Bda Op Esp
Bda Op Esp
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de Operações Especiais –
Bda Op Esp
Introdução
A implantação da Brigada de Operações Especiais (Bda Op Esp) objetiva proporcionar ao
Exército Brasileiro um comando e unidades subordinadas que incrementem sobremaneira o
poder de combate da Força Terrestre, disponibilizando-lhe meios versáteis, eficientes e eficazes
que lhe assegurem pronta resposta nas crises e/ou conflitos caracterizados por cenários
estratégicos de conformação difusa, ambientes operacionais de natureza diversificada e grande
sensibilidade política. Suas unidades de emprego, basicamente, se organizam em pequenos
efetivos, especialmente motivados, adestrados e equipados, operando ostensivamente ou não,
estarão capacitados ao cumprimento de missões, de forma a atenuar significativamente o risco
da escalada das crises e/ou conflitos.
Histórico
Foram formadas seis equipes de salvamento, compostas por oficiais e sargentos pára-
quedistas.
Para tanto, foi realizado, em 1957, o 1º Curso de Operações Especiais. Esse curso foi
resultado da sistematização do treinamento de equipes de militares pára-quedistas para emprego
em missões de busca e salvamento de sobreviventes de desastres aéreos. No ano seguinte, o curso
teve como base em doutrina dos “Special Forces” e dos “Rangers” dos Estados Unidos da América.
Em 1968, foi criado o Destacamento de Forças Especiais na Brigada de Infantaria Pára-
quedista.
Em 1983, foi criado o 1º Batalhão de Forças Especiais. No ano seguinte instalou-se em
Camboatá.
Em 2002, foi criada pelo Decreto Presidencial Nº 4.289, de 27 de junho de 2002 a Brigada de
Operações Especiais no Rio de Janeiro.
Em 2003, a Brigada de Operações Especiais teve a sua sede mudada para Goiânia – GO. Em
dezembro, inicia efetivamente suas atividades ocupando as instalações da 3ª Bda Inf Mtz na
Avenida do Contorno.
Em 12 de fevereiro de 2004 os comandantes das novas OM assumem os respectivos
comandos, em solenidade presidida pelo Comandante do Exército e com a presença do Alto
Comando do Exército.
Missão
A Brigada de Operações Especiais é o escalão responsável pela coordenação e controle das
operações especiais na Força Terrestre, bem como pela elaboração das diretrizes reguladoras de
todas as atividades das unidades que a integram. Como comando de nível Grande Unidade, a
Bda Op Esp efetua o levantamento das necessidades relativas ao planejamento, preparo e
emprego das suas unidades subordinadas, estabelecendo, via cadeia de comando, as ligações
necessárias com todos os comandos, órgãos e/ou agências civis envolvidas, inclusive de outras
Forças Singulares, quando for o caso.
Bda Op Esp
Ch EM
1) Comando e Estado-Maior
Assessorar o Comandante de Operações Terrestres, os Comandantes Militares de Área
e, quando determinado, os Comandantes de Grandes Comandos Operacionais, quanto ao
emprego das unidades especiais que a integram. Supervisionar e apoiar o planejamento, a
preparação e o emprego de suas unidades especiais.
O 6º Pel PE tem como missão apoiar a Brigada de Operações Especiais nas tarefas e
missões específicas de Polícia do Exército, participar da segurança da base de operações
especiais, quando desdobrada, realizar escoltas e guardas em proveito da Bda Op Esp.
3) Sensibilidade política
Normalmente, as operações especiais são conduzidas visando ao cumprimento de
missões significativamente influenciadas pela sensibilidade política dos ambientes em que são
desenvolvidas. Por exemplo, as características culturais de uma determinada área podem impor
uma presença extremamente discreta e de baixo perfil. Já num outro cenário, considerações de
caráter político podem exigir uma ação de grande visibilidade com destaque para o efeito
dissuasório resultante.
4) Aplicação heterodoxa dos Princípios de Guerra
O planejamento e a execução das operações especiais não negligenciam os tradicionais
Princípios de Guerra. Entretanto, a sua aplicação se faz de forma diferenciada. Devido ao
enfoque específico das ações a serem conduzidas, os comandantes de destacamentos operacionais
devem identificar os efeitos do seu ambiente operacional e a capacidade de sua força na aplicação
dos Princípios de Guerra, sempre considerando que as operações especiais são mais sensíveis aos
fatores não militares do que as operações convencionais.
5) Oportunidade limitada
As operações especiais, via de regra, devem ser desenvolvidas oportunamente visando
alcançar pleno êxito. A vantagem tática pressupõe períodos de tempo limitados. E a experiência
demonstra que oportunidades não se repetem. Perder a oportunidade pode significar pagar
custos bastante elevados tanto política, quanto militarmente.