Este documento fornece instruções sobre a elaboração, apresentação e aprovação de projetos geométricos viários urbanos na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Detalha os requisitos para os elementos do projeto, dados necessários, apresentação do projeto e padronização dos arquivos digitais.
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PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
SUBSECRETARIA DE OBRAS E PROJETOS VIRIOS COORDENADORIA GERAL DE PROJETOS CADERNO DE INSTRUES PARA ELABORAO, APRESENTAO E APROVAO DE PROJETOS GEOMTRICOS VIRIOS URBANOS ET-GPV-11-EU-000000-0001_00 CADERNO DE INSTRUES PARA ELABORAO, APRESENTAO E APROVAO DE PROJETOS GEOMTRICOS VIRIOS URBANOS
ET-GPV-11-EU-000000-0001_00
Secretrio Municipal de Obras: Alexandre Pinto da Silva
Subsecretrio de Obras e Projetos Virios: Vagner de Castro Pereira
Coordenador Geral de Projetos: Joo Luiz Reis da Silva
Gerente de Projetos Virios: Marcelo Daniel Coelho
EQUIPE:
Tcnicos:
Maria Teresa Quiroga P. Dias Lyllian Ribeiro Coelho Paulo Csar Gonalves Fernandes Luiz Cludio da Silva Vidal Etiene Ornelas Mota Renato Luiz da Conceio Marcelo Pereira de Quadros Ins Tenrio Ribeiro
Desenhistas:
Leonardo Calixto de Lima Junior Caroline Gomes de Mello
CADERNO DE INSTRUES PARA ELABORAO, APRESENTAO E APROVAO DE PROJETOS DE GEOMTRICOS VIRIOS URBANOS
1. OBJETIVO O presente Caderno de Instruo tem por objetivo dar a conhecer os procedimentos necessrios apresentao dos projetos geomtricos de logradouros para o Municpio do Rio de Janeiro, com vista anlise e aprovao junto a Gerncia de Projetos Virios da Coordenadoria Geral de Projetos, da Secretaria Municipal de Obras.
2. DEFINIO Projeto geomtrico o conjunto dos elementos necessrios e suficientes para definio da forma geomtrica de uma via pblica, incluindo seus elementos: pista de rolamento, caladas, baias e ciclovias.
3. PROJETO Planta baixa esc. 1/500 ou 1/1000; Perfis correspondentes esc. vertical 5x ou 10x esc. horizontal; Sees transversais tpicas esc. 1/200 ou 1/100; Planta de detalhes escala a ser definida pelo requerente em funo da dimenso do detalhe.
4. DADOS BSICOS PARA ELABORAO DO PROJETO Levantamento topogrfico completo, sendo que em alguns casos poder ser aceito o levantamento aerofotogramtrico da base de dados da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (BASEGEO); Cadastro de lotes e/ou imveis que interfiram, diretamente, no projeto;
5. DADOS TCNICOS Coordenadas oficiais; Estaqueamento; Traado da via projetada; Traado de ciclovia (se existir); Marcao do PA atualizado; Traado do meio-fio e calada (com dimenses e larguras); Sees tipo; Cotas de altimetria; Greides/perfis; Dispositivos de acessibilidade nos passeios pblicos; Sinalizao tctil/visual das caladas e rampas; Planilhas com os elementos bsicos de projeto; Planilhas do projeto geomtrico vertical;
6 - APRESENTAO O projeto geomtrico ser apresentado em no mnimo de 3 (trs) vias* plotadas, e mais um CD com a verso digital, contendo obrigatoriamente:
preenchimento do requerimento modelo da SMO; projeto geomtrico virio contendo os elementos descritos nos itens 3, 4 e 5 desta instruo; O carimbo, das pranchas de projeto, dever ter a identificao do profissional ou firma responsvel pelo projeto, bem como a identificao do proprietrio; Arquivos digitais em padro DWG, verso 2007 ou anterior.
- 1 VIA: PROCESSO - 2 VIA: DEPARTAMENTO TCNICO DA SMO - 3 VIA: REQUERENTE. *Obs.: Caso seja do interesse do requerente, podero ser anexadas at 6 (seis) vias para que possam ser retiradas at 4 (quatro) vias carimbadas com a aprovao final.
ANEXOS: Anexo I Instrues para Compatibilizao dos Arquivos e Aspectos Gerais do Desenho; Anexo II Simbologia; Anexo III Gabaritos de Giro dos Veculos; Anexo IV Geometria de Baias de nibus, de Estacionamento de Veculos e de Carga/Descarga; Anexo V Geometria de Rampas de Pedestres, Acesso de Garagem, Acesso a Posto de Gasolina e Travessias Elevadas e Detalhes de Pavimentao de Caladas; Anexo VI Diretrizes de Projeto de Vias Urbanas. Anexo VII Numerao de Documentos
ANEXO I INSTRUES PARA COMPATIBILIZAO DOS ARQUIVOS E ASPECTOS GERAIS DO DESENHO
1. OBJETIVO
Este documento destina-se a proporcionar uma padronizao e compatibilidade no modo de confeco e apresentao final da documentao tcnica dos projetos desenvolvidos na Gerncia de Projetos Virios, da Coordenadoria Geral de Projetos, da Secretaria Municipal de Obras.
2. COMPATIBILIDADE DE ARQUIVOS:
Os desenhos tcnicos devero ser entregues em arquivos com extenso DWG, gerados no AutoCAD verso 2007 ou inferior.
Cada arquivo DWG dever conter todos os elementos podendo conter vrias pranchas formatadas em layouts diferentes. Dever ser evitado, sempre que possvel, o uso de arquivos XREF e imagens externas, porm quando os mesmo forem necessrios devero estar no mesmo diretrio do arquivo DWG raiz.
Arquivos gerados em outros softwares e posteriormente convertidos para o AutoCAD, devem conter uma observao referente a possveis perdas de informaes, principalmente em objetos do tipo: textos, cotas, hachuras e linetypes.
Deve-se evitar a utilizao de fontes (tipos de letras) que no sejam instaladas com o AutoCAD ou fontes incomuns, caso sejam indispensveis, as mesmas devero ser remetidas junto aos arquivos. No sero aceitos arquivos com extenso PLT, DXF ou DWF.
