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Home Care

RIODEJANEIRO,2012

APRESENTAO

O SEBRAE/RJ Servio de Apoio s Micro e Pequenas


Empresas no Estado do Rio de Janeiro apia o
desenvolvimento da atividade empresarial de pequeno
porte, por meio de programas e projetos que visam
promoo e ao fortalecimento das pequenas e
microempresasfluminenses.

Neste sentido, o Primeiro Passo objetiva colaborar no


planejamento do investimento, oferecendo informaes
sobreatividadesempresariais.

Muitas pessoas tm interesse em criar sua prpria


empresa. Vrios so os fatores que ocorrem para motiv
s, dentre eles: dificuldade de colocarse no mercado de
trabalho, vontade de ser seu prprio patro, sensao de liberdade, aplicao de recursos
disponveis,idealizaodeumempreendimento,habilidadesprprias.

las a montarem seus prprios negcio


efinirotipodeatividadequeaempresairexercerrequerumaanlisedomercado,naqualdevem
euniramse neste estudo, informaes bsicas sobre os diferentes aspectos de uma atividade,
stasinformaesforamorganizadasparacolaborarnatransformaodasuaidiadenegcionuma

D
ser levados em considerao a localizao da empresa, seus consumidores, concorrentes e
fornecedores.

R
como:processoprodutivo,exignciaslegaisespecficas,sugestesdeleitura,vdeosecursos,edicas
sobreasprincipaisfeiraseeventosdirecionadasparaoramodaatividade.

E
oportunidade. Este o Primeiro Passo em direo sua prpria empresa, realize suas pesquisas e
planejecriteriosamenteoseuempreendimento.

SUMRIO
APRESENTAO
DOPLANEJAMENTO....................................................................................................4

AIMPORTNCIA
FICHATCNICADAATIVIDADE................................................................................................................5
ASPECTOSOPERACIONAIS.......................................................................................................................6
ASPECTOSMERCADOLGICOS................................................................................................................9
INVESTIMENTOINICIAL.........................................................................................................................11
ASPECTOSLEGAIS..................................................................................................................................12
ASPECTOSCOMPLEMENTARES.............................................................................................................20
REFERNCIAS.........................................................................................................................................22
3

AIMPORTNCIADOPLANEJAMENTO

CaroEmpreendedor,

Todososdias,inmeraspessoasdesejamatingirumobjetivocomum:transformarasuaidia
ou sonho em um negcio bem sucedido e lucrativo no menor espao de tempo possvel. Ao longo
dos anos, a experincia do SEBRAE no apoio s Micro e Pequenas Empresas demonstra que
fundamentalplanejarcadaetapadoempreendimento,jqueumasriedefatoresprecisaserlevada
em considerao na deciso de abrir uma empresa. Diversas pesquisas apontam os altos ndices de
falncia das Micro e Pequenas Empresas nos primeiros anos de existncia. Quando consultados, os
empresriosrelatamdiversascausasparaofechamentodesuasempresas,entreelas:

FaltadeClientes
DesconhecimentodoMercado
Pontocomercialoulocalinadequado
Altacargatributria
Concorrnciamuitoforte
Para que muitas dessas causas sejam evitadas, necessrio que o empreendedor planeje
cuidadosamentecadaumdospassosqueprecisarcaminharemdireoaberturadesuaempresa.
A forma mais adequada a elaborao de um plano de negcios detalhado da atividade que
pretendeiniciar,coletandoinformaessobreoramodeatividadedeseuinteresse.

OqueumPlanodeNegcios?

Plano de Negcios um documento que descreve todas as etapas que o empreendedor precisar
avanar ao planejar a abertura ou a expanso de uma empresa. Atravs do plano de negcios
possvel identificar e restringir possveis erros ainda na etapa de planejamento ao invs de comet
los no mercado, com a empresa j em funcionamento. Por isso, ele dever responder a algumas
perguntas como: O que o negcio? Quais so os seus principais produtos e/ou servios? Quem
sero seus clientes? Onde ser instalada a empresa? Qual o montante de capital a ser investido?
Qualserofaturamentomensal?Quelucroesperaobterdonegcio?Emquantotempoesperaque
ocapitalinvestidoretorne?Quemseroseusconcorrentes?

Para auxiliar voc nessa etapa, o SEBRAE/RJ oferece solues como o Negcio Certo, programa on
linegratuitoqueauxilianaconstruodeumplanodenegciosequeorientanabusca,naanlisede
viabilidade,nalegalizao,naadministraoenamelhoriadeumempreendimento.

O Negcio Certo apenas o comeo. Ao longo dessa pesquisa, voc conhecer outras solues do
SEBRAE/RJ que apiam o empreendedor na deciso de abrir, legalizar e futuramente gerenciar sua
empresa.

Ento,boaleituraemosobra!
4

FICHATCNICADAATIVIDADE
5

A ficha tcnica da atividade um quadroresumo que tem por objetivo


apresentarumdetalhamentodaatividadepretendida,fornecendoelementos
necessriospara:

facilitar o preenchimento de fichas de consulta para verificao de exigncias na instalao


comercial;

permitir a correta descrio do tipo de negcio no momento da elaborao do contrato


social;

revelaroperfildavariedadedeprodutosouserviosoferecidos.


Ramodeatividade Prestaodeservios.
TipodeNegcio
Fornecimento de infraestrutura de apoio e assistncia ao
pacienteemdomiclio.
ProdutosOfertados
Fornecimento de equipamentos hospitalares (camas
adaptadas, aparelhos de oxignio, suportes, cadeiras de
roda, etc) a pacientes em domiclio. Frequentemente, o
fornecimento dos equipamentos acompanhado de
profissionaisespecializadosparaoperlos.


