Cal
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Negcios
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FERNANDO GOMES
da Cal
Publicao da Associao Brasileira dos Produtores de Cal Ano XXVI - N 81 - Junho de 2003
Entrevista com o professor Vanderley John sobre os problemas com revestimentos. Pgina 3.
Programa Setorial da Qualidade da Cal triplicou nos ltimos trs anos. Pgina 10.
Editorial
A versatilidade faz da cal um dos produtos mais importantes na vida do homem moderno. Mais conhecida por suas aplicaes na construo civil, ela tambm indispensvel em dezenas de processos industriais, na siderurgia, na indstria alimentcia, na fabricao de papel, no tratamento de gua, na recuperao de ambientes degradados, entre outros. Para alm da vida urbana, o produto tem no meio rural outro valioso conjunto de utilidades, conforme demonstra a mais nova publicao da ABPC Aplicaes da Cal no Meio Rural. O livro rene em 80 pginas uma srie de informaes demonstrando como a cal pode ser um recurso de grande utilidade para o homem do campo, funcionando com comprovada eficcia como corretivo e adubo para o solo, defensivo agrcola, proteo e recuperao do meio ambiente, saneamento e sade, agroindstria, pintura e sinalizao e at mesmo na culinria e na medicina caseira. A publicao, nica no gnero, fruto de um longo trabalho de garimpagem de informaes feito pelo engenheiro Jos Epitcio Passos Guimares, presidente de honra da Associao Brasileira dos Produtores de Cal. A partir de julho prximo a nova publicao estar disposio dos interessados. Veja como obter esta e outras publicaes da ABPC na internet (www.abpc.org.br).
Expediente: Negcios da Cal uma publicao da Associao Brasileira dos Produtores de Cal ABPC. Presidente de honra: Jos Epitcio Passos Guimares. Diretoria: Presidente: Eduardo Costa Simes, 1 vice-presidente: Ren Vogelaar, 2 vice-presidente: Edwaldo Almada de Abreu, 3 vicepresidente: Luiz Pagliato, 1 secretrio: Jorge Shinoda, 2 secretrio: Carlos Avelar, 1 tesoureiro: Jorge Hatem Osrio, 2 tesoureiro: Eduardo Soveral Nepomuceno. Conselho Fiscal Titulares: Luciano Pereira dos Santos, Srgio Paiva e Paulo Maurcio Silva Coscarelli; Suplentes: Francisco Carlos da Silveira, Alberto Ramos Fernandes e Luiz Pagliato Junior. Conselho Consultivo: Antonio Ermrio de Moraes, Ermrio Pereira de Moraes, Fbio Ermrio de Moraes, Jos Ermrio de Moraes Neto, Benedicto Pagliato, Ignez Pentagna Guimares Ramalho, Lcio Pentagna Guimares, Luiz Alberto de Castro Santos, Lairton Oscar Goulart Leonardi e Paulo Salvador de Almeida. Secretrio executivo: Mauro Adamo Seabra. Coordenador tcnico: Rubens Donizeti Gomes. Endereo: Rua Marconi, 131, 11 a., cj. 1101, CEP 01047-910, So Paulo, SP. Tel.: (11) 3258-5366, fax (11) 3257-4228, e-mail: abpc@abpc.org.br. Produo editorial: Serrano & Associados Corporate Affairs; Editor adjunto: Fernando Gomes; Projeto grfico, diagramao: Mister White; Fotos: Fernando Gomes.
