Análise Do Sgsa - Sistema de Gestão em Segurança Do Alimento
Análise Do Sgsa - Sistema de Gestão em Segurança Do Alimento
Análise Do Sgsa - Sistema de Gestão em Segurança Do Alimento
ESCOLA POLITÉCNICA
São Luís
2009
2
São Luís
2009
3
________________________________________
Bruno Henrique Farias Rocha
Engenheiro Mecânico
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof. MSc. Gerisval Alves Pessoa (Orientador)
Mestre em Gestão Empresarial
VALE
____________________________________________
Prof. D.Sc. Gilberto Olympio Mota Fialho
UFRJ – Universidade Federal do Rio de janeiro
_____________________________________________
Prof. MSc. Hildebrando de Araújo Góes Filho
UFRJ – Universidade Federal do Rio de janeiro
4
AGRADECIMENTOS
A Deus, por sempre me dar forças mesmo quando não parecia haver
esperanças e por me conceder uma família especial, que me fez aprender a não
perdê-las nunca.
A minha família e amigos, pelas constantes palavras de apoio e incentivo,
sem as quais dificilmente teria conseguido vencer mais uma etapa de minha vida.
A minha noiva, companheira inseparável nos momentos de bonança e
principalmente nos maus momentos, sempre como braço direito de um destro nato.
A Dona Zenáite e toda a sua família, pessoas de inestimável valor que me
ensinaram a lição de ser alguém sempre melhor. Gente com muita fé em Deus e
amor no coração que fizeram de suas casas a minha casa fora de casa, durante
toda a minha vida acadêmica em Salvador.
Aos novos Engenheiros Portuários, meus colegas de trabalho, pelo
companheirismo de sempre desde o início desse curso, que sem dúvidas, foi um
divisor de águas em minha profissional e pessoal. Não fosse a ajuda mútua dessa
turma essa jornada teria sido muito mais difícil do que realmente foi.
Ao professor orientador Gerisval Pessoa, pelos ensinamentos em sala de
aula e pela oportunidade de realizar um trabalho de estudo de gestão, como eu
nunca tinha feito. Pessoa que tem o prazer de ensinar e talvez por isso o faça tão
bem. Sempre aberta à ajuda, desde o início entendeu minhas dificuldades.
Ao Engenheiro Tonny, gestor de qualidade da Carga Geral do Terminal
Marítimo de Ponta da Madeira – TMPM, por permitir o acesso ao seu ambiente de
trabalho e pelo tempo dedicado a oferecer-me informações, tudo em favor do
desenvolvimento deste trabalho.
Aos professores Gilberto Fialho e Hildebrando Góes, pelo apoio e todo o
legado deixado ao final do curso de especialização em Eng. Portuária. Pessoas
magníficas, donas de uma energia e vitalidade para transmitir o que sabem, como
poucas vezes eu vi em toda a minha vida.
A Luciano Eça pela capacidade, reconhecimento e respeito que conseguiu
ao longo de sua bela jornada. Sou eternamente grato ao fato de ter visto em mim
alguém com capacidade de fazer o curso de engenharia portuária e, além disso,
trabalhar na VALE, sendo útil à sua gerência.
6
“Quando o homem cria vida com seu trabalho, a coragem nunca o abandona.”
Autor desconhecido
7
RESUMO
Palavras - chave: SGSA – Sistema de Gestão em Segurança do Alimento; GMP-B2
(Good Manufacturing Practices);
8
ABSTRACT
This work focus to study the SGSA – Sistema de Gestão em Segurança do Alimento
(Food Safety Management System) applied to transport soybean and soybean meal
at Terminal Marítimo de Ponta da Madeira. The SGSA is conditio sine qua non to
follow all the requirements from the Standard GMP-B2 (Good Manufacturing
Practices) in the Port area and to ensure the quality of the all process, besides this,
it is mandatory to be authorized to unload and load the vessels.
First, a throughout bibliographic review from the subject was performed, definitions,
tools, scope and application, many of them from internal resources from VALE,
besides the whole reading and interpretation from the GMP – B2 Standard, last
update. After, a survey about the management system was realized to better identify
the highlitghts and potential opportunities improvements.
These data were analyzed and stratified according the different kind of subjects that
involves the food management, starting from the management analysis going
through documents analysis related to the operational and process aspects.
