1) O documento trata de um recurso contra sentença de improcedência de pedido de auxílio-doença.
2) O perito médico apontou inicialmente janeiro de 2009 como início da incapacidade, mas depois afirmou junho de 2008, o que levou à improcedência.
3) O advogado argumenta que o perito não pode apontar datas diferentes e que em janeiro de 2009 o autor estava no período de graça e tinha direito ao benefício.
1) O documento trata de um recurso contra sentença de improcedência de pedido de auxílio-doença.
2) O perito médico apontou inicialmente janeiro de 2009 como início da incapacidade, mas depois afirmou junho de 2008, o que levou à improcedência.
3) O advogado argumenta que o perito não pode apontar datas diferentes e que em janeiro de 2009 o autor estava no período de graça e tinha direito ao benefício.
1) O documento trata de um recurso contra sentença de improcedência de pedido de auxílio-doença.
2) O perito médico apontou inicialmente janeiro de 2009 como início da incapacidade, mas depois afirmou junho de 2008, o que levou à improcedência.
3) O advogado argumenta que o perito não pode apontar datas diferentes e que em janeiro de 2009 o autor estava no período de graça e tinha direito ao benefício.
1) O documento trata de um recurso contra sentença de improcedência de pedido de auxílio-doença.
2) O perito médico apontou inicialmente janeiro de 2009 como início da incapacidade, mas depois afirmou junho de 2008, o que levou à improcedência.
3) O advogado argumenta que o perito não pode apontar datas diferentes e que em janeiro de 2009 o autor estava no período de graça e tinha direito ao benefício.
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DR.
Jos Geraldo Netto & Fabiano Carlos do Amaral
ADVOGADOS ASSOCIADOS Rua Dr. Salim Alexandre Elias n 292 Centro Rio Claro RJ Tel: 24 99583806, 88640665 Pgina 1
EXMO .(A) SR (A). DR (A). JUIZ (A) FEDERAL DO 2 o JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE VOLTA REDONDA / RJ.
Processo: 0000319-95.2009.4.02.5161 N ANTIGO: : 2009.51.61.000319-8
ROBERTO CARLOS DA SILVA, j qualificado nestes autos da Ao epigrafada e donde da contende em face do INSS / INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL daqui Parte R - estando dali inconformado com a r. Sentena de improcedncia, fls.121 e 122, vem, por meio deste seu procurador in fine assinado, tempestivamente, apresentar
RECURSO INOMINADO:
Da GRATUIDADE DE JUSTIA. Inicialmente, vem dizer que no tem condies de arcar com as custas processuais e honorrios advocatcio, sem prejuzo de seu sustento, razo pela qual com base na CF e Lei 1060/50, vem fazer a juntada e Requerimento da Concesso da Justia Gratuita.
Requerendo que a Vossa Excelncia se digne a determinar que, estando a cumpridas as formalidades de estilo, sejam as inclusas Razes de Recorrente da remetidas Turma Recursal Ad Quem donde sero devidamente apreciadas e julgadas ento. Pede e espera Deferimento
Volta Redonda, 25 de julho de 2013
JOSE GERALDO NETTO OAB/RJ 72880
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EXMO. (A) SR. (A) DR.(A) JUIZ (A) FEDERAL RELATOR DA TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL / RIO DE JANEIRO
Pela parte RECORRENTE: ROBERTO CARLOS DA SILVA
RECORRIDO: INSS / Instituto Nacional do Seguro Social. Processo: 0000319-95.2009.4.02.5161 N ANTIGO: : 2009.51.61.000319-8
EGRGIA TURMA RECURSAL:
Trata-se o presente duma Ao em que busca a parte Autora A CONCESSO DE BENEFCIO PREVIDENCIRIO DE AUXLIO DOENA, C/C COM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ do seu Benefcio n 31/534.085.096-6, requerido administrativamente em 29/01/209, da pertinente ao seu benefcio "Auxlio-Doena" tendo em conta a sua "incapacidade laborativa permanente" a qual se relaciona para qualquer tipo de trabalho d'onde venha a implicar
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naquele seu GRANDE ESFORO FSICO na sua profisso de TRABALHADOR BRAAL, conforme destacou o Dr. Perito Judicial nos Laudos Mdicos, fls. 65/69, complementao 87 e 106, mais precisamente na complementao do Laudo de fls. 106, bem como nas indagaes feitas pela parte Autora em fls. 109,110, em anexo que no foi juntado no Processo. Portanto surpreendentemente a ao foi julgada improcedente, Sentena de fis.121/122, por entender a Magistrado, que embora tenha sido informado a impossibilidade de exercer atividades laborais, a incapacidade do Autor teve incio quando ele no estava filiado ao RGPS. Trata-se de doena pr-existente, porque a incapacidade do Autor teve incio em junho de 2008 (resposta ao quesito do Juzo na complementao do Laudo Pericial), e o autor Reingressou ao Regime em julho de 2008, e com isso Julgou improcedente a AO.
