Apostila Biologia

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MOLUSCOS

E
ANELDEOS










CEIM- Centro Educacional Incio Medeiros.
Professor: Rodrigo.
Disciplina: Biologia.
Alunos: Bernardo Bosi, Patrcia Dutra,
Robson Gomes e Rodolfo Almeida.

Os Moluscos
Os moluscos (latim: mollis, mole), Os moluscos so
animais de vida livre, que vivem em ambientes terrestres
e aquticos, de gua doce ou salgada.
O Filo Mollusca um dos maiores grupos de
invertebrados que conquistaram popularidade entre
amadores e colecionadores. A prtica de colecionar
moluscos datam do sculo XVII e muito contriburam
para o conhecimento acumulado at hoje sobre o grupo,
sendo atualmente considerado um dos filos que se
obtm um melhor conhecimento do ponto de vista
taxonmico.
So conhecidas em mdia 100.000 formas viventes
e outros 35.000 aproximadamente constam nos registros
fsseis. Devido a presena de concha os moluscos
deixaram bons registros paleontolgicos o que permite
concluir que o grupo remonta ao perodo Cambriano e
demonstram uma larga distribuio temporal e espacial.
A caracterstica principal deste grupo a constituio
destes seres por um corpo mole, e dele fazem parte
animais to variados como caracis, lesmas,
nudibrnquios, amijoas, ostras, lulas, polvos e nutilus.
A variedade passa no s pela forma, mas tambm pela
complexidade, tamanho ou colorao. Por falar em
variedade, impressionante a adaptao deste grupo
aos mais diferentes meios: existem moluscos de
tamanhos que variam do microscpico ao gigante (e.g.
lula gigante Architeuthis com 18m ou a amijoa Tridacna
gigas com, 1,5m); podem ser encontrados a viver em
habitats de climas trpicos at aos mares polares, nas
profundidades ocenicas e em montanhas de elevada
altitude; ao que concerne alimentao podem ser
herbvoros, carnvoros, filtradores, detritvoros ou
parasitas.


Anatomia e Fisiologia
Caractersticas Gerais
Esse filo rene os animais de corpo mole (com ou
sem concha), triblsticos, portadores de celoma,
simetria bilateral e corpo dividido em trs partes
bsicas: a cabea, o p e a massa visceral.

- Na cabea esto localizados os rgos sensoriais
e considervel concentrao de gnglios cerebrais;

I. Tentculos: Presentes em gastrpodes (1 ou
2 pares) e em cefalpodes (nmero grande e varivel
de tentculos).
II. Olhos: Presentes em alguns grupos. Nos
gastrpodes podem aparecer no pice
(Stilomatforos) ou na base (basomatforos) dos
tentculos. Os cefalpodes apresentam 1 par
bastante desenvolvido, provido de cor nea, cristalino
e retina, com estrutura semelhante aos olhos dos
vertebrados, confere a estes animais excepcional
acuidade visual. Os bivalves pectinideos apresentam
olhos simples nas bordas do manto.
III. Boca: Pode ser nua ou guarnecida por
palpos labiais. Pode aparecer uma tromba ou
probscide ou ainda um estilete perfurante entre os
carnvoros. A maioria comporta fileiras transversais
de diminutos dentes a rdula com funo
raspadora (ausente nos bivalvia). Os filtradores
ostentam dois sifes, originados de pregas do manto
e provido de tratos ciliares que proporcionam a
corrente ventilatria de entrada e sada de gua na
cavidade do corpo; nestes a boca abre-se na
cavidade do corpo.

