O Básico Da Guitarra
O Básico Da Guitarra
O Básico Da Guitarra
Corpo / Body - O corpo da guitarra é um fator muito importante para sua sonoridade.
Quanto mais madeira, mas sustentação das notas que são tocadas na guitarra. Temos
vários tipos de corpos, sólido, semi-sólido, semi-acústico e acústico.
Ponte / Bridge - Parte metálica por onde passam as cordas, onde são encontrados os
“carrinhos móveis” que servem para alguns ajustes na guitarra. Temos vários tipos de
ponte, Fixa, com sistema de alavanca, com sistema de alavanca de dupla trava tipo
Floyd Rose.
Captadores / Pick-ups - São bobinas que envolvem uma barra magnética, que é
responsável pela captação do som das cordas e pela sua transformação em sinais
elétricos que serão enviados para um amplificador de som.
Alavanca / Whammy Bar - Sistema mecânico, que tem o poder de mudar a afinação
do instrumento por alguns instantes.
Braço - Peça única geralmente de madeira, contra quem o guitarrista aperta as cordas
para produzir as notas.
Traste / Fret - Série de filetes metálicos que tem a função de separar as casas do
instrumento.
Tarraxas / Machine Heads - Mecanismo que serve para afinar as cordas da guitarra.
Espero que tenham gostado da primeira aula, semana que vem tem mais
aguardem!!!!!
As Notas Musicais
As Notas Musicais são sete: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si.
Cifra - Linguagem Musical Universal, onde letras indicam o nome das notas e acordes.
½ tom – distância de uma casa para a outra, como por exemplo, da casa 4 para casa
5.
1 tom – distância entre duas notas que estão separadas por uma casa, como por
exemplo, da casa 4 à casa 6.
As cordas soltas na guitarra, são contadas de baixo para cima, sendo assim a primeira
a mais aguda e a 6ª a mais grave.
1ª corda solta – Mi ( E )
2ª corda solta – Si ( B )
3ª corda solta – Sol ( G )
4ª corda solta – Ré ( D )
5ª corda solta – Lá ( A )
6ª corda solta – Mi ( E )
A partir das cordas soltas, cada vez que pressionamos uma nova casa, subimos 1
semitom, ou seja, ½ tom. Vejamos o que acontece no braço da guitarra até a quinta
casa.
Para acharmos as notas da sexta casa em diante, continuaremos a seguir meio a meio,
até a nota desejada.
Afinando a Guitarra
Para afinar nossa guitarra, podemos usar um outro instrumento que esteja afinado e
comparar as cordas soltas, podemos nos beneficiar do uso de um afinador eletrônico,
afinar pelos harmônicos, por acorde, de vários jeitos. Mas, a forma de afinar mais
usada pelos guitarristas de todo o mundo, é através da comparação da 5ª casa com a
corda solta abaixo.
Reparem que a 5ª casa na 6ª corda, representa a nota A e que a 5ª corda solta,
também é denominada A . Portanto, aom esse raciocínio, ao equiparar o som destas
cordas você já estará afinando a sua guitarra. O mesmo ocorre para a 5ª, 4ª, e 2ª
corda.
Olhe a figura abaixo e repare que a 4ª casa da 3ª corda representa a nota B, o que
equivale a 2ª corda solta.
Exercícios
As Mãos
Para o início do aprendizado prático da guitarra, é essencial sabermos como usar cada
dedo, e como segurar uma palheta.
Mão Esquerda
Os dedos desta mão são responsáveis pelo pressionamento das cordas contra o braço
do instrumento. Para facilitar possíveis indicações, cada dedo é representado por um
número.
1 - Indicador
2 - Médio
3 - Anular
4 - Mínimo
Certos músicos preferem essa posição, que consiste em deixar o polegar fixo atrás do
braço do instrumento o tempo todo. Essa posição permite ao guitarrista uma maior
abertura nas mãos e velocidade para tocar certos trechos, principalmente solos.
Posição Alternativa da Mão Esquerda
Está técnica é utilizada mais por músicos auto-ditadas e guitarristas de Blues, onde o
polegar aparece por cima do braço do instrumento, deslizando sobre sua borda
superior. Essa posição permite ao guitarrista prender em certos acordes, a 5ª e 6ª
corda com o polegar, e dar Bends, que é uma técnica muito usada na guitarra, mais
firmes e precisos.
Apertando as cordas
Canhotos
Os canhotos, como o famoso Jimi Hendrix, podem inverter as cordas das guitarras
comuns ou comprar um modelo de guitarra especial para canhotos. Se a solução de
inverter as cordas for adotada, seu braço direito poderá esbarrar nos controles de
volume e tonalidade ao tocar. Assim, é provável que tenha de modificar a posição do
braço para não obter efeitos indesejados.
O canhoto pode se quiser tocar guitarra como se fosse destro, assim a mão esquerda,
a mais firme ficaria responsável pelo braço do instrumento, o que seria extremamente
benéfico, mas a mão direita ficaria responsável por tocar as cordas, dificultando
algumas batidas e solos.
Mão Direita
Palheta, Dedos os dois juntos, para atacar as cordas do seu instrumento você pode
utilizar várias formas. O jeito de tocar é muito particular, poderíamos citar vários
guitarristas espetaculares que utilizam formas diferentes e desenvolveram técnicas
diferentes para suas mãos direitas. Comece utilizando o jeito que lhe parece melhor e
depois descubra enfim o seu estilo.
Para começarmos, vamos utilizar a palheta.
Segure a palheta entre a polpa do polegar e o lado da junta da primeira falange do
dedo indicador. A ponta da palheta deve ficar a um ângulo de mais ou menos 90º em
relação às cordas.
Os dedos devem "agarrar" a palheta de modo firme, mas relaxado. Se os dedos
ficarem muito rígidos será difícil movê-los rapidamente, mas, se não agarrá-la com
suficiente firmeza, você poderá deixar cair a palheta ou fazer com que ela se mexa
enquanto toca.
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Como ler Acordes
Até o guitarrista conseguir memorizar a formação dos acordes básicos, ele terá o
auxilio de bracinhos como o que está abaixo, simbolizando o braço da guitarra, com
símbolos e números que o ajudaram a entender e tocar de forma correta o acorde.
Outras Explicações
Quando aparecer um x na parte de baixo da figura, isso indica que devemos abafar a
corda indicada, não deixando assim que ela soe. Todas as cordas que estiverem abaixo
da nota mais grave e não estiverem marcada com o x devem ser tocadas num acorde,
inclusive as cordas soltas.
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Lição n°1
A Batida ou Levada é uma seqüência de mão direita que é usada para os iniciantes
tocarem uma música ou exercício. Aqui nessa lição tocaremos 3 vezes a palheta
simultaneamente nas cordas indicadas para baixo, como indica as setas, no final dessa
seqüência troca-se o acorde pelo o próximo, e assim por diante. Repita esse exercício,
até tocá-lo com segurança.
Dicas
Tente fazer a troca dos acordes primeiramente sem tocar com a mão direita. Tente não
parar o movimento da mão direita na troca dos acordes. Cuidado para não esbarrar
nas cordas E e A que estão acima da nota mais grave.
Acordes Básicos
Muitas vezes, o que mexe com a gente e nos faz querer tocar guitarra é aquele solo ou
riff do guitarrista da nossa banda favorita, mas devemos saber que tudo isso está
totalmente ligado ao conhecimento dos acordes.
É muito importante para o futuro guitarrista, conhecer os acordes básicos. Para isso, é
necessário habituar a mão esquerda à “lembrar” as diferentes posições. Quanto mais
você emprega um acorde mais fácil será encontra-lo e mais limpo será o som que você
conseguirá, mas isso leva tempo.
Para iniciarmos nosso estudo sobre acordes, devemos saber o que são e como são
formados.
Um acorde é a combinação de três ou mais notas. Os acordes simples de três notas
são chamados tríades. Quando temos apenas duas notas, elas formam um intervalo.
Podemos ter no nosso instrumento acordes de até 6 notas, sendo uma nota para cada
corda, mas os que veremos a seguir, compõem-se de apenas três ou quatro notas,
algumas das quais são repetidas ou dobradas.
Um acorde isoladamente fornece duas informações importantes. A primeira é o tom,
dado pela nota principal do acorde, chamada tônica ou fundamental, com base nela é
que construiremos o acorde. A segunda informação importante é a harmonia, que é o
efeito produzido entre a tônica e as outras notas do acorde. É o som do próprio acorde
determinado pelos intervalos entre a tônica e as demais notas.
Apresentaremos agora os 15 acordes básicos no vocabulário do estudante de guitarra.
