Processos Da Gestão de Riscos
Processos Da Gestão de Riscos
Processos Da Gestão de Riscos
As atividades do processo de gestão de riscos são apoiadas pela cultura e a estrutura de gestão
de riscos, e são concebidas para identificar riscos que possam afetar a capacidade da
organização em atingir os seus objetivos e para apoiar tomadas de decisões e ações que forem
necessárias para mantê-los em níveis compatíveis com os limites de exposição a riscos
previamente estabelecidos, de maneira a fornecer segurança razoável do cumprimento dos
objetivos.
Comunicação e consulta
Contextualização
Análise
O risco inerente é o nível de risco antes do tratamento do risco que a agência pública realiza
para reduzir a probabilidade do evento ou os seus impactos nos objetivos, incluindo controles
internos (é o resultado da combinação da probabilidade com o impacto).
O risco residual é o risco que ainda permanece depois de considerado o efeito das respostas
adotadas pela gestão para reduzir a probabilidade e o impacto dos riscos, incluindo controles
internos e outras ações.
Tratamento de riscos
O tratamento de riscos é a seleção de uma ou mais opções para modificar o nível de cada risco
que implicará em novos controles ou na modificação dos controles existentes. O processo de
tratamento é cíclico e inclui:
Monitoramento e retroalimentação
O monitoramento e análise crítica é etapa essencial da gestão de riscos e tem por finalidade:
Convém que a Alta Direção e os órgãos de supervisão, onde aplicável, assegurem que a gestão
de riscos esteja integrada em todas as atividades da organização, e convém que demonstrem
liderança e comprometimento por:
Emitir uma declaração ou política que estabeleça uma abordagem, plano ou curso de ação da
gestão de riscos;
Modelos: COSO I, Comitê Cadbury, Risk management standard, AS/NZS 4360:1995, The orange
book, o COSO-ERM, a AS/NZS 4360:2004, o OGC/M_o_R, ISO 31000:2009 e normas
internacionais como a Lei Sarbanes-Oxley e o Acordo de Basileia II.
ISO 310000:2009
Gestão de riscos integra três partes fundamentais: princípios, estrutura e processos. A partir
de um conjunto de onze princípios é desenhada a estrutura organizacional para sustentar a
implantação do processo de gestão de riscos visando a sua melhoria contínua. O processo de
gestão de riscos é parte integrante da gestão, incorporada à sua cultura e práticas e adaptada
aos seus processos. Os componentes do processo de gestão de riscos são: i) estabelecer o
contexto; ii) identificar os riscos; iii) analisar os riscos; iv) avaliar os riscos; v) tratar os riscos; e,
ao longo do processo, vi) comunicar e consultar; e vii) monitorar e analisar.
O modelo referencial ISO 3100:2009 foca nas ações de identificação dos riscos para
efetivamente aprimorar o desempenho da organização. O modelo visa estabelecer uma
mudança de comportamento, orientada ao risco, na condução das atividades estratégicas e
operacionais que permita superar um padrão reativo de gestão (proteger o valor) para um
padrão proativo (criar e capturar valor), de acordo com os objetivos da organização.
De forma complementar ao ISO 3100:2009 foi publicado o ISO/ IEC 31010:2009 (Gestão de
riscos – técnicas de avaliação de riscos) que fornece orientações detalhadas sobre a seleção e
aplicação de técnicas sistemáticas de identificação e avaliação de riscos
Na segunda linha ocorre a supervisão dos riscos pela alta administração, observando as
tradicionais funções de gestão de riscos, conformidade e controladoria.
É um exemplo de como as boas práticas de gestão de riscos estão sendo implementadas nas
agências públicas brasileiras. O GIRC é um conjunto de instrumentos que asseguram o alcance
dos objetivos estratégicos, subsidiando a tomada de decisão, contribuindo para o
aprimoramento dos processos e mitigando a ocorrência de possíveis desvios por meio de uma
gestão de integridade, riscos e controles internos. São instrumentos desse modelo: i) a Política
de Gestão de Integridade, Riscos e Controles Internos da Gestão; ii) as Instâncias de
Supervisão; iii) a Metodologia de Gerenciamento de Integridade, Riscos e Controles Internos
da Gestão Solução Tecnológica.
A metodologia GIRC é composta por cinco etapas, precedidas pela priorização de processos
(Método de Priorização de Processos – MPP) e uma classificação da natureza dos riscos
(orçamentário-financeiro ou não orçamentário-financeiro). O método observa as
regulamentações prévias do órgão, o modelo referencial COSO ERM e as boas práticas.