Osteopatia - Parte1
Osteopatia - Parte1
Osteopatia - Parte1
MANUAL TÉCNICO
DE
“OSTEOPATIA”
Todas as técnicas aqui referenciadas devem ser
conhecidas: não existe osteopatia só das fáscias, só dos músculos,
só das articulações, ou osteopatia visceral e craniana ou parietal. Existe
sim técnicas especificas osteopatas para cada problema.
Ser uma osteopata, não é, ser um simples manipulador
ou um simples terapeuta, é mais que isso…
…UPN…
NA VANGUARDA DO ENSINO!.
Origem da Osteopatia
Metodologia:
Técnicas estruturais: manipulações articulares.
PRINCÍPIOS DA OSTEOPATIA
2º - A Unidade do Corpo;
O corpo humano ou animal tem a faculdade de reencontrar ou
encontrar o equilíbrio, (físico, bioquímico e psicológico). A tudo isto
chamamos homeostasia. Esta unidade situa-se ao nível do sistema
miofascioesquelético. Este sistema consegue guardar na memória os
traumatismos sofridos.
Na parte interior do ouvido, estão os canais semicirculares que
condiciono nosso equilíbrio, que se encarregam da manutenção dos olhos
no plano horizontal, independentemente da posição da coluna vertebral.
Exemplo:
Com tudo não significa que o estômago esteja doente, mas sim com
mais dificuldade no seu funcionamento, tornando-se mais vulnerável.
Sempre que aja um órgão debilitado, instala-se a enfermidade.
Chama-se a isto, lei de menor esforço. Basta uns surtos de stress, para que
o estômago deixe de funcionar correctamente. Muitas das vezes o
suficiente, para ocasionar, uma gastrite ou o principio de uma úlcera.
A BIOMECÂNICA DA COLUNA
Biomecânica da Coluna:
A estabilidade da coluna só é possível, graças à sua potente estrutura,
constituída pelas faciais, músculos e pelos ligamentos e aponeuroses. Esta
estrutura mecânica permite ao ser humano o equilíbrio (andar a pé e estar
de pé).
A sua flexibilidade tem haver com o facto de ser constituída por
numerosas peças superpostas.
a) – T12
b) – L3
Nota:
Nos movimentos lateroflexão e rotação, os processos articulares
posteriores da concavidade tem um papel de eixo, mas os da convexidade
se decoaptam e asseguram a amplitude do movimento.
L4-L5-S1, são níveis mais móveis em flexãoextensão. O espaço
menos móvel em lateroflexão é L5-S1, mas é mais móvel em rotação.
a) – Canal Vertebral
É um túnel osteofibroso que se abre no alto pelo forame magno do
occipital e tem continuidade em baixo pelo canal sacro.
Está limitado:
- Na frente, pela face posterior dos corpos vertebrais e dos discos,
recoberto pelo ligamento longitudinal posterior;
- atrás, pelas laminas e ligamento amarelo;
- lateralmente, pelos pedículos interrompidos e pelo forame
intervertebral.
A medula termina ao nível de L2 continua pela cauda equina. A
medula espinhal está protegida do contacto do canal vertebral pelos
envoltórios meníngeos, dos quais o mais externo forma o saco dural que
termina ao nível da segunda peça sacra. Nos movimentos de flexão a
medula alonga-se e se encurta nos movimentos de extensão.
b) –O Forame Intervertebral
Permite a comunicação entre o canal vertebral e o corpo.
Forame Intervertebral:
conteúdo nervoso, vascular e
fibroso, segundo Delmas.
Contém:
- os nervos espinhais e seus
envoltórios;
- tecido conjuntivo;
- o tecido adiposo;
- os vasos sanguíneos.
Está Limitado:
- Acima e abaixo pelos pedículos das vértebras supra e subjacentes;
- atrás pelos processos articulares das vértebras supra e subjacentes;
- na frente pela face superior do disco intervertebral.