ASPECTOSOPERACIONAIS

6
O termo Home Care de origem inglesa e significa cuidados
no lar. De forma prtica, a atividade econmica Home Care,
ServiodeAtenoDomiciliar(SAD),compreendidonareade
sade e que tem a condio clnica ou enfermidade do
paciente como parte de um plano de tratamento global e
integrado,temcomofinalidadeaaopreventiva,curativaou
reabilitadora.

A singularidade deste servio se fundamenta no mtodo de


operao. A metodologia integrada envolve todos os fatores
que contribuem para a sade fsica, social e psicolgica do
paciente. Atravs de uma equipe multidisciplinar, Home Care
atua com questionamento, avaliao, planejamento,
implementao,acompanhamentoefinalizaodotrabalho.

Alguns fatores podem ser destacados como motivadores do desenvolvimento do atendimento de


sadedomiciliarprivadonoBrasil:

Oaumentodaexpectativadevidadapopulao;
Oaumentodanecessidadedecuidadosmdicosemdoenascrnicas;
Oaumentodatecnologiadiagnsticaedetratamento;
Oaumentodointeresseporcuidadospersonalizados;
Dificuldadesdeatuaodasinstituieshospitalarespblicas;
Benefcios do acompanhamento hospitalar assistido, que mantm o paciente integrado
famlia,fatorimportanteparasuarecuperao.

Apsaavaliaodopacienteeoplanejamentodotratamento,todaaestruturatcnicaederecursos
humanosdisponibilizadanodomiclio,conformenecessidadeclnica,taiscomo:

Enfermagem;
Visitasmdicas;
Fisioterapia;
Nutrio;
Fonoaudiologia;
Odontologia;
Atendimentomdico24horasdeurgnciaeemergncia.

Aoperacionalizaodotrabalhovisaatenderopacientedeformapersonalizada,ondeofocosuprir
asnecessidadesindividuais.Asprincipaisatividadespodemserresumidasem4etapasbsicas:

1Avaliaogeraleautorizaodomdico,compreendendo:

Avaliaodopaciente;

Avaliaodoambientedomiciliar;

Aceitaodafamlia.

2Programadetrabalho:

A equipe do servio de ateno domiciliar elabora um programa personalizado, conforme as


necessidadesdecadapaciente.

3Preodosservios:

Combasenoprogramaelaborado,compemseoscustosdosserviosaseremexecutados.Opreo
pode ser formatado a cada caso ou aferido por valores prfixados. Para isso preciso ter bem
delineado:

Osobjetivosaseremalcanados;
Asaesqueseroexecutadas;
Otempoestimadodedurao;
Opreodecadaservioevalortotaldoprograma.

Aofimdestaetapadadaounoaautorizaoformalparaarealizaodoservio.

4Capacitaododomiclio:

Normalmente, existe a necessidade de instalao de equipamentos e insumos no domiclio do


paciente,bemcomootreinamentobsicodosfamiliares.

O pblico consumidor independe de sexo e faixa etria, contudo, envolve normalmente as classes
scioeconmicasBeA.Definiropblicoalvoimportantssimoparaoempreendimento.Conhecer
afaixaetria,prefernciasefaixassalariaissoalgunsdositensnecessriosparaestadefinio.Sem
dvida alguma, a diferenciao conseguida pela qualidade e variedade dos servios oferecidos e
peloatendimentoaospacienteseaosseusfamiliares.

UmaprestadoradeserviosHomeCarenoexigeaberturadelojaparaopblico,nemaaquisiode
ponto comercial. Basta um escritrio central que gerencie todo o empreendimento. O local deve
oferecerinfraestruturaadequadaecondiesquepropiciemoseudesenvolvimento.

Aestruturabsicadoescritriocentralprecisarcontarcom:

saladereunies;
recepo;
administrao;
estoqueparaequipamentosmdicos;
estoquerefrigeradoparamedicamentos;
sanitrios;
garagemparaosveculosutilitrios.

Ositensbsicosso:
7

computadores,impressoras,softwaregerencial;
sistemadetelefonia;
sistemaderefrigerao;
frigorficoparaarmazenamentodedeterminadosmedicamentos;
mveiseutensliosdeescritrio;
equipamentosmdicosemgeral;
veculosutilitrioscomadaptaes(UTImveleambulncia);
veculosparatransportesdemedicamentos.

A decorao resultado do conjunto de detalhes definidos no projeto arquitetnico. Mobilirio,


pintura,iluminao,revestimentos,tudoimportanteparaoefeitofinalquesepretende.

O relacionamento com o cliente e sua respectiva famlia, se dar atravs da credibilidade, da


confianaedarecomendao.importanteampliaracaractersticadopronturioalmdehistrico
de doenas e tratamentos. Dados pessoais, preferncias e peculiaridades podem favorecer
positivamente.

Considerando que essa atividade atua em momentos difceis e que os envolvidos diretamente,
normalmente, encontramse fragilizados emocionalmente, devese considerar que a escolha pela
prestaodeserviossedarbasicamentepelacredibilidade.Poressemotivo,recomendvelque
o negcio possua: comunicao telefnica 24 horas com linhas prioritrias para o atendimento aos
pacientes, endereo eletrnico e site objetivamente construdo para informao, divulgao e
relacionamento.

A parceria com laboratrios, clnicas, hospitais privados, administradoras de planos de sade e


fornecedoresdeequipamentosmdicosfundamentaleproporcionaganhosdeclientela.

A modernidade dos equipamentos, dos medicamentos e dos tratamentos so balizadores para a


manutenodaatividade.importanteestaratentosnovidadesdemercado.

