TCC Salvo

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SEMINRIO TEOLGICO BATISTA DO TOCANTINS CAMPOS AVANADO DE PALMAS
INNA CERQUEIRA FERREIRA GONALVES NASCIMENTO
Uma Anlise sobre a Prtica Pedaggica da Escola Bblica Dominical das Igrejas da Associao Batista Metropolitana luz dos ensinos de Jesus
Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao STBT como parte dos requisitos necessrios para obteno do titulo de Bacharel em Educao Crist com nfase em Misses.
Orientador: Prfo Pr. Edilciney Lopes Pereira. .
Palmas TO 2010
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Dados Internacionais de Catalogao na publicao (CIP) Biblioteca Aronaldo Rodrigues
Nascimento, Inna Cerqueira Ferreira Gonalves, 1977. Uma Anlise sobre a Prtica Pedaggica da Escola Bblica Dominical das Igrejas da Associao Batista Metropolitana luz dos ensinos de Jesus / Inna Cerqueira Ferreira Gonalves Nascimento. Palmas 2010. Orientador: Prof. Pr Edilciney Lopes Pereira. 2010. Trabalho de concluso de Curso (Graduao) Seminrio Teolgico Batista do Tocantins. Curso de Educao Crist com nfase em Misses. CDD ( )
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SEMINRIO TEOLGICO BATISTA DO TOCANTINS CAMPOS AVANADO DE PALMAS
INNA CERQUEIRA FERREIRA GONALVES NASCIMENTO
Uma Anlise sobre a Prtica Pedaggica da Escola Bblica Dominical das Igrejas da Associao Batista Metropolitana luz dos ensinos de Jesus
Trabalho de concluso de curso apresentado como requisito parcial para a obteno do grau de Bacharel em Educao Crist com nfase em Misses.
Banca Examinadora
___________________________________________________ Professor Pastor Edilciney Lopes Pereira Professor do Seminrio Teolgico Batista do Tocantins (Orientador)
___________________________________________________ Professor Pastor Josu Moura Santana Coordenador Geral da Conveno Batista do Tocantins
___________________________________________________ Professor Pastor Prof. Pr. Edvaldo Araujo de Sousa Professor do Seminrio Teolgico Batista do Tocantins
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DEDICATORIA
Dedico ao Pastor Francisco Gonalves Neto que de forma maravilhosa foi usado por Deus para meu aperfeioamento espiritual, convico de chamado e caminhada crist. (In memria)
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AGRADECIMENTOS
Ao meu eterno e bom Deus pelo sustento incondicional e amor.
Ao meu amado esposo: Pr. Pedro Wilson Nascimento Silva, pelo empenho e zelo no auxilio desta to difcil caminhada acadmica.
A minha pequena princesa: Ana Maria que pacientemente suportou a ausncia da me.
Aos meus pais: Domingos Ferreira do Nascimento e Maria da Conceio Cerqueira Ferreira, que compreenderam a minha ausncia.
A minha filha na f: Dayanne Ferreira Gloria que carinhosamente ocupou o lugar de me enquanto me ausentava de casa em direo ao seminrio.
Ao Pastor Fernando Brando que proporcionou o envio do sustento acadmico.
Ao Pastor Walter Jos Pittire que foi usado por Deus no incentivo de encaminhar-me ao seminrio.
Segunda Igreja Batista do Plano Piloto em Braslia pelo fiel sustento acadmico.
Igreja Batista Filadlfia em Palmas que amavelmente me recomendou ao Seminrio
Aos professores que muito pacientemente me conduziram a caminhos verdejantes.
Aos colegas de Seminrio que me alegraram grandemente nesta to expressiva caminhada.
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A tarefa do professor despertar a mente do aluno, estimular idias, atravs do exemplo, da simpatia pessoal, e de todos os meios que puder utilizar para isso, isto , fornecendo-lhes lies objetivas para os sentidos e fatos para a inteligncia (...) O maior dos mestres disse: A semente a palavra. O verdadeiro professor o que revolve a terra e planta a semente. ( John Milton Gregory)
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RESUMO
Este trabalho de pesquisa bibliogrfica e de campo aborda questes relevantes prtica pedaggica utilizada nas igrejas da Associao Batista Metropolitana desencadeando srios fatores quanto a origem, importncia, funo e necessidades da Escola Bblica dominical. Analisando todas os dados luz dos ensinos de Jesus. Ainda apresenta os principais impedimentos para um crescimento sadio da EBD, enfocando a inalterabilidade pedaggica, a superficialidade hermenutica, professores
que no possuem a motivao necessria para a qualificao educacional e falta de vocao

assim como alguns fatores imprescindveis aos seus professores e tambm um amplo relato
quanto s praticas utilizadas por Jesus no que tange sua autoridade, eficcia, habilidade, mtodos e contedo empregado em seus ensinos. Este trabalho tem por finalidade absoluta, a
contextualizao da Escola Bblica Dominical nos moldes dos ensinos de Jesus Cristo que tem um ensino sustentvel para quaisquer pocas.
Palavras-chave: Escola Bblica Dominical; Ensino Bblico; Jesus.
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ABSTRACT
This work of literature and field addresses issues relevant to teaching practice used in the Churches of Metropolitan Baptist Association triggering serious factors as the origin, importance, role and needs of Sunday school. Analyzing all the data in light of the teachings of Jesus. Still presents the main impediments to a healthy growth of EBD, focusing on teaching their inviolability, superficiality hermeneutics, teachers who lack the motivation necessary for educational qualifications and lack of vocation as well as some factors essential to their teachers as well as an extensive report the practices used by Jesus in regard to its authority, efficiency, skill, content and methods employed in their teachings. This work aims to complete the background of Sunday school modeled on the teachings of Jesus Christ who has an education for Sustainable any age.
Keywords: Sunday school, Bible Teaching, Jesus.
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SUMRIO
INTRODUO.......................................................................................................................14 CAPITULO I A ESCOLA BBLICA DOMINICAL: ORIGEM E IMPORTNCIA..............................16 1. A Origem da Escola Bblica Dominical .............................................................................16 2. A Origem da Escola Bblica Dominical no Brasil .............................................................16 3. A Importncia da Escola Bblica Dominical para as Igrejas Batistas ................................17 CAPITULO II PRINCIPAIS FUNES DA ESCOLA BBLICA DOMINICAL....................................19 1. Incentivar a dependncia recproca ...................................................................................19 2. Instigar o aparecimento de novos lderes............................................................................19 3. Instruir na palavra de Deus.................................................................................................20 4. Evangelizar os Alunos NoCrentes ..................................................................................20 5. Agregar novos convertidos.................................................................................................21 6. Motivar a ao missionria.................................................................................................21 CAPITULO III ALGUNS SUBSDIOS NECESSARIOS AO BOM DESENVOLVIMENTO PEDAGGICO DA ESCOLA BBLICA ............................................................................23 1. Estrutura fsica...................................................................................................................23 2.
3. 4. 5. 6. 7.
Corpo docente dedicado ao ensino com qualidade ...........................................................23 Influencia Pastoral .......................................................................................................... 24 Alunos compromissados com a palavra.............................................................................25 Pais conscientes de suas responsabilidades.......................................................................25 Educador cristo...............................................................................................................26 Currculo ...........................................................................................................................27
CAPITULO IV PRINCIPAIS IMPEDIMENTOS PARA UM CRESCIMENTO SADIO DA EBD..........31 1. A Inalterabilidade Pedaggica ...........................................................................................31 2. A Superficialidade Hermenutica ......................................................................................32 3. Corpo docente sem motivao para a qualificao educacional.........................................33 4. Falta de Vocao ................................................................................................................33
CAPITULO V ALGUNS FATORES IMPRESCINDVEIS AOS PROFESSORES DA EBD................35 1. ESPIRITUAL .....................................................................................................................35 1.1. Experincia de Salvao e Comunho com Cristo ...........................................................35
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1.2. Uma Vida Dedicada Orao ...........................................................................................35 1.3. Familiaridade com a Palavra de Deus ...............................................................................36 2. MINISTERIAL ..................................................................................................................36 2.1 Ter Convico do Chamado para o Magistrio Eclesistico ..........................................36 2.2 Ter Humildade para Aprender ........................................................................................37 2.3 Ter Conduta Crist Exemplar .........................................................................................37 2.4 Ter Conhecimento das Caractersticas do Grupo ............................................................37 2.5 Amar os Alunos ..............................................................................................................38 3. PEDAGGICO...................................................................................................................38 3.1 Habilidade para Traar e Alcanar Objetivos .................................................................39 3.2 Competncia para Orientar ao Aprendizado ...................................................................39 3.3 Imaginao, Criatividade e Organizao ........................................................................40 CAPITULO VI ESCOLA BIBLICA DOMINICAL LUZ DOS ENSINOS DE JESUS...........................42 1. Autoridade.............................................................................................................................42 2. Eficcia..................................................................................................................................43 3. Habilidade ............................................................................................................................44 4. Mtodos ................................................................................................................................47
5. Contedo ..............................................................................................................................49
CONSIDERAES .............................................................................................................. 52
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................66
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CBB Conveno Batista Metropolitana EBD Escola Bblica Dominical DER Departamento de Educao Religiosa ER Educao Religiosa fundamentada JUERP Junta de Educao Religiosa e Publicaes
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LISTAGEM DE TABELAS CURRCULO DA JUERP UTILIZADOS NA EBD
Tabela 1 - Brincando - Maternal - 0 a 2 anos Tabela 2 - Crescendo - Jardim de Infncia - 3 e 4 anos Tabela 3 - Caminhando - Pr Escolar - 5 e 6 anos Tabela 4 - Aprendendo - Escolar 1 - 7 e 8 anos Tabela 5 - Vivendo - Escolar 2 - 9 a 12 anos Tabela 6 - Dilogo e Ao - Adolescentes - 13 a 18 anos Tabela 7 - Atitude, Compromisso e Realizao - Jovens e adultos - 19 anos em diante
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LISTAGEM DE GRFICOS
Figura 1 Como os diretores avaliam a prtica pedaggica dos professores da EBD Figura 2 A EBD segundo o pensamento de seus diretores Figura 3 Resultados alcanados por meio da EBD quanto a: Adorao, santificao e evangelizao, segundo os diretores de EBD Figura 4 Segundo os diretores a quem se deve atribuir o bom andamento da EBD Figura 5 Como os professores da EBD avaliam sua prtica pedaggica Figura 6 Viso dos professores quanto funo da EBD Figura 7 ndice de contribuio da EBD para transformao de vidas Figura 8 Conceito atribudo a EBD pelos professores Figura 9 Satisfao dos alunos da EBD Figura 10 Viso dos alunos quanto a funo da EBD Figura 11 Resultados alcanados por meio da EBD quanto a: Adorao, Santificao, Comunho, segundo os alunos da EBD Figura 12 Conceito atribudo EBD pelos alunos Figura 13 Resultados alcanados por meio da EBD quanto a: Evangelizao, Misses e Ao Social, segundo os alunos da EBD Figura 14 Comparativo entre professor e aluno quanto a funo da EBD Figura 15 Comparativo entre diretor e aluno quanto a contribuio da EBD na Adorao e Santificao Figura 16 Comparativo entre professor e aluno quanto ao conceito da EBD Figura 17 Comparativo entre diretor e professor quanto a prtica pedaggica utilizada na EBD Figura 18 Comparativo entre o estimulo prtica da ao social
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INTRODUO
A Anlise sobre a Prtica Pedaggica da Escola Bblica Dominical das Igrejas da Associao Batista Metropolitana luz dos ensinos de Jesus trata-se de uma pesquisa realizada sob os relatos de especialistas que profissionalmente discutem a sistema educacional da EBD e a partir dos conceitos dos diretores, professores e alunos da Escola Bblica da Associao Batista Metropolitana. Esta anlise fala dos primrdios da Escola Bblica Dominical, da sua origem no Brasil e como foco principal, a natureza na EBD na regio metropolitana de Palmas, destacando seus principais objetivos, funes, subsdios necessrios ao bom desenvolvimento da Escola Bblica Dominical, caractersticas e responsabilidades, organizao fsica, corpo docente, participao ativa do pastor, alunos compromissados com a palavra, pais conscientes de suas responsabilidades, educador cristo envolvido com o processo de ensino aprendizagem, bem como o currculo utilizado nas igrejas Batistas elaborado pela JUERP. A anlise oferece uma meditao sobre os principais impedimentos para um crescimento sadio da EBD e para isso destacado tais fatores como: A inalterabilidade pedaggica, a superficialidade hermenutica, corpo docente sem motivao para a qualificao educacional e falta de vocao como elementos que prejudicam o crescimento da EBD. Esta anlise permeia os fatores responsveis pelas convices de chamado de gestores e professores dando subsdios viveis para analisar suas caractersticas espirituais, ministeriais e pedaggicas. apresentado o tema: Escola Bblica Dominical Luz dos Ensinos de Jesus com o propsito de sustentar a teoria de que atravs dos ensinos de Jesus possvel direcionar as prticas de ensino da Escola Bblica de forma eficaz e eficiente. Segundo Tuler (2006, p.5) no h nada mais sublime, honroso e digno que educar e formar cidados do Reino dos Cus. Nesta perspectiva, educar vai alm da informao e da reproduo de conhecimento. Quem exerce apenas tecnicamente a funo de ensinar no tendo conscincia de sua misso educativa, formadora de pessoas e de mundos, de fato no ensina, somente informa.
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Por fim, esta anlise oferece uma estatstica final quanto prtica pedaggica na EBD das Igrejas Batistas Metropolitana com o propsito de sustentar as afirmaes nela citadas. O exame resulta de uma pesquisa de campo realizado entre diretores, professores e alunos numa Capacitao para Lideres e Educadores da EBD a nvel metropolitana na comunidade de Taquaruu no dia 01 de Maio de 2010 e tambm em algumas igrejas pertencentes Associao Batista Metropolitana, totalizando um pblico de 231 integrantes da EBD e 20 igrejas participantes.
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CAPITULO I A ESCOLA BBLICA DOMINICAL: ORIGEM E IMPORTNCIA 1. ORIGEM DA ESCOLA BBLICA DOMINICAL
A EBD a escola de ensino bblico da igreja, que evangeliza enquanto ensina, conjugando os dois lados da grande comisso de Jesus igreja. Pregar e ensinar. (Mt 28.20 e Mc 16.15) ela no uma parte da igreja; mas apropria igreja ministrando o ensino bblico metdico. A escola bblica tem como incumbncia atingir pessoas levando-as a um contato pessoal com Cristo; instruindo na palavra de Deus, e transformando vidas atravs da evangelizao e discipulado. seguindo esta linha de pensamento que teve origem a EBD, mediante o desejo de um servo do Senhor, chamado Robert Raikes de auxiliar na transformao de vidas de crianas que necessitavam de auxilio social e principalmente espiritual.
A Escola Dominical nasceu na Inglaterra, em 1780. (...). Nessa poca a situao moral e espiritual do pas era preocupante. Raikes observou que entre as causas dos crimes e bebedice desenfreada estava a ignorncia. As crianas trabalhavam durante a semana e, aos domingos, ficavam nas ruas. Para esses meninos, Raikes teve a idia de organizar uma escola que funcionaria aos domingos, e no cuidaria apenas da educao secular, mas daria tambm a educao religiosa e teria a Bblia como livro-texto. <http://www.iprb.org.br/historia/EDB_historia.htm>. Acesso em: 05 de Julho de 2010.
Diante da citao observamos que a EBD uma organizao que tem resistido a grandes modificaes sociais, dado o tempo de sua criao. Mas mesmo diante a tantas modificaes polticas e sociais, ainda se pode contar com uma organizao que fomenta a manifestao dos dons e talentos daqueles que nela se ingressam, objetivando a busca plena dos ensinos de Jesus.
2. ORIGEM DA ESCOLA BBICA DOMINICAL NO BRASIL

