Lista1 Calculo Imc
Lista1 Calculo Imc
Lista1 Calculo Imc
dx
I=
du ln(6 + u ) (du ) =
Trocando u por u: I =
ln(6 + u ) + ln(6 u )
du
1 + (tan x)
0
dx
(1 + 2
sen(nx) dx x ) senx
2. INTEGRAO POR PARTES E RECORRNCIAS O mtodo de integrao por partes pode ser resumido por us-lo para fazer uma integral In cair em In1. Exerccio 4. Calcular
p ( x )e
ix
dx , onde p um polinmio.
I p = ip ( x)e ix + i I p '
Repetindo o procedimento para Ip,
I p = ip ( x)e ix i 2 p ' ( x) i 3 p" ( x) i 4 p (iii ) ( x) i 5 p (iv ) ( x) ... I p = ip ( x)e ix + p ' ( x) + ip" ( x) p ( iii ) ( x) ip (iv ) ( x) + ...
Observe que o resultado vale para qualquer funo p em C , e que para polinmios o lado direito tem um nmero finito de parcelas. Observao: Como e ix = cos x + isenx , basta pegar parte real e imaginria do resultado acima para calcular
respectivamente.
sen(nx) dx senx 0
b)
x
0
(a x) s dx
un u e calcule lim n . n u n2 un 1
1
Clculo
sen(nx) dx senx
3. SOMAS DE RIEMANN Essa idia consiste em tentar olhar um limite como a rea sob o grfico de uma determinada funo f, e depois calcular a rea usando integral. Intuitivamente, se f uma funo positiva integrvel ento
1
dx 1 n 1 = = ln 2 k n n 1+ x k =1 1 + n 0
1 n n 4
(n 2 + i 2 ) n
i =1
2n
1 2n log(n 2 + i 2 ) = n i =1
u = log(1 + x 2 ), dv = dx du =
(n
n =1
n 1999
nx 1 = 2 + x) 2
Lista 01
k.
k =1
dx dx h( n) 1 + ln(n + 1) h(n) ln(n) + 1 x x 1 1 Em particular, h(n) diverge e h( n) ~ ln(n) (i.e, a razo entre essas funes tende a 1) c Verso forte: Existem 0,57 e c tais que h(n) = ln n + + E (n ), com E (n) n . n n n (2) Aproximao do fatorial: Para todo n vale e < n!< en (exerccio: Demonstrar isso como acima) e e
n n
Exerccio 6. O exerccio 6 tambm pode ser resolvido usando a aproximao da srie harmnica: Soluo:
2n ) = ln 2 n
j
k =1 j =1 jk
1 . k2
a
k =0
x k =a 0 + a1 x + a 2 x 2 + ...
Propriedades: Sempre existe um complexo r [0, ] , denominado raio de convergncia, tal que a srie converge para um funo f(x) quando |x| < r e diverge quando |x| > r. No interior do intervalo de convergncia, f(x) uma funo uniformemente contnua e diferencivel (e podemos integr-la e diferenci-la termo a termo, mantendo com isso o raio de convergncia). Mais geralmente, se uma seqncia gn converge uniformemente para g, ento se pode derivar ou integrar sob o sinal de limite. (Abel) Se Sries clssicas: (1) e x = 1 + x + (ii)
x2 x3 xk + + ... = 2! 3! k = 0 k!
a r
n =0 n
a
n =0
r=
x <1
1 = 1 + x + x 2 + ... = x k 1 x k 0
3
Clculo
(iii) ln(1 + x) = x
x <1 x < 1, r
(1 e 1 ) k Exerccio 12. (Ibero-u 99) Encontre o valor da srie k k =1 1 Soluo: Integrando a srie geomtrica = 1 + x + x 2 + x 3 + ... x < 1 temos: 1 x x2 x3 ln(1 x) = x + + + ... para x < 1 . 2 3 Como 1 e 1 < 1 , a srie vale ln(1 (1 e 1 )) = 1
r (r 1)(r 2) (r k + 1) k!
x n +1 n x dx = (1) n
0
n =1
n =0
x
0
(ln x ) n dx
x n I = x n (ln x) n 1 = ... n +1 n +1 0
(1) n +i n =1 i =1 n + i
(*) Carregando o erro: Se voc no puder ou no conseguir aplicar os teoremas de medida, uma opo boa ir carregando o erro at o final e depois tomar limite. Apenas tome cuidado para no trocar a ordem dos limites quando isso no for permitido. Exerccio 15. (IMC 01) Determine S = lim t 1 (1 t )
1+ t
k =1
tk
Soluo: A soluo oficial usa uma idia esperta(troca 1 t por lnt) e cai numa soma de Riemann. Vamos a soluo braal: Da frmula da PG temos:
(1) m t mk (1) m t mk m 1 1 2k 3k k m 1 m 1 + (1) j t jk 1 t t t ...( 1 ) t = = + + + 1+ tk 1+ tk 1+ tk j =0 Quero calcular lim lim lim S t ,n ,m onde
t 1 n m
n m 1 n n (1) m t mk m 1 t mk t k m j jk S t ,n ,m = (1 t ) t k ( 1 ) t = ( 1 t )( 1 ) + ( 1 t ) (1) j t ( j +1) k + k 1+ tk k =1 j = 0 k =1 j =0 k =1 1 + t
Os dois limites existem (como ser mostrado), e portanto podemos calcular cada um separadamente.