Dever ser entregue uma verso de plotagem de cada prancha em formato PDF, pronta para a impresso segundo o formato original da prancha.
As ilustraes vetoriais devero ser entregues em arquivos com extenso CDR, geradas pelo CorelDRAW verso X5, porm devero ter sua respectiva imagem de impresso em PDF. As imagens raster monocromticas em formato TIF e as imagens coloridas em formato JPG.
3. ASPECTOS GERAIS DO DESENHO:
O projeto seguir a orientao de eixos ortogonais do AutoCAD e coincidir o sistema de coordenadas Norte e Leste com o sistema de coordenadas x,y do AutoCAD.
No sero aceitos, em qualquer etapa, arquivos cujas cotas foram editadas (foradas), o desenho dever apresentar a dimenso real e exata.
Blocos, hachuras e principalmente cotas no devero ser explodidos.
imprescindvel que nos arquivos DWG sejam utilizados o Model e o Layout (AutoCAD) corretamente; ou seja, deve-se separar o modelo (projeto em si) das pranchas formatadas (carimbo e margens da prancha) em seus respectivos espaos.
No Model devero estar presentes apenas os desenhos que realmente fazem parte da prancha apresentada no Layout.
O projeto (em Model) dever estar em metros e as pranchas formatadas (em Layout) devero estar em milmetros; proporcionando a plotagem em escala 1:1.
A prancha ter uma largura mxima de 900 mm.
Os arquivos finais devero ser auditados, totalmente purgados e salvos com um zoom extends em Layout, de modo a mostrar a visualizao final do desenho.
A empresa dever solicitar a Coordenadoria Geral de Projetos, o envio do arquivo DWG contendo os layers, estilos de dimensionamento, formatos de pranchas, carimbos, layouts (AutoCAD), blocos, etc; como tambm do arquivo CTB, com as configuraes de cores, espessuras das linhas a serem impressas (setagem de penas) e de plotagem no AutoCAD respectivamente.
4. SETAGEM DE PENAS PADRO:
Todas as pranchas do projeto devero seguir a setagem de penas descrita abaixo, constantes do arquivo: VIARIOS.CTB:
Devero ser instalados os arquivos de fontes fornecidos em anexo, para o novo carimbo.
FONTES DOS PROJETOS VIRIOS Style Fontes do Windows Fontes Nomes dos Arquivos FUT 1 Futura MdCn Bt Futura MdCn Bt FUTURAMC.TTF FUT 2 Futura BdCn Bt Futura BdCn Bt FUTURABC.TTF FUT 3 Futura Lt Bt Futura Lt Bt FUTURAL.TTF
Nos textos em geral ser utilizado o estilo de texto ROMANS.
FONTES DOS PROJETOS VIRIOS Style Fonte do CAD Nome do Arquivo ROMANS Romans romans.shx
7. ESPECIFICAES DOS TEXTOS: Dimenses de referncia do estilo de texto Romans: Escala Texto 1 (h) Texto 2(h) Texto 3 (h) 1/1000 4.0 2.0 1.6 1/500 2.0 1.0 0.8 1/250 1.0 0.5 0.4 1/200 0.8 0.4 0.32 1/150 0.6 0.3 0.24 1/125 0.5 0.25 0.2 1/100 0.4 0.2 0.16
O sentido da escrita seguir as recomendaes de desenho tcnico das normas da ABNT. 8. ENTREGA:
Uma lista numerada, agrupada por especializao, e que exiba todos os documentos integrantes do projeto dever ser entregue com a descrio de cada um dos documentos, nomes dos arquivos e informaes adicionais.
As entregas podero ser feitas atravs de e-mail e CD/DVD-ROM, dependendo do tamanho total dos arquivos. Na gravao da mdia, somente os arquivos originais devero estar presentes, excluindo-se arquivos de backup, temporrios, auxiliares (se no forem necessrios) etc.
Todas as modificaes ou revises no projeto devero ser seguidas de instrues sobre quais os arquivos a serem sobrescritos, excludos ou adicionados, procurando manter a documentao coesa e atualizada, sem duplicidade da mesma.
Os CD/DVD-ROM devero estar devidamente identificados com etiquetas, contendo: Nome do Projeto, Arquivos, Quantidade de CD/DVD-ROM e Data e Ano.
Anexo II Simbologia
Anexo III Gabaritos de Giro dos Veculos
ANEXO IV GEOMETRIA DE BAIAS DE NIBUS, DE ESTACIONAMENTO DE VECULOS E DE CARGA / DESCARGA
ANEXO V GEOMETRIA DE RAMPAS DE PEDESTRES, ACESSO DE GARAGEM, ACESSO A POSTO DE GASOLINA E TRAVESSIAS ELEVADAS E DETALHES DE PAVIMENTAO DE CALADAS
ANEXO VI DIRETRIZES DE PROJETO DE VIAS URBANAS
1. OBJETIVO
O objetivo deste documento e apresentar diretrizes geomtricas, a serem seguidas no desenvolvimento de projetos de vias pblicas no Municpio do Rio de Janeiro, com vista anlise e aprovao junto a Gerncia de Projetos Virios, da Coordenadoria Geral de Projetos, da Secretaria Municipal de Obras.
