Trabalho Pressurização
Trabalho Pressurização
Trabalho Pressurização
São Paulo
2010
INTRODUÇÃO
O fato de os aviões estar voando cada vez mais alto (onde fatores climáticos indesejáveis e
turbulência são bem menos presentes) apresentou a necessidade de criar um ambiente onde
fosse possível o avião voarem em grandes altitudes sem comprometer a segurança dos
tripulantes e passageiros.Foi então que se foi criado a cabine pressurizada.O ser humano está
acostumado viver em meio a uma pressão atmosférica média em todo planeta.À medida que
subimos muito rápido, como em um avião a jato, essa pressão diminui drasticamente, e ,desta
forma, a contrapressão exercida por nossos corpos se torna muito maior.Pois bem, o que a
pressurização faz é manter dentro do avião um ambiente no qual seja possível a sobrevivência
do ser humano, pois não só mantém a pressão, mas também a temperatura e densidade do ar sob
controle. A pressurização dentro do avião é feita com mecanismos nos motores que injetam o ar
dentro da cabine e é controlada por válvulas, que mantém um diferencial de pressão
determinado.Existem outras válvulas que entram em funcionamento caso uma das válvulas
falharem, para evitar uma despressurização. Se houver uma falha neste processo é necessário
utilizar máscaras de oxigênio.
Pressurização e Despressurização
Princípios físicos
A Lei de Dalton determina que a pressão parcial de um gás, componente de uma mistura, seja
proporcional a sua fração nessa mistura.
- É o que acontece com a garrafa de champanhe, quando aberta. A pressão dentro dela, que
era grande, diminui ao contato com a atmosfera e o gás, fisicamente dissolvido, desprende-se.
Até a década de 1930, todas as aeronaves comerciais voavam em baixas altitudes, para permitir
aos passageiros respirar normalmente, sem o uso das máscaras de oxigênio então em uso em
aeronaves militares. O voo em baixa altitude, porém, normalmente é bastante desconfortável, já
que a aeronave está sujeita a turbulência térmica e mecânica, pela proximidade com o solo.
História operacional
de Havilland Comet (Britânica, Comet 1 1949 - o primeiro avião, Comet 4 1958 - resolver os
problemas Comet 1)
Fatalida
Tipo de Tipo de
Evento Data Vaso de des / #
evento descompres Causa
pressão de
são
bordo
BOAC de
Descompress
Flight 1954 Havilland Acidente 35/35 Fadiga do metal
ão explosiva
781 Comet
Sul
Africano de Descompress
Airways 1954 Havilland Acidente 21/21 ão Fadiga do metal
[19]
Flight Comet explosiva
201
Soyuz Válvula de
11 Descompress ventilação da
1971 Soyuz Acidente 3 / 3
reentrad ão gradual cabine
a danificada
America
n Douglas Descompress Cargo falha
1972 Acidente 0 / 67
Airlines DC-10-10 ão rápida[20] porta
Flight 96
Turkish
Descompress
Airlines Douglas Cargo falha
1974 Acidente 346/346 ão
Flight DC-10-10 porta
explosiva[21]
981
Far
Eastern
Air Descompress
1981 Boeing 737 Acidente 110/110 Corrosão
Transpo ão explosiva
rt Flight
103
Intencionalment
e ateado fogo
Coreano
ar-míssil ar
Air Lines Boeing Shootdo Descompress
1983 269/269 após a
Flight 747-230B wn ão rápida[22][23]
aeronave
007
desvia em
proibido aéreo
Aloha
Descompress
Airlines Boeing
1988 Acidente 1 / 95 ão Fadiga do metal
Flight 737-297 [24]
explosiva
243
United
Airlines Boeing Descompress Cargo falha
1989 Acidente 9 / 355
Flight 747-122 ão explosiva porta
811
British
Airways BAC One- Descompress Falha do pára-
1990 Incidente 0 / 87
Vôo Eleven ão rápida[25] brisas
5390
LionAir Provável
Antonov Shootdo Descompress
Flight LN 1998 55/55 MANPAD
An-24RV wn ão rápida
602 shootdown
Dakota Descompress
do Sul 1999 Learjet 35 Acidente 6 / 6 ão gradual ou (Indeterminado)
Learjet rápida
China
Airlines Boeing Descompress
2002 Acidente 225/225 Fadiga do metal
Flight 747-200B ão explosiva
611
O sistema de
pressurização
foi definido
Helios
como manual
Airways Boeing Descompress
2005 Acidente 121/121 para todo o
Flight 737-31S ão gradual
vôo, resultando
522
em uma falha
de
pressurização
da cabine.[26]
Falha do
operador a
apresentar-
colisão
Alaska envolvendo um
McDonnell 0 / 140 +
Airlines Descompress carro de
2005 Douglas Incidente tripulaçã
Flight ão rápida carregamento
MD-80 o
536 de bagagem na
porta de
embarque.