It was made a descriptive and exploratore research using the bibliographic review,
documental research and study of case.
To the study of case was realized a survey to the management system to better
identify the highlitghts and potential opportunities improvements applied mainly to
the manager of the system through an interview.
The results of this work were that most part of the system has a significant positive
distinction, but some suggestions to improve the system were made based on
observations found during the development of this work.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
DEFINIÇÕES:
SUMÁRIO
São Luís..................................................................................................................1
2009.........................................................................................................................1
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................13
1.1 TIPOS DE CARGA...........................................................................................15
1.2 DEFINIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO..........................................................21
1.3 MOTIVAÇÃO....................................................................................................23
1.4 OBJETIVO........................................................................................................25
1.5 JUSTIFICATIVA................................................................................................26
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .........................................................................28
2.1 SISTEMAS DE GESTÃO.................................................................................28
2.2 SISTEMA DE GESTÃO EM SEGURAÇA DO ALIMENTO..............................29
3 METODOLOGIA.................................................................................................43
3.1 UNIVERSO E AMOSTRA................................................................................44
3.2 COLETA E TRATAMENTO DE DADOS...........................................................44
3.3 SUJEITO DE PESQUISA.................................................................................44
3.4 LIMITAÇÕES DO MÉTODO.............................................................................45
4 ESTUDO DE CASO............................................................................................45
4.1 SITUAÇÃO ATUAL...........................................................................................45
4.2 ANÁLISE DO ATUAL SISTEMA DE GESTÃO.................................................49
53
57
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.....................................................................57
5.1 DISCUSSÃO DO SISTEMA ATUAL.................................................................57
5.2 PONTOS FORTES DO SISTEMA ATUAL DE GESTÃO.................................58
5.3 OPORTUNIDADES DE MELHORIA DO SISTEMA ATUAL DE GESTÃO.......59
5.4 MELHORIAS PROPOSTAS.............................................................................60
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................63
REFERÊNCIAS.....................................................................................................65
APENDICE A – Características dos granéis sólidos.......................................68
ANEXO A – QUESTIONÁRIO DE .......................................................................72
DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE GESTÃO.......................................................72
13
1 INTRODUÇÃO
Os portos brasileiros vêm passando por melhorias que incluem, entre outros
fatores, operação privada e modernização de equipamentos e de procedimentos,
15
1.1.1 Granéis
• Granéis Sólidos
• Granéis Líquidos
• Cargas Unitizadas
existirá numa proporção de cerca de 5 % do total das cargas secas”. ( GÓES FILHO,
2008; ASSIS, 2008).
• Píer II
1.3 MOTIVAÇÃO
1.4 OBJETIVO
26
1.5 JUSTIFICATIVA
27
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.2.1 Histórico
Modificação de produto;
Pelo menos, uma vez a cada dois anos, o manual do Sistema de Segurança
do Alimento e o Plano de APPCC devem ser atualizados. (MANUAL DO...,2008)
• Equipe de APPCC
• Descrição do Produto
Descrição genérica;
• Descrição do Processo
Uma vez identificados os perigos, a equipe deve avaliar o risco que este
perigo pode oferecer ao produto. Este risco é avaliado segundo seu grau de
severidade associado à probabilidade de ocorrência. Para avaliação do risco utiliza-
se a tabela 02 a seguir, que correlaciona severidade e probabilidade.
Alta 3 4 4
Média 2 3 4
Baixa 1 2 3
Para cada limite crítico aplicável, deve haver uma ou mais medidas
preventivas de controle associadas a cada PCC identificado no processo, devendo
ser adequadamente controladas para assegurar a prevenção, eliminação ou
redução do perigo a níveis aceitáveis. Cada medida preventiva de controle estará
associada aos limites críticos que servem como fronteira de segurança de todos os
PCC. O limite de segurança pode ser adotado para evitar que os limites críticos
sejam atingidos e/ou ultrapassados
41
Verificação de PCC
3 METODOLOGIA
devido à interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados serem básicas
OUTROS, 2005).
Com intuito de classificar o tipo de pesquisa a ser adotado, utilizarseá o
critério de classificação de pesquisa em relação aos dois aspectos : quanto aos fins
(objetivos gerais) e quanto aos meios (procedimentos técnicos). (PESSOA, 2006
apud VERGARA, 2004).