2. DEFINIES
Alinhamento horizontal projeo do eixo da via no plano horizontal, definindo-o geometricamente. Determina o traado em planta. Alinhamento vertical greide da via urbana, com suas caractersticas altimtricas. Determina o traado em perfil. Baia recuo na calada, estendendo o espao fsico da pista de rolamento, com o objetivo de permitir a parada de nibus, estacionamentos e operaes de carga e descarga, de modo a no interferir no fluxo de veculos. Caixa de rua distncia perpendicular entre os alinhamentos existentes, ou projetados, de uma rua, delimitando o espao pblico onde devero estar contidas as pistas de rolamento, caladas, canteiros e ciclovias. Calada, ou Passeio parte da via, normalmente segregada e em nvel diferente, no destinada circulao de veculos, reservada ao trnsito de pedestres e, quando possvel, implantao de mobilirio urbano, sinalizao, vegetao e outros fins. Canteiros e Ilhas Divisrias elementos sobrelevados entre duas pistas da via pblica, para facilitar e proteger a travessia de pedestres ou orientar o fluxo de veculos. Ciclofaixa parte da pista de rolamento da via urbana destinada circulao exclusiva de ciclos, delimitada por sinalizao especfica. Ciclovia pista prpria destinada circulao de ciclos, separada fisicamente do trfego veicular comum. Declividade Transversal da Via inclinao da pista de rolamento em direo aos bordos com objetivo de conduzir as guas pluviais para fora da pista, ou assegurar a estabilidade de veculos nas curvas de raios reduzidos. Desapropriao perda da propriedade, seja parcial ou total, sofrida por um particular em favor do poder pblico atravs de indenizaes. Distncia de visibilidade de parada extenso da via frente, que o motorista consiga enxergar, para que, aps ver um obstculo que o obrigue parada, possa imobilizar o veculo sem atingi-lo. Faixa de rolamento faixa longitudinal da pista, destinada ao deslocamento de uma nica fila de veculos. Gabarito vertical altura livre mnima permitida em uma via, correspondendo a distncia da superfcie da pista a um obstculo superior mais prximo. Greide perfil do eixo de uma via, complementado com os elementos que o definem (estacas e cotas de PCV, PIV, PTV etc). adotado como eixo de rotao da pista para desenvolvimento da superelevao. Em vias pavimentadas, refere-se superfcie acabada do pavimento. Neste caso, tambm especificado como greide de pavimentao. Quando o perfil do eixo de rotao for referido plataforma terraplenada especificado como greide de terraplenagem. Logradouro pblico denominao genrica de qualquer rua, avenida, alameda, estrada, travessa, praa, largo etc, de uso comum da populao. Malha urbana composio dos logradouros pblicos, quarteires, reas livres, conformando uma rede interligada de vias da cidade. Passarela obra de arte edificada destinada a circulao de pedestres que desejam atravessar uma via urbana, em um nvel diferenciado e segregado, sem a interrupo do fluxo veicular. Perfil linha que representa, de forma, contnua a situao altimtrica de um alinhamento sobre uma superfcie. Decorre da interseo dessa superfcie com a superfcie vertical, definida pelo referido alinhamento. Pista de rolamento parte da via projetada para deslocamento dos veculos, podendo conter uma ou mais faixas de trfego. Planta Cadastral base cartogrfica da Cidade do Rio de Janeiro indicando a projeo em planta dos elementos fsicos, sejam estes naturais ou construdos, de uma determinada regio. Em geral esta planta elaborada a partir de levantamento aerofotogramtrico. Planta de Alinhamento Projetados (PAP) sistema unificado de Projetos de Alinhamento contendo os Projetos Aprovados de Alinhamentos em vigor sobre a Planta Cadastral da Cidade do Rio de Janeiro. Projeto Aprovado de Alinhamento (PA ou PAA) instrumento urbanstico destinado formao e ampliao de rede de logradouros pblicos, delimitando a rea pblica, seja atual ou futura, da rea privada. Projeto geomtrico conjunto dos elementos necessrios e suficientes para definio da forma geomtrica de uma via pblica, incluindo seus elementos: pista de rolamento, caladas, baias e ciclovias. Projeto ou estudo virio conjunto dos elementos necessrios e suficientes para definio preliminar de uma ou mais vias pblicas, incluindo seus elementos: pistas de rolamento, caladas, baias e ciclovias. Rampa declividade longitudinal do greide da pista ou plataforma. Seu valor normalmente dado pela tangente do ngulo formado com o plano horizontal, podendo, tambm ser dada em porcentagem. Seo transversal (da via) para fins do projeto geomtrico, representa o alinhamento superficial transversal via, incluindo a pista de rolamento, faixas de segurana, acostamentos, plataforma, sarjetas, valetas e taludes, entre as intersees com o terreno natural. Resulta da interseo de um plano vertical perpendicular ao eixo com a superfcie da via urbana contido entre os limites da caixa de rua. Seo transversal tipo seo transversal constante empregada repetitivamente em trechos contnuos da via urbana ou ramos de acesso. Sobrelevao declividade transversal da pista em um nico sentido, nos trechos em curva horizontal, com caimento orientado para o centro da curva (lado interno), com o objetivo de contrabalanar a atuao da acelerao centrfuga sobre os veculos. Superlargura acrscimo total de largura proporcionado s pistas em curvas horizontais, de forma a considerar as exigncias fsicas operacionais ento decorrentes da curvatura, e assegurar um padro adequado de segurana e conforto de dirigir. Trnsito movimentao e imobilizao de veculos, pessoas e animais nas vias terrestres. Velocidade diretriz ou velocidade de projeto a maior velocidade com que um trecho virio pode ser percorrido com segurana, quando o veculo estiver submetido apenas s limitaes impostas pelas caractersticas geomtricas. a velocidade selecionada para fins de projeto, da qual se derivam os valores mnimos de determinadas caractersticas fsicas diretamente vinculadas operao e ao movimento dos veculos e s caractersticas dos motoristas. Via pblica via franqueada ao uso pblico. Volume Mdio Dirio nmero mdio de veculos que percorre uma seo ou trecho de uma rodovia, por dia, durante certo perodo de tempo. Quando no se especifica o perodo considerado, pressupe-se que se trata de um ano.
3. CLASSIFICAO DAS VIAS
A hierarquizao viria fundamental para os estudos de engenharia de trfego, pois permite associar a cada classe de via um padro de comportamento (concentrao, velocidade, nvel de servio, etc), particularizando-se assim as formas de tratamento e servindo de base para os projetos de circulao viria e de pedestres, sinalizao grfica e semafrica, geometria, iluminao pblica, transporte coletivo e de carga, de alinhamento (PAs), de plos geradores de trfego, estacionamentos, entre outros. Dentro de uma viso sistmica, a hierarquizao viria determinante na orientao das polticas de uso e ocupao do solo e parte integrante essencial no planejamento de transportes e trfego.
A CET-RIO em 2004, classificou as vias urbanas da Cidade do Rio de Janeiro de acordo com a funo de ligao desempenhada e com as caractersticas fsicas e operacionais de cada via fornecendo uma base conceitual para estudos e projetos envolvendo a rede de trfego do municpio.