Descomprimido
em 26.000 pés
Fuselagem
rompida pela
Qantas Boeing Descompress
2008 Incidente 0 / 365 explosão de
Flight 30 747-438 ão rápida[27]
uma cilindro de
oxigênio
1 pé quadrado
Southwe (0,093 m2)
0 / 126 +
st Buraco soprado
Boeing 5 Descompress
Airlines 2009 Incidente na fuselagem
737-300 tripulaçã ão rápida
Flight durante o vôo.
o [28]
2294 Sob
investigação
- Atenua a aerodilatação
- Previne doença da descompressão
MECANISMO DA PRESSURIZAÇÂO
Tipos de despressurização:
Despressurização explosiva
Descompressão explosiva ocorre em uma taxa mais rápida do que aquela em que o ar pode
escapar dos pulmões, geralmente em menos de 0,1 a 0,5 segundos. O risco de trauma pulmonar
é muito alto, como é o perigo de todos os objetos que podem tornar-se inseguros projeteis
devido à explosivos vigor.
Paul Withey, um especialista em aviação, descreveu uma descompressão explosiva dentro de
uma cabine da aeronave como semelhante à explosão de uma bomba de 500 libras (225 kg)
dentro da cabine.
Descompressão rápida
Descompressão rápida normalmente demora mais de 0,1 a 0,5 segundos, permitindo que os
pulmões para descompactar mais rapidamente do que a cabine. O risco de dano pulmonar ainda
está presente, mas reduziu significativamente em relação à descompressão explosiva.
Descompressão lenta
Pressão
A pressão é um fenômeno muito comum nas nossas vidas. O meteorologista dá-nos a pressão
atmosférica, o frentista do posto de combustível e de serviços mecânicos confere a pressão dos
nossos pneus, o doutor mede nossa pressão sangüínea como parte do exame físico.
Pressão é definida como a força por unidade de área num gás ou num líquido. Para um sólido a
quantidade de força por unidade de área é referida como tensão (stress). Você provavelmente
sabe que a pressão atmosférica é cerca de 105 N/m2 e que a pressão num pneu de bicicleta pode
ser tão alta quanto 90 lb/in2 (= 6,12 atm). No sistema métrico a pressão é medida em newtons
por metros quadrados; que é a unidade do S.I. também chamada pascal (Pa). Nenhuma destas
unidades é de uso comum na medicina. O método mais comum de indicar a pressão na medicina
é pela altura de uma coluna de mercúrio (Hg). Por exemplo, um pico de pressão sangüínea
(sistólica) lida como 120 mmHg indica que uma coluna de mercúrio desta altura tem uma
pressão na sua base igual a pressão sangüínea sistólica do paciente. A pressão atmosférica é
cerca de ou 760 mmHg ( = 30 in.Hg). A Tabela 6.1 lista algumas das unidades comuns usadas
para medir pressão e dá a pressão atmosférica em cada sistema.