I – As Linhas da Força
a) – A Linha Antero-Posterior:
A linha ântero-posterior tem sua origem ao
nível do forame magno do occipital, passa através do
corpo de T11-T12, atravessa o processo articular
posterior de L4-L5 e o corpo de S1. Termina sobre o
cóccix.
Seu papel é o de dar uma unidade à mecânica
espinhal.
b) – A Linha Póstero-Anterior
A linha póstero-anterior tem sua origem na borda
posterior do forame magno do occipital, passa pela
borda anterior de L2-L3 e termina dividindo-se nos
acetábulos.
Notas___________________________
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Universidade Profissional do Norte 10
Manual Técnico de “Osteopatia”
. manter:
- a tensão do pescoço ao tronco;
- a coordenação das pernas com as pressões intratorácicas e
intrabdominais que opõem os
movimentos das coxas e das pernas à
tensão dos músculos abdominais e dos
órgãos pélvicos.
C. A
Linha da
Gravidade
Tem sua
origem no
terço
posterior do
crânio, passa
no processo
odontróide,
nos processos transversos de C3, C4, C5,
C6, e na frente do T4, através dos corpos de
L1, L2, L3, L4, do promontório sacro. Ela se
divide em duas medialmente, atravessando
os quadris e os joelhos, para terminar na
articulação astragalonavicular.
O centro de gravidade é a resultante das forças de tensão do conjunto
do corpo.
II – Os Polígonos da Força
Estendendo-se uma linha da borda anterior do forame magno até
acima do cóccix, observa-se que esta linha está equilibrada entre duas
linhas estendidas do bordo posterior do forame magno até aos acetábulos.
Essas linhas se cruzam à frente de T4 e formam-se acima do triângulo
superior e abaixo do triângulo inferior.
Nota:_________________________________________________________
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a) – O Triângulo Superior
Sua base é uma estrutura articular, em relação à borda do orifício
occipital. A cabeça está colocada sobre a base e seu ápice se situa ao nível
de T4 e da terceira costela.
T4 é o ponto terminal das pressões vertebrais e das torções nos
movimentos da cabeça.
É o ponto mais importante do controle e da coordenação respiratória.
b) – O Triângulo Inferior
Sua base se situa no púbis. Seu papel é manter a tenção abdominal.
Os lados do triângulo são móveis e elásticos. Seu ápice se situa ao
nível de L3. Os outros dois lados se situam ao nível das articulações
coxofemorais.
Portanto L3 é uma rótula (como dito precedentemente), assim como
as articulações coxofemorais (ver desenho 8).
Os pivôs:
Os pivôs osteopáticos são vértebras sobre as quais gira uma estrutura
constituída de um arco ou uma abóboda.
Correspondente às vértebras C2, C5, T3, T4, quarta costela, T9, L3.
As abóbodas:
Uma abóboda é constituída por dois pontos de apoio distais
associados a uma chave da abóboda fixando o conjunto. É um conjunto
mecânico rígido ou pseudo-rígido de tenção.
Os arcos:
É uma curvatura côncova mantida por uma corda, isto gera um
conjunto flexível.
Existem dois:
- um anterior, constituído pela parte torácica e sacra. Esses arcos são
as curvaturas primárias, rígidas ou pseudo-rígidas.
- outro posterior, constituído pela parte cervical e lombar. São as
curvaturas secundárias, flexíveis.
Nota:_________________________________________________________
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GENARALIDADES SOBRE AS
DISFUNÇÕES SOMÁTICAS VERTEBRAIS
II – A Flexão (F)
A flexão é a aproximação das extremidades de arco. Quando o tronco
está flectido para a frente, está em flexão. Para as vértebras adjacentes, a
flexão é a separação dos processos espinhosos. Quando uma vértebra se
flexiona, os processos articulares se separam ao máximo. Durante este
movimento superior desliza para a frente.
