Trabalho de Vírus
Trabalho de Vírus
Trabalho de Vírus
Departamento de Química
Microbiologia Básica
Vírus
1° Período – 2007
Microbiologia Básica
Prof.ª: Fátima
Belo Horizonte - MG
FEVEREIRO / 2008
Índice
1. Introdução
2. Vírus de RNA
3. Características gerais
4. Estrutura viral
6. Vírus de DNA
7. Vírus de RNA
8. Multiplicação viral
9. Referências Bibliográficas
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Introdução
Os vírus são organismos acelulares, extremamente simples e pequenos, medindo
cerca de 0,1 µm de diâmetro, com dimensões apenas observáveis ao microscópio
eletrônico. Basicamente são constituídos por ácido nucléico que pode ser o DNA ou o
RNA, envolvido por um envoltório protéico denominado capsídeo, que além de proteger o
material genético, combina-se quimicamente com receptores membranares das células
parasitadas.
Os vírus não podem ser considerados seres vivos nem seres não vivos, de acordo
com as definições mais comuns para estes conceitos. Podem reproduzir-se e mostrar
hereditariedade, mas são dependentes das complexas enzimas de seus hospedeiros, e
podem de várias formas ser tratados como moléculas ordinárias, por poderem se
cristalizar.
Um vírion é uma estrutura que transporta o genoma viral da célula em que foi
produzido para outras células onde o ácido nucléico poderá ser introduzido
A origem dos vírus pode ser explicada por uma hipótese de que eles sejam
derivados dos hospedeiros, originando-se de elementos transferíveis como plasmídeos ou
transposons (segmentos de DNA que têm a capacidade de mover-se e replicar-se dentro
de um determinado genoma). Também é possível sugerir que eles possam representar
micróbios extremamente reduzidos, dando origem às primeiras células.
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Características gerais
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, podem reproduzir-se somente no
interior de uma célula metabolicamente ativa. Alguns são mais dependentes que outros
dos hospedeiros, como, por exemplo, os bacteriófagos, que dependem totalmente das
funções exercida pela célula hospedeira.
Bacteriófagos
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Estrutura Viral
Os vírus são constituídos de um cerne de ácido nucléico envolvido por uma capa
protéica, chamada de capsídeo. A quantidade total de ácido nucléico varia de milhares de
nucleotídeos até 250 mil, sendo que podem ser de fita dupla ou simples, linear ou circular.
O capsídeo é determinado pelo genoma viral e constitui a maior parte da massa dos
vírus. Os capsômeros, subunidades de proteínas, formam o capsídeo. Em alguns vírus,
essa cobertura é envolta por um envelope, que é uma combinação de lipídeos, proteinase
carboidratos. Dependendo do tipo de vírus, os envelopes podem ou não apresentar
espículas, que pode ajudar na aderência à célula hospedeira. Essas estruturas são
complexos de carboidrato-proteína que se projetam da superfície do envelope. Os vírus
que não possuem envelope são conhecidos como vírus não envelopados. Assim, quem
protege o genoma viral é o próprio capsídeo, que pode ser encontrado de duas formas:
helicoidal e icosaédrica.
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Isolamento e cultivo em laboratório
Com os vírus não podem de multiplicar fora de uma célula viva, a identificação e sua
detecção são extremamente complicadas. Os vírus não se desenvolvem em meios de
cultivo de composição química simples, pois necessitam da presença de células vivas.
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Vírus de DNA
Exemplos de vírus de DNA são os herpesvírus humano. Os vírions de herpesvírus
consistem em um capsídeo icosaédrico revestido por um envelope de lipoproteína. O
genoma é uma molécula única de DNA linear de fita dupla.
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Vírus de RNA
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Multiplicação Viral
Para que um vírus se multiplique, ele precisa invadir a célula hospedeira e tomar
conta da sua maquinaria metabólica. Um único vírion pode originar, em uma única célula
hospedeira, desde alguns até milhares de partículas virais semelhantes. Esse processo
pode alterar drasticamente a célula hospedeira, podendo causar sua morte.
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hospedeira, somente componentes isolados. Esse período denomina-se período de
eclipse.
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No ciclo Lisogênico, o vírus invade a bactéria ou a célula hospedeira, onde o DNA
viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto é, o DNA viral torna-se parte do DNA
da célula infectada. Uma vez infectada, a célula continua suas operações normais, como
reprodução, por exemplo. Os comandos do DNA viral ficam adormecidos por um tempo
indeterminado. Quando ativados, o DNA viral toma controle das funções normais da célula
infectada, e, ao mesmo tempo em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que
comporão o capsídeo. Os capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido
nucléico. São produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a célula infectada
rompe-se e os novos vírus são liberados. Uma vez infectando mais células, o ciclo
lisogênico continua.
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Referências Bibliográficas
• Microbiologia Ilustrada / William A. Strohl, Harriet Rouse e Bruce D. Fisher – Editora Artmed,
Porto Alegre, 2004.
• Microbiologia / Gerard J. Tortora, Berdell R. Funke & Christine L. Case – Editora Artmed – 8ª
edição, Porto Alegre, 2005.
• http://www.cca.ufscar.br/lamam/disciplinas_arquivos/aula6_virus.ppt
• http://www.iptsp.ufg.br/download/Virus_geral_VET.pdf
• http://www.medsobral.ufc.br/aulas/s3/m2/micro/Aula%207%20-%20Introducao%20a
%20Virologia.ppt
• http://www.fam.br/microrganismos/virologia_introducao.htm
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