Autismo e Psicomotricidade
Autismo e Psicomotricidade
Autismo e Psicomotricidade
INTRODUÇÃO:
AUTISMO
Capítulo 1:
1. Histórico:
2. Definições:
3.Incidência:
4. Hipóteses etiológicas:
5. Características comportamentais:
No caso da criança autista, esse dano faz com que a empatia da criança
seja falha, afetando sentimentos básicos como medo, raiva ou alegria. As
pessoas, os animais e os objetos acabam sendo tratados de um mesmo modo,
visto que a criança não percebe a diferença entre um indivíduo que pensa e
tem desejos e um objeto inanimado.
5.6. Agressividade:
E acrescenta:
6. História do desenvolvimento:
PSICOMOTRICIDADE
Capítulo 2:
2. Conceito:
4. Psicomotricidade Relacional:
5. Elementos da Psicomotricidade:
5.2. Sensação: impressão produzida nos órgãos dos sentidos pelos objetos
exteriores e transmitida ao cérebro pelos nervos; sensibilidade.
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5.4. Coordenação:
CAPÍTULO 3:
1. O corpo integrado:
“Eu tinha uma tia muito, muito gorda, que era generosa e
afetuosa, me deixava usar suas tintas a óleo e eu gostava dela.
Ainda assim, quando ela me abraçava, sentia-me totalmente
afogada e entrava em pânico. Era como ser sufocada em uma
montanha de marshmallows. E eu me recolhia porque a
abundância daquele afeto era excessiva para o meu sistema
nervoso.”
O material a ser utilizado precisa ser bem analisado, pois cada um tem a
sua função e abordagem. Deve-se permitir que a criança explore-o de forma
espontânea, podendo inclusive dar um simbolismo diferente do já conhecido.
Abaixo, serão descritos alguns dos materiais mais comuns, com alguns
dos seus possíveis significados simbólicos, segundo Lapierre (1987):
c) Bolas ou balões: são sempre usados nas sessões iniciais por facilitar a
integração e a livre expressão por meio deles, com um dinamismo
próprio, de movimento. São usados como um facilitador sensório-motor,
podendo também ter sua função simbólica de sexualidade, afetividade e
agressividade, principalmente.
d) Cordas: despertam desejos de agressão, dominação e união, servem de
mediador de contato, de posse. Facilitam o jogo e a relação à distância
ou aproximada, pois podem amarrar unir. Tem função tanto no simbólico
quanto no cognitivo, por permitir boa manipulação e favorecer a criação
de formas e construções.
e) Terra, argila, massinha: sugerem moldar, amassar, deformar e são
símbolos da fase anal.
f) Tubos de papelão ou de fibra: de diferentes texturas e cores, podem ser
sensório motores ou simbólicos, e representam o símbolo fálico, de
poder. Pode incitar a agressividade, o comando, a disputa e a força.
g) Blocos de espuma, almofadas, travesseiros: são materiais mais
simbólicos, propiciando a construção, a agressividade, a afetividade e o
envolvimento.
h) Tecidos coloridos, lençóis, panos e similares: materiais que propiciam
mais as atividades simbólicas, excelentes para momentos mais
regressivos, transmitindo maciez, calor, podendo fazer desaparecer,
fantasiar-se, envolver, esconder, etc.
i) Sucata: propicia mais atividades cognitivas, de construção e de projeção
de sua criatividade. Tem um valor insuperável e funciona de diversas
formas, dependendo do enfoque dado.
j) Materiais diversos: pneus, sapatos, tintas, giz, etc. sem muita
elaboração, para não limitar a criatividade no seu uso.
mundo que a cerca. Recolhe para si seu corpo. Percebe-o na sua dimensão de
linguagem e daí se desenvolvem.
4. Objetivos de tratamento:
O trabalho deve propor metas curtas. Deve ser focal. A criança autista é
focal. Ela, na maioria das vezes, não consegue realizar dois atos motores ao
mesmo tempo: cantar Parabéns pra você e bater palmas, por exemplo. Esta
particularidade deve ser respeitada, para que o tratamento não pule etapas.
Para não frustrar a criança e a família.
A atividade da criança não deve ser uma atividade organizada pelo
Terapeuta Ocupacional e sugerida à criança. A atividade da criança é deixada
livre para que ela mesma a organize a partir do material e das condições de
tempo e espaço.
Em um primeiro momento, deve-se estabelecer uma relação
terapeuta/paciente.O estabelecimento desta relação pode durar dias ou até
meses, devido a todas as dificuldades de relação já descritas anteriormente.
CONCLUSÃO:
Conclui-se então que para que a criança autista possa se integrar
socialmente, ela necessita, primeiramente, de um entendimento por parte
daqueles que lidam com ela. Antes de tudo, eles devem compreender que ela
veio ao mundo com uma inata inabilidade para travar um contato com as
pessoas e com o meio em que vivem, assim como outras crianças vêm com
inatas deficiências físicas ou intelectuais.
Talvez, uma das poucas certezas que se tem é de que o autista tem sua
maneira particular de viver, ver o mundo e se relacionar. Tem no sensorial um
olhar singular, e esta singularidade deve ser avaliada e revista constantemente
por todos que lidam com essa criança. E para que isto aconteça, a família, os
amigos e os professores devem tomar conhecimento do porquê de
determinados comportamentos, para que ela possa ser respeitada dentro dos
seus limites e desafiada a tentar sempre, nunca buscando um padrão de
normalidade, mas sim permitindo que a criança exerça a sua diferença, de
modo que não seja prejudicada.
Não existe, contudo, uma “fórmula pronta” para lidar com o indivíduo
autista. Basta que a pessoa tenha amor e respeito por aquilo que faz para que
possa transmiti-los à criança para que ela possa se reencontrar em sua
dinâmica corporal e crescer FELIZ!
Assim sendo, este trabalho deseja contribuir para este entendimento, de
modo a facilitar a prática clínica, a dinâmica familiar e finalmente a qualidade
de vida para essas crianças.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Cristiano Nabuco de, et al. Síndromes Psiquiátricas: diagnóstico e
entrevista para profissionais de saúde mental. Porto Alegre, Artmed, 2006.
http://www.correiodominho.com/noticia.ler.php?IDTema=6&ID=25857
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722001000200004&lng=es&nrm=iso
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php?
noticiaid=1528&assunto=Neurologia/Neuroci%C3%AAncia
http://www.ama.org.br/download.htm
http://www.bengalalegal.com/autismo.php
http://www.geocities.com/Heartland/Village/8635/artigos.html
www.autismo.com.br/
www.abcdasaude.com.br/artigo.php?44
www.ama.org.br/autismo-defin.htm
www.psicosite.com.br/tra/inf/autismo.htm
www.geocities.com/athens/parthenon/3245
www.centrorefeducacional.com.br/autismolidar.htm
www.autistas.org
www.parallax.com.br/anjosdebarro
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