- o centro do movimento é núcleo;
- o processo espinhoso está anteriorizado e separado do espinhoso
subjacente;
- as facetas articulares se desembrincam;
- existe deslizamento divergente no plano sagital;
- o núcleo desliza para trás.
- o centro do movimento é o
núcleo;
- o processo espinhoso aproxima-
se do espinhoso subjacente;
- as facetas se imbricam, existe um
deslizamento convergente no plano
sagital;
- o núcleo se desloca para a frente.
O movimento é limitado pelas
tensões capsulares, pelo ligamento
longitudinal, e sobretudo pelo encontro dos processos espinhosos.
IV – A Rotação (R)
A rotação é o movimento em torno de um eixo que passa pelo meio
do corpo vertebral. Sempre está indicada pela posição da face anterior do
corpo da vértebra.
Nesse movimento a vértebra superior gira:
- a transversa do lado da rotação
é posterior;
- o processo espinhoso se desloca
para o lado oposto da rotação;
- e produz um deslizamento
diferencial sobre as facetas, uma
faceta desliza para a frente,
enquanto a outra desliza para
trás;
- a altura global do disco
diminui, existe um cisalhamento
ao nível do anel, a pressão sobre o núcleo aumenta.
Nota:_________________________________________________________
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O movimento é limitado pelas fibras do disco, pelos processos articulares
superiores e pelo ligamento intertransversal.
Universidade Profissional do Norte 15
Manual Técnico de “Osteopatia”
V – A Lateroflexão (S)
A Coluna Lombar
- movimentos compostos:
- extensão, lateroflexão (20º),
- flexão, rotação (70º), lateroflexão.
O Sacro
- movimentos compostos:
- flexão, lateroflexão, rotação;
- extensão, rotação, lateroflexão.
A BIOMECÂNICA VERTEBRAL
SEGUNDO AS LEIS DE TRYETTE
1º - tempo:
A vértebra, estando previamente em easy flexion, realiza uma S
esquerda (lateroflexão esquerda).
2º - tempo:
Esse movimento de S produz um movimento de deslizamento lateral
na convexidade formada, à direita.
Nota:_________________________________________________________
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Universidade Profissional do Norte 19
Manual Técnico de “Osteopatia”
3º - tempo:
Tendo uma rotação direita na
convexidade, o processo espinhoso
se move para a concavidade.
Nota:__________________________________
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Na N.S.R. direita: ________________________________
- a vértebra está inclinada ________________________________
para a esquerda; ________________________________
- o processo transverso é ________________________________
posterior e elevado à direita; ________________________________
- o processo espinhoso está ________________________________
desviado para a esquerda, ________________________________
o corpo vertebral gira para ________________________________
a direita; ________________________________
- o disco está comprimido ________________________________
à esquerda. ________________________________
________________________________
II) – Segunda Lei de ________________________________
Fryette: E.R.S./F.R.S. ________________________________
E.R.S. = extensão, rotação ________________________________
e inclinação lateral.
F.R.S. = flexão, rotação e inclinação lateral.
Quando uma vértebra ou um grupo vertebral se encontram em estado
de flexão de um lado, a vértebra ou grupo vertebral será obrigado a realizar
primeiramente uma rotação do mesmo lado.
1º - tempo:
A vértebra estando previamente colocada em flexão ou em extensão,
realiza uma rotação para a esquerda.
2º - tempo:
Se produz um deslizamento lateral na convexidade à direita.
Na E.R.S. esquerda:
- a vértebra está inclinada para a esquerda;
- o processo espinhoso está desviado para a direita, o corpo vertebral
está girado para a esquerda;
- a transversa está posterior e baixa à esquerda;
- o processo espinhoso está próximo à subjacente (estará afastado em
caso de F.R.S.);
- o disco está comprimido à esquerda.