A pressão P sob uma coluna de líquido pode ser calculada por P = ρ g h, onde ρ é a densidade
do líquido, g é a aceleração devido a gravidade, e h é a altura da coluna. Desde que a densidade
do mercúrio é 13,6 g/cm3, uma coluna de água tem que ser 13,6 vezes maior que uma dada
coluna de mercúrio a fim de produzir a mesma pressão. É algumas vezes conveniente indicar
diferenças de pressão no corpo em termos da altura de uma coluna de água.
Exemplo 1
h = 163 cm de H2O.
Existem vários lugares no corpo onde as pressões são mais baixas do que a atmosférica, ou
negativa. Por exemplo, quando inspiramos a pressão nos pulmões deve ser um pouco menor que
a pressão atmosférica senão o ar não fluiria para dentro do corpo. A pressão nos pulmões
durante a inspiração é tipicamente uns poucos centímetros negativos de água. Quando uma
pessoa bebe através de um canudo, a pressão na sua boca deve ser negativa por uma quantidade
igual a altura da sua boca acima do nível do líquido que ela está bebendo. Outros exemplos de
pressão negativa serão discutidos no Apêndice 1, quando consideraremos a física dos pulmões e
da respiração.
A tabela 2 lista algumas pressões típicas no corpo. O coração atua como uma bomba,
produzindo pressão bastante alta (∼ 100 a 140 mmHg) para forçar o sangue através das artérias.
O sangue venoso que retorna está a uma pressão um pouco mais baixa e, de fato, precisa ajudar
a ir das pernas ao coração. O fracasso neste sistema de retorno das pernas freqüentemente
resulta nas veias varicosas.
O cérebro contém aproximadamente 150 cm3 de fluido cerebrospinal (FCS) numa série de
aberturas interconectadas chamadas ventrículos. O fluido cerebrospinal é gerado dentro do
cérebro e flui através dos ventrículos para o interior da coluna espinhal e eventualmente para o
interior do sistema circulatório. Um dos ventrículos, o aqueduto, é especialmente estreito. Se ao
nascer esta abertura está fechada por qualquer razão, o FCS é preso no interior do crânio e
aumenta a pressão interna. O aumento de pressão faz o crânio aumentar. Esta séria condição,
chamada hidrocefalia (literalmente, cabeça-d’água), é um problema moderadamente comum na
infância. Entretanto, se a condição é detectada bem cedo, ela pode ser freqüentemente corrigida
cirurgicamente instalando um sistema de drenagem de desvio para o FCS.
Não é conveniente medir a pressão FCS diretamente. Um método muito grosseiro de detectar
hidrocefalia é medir a circunferência do crânio logo acima das orelhas. Valores normais para
crianças recém-nascidas são de 32 a 37 cm, e um valor maior pode indicar hidrocefalia. Outro
método qualitativo de detecção, a transiluminação, faz uso das propriedades de espalhamento de
luz do FCS bem claro dentro do crânio.
Pressão no Crânio
Os fluidos claros no globo ocular (o humor aquoso e vítreo) que transmitem a luz para a retina
(a parte do olho sensível à luz), estão sob pressão e mantém o globo ocular com uma forma e
tamanho fixos. As dimensões do olho são críticas para uma boa visão – uma variação de
somente 0.1 mm no seu diâmetro tem um efeito significativo na claridade da visão. Se você
pressiona o seu próprio olho com seu dedo você notará a resistência do olho devido à pressão
interna. A pressão no olho normal varia de 12 a 23 mm Hg.
O fluido na parte da frente do olho, o humor aquoso é praticamente água. O olho produz
continuamente humor aquoso e um sistema de drenagem permite o excesso escapar. Se um
bloqueio parcial deste sistema de drenagem ocorre, a pressão cresce e a pressão aumentada pode
restringir o suprimento sangüíneo para a retina e isto afeta a visão. Esta condição, chamada
glaucoma, produz uma visão de túnel nos casos moderados e cegueira nos casos severos.