Com ele você poderá tocar várias músicas.
Cuidado na formação desses acordes procure sempre a clareza do som, para isso
toque individualmente cada corda. Se o som de alguma corda estiver “estranho”,
provavelmente a pressão que você está exercendo sobre a corda não é suficiente, seu
dedo está apenas mal colocado ou o dedo que prende a corda de cima está abafando a
debaixo.
Veja os acordes que tem a nota fundamental em comum, por exemplo, E, E7 e Em, e
perceba as diferenças nas “cores” dos acordes. O E soa mais estável e alegre, já o Em
nos dá uma impressão de tristeza e melancolia. Isso acontece pela diferença de uma
nota, a nota G# no maior e que no menor é trocada pela nota G. Este intervalo que é
diferente entre os dois acordes é a terça, é o que determina se um acorde é maior ou
menor.
Pestana
É denominada pestana o artifício de prender duas ou mais notas com o mesmo dedo.
Sua vantagem é que os acordes passam a ser móveis, a mesma posição pode ser
tocada em diferentes casas pelo braço do instrumento, fornecendo-lhe 12 acordes
diferentes nas 12 primeiras casas.
Existem quatro posições básicas de pestana, derivadas dos acordes de E, A, C e G,
sendo que as de E e A , são as mais fáceis de adaptar para acordes menores, e com
sétima.
Exemplo – Posição de E
O primeiro passo para tocarmos um acorde com pestana é trocar a posição dos dedos,
rearranjado-os de acordo com a figura 1. Montando essa mesma posição uma casa
acima e prendendo as cordas soltas com a pestana feita pelo dedo indicador temos o
acorde de F. figura 2
Sempre toque corda por corda para ouvir a sonoridade extraída. Se alguma corda
estiver “abafada” tente apertar um pouco mais, ou posicionar melhor o dedo polegar
atrás do braço.
O processo para obter acordes com pestana derivados de outras posições é o mesmo,
valendo também para os menores e com sétima.
Abaixo vocês poderão conferir alguns padrões de acordes usados nos 4 formatos.
Maiores, menores e maiores com sétima nos formatos de E e A.E maiores e maiores
com sétima em C e G, devido a digitação do acorde menor ser mais “encrenca” nesses
formatos.
Reparem que o acorde de Db7 no formato de C, não faz uso de pestana, porém é um
acorde móvel se abafarmos a primeira corda ( E ) da guitarra.
Enquanto não temos um conhecimento intervalar, os acordes receberão o nome
sempre através da nota mais grave.
Formato E
Formato A
Formato C e G
Exercícios
J. Junior
O básico da Guitarra - Aula 8
J. Junior
Quando uma nota for mais grave ou mais aguda do que os limites do pentagrama,
acrescentamos linhas na parte superior e inferior do mesmo. Estas linhas e espaços
são chamados de suplementares.
Claves
As claves são sinais colocados no inicio do pentagrama para dar nome às notas,
indicando seu exato grau de entonação.
Existem três claves usadas, representadas por três figuras diferentes:
Ao todo existem uma clave de sol, quatro claves de dó e duas claves de fá, que
diferem uma da outra, pela nota que dá nome à clave, dependendo em que linha a
mesma está colocada.
Uma partitura para guitarra é geralmente escrita com clave de Sol, mas podemos
encontrar também algumas escritas na clave Fá na quarta linha, por isso é mais
interessante nos aprofundarmos mais nessas duas.
Notas Musicais
As notas músicas musicais, já conhecemos. São sete: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. E elas
são representadas por símbolos que nos dão a exata altura dos sons, sendo que, são
repetidas continuamente do grave para o agudo ou do agudo para o grave, divididas
em séries denominadas oitavas, que nada mais são do que o conjunto de notas
existentes entre uma nota e sua repetição mais próxima.
Nessa aula conhecemos um dos tipos de notação musical usado no nosso instrumento:
a partitura, na próxima aula você conhecerá atablatura, um método alternativa para se
escrever e ler música, muito utilizado nos instrumentos com traste.
Para resolver essas limitações, é comum encontrarmos tablaturas que nos dão vários
elementos da notação musical padrão. Como ritmo, Formula de Compasso, etc. Um
bom exemplo que utiliza essa linguagem de tablatura alternativa está na foto abaixo
retirada do programa Guitar Pro.
O ideal é unir a facilidade de leitura da tablatura com todo o resto que é utilizado na
notação padrão. Assim teremos a escrita que será empregada durante a maioria do
curso.
Nessa escrita temos na parte superior: a partitura, nos dando ritmo, formula de
compasso, altura da nota, tonalidade da peça, etc e na parte inferior: a tablatura nos
informando exatamente a casa onde devemos tocar a nota dada na partitura.
J. Junior
Hoje continuaremos a falar sobre a tablatura, mais com uma atenção especial para
parte prática. Aqui nós teremos alguns riffs famosos e bem fáceis para que além de
treinar sua leitura em tablatura, você possa treinar palhetada e digitação. Como ainda
não vimos nada sobre leitura rítmica, as informações da partitura pouco nos ajudarão,
portanto é necessário conhecer o trecho para toca-lo. Depois de treinar os três
exemplos abaixo, você pode dar uma olhada nas duas partes já publicadas da sessão
riffionário que acontece toda quarta semana do mês, lá você encontrará mais riffs
que o ajudarão muito em leitura de tablatura e técnica. Na próxima quinta, postarei o
Riffionário 3. Aguardem.
Um Abraço e até a próxima!!!!!!
Blues I
O básico da Guitarra - Aula 12
J. Junior
Introdução a Escala Maior
Apesar de você, não saber sua formação ou algum pequeno desenho no braço do
instrumento, a Escala Maior ou também chamada Escala Diatônica, acompanha-lhe
desde pequeno pois a mesma, está presente na maioria das músicas ocidentais, seja
no atirei o pau no gato ou na música de sua banda preferida.
Tomaremos como base a escala de C maior por se tratar de uma escala que não
contém acidentes ( sustenido / bemol ).
Na escala acima podemos ver um padrão de distância entre as notas: tom, tom, ½
tom, tom, tom, tom, ½ tom. Portanto para se montar uma escala maior, deve se
manter a estrutura intervalar da escala maior de Dó nas outras escalas.
Exemplos:
Escala de G maior
Escala de E maior
Escala de F maior
Escala de Bb maior
Veja agora alguns desenho da Escala maior, de uma oitava em C, nas cordas
E, A, D, G.
J. Junior
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O básico da Guitarra - Aula 15
J. Junior
E ai Pessoal tudo blz? Novidades, na área!!!!! Agora, as aulas finais dessa coluna que
já tem mais de 4 meses, serão postadas duas vezes por semana até seu término, para
uma melhor continuidade no aprendizado. Os assuntos que serão abordados a partir
de hoje serão assuntos teóricos que muito marmanjo que toca pra caramba tem
dúvida, então o básico passa a não ser tão básico assim, e mesmo que você já saiba,
sempre é bom dar uma revisada. Então é isso!!!!!!!
Sabe quando ouvimos uma música, e de repente nos vemos batendo a mão sobre uma
mesa, batendo palmas, balançando a cabeça, em períodos de tempos iguais? Não
estamos fazendo nada mais, do que marcar a pulsação.
Esse intervalo entre uma marcação e outra, tomado como unidade, pode ser dividido
em períodos iguais. De acordo com sua velocidade e a sua divisão em partes mais ou
menos numerosas, temos a variedade do ritmo.
As combinações que disso possam resultar são infinitas, mas de nada nos adiantaria se
não conseguíssemos perceber essa pulsação, também chamada de unidade de tempo.
Por unidade de tempo deve se entender o espaço de tempo que se passa entre dois
limites preestabelecidos e sensíveis ao ouvido.
Proponho como exercício ao aluno a audição de músicas, onde o mesmo deve achar
sua unidade de tempo, através de palmas ou algum outro tipo de marcação. É
interessante também, fazer pequenos traços, em uma folha qualquer toda vez que
você tiver percebido a pulsação.
Percebam que agora a primeira sílaba sempre é falada junto com a batida do pé, e a
outra, é falada sempre em um momento de silêncio, quando o pé sobe para uma nova
batida.
Sendo assim, entende-se também por ritmo binário a sucessão de um acento forte e
de um acento fraco; e ritmo ternário a sucessão de um acento forte e dois fracos.
Tentem brincar com essa divisão em duas e três partes iguais, falando nomes de
pessoas conhecidas, e sempre pensando no acento da primeira sílaba. Tentem ouvir
músicas e achem suas pulsações. E não liguem se sua família achar que você está
ficando louco, por estar batendo os pés alternadamente em quando fala o nome de
uma pessoa qualquer.