Amodeobravariveldeacordocomaestruturaeportedoempreendimento.Oempreendedor,
normalmente ligado rea da sade, assume a posio de diretor/coordenador mdico, sendo o
responsveltcnicodaempresa.Precisarcontarcomequipemdica,deenfermagem,denutrio,
de fisioterapia, de fonoaudiologia, de psicologia, terapeutas e outras especialidades de sade que
poder ser terceirizada. Ser necessrio montar equipe de suporte e sobreaviso, em esquema de
planto,paraoatendimento24horas.

Osprofissionaisdesadedevemestarcapacitados,possuirexperinciaalmdoregistroehabilitao
juntoaosrespectivosConselhosProfissionais.Dotrabalhodelesdependegrandepartedosucessoda
HomeCare.

Cabe ressaltar que essa atividade demandar dedicao praticamente exclusiva por parte do
empreendedor,umavezqueoempreendimentofuncionarininterruptamente.
8

ASPECTOSMERCADOLGICOS

Conheceromercadofu da entalnaanlised viabilidade n m e
de um empr ment . Observando o mercado, possvel eendi o
conhecer e fidelizar os seus clientes, elaborar e estabelecer
estratgias para aumentar suas vendas, criandose um
diferencialcompetitivoemseusprodutosouservios.

Para que voc possa ter um mapa completo do
e d
O Mercado Consumidor: Representa os clientes que
comportamento d seu merca o, necessrio que voc
conhea:

1
compraro suas mercadorias ou utilizaro os seus servios.
No mercado consumidor que est o seu pblicoalvo, ou
seja, para quem voc vai vender produtos ou servios (homens, mulheres, idosos, crianas,
empresas,etc).
A razo de ser de uma empresa o consumidor. Por isso, extremamente importante que voc
conheaseushbitos:oqueelegostadecomprarequando,dequemaneirapreferepagar(dinheiro,
cartodecrdito),seprefereosistemadedelivery,etc.
Identificar e conhecer bem os hbitos de consumo de seu pblicoalvo vai permitir que voc
selecione a linha de produtos que ir comercializar, o atendimento que vai oferecer, alm das
instalaeseequipamentosdequevaiprecisar.

A melhor forma de conhecer o mercado consumidor atravs de uma pesquisa de mercado. Ela
podeserrealizadaporvocatravsdaobservaoetambmdepesquisasnalocalidadeondevoc
pretende abrir a sua empresa. Verifique quem so as pessoas que consomem os produtos ou
serviosdesuafuturaempresa.importantetambmpesquisaroseuconcorrente.Comoeleatua?
Paraquemelevende?Atravsdessasinformaesvocpoderidentificarumdiferencialparaoseu
negcio.

2 O Mercado Concorrente: Conhecer o mercado concorrente procurar descobrir quem


comercializa produtos ou presta o mesmo servio que voc. Quando bem analisada, a concorrncia
pode ser um estmulo para o crescimento de sua empresa. Voc pode comear a pesquisar o seu
mercadoconcorrenterespondendosseguintesperguntas:
Comomeusconcorrentesvendemseusprodutoseservios(preo,prazodeentrega,forma
depagamento,promoesetc.)
Quantossoosmeusconcorrentes?
9

Ondeestolocalizados?

Oqueminhaempresapodefazeralmdomeuconcorrente?(Quevantagenspossooferecer,
quaissoosmeusdiferenciaiscompetitivos)

3 O Mercado Fornecedor: So as empresas que fornecem matriaprima, tecnologia, embalagens,


equipamentos, servios, modeobra e tudo o que for necessrio para que sua empresa possa
funcionar. A escolha de bons fornecedores fundamental para o sucesso de seu negcio. Escolhaos
criteriosamente, analisando seus preos, formas e prazos de pagamento, pontualidade na entrega e
qualidadedosprodutoseserviosoferecidos.
Vocpodelocalizarfornecedoresdediversasformas:

Atravsdepesquisacomempresriosquejatuamnomesmoramoqueoseu;
Emcatlogosdistribudospelasempresas;
AtravsdaInternet;
Emfeiraseexposiesdosetor
Escolhidoofornecedor,noseesqueadeverificaraidoneidadedaempresa.
Para auxililo na etapa de pesquisa dos mercados consumidor, concorrente e fornecedor, o
SEBRAE/RJdisponibilizaprvocoseguinteservio:

Informaes Socioeconmicas do Estado do Rio de Janeiro, seus 92 municpios e 33 regies


administrativasdomunicpiodoRiodeJaneiro

Atravs da anlise de dados como rea, populao e potencial de consumo, voc poder mapear e
conhecer as preferncias do pblicoalvo da localidade onde voc pretende instalar sua empresa.
umaetapaimportantenasuapesquisademercado.

10

INVESTIMENTOINICIAL
11

O investimento inicial depende diretamente do tipo de negcio, do porte, da


localizao,dopblicoalvoedeoutrosaspectosdoempreendimento.
Antes de desembolsar o primeiro R$ (real), recomendvel pesquisar, estudar e
relacionartodasasdespesasqueter,porexemplo:comimvel,instalaes,
equipamentos, contrataes de servios e de empregados, treinamento,
documentao,legalizaodaempresaetc.

