Critérios de Classificação de Empresas
Critérios de Classificação de Empresas
Critérios de Classificação de Empresas
Obs.: Santa Catarina não aderiu ao Simples Estadual como alguns estados
aderiram. Assim, só está valendo a Lei 123/06 do Simples Nacional para o
enquadramento da ME e EPP.
Indústria:
Pequena: de 20 a 99 empregados
Comércio e Serviços
Pequena: de 10 a 49 empregados
Média: de 50 a 99 empregados
27/10/09
2. Lucro Presumido e
Essa pode ser uma boa opção para empresas com lucros lineares.
LUCRO PRESUMIDO
O limite da receita bruta para poder optar pelo lucro presumido é de até R$
48 milhões da receita bruta total, no ano-calendário anterior.
SIMPLES NACIONAL
.
CONCLUSÃO
Além dos tributos previstos na legislação tributária que incidem sobre o seu
faturamento, como PIS, COFINS e ISS, que são comuns a todas empresas
prestadoras de serviços, essas empresas ainda pagam impostos e contribuições
sobre o Lucro. Para esse fim, as empresas podem optar por umas das duas
modalidades previstas na Lei, ou seja, Lucro Presumido ou Lucro Real.
Lucro Presumido
As alíquotas dos tributos são aplicadas sobre um lucro que se presume, que
constitui a base de cálculo do IRPJ e da CSLL. Para as empresas de prestação de
serviços, de modo geral, a base de cálculo do Lucro Presumido é de 32% do
faturamento mensal.
Tais alíquotas são aplicáveis sobre a base de cálculo presumida de 32%. Portanto,
15% X 32% é igual a 4,8% do Faturamento mensal. E 25% X 32% é igual a
8% do valor acima de R$ 187.500,00.
A opção pelo Lucro Presumido é vantajosa para as empresas cujo Lucro (Receitas
(-) Despesas) é igual ou superior a 32%. Quando a margem de lucro é inferior a
32% é mais vantajoso optar pelo pagamento dos tributos acima com base no
Lucro Real.
Exemplos:
Lucro Real
Essa opção deve ser adotada quando o Lucro efetivo (Receitas menos Despesas
efetivamente comprovadas) é inferior a 32% do Faturamento do período e pode
ser apurado trimestral ou anualmente.
As alíquotas dos tributos para cálculo do IRPJ e da CSLL nessa modalidade são:
Em resumo, no Lucro Real os dois tributos variam de 24% (9% + 15%) a 34%
(9% + 25%), aplicados sobre o Lucro e não sobre o faturamento.
Já na apuração pelo Lucro Real Anual a empresa pode levantar balanços mensais
acumulados, cujos resultados positivos (lucros) e negativos (prejuízos) são
compensados automaticamente no período de apuração, sem limitação.
No caso de opção pelo Lucro Real, a alíquota do PIS muda: passa de 0,65% para
1,65%. Já a alíquota da COFINS passa de 3% para 7,6% da Receita. Só que,neste
caso, podem ser feitas deduções da base de cálculo da Receita sobre alguns
pagamentos feitos a outras pessoas jurídicas,diretamente ligados à produção dos
serviços, com o que a alíquota efetiva passa a ser inferior a 1,65% ou a 7,6%.
Essas deduções ou recuperações do chamado PIS não cumulativo e COFINS não
cumulativa na área de prestação de serviços acabam representando um percentual
igual ou menor a 1,65% ou 7,6%, dependendo dos custos de cada empresa.
Exemplos
Lucro Real Apurado: R$ 40.000,00 (20%)
Lucro Real Apurado: R$ 75.000,00 (25%)
Quando optar
A opção pelo pagamento do IRPJ e da CSLL com base no Lucro Presumido ou
no Lucro Real é feita com o pagamento do DARF da 1ª parcela do IRPJ
trimestral (Lucro Presumido) ou mensal ou trimestral (Lucro Real) e é válida para
todo o Ano Calendário, não podendo, pois, ser alterada em qualquer mês do ano.
Isso significa que o empresário deve consultar sua “bola de cristal” no início do ano
para poder planejar o resultado (Lucro ou Prejuízo) do ano para seu negócio e fazer
a melhor opção.
(*) João Aleixo Pereira, é Sócio-Diretor da Aleixo & Associados Contabilidade e Assessoria
Ltda. (e-mail: aleixo@aleixo.com.br)