Bocais
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Bocais
Simes
Prof. Engenheiro
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Foronomia: Bocais
1- Conceito
Bocal ou Tubo Adicional um tubo curto que se adapta a um orifcio, tendo
quase sempre uma seo transversal circular, sendo colocado normalmente
parede do reservatrio. utilizado para regularizar e dirigir o jato.
O seu comprimento (L) deve estar compreendido entre 1,5 e 5 d, onde d o
seu dimetro interno.
2- Classificao
Em funo do comprimento (L) e dimetro (d) utilizado a seguinte
classificao:
a) L < 0,5 d : orifcios em paredes delgadas
b) 0,5d < L< 1,5 d : orifcios em paredes espessas
c) 1,5 d < L < 5,0 d : bocais ou tubos adicionais
d) 5,0 d < L < 100 d : tubos curtos
e) L > 100 d: encanamentos ou tubulaes
J. Gabriel F. Simes
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3- Bocais Cilndricos
3.1 BCE
Comparando os valores da vazo do bocal com o orifcio, verifica-se que a
vazo no bocal de mesma rea e submetido mesma carga hidrulica cerca de
34% maior. Este fato explicado pela ocorrncia de PC < PATM.
Na seo contrada a velocidade elevada e a presso bastante baixa,
chegando a ser menor do que a presso atmosfrica local, dependendo da carga
hidrulica (h) sobre o bocal. Para valores de h acima de 14 MCA a veia descola da
parede do Bocal.
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Equao de Bernoulli entre A e B:
OBS.: A adaptao de uma pea a um orifcio faz crescer a vazo, mesmo
com um aumento da perda de carga (Cv = 0,82 contra 0,98 num
orifcio).
gh
A
. , Q
gh . .A , .vt .A C QBOCAL
, C , ; C , C BOCAL
, C , ; C , C ORIFCIO
zo: ente de va : coefici
Q
Q
C
locidade e ente de ve : coefici
v
v
C
ntrao, ente de co : coefici
A
A
C
Sendo
O
o o d
d v c
d v c
LGADA) (PAREDE DE
terico
real
d
terica
real
v
o
c
c
2 82 0
2 82 0
82 0 82 0 00 1
61 0 98 0 62 0
AH
AH
g
gh
h
P
AH
g
v
h AH
g
AH h
g
v
AH
P
A onde
AH Z
P
g
v
Z
P
g
v
B
B B B
B
B
B B
A
A a
1
1
]
1
,
_
+ +
+ +
+ + + + +
PB
2
2
2 2
v
- h
P
P
-
2
2g
v
h h Z :
2 2
2 2
B B
2
2
B
2 2
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Comparando os coeficientes de vazo, observa-se que o bocal apresenta uma
capacidade de vazo 34% maior que a do orifcio do mesmo dimetro:
3.2 BCI
Esse Bocal permite obter um jato lquido muito regular e determinar o CC da
veia lquida que aproximadamente 0,50.
Experimentalmente determinam-se valores que oscilam em torno de 0,52.
Desse modo teremos:
OBS.: Funcionamento semelhante ao de um orifcio.
% ,
,
,
,
, ,
) ( C
) (
C
(B)
C
d
d d
34 34 0
61 0
21 0
61 0
61 0 82 0
0
0
= =
51 0 0 1 51 0 ,
C
, e C ,
A
A
C
d v
o
c
c
= =
gh A Q
gh A V
A C
Q
o
o t o d
2 . 51 , 0
2 . 51 , 0 . .
=
= =
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4- Bocais Cnicos
4.1 BCC (Castel)
Com os bocais cnicos aumenta-se a vazo, experimentalmente pode-se
variar o ngulo de 0 a 1330, quando observa-se a mxima vazo. Nessa
situao C
d
= 0,94:
4.2 BCD (Venturi)
gh A Q
o
2 . . 94 , 0 =
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As experincias demostram que um ngulo de divergncia de 5, combinado
com o comprimento do tubo L, com L= 9d, onde d o dimetro de seo
estrangulada, permite obter C
d
= 1,00:
5- Tubos Curtos
Pode-se citar como exemplos de tubos curtos: canalizao para esvaziamento
de tanques, descargas de canalizaes, bueiros, instalaes industriais a e alguns
tipos de extravasores.
L/d 2 12 24 36 48 60 100
C
d
0,82 0,76 0,73 0,68 0,63 0,60 0,50
Para comprimentos acima de 100d empregar frmulas utilizadas em condutos
forados.
gh A Q
o
2 . =
: onde 2 . . gh A C Q
o d
=