Suzana Ii Trabalho de Psicologia Geral Rectificado
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Tema do II Trabalho
cognitivo do aluno
Turma: K
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Introdução
O trabalho que passamos a apresentar tem como tema de estudo “Teorias motivacionais
e suas influencias no desenvolvimento cognitivo do aluno”. Iremos procurar dentro
desse tema descrever as teorias motivacionais assim como relacionar aos tipos de
inteligência desenvolvidas pelos alunos no PA.
1.1.Objectivo geral
Compreender as teorias motivacionais e suas influencias no desenvolvimento
cognitivo do aluno,
1.1.2.Objectivos específicos
Descrever as teorias de motivação e relacionar aos tipos de inteligência,
Explicar as teorias motivacionais
1.1.3.Metodologia do trabalho
No respeitante aos objectivos do estudo, esta enquadra-se na pesquisa Descritiva, visto
que vai assumir um carácter descritivo, trazendo maior aproximação com o problema
em análise com vista num estudo bibliográfico. Ou seja, efectuamos uma leitura de
obras e artigos que abordam sobre o tema.
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2.0.Fundamentacao teórica
2.1.Conceito Motivação
Refere-se a um motivo, um estado interno que pode resultar de uma necessidade; ele é
descrito como ativador, ou despertador, de comportamento geralmente dirigido para a
satisfação da necessidade instigadora.
CARDOSO, FROIS & FACHADA (1993, ) encaram a motivação como um “processo
finalizado(...)”(p. 207) significando uma acção do sujeito que seria difícil de ser
totalmente explicada como reacção mecânica e automática a agentes específicos do
meio, mas envolve da parte do sujeito a orientação para a atingir um determinado
objectivo.
PESTANA & PÁSCOA (2002), consideram a motivação como a “dinâmica do
comportamento e focalizam o aspecto interno ao indivíduo enquanto dirigido a uma
meta, objectivo, ou incentivo” (p.137). Esses autores distinguem o comportamento
motivado dos diferentes momentos sucessivos ou sequência, necessidade ou carência
que está na origem da motivação; impulso ou desejo que constitui o carácter energético;
saciedade, o fim do processo motivacional resultado da anulação ou redução da carência
ou do impulso.
A fome, sede, a realização são considerados por alguns autores como tipos de
motivação, porém olhando para a definição de PESTANA & PÁSCOA (2002), esses
não passam de necessidades ou carências que o sujeito sente e que dão origem a
motivação. Portanto, a sede leva o indivíduo a procurar água, a fome orienta o sujeito a
busca da comida, sendo assim esses são elementos que originam a motivação.
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aprender não porque alguém lhe impôs, prometeu prémio ou castigo, essa motivação
por ser própria do sujeito e denomina-se intrínseca.
2.1.4.Behaviorismo/Aprendizagem
O comportamento tem sido definido como “o conjunto das reacções ou respostas que
um organismo apresenta às estimulações do ambiente”. O comportamento é classificado
em inato ou natural (invariável), adquirido ou aprendido (variável) e em respondente ou
operante.
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Exemplo de como se dá a aprendizagem pelo processo de condicionamento: quando se
mostra a uma criança uma folha, esta reage fazendo a representação mental do objecto.
Se, ao mesmo tempo em que o objecto é mostrado, se disser a palavra “folha”e se
repetir esta certo número de vezes, a criança chegará a pensar no objecto apenas por
ouvir a palavra. Neste caso aprende a significação da linguagem falada. Mais tarde,
podemos mostrar o objecto enquanto a criança olha a palavra impressa. Tempos depois,
o objecto, um retrato do objecto, a palavra falada, escrita ou impressa podem se ligar às
palavras francesas “la feuille”, e reagindo aos estímulos simultâneos, a criança chegará
a pensar no objecto ao ver a palavra francesa.
2.1.4.Teoria Cognitiva
2.1.5.Teoria Humanista
Abraham Maslow, um dos fundadores da teoria humanista; aceitou a ideia de que o
comportamento humano pode ser motivado pela satisfação de necessidades biológicas.
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Maslow distingue as necessidades básicas das superiores. As básicas são por exemplo
as fisiológicas, de segurança, e as superiores abrangem as estéticas, de reconhecimento,
etc.
Maslow citado por Piletti, questiona: “quando não há alimento, o homem vive apenas
pelo alimento, mas o que acontece quando o homem consegue satisfazer sua
necessidade de alimentos?” Imediatamente surgem outras necessidades cuja satisfação
provoca o aparecimento de outras. Daí que esquematizou uma hierarquia de sete
conjuntos de necessidades:
a) necessidades fisiológicas (fome, sede, ar, sexo e sono),
b) necessidades de segurança (abrigo, protecção e ausência de perigo),
c) necessidade de amor (filiação, aceitação e sentimento de pertencer),
d) necessidades de estima (realização, aprovação, competência e reconhecimento),
e) necessidades de auto-realização (possibilidades de uso das potencialidades
individuais, com contínuo aprimoramento).
f) Necessidade de conhecimento e de compreensão; e
g) Necessidades estéticas
MASLOW (1970), diz que quando uma dessas necessidades permanece insatisfeita,
pode dominar todas as outras; o que importa é o grau das satisfações, bem mais que sua
quantidade, pois ao mesmo tempo temos diferentes grupos de necessidades em nossas
vidas e o organismo terá de eleger a mais urgente para si, sempre, mesmo que o faça de
forma impensada
2.1.6.Teorias sócio-culturais (Lev Semenovitch Vygotsky (1896-1934)
O conceito central da teoria de Vygotsky é o de atividade, que é a unidade de
construção da arquitectura funcional da consciência; um sistema de transformação do
meio (externo e interno da consciência) com ajuda de instrumentos (orientados
externamente; devem necessariamente levar a mudanças nos objectos) e signos
(orientados internamente; dirigidos para o controle do próprio indivíduo). Uma
actividade entendida como mediação onde o emprego de instrumentos e signos
representa a unidade essencial de construção da consciência humana, entendida como
contacto social consigo mesmo e, por isso, constituída de uma estrutura semiótica
(estrutura de signos) com origem na cultura. Para Vygotsky, o desenvolvimento humano
está definido pela interiorização dos instrumentos e signos; pela conversão dos sistemas
de regulação externa em meios de auto-regulação.