- O p uma estrutura musculosa possuindo funes
variadas de acordo com o grupo de animais,
empregado no rastejamento, natao e captura de
presas quando modificados em tentculos;
- A massa visceral aloja os principais rgos, sendo
revestida por uma dobra da epiderme denominada de
manto ou plio (regio que produz a concha),
contendo a abertura do sistema digestivo e excretor,
e as brnquias (nas espcies marinhas) ou os
pulmes (nas espcies terrestres).
Sistema Digestivo
Completo com boca anterior e nus geralmente
terminal, mas amplamente diversificado nos diversos
grupos, em funo da natureza alimentar e da
morfologia da concha. Muitos apresentam o trato
digestivo enrolado ou em forma de U. Os bivalves
apresentam estilete cristalino, numa haste acircular,
cilndrica e transparente alojada numa dilatao do
estmago e apoiada nas extremidades por dois
escudos gstricos quitinosos que lhe proporciona um
movimento de rotao. O estilete constitudo por
enzimas digestivas redutoras de amido, muito teis
na digesto do plncton. Os movimentos rotativos do
estilete funcionam como um molinete para recolher o
muco contendo o alimento para o estmago. Todos
os moluscos de hbito no filtradores, possuem uma
lngua raspadora denominada rdula, caracterstica
diagnstica para identificao de moluscos, pois
apesar de apresentarem o mesmo plano bsico
estrutural, diferem no nmero, tipo e forma dos
dentes. A rdula uma estrutura raspadora provida
de numerosos dentculos quitinosos, dispostos em
fileiras e que normalmente tem a seguinte disposio:




A presena de mandbulas observada em alguns
gastrpodes e em cefalpodes, sempre associado a
rdula. Nos cefalpodes elas so muito fortes e em
forma de bico cuja funo perfurar e rasgar grandes
pedaos de tecidos das presas. Os polvos so
capazes de triturar o exoesqueleto de grandes
crustceos com muita facilidade.






Sistema Circulatrio
Dois tipos de circulao observam-se entre os
moluscos:
1. Circulao aberta ou lacunar nos aplacforos,
monoplacforos, poliplacforos, gastrpodes e
bivalves;
2. Fechada apenas nos cefalpodes.
Os moluscos tm sistema cardiovascular do tipo
aberto ou lacunar, onde o sangue impulsionado por
uma bomba, que o corao, passa no interior de
alguns vasos sanguneos e chega a lacunas
(hemoceles) encontradas entre os diversos tecidos,
circulando lentamente nesse local, sob baixa presso,
levando nutrientes e oxignio e recolhendo gs
carbnico e outros resduos oriundos do
metabolismo.





Sistema Respiratrio
Trs tipos de respirao ocorrem entre os
moluscos: Pulmonar; cutnea e branquial
(ctendios).
Na maioria desses animais, a membrana do manto
vascularizada e permite que ocorram trocas
gasosas entre a corrente sangunea e a
gua. A respirao pulmonar exclusiva de
gastrpodes terrestres. A intensa vascularizao da
parede externa do manto funciona como rgo de
difuso de gases possibilitando ao animal a
respirao area.

J nos moluscos terrestres, a cavidade do manto
encontra-se cheia de ar e trabalha como um pulmo,
sendo, portanto, uma forma de respirao pulmonar.
Nos moluscos aquticos, so encontradas no manto
lminas muito irrigadas por vasos sanguneos, dando
origem s brnquias desses animais. As brnquias
localizam-se na cavidade palial, entre a massa
visceral e o manto. O nmero de brnquias varivel
de 1 a 40 pares e sua posio em relao ao corpo
constitui importante caracter taxonmico.
Respirao cutnea exclusiva de formas
parasitas e infaunais.











Sistema Excretor
Os moluscos possuem estruturas excretoras que se
abrem na cavidade celomtica, os denominados
nefrdeos. Pela abertura interna dessas estruturas, o
nefrstoma, penetram substncias encontradas na
corrente sangunea e no lquido celomtico. Em
certos moluscos, como, por exemplo, nos
cefalpodos, os nefrdeos esto bem agrupados,
originando um rim primitivo.





Sistema Nervoso
O sistema nervoso dos moluscos centralizado e
do tipo ganglionar, composto por trs ou quatro pares
de gnglios nervosos ligados a nervos que se
estendem por todo o corpo.
Possui trs classificaes:

Sistema Nervoso Escaliforme formado por um anel
periesofgico de onde partem 2 cordes nervosos
longitudinais paralelos e ligados por conectivos
lembrando os degraus de uma escada. encontrado
em Aplacophora, Monoplacophora e Polyplacophora.