Especial
NC Apesar dessa grande diferena, alguns aditivos qumicos, que esto reaparecendo no mercado, so chamados de cal qumica... VJ O que precisamos deixar claro que esses produtos nada mais so do Grande parte dos problemas nos revestimentos da construo civil ocorre devido que simples incorporadores de ar, que a substituio da cal hidratada nas argamassas por filitos ou aditivos qumicos nascem como substitutos da cal pelo conceito errado de que a funo da cal na argamassa apenas ligada sua processo. J vi muita argamassa empobrecida, sem aglomerante trabalhabilidade no estado fresco. Muitos desmanchar porque tinha mais de 30% suficiente, ela no vai funcionar, no vai desses aditivos resultam de subprodutos de ar incorporado. grande a aderir parede j no estado fresco. Isso da industrializao da madeira, sendo quantidade de edifcios no Brasil com vai denunciar imediatamente o problema aplicados argamassa para incorporar problemas causados por incorporadores ao pedreiro e permitir que ele corrija o bolhas de ar, que fazem o papel de ar. O problema aparece em ondas, erro de dosagem a tempo. Agora, se h lubrificante. O resultado agrada demais surge num lugar e vai migrando de um erro na mistura com filito, a argamassa ao pedreiro: no estado fresco, o suflair estado a outro do pas at sumir. empobrecida vai acabar se agarrando de argamassa deixa a colher mais leve, a parede devido ao poder aglutinante argamassa desliza bem e puxa mais NC Nesse caso, a cal tambm se desse material no estado fresco, e a rpido, o servio rende e diferencia dos filitos, pois estes coisa ficar mascarada. E quando a h menos dores no brao s agem como plastificantes? argamassa secar, vai esfarelar. J vi casos ao final da jornada. Mas VJ O problema dos filitos de escolas do interior de So Paulo, Dispomos de ningum volta para ver o mais srio e vai um pouco onde os alunos provocavam, com grande estudos que que acontece depois. No alm. De fato, os filitos facilidade, sulcos em paredes revestidas demonstram que funcionam como estado endurecido h de argamassa feita com filitos, usando a colocao de formao de vazios plastificantes, e aqui simples tampas de canetas. Problemas de uma pequena prejudiciais. O ar no colocamos tambm os longo prazo que tambm aparecem segura a argamassa, no parcela de cal na materiais conhecidos como devido ao mdulo de elasticidade maior, promove aderncia e tem saibro e os chamados tornando inevitvel a degradao. Temos argamassa baixa resistncia abraso. arenosos, dependendo da o exemplo de 2 conjuntos habitacionais dificulta a O resultado uma regio do pas. Essa uma em So Paulo construdos com propagao de argamassa frivel, que se condio perceptvel ao argamassa de cimento e filito, que fissuras. esfarela com o tempo. pedreiro, que acaba apresentaram, anos atrs, problemas em Acredito at que se for gostando desses produtos 300 habitaes, com srios prejuzos. usado em pequena quando manuseia a quantidade na composio da argamassa argamassa no estado fresco. Mas s. NC Existe uma dvida, tambm, em e sem dispensar a cal, o incorporador Para alm disso, seus efeitos so muito relao ao rendimento dos filitos e da cal? pode produzir bons resultados, mas negativos. O filito uma matria-prima VJ O filito tem rendimento bem agindo como um complemento, e nunca natural, sem controle de qualidade, inferior ao da cal. Um saco de 20 kg de como um substituto da cal. Alm disso, o norma tcnica ou padro de fabricao. cal hidratada chega em alguns casos a controle do volume de aditivo usado Assim, fica impossvel garantir uma apresentar rendimento superior ao de 2 ser essencial. Na obra, uma pequena mistura homognea. Cada lote desse sacos de filito, o que derruba a tese da dosagem a mais ou mesmo o tipo de produto pode ter caractersticas economia em substituir a cal. Para se descontrole no tempo de mistura da muito diferentes de um outro. E h fazer real economia na argamassa, o argamassa na betoneira pode influenciar problemas ainda mais srios. Por melhor produzir uma alvenaria de boa decisivamente o seu desempenho. E na exemplo, se numa obra eventualmente qualidade, perfeitamente aprumada e maioria das obras no h aparelhamento ocorrer um erro na mistura da cal com nivelada, evitando o desperdcio. adequado para se controlar esse cimento e areia e a argamassa ficar comum um grande desperdcio de argamassas na construo. Se h qualquer problema no alinhamento da alvenaria, logo vem algum dizer: tudo bem, tira na argamassa. Como conseqncia, o consumo de cimento, cal e areia em pouco tempo vai s alturas, superando em muito as previses do oramento inicial da obra.
