As - NZS 4360.2004
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3 Identificação do risco
3.3.1 Geral
Esta etapa procura identificar os riscos a serem gerenciados. Uma identificação de risco
usando um processo sistemático bem estruturado é importante, pois um risco potencial
não identificado neste estágio está excluído de uma análise maior. A identificação deve
incluir todos os riscos estando eles sob controle ou não da organização.
O objetivo é gerar uma lista de riscos e eventos que podem gerar impactos em cada
objetivo identificado no sistema. Os eventos e riscos identificados podem degradar
atrasar ou aumentar a importância de cada objetivo. Estas são então consideradas em
mais detalhes para identificar o que pode acontecer.
3.4.1 Geral
A análise de risco tem por objetivo entender cada risco identificado. Ela gera as
informações necessárias para decidirmos como o risco será tratado baseado na melhor
estratégia traçada ou custo-benefício. A análise envolve considerações baseadas nas
causas do risco, sua positiva ou negativa conseqüência e na probabilidade que o evento
ocorra. Os fatores de efeito ou a probabilidade que ocorra devem ser identificados. O
risco é analisado através da combinação das conseqüências e das probabilidades no
contexto das medidas existentes de controle.
Uma análise preliminar pode ser realizada de maneira que riscos similares ou de baixo
impacto são excluídos do estudo detalhado. Os riscos excluídos podem, onde possível,
ser listados para demonstrar a integridade da análise de risco.
• Registros passados;
• Práticas e experiência relevante;
• Literaturas relevantes publicadas;
• Pesquisa de mercado;
• Resultados de consultas públicas;
• Experimentos e protótipos;
• Modelos de engenharia, econômicos, ou outros;
• Julgamentos de especialistas no assunto.
As técnicas incluem:
Onde possível, a segurança dos dados colocados nos níveis estimados de risco deve ser
incluída.
A análise de risco pode ser tomada em vários graus de detalhes dependendo do risco, da
proposta da análise, das informações e dos recursos disponíveis. A análise pode ser
qualitativa, semi–quantitativa, quantitativa ou uma combinação destas dependendo da
situação. Os níveis de complexidade e de custos destas análises em ordem crescente são
qualitativa, semi-quantitativa e quantitativa. Na prática, análises qualitativas são
freqüentemente usadas em primeiro lugar para se obter uma indicação geral do nível de
risco e indicação dos maiores riscos. Depois pode ser necessário empreender uma
análise quantitativa nos maiores riscos identificados.
O tipo de análise deverá ser consistente com o critério de avaliação do risco definido no
contexto (ver capítulo 3.2).
a) Análise qualitativa
• Como uma atividade de filtro inicial para identificar riscos que requerem
análises mais detalhadas;
• Quando este tipo de análise for apropriado; ou
• Onde os dados numéricos são inadequados para uma análise quantitativa
b) Análise semi-quantitativa
c) Análise quantitativa
A análise quantitativa usa valores numéricos (ao invés de escalas descritivas usadas
nas análises qualitativas e semi-quantitativas) tanto para os efeitos como para as
probabilidades usando dados a partir de fontes diversas (tais como àquelas referidas
no Capítulo 3.4.3). A qualidade da análise depende da precisão e integridade dos
valores numéricos usados.
A forma como um efeito ou uma probabilidade são expressas variam conforme são
combinados determinando o nível do risco e como ele será trabalhado.
As incertezas e das variações dos efeitos e probabilidades devem ser consideradas nas
análises.
Visto que algumas das estimativas feitas nas análises quantitativas são imprecisas. Uma
análise de sensibilidade pode ser realizada para testar o efeito das mudanças nas
hipóteses e nos dados. Análises de sensibilidade pode ser o caminho também para testar
se os controles dos riscos e os tratamentos dados descritos no capítulo 3.6.2 são efetivos
ou não.
O objetivo da avaliação de risco é tomar decisões baseadas nas saídas das análises dos
riscos determinando quais riscos precisam ser tratados e priorização deste tratamento.
A análise do risco e o critério dos riscos são comparados na avaliação de risco devem
ser considerado sobre a mesma base.
Os objetivos da organização e os efeitos gerados pela oportunidade gerada pelo risco
positivo devem ser considerados. Onde a escolha é feita baseando-se em opções, como
por exemplo, as maiores perdas potenciais associados aos maiores ganhos serão
escolhidos conforme critérios estabelecidos pela organização no contexto na análise.
As decisões são tomadas baseando-se no contexto que podem ocorrer os riscos e inclui
qual é a tolerância que a organização poderá ter caso este risco aconteça em relação aos
benefícios de não se tomar nenhuma ação.
3.6.1 Introdução
O tratamento das opções dos riscos pode resultar em saídas positivas (oportunidades),
mas não necessariamente recíprocas em todas as circunstâncias, podendo ser:
Em geral o impacto adverso dos riscos deve ser feito tão baixo como razoavelmente
praticável, independente de qualquer critério absoluto. Se o nível de risco é alto, mas
consideráveis oportunidades possam resultar a partir de tomando-se os risco, tal como o
uso de uma tecnologia nova, então a aceitação do risco precisa estar baseada sobre uma
avaliação dos custos do tratamento do risco, e os custos de retificação da conseqüência
potencial versus as oportunidades proporcionadas pela tomada do risco. Em muitos
casos, é improvável que qualquer uma opção de tratamento de risco seja uma absoluta
solução para um problema em particular.
4.1 Objetivo
O plano de ger. de riscos inclui seções específicas para funções particulares, áreas,
projetos, atividades e processos. Na prática, estas seções são planos separados, mas
devem ser condizentes com a política de gerenciamento de riscos da empresa.
• Obter o apoio e suporte dos diretores e média gerencia para o ger. de riscos e
também durante o desenvolvimento e implementação da política e do plano na
organização;
• Apontar um gerente sênior ou similar como líder ou patrocinados do plano; e
• Conseguir o comprometimento e apoio de todos os gerentes para execução do
plano de ger. de riscos.