Um Abraço a todos!!!!
J. Junior
E ai Pessoal, blz? Depois de dois dias de férias o Guitar X volta ao trabalho, não
postamos nesse tempo por alguns probleminhas técnicos, mas isso é passado vamos
ao que interessa. Na aula passada falamos sobre a divisão do pulso na música que
deriva de dois ritmos, o binário e o ternário. Hoje iremos falar sobre simbolos que
podem nós indicar as divisões e sub-divisões desses ritmos. Então vamos lá.
Agora iremos utilizar símbolos para trabalhar nossa leitura rítmica. Substituiremos as
Toda vez que virmos o falaremos uma sílaba do nome Gui - Tar, que serão
pronunciadas junto com as batidas alternadas dos pés.
Para o falaremos o nome Maurício, tomando cuidado para que sempre a primeira
sílaba seja pronunciada junto com a batida do pé.
E finalmente, quando virmos o falaremos a palavra guitarrista, falando todas as
sílabas dentro do pulso.
eo por .
Independente de você já saber ou não saber leitura rítmica em música, tente ignorar o
signicado dessas últimas figuras dadas enxergando-as apenas como sinais do mesmo
Tentem escrever sinais para treinar essas divisões e sub-divisões. Nas próximas aulas
estarei mostrando os sinais verdadeiros usados na música. Qualquer dúvida sobre a
lição de hoje, deixem um comentário ou me mandem um e-mail.
Um Abraço
J. Junior
Na aula passada vimos que podemos usar sinais para indicar as divisões e subdivisões
de um pulso. Vimos sinais geométricos e alguns sinais musicais, porém, até então
esses sinais não tinham significado nenhum sem uma explicação da associação que
devemos fazer com aquela figura. Hoje conheceremos os símbolos usados na notação
musical padrão, adentrando mais fundo nesse riquíssimo mundo da música.
Quando dirigimos um carro e vemos uma placa com um E maiúsculo cortado por uma
faixa vermelha, logo sabemos que ali, não podemos estacionar. Na música é
semelhante, alguns sinais nos indicaram um momento de pausa, de silêncio de nosso
instrumento, outros indicaram que devemos tocar metade do pulso, outro durante
dois.
Dentre esses sinais ou também chamados valores musicais e suas respectivas figuras
de pausa, sete são mais usados:
Os valores musicais são divididos em 3 partes: nota, haste e colchete. Sendo que nem
em todos encontramos haste e colchete.
Quando uma ou mais figuras com colchete, como por exemplo, uma colcheia, e essas
figuras estiverem dentro de um mesmo pulso, devemos ligar seus colchetes para
facilitar a leitura.
Nem sempre apenas as figuras dadas acima serão suficiente para escrevermos uma
música, precisaremos aumentar ou diminuir seus valores, para isso temos a ligadura, o
ponto de aumento e a fermata, para aumentar, e o ponto de diminuição ou staccato
para diminuir.
1 - Ligadura
Ligadura de Valor
Soma as durações de dois ou mais valores da mesma altura e mesmo nome, sendo
que apenas a primeira nota é emitida, tendo as próximas como sua prolongação.
Ligadura de Portamento
Quando a ligadura aparece sobre duas notas de valores diferentes, indicando que
devemos tocar a primeira nota levemente acentuada e a próxima levemente
destacadas.
Ligadura de Fraseado
Essa ligadura aparece acima ou abaixo de três ou mais notas, indicando que a primeira
nota de cada desenho ligado deve ser levemente acentuada e a última levemente
destacada. Na guitarra, esse tipo de ligadura, nos indica técnicas onde palhetamos
apenas a primeira nota, como o hammer-on, o pull-off, o slide, etc.
2 - Ponto de Aumento
Com a unidade de tempo e com dois tipos de ritmos que daí derivam, temos
constituído o princípio fundamental de compasso musical, algo que veremos na
próxima aula.
O duplo ponto de aumento assim como o simples acrescenta metade do valor, só que
agora do primeiro ponto ou um quarto do valor da nota.
3 - Fermata
A fermata é um sinal colocado em cima de uma nota ou pausa que indicada que a
duração da nota é indeterminada, ficando a caráter do músico, determinar seu fim.
Staccato Simples
O staccato serve para indicar que o musico deve tocar apenas metade do valor da
nota, substituindo a outra metade por uma pausa. Por isso, esse sinal é utilizado
apenas nas figuras de notas, pois não dá pra fazer silêncio na metade de onde já é
tudo silêncio, como nas pausas.
Staccato Portato
Esse tipo de Staccato que também é conhecido como doce destacado, é indicado com
junto com um traço, e indica que o músico deve tocar três quartos da nota,
substituindo o um quarto restante por uma pausa.
Staccato Martelato
Indicado por um sinal que fica abaixo ou acima da nota, parecido com uma
acentuação, ou também um símbolo usado nas tablaturas de guitarra que serve para
indicar que o sentido da palhetada, é para cima. O staccato martelato indica que na
sua execução toca-se apenas um quarto do valor da nota, substituindo os três quartos
restantes por uma pausa equivalente.
Compasso
Imaginem um relógio:
Percebam que poderíamos tomar cada Tique, e cada Taque como uma pulsação, mas
essa sucessão simples e pura de pulsações parece um pouco perdida nessa constante
repetição, e é nesse ponto que devemos observar um fator rítmico essencial: os
acentos. No som do relógio, é fácil perceber que os tiques são um pouco mais
acentuados que os taques. Com isso, ao invés de uma simples sucessão de pulsos
temos uma forma organizada de dois em dois, sendo que a primeira é um pouco mais
forte ou acentuada que a segunda.
Daí parte-se o princípio do compasso, organizar em partes iguais um agrupamento de
pulsações, no caso do relógio são duas, mas poderíamos ter também grupos de três,
quatro, cinco, etc.
Para um compasso onde agrupamos dois tempos, dá-se o nome de compasso binário.
Para um compasso onde agrupamos três tempos, dá-se o nome de compasso ternário.
Para um compasso onde agrupamos quatro tempos, dá-se o nome de compasso
quaternário, e assim por diante.
Fórmula de Compasso
Agora temos a semicolcheia, como unidade de tempo, a fusa como divisão do pulso, a
semifusa como subdivisão, e a colcheia como figura que ocupará dois tempos.
Percebam que essas divisões, subdivisões e etc não são constantes, dependerá sempre
da unidade de tempo.
Apesar de já termos vistos que nenhuma figura tem duração preestabelecida, o que
depende da velocidade do pulso e da fórmula de compasso, podemos fixar uma relação
de proporção entre elas.
A semibreve é a figura de maior duração, imaginando essa figura como uma pizza,
podemos dividi-la em duas partes, essas duas partes em mais duas, essas quatro
partes em mais duas cada parte, assim teremos a mesma relação que temos ao dividir
as figuras musicais, uma pizza de semibreve divida em duas partes iguais, nos darão
dois pedaços de mínimas, dividindo mais duas vezes em partes iguais teremos quatro
pedaços de semínimas, assim por diante.
A partir de agora teremos a fórmula de compasso como dois números, sendo que o de
cima indicará quantos tempos tem no compasso e debaixo a figura que indica a
unidade de tempo.
Na próxima aula falaremos sobre compasso simples e composto, mas por hoje é só!!!!!
Um Abraço pessoal
J. Junior
E ai Pessoal, Blz! Gostaria de dar novamente as boas vindas a Renanzito, que ficou um
tempo afastado do blog por causa do seu computador, mas voltou com força total, já
arregaçando na Shed your Skin.
2 - Barra dupla - usada para separar sessões da música, é usada quando mudamos a
tonalidade, fórmula de compasso, etc.
3 - Barra final - composta por uma linha simples e outra mais grossa, indica o final
da música.
4 - Barra de Repetição ou Ritornello - parecida com a barra final só que com dois
pontos, ela indicada a repetição de um ou mais compassos.
6 - Casa 1, Casa 2 - São sinais que indicam que na primeira vez devemos tocar
normalmente os sinais até a repetição e na repetição devemos pular a casa 1,
compasso onde tem um espécie de colchete com um número 1, indo direto para o
compasso indicado pelo casa 2.
7 - Da capo / D.C - Sinal que indica que um trecho ou a música toda deve ser
repetido desde o começo.
8 - Dal Segno ou Coda - Indica que a Repetição deve partir de outro lugar que não
seja o começo, escreve-se no compasso de onde a repetição começa os sinais segno
( sinal que parece um S ) ou coda ( sinal que parece um circulo com uma cruz ) e no
final do trecho "dal segno" ou D.S ( = do sinal ) ou to coda ( = para o coda ).