O prdio Martinelli, inaugurado em 1929, no centro de So Paulo, mantm seu belo revestimento argamassa com cal hidratada intacto at hoje 4
humanidade desde a mais remota antiguidade esto a para testemunhar a insupervel durabilidade dos revestimentos feitos com argamassas base de cal e areia. O problema que nos tempos E a cal acaba sendo uma vtima desse custo. A argamassa precisa ter uma modernos, tradio e histria no desperdcio. Porque ao invs de se formulao que lhe garanta vida constituem o melhor apelo acertar o processo gerador do longa.Podemos considerar isso at mercadolgico. E a forma de construir, a desperdcio, que a alvenaria mal feita, como um dos aspectos rigidez dos edifcios, procura-se economizar baixando o determinantes do tambm mudou. Hoje custo da argamassa usada em excesso. desenvolvimento preciso comprovao, J vi escolas O resultado? Corta-se a cal, sustentvel to perseguido convencimento cientfico. A onde alunos substituindo-a por esses produtos pelos governos. Temos um cal pede um projeto conseguiam alternativos aparentemente mais pas carente de mais de 6 provocar sulcos mercadolgico baseado na baratos. milhes de habitaes. divulgao do em paredes Construindo casas de conhecimento de suas revestidas de NC A que fatores o sr. atribui a falta de baixa durabilidade nunca propriedades, dos argamassa feita mecanismos que a fazem conhecimento mais profundo sobre o papel sairemos do dficit. com filitos, da cal nas argamassas? Precisamos de casas interagir nas argamassas, e usando simples VJ Na Engenharia Civil existe uma durveis e de baixa que garantem a tampas de cultura baseada na resistncia mecnica. manuteno. Por outro durabilidade das obras. Isso Aspectos como energia de fratura, lado, formulaes com vale no s para sua canetas. reologia e durabilidade so conceitos altos teores de resinas aplicao nas argamassas de novos dentro da Engenharia. Hoje no orgnicas so muito caras revestimento, mas tambm temos nenhum mtodo de projeto no para o mercado brasileiro. Da a em outras reas onde ainda pouco mercado que leve em conta a mecnica importncia das argamassas de longa explorada na engenharia, como na da fratura, mesmo onde durao, baixo mdulo, descontaminao de solos e como ele caberia como uma luva. resistente propagao de recurso para melhorar as misturas Nesse contexto, quanto fissuras e de baixo custo asflticas. Alm disso, h novas O papel mais mais resistncia, melhor. para um pas em aplicaes que poderiam ser exploradas. importante da Mas em revestimento de desenvolvimento como o S para citar mais um exemplo, tenho cal no estado argamassa, o segredo da Brasil. A cal um produto alguns resultados que mostram ser longevidade est no completo para as possvel o desenvolvimento de um novo endurecido da mdulo de elasticidade. A argamassas, unindo produto para os revestimentos finos de argamassa, na resistncia de aderncia de durabilidade dos propriedades plastificantes paredes, feito base de cal, gesso e uma argamassa na base e aglomerantes. agregados finos. Ele seria usado em revestimentos. no tem muito a ver com substituio s pastas de gesso, que hoje o que a NC O que falta para a cal a durabilidade do so dominantes nas obras e que diferencia dos consagrar sua presena e revestimento em si. invariavelmente tm provocado grande aditivos conquistar espao definitivo perda de material e a gerao de qumicos. NC Qual a importncia no mercado da construo enorme quantidade de entulho nas da cal no futuro das civil? obras. Como se v, h muito a ser argamassas brasileiras? VJ A cal um produto de aplicao explorado. O futuro da cal pode ser VJ o de atribuir durabilidade aos milenar nas argamassas. Grandes obras promissor. Basta o setor colocar a mo revestimentos de argamassa, a baixo que formam o patrimnio da na massa.
Ao publicar a nova norma tcnica para cal hidratada usada em argamassas, a ABNT encerra um processo de reviso sem precedentes no setor.