No menos importante que a origem da EBD no mundo a origem da EBD no Brasil. Missionrios envolvidos com a obra e capazes de deixar suas naes em funo de um povo totalmente desconhecido so dignos de reconhecimento. Seus trabalhos em funo da evangelizao foram muito mais alm do que a divulgao do evangelho, mas fundamentaram sua misso em inculcar o evangelho na vida daquelas crianas que necessitavam de apoio.
Os missionrios escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) so considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrpolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audincia no era grande; apenas cinco crianas assistiram quela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e
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alcanasse os lugares mais retirados de nosso pas. <http://www.icrvb.com/conteudo.php?id=88>. Acessado em: 05 de Julho de 2010.
Atravs deste relato podemos observar o interesse e preocupao dos missionrios em propagar os ensinos de Jesus, sendo a EBD um meio de grande valia para esta to grandiosa ao.
3. A IMPORTNCIA DA ESCOLA BIBLICA DOMINICAL PARA AS IGREJAS BATISTAS

A Escola Bblica Dominical com seu autovalor, tem tornado-se uma organizao, comumente conhecida e fundamental para as igrejas, em especial para os batistas. Que tem como principal objetivo: Oferecer aos seus alunos a oportunidade de estudar e discutir a Bblia, utilizando seus ensinamentos para exerccio da prtica crist. Os batistas entendem que por meio do estudo da Palavra de Deus atravs da EBD, seus integrantes encontram subsdios espirituais e morais que o auxiliaram a viver em um mundo cercado pela falsidade, onde os valores morais so dilacerados em funo de conceitos banias e vulgares.
Num mundo globalizado, televisivo, de relacionamentos virtuais, do autoatendimento, dos fast-foods, surge a seguinte pergunta: H espao para o estudo da Palavra de Deus? E nessa hora que a igreja responde com firmeza e mostra a importncia da Escola Bblica Dominical, no s no ms de abril, (...), mais sempre. O estudo da Bblia para ns, cristos, a base para uma vida pautada nos ensinos de Jesus. (MELO, 2010)
Na Escola Bblica Dominical os membros e congregados das Igrejas Batista tm a oportunidade de estudar profundamente as Escrituras Sagradas. Nesta perspectiva de promover um ensino de qualidade aos alunos da EBD, so utilizados vrios mtodos e materiais auxiliares, como a revista do aluno, palestras, discusses em grupo, gincanas, etc. Ressalta-se ainda que o estudo e a prtica da Palavra de Deus nos resguardam do pecado, em sua varias formas, nos auxilia a tomarmos a deciso certa, conforme a palavra de Jesus que diz: Errais, no conhecendo as Escrituras... (Mt 22.29). Nas igrejas Batistas a EBD funciona normalmente pela manh, com o estudo da Bblia de forma contnua, num currculo que analisa toda a Palavra de Deus, normalmente, em sete anos. Isso recorda a Bblia quando ensina que: Tambm Moiss lhes deu ordem, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remisso, na festa dos tabernculos, quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, lereis esta lei diante de todo o Israel, para todos ouvirem (Dt 31. 10,11).
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Para os batistas o crescimento na vida crist no algo automtico. necessrio empenho no estudo da Bblia. Portanto, deixemos de lado os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade (Hb 6.1). Por isso, o cristo tem o dever de ler e estudar a Palavra. Sendo assim, a EBD uma ferramenta que possibilita ao aluno condies de se aprimorar e estabelecer padres de conduta tica luz dos ensinos de Jesus.
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CAPITULO II PRINCIPAIS FUNES DA ESCOLA BBLICA DOMINICAL

1. INCENTIVAR A DEPENDNCIA RECPROCA
A EBD dever proporcionar aos seus alunos atravs do estuda da Bblia, o desenvolvimento da habilidade da cooperao. Assim afirma Dornas, Os alunos da (...) EBD precisam, a partir do estudo das escrituras, desenvolver um esprito de solidariedade e de cooperao mtua. (DORNAS, 2001 p.33). As aulas ministradas na EBD devem provocar nos alunos a necessidade de se conviver harmoniosamente com as demais pessoas, assim como possibilitar o auxilio necessrio e possvel. Uma classe que se rene dominicalmente para estudar a Bblia, deve mobilizar-se para colocar em prtica os ensinos bblicos sobre misericrdia e ajuda aos necessitados. simplesmente impossvel estudar a Bblia sem se tornar uma pessoa sensvel s necessidades dos menos favorecidos.
Como o sal da terra e a luz do mundo, o cristo tem o dever de participar em todo esforo que tende ao bem comum da sociedade em que vive. (...) como, cristos devemos estender a mo de ajuda aos rfos, s vivas, aos ancios, aos enfermos e a outros necessitados, bem como a todos aqueles que foram vitimas de quaisquer injustia e opresses. (FERREIRA, 2002, p.268)
A comear com os prprios alunos da classe e membros da igreja que, atravessando momentos difceis na vida, precisam do apoio da igreja; at as pessoas muito carentes que dependem do auxlio dos misericordiosos para sobreviverem. Muitos so os que podem ser atendidos pela igreja. A EBD tem por meta a mobilizao dos seus alunos para fins sociais. Uma classe que se desloca at um local carente para ali prestar algum tipo de ajuda, estar ao mesmo tempo colocando em prtica o que estuda e se unindo cada vez mais para a realizao da obra de Deus.
2. INSTIGAR O APARECIMENTO DE NOVOS LDERES

A EBD tem em sua envergadura a possibilidade de despertar nos alunos a sua capacidade de liderana, seja ela inata ou desenvolvida ao longo do tempo. Dornas (2001, p. 33) alerta que por meio da atuao dos lderes das classes, acontece a formao continua de liderana.
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Atravs de aulas ministradas com metas pr-estabelecidas possvel se obter ao longo do tempo lideres que podero se destacar na igreja e tambm em um espao mais amplo, onde suas aptides sero desenvolvidas e aplicadas de forma satisfatria. Para os Batistas, as escolas crists tm a responsabilidade de treinar e inspirar homens e mulheres para a liderana eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo. (PACTO E COMUNHO, 2004, p.43). Esta concepo de ensino na EBD realizada mediante um processo continuo, onde a formao acontece gradativamente valendo-se da descoberta das aptides individuais dos alunos, o que possibilita ao professor condies de aguar nos alunos o interesse em desenvolver seus dons e talentos.
3. INSTRUIR NA PALAVRA DE DEUS

Observa se que a metodologia de ensino do Apostolo Paulo no consistia em dar s pessoas o que elas desejavam, mas sim o que necessitavam. Ele no instou Timteo a realizar uma pesquisa a fim de descobrir o que as pessoas queriam; mas ordenou que ele pregasse a Palavra, com fidelidade, repreenso e pacincia. (II Timteo 4:2) O ensino na EBD deve ter como objetivo ensinar a Palavra de Deus aos seus alunos, sempre contextualizando o contedo ensinado com a prtica do cristo, para Dornas, o ensino da Bblia no um fim em si mesmo, antes faz uma ponte entre o mundo da Bblia e o nosso mundo hoje. A vida de cada aluno fundamental na construo do aprendizado na EBD. (DORNAS, 2001 p. 35). Neste contexto o professor fundamentar suas aulas na Palavra de Deus e abordara questes relevantes vida dos alunos.
4. EVANGELIZAR OS ALUNOS NO-CRENTES

A EBD atravs de sua organizao curricular estimula a prtica da evangelizao, os ensinos bblicos so claros e objetivos no que se refere s ordenanas de Jesus. Seus propsitos para a humanidade e conseqncias em segui-lo. O estudo da Bblia pode motivar os alunos da EBD que no so crentes a realizar uma experincia pessoal com Jesus, pois atravs dos estudos possvel despert-los para uma vivencia luz de seus ensinos. A EBD tambm um canal de evangelizao atravs de seus alunos e professores podendo testemunhar da vida maravilhosa que tem dito aps ter se entregue a Jesus. nesta perspectiva que Lcio Dornas aponta quando fala:
No h quem estude com seriedade a Bblia e no veja, gerado em seu intimo, um amor imenso pelas almas perdidas. A Bblia traz em sua natureza um apelo e uma
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inspirao missionrios que so transmitidos ao estudante de forma clara e incontestvel. (DORNAS, 1998 p. 17)
O professor ao mesmo tempo em que ensinar a Bblia ao no-crente, evangelizando-o, tambm se organizar para alcanar pessoas em tantos lugares quantos se abrirem para a pregao do evangelho. Criando assim uma extenso da EBD, ou seja, os ensinos ministrados formalmente na Escola Bblica passam a alcanar novas dimenses. Uma vez que a EBD tem por finalidade o ensino, logo seus alunos sero dotados de conhecimento, o que possibilita a disseminao da Palavra de Deus.
5. AGREGAR NOVOS CONVERTIDOS

Segundo Tuler (2006, p. 149) a classe dos novos convertidos , sem dvida alguma, a quem mais necessita do empenho e dedicao do professor. O professor da classe de novos crentes tem sobre si uma responsabilidade no menor do que os demais, no entanto, responsvel pela formao de um carter cristo junto a seus alunos, ainda em seu inicio. Sendo necessrio se munir de estratgias adequadas e de uma vida regada a muita dependncia espiritual, capaz de atravs de seus ensinos e conduto incentivar positivamente seus aluno. Segundo Henry Adams (apud CHAMPLIN, 2002 p. 391) o mestre efetua a eternidade. Ele nunca pode saber onde sua influncia parar. O professor de EBD poder influenciar seus alunos de forma profunda. Seus ensinamentos e procedimentos so capazes de fortalecer ou infelizmente arrasar a vida espiritual de seu aluno. Para o Pastor Ebenzer, (FEEREIRA, 2002, p. 225) o pastor poder preparar as lies [ministradas nesta classe] e de preferncia dirigi-la. O que fortalece a teoria de que a classe de nefitos necessita de um embasamento slido, sendo o pastor uma das pessoas mais indicadas para esta funo. Neta viso a EBD possibilita ao novo crente a oportunidade de conhecer e se aprofundar no conhecimento da Palavra de Deus, fortalecendo sua f e propondo condies para viver de forma centrada nos preceitos bblicos.
6. MOTIVAR A AO MISSIONRIA
J relativamente comum a mobilizao da estrutura da EBD no levantamento de ofertas, durante as grandes campanhas missionrias.
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Uma classe de EBD composto por crentes que estudam a palavra de Deus pode se envolver com orao e sustento da obra missionria. Para Ferreira, a responsabilidade da evangelizao estende-se at aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra missionria (FERREIRA, 2002, p. 266). Por intermdio da EBD, misses, passa a ser assunto corriqueiro, constante e a classe pode se mobilizar para sustentar missionrios, apoiar financeiramente misses, congregaes e at igrejas pequenas. Tudo isso sem deixar de exercer o papel to bonito que vem exercendo, de encabear as campanhas missionrias no contexto da igreja local. Como pde ser visto pelos objetivos apresentados, a Escola Bblica representa exatamente a mobilizao dos alunos para a prtica crist no quotidiano, sendo um grande instrumento para alcanar o crescimento da igreja.
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CAPITULO III ALGUNS SUBSDIOS NECESSRIOS AO BOM DESENVOLVIMENTO PEDAGGICO DA ESCOLA BBLICA 1. ESTRUTURA FSICA
Infelizmente ainda possvel se v a improvisao, com classes de EBD acontecendo, no ptio da escola, na casa dos irmos, etc. Essa uma realidade que com certeza dificulta a ministrao da aula, pois a falta de um lugar adequado inibe a execuo de um plano de aula arrojado, com a utilizao de recursos adequados. Em contra partida j se percebe uma valorizao no que se refere s novas construes dos Templos das igrejas, em seu projeto arquitetnico j so inseridos a construo das salas de EBD. Essa realidade segundo Tuler (2006, p.23) decorrente da necessidade da utilizao de recursos para o professor ministrar a lio. Todavia, se uma igreja no possui um espao em que possa comportar todas as classes nos padres desejveis, no motivo para que a EBD deixe de funcionar. Usando a criatividade, possvel minimizar os problemas enfrentados por igrejas que no tem salas apropriadas, como: realizando as aulas em horrios distintos, a juno de algumas classes (jovens solteiros e jovens casados), etc. O importante sempre procurar fazer o melhor e ter como meta fazer o possvel, pois assim, mesmo que a EBD no acontea nos padres desejveis no se tornara um lugar obsoleto, onde no h esperana nem motivao.
2. CORPO DOCENTE DEDICADO AO ENSINO COM QUALIDADE