9 - Fine - Quando repetimos usando o Da capo ou um dos sinais, mas essa repetição
na é até o final da música, escreve-se no compasso onde a música termina FINE.
Devemos indicar a repetição "Da capo al fine" ou "Dal segno al Fine", conforme o caso.
Lembram do Re - Nan, Mau - Ri - Cio? Então, o que estávamos fazendo com esses
nomes? Apenas dividindo o pulso em dois ( ritmo binário ) ou em três ( ritmo
ternário ), que como já havíamos falado, as combinações que podemos desfrutar são
infinitas, mas todas derivadas desses dois ritmos.
O compasso de com subdivisão binária ( ritmo binário ) é denominado Simples e o
compasso com subdivisão ternária ( ritmo ternário ) é denominado composto.
Grupos Rítmicos
A maior ou menor quantidade de partes em que pode ser dividida a unidade de tempo,
ou da maior ou menor duração que cada parte possa ter, derivam diversos grupos de
valores, que se denominam grupos rítmicos.
Cara um desses grupos se diferenciam pela a quantidade de notas que o formam ou
pela sua duração, e é importantíssimo para avançarmos em nossos estudos
percebermos cada grupo, tanto pelo ouvido como pelos olhos. Para isso devemos
contar o número de notas que compõem a unidade de tempo e fixar a atenção sobre
as que são as partes longas, e as que são as partes breves.
Começaremos os nossos estudos práticos de leitura rítmica conhecendo alguns grupos
rítmicos mais fáceis, que pertencem ao compasso simples. Esses grupos terão no
máximo 4 notas, para não complicarmos muito as combinações rítmicas.
Pegaremos a semínima que é uma das unidades de tempo mais comuns, para que
possamos dela derivar os diversos grupos. Lembrem-se é muito importante saber que
esses grupos dependem sempre da unidade de tempo escolhida, no caso da unidade
de tempo ser uma mínima, os grupos rítmicos seriam totalmente diferentes.
Nesse caso apesar da unidade de tempo estar sendo dividida em três partes, não
podemos considera-la ritmo ternário, pois aqui temos a primeira parte mais longa do
que as outras duas, diferente do ritmo ternário onde todas têm a mesma duração.
Agora a unidade de tempo está divida em três partes, sendo que a última é mais
longa.
Além desses grupos existem mais três que não são mais do que derivação dos
primeiros, obtidos mediante a ligação de dois sons.
Ligando os dois primeiros sons do grupo sinalizado, obtemos o uma colcheia ponteada
e uma semicolcheia.
Ligando os dois últimos sons do grupo sinalizado, obtemos uma semicolcheia e uma
colcheia ponteada.
Ligando os dois sons do meio do grupo sinalizado, obtemos uma semicolcheia, uma
colcheia e outra semicolcheia.
Então é isso pessoal na próxima aula, veremos a aplicação prática de tudo isso que
vimos nessa cinco aulas de leitura rítmica.
Um Abraço
J. Junior
Olha só, já chegamos na nossa vigésima aula!!! Bom hoje termina a coluna do Básico
da Guitarra sobre leitura rítmica. Espero que tenham gostado e entendido essa seis
aulas sobre esse assunto tão importante. Aguardem, que logo, teremos um novo
assunto.
Já vimos praticamente tudo que podíamos ver da parte teórica de Leitura, proporção
entre figuras, etc, mas de nada serve todo esse conhecimento se não o colocarmos em
prática.
Começaremos a juntar todos esses valores musicais, e transforma-los em som, seja
tocando na guitarra, seja cantando.
Tomando como base a semínima como unidade de tempo em um compasso 4/4, ou
seja quatro pulsos de semínima dentro de cada compasso, marcaremos o pulso com os
pés alternadamente ou batendo palmas, cantando cada um dos valores abaixo, com a
sílaba ta.
Por Exemplo:
Para semínima, toda vez que marcarmos o pulso, cantaremos um ta que durará até o
começo da próxima nota.
Já para mínima, que é o dobro da semínima, durante dois pulsos cantaremos o ta,
mantendo o som até o começo da outra nota.
Já para figuras com a duração menor do que o pulso, tentaremos dividir esse pulso em
dois momentos. Quando batemos o pé, existe exatamente o momento onde ele está
no seu ponto culminante, no ponto mais alto da subida para descer de novo. Batendo
palmas, você pode perceber esses dois momentos quando as mãos se juntam
( primeiro momento, pulso, tempo ) e no ponto onde as mãos estão mais separadas
( segundo momento, o que chamamos de contra-tempo ).
Cantando essa colcheia, em cada pulso você pronunciará a silaba ta duas vezes, uma
no tempo e outro no contra-tempo.
Com a semicolcheia, cantaremos quatro vezes o ta, duas vezes no tempo e duas no
contra tempo.
Os dois próximos grupos rítmicos misturam valores, mas ainda continuam nos dando a
referência do tempo e do contra tempo.
No grupo rítmico acima temos uma colcheia e duas semicolcheia, para ele cantaremos
a sílaba ta, 3 vezes durante o pulso sendo uma durante o tempo e duas no contra-
tempo.
Os próximos grupos rítmicos nos dão a noção de tempo, mas não a de contra tempo
que foi deslocado para uma semicolcheia antes ou depois. Quando deslocamos um
acento para um mais fraco, chamamos isso de sincopa.
Acima temos um exemplo do que acabei de falar, como você pode ver temos uma
semicolcheia, uma colcheia e outra semicolcheia. Para entender melhor tanto essa
figura quando as outras um exemplo legal é pensar primeiramente em um grupo
rítmico só com semicolcheias, o tempo sempre vai cair na primeira e o contra-tempo
na terceira, porém esse grupo rítmico liga a segunda e terceira semicolcheia não sendo
pronunciada a silaba ta na terceira. Para enxergar melhor isso, conte nos dedos cada
semicolcheia de um jeito que o pulso esteja sempre junto com o indicador, depois ligue
o som da segunda e terceira, prolongando o som, pronunciando taaaaa como na figura
abaixo. Depois que você decorar o som dessa figura, tente fazer apenas marcando o
pulso.
Encontraremos nesse grupo rítmico uma colcheia pontuada e uma semicolcheia. Se
você está lembrado um valor pontuado, tem o acréscimo de metade do seu valor em
sua duração, no caso da colcheia, uma semicolcheia. Portanto, novamente pensando
como acima, teremos uma nota que durará durante as três primeiras semicolcheias,
sendo pronunciado o outro ta apenas na quarta. Se você tiver alguma dificuldade em
fazer esse grupo, não hesite em utilizar aquele "truquezinho" do dedo.
Agora temos uma semicolcheia e uma colcheia pontuada, temos o contrário do grupo
anterior. Uma nota será pronunciada na primeira semicolcheia e outra durará durante
as três restantes.
Exercício
Se você sentir dificuldade isole uma parte e treine só ela, depois tente novamente. No
começo é normal gaguejar, errar, achar difícil, portanto não se preocupe. O exercício
teria que ser mais progressivo, mas como tinha que usar todas as figuras de uma
forma resumida, fiz dessa forma mesmo, abaixo indicarei alguns livros com exercícios
bem legais, didáticos e progressivos. Mas por enquanto tente fazer a leitura rítmica do
trecho abaixo.
Bom pessoal!!! Encerramos aqui nossas lições sobre Leitura rítmica, nessas aulas
tentei mostrar o básico para você começar a entender esse infinito universo.
Para que você possa continuar estudando esse assunto indicarei dois livros que
ajudaram muito no meu aprendizado e a também preparar essas colunas, que são o
Pozzoli - Guia teórico-prático para o ensino do ditado musical - Parte I e II, e o livro
Exercícios de Teoria Musical - Uma abordagem Prática - Marisa Ramires e Sérgio Luiz.
Aconselharia também a procurar um professor para que ele te ajude a entender certos
conceitos e assuntos, pois assim as "fichas" caem muito mais rápido.
Se proponha exercícios, decore o nome dos valores musicais, o que significa cada
número de uma fórmula de compasso, cada informação dada nessas seis aulas serão
ultra importantes para o seu conhecimento musical.
Um Abraço
J. Junior
Parabéns!!!!!!!
É pessoal, ontem foi dia do músico e gostaria de aqui dar parabéns a todos nós, que
tocamos um instrumento, que ficamos estudando enquanto poderiarmos estar
assistindo TV, que ajuntamos nossos salários, enquanto todos pessam que é pra
comprar um carro e compramos, uma guitarra, um baixo, um pedal, etc, que
chegamos 5 horas da manhã em casa voltando de um show onde fomos tocar, que
gastamos o nosso dinheiro em aulas, em cursos de música em quanto poderiamos
gastar em roupas, etc, para todos nós que amamos a música. Um Parabéns Enorme!!!!
