Constitucionalismo - Novelino
Constitucionalismo - Novelino
Constitucionalismo - Novelino
DIREITO CONSTITUCIONAL
novelino.constitucional@yahoo.com.br
CONTEDO DO CURSO
IIIIIIIIVVIVII-
CONSTITUCIONALISMO
A CONSTITUIO
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
PODER CONSTITUINTE
INTERPRETAO E APLICAO DA CONSTITUIO
TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS;
DIREITOS FUNDAMENTAIS EM ESPCIE;
Roteiro da AULA
Constitucionalismo
1. Constitucionalismo
2. Constitucionalismo
3. Constitucionalismo
4. Constitucionalismo
5. Constitucionalismo
antigo
clssico (liberal)
moderno (social)
contemporneo (neoconstitucionalismo)
do futuro
A Constituio
1. O fundamento da Constituio
- Concepo sociolgica
- Concepo poltica
- Concepo jurdica
2. Classificaes da CRFB/88
CONSTITUCIONALISMO
A historia do constitucionalismo a busca do homem
poltico pela limitao do Poder do Estado.
O constitucionalismo nada mais do que a histria das
Constituies. Em sentido amplo, um termo que est ligado idia
de Constituio. E todo Estado tem uma Constituio, ainda que no
escrita porque todo Estado tem uma norma de organizao. Foi nesse
sentido que o constitucionalismo sempre existiu. Mas a idia evoluiu e
1
Constitucionalismo ANTIGO
d)
A experincia ocorrida na Inglaterra A experincia
inglesa , at hoje, muito importante (foi objeto de uma questo de
prova do MP/MG). Na Inglaterra, uma experincia importantssima foi
a chamada rules of law, que deve ser traduzida por governo das
leis. Na Inglaterra, o governo das leis surgiu em substituio ao
governo dos homens. Esta experincia constitucional inglesa
contribuiu com duas idias fundamentais: 1) governo limitado e 2)
igualdade dos cidados ingleses perante a lei. Essas so as duas
idias principais do rule of law. Essas idias do constitucionalismo
ingls surgiram na Idade Mdia. Na Inglaterra, no existe uma
Constituio escrita, mas desde aquela poca j havia documentos de
grande valor constitucional, como a Magna Carta de 1215, por
exemplo, o Bill of Rights, o Petition of Rights.
Essas foram as experincias ocorridas no constitucionalismo
antigo.
CARACTERSTICAS PRINCIPAIS:
1. Conjunto de princpios que garantem a existncia de direitos
perante o monarca;
2. As constituies nesse perodo eram consuetudinrias;
3. Supremacia do parlamento, principalmente na Inglaterra;
4. Forte influncia da religio.
2)
2)
Constitucionalismo MODERNO
1
2
3
4
4)
Ciclo:
Ciclo:
Ciclo:
Ciclo:
Constituies
Constituies
Constituies
Constituies
da
da
da
de
Constitucionalismo CONTEMPORNEO
Direitos de 4 Gerao:
Segundo o professor Paulo Bonavides os direitos de 4 dimenso
compreendem os direitos democracia, informao e ao pluralismo.
A democracia hoje costuma ser referida em dois sentidos:
a)
Democracia
formal,
que
sentido
tradicional,
compreendido
como
sendo
tambm
pluralismo
artstico,
da
Constituio
proteo
efetiva
dos
direitos
fundamentais.
Teoria da Norma
Na Teoria da Norma, a primeira alterao substancial que ocorreu
foi com relao aos princpios. Os princpios, na teoria clssica, no
eram consideradas normas. Essa doutrina fazia distino entre
princpios e normas, como se fossem coisas distintas. Norma,
obrigatria, vinculante. Principio era diretriz, conselho, apenas. Essa
era a teoria clssica. Hoje no se concebe mais dessa forma. Hoje, o
entendimento que a norma o gnero e dentro desse genro, norma
jurdica, contm duas espcies, que so os princpios e as regras. O
princpio hoje no visto como algo diferente das normas. Ele
norma. espcie de norma.
LICC, CLT e CPC os trs documentos falam a mesma coisa: o
juiz tem que aplicar a norma, se no der, usa a analogia, depois, os
costumes e, por ltimo, usa os princpios gerais do direito. Ento, ainda
existe esse rano positivista no direito. Paulo Bonavides fala da
evoluo e diz que os princpios gerais do direito nada mais so do que
os princpios constitucionais. E os princpios constitucionais esto no
alto na hierarquia. Os princpios gerais do direito, ento, deixaram o
ltimo grau de normatividade e foram para o topo da hierarquia
normativa. Hoje os princpios constitucionais esto no topo da
hierarquia normativa. Esto to no topo que h at um certo exagero.