Sistema Nervoso Ganglionar Simples- encontrado em
gastrpodes e bivalves, formado por um anel
perifarngeo que constitui o gnglio cerebral de onde
partem dois gnglios, um pedal que inerva o p e um
gnglio visceral que inerva a massa visceral.

Sistema Nervoso Ganglionar Complexo- Cefalpodes
Principais rgos sensitivos:
Tentculos;
Olhos;
Estatocistos, encontrados em todos os moluscos com
funo de equilbrio;
Osfrdio, estrutura que controla a qualidade e a
presso interna da gua circulante na cavidade palial;
Papilas sensoriais, nos bordos da boca e na margem
do manto;
Clulas sensitivas, diversamente distribudas, mas
geralmente com grande concentrao na borda do
manto

Sistema Reprodutor
A reproduo dos
moluscos exclusivamente sexuada. Existem
algumas espcies hermafroditas, no entanto, a maioria
diica (sexos separados). Geralmente a fecundao
interna, mas pode tambm ser externa. Um exemplo
o caramujo-de-jardim, que monico. Na cpula,
dois indivduos de sexos distintos se aproximam e
encostam seus poros genitais, fecundando-se
reciprocamente.
O desenvolvimento pode ser direto ou indireto, sendo
a ltima a mais comum; os estgios larvais mais
conhecidos so a trocfora, semelhante a dos
aneldeos marinhos, e a vliger.

Filogenia & Classificao
O Filo Mollusca claramente definido por trs
caractersticas distintas, presena de manto, rdula e
ctendios. Apesar da grande documentao
estatigrfica, as diversas classes de moluscos
freqentemente diferem muito umas das outras e os
fsseis conhecidos no indicam quaisquer formas
intermedirias que possam unir as diversas classes
ou indicar qual o grupo ancestral. Embora haja
divergncias e pontos obscuros quanto a origem dos
moluscos, eles so, indubitavelmente Protostomados,
pelo fato de apresentarem caracteristicamente, a
segmentao espiral determinada, formao
esquizoclica do celoma e presena de larva
trocfora tpica desta linha evolutiva.
Os grupos dominantes desta linha evolutiva,
juntamente com os moluscos, so os aneldeos e os
artrpodes, ambos com uma caracterstica comum e
diagnstica, a segmentao do corpo. Esse carter
tm se constitudo num obstculo para estabelecer o
parentesco entre os moluscos e estes Filos. Em 1959
foi criada a classe Monoplacophora para o
gnero Neopilina, um molusco que apresenta certo
grau de segmentao em alguns rgo facilitou a
tentativa de estabelecer a relao entre os trs
grupos.
Os moluscos e aneldeos apresentam uma
srie de caractersticas embrionrias comuns, e a
disposio segmentar de Neopilina poderia sugerir
que os aneldeos fossem os precursores dos
moluscos, ou pelo menos que houvesse um tronco
comum para ambos os grupos, entretanto, existem
diferenas notadamente marcantes entre os dois
grupos. Os moluscos possuem celoma reduzido e se
movimentam lentamente atravs de mtodos ciliares-
mucosos, e muitos apresentam um sistema nervoso
escaliforme. Estas duas caractersticas levam a
suposio que os moluscos teriam surgido de um
platelminto turbelrio.
Como as relaes filogenticas entre
moluscos e aneldeos permanecem obscuras,
conserva-se o hiato na construo da provvel
rvore filogentica do reino animal.
Outro problema a ser elucidado o arranjo
exato das classes do filo. A maioria dos autores
concordam que o arranjo segmentar de Neopilina a
condio primitiva do filo que teria perdido esta
caracterstica ao longo do tempo. Outros sugerem
uma origem difiltica para os moluscos, considerando
a segmentao de Neopilina uma aquisio
secundria. Essa hiptese sugere que a
segmentao tenha surgido em duas linhas
independentes, uma na linha dos aneldeos e
artrpodes e outra para os Monoplacophora que
teriam surgido de um molusco.