Nota:
É possível observar um comportamento biomecânico na primeira lei,
tipo N.S.R., com uma ligeira flexão ou uma muito ligeira extensão, sem
que os processos articulares posteriores estejam em contacto, como na
segunda lei, ou seja, E.R.S.-F.R.S. Então observa-se movimentos em:
- E.R.S. (occipital-atlas)
- F.R.S. (occipital-atlas)
A LESÃO OSTEOPÁTICA
OU DISFUNÇAÕ SOMÁTICA
Definição:
A lesão osteopática ou disfunção somática correspondente a uma
ausência tridimensional da mobilidade de um elemento conjuntivo. Essa
disfunção somática se caracteriza por uma restrição de mobilidade, quase
sempre dolorosa, em um ou em vários dos parâmetros fisiológicos dos
movimentos.
Nota:_________________________________________________________
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- a simpaticotonia local é
responsável por um
efeito esclerógeno dos
Nota:
Isto explica o favorecimento das disfunções dos fusos
neuromusculares situados no metâmero concernente, em razão do nível
medular facilitado.
A facilitação medular é responsável pelas modificações da textura
dos tecidos, devido a uma simpaticotonia local cutânea, pelo aumento dos
estímulos dolorosos, pela perturbação do tônus simpático que repercute
sobre as secreções glandulares e sobre a função visceral.
A hiperactividade das fibras espinotâmicas provoca uma
hiperactividade das fibras motoras que actuam sobre os aparelhos músculo-
esqueléticos e visceral.
A LESÃO NEUROVASCULAR
“LEI DA ARTÉRIA” DE STILL
Nota:____________________________________________________________
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Nota: _________________________________________________________
Nota:______________________
DISFUNÇÃO SOMÁTICA VERTEBRAL
↓ ________________________
Lesão Visceral → Estimulação Simpática ← Fenómeno ________________________
↓ exterior
↓ Stress ________________________
↓ Temperatura ________________________
Angioespasmo
↓
________________________
Baixa de Pressão venosa ________________________
↓ ________________________
Aumento da permeabilidade capilar
↓ ________________________
Edema ________________________
↓
Compressão da raiz nervosa no forame intervertebral
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↓ ________________________
Troca de pH do nervo ________________________
Modificação da condutibilidade nervosa
________________________
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Distúrbios Motores Distúrbios Sensitivos ________________________
Estado 1: hipertonia muscular Estado 1 – hiperalgia
Estado 2: hipotonia muscular Estado 2 – hipoestesia ________________________
Estado 3: deficit de força , paralisia Estado 3 - anestesia
________________________
20 – Mecanismo das nevralgias
________________________
II – As Repercussões Capsuloligamentares
Ocasiona edema e fibrose, limitando de maneira crónica a
mobilidade articular.
IV – As Repercussões Fasciais
A lesão vertebral pode ser geradora de transtornos periféricos ao
nível do crânio, dos membros, do mediastino ou do abdómen. Esse
processo ocorre por intermédio das fáscias segundo uma organização em
cadeias anterior, anterior, posterior ou lateral.
Exemplos: As tensões da aponeurose, devido à continuação de uma
disfunção somática cervical, pode estender-se para as diferentes fáscias da
região (aponeuroses cervicais médias e superficiais, aponeuroses de
envolvimento dos diferentes músculos do tronco e do membro superior, do
tendão central para as vísceras abdominopélvicas) e realizar restrições de
mobilidade dos elementos densificados sobre os quais se inserem, como a
clavícula ou também a mandíbula.
São essas mesmas tensões fasciais que vão transtornar a função das
vísceras e das diferentes glândulas (salivares, tireóides), pelo desvio de sua
vascularização e de seus plexos neurovegetativos locais.
V – As Repercussões Musculares
Trata-se da hiperactividade gama supra e subjacente, assim como da
facilitação medular, que pode ser o ponto de partida das cadeias lesionais
neuromusculares, podendo afectar os membros.