Ocorre Senhores JULGADORES, que o DR. Perito EQUIVOCOU-SE a constatar a invalidez do Autor no ms de Junho de 2008 conforme ser demonstrado abaixo, mesmo por que o mesmo Perito j havia afirmado que o Autor em janeiro de 2009 j estava incapacitado em resposta ao quesito do autor de fls. 05 e resposta do Dr. Em fls. 68.
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No 1 Laudo Pericial de fls. 66, em resposta ao Quesito de letra d, possvel estimar, segundo a anlise tcnica, a poca em que a doena ou deficincia incapacitou a parte autora para o trabalho ou para a atividade que habitualmente exercia? R) Estima quer houve a agudizao da doena em 2008 que conduziu para incapacidade laborativa. E infere-se que posterior a esta data houve tambm outras incapacidades. Que o Autor teve os seguintes vnculos empregatcios: COM A EMPRESA REGINAVES INDSTRIA DE AVES E COMERCIO TRABALHOU NOS SEGUINTES PERODOS: DE 19/04/1989 AT 22/08/1989. DE 03/08/1993 09/02/1994. DE 09/08/1985 11/01/1996. DE 10/04/1996 25/04/1996. E, CONFORME C N I S, de fls. 21, o Autor Reingressou ao Regime da Previdncia Social como autnomo a partir da competncia 07/2008 12/2008, readquirindo assim sua qualidade de segurado.
Conforme resposta do Perito a incapacidade ocorreu em 2008 e que posterior houve outros fatos que solidificou sua invalidez, Estava o autor dentro do perodo de Graa.
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No Laudo de fls. 87, pelo mesmo Perito, DIZ QUE O MAIS recomendvel no caso do autor seria uma REABILITAO, entendemos assim que estava sugerindo a Concesso do auxlio doena e posteriormente que o INSS fizesse a REABILITAO.
Na Complementao do Laudo de fls. 106, a pedido do JUIZ, para informar o ms do ano de 2008 que teve incio a incapacidade do autor: R) De acordo com a percia mdica e os documentos de folhas 14 e 15 pode-se estimar que o autor apresentou-se com inicio do ciclo de agudizao da doena, e que conduziu para a sua incapacidade em junho do ano de 2008.
Ora Excias, o DR. Perito afirma que baseou nos documento, LAUDOS juntado pelo autor em fls., 14 e 15, onde foi constatada a incapacidade laborativa do Autor a partir de janeiro de 2009 e no em junho de 2008 como afirma o Perito Judicial.
Que inconformado com COMPLEMENTAO DO LAUDO, pelo Dr. Perito, em fls., 109 e 110, requer informao sobre o equivoco do Dr. Perito, que foi intimado e reiterado a intimao para prestar esclarecimentos porem as informaes no chegaram ao Processo.
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Que atravs de EMAIL, enviado ao Patrono do Autor em Resposta as alegaes de fls. 109 e 110. Diz o Dr. Perito. Na resposta as alegaes apresentadas pela autora s fls109/110. ......................E os documentos mdicos das folhas 14 e 15 acostados nos autos do processo serviram de base para comprovar que a doena da parte autora no ano de 2009 j estava cronificada, e infere-se pela medicina que a parte autora teve inicio de incapacidade para o trabalho pelo doena mais ou menos no ano de 2008, mas, apenas no foi diagnosticada a doena (diabetes mellitus), assim sendo no h dvida que no ano de 2008 a parte autora j era portadora da diabete mellitus. Que conforme informa o Dr. Perito em seus Laudos que a doena ficou cronificada em 2009, tendo o autor contribudo da competncia 07/2008 at 12/2008, C N I S fls 21, tinha o Autor qualidade de segurado a partir de julho de 2008 e em todo o ano de 2009. Ora Excias o fato mais contraditrio ocorreu quando na Resposta do Quesito da Parte Autora em fls. 05, quando indaga ao DR. Perito o seguinte: Pergunta n 04: Caso o periciado esteja incapacitado, possvel determinar QUE QUANDO FOI REQUERIDO O BENEFCIO DE
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AUXLIO DOENA EM 29/01/2009, ESTAVA INCAPACITADO DE EXERCER ATIVIDADES LABORATIVAS? Resposta do DR. Perito em fls. 68, aos quesitos do Autor: 4 Estima-se que houve incapacidade neste perodo, porque a doena tem ciclos de crises quando no tratada adequadamente.
Ora Excia, se o Autor trabalhou e contribuiu como autnomo nas competncias 07,08,09,10,11, e 12/2008, readquiriu a qualidade de segurado, portanto em janeiro de 2009, estava dentro do perodo de Graa, com direito lquido e certo ao benefcio pleiteado.
Portanto o mesmo Perito no pode determinar a incapacidade do autor em dois perodos, inicialmente em janeiro de 2009, e depois em junho de 2008, que foi acolhido pelo Julgador a segunda opo, no levando em considerao os Laudos de fls. 14 e 15, de janeiro de 2009, que a sim foi constatada a invalidez do autor, situao conformada pelo Perito do Juiz em fls. 68.