O corpo tem uma abertura através dele. Esta abertura, o tracto digestivo, é bem tortuosa; ela se
estende mais de 6 m da boca até o ânus. A maioria do tempo está fechada na extremidade
inferior e tem vária outras restrições. A Figura 6.3 mostra esquematicamente as válvulas e
esfíncteres (músculos circulares) do tracto digestivo, que se abre para a passagem da comida,
bebida e seus subprodutos. As válvulas são projetadas para permitirem um fluxo unidirecional
da comida. Com algum esforço é possível reverter o fluxo, tal como durante o vômito (náusea).
No intestino, o gás (flato) gerado por ações de bactérias aumenta a pressão. Fatores externos tais
como cintos, faixas, voar, nadar afetam a pressão no intestino.
Uma válvula, o piloro, evita o fluxo de sangue voltar do intestino delgado para dentro do
estômago. Ocasionalmente um bloqueio forma no intestino delgado ou grosso e a pressão se
forma entre o bloqueio e o piloro; se esta pressão torna-se suficientemente g rande para
restringir o fluxo sangüíneo aos órgãos críticos, ela pode causar a morte. Intubação, a passagem
de um tubo oco através do nariz, estômago e piloro, é geralmente usado para liberar a pressão.
Se a intubação não funcionar é necessário liberar a pressão cirurgicamente. Entretanto, a pressão
alta aumenta grandemente o risco de infecção porque os gases presos expandem rapidamente
quando a incisão é feita. Este risco pode ser reduzido se a cirurgia é feita em uma sala de
operação em que a pressão externa é maior que a pressão no intestino.
A pressão no sistema digestivo está acoplada aquela dos pulmões através do diafragma flexível
que separa os dois sistemas de órgãos. Quando é necessário ou desejável aumentar a pressão no
intestino, tal como durante a defecção, uma pessoa faz uma respiração profunda, prende os
pulmões na glote (cordas vocais) e contrai os músculos abdominais.
Pressão no Esqueleto
As maiores pressões no corpo são encontradas nas juntas dos ossos de sustentação do peso.
Quando todo o peso está numa perna, tal como quando andamos, a pressão na junta do joelho
pode ser mais que 10 atm! Se não fosse por uma área relativamente grande das juntas, a pressão
seria mesmo maior (Figura 6.4). Desde que a pressão é a força por unidade de área, para uma
dada força a pressão é reduzida quando a área é aumentada.
Juntas ósseas saudáveis são melhores lubrificadas que o melhor mancal feito pelo homem. Se
um lubrificante convencional fosse usado numa junta ele seria espremido e a junta logo estaria
seca. Felizmente, o sistema é tal que quanto maior a pressão, melhor a lubrificação.
Os ossos tem-se adaptado de maneira a reduzir a pressão. Os ossos dos dedos são chatos ao
invés de cilíndricos no lado de agarrar, e a força é espalhada sobre uma superfície maior; isto
reduz a pressão nos tecidos sobre os ossos.
Pressão no Esqueleto
Uma das mais notáveis pressões internas é a pressão na bexiga devido ao acumulo de urina. A
mostra a curva típica pressão - volume para a bexiga, que estica quando o volume aumenta.
Poder-se-ia ingenuamente esperar o aumento na pressão ser proporcional ao volume. Entretanto,
para um dado aumento do raio R o volume aumenta com R3 enquanto a pressão cresce somente
com R2. Esta relação largamente explica a inclinação relativamente baixa da maior parte da
curva pressão - volume na Fig. 6.6. Para adultos, o volume máximo típico na bexiga antes de
esvaziar é 500 ml. Em algumas pressões (~ 30 cm H2O) a micturição ("gotta go") reflexo ocorre.
A resultante contração muscular bastante grande nas paredes da bexiga produz uma pressão
momentânea de até 150 cm H2O. Garotos ocasionalmente fazem o "experimento" físico de
medir esta pressão máxima diretamente observando quão alto eles podem urinar na parede de
uma construção.