Universidade Profissional do Norte 29
Manual Técnico de “Osteopatia”
O músculo em espasmo vai apresentar rapidamente uma isquemia e
uma anóxia tissular responsável por dores referidas + + +, e pelo
aparecimento de pontos gatilhos miofasciais (ver trabalho de Travell).
Os efeitos da facilitação ao nível do miótomo são: um aumento do
tônus responsável pelo espasmo que limita as amplitudes de movimento ou
ao contrário, uma hipotonia muscular.
A hiperactividade gama de origem central favorece e mantêm as
lesões periféricas.
Toda a região periférica situada no território de um metâmero
facilitado, será mais propensa a produzir lesões mecânicas: é de alguma
forma o processo da lesão secundária. Esta lesão pode ser, por sua vez, uma
fonte de irritação do segmento medular facilitado.
A maioria dos nervos periféricos passa em seu trajecto pelos
membros, pelos canais osteofibrosos, e entre os feixes musculares: assim
um espasmo muscular pode provocar uma irritação que aumentará a
excitabilidade nervosa. Esta se propagará para cima, em direcção à medula
espinhal, onde reforçará o arco reflexo patológico primário, mas também
para baixo, podendo ser uma das causas da produção de cadeias
miofasciais.
Quando em cada sessão, volta-se a encontrar uma lesão reincidivante
do ilíaco em posterioridade, geralmente é porque existe uma disfunção
somática da dobradiça toracolombar que mantém um estado de facilitação
sobre o músculo recto anterior do abdómen homolateral. Neste caso, basta
tratar a fixação toracolombar, e depois a lesão sacroilíaca, para não haver
reincidiva.
Este sistema é válido para toda a coluna vertebral, para o resto do
corpo e para as vísceras.
Portanto, é necessário conhecer os níveis de enervação muscular
metamérico.
É importante também conhecer as inserções dos diferentes músculos,
assim como os seus movimentos fisiológicos, para produzir repercussões
biomecânicas e as lesões osteopáticas parietais que podem causar ou
manter.
VI – As Repercussões Nervosas
Pode-se produzir uma irritação dos elementos nervosos próximos e
neuropatias responsáveis por nevralgias.
A lesão vertebral provoca uma facilitação dos influxos nervosos
sensitivos-motores e neurovegetativos responsáveis por um transtorno da
função visceral.
A disfunção somática vertebral pode transtornar, de uma parte a
medula espinhal e de outra os glânglios laterovertebrais simpáticos.
Nota:_________________________________________________________
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A HIPOMOBILIDADE E A
HIPERMOBILIDADE REACIONAL COMPENSADORA
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Nota:
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Universidade Profissional do Norte 34
Manual Técnico de “Osteopatia”
1 – N Se Rd (escoliose lombar)
2 – Contractura do psoas
1 – Fixação da sacroilíaca direita 3 – Hipermobilidade reacional do disco L5-S1
2 – Escoliose lombar (nevralgia)
D: 28 – Biomecânica patológica ao nível da 4 – Espasmos dos espinhais
pelve durante a marcha em caso de fixação D: 29 – Biomecânica patológica da marcha
sacroilíaca à direita (toque ao solo à D) ao nível da pelve
Nota:_________________________________________________________
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Nota:_________________________
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A – Durante a anteleflexão do tronco o núcleo é
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impulsionado para trás ____________________________
B – Durante o endireitamento o peso do corpo ____________________________
aumenta a prutrusão discal
____________________________
C – Durante o póstero-flexão do tronco um fragmento
do núcleo fica bloqueado atrás pelo espasmo muscular, ____________________________
a dor é causada pela tensão do ligamento longitudinal ____________________________
posterior ricamente enervado pelo nervo sinus
vertebral de Luschka ____________________________
D: 30 – Mecanismo clássico de lombalgia discal
____________________________
____________________________
- Um quadro do lombociatalgia:
A um grau superior, o núcleo do disco pode tornar-se protruso no
forame invertebral ocasionando um edema, e uma inflamação responsável
por uma irritação da raiz nervosa, um quadro clínico de nevralgia. Esta
hérnia discal pode ser interna ou externa em relação à raiz nervosa.