O bom professor aquele que almeja a excelncia do ensino e se empenha em alcanla. Dedicao uma das qualidades que o professor de EBD necessita ter. Quando o professor no se esfora para fazer o melhor, ele no apenas desrespeita seus alunos como peca contra Deus.
O material didtico em si, contudo, no ser suficiente se no houver professores preparados que saibam utiliz-lo. (...) Muitas Escolas Dominicais fracassam porque a m qualidade do ensino desmotiva a freqncia assdua do aluno. A ajuda do Esprito Santo na ministrao da Palavra de Deus indispensvel, mas ele ficar sumamente agradecido se dispuser de instrumentos que manejam bem as Escrituras e saibam exp-la de forma coerente, cuja metodologia tenha pelo menos incio, meio e fim. (TULER, 2006, p.24)
A afirmativa de Tuler enfatiza a teoria de que o professor da EBD no necessita apenas de bons matrias didticos, mas deve ser munido de caractersticas capazes de influenciar seus alunos prtica da vida Cristo luz dos ensinos de Jesus.
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Vale ressaltar que os professores de crianas carecem, ainda, de maior especializao, pois lidam com um pblico que exige que se fale com ele em uma linguagem especfica, necessrio que se aplique corretamente os princpios da didtica, da pedagogia e da psicologia, bem como o uso farto de ilustraes visuais adequadas a cada faixa etria, dando assim vida a aula. Alm de viver o que ensina, o bom professor conhece seus alunos, at mesmo para uma transmisso mais natural e eficaz de suas aulas. Segundo os Batistas, os professores devem possuir o equilbrio de um senso profundo de responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a denominao, e as pessoas a quem serve. (PACTO E COMUNHO, 2004 p. 43) necessrio que o professor da escola dominical veja seu trabalho como o ministrio que Deus lhe deu e que, por isso mesmo, precisa ser realizado da melhor maneira possvel.
3. INFLUNCIA PASTORAL
Como sabemos o plpito um lugar de pregao. Mas pelo seu carter de ensino, possui elementos fortemente didticos. O pastor, portanto, ensina muito quando prega. Ele o primeiro professor da igreja. Serve de modelo para os demais. E, como sendo natural passa a ser imitado, sendo visto como o molde a ser seguido. Ao estar no plpito o pastor revela seus sonhos e aspiraes. Em muitas situaes seu entusiasmo se torna contagiante. Atravs de seu ensino desafia seus liderados e leva-os a novas determinaes. O pastor sabiamente utiliza o plpito para promover o trabalho da igreja, motivando as organizaes a realizarem suas funes da melhor maneira possvel. E nessa promoo pode gerar o fortalecimento das atividades da Escola Bblica Dominical. A palavra do pastor vale muito e ele pode aproveitar essa hora excelente para encorajar o estudo da Palavra de Deus. O ensino d a forma e a caracterstica prioritria do ministrio pastoral. O zelo e a responsabilidade doutrinria do pastor o tornam necessariamente ligado Escola Bblica. Para Tuler (2006, p. 25) o pastor pea-chave de qualquer empreendimento na igreja. O pastor deve ser um conselheiro no meio de seus auxiliadores. Dilogo fundamental. imprescindvel que o pastor e a liderana da Escola Dominical falem uma s lngua e se ajudem mutuamente, conforme recomenda Paulo em 1 Corntios 1.10:
Rogo-vos, irmos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todas as mesmas coisas, e que no haja entre vs divises; antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposio mental e no parecer.
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A Escola Bblica Dominical um instrumento que permite ao pastor conhecer melhor seus liderados, j que tem a oportunidade de estar mais perto de cada um e tambm conhecer seus pensamentos, assim como visualizar o que, e como est sendo ensinadas as lies na EBD. O pastor com sua capacidade de influenciar pode conseguir excelentes resultados junto aos alunos e professores da EBD. O pastor que gosta de estar perto das criancinhas da igreja, dos adultos, dos jovens, e dos adolescentes em seu crescimento na Escola Bblica com certeza ter uma igreja que comunga de seus sonhos e aspiraes. O pastor um lder de lderes. O seu ministrio se amplia medida que ele conhece e consegue alistar e treinar outras pessoas. E a Escola Bblica Dominical pode ser a sua melhor base de operaes.
4. ALUNOS COMPROMISSADOS COM A PALAVRA

Para que uma aula seja efetivada como adequada necessrio que o aluno tenha em mente sua responsabilidade enquanto agente participativo do processo ensino aprendizagem. O aluno que dedicado, participativo e se esfora para estudar previamente a lio, facilita o bom andamento da aula e promove um ambiente agradvel, logo que age como receptor e administrador do conhecimento adquirido. lamentvel quando o aluno vai escola dominical sem ter estudado durante a semana; sem sua Bblia e/ou sem revista. Segundo Pereira (2004), 50% ou mais do bom desempenho do professor numa sala de aula depende de seus alunos.. Desta forma o que poderia ser realizado em parceria com o aluno, passa a ser em muito casos uma leitura daquilo que j deveria ser conhecido de todos. necessrio que os alunos da EBD que se enquadram nestes dados tenham plena conscincia de seu papel e reverta qualquer estatstica que comprove seu desinteresse pelo ensino cristo. No se pode deixar de registrar que o professor tem suas responsabilidades, mas vale ressaltar que um professor que tem conhecimento de que sua sala de aula composta por alunos hbeis e dispostos, no se permitira estar diante deles sem o devido preparo.
5. PAIS CONSCIENTES DE SUAS RESPONSABILIDADES

Uma famlia que entende que o Salmista tinha razo ao dizer Alegrei-me quando me disseram: Vamos casa do Senhor (Salmo 122.1), comunica a seu filho que ama a igreja de Jesus e que o templo um dos melhores lugares para se estar.
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Os pais precisam demonstrar atravs da fala e das atitudes que gostam de estar na igreja e que l um lugar de aprendizado e adorao. Freqentar a EBD no pode ser visto pelos filhos com uma obrigao sacrifical, mas sim um momento de crescimento e prazer. Os crentes que s freqentam os cultos noturnos no enfatizando o estudo sistemtico da palavra como algo importante transmite esta mensagem para seus filhos, ocasionando uma desmotivao aos mesmos.
Os pais ficam muito contentes com os primeiros passos que o filho toma sozinho. Alegram-se ao ouvi-lo falar as primeiras palavras. Ficam contentes quando levam o beb para o pediatra e so informados que o filho aumentou um quilo em seu peso e mais dois centmetros em sua estatura. Todos esses ndices de crescimento fsico, mental e social. (...) so importantes (...) [mas] prezados pais, preocupem-se da mesma forma com o desenvolvimento espiritual do seu filho. Que desde muito cedo, seja perceptvel que ele est crescendo espiritualmente, que ele gosta do templo, que ele est prestando ateno leitura da Bblia, que ele faz oraes. (KIRK, 2006, P. 31)
Essa colocao sustenta a afirmativa de que os pais crentes tambm so responsveis pelo bom desenvolvimento das atividades na EBD, suas presenas so imprescindveis, pois, afinal de contas, os pais so modelos para os filhos.
Geralmente as crianas no apreciam levantar cedo para ir Escola Dominical. Boa parte delas j faz isso durante a semana. Porm, os pais devem passar para os filhos que a escola de domingo tambm especial por uma srie de razes. Erra o pai ou a me que acha que no deve levar sua criana Escola Dominical, apenas porque ela est cansada por estudar durante a semana, ou porque brincou demais no sbado ou foi dormir tarde por causa daquela festa na igreja. Esse um tipo de compaixo que no procede. nessa hora que os pais, amigavelmente, devem mostrar aos filhos que a Escola Dominical especial para toda a famlia. (PEREIRA, 2004)
Faz parte da conduta dos pais incentivaram seus filhos na meditao da Palavra de Deus, orientados quanto a necessidade do estudo na EBD, e de participarem efetivamente das atividades das organizaes da igreja. Para o Dr Rssul Shedd,
(...) filhos abandonados pelos pais, que brincam na rua em vez de freqentar a escola no prestaro bons servios sociedade. Nem prometem muito aqueles membros de igreja que regularmente evitam as fontes de instruo: a leitura e o estudo da palavra de Deus, a Escola bblica, os cultos onde a instruo bblica recebe prioridade, e a leitura de livros de boa qualidade, escritos por homens de Deus desejosos de comunicar sistematicamente a Palavra. (SHEDD, 2000, p. 16)
6. EDUCADOR CRISTO
Nem toda igreja conta com um educador cristo, mas aqueles que tm possuem um grande instrumento para aperfeioamento da EBD. O educador cristo adquire nos seminrios conhecimentos que auxiliam a efetivao de um EBD saudvel. E tambm por meio da CBB
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atravs do DER elaboram as diretrizes para que a ER - Educao Religiosa ministrada nas salas da EBD seja fundamentada em princpios que norteiam a vida crist de seus alunos como um todo.
Por meio do DER, e em parceria com as convenes estaduais, associaes regionais de educadores e outros organismos afins, tambm sero promovidos encontros para capacitao continuada de pessoas envolvidas com a educao nas igrejas locais, estudos prvios dos trimestres e outros mecanismo, de modo que os educadores sejam preparados para estudarem seus contextos locais e desenvolverem programas educacionais orientados para tais realidades. (MARIANNO, 2010 p.5)
O papel do Educar Cristo de profunda relevncia para o desenvolvimento da EBD, ele far ponte entre as capacitaes promovidas pela CBB e os professores das classes, promovendo assim uma significante melhoria no desenvolvimento das aulas. O educador cristo atravs da sua dinmica de trabalho proporciona condies aos professores da Escola Bblica de melhoram suas prticas pedaggicas, atravs de formao continuada na prpria igreja e tambm realizando atividades em conjunto auxiliando os professores em seus planos de aula e dvidas. Cabe tambm ou educador cristo fortalecer seus vnculos com a liderana da igreja, sendo um aliando na propagao da viso geral da igreja, tornado o trabalho de educao religiosa um eixo que perpassa por todas as organizaes da igreja. Realizando assim um trabalho de fortalecimento da igreja em geral.
7. CURRCULO
A JUERP vem ao longo de sua criao desenvolvendo um extenso e profundo trabalho para montagem da estrutura de ensino bblico para as igrejas batistas. Logicamente a matriz disponibilizada s igrejas, no se define como padro absoluto que deve ser seguido cabalmente. de responsabilidade de cada igreja adaptar o contedo a sua realidade.
A grade curricular para a Escola Bblica Dominical pretende oferecer s nossas igrejas um programa integrado de Educao Religiosa que confira a cada faixa estaria presente em nossas comunidades, o crescimento gradativo e aprofundado do melhor conhecimento e prtica da Palavra de Deus. Ele todo estruturado por sobre textos bblicos, de forma a permitir a todos os seus integrantes o aprendizado da Bblia, como a revelao divina proporcionada a cada crente em particular. Para melhor alcanar seu objetivo, a grande curricular foi dividida em trs nveis. (LIVRO DE OURO, 2007 p. 160 e 161)
Segundo os Batistas, o programa de educao religiosa nas igrejas necessrio para a instruo e desenvolvimento de seus membros, afim de crescerem em tudo naquele que a cabea, Cristo. (PACTO E COMUNHO, 2004 p. 25),
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imprescindvel que o currculo aborde as temticas que fortaleam os princpios bblicos, sendo de responsabilidade dos dirigentes da EBD, fazerem as devidas adequaes para que o ensino se torne significativo e prazeroso aos seus ouvintes. Para tanto a JUERP disponibiliza a todas as igrejas o currculo de todas as faixas etrias para que possam se preparar previamente. www.juerp.org.br/index.php?oid=1&cid=17, acessado em 02 de Julho de 2010.
Brincando - Maternal - 0 a 2 anos

Perodo (anos) 2010 1 Trimestre Conceito / Unidade / Tema
NATUREZA - 1 - Deus fez o mundo INDIVDUO - 2 - Deus me fez NATUREZA - 1 - O belo mundo de Deus INDIVDUO - 2 - Deus me fez
2 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

DEUS - 3 - Deus me ama FAMLIA-4- Deus me d uma famlia DEUS - 3 - Deus me d todas as coisas FAMLIA-4- Eu tenho uma famlia

PRXIMO - 5 - Deus me d amigos IGREJA - 6 - Eu gosto da Igreja PRXIMO - 5 - Eu tenho amigos IGREJA - 6 - A Igreja um lugar especial

BBLIA - 7- A Bblia um livro especial JESUS - 8 - Meu amigo Jesus BBLIA - 7- A Bblia o melhor livro JESUS - 8 - Jesus o melhor amigo
2011
Crescendo - Jardim de Infncia - 3 e 4 anos

DEUS - 1 - Deus me ama FAMLIA - 2 - Deus me d uma famlia

PRXIMO - 3 - bom ter amigos JESUS - 4 - Jesus o filho de Deus

IGREJA - 5- Pessoas que ali ajudam NATUREZA - 6- Deus criou todas as coisas

INDIVDUO - 7- Deus me fez BBLIA - 8 - A Bblia tem lindas histrias
2011
DEUS - 1 - Deus d todas as coisas FAMLIA - 2 - A familia importante
PRXIMO - 3 - Deus me d amigos JESUS - 4 - Meu amigo Jesus
IGREJA - 5- A Igreja um lugar especial NATUREZA - 6- O mundo que Deus criou
INDIVDUO - 7- Eu sou especial BBLIA - 8 - A Bblia um livro especial
Caminhando - Pr Escolar - 5 e 6 anos

DEUS - 1 - Deus cuida de mim NATUREZA - 2 - Deus fez tudo o que existe DEUS - 1 - Deus est perto NATUREZA - 2 - O mundo de Deus

INDIVDUO - 3 - Preciso aprender FAMLIA - 4 - Famlia, bno de Deus INDIVDUO - 3 - Sou especial para Deus FAMLIA - 4 - A famlia plano de Deus

IGREJA - 5 - Igreja, famlia de Deus PRXIMO - 6 - Deus quer que ajudemos IGREJA - 5 - Um lugar especial PRXIMO - 6 - Deus nos d amigos

BBLIA - 7 - Livro de histrias verdadeiras JESUS - 8 - Jesus, melhor presente de Deus BBLIA - 7 - O livro de Deus JESUS - 8 - Quero ser como Jesus
2011
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Aprendendo - Escolar 1 - 7 e 8 anos