Por mais minuciosa que seja a definio dos gastos que iro compor o investimento inicial, o
empreendedordeveteraclarezadeque,quandoiniciaramontagemdaempresa,surgirosituaesde
gastos que no foram imaginadas antes, portanto, ser necessria a reserva de uma boa quantia de
dinheiroparaestesimprevistos.

precisolembrartambmdocapitaldegiro,isto,dodinheiroqueprecisarparapagarempregados,
alugueledespesascomoimvel,luz,telefoneetc.,nosprimeirosmesesdeoperaoe,tambm,como
reservadecapitalparasuportarperodosiniciaiscombaixonmerodeclientes.

defundamentalimportnciatercertezadequantovaigastarparamontaraempresaequandoterde
efetuarcadapagamento.Vejaoexemplodoquadroaseguir:

INVESTIMENTOINICIALANTESDAINAUGURAO
(Osvaloressosimblicos)
Detalhamento
Desembolsono
1ms
Desembolsono
2ms
Desembolsono
3ms
Subtotal
InvestimentoemInstalaes 1.500,00 1.000,00 2.000,00 4.500,00
Investimentoemequipamentos 2.500,00 2.000,00 2.000,00 6.500,00
Investimentoemveculos
Serviosdeterceiros 3.000,00 1.000,00 1.000,00 5.000,00
Materialdeconsumoe
utenslios
1.000,00 1.000,00
Gastoscomaaberturada
empresaeinaugurao
2.000,00 2.000,00
Reservaparagastosno
previstos
5.000,00 5.000,00
Estoque 2.000,00 2.000,00
Subtotal 14.000,00 4.000,00 8.000,00 26.000,00
Reservaparacapitaldegiro 5.000,00 5.000,00
TOTAL 14.000,00 4.000,00 13.000,00 31.000,00

Estequadroumexemplodecomoorganizarosgastoscomoinvestimentoinicial.Oidealqueeleseja
formado com o maior detalhamento possvel, e que seja complementado na medida em que o
empreendedorforseinteirandodosaspectosreaisdoempreendimento.

O quadro deve ser pensado como um grande mapa, quanto mais completo e detalhado for, mais
acertadoseroplanejamentoeseroreduzidasasoportunidadesdesurpresasdesagradveiscomfalta
de recursos. Certamente, os erros no dimensionamento do investimento inicial, que provoquem esta
faltaderecursos,costumamseracausadofracassodemuitasempresas.


ASPECTOSLEGAIS
12

Para que uma empresa possa iniciar suas atividades,


necessrioqueestejadevidamentelegalizada,ouseja,dever
estarregistradaemdeterminadosrgosnosmbitosfederal,
estadual e municipal. Alguns registros so comuns para todas
as empresas, outros so exigidos apenas para aquelas que
realizemdeterminadasatividades.
O SEBRAE/RJ, procura contribuir com informaes sobre os
registros comuns a todas as empresas, informando os rgos
aserempercorridos,bemcomoosdocumentosexigidospara
sua legalizao. Verifique em nosso site os procedimentos
paralegalizarsuaempresa.
Dependendo da atividade a ser desenvolvida, alm dos
procedimentosdescritosparaaLegalizaodeEmpresas,poderosurgiroutrasexigncias.Verifique
osaspectosespecficosdessaatividade:

ALein8.080,de19desetembrode1990,daPresidnciadaRepblicaFederativadoBrasil,dispe
sobre as condies para a promoo, proteo e recuperao da sade, a organizao e o
funcionamentodosservioscorrespondentesnombitodoSistemanicodeSadeSUS,contudo,
recomendvel que o empreendedor leia atentamente o Art. 19I do Captulo VI, que foi
acrescentado nessa legislao pela Lei n 10.424, de 15 de abril de 2002, para que saiba o que, por
lei,deveserpraticadonoquetangeaoatendimentoeinternaodomiciliar.

ONovoCdigoCivil,institudopelaLein10.406,de10dejaneirode2002,disciplinaaprestaode
servio, definindo tambm a relao contratante e contratada, sugerese leitura atenta para que o
empreendedorsaibacorretamenteosdireitosedeveresqueestarsujeito.

A Resoluo RDC n 11, de 26 de janeiro de 2006, publicada pela Agncia Nacional de Vigilncia
Sanitria ANVISA, uma das legislaes mais importantes para a atividade de Home Care. Ela
regulamenta as regras para o funcionamento de servios de sade que prestam assistncia em
domiclios.Destacamsealgunstrechosfundamentais:

(...)
3.Definies
3.1 Admisso em Ateno domiciliar: processo que se caracteriza pelas seguintes etapas: indicao,
elaboraodoPlanodeAtenoDomiciliareinciodaprestaodaassistnciaouinternaodomiciliar.
3.2 Alta da Ateno domiciliar: ato que determina o encerramento da prestao de servios de ateno
domiciliaremfunode:internaohospitalar,alcancedaestabilidadeclnica,cura,apedidodopacientee/ou
responsvel,bito.

3.3 Ateno domiciliar: termo genrico que envolve aes de promoo sade, preveno, tratamento de
doenasereabilitaodesenvolvidasemdomiclio.