Assim, so definidas 5 (cinco) classes para as vias, em ordem decrescente de hierarquia:
Vias Estruturais: so as vias que estabelecem ligaes rpidas para o trfego de passagem exclusivo. Compem a espinha dorsal do sistema virio urbano. Devem ter alta capacidade para atender aos deslocamentos de longa distncia e com alto volume de veculos. O controle de acesso a essas vias deve ser alto.
Vias Arteriais Primrias: fazem as ligaes entre os centros de alcance metropolitanos e as ligaes entre estes e as vias de hierarquia superior (vias estruturais). Devem possuir controle de acesso mdio, de modo a minimizar os efeitos da frico marginal e os pontos de conflitos. Devem formar uma malha contnua.
Vias Arteriais Secundrias: fazem as ligaes entre os centros de alcance municipal e destes com os centros de alcance metropolitano e tambm com as vias de hierarquia superior (vias estruturais e arteriais primrias). Devem possuir controle de acesso mdio, de modo a minimizar os efeitos da frico marginal e os pontos de conflitos. Devem formar uma malha contnua.
Vias coletoras: fazem a coleta e a distribuio de trfego interno aos bairros, alimentando o sistema arterial. O controle de acesso deve ser baixo.
Vias Locais: todas as ruas utilizadas para o acesso direto s residncias, comrcio ou indstrias, com trfego exclusivamente local.
4. CARACTERSTICAS GEOMTRICAS DAS VIAS
O Quadro 1 a seguir apresenta as caractersticas geomtricas bsicas das vias urbanas municipais em funo de sua classificao hierrquica. Quaisquer modificaes dessas caractersticas devero estar fundamentadas em fatos significativos e sujeitas a aprovao da Gerncia de Projetos Virios da Coordenadoria Geral de Projetos da Secretaria Municipal de Obras.
A pista de rolamento projetada dever ter largura constante em toda sua extenso, salvo em situaes especiais, seguindo o alinhamento previsto no Projeto Aprovado de Alinhamento (PAA) da via em questo, seja existente ou projetada.
Os raios mnimos de curva horizontal esto especificados no Quadro 1, entretanto o raio mnimo de concordncia dos meios-fios dever ser de 6,00m, para vias locais, e os demais raios projetados subsequentes devero variar a cada 0,50m.
A utilizao de superlargura e sobrelevao nas curvas de vias urbanas dever ser analisada caso a caso, com justificativas tcnicas sobre seu emprego tendo como condicionantes o raio da curva, a velocidade diretriz de projeto, greide projetado e o comprimento dos veculos. Cabe salientar que o emprego de sobrelevao torna obrigatria a implementao de superlargura na pista.
O projeto de drenagem poder sugerir valores diferenciados para as caractersticas geomtricas verticais da via urbana, seja transversalmente ou longitudinalmente, baseadas nos valores de declividade necessrios para a perfeita drenagem das guas pluviais da via, contribuindo para a segurana viria. Nestes casos, os valores utilizados no projeto geomtrico devero estar justificados em notas explicativas no prprio desenho de projeto.
O projeto vertical de uma via urbana dever ser o mais uniforme possvel, evitando quebras do alinhamento vertical sem utilizao de curvas de concordncia. Especial ateno deve ser dada para a relao entre o greide projetado e as soleiras das edificaes existentes evitando problemas de acessibilidade e drenagem.
Os elementos de projeto em planta e perfil devem ser compatibilizados, no devendo ser projetados independentemente, e sim aliados a uma diretriz comum entre seus elementos verticais e horizontais. O Gabarito Vertical Municipal da Cidade do Rio de Janeiro segue a orientao expressa do Manual de Projeto de Intersees do DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Publicao de 2005 - Instituto de Pesquisas Rodovirias, Publicao 718, 2. Edio), pgina 471, onde temos a seguinte tabela:
Fonte: DNIT - Manual de Projeto de Intersees
Entretanto, a Gerncia de Projetos Virios recomenda sempre que possvel, a adoo de uma folga com o acrscimo de 30cm para o gabarito vertical municipal de 4,50m, tendo em vista possveis modificaes nos perfis verticais destas vias urbanas municipais.
QUADRO 1 - CARACTERSTICAS GEOMTRICAS BSICAS DAS VIAS URBANAS
CARACTERSTICA UNIDADE Vias Estruturais ou Expressas Via Arterial Principal Via Arterial Secundria Via Coletora Via Local Corredor de nibus VMD (1) (Vec/dia) > 10.000 5.001 a 10.000 1501 a 5.000 401 a 1.500 100 a 400 > 500 Velocidade Diretriz (km/h) 100 70 60 50 30 60 Largura (3) da Faixa de Rolamento (m) 3,50 a 3,60 3,50 3,30 a 3,50 3,20 a 3,50 3,00 a 3,50 3,50 Largura das Caladas (m) 3,00 a 5,00 3,00 3,00 2,50 3,00 2,50 2,50 Raios Mnimos de Curva Horizontal (m) 230 + (curva de transio) 120 80 30 15 20 Rampa Mxima (%) 5 8 10 12 15 (5) 8 Gabarito Vertical De O.A.E (2) (m) 5,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 Distncia Mnima de Visibilidade de Parada (m) 130,00 105,00 65,00 65,00 40,00 65,00 Declividade Transversal da Pista (%) 2 a 3 2 a 3 2 a 3 2 2 2 Valor Mnimo de K (4) Curvas Vert. Convexas - 30 20 12 7 2 7 Valor Mnimo de K (4) Curvas Vert. Cncava - 40 25 20 13 6 13
(1) VMD = Volume Mdio Dirio. (2) O.A.E = Obras de Arte Especiais (Viadutos, tuneis e passarelas) (3) A largura padro da faixa de rolamento 3,50m, entretanto conforme sua classificao funcional e baseado em caractersticas fsicas locais, este valores podero variar dentro dos parmetros do quadro acima, desde que aprovados previamente pela CET-RIO. (4) O Valor de K uma constante que, multiplicada pela diferena algbrica de rampas em %, obtm o comprimento da parbola vertical, em metros. (5) Apenas em vias locais a rampa poder chegar a 15% em um trecho de extenso mxima de 100m. Declividades superiores a este limite, estaro sujeitas a anlise prvia de condies topogrficas e no devero ultrapassar 25% em uma extenso mxima de 50m, conforme Cdigo de Obras Municipal.