A pressão normal de esvaziamento é bem baixa ( 20 a 40 cm H2O), mas para homens que
sofrem de obstrução prostática da passagem urinária pode ser acima de 100 cm H2O.
A pressão na bexiga pode ser medida passando um cateter com um sensor de pressão no interior
da bexiga através da passagem urinária (uretra). Em direta cistometria a pressão é medida por
meio de uma agulha inserida através das paredes do abdômen diretamente na bexiga (Fig. 6.7).
Esta técnica dá informação da função das válvulas fechadas (esfíncter) que não podem ser
obtidas com a técnica do cateter.
Sintomas físicos
Os sintomas físicos com a despressurização lenta são: fadiga, dor de cabeça, cansaço, confusão
ou euforia, problemas de coordenação, dificuldade de raciocínio e visão. Com a
despressurização rápida os sintomas são: rápida expansão do peito, dificuldade de raciocínio e
visão, dor de ouvidos e sinusite, formação e expulsão de gases, problemas de coordenação,
dificuldade de respiração e fala.
- Doença de altura - O local apresenta baixa pressão parcial de dióxido de carbono (CO2) e faz
com CO2 seja expelido para fora a partir do sangue, aumentando assim o pH do sangue. Nos
passageiros podem ocorrer fadiga, náusea, dores de cabeça, insônia e em vôos longos até edema
pulmonar.
Uma adicional alteração química no sangue, que é comum em resultados de altitude a partir da
diminuição de CO2 - devido ao aumento da respiração - faz com que o pH do sangue suba. Isto
resulta no transporte prejudicial do oxigênio e respiração, um ciclo irregular de cessação da
respiração e respiração rápida. Os rins sentido, a níveis mais elevados de pH, começar o
processo de puxar bicarbonato do sangue.
Ocasionalmente, o líquido se acumula mais rapidamente do que o organismo possa absorvê-la.
O resultado é o edema pulmonar ou cerebral: duas condições muito graves. Um edema
Pulmonar ou cerebral pode ser fatal. Os estudos clínicos têm demonstrado que a uma altitude de
14.000 pés, 0,5 por cento dos adultos e 8 por cento das crianças menores de 16 anos de idade
vão sofrer de edema pulmonar. Homens e mulheres são igualmente afetados.
No edema pulmonar da alta altitude, os pulmões se tornam alagadas, aumentando assim os
sintomas de hipóxia em níveis potencialmente críticos, levando à insuficiência respiratória. Um
batimento cardíaco muito rápido (taquicardia), taxa de respiração muito rápida (taquipnéia),
dores no peito (dispnéia) .
. O corpo produz mais de uma enzima especial que facilita a liberação de oxigênio da
hemoglobina para os tecidos do corpo.
De acordo com uma estimativa citada pelo documento, há 500 "graves incidentes" desse tipo
por ano, atingindo 40 mil passageiros e tripulantes.
Os autores do trabalho disseram que pouco está sendo feito para melhorar a qualidade do ar nos
aviões.
Apesar de a BAe, antiga British Aerospace, ter adotado medidas, Patricia Yates -- a editora de
"Holiday Which?", a revista da associação -- disse que essas ações podem não resolver o
problema completamente.
O relatório cita um incidente de novembro de 1999, quando dois pilotos de um vôo na Suécia
tiveram que usar máscaras de oxigênio. Em dois vôos anteriores, outros membros da tripulação
passaram mal, no mesmo avião e na mesma data.
O capitão de outro vôo -- que ia de Paris para a cidade britânica de Birmingham, em novembro
da 2000 -- foi visto tombar e seu co-piloto precisou receber oxigênio.
Investigadores que analisaram esses e outros incidentes acreditam que lacres defeituosos nos
motores do modelo BAe 146 permitiram que óleo vazasse para seu sistema de ar condicionado.
Mas de acordo com a revista, alguns estudos registraram aviões voando com cabines com
pressão superior a de altitude de 8.000 pés.