E gostaria de agradecer a Sabrina, uma aluna minha, por ter me mandado essa cartão.
Feliz dia do Músico para todos nós, e que ele nos traga muiiiiiiita música!!!!!!!
Um Abraço
J. Junior
O básico da Guitarra - Aula 21
J. Junior
J. Junior
Claves
As claves são sinais colocados no inicio do pentagrama para dar nome às notas,
indicando seu exato grau de entonação.
Existem três claves usadas, representadas por três figuras diferentes:
Ao todo existem uma clave de sol, quatro claves de dó e duas claves de fá, que
diferem uma da outra, pela nota que dá nome à clave, dependendo em que linha a
mesma está colocada.
Uma partitura para guitarra é geralmente escrita com clave de Sol, mas podemos
encontrar também algumas escritas na clave Fá na quarta linha, por isso é mais
interessante nos aprofundarmos mais nessas duas.
Notas Musicais
As notas músicas musicais, já conhecemos. São sete: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. E elas
são representadas por símbolos que nos dão a exata altura dos sons, sendo que, são
repetidas continuamente do grave para o agudo ou do agudo para o grave, divididas
em séries denominadas oitavas, que nada mais são do que o conjunto de notas
existentes entre uma nota e sua repetição mais próxima.
Apesar de você, não saber sua formação ou algum pequeno desenho no braço do
instrumento, a Escala Maior ou também chamada Escala Diatônica, acompanha-lhe
desde pequeno pois a mesma, está presente na maioria das músicas ocidentais, seja
no atirei o pau no gato ou na música de sua banda preferida.
Tomaremos como base a escala de C maior por se tratar de uma escala que não
contém acidentes ( sustenido / bemol ).
Na escala acima podemos ver um padrão de distância entre as notas: tom, tom, ½
tom, tom, tom, tom, ½ tom. Portanto para se montar uma escala maior, deve se
manter a estrutura intervalar da escala maior de Dó nas outras escalas.
Exemplos:
Escala de G maior
Escala de E maior
Escala de F maior
Escala de Bb maior
Veja agora alguns desenho da Escala maior, de uma oitava em C, nas cordas E, A, D,
G.
Domingo, Novembro 09, 2003
Intervalos I
Intervalo é à distância entre duas notas, sejam elas tocadas juntas ou uma após a
outra. Para medirmos essa distância, devemos tomar sempre como ponto de partida, a
nota mais grave das duas a serem analisadas, mas para isso, é essencial conhecermos
bem a escala maior e a analise de suas notas em relação à Tônica, nota que dá o
nome à escala.
Apesar dos intervalos citados acima serem os padrões, os mesmos podem sofrer
modificações, do tipo:
Exemplo
Analise de um intervalo
Para analisarmos um intervalo devemos sempre tomar como base à escala maior da
nota mais grave a ser analisada.
Após isso devemos comparar a nota mais aguda com a escala, observando se a
mesma está contida na escala ou sofre alteração.
Bom por hoje é só pessoal, tente fazer algum exercício em casa para treinar!!!!!!!
Um Abraço, aguardem a segunda parte dessa coluna.
J. Junior
E ai Pessoal, tudo sussu? E ai gostando das aulas sobre intervalos? Espero que sim!!!!
Qualquer dúvida que vcs venham a ter podem me mandar um e-mail que responderei
com o maior prazer.
Um Abraço
J. Junior
Intervalo Simples - Intervalo entre duas notas que não ultrapassam a oitava
Trítono - Intervalo entre duas notas com a distância de 3 tons, sendo sempre ou uma
5ª diminuta ou uma 4ª aumentada.
Depois de alguns problemas que o blogger sofreu, impedindo que na ultima quinta
pudesse postar, O básico da Guitarra está de volta. Hoje continuaremos falando sobre
intervalos, algo que é realmente essencial para mais pra frente nos aprofundarmos em
Harmonia.
Gostaria de Agradecer ao Tiago por ter pedido a volta do Riffionário, uma antiga coluna
aqui do blog. Tiagão, espera um pouco que eu já vou preparar um pra Quinta-Feira
Um Abraço a todos
J. Junior
Intervalos III - Inversão de Intervalos
Exemplos:
Porém, após algumas inversões veremos algumas peculiaridades, que podem ser
conferidas tomando como base, vários outros exemplos. Essas peculiaridades que
foram percebidas foram então, para facilitar, tomadas como regra.
2ª torna-se 7ª / 7ª torna-se 2ª
3ª torna-se 6ª / 6ª torna-se 3ª
4ª torna-se 5ª / 5ª torna-se 4ª
Uníssono torna-se 8ª / 8ª torna-se uníssono
Tríades
Maior
Uma tríade maior é formada pela tônica ou fundamental, por uma 3ªM e por um 5ªJ.
Menor
Uma tríade menor assim como a maior tem a nota fundamental e 5ªJ, mas a grande
diferença está na 3ª que em uma tríade menor é 3ªm. Então é formada por Tônica ou
Fundamental, 3ªm e 5ªJ.
Aumentada
Possui uma formação semelhante à tríade maior, exceto por pela quinta nota da escala
que é aumentada em meio tom, 5ªJ vira 5ªA. É formada então por T, 3ªM e 5ªA.
Diminuta
Semelhante à tríade menor só que com uma diferença a 5ª nota da escala que passa a
ser diminuta ou invés de justa, sendo formada por T, 3ªm e 5ªd.
J. Junior
Inversão de Tríades
J. Junior
Triade Maior
Triade Menor
Triade Aumentada
Triade Diminuta
J. Junior
Empilharemos mais uma terça, e teremos as sete tríades que constituem um Campo
Harmônico Maior:
Pela a analise dos intervalos podemos perceber que em um campo harmônico temos 3
acordes maiores, 3 menores e 1 diminuto. Os acordes aumentados só serão vistos nos
campos menor Harmônico e Melódico.
Tente montar em casa vários campos Harmônicos, tocar seus acordes percebendo a
relação entre eles. Tente tirar alguma música de ouvido, já que a maioria das músicas
são feitas utilizando um único Campo Harmônico, então provavelmente os acordes
daquela sua música favorita, estarão dentro daqueles sete acordes.
J. Junior
Quase!!
!!!!! É pessoal hoje deveria ser o último dia do Básico da Guitarra.
Em relação à parte teórica básica realmente estamos avançados, porem, que amigo
seria eu se não explicasse para vocês o que é por exemplo, um Bend? Você pode até
pensar: _Pôo, eu sei o que é um bend. É realmente você sabe, mas muita gente aqui
não sabe. Temos recebido muitos e-mails reclamando dos exercícios complexos que às
vezes rolam por aqui. Por isso resolvi esticar um pouco mais a vida do Básico da
Guitarra para dar uma força a esse pessoal, colocando alguns exercícios legais e bem
fáceis, que me ajudaram e ajudarão vocês muito a melhor sua palhetada, bend, slide,
ligado, etc.
Para aula de hoje passarei um exercício que é um velho conhecido desde os meus
primeiros meses de guitarra, e hoje costumo passa-lo para os meus alunos. Não sei
bem quem o criou, mas é um ótimo exercício para palhetada alternada que chamo de
Rock Solo I. Esse exercício tem uma melodia bem interessante deixando-o mais legal
de tocar. Procure tirar sempre compasso por compasso, devagar se preocupando com
a palhetada e a rítmica.
Estarei disponibilizando o download desse exercício em três velocidades em gravações
que fiz muito toscas. Caso você não consiga baixar os mp3, clique no link com o botão
direito e tente baixar usando o salvar destino como.
Rock Solo I
A foto ai de cima foi tirada em um Open Class que fiz no Instituto Fama, em Suzano-
SP onde dou aula. Até pareço gente grande, hehehehehe.
Um Abraço a todos, e Feliz Ano Novo, que 2004 seja cheio de Harmonia para
vencermos os contrapontos da vida, hehehe!!!!!
J. Junior
Quarta-feira, Janeiro 07, 2004
Rock Solo II
Aula 31 - O básico da Guitarra
J. Junior
Quinta feira trarei alguns exercício dessa técnica, por enquanto se divirtam fazendo
bends por todo o braço.
Um Abraço!!!!!
J. Junior
Bend - O bend simples consiste em levantar ou abaixar a corda partindo de uma nota
para atingir o som de outra.
Bend - Release - É o tipo de bend no qual após a chegada na nota desejada você
volta a nota de origem.