5. CARACTERSTICAS GEOMTRICAS DAS CALADAS
Uma calada tem como funo permitir a circulao de pessoas no espao urbano, com completa mobilidade, de forma autnoma e segura, para todos em suas diversidades.
Portanto o espao da calada dever ser organizado em trs faixas:
Fonte: Caderno Caladas Cariocas Prefeitura da Cidade do Rio de janeiro
a. Faixa de Servio Esta faixa est localizada entre o meio fio e a faixa livre. Nesta faixa esto implantados elementos que so teis para a qualidade e funcionamento do espao pblico, de forma a deixar desimpedido o espao da faixa livre. Estes elementos so: vegetao, mobilirio urbano, postes, armrios de equipamentos, jardineiras, rebaixamento para acesso de veculos ou qualquer outro obstculo ou interferncia que obrigatoriamente tenha que estar fora do espao da faixa livre.
b. Faixa Livre - Esta faixa destinada ao percurso livre, seguro e confortvel de todos os usurios. Deve estar completamente desobstruda e isenta de qualquer elemento que reduza a sua largura. A Nprma NBR 9050 estabelece a largura mnima desta faixa livre segundo o fluxo de pedestres e a altura mnima que os obstculos areos como marquises, faixas e placas de identificao, toldos luminosos, vegetao e outros devem se localizar sobre o espao da faixa.
c. Faixa de Acesso ao Lote: Esta faixa pode ou no existir, dependendo da largura total da calada. o espao situado entre a faixa livre e a testada dos lotes e edificaes. Jarros de plantas, canteiros, mesas e cadeiras, quando permitidos pela legislao local, podem se localizar nestas faixas.
O Decreto 3800 de 20 de Abril de 1970, em seu captulo sobre Regulamento de Parcelamento da Terra, admite 1,50m como largura mnima total das caladas, dos logradouros e a extenso mxima das quadras.
Por sua vez a norma brasileira de acessibilidade (NBR 9050) recomenda que seja adotada, para clculo da largura mnima da faixa livre, uma frmula na qual so consideradas algumas caractersticas da rua, como a existncia de mobilirio urbano sobre passeio, entrada de edificaes, vitrines, comrcio no alinhamento.
Portanto para ter-se um fluxo de pedestre de forma segura, acessvel e confortvel recomenda-se que as faixas das caladas sejam dimensionadas conforme as instrues que abaixo:
Faixa de Servio: largura mnima de 1,00m;
Faixa Livre: conforme quadro abaixo:
QUADRO 2 DIMENSIONAMENTO DAS FAIXAS LIVRES DAS CALADAS
N de Pedestres/min./m. Fatores de impedncia existentes Largura Mnima da Faixa Livre 25 S residncias 1,50m 30 Vitrines (0,45m) + Mobilirio Urbano (0,25m) + Entrada Imveis (0,25m) = 0,95m (Total)
Em toda a largura da faixa livre dever ser observada uma altura mnima livre igual a 2,10m, do piso at eventuais obstculos areos como marquises, faixas, placas de identificao, toldos vegetao e outros.
Faixa de Acesso: No h largura mnima para faixa de acesso. Esta faixa no existe em caladas com largura igual ou inferior a 2,50m.
6. CARACTERSTICAS GEOMTRICAS DAS CICLOVIAS E CICLOFAIXAS
6.1 Ciclovias:
Ciclovia e calada so elementos distintos e como tal devem ser implantados de forma separada.
As ciclovias at podero ser implantadas no mesmo nvel da calada, ou em nvel intermedirio entre a calada e a caixa de rolamento da via, mas no poder, de forma alguma, promover reduo das dimenses das faixas livre, de servio e de acesso aos imveis.
As ciclovias devero ter a largura mnima de 1,20m quando unidirecional e 2,40m quando bidirecional.
Para a segurana de todos, pedestres e ciclistas, a separao dos espaos destinados para ciclovia e para a faixa livre da calada dever ser bem definida e sinalizada de forma clara, devendo ser adotada uma das alternativas a seguir:
a. Uma faixa de servio de no mnimo 1,00m com arborizao e iluminao pblica; b. Por uma faixa de servio de no mnimo 0,60m com iluminao pblica; c. Desnvel com altura entre 5cm e 10cm (5,0cm h 10,0cm)entre a faixa livre e a ciclovia, sendo esta no nvel mais baixo, pintada em cor contrastante, para desnveis maiores que 10cm (h>10,0cm) recomenda-se uma sobrelargura na ciclovia de 50,0cm. (Caderno de Referncia para Elaborao de um Plano de Mobilidade por Bicicletas nas Cidades Ministrio das Cidades Braslia 2007); d. Pintura da ciclovia em cor viva e contrastante e implantao de sinalizao vertical e horizontal na calada e na ciclovia. Esta alternativa ser adotada apenas como exceo regra e nos casos em que o fluxo de pedestres na calada seja muito pequeno. No devendo, de forma nenhuma, ser adotada em reas comerciais ou de uso misto.
Obs.: Recomenda-se a implantao das sinalizaes vertical e horizontal na ciclovia e na calada, para todas as alternativas ora descritas, sendo fundamental quando da adoo da alternativa (d).
6.2 Ciclofaixas:
Denomina-se ciclofaixa parte da pista de rolamento destinada circulao exclusiva de bicicletas, delimitada por pintura no pavimento e sinalizao especfica. Essas faixas so reservadas para ciclistas ao longo de vias onde h demanda significativa. Tm como objetivo regulamentar onde os ciclistas e motoristas podem trafegar, disciplinando seus movimentos.
As ciclofaixas devem ser projetadas para sentido nico, e em vias de mo nica devem ser colocadas no lado direito.
