FISCALIDADE
FISCALIDADE
FISCALIDADE
INTRODUÇÃO
Moçambique vive num Estado social. E, como Estado social, encontra-se ao serviço dos seus
cidadãos, procurando proporcionar-lhes uma vida condigna, em igualdade de condições e
oportunidades. E por isso, um Estado com obrigações.
Hoje em dia, a população exige e recorre ao Estado para enfrentar grande parte das suas
necessidades primárias, entre as quais a saúde, a educação, a segurança, entre outras. Para
satisfazer essas exigências e solicitações, o Estado tem de procurar receitas, sendo que os
impostos constituem a sua principal base de financiamento. É atravês dos impostos que o Estado
arrecada a receita e ao mesmo tempo, consegue fazer uma redistribuição da riqueza gerada pelo
país. Constitui isto a essência de um Estado social, daí que acabou por surgir necessariamente
associado ao Estado fiscal.
O Estado moçambicano é um Estado fiscal, ou seja, um Estado que tem por suporte financeiro
dominante os impostos e um estado cujo nível de fiscalidade é reclamado pelo Estado social
recortado na Constituição. E com objectivo de atingir o máximo da eficiência, arrecadando o
máximo possível de receitas atravês dos impostos, o Estado procura os melhores e mais eficazes
mecanismos para tributar os seus cidadãos que tanto são visto como utilizadores dos serviços
como contribuintes para os mesmos, consoante a escala e o patamar em que observamos.
2. CARACTERIZAÇÃO DAS SOCIEDADES DE TRANSPARÈNCIA FISCAL
• O objectivo da neutralidade fiscal implica que na tributação não seja tida em conta a
forma jurídica adoptada pelos sujeitos passivos, sendo tributados os respectivos sócios ou
membros como se exercessem directamente a actividade prosseguida pela sociedade.
Procura-se assim atender tão só à capacidade contributiva daqueles sócios ou membros,
manifestada indirectamente através dos rendimentos obtidos pela sociedade ou entidade
transparente.
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Há casos, com efeito, em que a prossecução da mesma actividade económica poderia ser feita
directamente pelos respectivos sócios, aparecendo a forma societária como um mero subterfúgio
que se interpõe entre eles o Fisco, para assim se alcançar uma diminuição ou dilação da carga
tributária.
A transparência fiscal, propugnando uma imputação directa dos resultados obtidos pela
sociedade, independentemente da sua distribuição, obvia a esta situação.
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2.2ÂMBITO SUBJECTIVO DE APLICAÇÃO DA TRANSPARÊNCIA FISCAL
Para analisarmos quais as entidades a que se aplica o regime de transparência fiscal, convém,
antes de mais, atentar no que vem estipulado no nº 1 e nº 2 do artigo 6 do CIRPC sob a epígrafe
Transparência Fiscal. Prevê o referido artigo:
1. É imputada aos sócios, integrando-se nos termos da legislação que for aplicavél, no seu
rendimento tributável para efeitos de IRPS ou IRPC consoante o caso, a matéria
colectável determinada nos termos deste código, das sociedades a seguir indicadas com
sede ou direcção efectiva em território moçambicano, ainda que não tenha havido
distribuição de lucros:
o Sociedades civis não constituidas sob forma comercial;
o Sociedades profissionais;
o Sociedades de simples administração de bens, cuja maioria do capital social
pertença directa ou indirectamente, durante mais de 183 dias de exercício social, a
um grupo familiar, ou cujo capital social pertença, emqualquer dia do exercício
social a um número de sócios não superior a cinco e nenhum deles seja pessoa
colectiva de direitos público.
2. Os lucros ou prejuizos do exercício, apurados nos termos deste artigo, dos agrupamentos
complementares de empresas de interesse económico.
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CONCLUSÃO
Concluindo, o objectivo principal do trabalho é a busca da resposta para os quais
são os pontos fundamentais para o regime de transparência fiscal, convém, antes de mais,
atentar no que vem estipulado no epígrafe Transparência Fiscal.
Portanto se imputada aos sócios, integrando-se nos termos da legislação em vigor que for
aplicavél, no seu rendimento tributável para efeitos de IRPS ou IRPC consoante o caso, a matéria
colectável determinada nos termos deste código, das sociedades a seguir indicadas com sede ou
direcção efectiva em território moçambicano, ainda que não tenha havido distribuição de lucros:
Sociedades civis não constituidas sob forma comercial; Sociedades profissionais; Sociedades de
simples administração de bens.
Nisso os lucros ou prejuizos do exercício, apurados, dos agrupamentos complementares de
empresas de interesse económico.
Por fim o regime de transparência fiscal que se aplica ao rendimento de determinadas sociedades
e entidades, com efeitos nos seus sócios e membros, verificados certos condiconalismos. É esse
regime de transparência fiscal que nos propomos estudar neste trabalho ciente das dificuldades
que teremos.
1. Caracteristicas do IVA
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Vantagens do IVA
Desvantagens do IVA
O IVA não é um imposto cumulativo porque em cada fase do circuito económico incide apenas
sobre o valor acrescentado.
Os benefícios fiscais são criados pelo estado, de modo a atrair mais investimentos para o país,
ferindo assim os princípios de igualdade e de justiça Fiscal.
A dupla tributação económica é aplicável apenas quando na matéria colectável tenham sido
incluidos rendimentos obtidos no estrangeiro.
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1º por retenção na fonte: a efectuar no momento em que são colocados a disposição dos seus
titulares, nos termos do artigo 57 nº2 alínea a) do CIRPs e o Art.67 nº1 alínea c) do CIRPC;
2º Por via da opçao de englobamento com os restantes rendimentos da pessoa singular, em sede
do IRPS, conforme o disposto no art.26 do CIRPS
3º por via do lucro tributável em Sede do IRPC de acordo com artigo 4 CIPC
1º Objectivo da neutralidade fiscal que implica que a tributação não seja tida em conta a forma
jurídica adoptada pelos Sujeitos Passivos, mas sim aos Sócios que exercem directamente a
actividade da Sociedade
3ºObjectivo da eliminação da dupla tributação dos lucros distribuidos aos Sócios, como único
que é plenamente atingido pelo regime de Transparência Fiscal
Fiscalidade moçambicana
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