Pré-Bend - Também conhecido como Reverse Bend, consiste em puxar a corda e só
depois palhetar, dando a impressão de um bend ao contrário, como se ele fosse do
agudo para o grave. É importante o domínio dos bends básicos para utilizarmos o Pré-
Bend, porque você antes de tocar já tem que saber o quanto vai levantar.
Bend em Uníssono - Esse é um tipo de bend muito usado. Consiste em dar o bend
junto com outra nota em uma corda diferente e afinar o bend de acordo com a nota
mais aguda, até chegar na igualdade dos sons, uníssono.
Bend Duplo - O bend duplo dá uma temperada em qualquer solo, fazendo com que o
mesmo fique com uma pegada "animal". Consiste em esticar duas cordas ao mesmo
tempo.
Referências
Com certeza ficou faltando muita gente, mas se vocês já escutarem essa músicas está
de bom tamanho!!!!!
Exercícios Práticos
Tente tocar os bends com todos os dedos da mão esquerda, e em outras regiões do
braço, pois cada corda e região tem uma "pegada" diferente.
1/2 Tom
1 Tom
Blues Light
Blues Light é um teminha de Blues, que na verdade nem sei quem fez, mas que é bem
legal pra começar a "bendear". Você encontrará bends, release, pré bends. O tema é
bem facinho, quem quiser pegar áudio do exemplo abaixo é só clicar com o botão
direito do mouse sobre o link e depois em salvar destino como...
Bend Vida
Um Abraço e até a próxima!!!!!!!!
J. J
Dedilhado I
Com certeza, você já viu, ou até mesmo já tocou com palheta em um violão, ou o
contrário dedilhou em uma guitarra. Pela semelhança de afinação, acordes, técnicas,
etc, entre esses dois instrumentos, é muito comum à troca de idéias desse dois
universos. Talvez um pouco disso venha da lenda de que para aprender guitarra
primeiro você tem que aprender violão, assim, muitos guitarristas acabam transpondo
certos conceitos utilizados no violão para a guitarra.
Mesmo que você não tenha sido iludido pela tal lenda, é essencial que você como
guitarrista, saiba dedilhar. Muitas músicas clássicas foram concebidas através de um
dedilhado, como por exemplo Stairway to Heaven do Led Zeppelin e Nothing Else
Matters do Metallica (top dos dedilhados), assim como outras que usam os dedos não
para dedilhar, mas sim para criar uma levada diferente, para isso podemos citar More
Than Words do Extreme ou então qualquer tema de Bossa Nova, MPB, etc.
A base de todo dedilhado é o desenvolvimento de independência de movimentos entre
o polegar e os demais dedos da mão direita. Existem vários tipos avançados de
dedilhado, mas aqui estarei explicando apenas um dos mais simples e mais usados,
que consiste em tocar os bordões, as cordas E, A e D com o polegar e cada um dos
dedos restantes, (com exceção do dedo mínimo, que é raramente usado) tocar uma
corda, o indicador toca a 3ª corda (G), o médio a 2ª corda (B) e o anular a 1ª corda
(E), Dependendo da situação, se houver necessidade o indicador pode a tocar a 4ª
corda (D), o médio a 3ª corda (G), o anular a 2ª corda (B).
A posição da mão deve ser sempre confortável, sendo uma das mais indicadas a mão
em posição de concha, deixando os dedos apoiados sobres às cordas de maneira que
os dedos não entrem muito entre elas.
Assim como a mão esquerda, os dedos da mão direita também recebem siglas:
Polegar = P
Indicador = I
Médio = M
Anular = A
P
I
M
A
M
I
Ele indica que devemos tocar o polegar, depois o indicador, o médio, o anular, o médio
e o indicador. E como se fosse uma batida, fecha-se um ciclo, mudando para outro
acorde ou repetindo o anterior.
Quando por exemplo, vermos duas ou mais letras juntas, devemos tocar as cordas
respectivamente de cada dedo simultaneamente.
P
I-M-A
P
I
M-A
I
Abaixo nós teremos alguns exercícios utilizando alguns dedilhados bem básicos. Eu
simbolizei a nota que o polegar deve tocar com um circulo negro e as 3 cordas para os
dedos restantes com um semi-circulo. Para fazer o download do audio dos exercícios
clique com o botão direito do mouse sobre o link e em seguida salvar destino como...
Ex.: 1
Dedilhado 01 - audio
Ex.: 2
Dedilhado 02 - audio
Ex.: 3
Dedilhado 03 - audio
Por hoje é só pessoal, a partir de semana que vem vou começar a pegar mais pesado
nos dedilhados.
Um grande abraço
J. J
Dedilhado II
Baixo Alternado
J. J
Dedilhado III
E ai pessoal blz!!! Se pelo titulo você pensou que teríamos uma aula sobre violão
erudito, você realmente se enganou. A partir de hoje trarei alguns trechos de músicas
dedilhadas que se tornaram clássicas, e que hoje em dia são o terror dos vendedores
de loja de instrumentos musicais. Para começarmos com o pé direito talvez o maior hit
do dedilhado em violão popular, Stairway to Heaven do Led Zeppelin. Aqui transcrito
temos a introdução, que não apresenta grandes dificuldades, nada que alguns minutos
de dedicação não sejam suficiente para resolver.
Para fazer o download do áudio, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o link
e em seguida salvar destino como...
Bom espero que tenham gostado!!!!!!
Um Abraço
J. Junior
O que? Cadê a semana Especial Eddie Van Halen? Calma pessoal, muita calma nessa
hora!!!! Infelizmente não poderemos postar a Semana Especial deste mês na primeira
semana, pois como a maioria sabe o nosso companheiro de Blog o Renan, está com
seu pc no conserto, assim como o meu também estava até o final da semana passada,
por isso vamos ter que adiar a semana especial por alguns dias, ou semanas até o
Renan estar de volta.
Outra coisa importantíssima que tenho pra falar é que termina hoje o prazo para
apagar nossos arquivos para continuar no blogger, então como não achamos uma
solução, apagamos vários arquivos, inclusive a grande maioria dos arquivos das
semanas especiais, que logo estarão em um sessão aqui no blog, então não se
assustem com falta de imagens pelo blog.
Mas vamos ao que interessa, hoje vamos para nossa quadragéssima aula, e para ela
preparei o tão pedido e aguardado dedilhado da música nothing else matters.
Transcrito abaixo está a primeira parte.
Um Abraço e até a próxima!!!!!!
Junior
E ai pessoal blz?!? Já estão tocando legalzinho a primeira parte da música? Bom, então
vamos para a segunda parte dessa música que se tornou um verdadeiro clássico,
quando falamos de dedilhado na guitarra. É, essa música realmente me trás boas
lembranças, foi com ela que tive o meu primeiro contato com o público, tocando no
meu primeiro recital, quando tinha lá meus 6 meses de violão, nem era guitarra
ainda!!!! É bom lembrar essas coisas, mas é ruim pensar que o tempo passa rápido e
que eu estou ficando velho. Hehehehehehe!!!!!!!
Um Abraço a todos e Divirtam-se!!!!!!
J. J
E ai pessoal tudo sussu?!? Espero que sim. Hoje teremos a última parte sobre
dedilhado aqui no básico. Para fechar com chave de ouro estarei atendendo dois
pedidos feitos para mim, um nos comentários da aula 41, do Ricardo Jatobá que pediu
a transcrição do dedilhado de Wasting Love do Iron Maiden e outro por e-mail, de um
aluno meu, o Adeilton que pediu o dedilhado de uma música do Creed que ele não
lembrava o nome ( bom, espero que seja essa!!!! ). A partir da próxima aula
estaremos estudando sobre tétrades, sua formação, desenhos de acordes e formação
do campo harmônico.
Para fazer o download dos audios dessa aula é só clicar com o botão direito do mouse
sobre o link e depois em salvar destino como...
Um Abraço a todos!!!!!!
J. J
J. Junior
Tétrades
E ai guitarreiros e guitarreiras, tudo certo? Hoje estarei trazendo mais acordes pra
vocês. Dessa vez estarão em destaque as tétrades menores. Vamos lá!!!!!!
Procure tocar todos as tétrades mudando, e percebendo as notas diferentes de cada
uma. Exemplo: Pegue uma tetráde de C7+, procure a sétima maior do acorde e
diminua meio tom, obtendo assim uma sétima menor e um acorde de C7. Agora ache
a terça maior e diminua meio tom, obtendo uma terça menor, transformando a tétrade
C7 em Cm7. Dessa vez ache a quinta do acorde e também diminua meio tom, gerando
um acorde meio diminuto ou Cm7b5. Faça isso com as tétrades de todos os formatos
até você estar reconhecendo rapidamente os intervalos dos acordes.