Dever ter uma largura de no mnimo 1,50 m. Entre uma ciclofaixa e a faixa para veculos motorizados adjacente deve ser pintada uma faixa branca contnua com 0,20 m de largura. Uma separao adicional de reas de estacionamento deve ser feita com pintura branca contnua com 0,20 m. Essa segunda linha leva os veculos a estacionar mais prximo do meio-fio, aumentando a distncia dos veculos motorizados; e onde h poucos veculos estacionados, desencoraja os motoristas a usar a faixa destinada aos ciclistas.
Se for permitido estacionamento, a ciclofaixa deve estar situada entre a rea de estacionamento e a via trafegvel, se o nmero de veculos estacionados ou de manobras for elevado, recomenda-se adicionar largura 0,30 a 0,60 m. As ciclofaixas nunca devem ficar direita da faixa de estacionamento.
Os parmetros acima expostos neste documento tm o intuito de orientar os projetistas na elaborao dos projetos ciclovirios, devendo os casos especiais que envolvam dimensionamentos diferenciados, serem devidamente justificados, e por fim aprovados por esta Gerncia de Projetos Virios.
7. CARACTERSTICAS GEOMTRICAS DAS PASSARELAS
A largura mnima livre indicada de uma passarela de 1,20m em toda a sua extenso, incluindo as rampas de acessos, entretanto para locais onde o fluxo de pedestres previsto for superior a 30 pedestres/minuto, a largura dever ser calculada seguindo as orientaes descritas a seguir.
A largura livre de uma passarela esta associada ao fluxo de pedestres que necessitam atravessar a via urbana, de forma controlada e ordenada. Entretanto o fluxo de pedestres est associado a outras grandezas como densidade e velocidade de pedestres, resultando a seguinte equao (HCM 2000):
Fped = Vped x Dped Onde, Fped = Fluxo de Pedestres (p/min/m) Vped = Velocidade dos Pedestres (m/min) Dped = Densidade de Pedestres (p/m2)
A relao bsica entre fluxo de pedestres e o espao fsico ocupado por um pedestre encontra-se na figura 1 a seguir:
Figura 1 Relao entre Fluxo de Pedestres e Espao Fsico Fonte: HCM 2010, com modificaes
As condies para as quais o fluxo mximo representam a capacidade do elemento da infraestrutura de pedestres. A capacidade mxima corresponde a um fluxo prximo de 100p/min/m, sendo que a velocidade de circulao dos pedestres quando se atinge a capacidade da ordem dos 0,75m/s. Da anlise da figura ressalta que para todas as observaes o valor mximo do fluxo se situam num pequeno intervalo de concentrao, em que a rea ocupada por um pedestre varia entre 0,4 e 0,9 m2/p.
A Figura 2 ilustra a relao entre velocidade de circulao e fluxo pedestres. Quando o fluxo aumenta, a velocidade diminui, pois passa a haver uma maior proximidade entre os pedestres. Numa situao crtica de congestionamento de pedestres, o movimento torna-se mais difcil e instvel, o que leva diminuio do fluxo e da velocidade. Mais uma vez se observa que a capacidade alcanada para fluxos prximos dos 100 p/min/m, sendo a correspondente velocidade crtica igual a aproximadamente 1 m/s.
Figura 2 Relao entre Velocidade e Fluxo de Pedestres Fonte: HCM 2010, com modificaes
O critrio de nveis de servio indicado pelo Manual de Projeto Geomtrico de Travessias Urbanas do DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Publicao de 2010 - Instituto de Pesquisas Rodovirias, Publicao 740, 1. Edio), pginas 86 e 87, onde temos os seguintes nveis a serem considerados para a movimentao dos pedestres em deslocamento:
Nvel de Servio A Fluxo livre (Densidade 0,2 p/m2, Fluxo 16 p/min/m) Os pedestres se movem pelo caminho desejado, sem serem forados a alterar seus movimentos pela proximidade dos demais. Suas velocidades so escolhidas livremente e h pouca probabilidade de conflitos.
Nvel de Servio B Fluxo razoavelmente livre (Densidade 0,3-0,2 p/m2, Fluxo 16-23 p/min/m) Os pedestres escolhem livremente suas velocidades, mas seus caminhos j exigem ateno aos demais.
Nvel de Servio C Fluxo estvel (Densidade 0,5-0,3 p/m2, Fluxo 23-33 p/min/m) Os pedestres podem se deslocar com velocidade normal e ultrapassar outros pedestres em correntes de mesmo sentido. Fluxos opostos e mudanas de trajetrias comeam a causar conflitos. H certa reduo nos fluxos.
Nvel de Servio D Fluxo prximo instabilidade (Densidade 0,7-0,5 p/m2, Fluxo 33-49 p/min/m) Os pedestres tm sua velocidade restringida e encontram dificuldade para ultrapassar outros pedestres. Fluxos opostos e mudanas de trajetrias aumentam muito a probabilidade de conflitos. Pode-se ainda considerar uma razovel fluidez nos deslocamentos.
Nvel de Servio E Fluxo instvel/Capacidade (Densidade 1,3-0,7 p/m2, Fluxo 49-75 p/min/m) Os pedestres so frequentemente obrigados a ajustar entre si suas velocidades. O espao disponvel insuficiente para permitir a ultrapassagem de pedestres mais vagarosos. Movimentos de correntes contrrias e mudanas de trajetrias so extremamente difceis. No limite deste nvel, o deslocamento arrastado, com paradas e interrupes do fluxo.
Nvel de Servio F Fluxo forado (Densidade 1,3 p/m2, Fluxo varivel p/min/m) O deslocamento dos pedestres arrastado. O contato fsico frequente e inevitvel. Mudanas de trajetrias e fluxos de sentidos opostos so virtualmente impossveis. O fluxo espordico. A distribuio dos pedestres mais se assemelha a grupos aguardando oportunidade de se deslocar do que a uma corrente em deslocamento.