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Os processos elementares (como os reflexos) são de origem biológica e constituem a
"pré-história" das funções superiores e conscientes (pensamento, linguagem, formação
de conceitos, atenção voluntária) que são de origem sócio-cultural. Através da
actividade é que os processos psicológicos superiores são desenvolvidos.
O conceito de zona de desenvolvimento proximal é talvez o conceito mais original e de
maior repercussão, em termos educacionais, da teoria de Vygotsky. Trata-se de uma
espécie de desnível intelectual avançado dentro do qual uma criança, com o auxílio
directo ou indirecto de um adulto, pode desempenhar tarefas que ela, sozinha, não faria,
por estarem acima do seu nível de desenvolvimento.
A implicação pedagógica mais relevante deste conceito reside na forma como é vista a
relação entre o aprendizado e o desenvolvimento. Ao contrário de outras teorias
pedagógicas, como a piagetiana, que sugerem a necessidade de o ensino ajustar-se a
estruturas mentais já estabelecidas, para Vygotsky, o aprendizado orientado para níveis
de desenvolvimento que já foram atingidos é ineficaz do ponto de vista do
desenvolvimento global da criança.
2.2. Inteligência
FACHADA (1993, p. 345) apresentam quatro definições que passamos a apresentar:
a) Capacidade de fornecer respostas certas e objectivas;
b) Capacidade para desenvolver o pensamento abstracto;
Como é fácil de observar que cada definição apresenta uma tendência a evidenciar um
elemento constituinte da inteligência e em algum momento fazem referência a um tipo
de inteligência. Tais imprecisões levam a várias definições deste conceito algumas
convergentes e outras divergentes, antes de chegarmos ao conceito, lembremos que
existem factores que influenciam a inteligência: factor biológico; maturação; e meio
físico e social.
Factor Biológico - a inteligência tem um suporte biológico daí que é impossível pensar
na inteligência sem olhar para este detalhe, o funcionamento do Sistema Nervoso,
condicionam algumas funções psicológicas como é o caso da inteligência;
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Maturação - factor responsável pelas modificações dos processos fisiológicos, como as
estruturas nervosas e glândulas endócrinas;
Meio Físico e Social- basta lembrarmos que o ser humano desde a sua nascença está
mergulhado nas relações sociais, neste sentido é inegável o seu contributo no
desenvolvimento intelectual.
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(output). Mas, ao contrário de Skinner (e outros behavioristas), Gagné se preocupa com
o processo de aprendizagem, com o que se realiza "dentro da cabeça" do indivíduo.
Com isso, ele distingue entre eventos externos e internos da aprendizagem, sendo os
primeiros a estimulação que atinge o estudante e os produtos que resultam de sua
resposta e os últimos são actividades internas que ocorrem no sistema nervoso central
do estudante.
2.2.4.Relação entre a Teoria Cognitiva e inteligência prática.
Nesta teoria postula-se que o aluno deve desenvolver uma inteligência pratica que o
possibilite a resolver os problemas reais. A explicação clara sobre essa relação que nos
faz entender é Jean Piaget (1896-1980).
Segundo Piaget, o crescimento cognitivo da criança se dá através de assimilação e
acomodação. O indivíduo constrói esquemas de assimilação mentais para abordar a
realidade.
As acomodações levam à construção de novos esquemas de assimilação, promovendo,
com isso, o desenvolvimento cognitivo. Piaget considera as acções humanas e não as
sensações como a base do comportamento humano As ideias de Piaget têm influenciado
muito os educadores responsáveis pelo ensino de Física (ou Ciências, de um modo
geral), principalmente, por mostrar que as crianças desenvolvem espontaneamente
noções sobre o mundo físico e que o ensino deve ser compatível com o nível de
desenvolvimento mental da criança.
Outra influência da teoria de Piaget no ensino da Física é o recurso aos métodos ativos,
conferindo-se ênfase à pesquisa espontânea da criança ou do adolescente através de
trabalhos práticos para que os conteúdos sejam reconstruídos pelo aluno e não
simplesmente transmitidos. Mas as ações e demonstrações só produzem conhecimento
se estiverem integradas à argumentação do professor.
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Como referencial construtivista para o processo ensino-aprendizagem, o construtivismo
piagetiano foi muito difundido e utilizado.
O ponto final de nosso sistema educacional, de acordo com Rogers, deve ser o
desenvolvimento de pessoas "plenamente actuantes". O objectivo educacional deve ser
a facilitação da aprendizagem. Por esse ponto de vista, o único homem educado é o
homem que aprendeu a aprender; o homem que aprendeu a adaptar-se e mudou, que
percebe que nenhum conhecimento é seguro e que só o processo de buscar
conhecimento dá alguma base para segurança. Para que o professor seja um facilitador,
segundo Rogers, ele precisa ser uma pessoa verdadeira, autêntica, genuína, despojando-
se do tradicional "papel", "máscara", ou "fachada" de ser "o professor" e tornar-se uma
pessoa real com seus alunos.
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3.Conclusão
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Referencias Bibliográficas
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