INDIVDUO - 1 - Sou especial para Deus INDIVDUO - 2 - Sou especial para minha famlia INDIVDUO - 3 - Estou crescendo DEUS - 1 - Deus, o poderoso criador DEUS - 2 - Deus, o amoroso protetor DEUS - 3 - Deus, o ajudador sempre presente

FAMLIA - 4 - Famlia, presente de Deus FAMLIA - 5 - A famlia que agrada a Deus

PRXIMO - 6 - A necessidade de ajudar o prximo

ATITUDE CRISTS - 7 Personagens bblicos e seus ensinos
2011
BBLIA - 4 - Bblia, um livro especial BBLIA - 5 - Um livro para todos
IGREJA - 6 - A igreja me faz bem IGREJA - 7 - O que posso fazer na igreja
JESUS - 8 - Adorao ao Filho de Deus JESUS - 9 - Os ensinos de Jesus
vivendo - Escolar 2 - 9 a 12 anos

EBD- Seguidores de Jesus DCC- Evangelismo e Misses

EBD- Jesus, O Salvador DCC- Vida Devocional / Misses EBD- Jesus, o Messias de Deus DCC- Histria da igreja / Misses EBD- A famlia especial DCC- Vida Devocional / Doutrina EBD- A Bblia, A Palavra de Deus DCC- Histria da igreja / Misses

EBD- Cartas que se tornaram livros DCC- Evangelismo e Miss Personalidades / MissesN> EBD- A vitria da igreja DCC- Teologia sistemtica / Misses EBD- Os ensinos de Jesus DCC- Evangelismo / Misses EBD- A vida crist DCC-Teologia sistemtica / Misses

EBD- Mensageiros especiais de Deus DCC- Bblia EBD- O valor do que cremos DCC- Governo e organizao da igreja EBD- Grandes e belas passagens a Bblia DCC- Bblia EBD- Deus promete e envia o Messsias DCC-Governo e organizao da igreja
2011 2012 2013
EBD- Regras para um viver feliz DCC- tica / Civismo EBD- Quem Deus? DCC- Personalidade / outros EBD- Jesus o filho de Deus DCC- tica /civismo
Dilogo e Ao - Adolescentes - 13 a 18 anos

EBD-Provrbios que ensinam DCC-Personalidade / outros

EBD-A mensagem do Apocalipse DCC-Vida Devocional / Misses EBD-Atualidades dos profetas menores DCC-Histria da igreja / Misses EBD-O xodo e suas lies DCC-Vida Devocional / Misses EBD-Parbolas vivas DCC-Teologia sistemtica / Misses EBD-A famlia no plano de Deus DCC-Vida Devocional / Misses EBD-Salmos vivos DCC-Histria da igreja / Misses

EBD-A relevncia do amor na vida crist (1,2,3 Joo) DCC-Evangelismo e Misses EBD-A histria da salvao (Mateus a Apocalipse) DCC-Teologia Sistemtica / Misses EBD-Conselhos para o viver cristo (Epstolas de Paulo) DCC-Personalidade / Misses EBD-A vida em sociedade luz da Bblia DCC-Teologia Sistemtica / Misses EBD-A vida e os ensinos de Jesus (Abord. Cron) DCC-Personalidade / Misses EBD-Gnesis: o livro dos comeos DCC-Teologia Sistemtica / Misses

EBD-Mordomia crist (Chamada para uma vida consagrada) DCC-Bblia EBD-F e comportamento (A epstola de Tiago) DCC-Governo e Organizao da Igreja EBD-A Igreja do Novo Testamento (Atos a Apocalipse) DCC-Bblia EBD-Vidas que ensinam (Personagens bblicos) DCC-Governo e Organizao da Igreja EBD-A histria do povo de Deus (Liv. histricos) DCC-Bblia EBD-O Evangelho de Joo DCC-Governo e Organizao da Igreja
2011
EBD-Doutrinas Bblicas DCC-tica/Civismo
2012
EBD-Os evangelhos Sinticos DCC-Evangelismo e Misses
2013
EBD-A histria da salvao (Gnesis Malaquias) DCC-tica/ Civismo EBD-A mensagem dos profetas (Prof. Maiores) DCC-Evangelismo e Misses EBD-Jesus e os Dez Mandamentos DCC-tica/ Civismo
2014
2015
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Atitude, Compromisso e Realizao - Jovens e adultos - 19 anos em diante

EBD- A restaurao (Esdras, Neemias e Ester) DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EDB - Os livros poticos (I) (Salmos) DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- Os profetas menores (II) (J, Provrios, Eclesiastes, Cntico dos Cnticos) DCC-Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- Pentateuco (I) Gnesis DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- Pentateuco (II) - Exdo DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- Pentateuco (III) (Lv, Nm e Dt) DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- A conquista (Js, Jz e Rt) DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- A monarquia em Israel (1 e 2 Sm, 1 e 2 Rs, 1 e 2 Cr) DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo

EBD- As cartas de Paulo (I) (Aos Romanos) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea EBD- As cartas de Paulo (II) (Aos Corntios) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea EBD- As Cartas de Paulo (III) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea

EBD- Discipulado Cristo DCC-Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- O ministrio cristo DCC-Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- A doutrina bblica da orao DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- A doutrina de Deus DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- A doutrina do Esprito Santo DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- Doutrinas Bblicas DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- A igreja de Cristo DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo EBD- O Sermo do Monte DCC- Teologia sistemtica, Histria da igreja, Vida devocional, Misses e Evangelismo

EBD- Epstolas gerais (II) (Tiago, 1 e 2 Pedro, 1,2 e 3 Joo e Judas) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea EBD- Os profetas menores (II) (Mq, Na, So, Ag, Zc e Ml) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea EBD- O apocalipse DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea
2011
2012
2013
2014
EBD- O evangelho do reino (Mateus) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea EBD- Os ensinos de Jesus (Marcos) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea EBD- A vida de Jesus (Lucas) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea
2015
EBD- Profetas maiores (I) (Isaas) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea EBD- Cartas de Paulo (IV) (1 e 2 Ts, 1 e 2 Tm, Tito e Filemon) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea EBD- Profetas maiores (II) (Jr, Lm, Ez e Dn) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea EBD-Epstolas gerais (I)(Hebreus) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, capacitao, cultura crist contempornea EBD- Profetas menores (II) (Os, Jl Am, Ob e Jn) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea
2016
EBD- A teologia de Jesus (Joo) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea EBD- O cristianismo pioneiro (Atos) DCC- Eclesiologia, tica e vida crist, Capacitao, Cultura crist contempornea
2017
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CAPTULO IV PRINCIPAIS IMPEDIMENTOS PARA UM CRESCIMENTO SADIO DA EBD 1. A INALTERABILIDADE PEDAGGICA

Para Dornas, nenhum aluno suporta participar de uma classe de Escola Bblica onde impera a mesmice. Ningum agenta sucessivas aulas iguaiszinhas, sem variao nem motivao. (DORNAS, 1999, p. 29). Est uma dura realidade que no pode acontecer em uma sala de EBD, as atividades realizadas precisam atender a um planejamento prvio que estabelea uma dinmica na aula. A inalterabilidade da prtica pedaggica torna a aula maante e sem atrativo, sempre a mesma coisa, as mesmas histrias, as mesmas brincadeiras, os mesmos exerccios. Tudo acontece sempre rotineiramente. Este tipo de aula no desperta no aluno o interesse em participar. A mesmice numa classe de Escola Bblica um excelente instrumento para atrasar seu crescimento e fomentar o desinteresse por parte dos que ainda freqentam. Caso o professor de EBD adote esta prtica sua classe tendera a minguar, logo que nem os alunos no se sentiram motivados a participar nem de convidar seus amigos para participar. No entanto sabe-se, porm, que a responsabilidade foi do professor, em detrimento de sua infeliz opo pela mesmice. A inalterabilidade pedaggica tambm se revela atravs da insuficincia didtica. O professor que no possui o mnimo de didtica possvel ao exerccio do magistrio, torna sua aula fadigosa. Segundo Aguayo (apud, PILETE, 1993, p. 43) a didtica pode ser definida como: a tcnica de estimular, dirigir e encaminhar, no decurso da aprendizagem, a formao do homem. sendo assim, o professor no um mero reprodutor de informaes, mas sim o mediador entre o contedo e a assimilao do saber pelo aluno. O professor deve estabelecer os princpios as normas e as tcnicas de ensino colocandoos em prtica atravs das atividades de planejamento, orientao e controle do processo de ensino aprendizagem. Nesta linha de trabalho a aula ministrada em consonncia com as normas didticas, que sustentam a teoria expressa por Tuler ensinar (...), no somente transmitir, no somente transferir conhecimentos de uma cabea a outra, no somente comunicar. Ensinar fazer pensar, ajudar o aluno a criar novos hbitos de pensamentos e de ao. ( TULLER, 2006, p.163)
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Partindo deste pressuposto o professor de EBD dever procurar meios para que de fato seu ensino acontea, buscando utilizar de metodologias adequadas para que no seja somente informativo, mas principalmente reflexivo, onde sua fala e prtica pedaggica tornem a sala de aula um ambiente de estimulante e atrativo, onde a construo do saber se vale de mtodos plausveis Como j foi esclarecido no captulo anterior, as igrejas possuem um currculo fornecido pela JUERP, que possibilita o professor ter um conhecimento amplo do contedo que ira trabalhar durante o ano, possibilitando assim a realizao de um planejamento sistemtico de suas aulas.
2. A SUPERFICIALIDADE HERMENUTICA
A hermenutica busca realizar a interpretao do sentido das palavras e de textos escritos. O professor da Escola Bblica precisa entender o que o autor do texto bblico quis transmitir ao escrev-lo. Sendo necessrio que compreenda de forma geral o contexto em que foi escrito a mensagem e qual sua principal relevncia para a vida dos alunos. Quando a interpretao da mensagem bblica feita pelo professor pobre de informaes, fica notvel a perda da mensagem principal do texto. Aquilo que poderia ser aplicado ao cotidiano da vida do aluno luz dos ensinos de Jesus, auxiliando-o nas mais diversas situaes, que no repassado pelo professor pode prejudicar seriamente o sucesso da aula, e principalmente o desenvolvimento espiritual dos alunos. Sua tarefa de interpretao das Escrituras deve ser contextualizada e, portanto, relevante para seu aluno.
Municiando-se de todo instrumento disponibilizado para a tarefa hermenutica, o professor da Escola Bblica deve se lanar ao trabalho com zelo e dedicao. Assim fazendo, descobrir verdadeiros tesouros passveis de preciosas aplicaes s vidas de seus alunos. Tais tesouros s so encontrados custa de muito e disciplinado trabalho. Vale a pena, porm, quando se encontra aquilo que Deus vai usar para abenoar vidas, edificando, curando, doutrinando, restaurando e transformando pessoas. (TULLER, 1999, p. 31)
O poder de transformao que a Palavra de Deus proporciona na vida das pessoas, no pode ser negado pelo professor da classe de EBD em funo da sua inoperncia textual. O professor que utiliza todos os esforos para se aprimorar no conhecimento da Palavra pode fazer uma grande diferena na vida de seus alunos, logo que sua dedicao no estudo ser revertida em multiplicao de saberes na aplicao do contedo em sala de aula. Isso torna a aula relevante e atrativa, pois a classe sente a manifestao do poder modificador da
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Palavra de Deus em sua vida, j que tem contato direto com a revelao da Palavra de Deus atravs do ensino.
3. CORPO DOCENTE SEM MOTIVAO PARA A QUALIFICAO EDUCACIONAL

Segundo Bueno, (1986, p. 904) a presuno vaidade, orgulho. O professor de EBD que se sentir dono de todo saber, acreditando que no necessrio se qualificar, torna-se presunoso. Para Dornas (1998, p.36), (...), verdade que muitos obreiros da Escola Bblica pensam que j sabem tudo, tm experincia suficiente e so irrepreensveis como tais. A verdadeira sabedoria consiste em saber que sempre necessrio aprimorar, buscar novas formas de ensino. Qualificar se para fazer melhor e conseqentemente tornar seus alunos melhores em seus desempenhos pessoais e coletivos. Porm os professores que no admitem a possibilidade de que precisam revitalizar sua prtica pedaggica, cometem o erro de se acharem donos do saber, perdendo assim a oportunidade de crescer enquanto pessoa e profissional. O professor da Escola Bblica necessita aprimorar sua viso autocrtica, precisa ter viso de suas limitaes e falhas e procurar sempre super-las atravs de estudos, leituras, dilogos e treinamentos formais, se for o caso. Bem far o professor se cultivar hbitos como o da informao constante atravs de leituras de jornais, revistas e livros, adotando como estilo de vida a abertura para o novo e para o diferente, pois o que se fecha ao novo se prejudica e leva prejuzo aos que esto sua volta.
4. FALTA DE VOCAO
Para Bueno, (BUENO, 1986, p. 1204) vocao o ato de chamar. o pendor, a disposio e a pendncia para alguma coisa. O cristo entende a vocao como um chamado de Deus que tem como inteno a realizao plena da pessoa humana, e o cumprimente de uma misso especifica, cr que a vocao uma ao graciosa de Deus em funo dos escolhidos para construo do seu Reino. Theobaldo (apud ANDRANDE, 2009) afirma que o professor no somente aquele que educa por profisso. aquele que, por vocao, ensina. A vocao ao ensino da Palavra de Deus, por conseguinte, algo sagrado. Ensinar um dom de Deus, que nem todos possuem. Paulo ensinou aos corntios que Deus colocou algumas pessoas na igreja para atuarem como mestres, com o dom do ensino (I Corntios
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12.28). Aos Efsios, ele ensinou que o objetivo do ministrio do mestre o aperfeioamento dos crentes para que possam realizar bem o servio do Reino (Efsios 4.11,12). J aos Romanos, o apstolo enfatizou que aquele que tem o dom do ensino deve exerc-lo com dedicao (Romanos 12.7). O magistrio cristo uma vocao espiritual. Deus quem escolhe e habilita com o seu poder aqueles que ensinam a sua Palavra. Contudo, assim como em qualquer outro ministrio cristo, ensinar um trabalho onde a cooperao entre Deus e o homem uma realidade. (1 Co 3.9a). Nesta cooperao, h investimentos divinos e humanos a serem feitos. Deus investe com seu poder, sua iluminao, sua revelao, enfim, com as coisas espirituais que dependem exclusivamente dele. Os outros investimentos precisam ser feitos pelo professor. Estas citaes confirmam a teoria de que o ensino na igreja deve ser desempenhado por algum que tenha recebido de Deus este dom. Quando assim acontece, no h lugar para mesmice; caso contrrio, no haver o aperfeioamento dos santos, estando assim prejudicada a realizao do ministrio cristo.
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CAPITULO V ALGUNS FATORES IMPRESCINDVEIS AOS PROFESSORES DA EBD 1. ESPIRITUAL 1.1 - EXPERINCIA DE SALVAO E COMUNHO COM CRISTO
O professor da classe de EBD responsvel tambm pela maturidade crist de seus alunos, para tanto precisa demonstrar suas convices, inclusive de salvao e comunho. O professor que no tem uma vida regada por uma intimidade salutar com Deus, no poder manifestar em suas aulas a ao do Esprito Santo em sua vida. preciso que o professor
tenha a experincia de ter Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, pois, este o conhecimento que todo educador cristo deve ter ao exercer o magistrio cristo.
H professores que no tm certeza da prpria salvao, como podero evangelizar sua classe? Somente o mestre que conhece a Jesus por meio de uma experincia de converso pessoal e genuna que poder levar seus alunos a aceitar a Cristo como Salvador. (TULER, 2007 p. 21)
Ao ministrar uma aula o professor transmitira a seus alunos suas crenas, seus valores e experincias de vida, falar daquilo que no vive superficial, somente uma experincia pura de converso pode tocar a alma de um crente e assim conseguintemente entusiasmar outros a terem esta mesma experincia.
1.2 UMA VIDA DEDICADA ORAO