Considerando as indicaes dos nveis de servios associados s situaes urbanas de implantao das passarelas de pedestres, recomenda-se as seguintes indicaes de aplicabilidade:
QUADRO 3 APLICABILIDADE DOS NVEIS DE SERVIO EM PASSARELAS
Nvel de Servio Fluxo de Pedestres (p/min/m) Aplicabilidade A < 16 Apenas para onde se pretendem elevados nveis de conforto e no existem restries de espao. B 16 a 23 Nvel correspondente a uma situao de conforto, onde se verificam fluxos de cruzamento de pedestres. C 23 a 33 Recomendvel para espaos com picos frequentes, mas no intensos, e onde se pretendem bons nveis de conforto. Norma da ABNT NBR 9050 25 p/min/m D 33 a 45 Aceitvel em espaos com grandes fluxos de pedestres e onde existam restries de espao. Recomendvel para passarelas cujo dimensionamento inicial resulte em larguras superiores a 5,0m. Atendimento de 95% do tempo em condies normais. E 45 a 75 Recomendvel somente em situaes de pico muito intensos com possveis congestionamentos, mas de curta durao. Atendimento de 85% do tempo em condies normais. Ex. Sadas de estdios, shows ou estaes de trem. F > 75 (varivel) Corresponde a quase condies de espera de pedestres. No recomendvel para condies de circulao de pedestres em passarelas.
Cabe uma observao sobre a indicao da norma da ABNT NBR 9050, que fixa a utilizao de um fluxo de atendimento K=25 p/min/m, conforme item 6.10.8, para clculo da faixa livre de caladas. Este limite leva em considerao apenas a faixa livre em ambiente aberto das caladas, onde existe uma grande tendncia ao fluxo de cruzamento de pedestres no sentido transversal do fluxo normal devido aos interesses do entorno do ambiente. No item 6.11.2 a norma volta a recomendar o clculo de largura livre de passarelas utilizando o fluxo de atendimento de 25 p/min/m, considerando um atendimento de 100% do tempo demanda de pedestres, alm de ignorar o fato que o fluxo de cruzamento de pedestres praticamente inexistente neste tipo de obra, uma vez que o desejo atravessar de um lado para o outro, limitando ao fluxo a dois sentidos fixos de direo.
Para passarelas cujo clculo da largura livre ultrapassar os 5,0m, este dimensionamento ir proporcionar solues estruturais semelhantes a um viaduto para vencer os vos entre apoios, onerando os custos implantao deste equipamento urbano para atendimento de 100% do tempo demanda de pedestres.
Nestes casos, recomenda-se considerar que esta passarela trabalhar apenas 5% do tempo no Nvel de Servio D, atendendo o restante do tempo ao nvel de servio da norma. Esta considerao ir permitir elevar o fluxo de atendimento de pedestres para o nvel superior de 45 p/min/m, reduzindo as dimenses iniciais previstas.
Tambm ressalta-se o caso de passarelas em situaes especiais, onde esto previstos picos muito intensos, mas de curta durao. Fato observado em aglomeraes de eventos culturais e esportivos (sadas de estdios e shows) onde se constata que, caso o dimensionamento seja realizado pelo pico de volume de pedestres, teremos dimenses desproporcionais as necessrias para o restante do tempo, admitindo-se neste caso um Nvel de Servio E em 10% do tempo de funcionamento. Esta considerao ir permitir elevar o fluxo de atendimento de pedestres para o nvel superior de at 75 p/min/m, reduzindo as dimenses previstas inicialmente.
Com relao a acessibilidade, toda passarela dever atender integralmente ao disposto na norma NBR 9050 (item 6.5) com relao aos acessos com rampas, declividades e patamares de descanso. Admite-se a utilizao de escadas em situaes espceciais, desde esteja garantida a acessibilidade universal, atravs de rampas fixas ou dispositivos mecnicos de transposio de nveis (elevadores, planos inclinados, etc).
8. RECOMENDAES PARA ELABORAO DO PROJETO GEOMTRICO EM PLANTA
Para apresentao do projeto em planta, o mesmo dever conter a completa definio planimtrica proposta, com indicao clara de todos os detalhes, dimensionados, cotados e amarrados em elementos identificveis na via pblica. As plantas devero ser desenvolvidas em folhas com tamanhos padronizados e metodologia de desenho normatizados pela ABNT, procurando nunca exceder o formato A0.
O Projeto Geomtrico Virio deve conter a indicao das vagas para estacionamento e baias de carga e descarga propostas, considerando as manobras e circulao dos veculos, procurando o melhor aproveitamento do espao virio, sem prejuzo da circulao de pedestres.
Os projetos geomtricos devero ser detalhados, no mnimo, de acordo com cada proposta de circulao contendo: os meios-fios projetados, eixos estaqueados, pontos notveis (PCs, PT, PIs etc), raios das curvas circulares, raios de giros veiculares, velocidades diretrizes consideradas, alm dos demais itens complementares:
Ilhas de canalizao e refgios para pedestres; Implantao / adequao de canteiro central, ilhas e similares (cortes e acrscimos); Alteraes / correes de alinhamentos virios existentes; Meios-fios a serem rebaixados ou levantados; Localizao e tratamento das travessias de pedestres, na via e nos acessos veiculares a empreendimentos, tendo como foco a acessibilidade universal; Indicao, e suficiente definio geomtrica, da implantao de dispositivos de segurana viria, tais como defensas metlicas, barreiras rgidas, dispositivos de amortecimento, etc; Indicao de tratamento de possveis interferncias com redes de servios pblicos existentes; Especificao dos materiais de revestimentos das caladas; Lanamento de mobilirios urbanos; Insero de dispositivos especiais do tipo traffic calming Medidas moderadoras de trfego; e Outros especficos e/ou especiais, de acordo com as definies de projeto, ou solicitao da Fiscalizao encarregada da anlise do projeto. Cabe esclarecer que Medidas Moderadoras de Trfego traffic calming necessitam de detalhamentos especficos e adequados a cada ambiente onde sero inseridas e, portanto, de projetos complementares de pavimentao, acessibilidade, sinalizao, paisagismo, luminotcnica e outros adequados a cada especificidade da via coletora e/ou local e suas caractersticas operacionais. Os objetivos a serem alcanados e a conceituao do projeto devem ser claramente definidos de forma a subsidiar a correta anlise tcnica de cada uma das medidas propostas.
Projetos de novos trechos, ou intersees virias, devero ser desenvolvidos de acordo o planejamento de circulao viria da regio aprovado pela CET-RIO, portanto poder ser solicitada a avaliao prvia do setor de planejamento da CET-RIO para aprovao final da geometria. Estes projetos devero ser desenvolvidos respeitando rigorosamente as legislaes urbansticas aplicveis ao caso ou rea objeto das intervenes.