3.4 Assistncia domiciliar: conjunto de atividades de carter ambulatorial, programadas e continuadas


desenvolvidasemdomiclio.
3.5Cuidador:pessoacomousemvnculofamiliarcapacitadaparaauxiliaropacienteemsuasnecessidadese
atividadesdavidacotidiana.
3.6 Equipe Multiprofissional de Ateno Domiciliar EMAD: profissionais que compem a equipe tcnica da
ateno domiciliar, com a funo de prestar assistncia clnicoteraputica e psicossocial ao paciente em seu
domiclio.
3.7 Internao Domiciliar: conjunto de atividades prestadas no domiclio, caracterizadas pela ateno em
tempointegralaopacientecomquadroclnicomaiscomplexoecomnecessidadedetecnologiaespecializada.
3.8 Plano de Ateno Domiciliar PAD: documento que contempla um conjunto de medidas que orienta a
atuaodetodososprofissionaisenvolvidosdemaneiradiretaeouindiretanaassistnciaacadapacienteem
seudomicliodesdesuaadmissoataalta.
3.9 Servio de Ateno Domiciliar SAD: instituio pblica ou privada responsvel pelo gerenciamento e
operacionalizaodeassistnciae/ouinternaodomiciliar.
3.10 Tempo de Permanncia: perodo compreendido entre a data de admisso e a data de alta ou bito do
paciente.
4.CondiesGerais
4.1OSADdevepossuiralvarexpedidopelorgosanitriocompetente.
4.2 O SAD deve possuir como responsvel tcnico um profissional de nvel superior da rea da sade,
habilitadojuntoaorespectivoconselhoprofissional.
4.3OSADdeveestarinscritonoCadastroNacionaldeEstabelecimentosdeSadeCNES.
4.4 OSAD deve possuir um regimento interno que definao tipode ateno domiciliar prestada easdiretrizes
bsicasquenorteiamseufuncionamento.
4.5OSADdeveelaborarmanualenormastcnicasdeprocedimentosparaaatenodomiciliar,deacordocom
aespecificidadedaassistnciaaserprestada.
4.6Aatenodomiciliardeveserindicadapeloprofissionaldesadequeacompanhaopaciente.
4.7 O profissional de sade que acompanha o paciente deve encaminhar ao SAD relatrio detalhado sobre as
condiesdesadeedoenadopacientecontendohistrico,prescries,exameseintercorrncias.
4.8AequipedoSADdeveelaborarumPlanodeAtenoDomiciliarPAD.
4.9OPADdevecontemplar:
4.9.1.aprescriodaassistnciaclnicoteraputicaepsicossocialparaopaciente;
13

4.9.2. requisitos de infraestrutura do domiclio do paciente, necessidade de recursos humanos, materiais,
medicamentos, equipamentos, retaguardade servios desade, cronograma de atividadesdosprofissionaise
logsticadeatendimento;

4.9.3. o tempo estimado de permanncia do paciente no SAD considerando a evoluo clnica, superao de
dficits,independnciadecuidadostcnicosedemedicamentos,equipamentosemateriaisquenecessitemde
manuseiocontinuadodeprofissionais;
4.9.4aperiodicidadedosrelatriosdeevoluoeacompanhamento.
4.10 O PAD deve ser revisado de acordo com a evoluo e acompanhamento do paciente e a gravidade do
caso.
4.10.1ArevisodoPADdeveconterdata,assinaturadoprofissionaldesadequeacompanhaopacienteedo
responsveltcnicodoSAD.
4.11OregistrodospacientesematenodomiciliareoPADdevemsermantidospeloSAD.
4.12 O SAD deve manter um pronturio domiciliar com o registro de todas as atividades realizadas durante a
atenodiretaaopaciente,desdeaindicaoataaltaoubitodopaciente.
4.12.1 O pronturio domiciliar deve conter identificao do paciente, prescrio e evoluo multiprofissional,
resultadosdeexames,descriodofluxodeatendimentodeUrgnciaeEmergncia,telefonesdecontatosdo
SADeorientaesparachamados.
4.12.2 O pronturio deve ser preenchido com letra legvel e assinado por todos os profissionais envolvidos
diretamentenaassistnciaaopaciente.
4.12.3Apsaaltaoubitodopacienteopronturiodeveserarquivado nasededoSAD,conformelegislao
vigente.
4.12.4OSADdevegarantirofornecimentodecpiaintegraldopronturioquandosolicitadopelopacienteou
pelosresponsveislegais.
4.13 O SAD deve fornecer aos familiares dos pacientes e/ou cuidadores orientaes verbais e escritas, em
linguagemclara,sobreaassistnciaaserprestada,desdeaadmissoataalta.
4.14OSADdeveproverpormeioderecursosprpriosouterceirizados,profissionais,equipamentos,materiaise
medicamentosdeacordocomamodalidadedeatenoprestadaeoperfilclnicodopaciente.
4.15OSADdeveobservar,comocritriodeinclusoparaainternaodomiciliar,seodomicliodospacientes
contacomsuprimentodeguapotvel,fornecimentodeenergiaeltrica,meiodecomunicaodefcilacesso,
facilidadedeacessoparaveculoseambientecomjanela,especficoparaopaciente,comdimensesmnimas
paraumleitoeequipamentos.
4.16 O SAD deve controlar o abastecimento domiciliar de equipamentos, materiais e medicamentos conforme
prescrioenecessidadedecadapaciente,assimcomomeiosparaatendimentoasolicitaesemergenciais.
4.17 O SAD deve assegurar o suporte tcnico e a capacitao dos profissionais envolvidos na assistncia ao
paciente.
4.18OSADdeveestabelecercontratoformal,quandoutilizarserviosterceirizados,sendoqueestesdevemter
obrigatoriamenteAlvarSanitrioatualizado.
14

4.19 O SAD deve elaborar e implementar um Programa de Preveno e Controle de Infeces e Eventos
Adversos(PCPIEA)visandoareduodaincidnciaedagravidadedesseseventos.

4.20 O SAD deve possuir sistema de comunicao que garanta o acionamento da equipe, servios de
retaguarda,apoioousuportelogsticoemcasodeurgnciaeemergncia.
4.21OSADdevegarantiraospacientesqueestoemregimedeinternaodomiciliar,aremooouretorno
internaohospitalarnoscasosdeurgnciaeemergncia.
(...)

importante destacar a Lei Federal n


o
6437, de 20 de Agosto de 1977 que configura infraes
legislaosanitriafederal,estabelecendoassanesrespectivas.