A orao a mola propulsora para qualquer empreendimento na vida do crente, seja ela no magistrio ou em qualquer outra rea. Para Frizzell (2005, p.25) o crente deve ver o tempo dirio de orao como um relacionamento com Deus e no como um dever ou disciplina legalista. A orao na vida do professor da EBD pode no somente auxili-lo a ministrar suas aulas, mas pode ir muito alm, pode realizar grandes transformaes na vida de seus alunos, fazendo com que as principais barreiras que os impedem de participar da EBD ou das atividades da igreja sejam quebradas. Vale observar tambm que quando se trato de alunos no crentes a orao do professor em sua funo pode permiti-lo tem um encontro pessoal com Cristo. O professor que matem uma vida diria de orao pode realizar aes motivadoras e inovadores em suas aulas, logo que, divinamente iluminado para o que faz.
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1.3 FAMILIARIDADE COM A APALAVRA DE DEUS

A Bblia um recurso indispensvel para todo crente e principalmente para o professor da EBD, por meio de seu estudo suas aulas podero ser infinitamente relevantes para seus alunos.
(...) a sagrada Escritura como a torre de David construda para ser arsenal, na qual se erguem milhares de escudos, que so a defesa de homens poderosos. Se ns quisermos armar temos que vir aqui busc-las e s aqui. Quer busquemos a espada de ataque, quer o escudo de defesa, ns os encontraremos somente nas paginas do Livro inspirado. (SPURGEON, 1987, p. 17)
O professor de EBD que utiliza da afirmativa de Spurgeon e sustenta a declarao de que necessita ter conhecimento e domnio da palavra a ser ensinada, e que carece de fundamentos espirituais para fazer valer as afirmativas contrarias s imposies deste sculo, se arma dos subsdios adequados defesa de si e de seus alunos. Para tanto necessrio que o mesmo a estude com afinco e zelo. Seu conhecimento bblico fortalecera a aplicao da lio vida dos alunos e conseguintemente enriquecera suas aulas. No preparo da lio para o domingo, o mestre no deve limitar-se leitura da histria bblica ou comentrio da revista. Ser muito proveitoso ler e estudar todo o contexto da mensagem bblica. Os fatos bblicos devem ser contados exatamente como est nas Escrituras, fazendo aplicao da mensagem central vida do aluno, o que neste momento requer a utilizao da hermenutica citada anteriormente e, por isso, o professor precisa conhecer a Bblia e estud-la diria e sistematicamente. Atravs da Bblia, Deus fala ao corao do professor, imprimindo-lhe sua Palavra de modo to maravilhoso que poder ouvir sua voz e compartilh-la com seus alunos de forma clara e profunda.
2. MINISTERIAL 2.1 TER CONVICO DA CHAMADA PARA O MAGISTRIO ECLESISTICO

E ele deu uns como apstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeioamento dos santos para a obra do ministrio, para a edificao do corpo de Cristo (Ef 4.11,12).
O texto acima refora a teoria de que o professor da EBD precisa ter conscincias de que tem uma misso muito importante a cumprir e deve faz-lo com muita dedicao, pois foi contemplado com o dom de ensinar, com um propsito especifico de promover o aperfeioamento dos crentes e a evangelizao dos perdidos.
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Ser vocacionado para o ensino cristo um privilegio que deve ser utilizado de forma satisfatria, isso significa que o professor que tem convico de seu chamado para o magistrio poder luz dos ensinos de Jesus realizar um trabalho plausvel e eficaz.
2.2 TER HUMILDADE PARA APRENDER

O bom educador humilde e est sempre com disposio para aprender. Ele no se esquece que o homem um ser educvel e nunca se cansa de aprender. Para Tuller, (2007 p. 27) o educador est certo de que possvel aprender com os livros, com seus alunos, com as crianas, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprende enquanto ensina. Para um professor que tem conscincia de que pode e necessita aprender sempre, ministrar aulas uma fonte riqussima de aprendizado, ali possvel se deleitar com vrias informaes e experincias que podem ser marcantes na vida de um professor.
2.3 TER CONDUTA CRIST EXEMPLAR

A Palavra de Deus preceitua isso: S o exemplo dos fiis, na palavra, no trato, na caridade, no esprito, na f, na pureza (1 Tm 4.12). Os professores em geral tm essa grande responsabilidade. Portanto, necessrio que o professor busque praticar tudo aquilo que ensina. Seus atos, suas reaes, suas palavras devem corresponder aos seus ensinamentos. Seus hbitos, costumes, sua conduta diria em casa, no trabalho, na vizinhana, precisam ser irrepreensveis. O apstolo Paulo adverte: Tu, pois, que ensinas a outro, no te ensinas a ti mesmo? (Rm 2.21). O mestre precisa ser o exemplo em todas as suas relaes com a igreja, pois, tendo conscincia ou no, o educador sempre influencia seus alunos. Para Braghirolli, na realidade, muitas das nossas aprendizagens, na vida cotidiana, se fazem por observao direta da conduta de outras pessoas. (BRAGHIROLLI, 1990, p. 129). Esta influncia, dependendo da postura espiritual do professor, ser positiva ou negativa. Por isto, deve o professor ser correto em todas as suas atitudes, na igreja e fora dela. H um ditado popular que ilustra perfeitamente a necessidade de sermos o exemplo: O que fazes fala to alto que no posso ouvir o que ensinas. (autor desconhecido)
2.4 TER CONHECIMENTO DAS CARACTERSTICAS DO GRUPO
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A fim de ensinar com mais eficincia, o professor dever conhecer os alunos com quem vai trabalhar: seus interesses, suas necessidades fsicas, mentais, sociais e espirituais. essencial que saiba tambm como estes estudantes se desenvolvem e aprendem. Como adquirir tais conhecimentos? D trs maneiras, pelo menos: lendo, estudando livros de psicologia e visitando regularmente os lares de seus alunos e fazendo suas prprias observaes em sala de aula. O professor que conhece o contexto de vida de seus alunos, no correr o risco de inferir situaes e de utilizar metodologias e aplicaes que no vo de encontro s necessidades de seus alunos.
trabalho do professor conhecer os alunos de sua classe: sua fraquezas e tentaes: o que os entusiasma; seus interesses; e as condies de seu lar e escola publica. Colocando este conhecimento prtico e a matria da lio lado a lado, o professor ser capaz de traar o objetivo da lio para o prximo domingo. (PEARLMAN,
2000, p. 47) O professor de EBD no pode esquecer que seus alunos no obtm informaes somente na escola bblica, fora da igreja ele tambm vive e aprende muita coisa. Portanto, o que o professor ensina no a nica influencia que o aluno recebe. Conhecer as caractersticas de uma turma de EBD vai muito mais alm do que estar uma (01) hora com os alunos durante toda a semana buscar claro que diante das limitaes do professor, meios para conhec-los melhor, podendo assim auxili-los e principalmente entende-los.
2.5 AMAR OS ALUNOS

O professor da EBD, na prtica do ensino, deve dosar dois principais requisitos para uma boa aprendizagem dos seus alunos: ser competente profissionalmente e ter afeio para eles. A atividade da docncia requer o desenvolvimento do lado scio-afetivo e do verdadeiro amor pelos alunos. Jesus ao ensinar tinha como meta principal, primeiramente amar e conseguinte a esta, cultivar este amor. Segundo Cury (2006, p. 162), Cristo discursava sobre o amor estonteante, o que ressalta a afirmativa da prtica do ensino atravs do amor. O professor no apenas transmite uma informao ou faz perguntas, mas tambm ouve os alunos, dar-lhes ateno e cuida para que aprendam a expressar-se, a expor opinies e dar respostas, isso uma demonstrao de amor. Para realmente amar os alunos preciso compreend-los, conhecer seus interesses, urgncias e expectativas.
3. PEDAGGICO
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3.1 HABILIDADE PARA TRAAR E ALCANAR OBJETIVOS

No espao empresarial as cobranas sobre aqueles que executam as aes que viabilizam os resultados, so constantes, as atividades so realizadas em consonncia com as metas pr-estabelecidas. Isso independe do tamanho da organizao. Por esse motivo, muito importante que os executivos saibam traar metas tanto para a sua vida pessoal quanto profissional. Na EBD no diferente os professores de posse do contedo programtico dever estabelecer metas que subsidiem suas aes. Isso favorecer a realizao de uma aula fundamentada e tambm estabelecer vnculos de aprendizagem, j que o planejamento seguira uma rotina que conduzira os alunos a um ponto estabelecido anteriormente pelo seu lder. Para Pilette o professor precisa determinar inicialmente o que o aluno ser capaz de produzir ao final do aprendizado. Se no define os objetivos, no pode avaliar os resultados alcanados, nem escolher procedimentos adequados. ( PILETTE, 1993, p.85) importante salientar que para traar metas necessrio que o professor tenha conhecimento de que toda meta necessita ser avaliada durante seu processo de efetivao, fazendo assim um feedback de todo o processo. No se pode esperar at o prazo final da uma meta para verificar se foi cumprida ou no. Sem avaliar os resultados alcanados o professor no ter fundamentos para realizar um planejamento sistemtico.
3.2 COMPETNCIA PARA ORIENTAR AO APRENDIZADO

A tarefa do professor no se resume em simplesmente apresentar os fatos sua classe, mas em conduzi-la at o ponto de encontrar as devidas concluses. Afinal, o que o professor faz relevante em virtude do que ele leva seus alunos a fazerem. Para Tuler, o educador no deve somente apontar aos alunos o caminho do conhecimento e da aprendizagem, mas antes conduzi-los diligentemente ao longo desse caminho. (TULER, 2007, p.30) O ensino no consiste em que se faa alguma coisa para o aluno, mas sim em que os alunos sejam orientados enquanto fazem, eles mesmos, alguma coisa. A relao do professor-aluno no deve ser vertical e autoritria, e passar a ser uma relao de construo de conhecimento em conjunto. A aula um ambiente propicio para que o aluno aprenda novas perspectivas e entenda melhor a realidade que o cerca. E para isso necessrio o outro, seja professor ou colega de classe.
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A sala de aula (quando possvel) deve ser organizada de forma que facilite e incentive a troca de informaes professor-aluno e aluno-aluno. O professor tem a seu dispor inmeras tcnicas para diversificar a forma de ensinar. A educao crist no consiste em colocar algo sobre os alunos, mas sim em contribuir para que alguma coisa acontea dentro deles. Aquilo que as crianas, os adolescentes e os jovens se tornarem, servir como prova do que de fato representou o ensino.
3.3 - IMAGINAO, CRIATIVIDADE E ORGANIZAO

O educador criativo maravilha seus educandos, ensina-os a pensar, procura usar as vivncias, competncias e habilidades dos mesmos em suas aulas. Na arte da criatividade o professora da EBD exercita o ato de perguntar e usa a disposio de ouvir para melhor conhecer os educandos. Em momento algum pensa que o dono do saber, mas reconhece que deve sempre estar em constante aprimoramento. Esse educador tem em mente que a comunicao, at mesmo dentro da sala de aula um dos fatos mais difceis e complexos que existem nas interaes humanas. Identifica que a fala, as expresses corporais, a maneira de olhar, o calar e o ouvir e mesmo o modo de se vestir tambm so formas fundamentais de se comunicar. Entende, antes de qualquer coisa que deve buscar envolver a ateno do educando, aproveitando todas as formas que a comunicao oferece. O professor precisa de imaginao forte e viva, a fim de penetrar no mundo de idias dos alunos e prender-lhes a ateno. Deve ter, porm, uma imaginao construtiva. Ao contar as histrias bblicas, deve faz-lo de modo to vivo e atraente que os alunos tenham a impresso de estar presenciando os fatos narrados. O mestre deve utilizar e dirigir a mente dos alunos para fins construtivos e teis.
um processo psicolgico e energtico, e como tal, pessoal e interno que impele o individuo para a ao, determinado a direo do comportamento. O que o professor pode fazer incentivar o aluno, isto , despertar e polarizar sua ateno e seu interesse, orientando e canalizando as fontes motivacionais. (Haidt, 2006, p. 76 apud, EBD Criativa, 2010)
Deste modo a prtica do professor de incentivar o aluno para que ele se sinta motivado para agir e conseqentemente auxili-lo na realizao de uma aula criativa. Outra coisa extremamente necessria pratica docente a organizao. inadmissvel trabalhar com educao sem estabelecer um plano de ao didtica. Para que o professor exercite esta imaginao e criatividade imprescindvel que se tenha um plano de ao bem elaborado onde se evite a rotina e a improvisao, e que
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contribua para a realizao dos objetivos visados e promova a eficincia do ensino, garantindo assim maior segurana na direo do da aprendizagem. Compete ao professor que o elaborou dar-lhe vida e colorido no ato de sua execuo, impregnando-o de sua personalidade dinmica, sua vibrao, entusiasmo e graa divina.
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CAPITULO VI ESCOLA BIBLICA DOMINICAL LUZ DOS ENSINOS DE JESUS