Iniciado em 1996, o longo trabalho foi baseado no banco de dados criado durante os 8 anos de atividade do PSQ Programa Setorial da Qualidade da Cal Hidratada para Construo Civil. Novos requisitos aumentam a confiabilidade do produto e representam uma grande conquista para o consumidor e todo o setor da construo civil. A Comisso de Estudos da ABNT responsvel pelo trabalho ligada ao CB-18 comeou a se concentrar nas atividades para atualizao tecnolgica do setor em 1996, um ano aps o incio do PSQ. Um processo de upgrade previa a reviso de cada um dos mtodos de ensaio aplicados aos requisitos da cal hidratada, relacionados tanto s propriedades fsicas quanto qumicas do produto. O trabalho foi direcionado para a busca da padronizao e atualizao dos procedimentos de ensaio, assegurando o alcance de repetibilidade e reprodutibilidade adequadas de resultados nos laboratrios, garantindo
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assim a confiabilidade de cada mtodo. Uma tarefa que consumiu 6 anos de trabalho da Comisso e envolveu todo pacote tecnolgico da cal hidratada, abrangendo o seguinte elenco de normas: NBR-6473 - Anlise qumica completa revisada em 2002 NBR-9206 - Determinao de plasticidade revisada em 2002 NBR-9205 - Determinao de estabilidade revisada em 2001 NBR-9207 - Capacidade de incorporao de areia revisada em 2000 NBR-9289 - Determinao da granulometria revisada em 1998 NBR-9290 - Capacidade de reteno de gua revisada em 1996 Todos os mtodos de ensaio tiveram sua reviso apoiada em programas interlaboratoriais envolvendo tcnicos das empresas produtoras participantes do PSQ da Cal Hidratada, do IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas de So Paulo (laboratrio de referncia
resgatou esse produto ao mercado consumidor. A explicao simples. A norma de 1992 no especificava limite para esse requisito, remetendo ao ensaio de estabilidade a funo de controle do potencial de risco de produtos com hidratao deficiente. Um mtodo muito eficaz quando se trata de cales de natureza calctica, mas que exige maior rigor quando se trata de cales de origem dolomtica, devido sua hidratao mais lenta, que pode passar mascarada pelo ensaio. No novo
texto da NBR 7175, o requisito xidos no hidratados passou a ser exigido tambm s cales do tipo CH-II e com um teor mximo de 15%. O novo texto devolve CH-II uma condio de confiabilidade mnima junto ao consumidor, afastando produtos com hidratao deficiente do mercado. CH-III As cales do tipo CH-III tiveram suas especificaes consolidadas sem a necessidade de introduo de alteraes no texto da nova norma, o que reflete o desempenho consagrado e a aprovao desse produto junto aos consumidores desde que foi lanado, em 1992. As informaes exigidas na embalagem para este e para os demais tipos de cales hidratadas foram melhoradas e
Forno de calcinao de calcrio: tecnologia de ponta para alcanar padro de qualidade exigido pelo mercado
ampliadas, passando a abranger obrigatoriamente instrues de uso, prazo de validade e informaes sobre segurana no manuseio e na utilizao do produto. A NBR 7175/92 exigia a embalagem do produto em sacos de papel kraft, tornando no conforme, por exemplo, a comercializao da cal hidratada em embalagem plstica, igualmente adequada ao consumidor. Essa restrio foi eliminada. UMA REUNIO HISTRICA PARA ENCERRAR O PROCESSO A reunio para apurao dos votos relacionados ao projeto de reviso da NBR 7175 foi realizada em So Paulo, em dezembro ltimo, na sede do CB18. Atrados pela importncia das decises, participaram dessa reunio a ABPC entidade nacional de representao da indstria da cal e outras importantes entidades regionais dos estados de So Paulo, Minas Gerais,
SELO ABPC
DE QUALIDADE
O SELO NACIONAL DE GARANTIA DA CAL HIDRATADA
BRANCOR - CALTREVO - CAL CEM - CIBRACAL FINACAL - CAL FORTE - FRICAL - GULIN - ITA MASSICAL - MINERCAL - QUALICAL SUPERCAL - VOTORAN
Paran e Rio Grande do Sul, ao lado de associaes e sindicatos representativos de consumidores e do comrcio de materiais de construo, entidades de ensino e pesquisa e outros profissionais dos meios tcnico e acadmico. Diversas contribuies para aprimoramento do texto puderam ser apreciadas nessa ocasio, Muitas delas foram incorporadas ao projeto final. Outras foram remetidas a uma discusso futura da Comisso. Isso reflete a maturidade e a credibilidade atingidas pelo setor aps 8 anos de desenvolvimento de seu programa setorial de qualidade. A publicao da nova NBR 7175 encerra um ciclo importante de estudos e debates, mas o trabalho no pra. O Programa Setorial da Qualidade da Cal Hidratada continua a enriquecer o banco de dados do setor e, dentro de uma saudvel dinmica, um novo ciclo poder se tornar necessrio
num futuro breve. Quem mais ganha com essa permanente viglia do setor o consumidor. Hoje nas revendas h
< 10% < 15% < 15% > 90% > 88% > 88%
Exigncias Fsicas
Requisitos Complementares
Reteno de gua: representa a capacidade da cal reter gua em sua estrutura fsica molecular, o que
MIXMASSA
At 1999 apenas sete empresas participavam efetivamente do Programa Setorial da Qualidade da Cal Hidratada, todas elas associadas ABPC. Hoje j so 21 empresas de todo pas participando dessa iniciativa, responsveis por mais de 70% de toda produo nacional de cal hidratada, em volume. Dessas 21 empresas, oito no so associadas entidade, pois a ABPC no condiciona a participao da empresa sua filiao. Alm desse grupo, mais de 100 marcas de cal fabricadas por empresas que ainda no aderiram ao programa j foram alvo de anlises, em algum momento, por meio de coletas realizadas diretamente nas revendas de materiais de construo. So empresas de mdio a pequeno porte, que reunidas no representam mais do que 15% da produo nacional.