AResoluoSESn.213,de4dejaneirode2012,aprovaarelaodedocumentosnecessriospara
aregularizaodeestabelecimentossujeitosVigilnciaSanitrianoEstadodoRiode Janeiro,cuja
leiturarecomendase.

ALicenaInicial

1RequerimentopadrodaSUVISA/SESRJ,conformeAnexoIII,emduasvias,assinadopeloresponsvel
tcnico,

2Comprovantedopagamentodarespectivataxadeserviosestaduais(DARJ,CdigodaReceita2011),

3CpiadoContratoSocialououtrodocumentolegaldeconstituiodaempresaesuasalteraes,sehouver,
registradonaJuntaComercial,

4Cpiadocontratodelocao,ttulodepropriedadeououtrodocumentolegaldeocupaodoimvel,

5CpiadaCertidoouCertificadodeRegularidadeTcnicaexpedidapeloConselhoProfissional
correspondente,

6CpiadoProjetoBsicodeArquiteturavisadopelaSUVISAoudoRequerimentodeVistoemProjetoBsico
deArquiteturaprotocolado,

7CpiadodocumentodeinscriodoestabelecimentonoCadastroNacionaldePessoaJurdicaCNPJ,parao
endereocitadonorequerimento,

8Declaraorelacionandoasespecialidadesefetivamenterealizadasnolocal,datadaeassinadapelo
ResponsvelTcnico,

9CpiadoAlvardeLocalizao,

10Cpiaautenticadadeprocuraodorepresentantelegal,quandoforocaso.

BRevalidaodeLicena

1RequerimentopadrodaSUVISA/SESRJ,conformeAnexoIII,emduasvias,assinadopeloresponsvel
tcnico,

2Comprovantedepagamentodarespectivataxadeserviosestaduais(DARJ,CdigodaReceita2011),

3CpiadaCertidoouCertificadodeRegularidadeTcnicaexpedidapeloConselhoProfissional
correspondente,

15

4Cpiaautenticadadaprocuraodorepresentantelegal,seforocaso.



RecomendamosconsultarantegradessaResoluonositedaSecretariadeEstadodeSade,onde
modelosdeformulrioseinstruesdeapresentaesestorelacionados.

AResoluoSESDECn.1.411,de15deoutubrode2010,cujantegraencontrasedisponvelnosite
da Secretaria de Estado de Sade, delega competncia para concesso, revalidao e cassao de
licena de funcionamento e fiscalizao dos estabelecimentos sujeitos vigilncia sanitria para as
SecretariasMunicipaisdeSade.

Os estabelecimentos prestadores e/ou intermediadores de assistncia sade, com personalidade


jurdica de direito privado, devero ser registrados nos Conselhos Regionais de Medicina da
jurisdioemqueatuarem,nostermosdasLeisn.6.839,de30deoutubrode1980,eLein.9.656,
de 3 de junho de 1998 , Artigos 5 e 6 da Resoluo CFM n. 1.980, 7 de dezembro de 2011, do
ConselhoFederaldeMedicinaCFM.

Osdocumentossolicitadospararegistroso:

(...)
Art.5Ocadastroouregistrodaempresa,instituio,entidadeouestabelecimentodeverserrequeridopelo
profissionalmdicoresponsveltcnico,emrequerimentoprprio,dirigidoaoconselhoregionaldemedicinade
suajurisdioterritorial.

Art.6Norequerimentodevemconstarasseguintesinformaes:
a)Relaodemdicoscomponentesdocorpoclnico,indicandoanaturezadovnculocomaempresa,se
associadoouquotista,secontratadosobaformadalegislaotrabalhistaousemvnculo;
b)Nmerodeleitos;
c)Nomefantasia,casohaja;
d)Nomee/ourazosocial;
e)Endereocompleto;
f)Naturezajurdica;
g)Tipodeestabelecimento(hospital,clnica,laboratrio,dentreoutros);
h)Capitalsocial;
i)Especialidadesdesenvolvidas;
j)NomeenmerodeCRMdomdicoresponsveltcnico;
k)NomeenmerodeCRMdomdicodiretorclnicoeleito,casohaja;
l)Qualificaodocorposocietrio;
m)Qualificaodoresponsvelpelaescritafiscal;
n)NmerodeinscrionoCNPJdoMinistriodaFazenda;
o)Licenadefuncionamentodaprefeituramunicipal,deacordocomalegislaolocal;
p)Alvardavigilnciasanitria.

Pargrafoprimeiro.Orequerimentoaqueserefereocaputdoart.6desteanexodeverserinstrudo,no
mnimo,comasseguintesdocumentaes:

a)Instrumentodeconstituio(contratosocial,estatuto,atadefundao,dentreoutros);
b)CpiadocartodeinscrionoCNPJdoMinistriodaFazenda;
c)Alteraodoinstrumentodeconstituio,casohaja;
d)Comprovantedepagamentodastaxasdeinscrio,anuidadeecertificado;
e)Atadaeleiododiretorclnicoecomissodetica,quandoforocaso;
f)Alvardavigilnciasanitria;
16

g)Licenadaprefeituramunicipalparafuncionamento.

(...)