Quanto aos fins é uma pesquisa descritiva e exploratória. Descritiva porque
busca a descrição de características do sistema de BPF e da correlação entre suas
variáveis, sendo realizadas por meio de uma técnica de coleta de dados, para
assim compreendêlo.
pesquisa, de forma a obter o maior conhecimento sobre o mesmo, tornar a questão
subseqüentes.
44
Quanto aos meios é uma pesquisa bibliográfica, documental e um estudo de
caso. Bibliográfica, pois foi feita uma revisão do estado da arte relacionada ao tema
da pesquisa por consulta a materiais como livros, revistas, artigos, dissertações,
GANOG – Gerência de Operação e Manutenção de Carga Geral. Por último Estudo
conhecimento (situações reais) amplo e detalhado.
4 ESTUDO DE CASO
Gerente de Área
Gestão de
Qualidade
(Segurança do
Alimento e IEM)
Manutenção Manutenção
Inspeção, Planejamento
Preventiva Preventiva
e Controle da Turno Operacional
Manutenção Mecânica e Limpeza Industrial (Embarque e (Embarque e
Gusa/Soja
Elétrica Descarga) Descarga)
Controle de
Apoio Operacional
Indicadores
Carregador de Navio
Operação e
Manutenção de
Veículos Industriais
d)Desenvolvimento de Plano de
Negócios para curto e longo X
prazos;
e)Análise e uso de dados de
X
desempenho;
f)Avaliação da satisfação das
X
partes interessadas;
aos fornecedores
Tabela 11 – Treinamentos
Fonte: Adaptado de Meira, 2008.
Algum
Deficiência Alguma Destaque
Neutro Destaqu
ITEM DO DIAGNÓSTICO Significativa Deficiência significativo
e
-- - = + ++
Treinamento
a)Identificação das
X
necessidades de treinamento
b)Avaliação da eficácia dos
X
treinamentos
5.4.1 Liderança
5.4.2 Pessoas
5.4.3 Treinamentos
5.4.4 Processos
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
COUTO, J.; VIANA, F.; FILHO, L.W.C. Abertura dos portos, 200 anos. Salvador,
BA: Associação de Usuários dos Portos da Bahia – Usuport, 2008. 148 p.
GIL, Antonio C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2. Ed., São Paulo: Atlas, 1999
Guia para Elaboração do Plano APPCC; geral. Brasília, SENAI/DN 1999. 317 p.
(Série Qualidade e Segurança Alimentar) Manual de GMP/HACCP – Boas Práticas
de Fabricação (GMP) e Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle
-Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
JÚNIOR, Mario Joel Ramos; FILHA, Ana Maria Barros de Carvalho. Aspectos para
dimensionamento de transportadores contínuos de correia utilizando as
normas da ABNT. Salvador, BA: [s.n.] UFBA, 2007. 52 p.
MANUAL de qualidade e procedimento operacional padrão. TPC – Terminal
Portuário de Cotegipe. 1.ed. v.2.Salvador – BA: [s.n.], 2008. 51 p.
NETO, Vasco de Azevedo. Portos e ferrovias: projeção para o III milênio. Revista
do Instituto Politécnico da Bahia – IPB, Salvador – BA, Ano I, n. 2, p. 3 -7, 2º
semestre/2006.
PINTO, J.L. de C.; VASCONCELOS, R.F. de; DUHAU, R.S.; BATISTA, E. (Coord).
Panorama Aquaviário. v.2.Brasília, DF: Agência Nacional de Transportes
Aquaviários – ANTAQ, 2008. 88 p.
1 – Características primárias
2 – Características secundárias
Conforme já foi dito, o material pode ser classificado por suas características
primárias e secundárias. A codificação dos materiais tem como objetivo padronizar
e facilitar uma identificação dessas características, fazendo com que cada material
tenha um código. ‘‘ informações verbais”
O código é alfanumérico em que:
• A primeira letra indica granulometria;
• O primeiro número indica fluidez;
• O número seguinte indica a abrasividade;
• As letras em seguida indicam características secundárias.
SOJA C27NW
C = Granular – abaixo de ½’’;
2 = Escoamento fácil – ângulo de repouso entre 20 e 29º;
7 = Muito abrasivo;
N = poeira explosiva;
W = Contém óleos ou produtos químicos que podem afetar as peças
de borracha;
Peso Específico (γ) = 0,7 t/m3.