Nos relatos sobre o ministrio de Jesus, no possvel demarcar uma separao ntida entre pregao e ensino, so to entrelaados que um no pode ser totalmente separado do outro. Nenhum outro aspecto do ministrio de Jesus to freqentemente salientado nos evangelhos como o seu ensino. Para Champlin (2002, p.392) at mesmo questes como a pregao e os milagres envolviam, necessariamente, o ato de ensinar. Em certo sentido, podese afirmar que tudo quanto Jesus dizia e fazia tinha por finalidade dar-lhe oportunidade de apresentar o seu ensino, a certa altura foi caracterizado como ... Mestre vindo da parte de Deus... (Joo 3:2).
Ele sempre adaptava suas aulas s situaes especificas. Sua metodologia era determinada pelo modo como trabalhava o contedo, as caractersticas e conhecimentos de seus discpulos, e pela sua prpria personalidade. Ningum ensinou como Jesus. (TULLER, 2006 p. 203)
Para melhor compreenso analisaremos este assunto dividindo-os por tpicos, a saber:
1. AUTORIDADE
Os ouvintes de Jesus ficavam atnitos diante de seu ensino em face do tom de firme autoridade com que falava (Mateus 7: 28,29). A origem desta autoridade, como evidente, provinha da conscincia de que ele tinha de ser o perfeito porta-voz de Deus Pai, por ser o filho encarnado. Porque a lei foi dada por intermdio de Moises; a graa e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo (Joo 1.17). Essa natureza foi sendo gradualmente desvendada, conforme se v nos ttulos sucessivos que lhe foram sendo aplicados. 1.1
Rabi As pessoas dirigiam-se a Jesus com o ttulo usual de respeito, Rabi.

Tanto os discpulos de Jesus (Mt.26.25,49; Mc. 9.5;11.21;Jo. 1.38,49; 4.31; 9.2; 11.8) quanto outras pessoas (Jo. 3.2; 6.25) trataram-no desse modo. Que tanto ele mesmo quanto os seus discpulos consideravam esse termo uma indicao de elevada posio pode ser visto no fato de que os discpulos no deveriam chamarse mutuamente ...mestres, porque um s vosso mestre e todos vs sois irmos (Mt. 23.8).
1.2
Mestre Nas pginas do Novo Testamento, esse termo indica algum que
ensina as realidades de Deus e os deveres dos homens. Jesus usava esse vocbulo,
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acima de tudo, para indicar a si mesmo (Mt. 23.8). Nos evangelhos, esse termo empregado repetidas vezes em contextos onde se intenciona exprimir uma extrema deferncia (sem importar se sincera ou no) Mt. 12.38. 1.3
Profeta Segundo o Dicionrio Aurlio, esse termo significa algum que

fala por outrem, nem sempre destacando o elemento preditivo. Moiss havia predito que um Profeta sem-par apareceria entre o povo (Dt. 19.15). Aps a ascenso de Jesus, Pedro proclamou, no tempo de Jerusalm, que Jesus era esse profeta (At. 3.22). Estevo repisou o mesmo ponto, quando era julgado (At. 7.37). Durante o decurso de seu ministrio terreno, com freqncia, Jesus foi chamado de profeta. Embora Jesus nunca tivesse considerado essa designao adequada para descrever a sua misso terra, ele admitia tal categoria de uma maneira frouxa, geral, pelo menos (Mc 6.4; Lc. 4.24; Jo. 4.44).
1.4
- Senhor - A autoridade do ensino de Jesus como rabi, mestre e profeta

repousam ainda sobre outra e mais ampla dimenso de seu ser. Ele tambm o Senhor. Em algumas instncias, nas narrativas dos evangelhos, impossvel dizermos se esse termo meramente indicava respeito, ou ento o reconhecimento de que Jesus no era apenas um ser humano. Mas h instancias que indicam claramente uma referncia religiosa que aponta para a sua deidade. O vocbulo Senhor designa Jesus em muitas citaes do Antigo Testamento, no Novo Testamento. Se executarmos a questo das citaes, Mateus e Marcos narram que Jesus chamou a si mesmo de Senhor Mt. 21.3 e Mc. 11.3. Os quatro evangelhos registram que Jesus foi freqentemente tratado como Senhor. Lucas alude a Jesus, por certo nmero de vezes, como Senhor.
1.5
Filho de Deus - Um quinto ttulo completa a estrutura de autoridade que

subjazia palavras e atos de Jesus. Jesus sempre se afirmou Filho de Deus, at mesmo sob juramento (Mt. 26.63e 64), e edificou seu ministrio, o seu ensino e a redeno que viera realizar sob esse fato fundamental.
2. EFICCIA
impossvel medirmos a eficcia do ensino de Jesus mediante a utilizao de um nico padro qualquer. Os mtodos que ele empregava estavam inseparavelmente traados com a sua divina revelao. Tudo quanto Jesus disse ou fez, era parte integrante de sua misso. Apesar disso, as tcnicas por ele usadas, como o Grande Mestre que ele foi, at hoje so o
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mais excelente modelo a ser seguido por aqueles que querem aprender a ensinar. A didtica de Jesus era perfeita.
2.1 - Aclamao Aps a popularidade sem precedentes, obtida por Joo Batista, a
reputao de Jesus, ainda no comeo de seu ministrio, que ele fazia e batizava mais discpulos do que Joo (Joo 4.1). Embora Jesus fosse oficialmente rejeitado pelas autoridades religiosas de Jerusalm, no comeo do seu ministrio na Judia muitos confiaram nele (Jo 2.23). Sempre havia pessoas que reconheciam o estimado valor de suas instrues, e se apegavam a ele por esse motivo. (Jo 6.67-69). At mesmo os oficiais que tinham vindo com a finalidade precpua de deter Jesus, retornaram de mos vazias, com a desculpa de que jamais algum falou como esse homem (Jo 7.46) E os prprios fariseus e os principais sacerdotes testificaram, diante do Sindrio, que o poder de seu ensino era inigualvel: Se o deixarmos assim todos creram nele; depois viro os romanos e tomaro no s o nosso lugar, mais a prpria nao (Jo 11.48). Segue-se, portanto, que Jesus deve ter mostrado admirvel eficaz em seu ensino.
2.2
Resultados Dezenas de milhares de pessoas ficaram permanentemente

impressionadas e significativamente transformadas em resultado dos ensinos de Jesus. Seja como for os resultados daquilo que Jesus ensinou e fez (Atos 1.1-2) e o que teve prosseguimento atravs da igreja deixam-nos sumamente admirados. Os seguidores, em nossos dias, ultrapassam o nmero dos seguidores de qualquer outro mestre; e as naes que professam seguir-lhes os ensinos, embora de longe e mui imperfeitamente, so as naes quem encabeam as civilizaes do mundo. Jesus ensinou aos homens as mais elevadas verdades espirituais e morais, embora tenham o feito com grande simplicidade, usando as tcnicas pedaggicas certas, de tal maneira que o povo comum o ouvia com satisfao.
3. HABILIDADE
Em ltima anlise, o poder de Jesus como mestre era muito mais do que mera tcnica e habilidade. O que estava por detrs desse poder era sua deidade e sua misso redentora. Mas, at mesmo isso tinha de ser apresentado de tal modo que cativasse a ateno dos ouvintes e os motivasse a uma participao nos benefcios espirituais por ele oferecidos. A habilidade de Jesus, na comunicao de sua mensagem, s pode ser equiparada perfeio da graa divina, que ele oferecia aos homens.
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3.1 - Aptido Cinco so as qualificaes para quem queira ser um mestre universal. Essas
qualificaes so aquelas observadas na vida do Senhor Jesus. So as seguintes. a) Uma viso global, que envolva toda a humanidade. b) O conhecimento profundo sobre o corao humano c) O total domnio da matria a ser ensinada d) Aptido para ensinar e) Uma vida diria que corresponde fielmente ao ensino. Conforme Jesus esclareceu a Nicodemos, somente ele podia falar como algum que descer do cu. (Joo 3:13). Portanto, Jesus tinha perfeita compreenso da disciplina a ser ensinada, e uma correspondente habilidade para transmitir a mensagem certa.
3.2 Alvo O ensino eficaz no acontece por acidente. As palavras e os atos de Jesus
sempre exibiram uma notvel estratgia, cujo desgnio era atingir os propsitos pelos quais ele veio a este mundo. Esse propsito central encontrava expresso em muitos outros alvos menores, mas, imediatos.
3.3 Viso - Embora Jesus nunca tivesse viajando para muito longe da Palestina, ele
sempre tinha em mente toda a humanidade. Importava-lhe atrair para si todos os homens (Joo 12:32). Ele comissionou seus seguidores para que sassem pelo mundo inteiro e pregasse o evangelho a toda criatura (Marcos 16:15). A viso de Jesus, que ele procurou transmitir aos seus discpulos, era intensiva e extensiva. Os aprendizes deveriam partir da teoria para a prtica, no ficando somente naquela: ... ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado (Mateus 28:20). E as palavra todas as coisas, dentro dessa citao, mostram que coisa alguma, de tudo quanto Jesus ensinou, deveria ser omitida.
3.4- Ateno O senhor Jesus conquistava de tal modo a ateno de seus ouvintes que, em
certas ocasies, chagavam a atropelar- se aos outros a fim se aproximarem dele, para velo e ouvi-lo (Lucas 12:1). Quase 20 sculos depois, praticamente ningum conseguiu ficar neutro diante de suas idias. Um menor nmero ainda o ignora. Aquilo que Jesus , o que ele disse como o disse, o que Ele fez, tornam-no o centro de todas as atenes. As pessoas sentem-se naturalmente envolvida por ele. Uma ateno involuntria acompanhada por profundas motivaes, que matem o interesse e atraem as pessoas a Ele. Jesus cultivava deliberadamente a arte de chamar e conservar a ateno das
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pessoas, conforme veremos, quando estivermos considerando os mtodos por ele estudados.
3.5
- Motivao Jesus compreendia perfeitamente bem as profundas motivaes do

corao humano. Os apelos de Jesus eram saudveis e mostravam se altura de sua misso sem-par. Todavia, eram apelos poderosos e compelidores. Jesus apelava aos homens quanto ao auto-interesse e ao altrusmo, e tambm a motivos naturais ou intrnsecos e a motivos extrnsecos, como os motivos dos recebimentos de galardes ou do recebimento de punio. Ele tambm advertia contra a tragdia do mal e suas conseqncias. Estando plenamente consciente de que os motivos obedecem a uma escola de gradao, a despeito disso ele sempre se mostrou fracamente prtico. Dirigia o seu apelo s necessidades e capacidades de cada um. No entanto, para ele o valor espiritual e moral definitivo o amor que devemos devotar a Deus e aos nossos semelhantes (Marcos 12;30,31).
3.6 - Participao - Jesus sabia perfeitamente bem que mais do que meras prelees se
fazem necessrias, se as pessoas tiverem de ser transformadas para melhor. Os interesses de cada individuo precisa ser despertado de tal modo que ele chegue ao ponto de querer participar. mister que as pessoa, busquem e batam ( Mt 7:7,8) precisam participar ativamente tomando iniciativa em busca da vontade do Senhor. Esse
princpio subjaz a toda a sua metodologia. Jesus apreciava inicia debates, questes, projetos, exemplos e tarefas.
3.7 - Quadros Metais - Jesus evitava empregar formas abstratas de expresso, sempre
que isto lhe foi possvel. Ele dirigia-se s mentes e os coraes daqueles que viviam vendo, ouvindo e fazendo as coisas. Ele referiu-se como ilustraes, a traves e ciscos. Quando se referiu ao esprito de critica acerba ( Mt 7:4,5). A incoerncia foi por ele comparada com o ato de coar um mosquito, para, em seguida escancarar de tal modo a boca que se pudesse engolir um camelo (MT 23:24). Sal, luz, sementes, arvores, lrios, cidades, rios, e cus, em seus lbios, resplandeciam de insuspeitos significados para o tempo e par a eternidade.
3.8
- Senso Artstico - O encontro da metodologia e da incrvel habilidade de Jesus,

como professor, dependia do domnio da arte do ensino, em que ele era o mais perfeito mestre. Os princpios pedaggicos por ele usados no eram truques desconexos, mas faziam parte do senso artstico de um perfeito artista, que fazia bem todas as coisas (Mr
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7:37). No havia qualquer esforo menos digno em busca de mero efeito. A beleza de fora de atrao de Jesus que ele falava como ningum jamais falou (Jo 7:46).
4. MTODOS
A pesar de que o ensino de Jesus continha um nico contedo, no havendo quem lhe possa igualar como mestre, devido perfeio da comunicao de suas idias, o que no pode ser duplicado, por outro lado h mtodos de ensino que pode ser estudados, e aplicados ao cotidiano dos professores das classes bblicas.
4.1 - Parbolas - um dos mtodos mais notveis usados por Jesus em seu ensino era o das
parbolas. Uma parbola podia ser uma historia longa ou uma declarao de grande sabedoria; mas transmite alguma verdade espiritual por meio de alguma comparao com fatos familiares. Era atravs de parbola que, por muitas vezes, Jesus obtinha e conservava ateno dos seus ouvintes. Ele falava ao corao das pessoas, em palavras que se repetiam com sentidos cada vez mais profundos, quando eles meditavam, sobre a comparao ou consectrio interessante. Dessa forma, era possvel dizer coisas nas entre linhas, sobre a capa de uma figura simblica. Como no se poderia faz-lo em um discurso mais direto (Mt 22:1). Por muitas vezes, em vez de contar alguma historia, Jesus usava algum milagre por ele realizado, como base de seu ensino. Entre outras vantagens desses milagres, havia essa vantagem adicional de servir de vivida ilustrao para algum.
4.2 Provrbios Epigramas, provrbios, aforismos,mximas e paradoxos comprimem,