A Resoluo CFM n 1.668, de 03 de junho de 2003, disponvel no site do Conselho Federal de


Medicina CFM dispe sobre as normas tcnicas necessrias assistncia domiciliar de pacientes,
definindo as responsabilidades do mdico, do hospital, das empresas pblicas e privadas, assim
como a interface multiprofissional neste tipo de assistncia. Abaixo, destacamse trechos da
Resoluocitada:

(...)
Art.1Todasasempresaspblicaseprivadasprestadorasdeassistnciainternaodomiciliardeveroser
cadastradas/registradasnoConselhoRegionaldoestadoondeoperam.
Pargrafo 1 Este cadastro/registro deve ser acompanhado da apresentao do Regimento Interno que
estabeleaasnormasdefuncionamentodaempresa,oqualdeverserhomologadopeloConselhoRegional.

Pargrafo 2 As empresas,hospitalares ou no, devemter um diretortcnico, necessariamente mdico, que


assumir,peranteoConselho,aresponsabilidadeticadeseufuncionamento.

Pargrafo3Asempresas,hospitalaresouno,responsveispelaassistnciaapacienteinternadoemregime
domiciliar devem ter, por fora de convnio, contrato ou similar, hospital de retaguarda que garanta a
reinternaco nos casos de agudizao da enfermidade ou intercorrncia de alguma condio que impea a
continuidade do tratamento domiciliar e exija a internao formal, que deve ser preferencialmente feita no
hospitaldeorigemdopaciente.

Art.2Asempresasou hospitaisqueprestamassistnciaemregimedeinternaodomiciliardevemmanter
ummdicodeplantonas24horas,paraatendimentoseventuaisintercorrnciasclnicas.
(...)

RecomendasealeituradoNovoCdigodeticaMdica(ResoluoCFMn1931/2009)queentrou
em vigor em 13/04/2010. O documento atualiza regras e princpios que o profissional mdico deve
obedecernoexercciodaprofisso.

A Resoluo COFEN n 270 de 18 de abril de 2002, disponvel no site do Conselho Federal de


Enfermagem, aprova a Regulamentao das empresas que prestam Servios de Enfermagem
Domiciliar HOME CARE, dispe em seu anexo que toda empresa de prestao de servios de
EnfermagemDomiciliar,deveserdirigidaporProfissionalEnfermeirodevidamenteinscritoeemdia
comsuasobrigaesjuntoaoConselhoRegionaldesuareadeatuao.

EspecialatenodeveserdadaResoluoRDCn306,de07dedezembrode2004,publicadapela
Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ANVISA, que dispe sobre o Regulamento Tcnico para o
gerenciamento de resduos de servios de sade. Recomendase leitura atenta para que todos os
procedimentosexigidossejamadotadospeloempreendedor.

DestacamseaPortarian.485,de11denovembrode2005,doMinistriodoTrabalhoeEmprego
MTE, que aprova a Norma Regulamentadora n. 32 (Segurana e Sade no Trabalho em
EstabelecimentosdeSade),cujaleiturarecomendase.

A Lei n. 4.769 de 09 de setembro de 1965, regulamentada pelo Decreto n. 61.934 de 22 de


dezembrode1967,dispequetodaempresa,cujoobjetivosocialseenquadrenasreasdeatuao
privativas da Administrao obrigada a se registrar no Conselho Regional de Administrao
conformesualocalizao.
17

RecomendaseconsultaformaljuntoaoConselhoRegionaldeAdministraoCRA/RJ,umavezque
aatividadedePrestaodeserviosaterceiroscommodeobra,encontrasesobocdigoD027,
narelaodasreasdeatuaoprivativasdaAdministrao.

O Sistema Nacional de Defesa do Consumidor SNDC, regulamentado pelo Decreto Federal n.


2.181, de 20 de maro de 1997, estabelece as normas gerais de aplicao das sanes
administrativas previstasna Lei n 8.078, de 11 desetembro de 1990, Cdigo de Proteoe Defesa
doConsumidor.

IntegramoSNDCaSecretariadeDireitoEconmicodoMinistriodaJustia SDE,pormeiodoseu
DepartamentodeProteoeDefesadoConsumidorDPDC,eosdemaisrgosfederais,estaduais,
doDistritoFederal,municipaiseasentidadescivisdedefesadoconsumidor.

No estado do Rio de Janeiro, o PROCON RJ, Autarquia de Proteo e Defesa do Consumidor do


Estado do Rio de Janeiro, instituda pela Lei n 5.738, de 07 de junho de 2010, compe o Sistema
EstadualdeProteoeDefesadoConsumidorSEDC,institudopeloDecretoEstadualn.35.686,de
14dejunhode2004.

Abaixo, destacamse Art. 2 e 3 do Cdigo de Defesa onde Consumidor, Fornecedor, Produto e


Servioencontramsedefinidos.

(...)
Art.2Consumidortodapessoafsicaoujurdicaqueadquireouutilizaprodutoouserviocomodestinatrio
final.
Pargrafo nico. Equiparase a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indeterminveis, que haja
intervindonasrelaesdeconsumo.

Art. 3 Fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os
entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produo, montagem, criao, construo,
transformao,importao,exportao,distribuiooucomercializaodeprodutosouprestaodeservios.

1Produtoqualquerbem,mvelouimvel,materialouimaterial.

2 Servio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remunerao, inclusive as de


naturezabancria,financeira,decrditoesecuritria,salvoasdecorrentesdasrelaesdecartertrabalhista.
(...)

Conforme o Decreto n. 897, de 21 de setembro de 1976, que estabelece o Cdigo de Segurana


Contra Incndio e Pnico COSCIP, disponvel no site da Secretaria de Estado da Defesa Civil e do
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, todas as empresas devem possuir o
CertificadodeAprovaodoCorpodeBombeiros,queseremitidodepoisqueoLaudodeExigncias
daDiretoriaGeraldeServiosTcnicos(DGST)forcumprido.Recomendasealeituradantegradeste
documentolegaleconsultanoDestacamentodoCorpodeBombeirosdoMunicpioondeaempresa
serestabelecida.