Alguns dizem que hoje h mais princpios do que regras. Os princpios
so importantes, mas do uma margem de subjetividade, de
discricionariedade muito grande para o juiz. Com base em um
princpio, o juiz decide da forma como bem entender. Diante de uma
regra especfica e de uma regra, deve-se aplicar a regra especfica
porque esta nada mais do que uma concretizao feita pelo
legislador a partir do princpio geral. obvio que se pode afastar a
norma no caso concreto, quando se crie uma grande injustia ou se a
norma for inconstitucional.
Em IED se costuma aprender que a aplicao da norma se d
pela subsuno (premissa maior, que a deciso contida na norma e
tem a premissa menor, que o caso concreto. Se ocorrer a hiptese
prevista na norma, aplica-se a consequncia, o que resulta na
subsuno). Essa subsuno, que ser estudada depois, hoje
aplicada mais em relao s regras. As regras permitem essa
aplicao
subsuntiva.
Se
um
servidor
atinge
70
anos,
10
2)
uma
interpretao
constitucional. E por que isso? Quando se vai aplicar uma
lei, qual a primeira coisa que se deve fazer? Examinar se ela
compatvel com o seu fundamento de validade, que a
Constituio. Ao fazer isso, entre a lei e a Constituio, essa
anlise interpretar a constituio. Ao aplicar uma lei,
necessariamente se tem que interpretar a Constituio. Tratase da chamada aplicao indireta negativa ver se a lei
compatvel ou no com a Constituio. Quando a lei aplicada,
a Constituio aplicada apenas indiretamente. A outra
hiptese quando se faz essa anlise e interpreta a lei
conforme a Constituio. Exemplo? Se a lei tem dois sentidos
possveis e s um deles compatvel com a Constituio, este
o que dever ser aplicado. Essa a interpretao conforme.
Quando se interpreta a lei conforme a constituio ocorre o que
13
tambm
uma
interpretao
constitucional.
5)
Constitucionalismo FUTURO
LOEWENSTEIN
(http://en.wikipedia.org/wiki/Karl_Loewenstein)
>> O critrio a concordncia das normas constitucionais com a
realidade do processo de Poder, a partir da premissa, de que a
constituio aquilo que os detentores e destinatrios de poder fazem
dela na prtica.
Constituio semntica: aquela utilizada pelos detentores do
Poder com o objetivo de se perpetuar. Este tipo de constituio tem
validade, efetividade, mas no tem legitimidade. Ex.: constituies
napolenicas e constituio brasileira de 67 e 69.
Constituio nominal: apesar de vlida, sob o ponto de vista
jurdico, ela no consegue conformar o processo poltico s suas
normas, carecendo de fora normativa adequada. Ex.: Constituio
alem de Weimar/1919.
Constituio Normativa: so aquelas cujas normas efetivamente
dominam o processo poltico, ou seja, so aquelas constituies que
realmente tm fora normativa, consegue conformar o processo de
poder.
Ex. CF norte-americana de 1787 e Lei Fundamental de Bonn de
1949.
OBS.: A CF/1988 fica entre a normativa e a nominal. Para alguns
autores ela nominal (Bernardo Fernandes) e para outros (Pedro
Lenza) ela normativa.
15
NEOCONSTITUCIONALISMO:
1)
Modelo
Constitucional:
Esta
acepo
corresponde
ao
constitucionalismo contemporneo.
1 Caracterstica: Normatividade da Constituio, considerando
todos os dispositivos da Constituies vinculantes e oponveis contra
todos Poderes Pblicos.
2 Caracterstica: Centralidade da Constituio e dos direitos
fundamentais.
a) Consagrao de um extenso nmero de princpios e regras
prprios de outros ramos do direito no corpo da constituio.
b) Eficcia horizontal dos direitos fundamentais.
c) Interpretao conforme a constituio.
3 Caracterstica: Supremacia formal e material, com vinculao do
legislador ao contedo dos direitos fundamentais.
4 Caracterstica: Rematerializao, equivalendo a uma consagrao
de um extenso rol
A CONSTITUIO
1)
O FUNDAMENTO da Constituio/CONCEPES
19