Ponto de torção
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máxima ____________________________
Lesão não-neutra ____________________________
Primária (Re-Se) ____________________________
____________________________
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D: 32 – Lesão primária e adaptação em caso de escoliose
I – O Grupo C1-C2-C3
Este grupo é muitas vezes o
resultado de uma adaptação a uma
lesão craniana, e sobretudo a uma lesão
C0-C1.
IV – O Grupo T3-T5
Seu transtorno provoca problemas cardíacos respiratórios, gastrites.
V – O Grupo T6-T7-T8-T9
Seu transtorno é responsável por sintomas digestivos: o grupo do
nervo grande esplénico (estômago, fígado, vesícula biliar, duodeno) e do
plexo solar.
VI – O Grupo T10-T11-T12-L1
Seu transtorno provoca problemas intestinais do tipo colite,
constipação intestinal, urinários (rins, ureteres). É igualmente as zonas das
hemorragias ginecológicas.
A ADAPTAÇÃO
E O FENÔMENO
LESIONADO MUSCULAR
Nota:_________________________________________________________
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AS CADEIAS LESIONADAS
ASCENDENTES E DESCENDENTES
I – As Cadeias Ascendentes
Passivas, estão ligadas à gravidade. Iniciam nos pés e se propagam
de sistema de acomodação em sistema de comodação: trata-se de lesões
vertebrais em posterioridade (ERS).
O pé possui um papel muito importante em relação à coluna. Se o pé
está lesado, a pelve deve adaptar-se, já que o joelho é incapaz de faze-lo. Se
a lesão é recente, o simples facto de tratar o pé será suficiente para liberar a
pelve. Caso a lesão seja antiga, será necessário tratar o pé e a pelve com a
finalidade de suprimir as adaptações lombares e as hipermobilidades
compensadoras.
Existe uma união astrágalo-sacro-occipital: esta sequencia lesional
ligada à gravidade concerne aos três únicos ossos que possuem um grau de
liberdade antero-posterior. Esses três ossos deslizam simultaneamente para
a frente.
Em caso de afundamento da articulação cuboidenavicular, o
astrágalo se anterioriza (entorse), a pelve se adapta em uma posição
anterior da base sacra do lado homolateral e modifica as informações
propriocetivas. Neste caso se produz uma adaptação miotensiva ao nível do
occipital que se anterioriza do mesmo lado.
Portanto, é necessário, em caso de lesão anterior do astrágalo,
libertar a base sacra anterior e o côndilo occipital anterior.
O EXAME OSTEOPÁTICO
GENARALIDADES
A ANAMNESE
Nota:_________________________________________________________
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Nota:_________________________________________________________
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Universidade Profissional do Norte 43
Manual Técnico de “Osteopatia”
LEAD Esclerodermia PAN Polimiosites
Elementos Lesões Manifestações Alteração do Lesões
Clínicos dermatológicas cutâneas estado geral musculares
(Vespertílio) Lesões características Multinefrite frequentes
articulares (Esclerodactilia) característica determinação
frequentes, poucas Síndrome de Nódulos cutâneos cutâneas
lesões radiológicas Raynaud e livedo
Múltiplas Calcificações
determinações subcutâneas
viscerais
Elementos Leucopenia BW V.S. acelerada V.S. acelerada V.S. acelerada
Biológicos Positivo Nelson Antígeno
negativo V.S. Austrália +
acelerada Células LE
+ + + Anticorpos
antnúcleo e anti-
ADN +++
Electromigrafia Lesão Lesão miógênica
neurogênica inflamatória
periférica
histologia Necrose fibrínóide Esclerose Granuloma Degeneração
Corpos de Gross progressiva inflamatório Muscular com
Wireloop lésion Lesão vascular perivascular reacção
com necrose inflamatória
fibrinóide importante
Quadro 3: principais elementos do diagnóstico das diversas colagenoses
Nota:_________________________________________________________
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I – A Dor Óssea
A dor óssea é precisa, centrada sobre a vértebra danificada: a dor é
surda; contínua, aumenta com todos os movimentos.