Lista 01
m 1
m 1
1 t ( j +1) n 1 t j +1
= (1 t )
m 1
Como ambas as parcelas tem limite finito, podemos calcular cada uma separadamente. Agora um pouco complicado formalizar (quero usar 1 t j +1 = (1 t )(1 + t + .... + t j ) (1 t )( j + 1) ). Uma maneira clssica de fazer isso usar o teorema do valor mdio ( f (b) f (a ) = (b a ) f ' ( ) ). . Seja t = 1 . Como 1 x j +1 ' = ( j + 1) x j , existe (t ,1) com 0 (1 t j +1 ) = (1 t )( j + 1) j . Podemos portanto escrever a primeira parcela acima como:
(1) j j =0 j + 1
m 1
j +1
= ln(1 +
) + Rm ln 2
Onde o limite deve ser feito primeiro com m ( Rm 0 ) e em seguida t 1 ( t 1 ). Usando raciocnio anlogo para a segunda parcela (aqui o limite em n deve ser feito antes dos outros dois),
t n +1
j +1
= ln(1 +
t n +1
) + Rm 0
6. RESULTADOS TEIS DA TEORIA DE MEDIDA Teorema da convergncia Montona Se uma srie de funes
g
n =1
o seguinte resultado para trocar a integral com o somatrio: Se g n : [0, ) so funes integrveis e
g n converge, ento
n =1
gn = gn
n =1 n =1
Obs: O teorema da convergncia montona na verdade diz que se funes mensurveis f n : (0, ) convergem monotonamente (ex: f k f k +1 para todo k), ento lim
n
= lim f n .
n
1 1 1 1 1 + + + ... 3 5 7 9 11
Soluo: Como uma srie alternada com termo geral indo para zero, a soma converge. Como S = (1 x 2 )dx + ( x 4 x 6 )dx + ... = 1 x 2 + x 4 x 6 + ... =
0 0 0
1+ x
0
dx
= arctan x 0 =
Onde a troca da integral com o limite foi feita baseada no teorema da convergncia montona. Regra de derivao de Leibniz Se F : [ a, b] x[c, d ] e
Clculo
arctan(x) arctan x dx x 0
arctan(ax ) arctan( x) dx x 0
B B
ln a .
ln( x 2 + a ) dx . x2 + a 0
Integral Dupla: Teorema de Fubini: Se | f ( x, y ) | dS < , ento essa integral pode ser computada por duas integrais iteradas, e permitido
AxB
trocar a ordem (atentando para o novo intervalo de integrao). Exerccio 19. Calcular I =
xb xa dx ln x 0
t x dt =
xt . ln x
1 b
b 1
0 a
a 0
dt b +1 = ln . t +1 a + 1 a
Observao: Se os intervalos de integrao no so constantes, desenhe no plano a regio de integrao para trocar a ordem direito.
7. DIFERENA FINITA Em alguns poucos casos, possvel calcular a soma fechada correspondente a srie dada. Uma tcnica eficiente nesse sentido que para calcular
f (k )
k =1
g (k + 1) g (k ) = f (k ) , pois
g (k + 1) g (k ) = g (n + 1) g (1) .
k =1
Essa funo g chamada antidiferena ( similar a antiderivada do clculo). Exerccio 20. Calcule
a
n =0
2n
2n
+1
2n
a2 +1
n
.
n
No caso, ao diminuir as fraes g(n+1) e g(n), precisamos que o mmc dos denominadores seja a 2 + 1 e portanto razovel tentar g ( n) =
kn a2 1
n
Lista 01
Tem-se g (n + 1) g (n) =
k n +1 (a 2 + 1)k n (a 2 + 1)(a 2 1)
n n
a
k =0
2k
2
k
+1
= g (n + 1) g (0) =
2 n +1
a2
n +1
1 1 a 1 a 1
arc cot(n
n =0
+ n + 1)
tan g k +1 tan g k 1 1 + tan g k tan g k +1 1 + k (k + 1) bem razovel portanto escolher tangk = k, i.e, g k = arctan k
Tirando tan, quero A soma pedida portanto g (n + 1) g (0) = arctan(n + 1) arctan 0 Exerccio 22. (IMC 01 (b)) Considere a seqncia a 0 = uma seqncia crescente limitada e calcule seu limite. 8. LISTA DE PROBLEMAS
1 . k + k +1
2
quando n .
1. (VJ 00) Seja a1, a2, ..., na uma seqncia limitada de nmeros reais. Prove ou d um contra-exemplo: Se
lim n
4. (IMC 00)
1
m =1
1 2 2 xi C xi m i =m i =1
5. Seja f uma funo real definida para todo x 1 tal que f(1)=1 e f ' ( x) = Mostre que lim x f ( x ) existe e menor que 1 +
1 para todo x. x + f 2 ( x)
2
Clculo
6k k +1 2 k +1 )(3 k 2 k ) k =1 (3
7. (IMC 94) e (Putnam 67) a) Seja f C[0, b], g C ( R ) e g peridica de perodo b. Mostre que
lim n
0
b) Calcule lim n
1 + 3 cos
0
senx
2
(nx)
dx
8. (IMC 97) Seja n uma seqncia de reais positivos tais que lim n n = 0 . Encontre
n k lim n ln + n n k =1
9. (Putnam 84)Simplifique
6k k +1 2 k +1 )(3 k 2 k ) k =1 (3
x
10. (Putnam 89) Uma funo f diferencivel em [0, ] satisfaz f ' ( x) = 3 f ( x) + 6 f ( 2 x) para todo x > 0. Assuma que f ( x) e para x > 0 e defina u n = x n f ( x)dx .
0
a) Exprima un em funo de u0
6. http://mathworld.wolfram.com 7. Vojtech Varnik Competition: http://prf.osu.cz/kma/dokumenty/vjaimc/j--list.html 8. IMC: http://www.imc-math.org.br 9. Ibero Universitria: http://olimpia.uanarino.edu.co/oimu/oimu.htm 10. Olimpada Colombiana Universitria: http://olimpia.uanarino.edu.co/ocmu/ocmu.htm
Lista 01