Amostras de cal hidratada obtidas no mercado e destinadas ao laboratrio de anlises do IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas de So Paulo
Muitos produtos saram do mercado O reconhecimento e o mapeamento das no-conformidades e seu efetivo combate pelas aes do programa segue uma diretriz bsica do prprio PBQP-H. Denncias ao Ministrio da Justia e aos Ministrios Pblicos nos estados tm sido constantes no mbito do programa, desde 1998. Os resultados prticos so visveis. Muitos dos produtos denunciados - que passaram a ser alvo de inquritos e de processos
em aes pblicas deixaram de ser fabricados antes mesmo da concluso desses processos. Outros fabricantes ajustaram sua conduta e passaram a fabricar somente produtos em conformidade com as normas o grande objetivo desse movimento. No primeiro relatrio setorial do programa, publicado por seus auditores independentes em maio de 1996, o setor apresentava uma conformidade mdia de 65% em seus produtos.
CAL GULIN
Dupla Garantia de Qualidade
CAL HIDRATADA
Aglomerante e corretivo agrcola
CAL VIRGEM
Aglomerante para argamassa e tratamento de efluentes
CALCRIO AGRCOLA
corretivo para solos cidos
CAL PINTURA
Base para preparao de tintas
35 anos de tradio
Rodovia dos Minrios, km 21 . Almirante Tamandar . PR Fone/Fax: (41) 657-2332 . site: www.calgulin.com.br . calgulin@calgulin.com.br 10
Percentuais de Conformidade
Passados sete anos, os resultados do ltimo relatrio setorial mostram que esse ndice hoje j alcana marca prxima a 88%. Um avano considervel. Quem aderiu ao programa apresenta 100% de conformidade O ndice de conformidade mdia do setor uma composio entre a situao verificada no grupo de empresas que aderiram ao PSQ e aquela observada nas empresas que ainda no aderiram iniciativa. Nos ltimos trs anos, embora o nmero de empresas participantes tenha triplicado, raros foram os casos de no-conformidade verificados entre as empresas que aderiram ao programa, permitindo que o ndice de conformidade desse grupo se mantenha praticamente constante nos 100% (veja grficos ao lado).
Marcas de Empresas Participantes Outras Marcas Acompanhadas em Revendas ndice de Conformidade Geral
RS16
RS17
RS18
RS19
RS20
RS21
RS22
RS23
RS24
RS25
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60 50 40 30 20 10
RS28
Marcas de Empresas Participantes Outras Marcas Acompanhadas em Revendas Total de Marcas Verificadas
RS16
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RS18
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O problema ainda grave e persistente entre as marcas das empresas noparticipantes da iniciativa, verificadas compulsoriamente nas revendas. Nesse grupo, o ndice de conformidade ainda muito baixo. Praticamente a metade de tudo o que se revende fora do programa da qualidade apresenta algum tipo de no-conformidade lesiva ao consumidor. A situao clara. Cada vez mais o consumidor brasileiro deve fugir de produtos no acompanhados pelo PBQP-H. Uma boa prtica que vale no s para a cal hidratada, como tambm para os outros 25 produtos que j contam com seus respectivos PSQs nacionais. Os ltimos resultados do PSQ da Cal Hidratada incluindo as relaes de empresas conformes e no-conformes - encontram-se disponibilizados pelo governo federal na internet, no endereo do PBQP-H: www.pbqp-h.gov.br/projetos/meta/ psqs.html
No Monitoradas
CAL HIDRATADA
UM PRODUTO CONTROLADO PELO PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE DO HABITAT PBQP-H
Consumidor. Na hora de construir ou reformar, adquira sempre os produtos testados e aprovados no PBQP-H.
Consulte www.pbqp-h.gov.br/projetos/meta/psqs.html
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