Classificao:

Reino: Annimalia
Sub-reino: Metazoa
Ramo: Enterozoa
Diviso: Bilateria
Seco: Eucoelomata
Filo: Mollusca




Classes:
Aplacophora (aplacforos): semelhantes a
pequenos vermes, no possuem concha, embora
alguns representantes apresentem espculas
calcrias. Ex.: Neomenia.

Monoplacophora (monoplacforos): concha
nica em forma de capuz, recobrindo totalmente
a massa visceral.
Exemplo: neopilina.

Amphineura ou Polyplacophora (anfineuros):
concha formada por oito placas articuladas,
circundadas por um cinturo carnoso.
Exemplo: chinton.

Scaphopoda (escafpodos): concha formada
por uma nica pea consistente, aberta nas duas
extremidades.
Exemplo: dentalium.

Pelecypoda ou Bivalvia (bivalves): concha
formada por duas valvas articuladas.
Exemplo: mexilho e ostra.

Gastropoda (gastrpodes): concha univalve
espiralada ou sem conchas.
Exemplos: caracol e lesma do mar.

Cephalopoda (cefalpodes): concha inteira ou
sem concha, em algumas espcies interna em
outras externa espiralada.
Exemplo: lula, polvo e nautilus.



Importncia Ecolgica


Os moluscos so grandes contribuintes da
biomassa animal haja visto os grandes bancos
de moluscos bentnicos escavadores,
principalmente nas reas costeiras.

Constituem elos importantes da teia alimentar,
caracterizam-se tanto como predadores quanto
como presas para outros animais.

Os filtradores auxiliam no controle da densidade
do filo e do zooplncton.

Alguns servem como bioindicadores de poluio.

So utilizados para servir de habitat a outros
animais ou plantas que vivem a eles associados.

Espcies perfuradoras podem alterar o substrato
(duro para mvel).







Os aneldeos
O filo annelida constitudo aproximadamente de
8700 espcies, agrupadas em trs classes:
Polychaeta, Oligochaeta e Hirudinea e constitudo
por organismos que apresentam corpo mais ou
menos cilndrico e alongado.
A grande diferena entre os vermes aneldeos e os
outros vermes estudados a organizao, do corpo
nos primeiros, em segmentos ou anis, que se
repetem no sentido do comprimento do animal. Cada
um dos segmentos ou anis que constituem o corpo
dos aneldeos chamado metmero. A
metamerizao geralmente se evidencia tanto nos
aspectos internos com no externos, incluindo
msculos, nervos, sistemas circulatrios, excretor e
reprodutor.
A maioria dos aneldeos apresentam o corpo
vermiforme; ao longo deste h pequenas cerdas de
natureza quitinosa e de distribuio caracterstica nas
classes onde elas ocorrem; estas cerdas so
elementos auxiliares na locomoo do animais.
O sistema nervoso constitudo por uma cadeia
nervosa ganglionar e ventral formada por um anel
nervoso anterior e um par de gnglios nervosos para
cada segmento do corpo de onde partem
ramificaes nervosas para as diferentes partes do
organismo.