Uma boa dica também para aplicar os exemplos das duas ultimas aulas é a progressão
- II - V - I uma das mais usadas no Jazz e MPB para acorde maior e para acorde
menor.
J. Junior
Escalas Menores
Apesar de quase toda escala que possuir o intervalo de terça menor ( um tom e meio )
entre a 1ª e a 3ª nota da escala ser considerada uma escala menor, temos três
principais e que tem uma importância enorme na história da música, são elas a escala
menor natural, escala menor harmônica e a escala menor melódica. Essas três escalas
distinguem-se umas das outras, pelo 6º e 7º grau de cada uma delas.
Para melhor compreender o principio de formação das escalas menores, devemos
primeiro estudar a relação entre a escala menor natural e a escala maior, para depois
ver de que maneira ela é alterada, para produzir as escalas menor harmônica e
melódica.
A escala menor natural, também chamada de escala menor relativa pode ser vista
como uma escala maior começada do 6º grau. No caso por exemplo de C maior a
escala relativa menor será A. As notas serão as mesmas só a relação intervalar entre
os graus da escala serão diferentes, pelo fato de possuir um ponto de partida
diferente. Comparando as escalas de C maior e A menor, você perceberá que C é a
terceira nota da escala de Am, e A é a sexta nota da escala de C. Essa relação é a
chave para compreender a conexão entre as escalas maiores e menores. Cada escala
maior possui uma escala menor natural relativa, e reciprocamente, cada escala menor
possui uma escala maior relativa.
Na escala menor natural podemos achar o seguinte padrão em relação à distância
entre os graus: tom, ½ tom, tom, tom, ½ tom, tom, tom. Para uma melhor
visualização das distinções entre as escalas, maior e menor, temos abaixo as escalas
de C maior e C menor natural.
É pessoal, hoje falamos sobre a escala menor natural, na próxima aula falaremos
sobre as escalas menor harmônica e melódica.
Um Abraço!!!!
A escala menor harmônica é bem semelhante à escala menor natural, com exceção de
seu 7º grau que é elevado em ½ tom. Tendo seu padrão intervalar entre as notas
modificado para: tom, ½ tom, tom, tom, ½ tom, 1 tom e ½, ½ tom. Para uma melhor
visualização desse novo padrão, compararemos as diferenças da escala menor natural
com a escala menor harmônica.
Escala Pentatônica - I
A Escala pentatônica é uma das escalas mais utilizadas no vocabulário guitarrístico. Ela
se adapta aos mais variados estilos: Blues, fusion, jazz, funk, rock, metal, reggae,
sertanejo e outros.
I II III __ V VI __ VIII
G A B __ D E __ G
Para acharmos as notas que farão parte da pentatônica menor. Devemos retirar o II e
VI grau da escala menor.
Se você é um bom observador, deve ter reparado que tanto a escala de Em, quanto a
"penta" de Em, tem as mesmas notas da escala e penta de G.
Isso ocorre porque G e Em são chamados escalas relativas, são escalas com as
mesmas notas, porém começam de pontos diferentes. Para tocar uma escala menor
relativa deve-se tocar a escala maior começando do VI grau. Para quem estiver em
dúvida sobre esse assunto é só dar uma olhada nas minhas últimas aulas ( 48 e 49 )
onde falei sobre escalas menores.
É muito importante sabermos todos os shapes (formatos) das Pentas, para podermos
tocar livremente a escala por todo o braço, abaixo temos os 5 formatos dessa escala
na tonalidade de G maior / E menor por todo o braço do instrumento.
Um Abraço e até a próxima!!!!
J. Junior
A primeira forma de visualização que passarei é sobre os acordes maiores por todo o
braço. Lógico que para pensar assim você terá que estar com as tríades em baixo dos
dedos, o famoso CAGED, perceba que cada formato de pentatônica tem um acorde
"escondido" nele. Se você consegue achar o acorde da tonalidade que você irá
trabalhar em todo o braço é só associar ao formato respectivo e mandar bala!!!!!! Veja
abaixo como fica isso na pratica!!!!!!!
Visualização II - Pentatônica m7 X acorde m7
Vocês sempre quiseram saber porque se referem a essa pentatônica como Penta m7?
Agora vocês vão saber!!! Assim como no exemplo anterior podemos enxergar acordes
"escondidos" nas notas da penta, assim como podemos achar um acorde maior,
podemos achar um acorde menor com sétima. Sabendo achar os acordes pelo braço, a
visualização fica da seguinte forma:
Visualização III - Pentatônica m7 X Visualização Rápida
Agora passarei pra vocês o jeito que eu costumo visualizar as pentas no braço. Com
exceção dos meus alunos, lógico, não conheço mais ninguém que pense assim. Eu
costumo pensar na tonalidade e em sua relativa nas cordas E e A, cordas que os
guitarristas mais sabem as notas, devido aos famosos "power chords". Então penso em
formato menor começando da corda E e formato menor começando da corda A, então
quando tenho uma música em um tom menor, acho esta nota nessas duas cordas e
aplico os formatos, e o mesmo faço para o maior. Veja como fica a visualização:
Se você reparou acima só há 4 shapes, o formato 2 que passei na aula passada, eu
costumo pensar nele de outro jeito, como penta maior corda D ou penta Dórico, mas
não compliquemos as coisas. Como costumo dizer aos meus alunos vamos pensar nela
como "Brinde", uma escala que você pode tocar sempre saindo da segunda nota da
escala maior corda E. Parece loucura mas comigo funciona, hehehe.
E ai pessoal curtiram a aula de hoje? Longa né!!!!! Ufa, falei demais, ops, escrevi
demais, hehehe. Eu gostaria de deixar uma pergunta aqui pro pessoal que já toca,
como vocês visualizam as pentas? Deixem a resposta nos comentários ou me mandem
e-mails falando!!!!
Um Abraço a todos!!!!!
J. Junior
Licks
Licks
Brinde? Que merda é essa? Possivelmente é isso que vc que já toca, e já sabe tocar as
pentas deve estar pensando. Apesar de ter explicado isso em aulas anteriores, vou
explicar de novo para não haver confusões. Isso é uma brincadeira que faço com meus
alunos, que se temos duas maiores e duas menores na corda E e A, aquela que sobrou
vem de Brinde. Mas alerto-os: _Não vão me falar que tocaram a pentatônica Brinde
por ai, se não vocês vão passar vergonha, hehehe. É só um jeito de pensar nessa
penta que pensando na corda E, sairá sempre da 2 nota da escala, maior na corda E.
Ou se vocês preferirem podem pensar nesse shape como uma escala Maior com a
tônica na corda D ( nota em vermelho ), ou pra você que já manja um pouco de
modos gregos, como penta Dórico, mas não vamos complicar...
Licks
Bom espero que tenham gostado da aula de hoje, na próxima aula entraremos em
uma assunto bem legal, para aplicarmos as pentas, "Blues"!!!! É isso ai, abaixo estou
disbonibilizando a base dos licks e um improviso que fiz utilizando delay e agora todas
os formatos das pentas. Para fazer o download é o mesmo esquema dos outros...
Um abraço e até amanhã quando trarei licks no melhor estilo de Paul Gilbert, para sua
aguardada Semana Especial!!!!!
J. Junior
O Básico da Guitarra - Aula 57
J. Junior
0 Blues foi uma das principais fontes de todos os gêneros musicais americanos: jazz,
soul, disco, rock'n roll, uma boa parte da música pop, da corrente folk urbana os anos
60 e mesmo, de modo significativo, da música country em todas as suas derivadas -
western swing, bluegrass, rockabilly...
Iniciaremos tratando de elementos harmônicos do estilo que são muito tocados, mas
dificilmente expostos e esclarecidos de forma didática.
O blues de mudança rápida é aquele que inicia com o primeiro grau da nossa
tonalidade. Por exemplo, se o blues estivesse em Lá, no primeiro compasso teríamos
um acorde de A7 e no segundo compasso já teríamos o acorde D7, que seria o quarto
grau da tonalidade de Lá.
O blues de mudança lenta é aquele onde nos primeiros quatro compassos teremos o
primeiro grau da tonalidade que no nosso caso seria A7ou Lá Dominante e somente no
quinto compasso teríamos o acorde de D7 ou quarto grau da nossa tonalidade.
Um Abração a todos e até a próxima aula onde trarei dicas de como montar uma
progressão de Blues!!!!
J. Junior
Exemplo:
Achados os acordes de cada grau, acrescente em cada um, uma sétima menor, pois, é
outra característica bem marcante no Blues, todos os acordes maiores com sétima
menor.