DestacaseoDecreton.35.671,de09dejunhode2004,tambmdisponvelnositedaSecretariade
Estado da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, que dispe
sobre a segurana contra incndio e pnico nas edificaes comprovadamente licenciadas ou
construdasantesdavignciadoDecreton.897,de21desetembrode1976.
18

DeacordocomoDecretoEstadualn.42.159,de2dedezembrode2009,paraosempreendimentos
com potencial poluidor insignificante e com porte mnimo ou pequeno, a licena ambiental
inexigvel.

NoPortaldeLicenciamentodoInstitutoEstadualdoAmbienteIneapossvelverificaraexigncia
delicenciamentoparaaatividade,noitem"Ondeecomolicenciar".



Recomendase consulta Prefeitura do Municpio onde a empresa ser legalizada para
conhecimentodasexignciasregionais.




Abaixo, destacamse documentos legais de interesse empresarial, no mbito do Estado do Rio de
Janeiro.

Lei n. 2.487, de 21 de dezembro de 1995, disponvel no site da Assembleia Legislativa do


Estado do Rio de Janeiro Os estabelecimentos comerciais e de prestao de servios esto
obrigadosamanterfixado,emlocalvisvel,oendereoeotelefonedoPROCONProgramade
OrientaoeProteoaoConsumidor.NacidadedoRiodeJaneiro,deformageral,deverser
adotada a seguinte denominao: PROCON/RJ Autarquia de Proteo e Defesa do
Consumidor. Endereo: Rua da Ajuda n 05 18 andar Centro Rio de Janeiro/RJ CEP:
20040000Telefone:151".

19

ASPECTOSCOMPLEMENTARES

Leituras
20

RevistaHomeCareBrasil
Responsvel:PortalHomeCare
Site:http://www.portalhomecare.com.br

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Responsvel:HomeCareMonday
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Telefone:(21)40022002
Site:http://www.rj.senac.br

EntidadesdeClasse

AssociaoBrasileiradeEmpresasdeMedicinaDomiciliarABEMID
Tel:(21)32998241

SitesInteressantes

BibliotecaonlineSEBRAE

Site:http://www.biblioteca.sebrae.com.br/

AssociaoMdicaBrasileiraAMB
Site:http://www.amb.org.br

NcleoNacionaldasEmpresasdeAssistnciaDomiciliarNEAD
Site:http://www.neadsaude.org.br

FeiraseEventos

REATECH
FeiraInternacionaldeTecnologiasemReabilitaoeIncluso.
Promoo:CipaLtda.
Site:http://www.reatechvirtual.com.br

HOSPITALAR
FeiraInternacionaldeProdutos,Equipamentos,ServioseTecnologiaparaHospitais,Laboratrios,
Farmcias,ClnicaseConsultrios.
Promoo:HospitalarFeiras,CongressoseEmpreendimentosLtda.
Site:http://www.hospitalar.com.br

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Lembrese que esse o Primeiro Passo em direo ao seu prprio negcio, conte com o SEBRAE
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21

22


REFERNCIAS

AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Legislao em Vigilncia Sanitria. Disponvel em:


http://www.anvisa.gov.br/.Acessoem:15ago.2012.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Processo legislativo: Leis estaduais.


Disponvelem:http://www.alerj.rj.gov.br/.Acessoem:15ago.2012.

AUTARQUIA DE PROTEO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCONRJ. Orientao ao Consumidor.


Disponvelem:http://www.procon.rj.gov.br.Acessoem:15ago.2012.

CONSELHOFEDERALDEMEDICINA.Portalmdico.Disponvelem:http://www.portalmedico.org.br.
Acessoem:15ago.2012.

CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAO DO RIO DE JANEIRO. reas de Atuao: Relaes


IndustriaiseAdministraoeSeleodePessoal.Disponvelem:http://www.crarj.org.br/.Acesso
em:15ago.2012

CORPODEBOMBEIROSMILITARDOESTADODORIODEJANEIRO.Informaesparaempresas.Rio
deJaneiro,2003.Disponvelem:http://www.defesacivil.rj.gov.br/.Acessoem:15ago.2012.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Secretaria de Sade e Defesa Civil. Resolues.


Disponvelem:http://www.saude.rj.gov.br.Acessoem:15ago.2012.

INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE. Portal de Licenciamento. Rio de Janeiro. Disponvel em:


http://www.inea.rj.gov.br.Acessoem:15ago.2012.

MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR. Calendrio brasileiro de


exposiesefeiras.Disponvelem:http://www.mdic.gov.br/.Acessoem:15ago.2012.

PAVANI,Claudia;DEUTSCHER,JosArnaldo;LPEZ,SantiagoMaya.Planodenegcios:planejandoo
sucessodeseuempreendimento.RiodeJaneiro:Minion,2000.202p.

PRESIDNCIA DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Legislao. Disponvel em:


http://www.presidencia.gov.br/.Acessoem:15ago.2012.

ROSA, Silvana Goulart Machado. Reposicionamento de produtos. Porto Alegre: SEBRAE/RS, 1998.
64p.(SrieMarketingEssencial,3).

SEBRAE/RJ. Calendrio de eventos. Disponvel em: http://www.sebraerj.com.br/. Acesso em: 15


ago.2012.

TOALDO, Ana Maria Machado; COSTA, Filipe Campelo Xavier da; TEITELBAUM, Ilton. Pesquisa de
mercado para pequenas empresas. Porto Alegre: SEBRAE/FAURGS, 1997. 28p. (Srie Talentos
Empreendedores,7).

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