da mais breve possvel, algum grmen de verdade que a mente popular compreende muito bem, capaz de produzir mais tarde o desencadeamento de uma seria de pensamentos. Felizmente para nos, os ensinamentos de Jesus abundavam de recursos dessa natureza. Dependentes como eram os primrios cristos da tradio oral, eles tinham bem pequena dificuldade para preservar e usar essas declaraes compactas.
4.3 Poesia
- Alguns ensinos de Jesus revestem-se de alguma qualidade rtmica que se
evidencia ate mesmo nas tradues. (Lc 6:27). semelhana de outros rabinos de sua poca, possvel que ele tenha exigido que seus discpulos memorizassem o cerne de sua doutrina, sobre a forma de declaraes compactas. Se isso, realmente, sucedeu, ento, visto que muito mais fcil reter um trecho em verso, e no em prosa, possvel
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que ele tenha feito isso com essa finalidade, e no para obter algum efeito de beleza de expresso.
4.4 Indagaes - Outro mtodo favorito de Jesus era o das perguntas e respostas. Essa
tcnica era um convite participao direta por parte de sues ouvintes dentro da questo que estivesse sendo enfocada. Era capaz de despertar a conscincia, desfiar um ataque, despertar as emoes, cativar um interesse e sondar as profundezas de qualquer questo. Em certar oportunidades, podia at mesmo silenciar queles que procuravam pr um ponto final a seu ministrio. ( Mt 42:26)
4.5 Discursos - Havia ocasies, entretanto, que a verdade podia ser comunicada com
maior rapidez e eficcia mediante um discurso bem concatenado, ou sermo. O supremo exemplo disso o sermo do monte. ( Mt 5-7). A verdade precisava ser organizada e preservada em uma forma sistemtica, que pudesse ser encaminhada de vez em quando. Outros exemplos notveis dessa tcnica aparecem no discurso do monte da Oliveira e do cenculo.
4.5 - Citaes - O uso de citaes extradas do Antigo Testamento tem um lugar central no
ensinamento de Jesus. Ele tinha a mais absoluta confiana nesses documentos (Mt 22.41-45), para explicar a sua prpria misso, com base nessas Escrituras (Lc 24.27), e at mesmo para servirem de trampolim para as suas doutrinas mais avanadas (Mt. 5.22).
4.7 Projetos A seqncia formada por impresso-expresso, com freqncia dentro do

contexto de um projeto qualquer, ajudava a conseguir um efeito de modificao permanente nos ouvintes de Jesus. Jesus no somente informava aos seus discpulos como ministrar a outras pessoas, e o que haveriam de encontrar; ele tambm os enviava ao campo, para obterem experincia direta com o trabalho a ser feito, e ento os convidava para sesses em que prestavam relatrio. Os discpulos, portanto, aprendiam fazendo, instruindo a outros e discutindo sobre os assuntos a serem ensinados (Lc 9.110).
4.8 Smbolo - Um smbolo concreto torna-se um emblema que tipifica o que apenas
abstrato. A propriedade e firmeza de um smbolo tende por impedir que aquilo que apenas uma idia abstrata se desvie e desintegre. Jesus enfatizou o batismo e a Ceia do Senhor como mtodos apropriados para ensinar os conceitos fundamentais de seu reino. Por semelhante modo, ele lavou os ps dos seus discpulos a fim de impression-los acerca da necessidade de serem humildes (Jo. 13.4-7), e recomendou que seus
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discpulos sacudissem a poeira dos ps, a fim de salientarem a indignidade daqueles que rejeitassem a sua mensagem ou os seus mensageiros (Mc 6.11).
4.9 A Fora do Exemplo Jesus era o supremo exemplo vivo de seus prprios
ensinamentos. Ele vivia aquilo que ensinava. Conforme ele mesmo disse, ele santificava-se a fim de que os seus seguidores tambm fossem santificados (Jo 17.19). quando estava lavando os ps dos seus discpulos, Jesus esclareceu: Porque eu vos dei o exemplo, para que, com eu vos fiz, faais vs tambm (Jo 13.15). Portanto, Jesus ensinava por meio de seus atos, tanto, quanto por meio de suas palavras. Sua vida continua sendo, at hoje, a maior inspirao de santidade para os homens.
5. CONTEDO
Os ensinamentos de Jesus teriam sido reduzidos a quase nada, a despeito de toda a sua habilidade, no fora o contedo de seus ensinamentos. Jesus revelava quem era Deus e como era Deus (Jo 14.8-11), Jesus, conforme ele mesmo esclareceu, o caminho, a verdade e vida (Jo 14.6). Ele veio a este mundo a fim de que os homens tivessem vida, e a tivessem em abundancia (Jo 10.10). 5.1
- Deus Em parte alguma Jesus argumentou quanto existncia de Deus como

pacfico, como verdade indiscutvel. Na verdade, Jesus revelou a Deus. Jesus pareceu um tanto ressentido porque estivera em contato com Filipe, por tanto tempo, mas aquele apstolo no estava ainda satisfeito com a revelao de Deus nele. Em termos humanos concretos, Jesus tornou Deus conhecido como o nutridor o Pai que cuida de toda a humanidade. Jesus sempre chamou Deus de Pai ou de Deus, excetuando nas citaes do Antigo Testamento, onde Deus chamado Senhor.
5.2
- Sua Prpria Pessoa Embora Jesus nunca tivesse apresentado uma doutrina
sistemtica acerca de sua prpria pessoa, sua autoconscincia transparncia mediante declaraes formais ou incidentalmente. Entre as mais especificas indicaes de sua divindade, poderamos pensar nestas trs: ...porque eu vim de Deus e aqui estou; pois no vim de modo prprio, mas ele me enviou (Jo 8.42). Em verdade, em verdade eu vos digo: Antes que Abrao existisse, eu sou (Jo 8.58). Vim do Pai e entrei no mundo; todavia, deixo o mundo e vou para o Pai (Mt 16.28). Mas, paralelamente aos atributos de deidade e misso sem-par de que fora revestido, havia o seu contraste senso de que participava das experincias comuns humanidade. Para ele, o tempo, o espao, a pobreza, a solido, a fadiga e a tristeza eram to reais quanto eram as suas qualidades e
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habilidades transcendentais. Todas essas coisas ele no somente sentia, mas tambm exprimia diante dos seus seguidores. 5.3
O Esprito Santo O ensino de Jesus sobre o Esprito Santo girava em torno da

obra do Esprito em favor dos crentes. Ele enfatizou que o homem entra no reino de Deus ao nascer por operao do Esprito de Deus.(Jo 3.5); e que o crente encontra seu cumprimento na vida abundante do crente, (Jo7.38-39). Jesus tambm atribua o poder do seu ministrio ao mesmo Esprito Santo (Mt. 12.27-28), o qual, segundo Jesus tambm esclareceu, haveria de permanecer para sempre com os crentes, vindo residir neles (Jo 14.16-17).
5.4
As Escrituras Embora Jesus nunca tivesse feito qualquer exposio sistemtica

das Escrituras, ele apresentou as mais firmes declaraes acerca do carter fidedigno da Bblia. Ao argumentar em defesa de sua vida, Jesus escreveu ...e a escritura no pode falhar. E, noutra oportunidade, declarou: Por que em verdade vos digo: at que o cu e aterra passe, nenhum i ou til jamais passar da lei, at que tudo se cumpra (Mt. 5.18). Jesus anunciava a palavra s multides (Mc 2.1e2). Jesus sempre apelava palavra de Deus, convocando as autoridades religiosas do povo judeu para que dessem ouvidos e voltassem ao que est escrito. Sua queixa acerca da tradio secular dos judeus que, via de regras, fazia a palavra de Deus tornar-se sem efeito (Mt 7.13). Em suma, Jesus ensinava que a Palavra de Deus a verdade (Jo 17.17).
5.5
Vida Crist - Jesus no expunha a vida crist segundo os termos legalistas. Deveria
haver uma vitalidade espiritual, produzida por meio de novo relacionamento entre o homem e ele, por meio da f (Jo5.24). Nenhuma outra verdade merecia tanta ateno e nem recebeu nfase maior, dentro do ensinamento de Jesus, do que o fato de que ele era a prpria vida dos homens. Assim, ele se declarou o po da vida (Jo 6.35), a luz da vida(8.12), o caminho, a verdade e a vida (14.6), a ressurreio e a vida (11.25). A conduta crist a expresso dessa vida, em consonncia com os princpios divinos e com os preceitos da Palavra de Deus. Isso posto, h dois mandamentos fundamentais que se reduzem a um s amor. Amar a Deus com todas as fibras do ser, e amar ao prximo como ns mesmos, a vida focalizada em termos ticos (Mc 12.30-31). O outro lado do amor a santidade, isto , a semelhana com Cristo. Foi por esse motivo que Jesus orou ao Pai: Santifica-os na verdade; a tua palavra a verdade (Jo 17.17).
5.6
- O Reino de Deus Um dos temas mais constantemente repetidos, dentro do

ensino de Jesus, era o reino de Deus, ou reino dos cus. O reino de Deus o governo de
- 51 -
Deus, quer simplesmente nos coraes dos homens, quer em alguma forma de estabelecimento neste mundo. Tem comeo nas vidas dos crentes (Lc 17.21), mas tambm um fato capaz de ser ampliado e de ter pleno cumprimento, at que Deus venha a ter de volta a soberania que lhe cabe por direito, sobre todas as suas criaturas, dentro de um perfeita ordem de coisas (Mt 6. 10). Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino... (Mt 4.23). 5.7
A Igreja O reino de Deus assume forma palpvel na Igreja, na presente ordem

mundial. A Igreja a assemblia daqueles que se submeteram voluntaria e jubilosamente ao governo de Deus, por meio da redeno que h em Cristo. Jesus tinha plena conscincia do surgimento da coletividade dos crentes, os remidos pelo seu sangue. Ele chamou essa coletividade de a Igreja, afirmando-se o seu fundador (Mt 16.18).
5.8
- Escatologia Para Jesus, as questes escatolgicas eram uma simples extenso dos
Pprincpios morais e espirituais que ele ensinava, levadas s suas conseqncias lgicas, sob o governo de Deus. Ficam subentendidos a responsabilidade moral, a vida futura, o cu, o inferno, o julgamento, as recompensas, os castigos, o triunfo final de Deus e de seu povo, e a perdio eterna daqueles que se perderem. Aqueles que rejeitaram a Jesus Cristo e ao Esprito Santo no tm qualquer esperana (Mt 12.30-31). E aqueles a quem Jesus conferir a vida eterna jamais perecero (Jo 10.28).
- 52 -
CONSIDERAES
Conclusivamente a Igreja uma agncia divina e possui trs funes bsicas: Adorar, Evangelizar e Ensinar. Logo o ensino perpassa os demais, j que, evangelizao sem ensino o mesmo que semear sem regar. E o ato de adorar requer do adorador um conhecimento do que de fato prestar adorao e tambm de quem adorado, conhecimento este obtido atravs do ensino. Em suma, o ensino proporciona Igreja condies de estabelecer padres de crescimento que podem ser alcanados de forma satisfatria. Considera-se com esta anlise que a educao crist de suprema relevncia para a formao do carter cristo e para a afixao da conscincia espiritual. A educao crist promove o conhecimento de Deus e de seu amor presente em Cristo. Dando condies de preparo e desenvolvimento a seus membros para desempenharem o seu servio no Reino. Portanto, o investimento no setor educacional da igreja , sobretudo, investimento na formao do carter cristo; o empenho no sentido de formar discpulos conscientes acerca do seu papel no Reino de Deus, bem como da sua funo no meio social. Decididamente, ministrar a Palavra de Deus um privilgio para quem coloca a sua vida disposio do Senhor. Os professores de EBD so uma espcie de porta-vozes do contedo das lies para os alunos de sua classe. Cabe a eles fidelidade, honestidade, bom testemunho, que seja uma pessoa de orao e submissa vontade de Deus. Paulo, falando aos Romanos, orienta: se ensinar, haja dedicao ao ensino (Ro 12.7). Assim sendo, atravs desta pesquisa observa-se que as Igrejas da Associao Batista Metropolitana que participaram diretamente deste trabalho so compostas por professores que fazem jus s suas responsabilidades. E tambm os dados obtidos atravs da pesquisa de campo so contundentes com suas referencias e sustentam a afirmativa de que o ensino na EBD deve ser pautado na prtica pedaggica de Jesus. Em conformidade com o objetivo geral deste trabalho fica evidente que ainda no foi alcanado no todo o padro estabelecido por Jesus para o ensino bblico, mas no entanto, os resultados demonstrados atravs da pesquisa apontam para um crescimento sadio da EBD. Esta anlise ressalta que possvel aos integrantes da Escola Bblica Dominial conhecer os resultados alcanados em sua igreja, bem como, fomentar a melhoria do ensino atravs da prtica pedaggica de Jesus.
- 53 COMO OS DIRETORES AVALIAM A PRTICA PEDAGGICA DOS PROFESSORES DA EBD
90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
88 65 70 65 65 65 70 75
35
30 12
35
52 35 35 30 35
48
SIM
NO
FONTE:17 DIRETORES DE ABD DA ASSOCIAO BATISTA METROPOLITANA
Figura 1
A EBD SEGUNDO O PENSAMENTO DE SEUS DIRETORES

36 64
A EBD comtribui para o viver pessoal segundo os ensinos de Jesus
Os professores utilizam metodologias que facilItam o aprendizado
24 76 AS VEZES NO 65 35 SIM
O sistema pedaggico de sua igreja satisfatrio
A ausncia do planejamento sistematizado e do acompanhamento pedaggico equipara com os ensinos de Jesus