Anatomia e Fisiologia
Caractersticas gerais
O habitat dos aneldeos pode ser a gua dos mares e
oceanos ou a gua doce e a terra mida. Eles so
considerados os mais complexos dos vermes. Alm
do tubo digestrio completo, tm um
sistemacirculatrio fechado, isto , tm boca e nus
e tambm apresentam um sistema circulatrio em
que o sangue s circula dentro dos vasos.
O corpo dos aneldeos revestido por uma pele fina
e mida. Essa uma caracterstica importante da
respirao cutnea - respirao realizada atravs da
pele, pois os gases respiratrios no atravessam
superfcies secas.
Na maioria das vezes, os aneldeos
so hermafroditas, isto , cada animal possui os
dois sistemas reprodutores: o masculino e o feminino.
No entanto, eles realizam fecundao cruzada e
recproca, ou seja, dois animais hermafroditas cruzam
e se fecundam mutuamente.
Sistema digestivo
O tubo digestivo dos aneldeos completo: iniciado
pela boca; depois a faringe, que se comunica com o
esfago; depois o intestino e depois o intestino
terminal que geralmente curto. O sistema digestivo
da minhoca completo, isto , possui duas aberturas.
a boca e o nus. A boca, localizada no primeiro
segmento da regio anterior, abre-se sob um lbio
musculoso, o prostmio, boca segue-se uma
faringe curta, ligada parede do corpo por muitos
feixes musculares. Aps a faringe encontra-se a
moela que uma poro dilatada do tubo digestivo; a
moela muito musculosa e sua funo , graas s
contraes de suas paredes, triturar o alimento que
por ali passa. A dieta alimentar da minhoca consiste
em detritos vegetais em decomposio e pequenos
microorganismos. 0 alimento juntamente com a terra
ingerido graas suco provocada pela contrao
dos msculos da faringe. Na moela, ocorre a digesto
mecnica do alimento. As contraes da moela
atritam partculas de terra contra o alimento, o qual,
dessa forma, fica finamente fragmentado. Aps a
trituraro na moela, o alimento passa para o intestino,
onde enzimas digestivas so secretadas .A digesto
ocorre extracelularmente. Aps a digesto
extracelular, o alimento absorvido. No intestino de
Pheretima, mais ou menos na altura do trigsimo
segmento, existem duas expanses laterais: os cecos
intestinais. No intestino, na poro que continua por
trs dos cecos, existe uma prega longitudinal interna,
o tiflossole .Ambas as estruturas, cecos e tiflossole,
tm o mesmo significado funcional: aumentar a
superfcie de contato com o alimento digerido,
fornecendo assim uma maior superfcie de absoro.
Os restos no aproveitados so eliminados pelo
nus.

Sistema Circulatrio
O sistema circulatrio dos aneldeos diferente do
encontrado nos moluscos. Nos moluscos, o sangue
abandona os vasos e cai em lacunas dos tecidos,
sendo por isso chamado sistema circulatrio aberto.
Nos aneldeos o sangue circula sempre dentro dos
vasos, sendo um sistema circulatrio fechado.
O sistema circulatrio dos aneldeos totalmente
separado da cavidade do corpo e consiste
principalmente em dois vasos sanguneos
longitudinais; o vaso dorsal contrtil; pode ocorrer o
desenvolvimento de mais vasos tanto longitudinais
como transversais, o que torna o sistema circulatrio
mais complexo.

Sistema Respiratrio
A respirao dos vermes segmentados branquial ou
cutnea; as brnquias so rgos de forma varivel,
servindo para retirar o oxignio e eliminar o gs
carbnico nos aneldeos de vida aqutica; nos de
vida terrestre as trocas gasosas ocorrem por difuso.
(diretamente atravs da pele)

Sistema Excretor
O sistema excretor formado por metanefrdios.
Cada segmento do corpo possui um par de nefrdios.
Os metanefrdio so comuns em animais de simetria
bilateral que no precisam conservar gua.










Sistema Nervoso
do tipo ganglionar, formado por vrios gnglios
conectados por um cordo nervoso ventral, chamado
periesofagiano.