Como falei na aula passada, para achar os acordes de um Blues em uma tonalidade
"X", a primeira coisa a se fazer é achar o Iº, IVº e Vº grau da escala maior do tom
escolhido. No caso de um Blues em E maior teremos:
Abaixo vocês têm apenas os acordes em si, lembre-se que um Blues tradicional de 12
compassos tem uma ordem exata para ser tocado, como se fosse uma fórmula de
física ou química, deixando a vocês apenas a necessidade de trocar os acordes
dependendo da tonalidade. Essa "fórmula" também pode ser conferida nas minhas
duas últimas aulas.
Outro fator importante para se tocar Blues é o Shuffle, que é o ritmo como é conduzido
esse estilo. No shuffle devemos tocar todas as colcheias em "swing feel", ou seja,
devemos tocar as colcheias com swing, atrasando um pouco para tocar a segunda
colcheia que é tocada dentro de um pulso. Podemos pensar também com uma tercina,
onde ligamos o som das duas primeiras e tocamos a terceira, fazendo com que a
música tenha um balanço bem legal.
Bom qualquer dúvida, tamos ai... É só me mandar um e-mail que responderei com
prazer, mas vamos aos acordes.
Tente tocar esses acordes em outras tonalidades, se guiando pelas tônicas dos
mesmos para a mudança!!!
Um abraço e escovem os dentes antes de dormir...
J. Junior
Hoje como tinha prometido passarei algumas conduções para dar uma sofisticada no
seu Blues, evitando tocar aquele Blues paradão apenas sobre os acordes.
Muitos de vocês pediram para eu falar sobre os estilos de Blues, mas infelizmente não
conheço tanto assim o estilo para faze-lo, por isso vou ficar devendo, quem sabe mais
pra frente algum outro colunista não escreva sobre o assunto, ou até eu mesmo depois
de pesquisar um pouco.
Mas falando do assunto os primeiros 3 exemplos são bem ao estilo Blues-Rock, muito
usado por bandas dos anos 50/60/70, como Beatles, Chuck Berry, Creedence, entre
outras tantas, porém esse tipo de condução continua bem atual.
O primeiro exemplo é uma boa e velha idéia onde se utiliza power chords, tônica e
quinta, variando um tempo sim um tempo não com a sexta. O legal dessa condução é
que você pode manter a mesma digitação, tanto com a tônica na corda E, quanto na
corda A e D.
O segundo exemplo pode ser feito nas cordas A e D, é uma idéia novamente pensando
nos power chords caracterizando bem o som do Rock. Nesse exemplo utilizamos a
sétima no baixo do acorde em questão, tocando-a no segundo tempo do compasso,
puxando a corda levemente para fazer um bend de ¼ de tom.
A terceira condução sugerida ao estilo Blues-Rock, também é uma velha conhecida
para quem curte um som mais antigueira, muitas bandas já usufruíram a idéia
transcrita abaixo. Aqui podemos novamente ver a utilização dos power chords, e as
variações com a sexta e com a sétima do acorde. Tome cuidado com a abertura para
chegar com o dedo na décima casa.
Agora que vocês já aprenderam essas 3 conduções tente usar a fórmula do Blues de
12 compassos, aplicando os exemplos sugeridos.
No próximo exemplo temos uma condução de Blues muito utilizada, aqui tocamos os
acordes com sétima variando com os intervalos de 6ª e 4ª no segundo e quarto tempo
do compasso e de 7ª e 5ª no terceiro. Aqui vocês podem observar como fica essa idéia
sobre os acordes no formato E, no exemplo abaixo em A7, formato A em D7, formato
D em E7, assim quando quiserem aplicar essa idéia sobre um blues basta observar
onde se encontra o Iº, IVº e Vº grau do tom em questão, e onde estão esses mesmos
acordes nos 3 formatos citados acima.
Blues V - Improvisação
Blues algo tão mágico, tão feeling, que um vibrato, um bend bem feito valem mais do
que mil notas. Quando falamos em improvisação em Blues estamos falando em vários
truques que teoricamente até estariam errados, mas como o negócio é raiz, é alma,
F#%@-se a teoria.
Com certeza a escala mais utilizada no Blues é a escala pentatônica e a penta-blues
( no final do post vcs podem conferir os desenhos da mesma ), mas se você quiser
pirar, um acorde dominante te dá tantas possibilidades, que escalas como o Mixolídio,
Dórico, DomDim, Alterada , Tons Inteiros, Frigio Maior, Penta M7, Penta m6, são super
bem vindas, mas daremos a ênfase a penta m7, que já conhecemos e a penta-blues.
Uma das características mais marcante do estilo é a utilização da penta menor sobre o
acorde Maior, por exemplo, você tem um acorde de E7, para soar Blues você deve
tocar a penta de Em/G sobre ele. Pode parecer estranho, mas é exatamente isso que
faz a sonoridade Blues.
Comparando as pentas maior e menor com o acorde M7 temos:
Quando utilizamos uma Penta Maior sobre um acorde Maior geramos os seguintes
intervalos sobre o mesmo, uníssono ou 8Jª (E), 9Mª (F#), 3Mª (G#), 5ªJ (B) e 6ªM
(C#), todas notas boas que soarão muito bem.
Percebam que continuamos ter notas bem-vindas que não agridem em nada as notas
do acorde, temos 3 notas em comum entre a penta e o acorde E, B e D, a 4ªJ (A)
também não interfere em nada, porém a chave para a sonoridade que estamos
procurando, está no IIIº grau da escala. No acorde temos uma 3ªM (G#) e na escala
uma 3ªm (G), essa diferença entre os dois nos dá o som Blues, é o que chamamos de
Blue-note. A utilização dessa 3ªm em relação ao acorde maior está associada à
maneira dos negros norte-americanos "semitonarem" alguns graus da pentatônica,
principalmente esse.
As duas pentas, tanto a maior quanto a menor caem bem sobre um acorde maior,
porém só a menor da característica Blues.
Um bom exemplo para percebemos isso é a música Hey Joe do Hendrix, que tem uma
harmonia bem interessante.
Vejam os acordes. Se vocês observaram bem verão que temos 5 acordes maiores,
coisa que não encontraremos em nenhum campo harmônico. Analisando a Harmonia
acima, perceberemos que a música está na tonalidade de G maior, tendo o G como Iº
grau, o C como IVº e como Vº o D. Agora o que são os acordes de A e E na música, já
que no campo harmônico de G maior temos os acordes Em e Am? Respondendo a
pergunta, faço outra pergunta. Qual é o relativo menor de G maior? Acertou quem
disse Em. Então nesse tom podemos improvisar com as pentas de G/Em, certo? Para
os 3 primeiros acordes não teríamos problemas nenhum, afinal os mesmos fazem
parte da tonalidade em questão. Agora e os outros dois acordes que não fazem parte
dela? Vamos pensar um pouco, qual é o Iº, IVº, e Vº grau de um Blues em E? E como
Iº, A como o IVº e B como Vº, e qual escala improvisamos para soar Blues sobre um
Blues em E. Exato penta de Em. Eureka!!!!!
Então quer dizer que podemos improvisar sobre toda musica em Em/G que ficara
bom? Dando aos acordes G, C e D a sonoridade da escala maior do tom, e sobre A e E
teremos uma sonoridade Blues?
Isso muito bem querido visitante!!!!!!
Hey Joe
Tentem improvisar sobre o playback que gravei com a base da música, com a penta de
G/Em e percebam a diferença de sonoridade sobre os acordes.
Penta Blues
A penta-blues nada mais é do que a pentatônica com notas cromáticas, que junto com
a 3ª menor ajudam a dar o som Blues.
Percebam que nos relativos G/Em temos a mesma nota como Blue-note o Bb, apesar
de ser diferente os intervalos entre o Bb e a tônica das duas escalas.
Tentem achar as blue-notes em outros tons. Vejam abaixo os 5 formatos das pentas
com a Blue-note em azul.
Base SRV
Pra fechar com chave de ouro vocês podem fazer o download, de um playback bem
legal de Blues bem no estilão SRV, para aplicarem tudo o que aprenderam, basta clicar
com o botão direito do mouse sobre o link e depois em salvar destino como, ou se
vocês tiverem o windows media player apenas clique sobre o link com o botão
esquerdo e ele já começara a tocar depois de carregar.
Lembre-se do feeling, da pegada, dos bends, vibratos e etc, às vezes são mais
importantes do que as próprias escalas.
Espero que tenha feito um bom trabalho nessa última aula do Básico.
Já estou com saudades dessa coluna que me acompanhou por tanto tempo...
J. Junior