0
89 11 50 100
FONTE :17 DIRETORES DE ABD DA ASSOCIAO BATISTA METROPOLITANA
- 54 RESULTADOS ALCANADOS POR MEIO DA EBD QUANTO A: Adorao, Santificao e Evangelizao, SEGUNDO OS DIRETORES DE EBD
Adorao/Santificao/ Evangelizao 0%
Adorao e Evagelizao 7% Adorao e Santificao 12%
Adorao 27%
Santificao 20%
Evangelizao 34%
Figura 3
SEGUNDO OS DIRETORES A QUEM SE DEVE ATRIBUIR O BOM ANDAMENTO DA EBD
Aluno 0%
Professor 0%
Pais 0% Pastor 0% Diretor 12%
Alunos/Diretor/ Pastor/professor/ Educador Cristo 6%
Educador Crist 12%
Todos 70%
Figura 4
- 55 COMO OS PROFESSORES DA EBD AVALIAM SUA PRTICA PEDAGGICA
Influencivel para o viver segundo os ensinos de Jesus Ministradas de forma dinmica e participativa Responsavl pelos resultados positivos e negativos Ministradas segundo os ensinos de Jesus Planejadas
0
7 93 13 87 10 90 5 11 89 50
NO SIM Figura 5
95
100
FONTE: 102 PROFESSORES DE ABD DA ASSOCIAO BATISTA METROPOLITANA
VISO DOS PROFESSORES QUANTO A FUNO DA EBD

Educar/Evangelizar/ Disipular 36% Educar 11% Evagelizar 22%
Educar e Discipular 1% Evangelizar e Discipular 7%
Educar e Evagelizar 5%
Discipular 18%
Figura 6
- 56 -
NDICE DE CONTRIBUIO DA EBD PARA TRANSFORMAO DE VIDAS
10% a 30%
40% a 60%
70% a 100%
23% 34%
43%
Figura 7
CONCEITO ATRIBUIDO A EBD PELOS PROFESSORES

Ruim Regular Bom Excelente
0% 13% 28%
59%
Figura 8
- 57 SATISFAO DOS ALUNOS DA EBD

94 100
100 80
71 60 40 20 0 A EBD tem atendindo a suas expectativas 29 6 SIM NO
A EBD tem sido realizado segundo os ensinamentos de Jesus
A EBD tem sido realizado de forma dinmica com mtodos inovadores

Figura 9
FONTE: 112 alunos da EBD das Igrejas da Associao Batista Metropolitana - TO
VISO DOS ALUNOS QUANTO A FUNO DA EBD

Educar/Evangelizar/ Discipular 7% Educar e Evangelizar
2% Evangelizar e Discipular 7%
Educar e Discipular 2% Educar 24%
Discipular 37% Evangelizar 21%

FONTE: 112 alunos da EBD das Igrejas da Associao Metropolitana - TO
- 58 RESULTADOS ALCANADOS POR MEIO DA EBD QUANTO A: Adorao, Santificao, Comunho, SEGUNDO OS ALUNOS DA EBD
2% 13% 24% Adorao Santificao Comunho santificao e Comunho 3% 5% 39% Adorao e Comunho Adorao/ Santificao/ Comunho Adorao e Santificao
14%
FONTE: 112 alunos da EBD das Igrejas da Associao Batista Metropolitana -TO
Figura 11
CONCEITO ATRIBUIDO EBD PELOS ALUNOS

Regular 6%
Excelente 48%
Bom 46%
Figura 12
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RESULTADOS ALCANADOS POR MEIO DA EBD QUANTO A: Evangelizao, Misses e Ao Social, SEGUNDO OS ALUNOS DA EBD
2% 1% 8% 5%
2%
Evangelismo Misses Avangelismo/Ao Social/Misses Evangelismo e Misses Ao Social e Misses Nenhum
82%
Figura 13
COMPARATIVO ENTRE PROFESSOR E ALUNO QUANTO A FUNO DA EBD

40 35 30 25 20 15 10 5 0 Aluno Professor 11 7 7 2 5 7 2 1 24 21 22 18 37 36
Figura 14
FONTE: 112 ALUNOS E 102 PROFESSORES DE EBD DA ASOCIAO BATISTA METROPOLITANA
- 60 -
COMPARATIVO ENTRE DIRETOR E ALUNO QUANTO A CONTRIBUIO DA EBD NA ADORAO E SANTIFICAO
39 40 35 30 24 25 20 15 10 5 0 2 13 18
ALUNO
11
DIRETOR
ADORAO
SANTIFICAO
ADORAO E SANTIFICAO
Figura 15
FONTE: 17 DIRETORES E 112 ALUNOS DE EBD DA ASSOCIAO BATISTA METROPOLITANA
COMPARATIVO ENTRE PROFESSOR E ALUNO QUANTO AO CONCEITO DA EBD
59 60 50 40 30 20 10 0 0 0 6 28 46 48
PROFESSOR ALUNO
13
Ruim
Regular
Bom
Excelente
Figura 16
FONTE: 102 PROFESSORES E 112 ALUNOS DA ASSOCIAO BESTISTA METROPOLITANA
- 61 COMPARATIVO ENTRE DIRETOR E PROFESSOR QUANTO A PRTICA PEDAGGICA UTILIZADA NA EBD
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 65
89
88
93 87
35
DIRETOR PROFESSOR
AULAS PLANEJADAS
APLICAM A LIO
MTODOS VARIADOS
Figura 17
FONTE: 17 DIRETORES E 102 PROFESSORES DA ASSOCIAO BESTISTA METROPOLITANA
COMPARATIVO ENTRE O ESTIMULO PRTICA DA AO SOCIAL
60 50 40 30 20 10 0 2
52
ALUNO
DIRETOR
Figura 18
FONTE: 17 DIRETORES E 122 ALUNOS DE EBD ASSOCIAO BESTISTA METROPOLITANA
- 62 -
SEMINRIO TEOLGICO BATISTA DO TOCANTINS PESQUISA PARA COLETAS DE INFORMAO Diretores da EBD Associao Batista Metropolitana - TO
Esta pesquisa tem como objetivo formalizar aos requisitos necessrios para o TCC Trabalho de Concluso de Curso com o tema: Uma Anlise sobre a Prtica Pedaggica da Escola Bblica Dominical das Igrejas Batistas luz dos ensinos de Jesus para obteno do titulo de Bacharel em Educao Crist com nfase em Misses. Aluna: Inna Cerqueira Ferreira Gonalves Nascimento 1) Enquanto diretor da EBD voc tem observado que os professores: Planejam suas aulas de forma sistemtica ( Vivem em conformidade com o que ensinam ( Fazem aplicao do contedo vida dos alunos ( Buscam planejar suas aulas conforme as necessidades de sua sala ( Buscam participar de capacitaes com freqncia ( So acomodados (sempre as mesmas aulas) ( ) sim So vocacionados para o ensino cristo (EBD) ( Ensinam atravs de mtodos variados ( Estimulam seus alunos prtica da ao social ( ) sim ( ) sim ( ) sim ( ) sim ( ) sim ( ( )no ) sim ( ) sim ( ) sim ( )no )no )no )no )no )no )no )no
2) EBD de qualquer jeito Sem planejamento sistemtico, sem acompanhamento pedaggico, sem metodologia diversificada. - Seria esta a proposta do ensino de Jesus? ( ) sim ( )no 3) Enquanto diretor, voc se tem por satisfeito com o sistema pedaggico da EBD de sua igreja? ( ) sim ( )no 4) Quanto aos resultados do ensino da EBD, sua igreja tem alcanado resultados favorveis quanto a: ( ) Adorao ( ) Evangelizao ( ) Santificao 5) EBD - de quem responsabilidade? ( ) do aluno ( ) do professor ( ) dos pais ( ) do pastor ( ) do diretor ( ) do educador cristo 6) Voc observa que os professores utilizam recursos metodolgicos que facilitam o aprendizado dos alunos? ( ) sim ( )no 7) Em sua opinio a EBD tem proporcionado aos alunos condies de vivenciarem os ensinos de Jesus? ( ) sim ( )no ( ) as vezes
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SEMINRIO TEOLGICO BATISTA DO TOCANTINS PESQUISA PARA COLETAS DE INFORMAO Professores da EBD Associao Batista Metropolitana - TO
Esta pesquisa tem como objetivo formalizar aos requisitos necessrios para o TCC Trabalho de Concluso de Curso com o tema: Uma Anlise sobre a Prtica Pedaggica da Escola Bblica Dominical das Igrejas Batistas luz dos ensinos de Jesus para obteno do titulo de Bacharel em Educao Crist com nfase em Misses. Aluna: Inna Cerqueira Ferreira Gonalves Nascimento 1) Qual a funo da Escola Bblica Dominical? ( ) Educar ( )Evangelizar ( )Discipular
2) Voc planeja sua aula? ( ) Sim ( ) No 3) Em sua opinio, o ensino na EBD de qualquer jeito serve? ( ) Sim ( ) No 4) A EBD tem sido ministrada segundo os ensinos de Jesus? ( ) Sim ( ) No
5) O papel do professor na EBD responde pelos resultados positivos ou negativos? ( ) Sim ( ) No 5) Na sua opinio, a EBD atual vive na plenitude dos ensino bblicos? ( ) Sim ( ) No
7) Ao avaliar o sistema pedaggico, da sua igreja, a EBD responsvel pela transformao de vidas em? ( ) 10% a 30% ( ) 40% a 60% ( ) 70% a 100% 8) Qual seria o conceito que voc daria para a EBD da sua igreja? ( ) Rui ( ) Regular ( ) Bom ( ) excelente 9) As suas aulas so ministradas de forma dinmica e participativa? ( ) Sim ( ) No 10) Voc acredita que tem influenciado seus alunos de forma que saibam vivenciar os ensinos de Jesus? ( ) Sim ( ) No
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SEMINRIO TEOLGICO BATISTA DO TOCANTINS PESQUISA PARA COLETAS DE INFORMAO Alunos da EBD Associao Batista Metropolitana - TO
Esta pesquisa tem como objetivo formalizar aos requisitos necessrios para o TCC Trabalho de Concluso de Curso com o tema: Uma Anlise sobre a Prtica Pedaggica da Escola Bblica Dominical das Igrejas Batistas luz dos ensinos de Jesus para obteno do titulo de Bacharel em Educao Crist com nfase em Misses. Aluna: Inna Cerqueira Ferreira Gonalves Nascimento 1. Qual a funo da (EBD) Escola Bblica Dominical, de sua igreja? ( ) Educar ( ) Evangelizar ( ) Discipular
2. A EBD, da sua igreja, tem sido desenvolvida de forma que atenda s suas expectativas? ( ) Sim ( ) No
3. As aulas na EBD, da sua igreja, tm sido ministradas, segundo os ensinamentos de Jesus? ( ) Sim ( ) No
4. Ao longo da sua vida crist, como classificaria a EBD da sua igreja? ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Excelente
5. Voc considera que a EBD, de sua igreja, seja dinmica, atrativa, com mtodos inovadores? ( ) Sim ( ) No
6. Voc acredita que a EBD, de sua igreja, tem sido instrumento indispensvel ao seu crescimento na: ( ) Adorao ( ) Santificao ( ) Comunho
7. A EBD, de sua igreja, tem oferecido lies aplicveis para a sua vida no que diz respeito a: Evangelismo ( ) Sim ( ) No Ao social ( ) Sim ( ) No Misses ( ) Sim ( ) No
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BIBLIOGRAFIA
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-1-

SEMINRIO TEOLGICO BATISTA DO TOCANTINS CAMPOS AVANADO DE PALMAS

INNA CERQUEIRA FERREIRA GONALVES NASCIMENTO

Orientador: Prfo Pr. Edilciney Lopes Pereira. .

Dados Internacionais de Catalogao na publicao (CIP) Biblioteca Aronaldo Rodrigues

SEMINRIO TEOLGICO BATISTA DO TOCANTINS CAMPOS AVANADO DE PALMAS

INNA CERQUEIRA FERREIRA GONALVES NASCIMENTO

Ao meu eterno e bom Deus pelo sustento incondicional e amor.

Ao Pastor Fernando Brando que proporcionou o envio do sustento acadmico.

Igreja Batista Filadlfia em Palmas que amavelmente me recomendou ao Seminrio

Aos professores que muito pacientemente me conduziram a caminhos verdejantes.

Aos colegas de Seminrio que me alegraram grandemente nesta to expressiva caminhada.

que no possuem a motivao necessria para a qualificao educacional e falta de vocao

Palavras-chave: Escola Bblica Dominical; Ensino Bblico; Jesus.

Keywords: Sunday school, Bible Teaching, Jesus.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

LISTAGEM DE TABELAS CURRCULO DA JUERP UTILIZADOS NA EBD

2. ORIGEM DA ESCOLA BBICA DOMINICAL NO BRASIL

3. A IMPORTNCIA DA ESCOLA BIBLICA DOMINICAL PARA AS IGREJAS BATISTAS

CAPITULO II PRINCIPAIS FUNES DA ESCOLA BBLICA DOMINICAL

2. INSTIGAR O APARECIMENTO DE NOVOS LDERES

3. INSTRUIR NA PALAVRA DE DEUS

4. EVANGELIZAR OS ALUNOS NO-CRENTES

5. AGREGAR NOVOS CONVERTIDOS

2. CORPO DOCENTE DEDICADO AO ENSINO COM QUALIDADE

4. ALUNOS COMPROMISSADOS COM A PALAVRA

5. PAIS CONSCIENTES DE SUAS RESPONSABILIDADES

Brincando - Maternal - 0 a 2 anos

2 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

3 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

4 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

Crescendo - Jardim de Infncia - 3 e 4 anos

2 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

3 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

4 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

DEUS - 1 - Deus d todas as coisas FAMLIA - 2 - A familia importante

PRXIMO - 3 - Deus me d amigos JESUS - 4 - Meu amigo Jesus

IGREJA - 5- A Igreja um lugar especial NATUREZA - 6- O mundo que Deus criou

INDIVDUO - 7- Eu sou especial BBLIA - 8 - A Bblia um livro especial

Caminhando - Pr Escolar - 5 e 6 anos

2 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

3 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

4 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

Aprendendo - Escolar 1 - 7 e 8 anos

2 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

3 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

4 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

BBLIA - 4 - Bblia, um livro especial BBLIA - 5 - Um livro para todos

IGREJA - 6 - A igreja me faz bem IGREJA - 7 - O que posso fazer na igreja

JESUS - 8 - Adorao ao Filho de Deus JESUS - 9 - Os ensinos de Jesus

vivendo - Escolar 2 - 9 a 12 anos

2 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

3 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

4 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

2011 2012 2013

Dilogo e Ao - Adolescentes - 13 a 18 anos

2 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

3 Trimestre Conceito / Unidade / Tema

4 Trimestre Conceito / Unidade / Tema