Sistema Reprodutor
A reproduo dos aneldeos pode ser por assexuada
por bipartio ou brotamento, mas a maioria
apresenta reproduo sexuada por fecundao
cruzada.
Os aneldeos podem ser monicos (oligoquetos e
hirudneos) ou diicos (a maioria dos poliquetos). O
desenvolvimento direto em oligoquetos e hirudneos
e indireto nos poliquetos, que apresentam uma forma
larval ciliada, a trocfora.
A minhoca monica. Externamente podemos notar
na face inferior, 3 pares de orifcios nos segmentos
de nmeros 6, 7 e 8. Cada orifcio abre-se,
internamente, para um receptculo seminal. Na
regio do clitelo existe um par de orifcios, os poros
genitais femininos. Cada um deles abre-se,
internamente, para um oviduto em forma de funil. Na
altura do 189 segmento existe ainda um par de
orifcios. Cada orifcio abertura do duto deferente.
O aparelho reprodutor feminino composto por um
par de ovrios. Prximo aos ovrios existem dois
ovidutos em forma de funil, que abremse no par de
orifcios do clitelo. Fazem parte tambm do aparelho
reprodutor feminino os 3 pares de receptculos
seminais, que se abrem nos segmentos de nmeros
6, 7 e 8.
O aparelho reprodutor masculino composto por 2
pares de testculos, cada par situado nos segmentos
de nmeros 10 e 15. Prximo a cada testculo existe
um funil espermtico. Os dois funis espermticos de
cada lado unem-se, formando dois ducos deferentes
cada um deles, desembocando no poro genital
masculino do 18 metmero. Cada testculo com seu
respectivo funil espermtico esta contido no interior
de uma vescula seminal. Existe tambm um par de
glndulas prostticas que desembocam, cada uma
em um duto deferente.
Duas minhocas sexualmente maduras aproximam-se
e unem suas superfcies ventrais, com suas
extremidades anteriores opostas. 0 orifcio genital
masculino de uma fica em contato com os orifcios
dos receptculos seminais da outra e vice-versa.
Cada um dos copulantes elimina seus
espermatozides nos receptculos seminais do outro,
onde ficam armazenados. Ocorre, ento, a
separao; cada minhoca carrega, agora, os
espermatozoides da outra. Os vulos amadurecem
nos ovrios e passam para o oviduto e so
eliminados, atravs dos poros genitais femininos, em
um casulo, que foi secretado pelo clitelo. 0 casulo,
que um tubo que envolve a regio clitelar, desloca-
se para a extremidade anterior do animal. Quando
passa pelos poros dos receptculos, os
espermatozides do parceiro so eliminados sobre os
vulos que so fecundados. O casulo continua
deslizando, sai do corpo da minhoca e fecha-se nas
extremidades. Mais tarde os ovos desenvolver-se-o
diretamente em minhocas jovens. No h estgio
larval.
Os vermes poliquetos, podem apresentar formas de
reproduo diferentes da que foi descrita acima.
Nereis um poliqueto marinho que apresenta sexos
separados. As gnadas deste animal no esto
presentes durante toda a vida; aparecem somente na
poca da reproduo, originando-se do peritnio
mesodrmico. Os vulos e espermatozides so
eliminados na gua, onde ocorre a fecundao. O
ovo desenvolve-se em uma forma larval ciliada,
chamada trocfora. A partir desse estgio larval,
forma-se um verme jovem.
Filogenia & Classificao
Os moluscos e aneldeos apresentam uma srie de
caractersticas embrionrias comuns, e a disposio
segmentar de Neopilina poderia sugerir que os
aneldeos fossem os precursores dos moluscos, ou
pelo menos que houvesse um tronco comum para
ambos os grupos, entretanto, existem diferenas
notadamente marcantes entre os dois grupos. Os
moluscos possuem celoma reduzido e se
movimentam lentamente atravs de mtodos ciliares-
mucosos, e muitos apresentam um sistema nervoso
escaliforme. Estas duas caractersticas levam a
suposio que os moluscos teriam surgido de um
platelminto turbelrio.
Como as relaes filogenticas entre
moluscos e aneldeos permanecem obscuras,
conserva-se o hiato na construo da provvel
rvore filogentica do reino animal.
Classificao:
Oligochaeta: apresentam corpo cilndrico, com
poucas cerdas. So hermafroditas, com fecundao
externa e desenvolvimento direto. Possuem uma
estrutura chamada clitelo, que uma regio espessa
da epiderme, local onde ocorre o desenvolvimento
embrionrio. Os msculos so reforados por lamelas
de colgeno. Ex.: minhocas.



Polichaeta: Aneldeos que possuem muitas cerdas,
localizadas em projees laterais do corpo,
normalmente existe um par por segmento. So
animais marinhos, normalmente diicos e com
desenvolvimento indireto, com fases larvais.
Ex.: Nereis (organismo marinho)







Hirudinea: Animais desprovidos de cerdas, possuem
uma ventosa ao redor da boca e na parte posterior do
corpo. So hermafroditas, fazem fecundao cruzada
e tm desenvolvimento direto. Ex.:sanguessugas.



















Bibliografia:
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