II – A Dor Discal
A dor é aguda, se manifesta quando o peso do corpo se coloca sobre
o disco intervertebral danificado (posição sentada ou de pé).
Aumenta com a antelexão que provoca a retropulsão do disco, e
coloca em tensão o ligamento longitudinal posterior ricamente enervado.
- ligamentos interespinhosos
Dor em barra aumentada com a anteflexão do tronco ou do pescoço,
podendo simular uma nevralgia pela dor referida que provoca.
- ligamentos intertransversais
(ou ligamentos iliolombares):
Dores unilaterais que
aumentam com a lateroflexão
do lado oposto;
- cápsulas articulares
posteriores
Dores unilaterais que
aumentam com a lateroflexão-
rotação homolateral.
IV – A Dor Muscular
Manifesta-se com os
movimentos e está relacionada
à contracção muscular. O
movimento doloroso indica o
músculo lesado. O movimento
oposto, que coloca em tensão o músculo, é responsável por um rebote
causado por um espasmo muscular.
Pode existir uma dor referida a um ponto gatilho no seio do músculo.
Nota:_________________________________________________________
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V – A Dor Nervosa
A dor radicular é descrita
como do tipo filiforme: o paciente
pode indicar o trajecto com o dedo.
A dor aumenta com certos
movimentos, e às vezes, pelo apoio
sobre o processo transverso da
vértebra implicada.
O interrogatório deve
colocar em evidência os hábitos
posturais do paciente no trabalho
ou em suas actividades de laser
(postura Profissional, esportes
praticados), que podem ser
também factores agravantes, ou
factores que mantém a cronicidade
do problema.
Nota:___________________________
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O EXAME NEUROLÓGICO
A RADIOLOGIA
A radiologia em osteopatia tem vários objectivos:
. buscar as contra-indicações formais às manipulações + + .
. buscar informações úteis ao tratamento osteopático, ou seja, os
sinais radiológicos que podem levar a uma suspeita de uma disfunção
somática. Guardando-se das interpretações fantasiosas, não se pode
querer ler em uma radiografia o que não se pode ler: é difícil obter
informação sobre a mobilidade articular de uma imagem estática.
Sem dúvida, alguns sinais radiológicos são confiáveis. A imagem
radiológica é muito importante em casos de hérnia discal, pois pode dar
informações relevantes para as manipulações.
Nota:________________________________________________________
Nota:___________________________________________________________
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Universidade Profissional do Norte 50
Manual Técnico de “Osteopatia”
Causas Dados Clínicos Valor das radiografias Outras provas úteis
Nutricionais Mulher de idade ++++ (com Biopsias das cristas
Osteoporose madura densitometria da coluna ilíacas
Dores tenazes com e dos outros ossos)
episódios agudos
Insuficiências dietéticas
de longa data
Osteomalácia Mesmos dados que +++ (pelve Biopsias das cristas
precedentemente, eventualmente ilíacas, prova
transtorno deprimida) terapêutica da vitamina
gastrointestinal D
eventual
Endócrinas Sinais Cushingóides +++ (osteoporose) Ionograma sanguíneo e
Tratamento prolongado urinário
por corticoesteróides Biopsias das cristas
ilíacas
Suprarenais Dor óssea e transtornos +++ (rarefacção) Calcemia, fosforemia,
Paratireóides neurológicos calciúria, fostatúria
Transtornos
gastrointestinais
Doença do Paget Sujeitos idosos, dores +++ ( diagnóstico) Fosfatase alcalina
persistentes, outros
riscos de doenças
Quadro 7: transtornos metabólicos, segundo Julien
Nota:_________________________________________________________
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