Sabe o Instituto Ru perfeitamente, que o requerente no tem mais condies de trabalhar, por estar ainda mais doente e sabe tambm que, tirando-lhe o benefcio, o Requerente impossibilitado de trabalhar, no poder voltar a contribuir para a Previdncia, pela falta de rendimentos e condies financeiras, portanto, depois de dois anos
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perder qualquer direito junto a este Instituto, seja de auxilio doena, aposentadoria por invalidez ou qualquer outro, passando a ficar jogado misria e impossibilitado de qualquer meio de sobrevivncia.
Portanto incapacitado para o trabalho, continua o requerente com o direito no auxilio doena a que lhe foi negado em 29/01/2009.
A concesso dos benefcios de auxlio- doena/aposentadoria por invalidez condiciona-se verificao concomitante dos seguintes fatos determinantes, exigidos pelo art. 25, inciso i c/c os arts. 42 e 59, da lei n, 8.213/91: incapacidade para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 dias ou, na hiptese da aposentadoria por invalidez, total inaptido para o labor, aliado ao cumprimento do perodo de carncia equivalente a 12 (doze) contribuies mensais. Incontestveis a qualidade de segurado e o recolhimento das contribuies previdencirias exigidas pela norma, conforme faz prova os recolhimentos. A incapacidade laborativa tambm restou reconhecida pela percia mdica realizada em juzo, via da qual ressaltado o estado clnico de incapacidade do autor.
A assertiva de que a incapacidade para o trabalho anterior ao ingresso da apelante no regime geral da previdncia social no se sustenta, na medida em que no h nos autos prova de que a
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lhe incapacitava plenamente o exerccio de suas atividades laborativas habituais ao tempo de sua filiao, ou seja, o autor passou a ser segurado da previdncia social em, 19/04/1989 AT 30/03/1999, reingressou ao RGPS em 07/2008 at 12/2009, quando em janeiro conforme laudos de fls. 14 e 15, eu estado de sade piorou nuca mais trabalhou e no pode mais contribuir com a previdncia Social, doena essa que continuar a se agravar levando-o atualmente a quase cegueira.
Que na pior hiptese do no provimento do recurso ficar o recorrente em situao de misria total, primeiro por que contribuiu de boa f todo o perodo e a Previdncia no precisam enriquecer a custa de um podre coitado.
de se acolher a condio da apelante como capaz para o trabalho poca de sua filiao ao RGPS, a par da linha do entendimento adotado no mbito do STJ que privilegia a soluo para o msero em casos que tais, no sentido de que quaisquer dvidas porventura derivadas das Provas dissipam-se em prol do segurado. Acolhida a premissa de que a incapacidade permanente do autor decorrncia do agravamento de sua doena, o que no impeditivo concesso do beneficio pleiteado, a teor do prescrito no art. 59, pargrafo nico, da Lei n 8213.
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Mesmo que a doena fosse anterior filiao, pode-se concluir que sua incapacidade para o trabalho decorreu do agravamento da doena. Em casos como este o Tribunal Regional Federal da 4 a Regio, assim tm decidido:
Previdencirio, Aposentadoria por invalidez, Patologia Pregressa a filiao do segurado previdncia social. 1. " devida a aposentadoria quando a invalidez sobrevm por motivo de progresso ou agravamento da doena ou leso preexistente a filiao do segurado a previdncia." (AC n 89.04.17545-3/RS, TRF 4 a Regio, 2 a Turma, Rei. Juiz Teori Albino Zavascki, DJ de 13-02-91).
"Previdencirio. Concesso. Aposentadoria por invalidez. Ingresso na previdncia aps surgimento da doena incapacitante. Termo inicial no cancelamento do benefcio anterior mesma molstia".
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"Comprovada, mediante prova pericial, a incapacidade do Autor para exercer atividade laborativa, deve-lhe ser restabelecida a aposentadoria por invalidez". "O fato de a molstia incapacitante ser preexistente filiao previdenciria no impede a concesso do benefcio quando a incapacidade sobreveio por motivo de progresso ou agravamento da molstia (art. 42, par-2 e art. 59, par-nico, Lei-8.213/91"). (AC n 0466365-0, TRF da 4 a Regio, 5 a Turma, Relatora: Juza Maria Lcia Luz Leiria, DJU 29/07/98, p. 524
Em concluso, espera a apelante, ROBERTO CARLOS DA SILVA, que este recurso seja recebido, para fins de ser reformada a respeitvel Sentena, concedendo o auxlio-doena, a partir do requerimento administrativo em 29/01/2009 NB: 31/534.085.096-6, CONVERTENDO EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ APS O LAUDO PERICIAL QUE O CONSIDEROU COM INCAPACIDADE TOTAL PARA EXERCER QUALQUER ATIVIDADE LABORATIVA, com o deferimento dos pleitos conforme inicial, por ser a mais pura justia. - Gratuidade de Justia, conforme declarao em anexo.
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- Prioridade na tramitao do Processo, haja vista a incapacidade permanente do Autor.