Testes mostraram que, até mesmo em passageiros saudáveis, os níveis de oxigênio no sangue
em grandes altitudes podem cair de forma alarmante, provocando fadiga e suave mal-das-
montanhas.
Fonte: CNN
Airbus está considerando equipar os A350 XWB com um sistema automático que levaria a
aeronave a descer automaticamente se fosse detectado uma baixa pressão de cabine (quando cai
as máscaras de oxigênio, por exemplo).
O sistema entraria em operação somente se os pilotos não responderem a tempo a um alerta –
potencialmente indicando que a tripulação poderia estar incapacitada pelos efeitos da falta de
oxigênio.
A falha em não reconhecer a falta de pressurização em um avião da Helios a quatro anos atrás
levou todos dentro da aeronave à sofrer de hypoxia, deixando o avião voando sem controle em
altitude de cruzeiro até acabar o combustível e cair (analisei o acidente neste post)
Airbus não confirmou se irá instalar o sistema, mas que está em estudos.
Apesar da falta de detalhes, o sistema funcionará assim: Se o sistema de detecção da aeronave
informar uma pressão insegura de cabine, um aviso será enviado ao painel dos pilotos (PFD). Se
a tripulação não cancelar o alarme ou iniciar a descida em emergência, o A350 iniciaria a
manobra afastando-se para a direita da aerovia lateralmente por 5 km e descendo na máxima
velocidade operacional até atingir a altitude de 10.000 pés, onde as máscaras de oxigênio não
são mais necessárias.
1.Aerotite:
O ouvido médio é uma cavidade que contém ar e ossos auditivos.Ele se comunica com o
exterior através da Trompa de Eustáquio.Pela configuração deste canal temos que a saída de ar
se torna facilitada, porém a a entrada de ar para o ouvido médio se torna dificultada.Por este
motivo temos um incidência mais traumática no processo de descida da aeronave, ma também
com menor incidência e trauma no processo de subida.O ouvido médio está sujeito às variações
de pressão barométrica do ambiente, podendo provocar inclusive a ruptura da membrana
timpânica, para evitar esse problema, o paciente a ser submetido ao tratamento de
oxigenoterapia hiperbárica é orientado a realizar a "manobra de Valsalva", que promove
equalização da diferença de pressão entre o meio externo
2. Barosinusite
3. Barotrauma Pulmonar:
Alguns desses tecidos são sensíveis à variação de pressão atmosférica durante o procedimento
de OHB, podendo ocorrer sangramento e enfisema durante a exposição hiperbárica excessiva.
4. Embolia Traumática Causada pelo Ar:
O pulmão, pela diminuição da pressão externa, ficará submetido à expansão súbita, que provoca
aumento de sua pressão interna pulmonar e ruptura alveolar (barotrauma pulmonar).
Embora aeronaves sejam pressurizadas, a pressão dentro da cabine durante o voo é mais baixa
do que a do nível do mar. Em média, equivale à de uma montanha de 1,5 mil a 2,5 mil metros. É
suportável, mas faz o organismo passar por um pequeno estresse.
A principal mudança envolve o sistema respiratório “O ar na cabine tem menos oxigênio. Para
compensar, o pulmão começa a trabalhar mais. A frequência respiratória acelera”
Além disso, o ar seco (a umidade dentro da cabine fica abaixo dos 20%) complica casos de
alergias e rinites. E as mudanças de altitude fazem os gases dentro de nosso organismo se
expandirem. Isso causa desconforto abdominal e aquela sensação de ouvidos “tapados”.
Fontes:
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http://www.youtube.com/watch?v=OjLu5bfpyL8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=EHGBQINW0B0&feature=related
Parte 1 - http://www.youtube.com/watch?v=V9sYXqO5L0k&feature=related
Parte 2 - http://www.youtube.com/watch?v=SrbvLbdZlag&NR=1
http://www.youtube.com/watch?v=qDFJxKCI6KM