ANEXO A – QUESTIONÁRIO DE
DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE GESTÃO
Empresa : Vale
DIAGNÓSTICO INICIAL:
Questões Específicas:
++ destaque significativo
+ algum destaque
= neutro
- alguma deficiência
-- deficiência significativa
74
Item do Diagnóstico -- - = + ++
1.0 Responsabilidades da Alta Direção
Definição e Comunicação da Política e Objetivos da
(Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança e
Responsabilidade Social)
Definição da estrutura organizacional
Realização de Análises Críticas
Desenvolvimento de Plano de Negócios para curto e longo
prazos
Análise e uso de dados de desempenho
Avaliação da satisfação das partes interessadas
Comentários
4.0 Aquisição
Avaliação e seleção de fornecedores
Avaliação e desenvolvimento do Sistema de Gestão dos
fornecedores
Monitoramento do desempenho dos fornecedores
Comunicação dos requisitos aos fornecedores
Comentários
9.0 Treinamento
Identificação das necessidades de treinamento
Avaliação da eficácia dos treinamentos
Comentários
PERIGOS E MEDIDAS DE CONTROLE POR ETAPAS DO PROCESSO (Do recebimento de carretas à descarga no
Tombador)
Localização Identificação
Cod. Etapa do Cod. Medidas de Controle
Tipo Perigo Sev. Prob. Risco
Etapa Processo Perigo
Atividade Documento
- Químico Nenhum perigo - - - - -
Recebimento das
1. - Físico Nenhum perigo - - - - -
carretas (Nota Fiscal)
- Biológico Nenhum perigo - - - - -
Localização Identificação
Cod. Etapa do Cod. Medidas de Controle
Tipo Perigo Sev. Prob. Risco
Etapa Processo Perigo
Atividade Documento
- Químico Nenhum perigo - - - - -
Recebimento das
1. - Físico Nenhum perigo - - - - -
carretas (Nota Fiscal)
- Biológico Nenhum perigo - - - - -
SISTEMA MAXIMO.
Óleo hidráulico Programa de manutenção
ANEXO 1 PRO-00024-GANOG-
preventiva
10 Químico (vazamento de óleo do sistema Alta Pequena 3 DESCARGA RODOVIARIA DE SOJA
Inspeção do sistema antes
PRO-00025-GANOG-MANUTENÇÃO
hidráulico de elevação do tombador) da descarga DE EQUIPAMENTOS
Óleo lubrificante/Graxa/Tinta/Solvente
PRO-00025-GANOG-MANUTENÇÃO
78
Localização Identificação
Cod. Etapa do Cod. Medidas de Controle
Tipo Perigo Sev. Prob. Risco
Etapa Processo Perigo
Atividade Documento
- Químico Nenhum perigo - - - - -
Recebimento das
1. - Físico Nenhum perigo - - - - -
carretas (Nota Fiscal)
- Biológico Nenhum perigo - - - - -
... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
79
ÁRVORE DECISÓRIA E IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE (Do recebimento de carretas à
descarga no Tombador)
Questões
1. O controle deste perigo é importante para a preservação da segurança do produto (considerar o nível de risco)? SIM NÃO
Vá para Q2 NÃO PCC
2. A etapa do processo é controlada por pré-requisitos de BPF ou movimentações subseqüentes eliminarão ou reduzirão o perigo a um nível SIM NÃO
aceitável?
NÃO PCC Vá para Q3
SIM NÃO
3. Há procedimentos adequados ao controle, que eliminarão ou reduzirão o perigo a um nível aceitável? PCC Modificar
x - x - - - - Não
Vazamento de óleo diesel do
01 3
caminhão Vá p/ Q2 Não PCC Não PCC Vá p/ Q3 PCC Modificar
x - x - - - - Não
Vazamento de óleo lubrificante e
02 3
graxa do caminhão Vá p/ Q2 Não PCC Não PCC Vá p/ Q3 PCC Modificar
2. Pesagem (Balança
Rodoviária) - x - - - - - Não
Contaminação com resíduos do
03 1
pneu (lama, poeira, minério) Vá p/ Q2 Não PCC Não PCC Vá p/ Q3 PCC Modificar
... ...