Os Projetos de Sinalizao Horizontal e Vertical podero estar representados projeto geomtrico em planta, mas a ttulo indicativo, pois os mesmos devero ser desenvolvidos a partir do projeto geomtrico aprovado pela Gerncia de Projetos Virios, e posteriormente apresentados de forma oficial a CET-RIO para sua aprovao final.
9. RECOMENDAES PARA ELABORAO DO PROJETO GEOMTRICO EM PERFIL
Para apresentao do projeto em perfil, o mesmo dever conter a completa definio altimtrica proposta, com indicao clara de todos os detalhes (eixos, rampas e curvas verticais), dimensionados, cotados e correlacionados com o perfil existente do terreno ou via pblica. As plantas devero ser desenvolvidas em folhas com tamanhos padronizados e metodologia de desenho normatizados pela ABNT, procurando nunca exceder o formato A0.
A representao grfica dos perfis poder constar do desenho dos trechos da via apresentado em planta, sendo que esta definio estar a cargo do projetista, objetivando sempre a melhor clareza na apresentao. Caso opte por essa apresentao em conjunto, os trechos em planta e perfis devero ser obrigatoriamente coincidentes.
Os projetos geomtricos verticais devero ser detalhados, no mnimo, de acordo com cada proposta altimtrica contendo: o greide acabado projetado, eixos estaqueados, pontos notveis (PCVs, PTVs, PIVs etc), detalhes das curvas verticais de concordncia (comprimento, valores de K, etc), indicao de correlao ou igualdade entre eixos, indicao de gabaritos verticais entre o greide e obras de arte especiais (existentes e/ou projetadas), alm dos demais itens complementares:
Memria do estudo de greides, perfis e sees transversais, quando necessrio; Indicao de soleiras das propriedades lindeiras, com respectivas cotas, que venham a interferir ou influenciar no greide projetado da via; Diagrama de sobrelevao, em escala vertical, no rodap do perfil, caso seja utilizada sobrelevao em mais de uma curva ao longo da extenso da via; Perfil e/ou nvel dgua das obras de drenagem de maior porte, sejam estas paralelas ou transversais ao eixo, compatveis com os estudos hidrulicos, bem como a cota de infradorso das obras de arte projetadas ao longo da via, que influenciaram greide projetado; Bases e redes necessrias implantao de sinalizao vertical e semafrica que exigem obras civis; Indicao de tratamento de possveis interferncias com redes de servios pblicos existentes; Outros especficos e/ou especiais, de acordo com as definies de projeto, ou solicitao da Fiscalizao encarregada da anlise do projeto. Os pontos baixos do projeto vertical devero ser sempre evitados, caso no seja possvel, procurar transferir estes pontos para locais onde existe a possibilidade de escoamento transversal das guas pluviais, ou que haja a captao destas guas pelos dispositivos de drenagem, existentes ou projetados, com capacidade de escoamento.
Na Cidade do Rio de Janeiro so identificadas algumas vias em comunidades onde as rampas verticais no seguem as recomendaes do Quadro 1 devido a caractersticas topogrficas do local. Estes casos esto sujeitos a avaliao especfica de cada situao, onde se buscar outras alternativas de acesso (rampas especiais, escadas, plano inclinado, etc), ou ratificar a condio especial existente, minimizando seus efeitos atravs de projetos especficos geomtricos e de pavimentao.
10. RECOMENDAES PARA ELABORAO DE SEES TRANSVERSAIS
Para apresentao das sees transversais, as mesmas devero conter a completa definio planialtimtrica proposta tpica para o intervalo proposto, com indicao clara de todos os detalhes, dimensionados, cotados e amarrados em elementos identificveis na via pblica. As plantas de projeto devero ser desenvolvidas em folhas com tamanhos padronizados e metodologia de desenho normatizados pela ABNT, procurando nunca exceder o formato A0.
A representao grfica das sees transversais tpicas poder constar do desenho dos trechos da via apresentado em planta ou perfil, sendo que esta definio estar a cargo do projetista, objetivando sempre a melhor clareza na apresentao do projeto. Caso opte por essa apresentao em conjunto, os trechos em planta ou perfil, correspondentes s sees transversais tpicas, devero ser obrigatoriamente coincidentes.
As sees transversais tpicas devero ser detalhadas, no mnimo, de acordo com cada proposta contendo: a largura de pista e faixas de rolamento, o posicionamento dos eixos estaqueados, larguras dos passeios e canteiros, gabaritos verticais e horizontais mnimos, declividade transversal da pistas e passeios no trecho em tangente, tratamento dos taludes de corte e aterro, tipo e localizao dos dispositivos fixos (meios-fios, sarjeta, valetas, defensas, muros, etc), alm dos demais itens complementares:
Detalhes dos gradis e/ou cercas a ser implantadas; Dados, dimenses e cotas das ciclovias e/ou ciclofaixas proposta para o trecho considerado; Indicao de tratamento de possveis interferncias com redes de servios pblicos existentes; Outros especficos e/ou especiais, de acordo com as definies de projeto, ou solicitao da Fiscalizao encarregada da anlise do projeto. As sees transversais tpicas devero ser apresentadas nas escalas padronizadas compreendidas no intervalo de 1:100 e 1:200, conforme o grau de detalhamento necessrio, de forma a permitir o perfeito entendimento da pistas do projeto, constando sempre o trecho em tangente, e uma seo na condio de sobrelevao ou superlargura mxima, caso sejam empregados um ou mais trechos com sobrelevao e superlargura.
Para melhor entendimento do projeto, ou ressaltar situaes divergentes dos critrios tcnicos comumente adotados, podero ser apresentadas Sees Transversais Especiais, para ilustrar a soluo proposta. Assim como as demais sees do projeto, estas sees devero conter os requisitos mnimos necessrios, porm podero oblquas ao eixo estaqueado, meias sees, cm defasagem entre trechos, com a respectiva indicao em planta para a perfeita compreenso da situao da seo.
Estar a cargo do projetista a convenincia da apresentao das Sees Transversais Especiais, entretanto poder a Fiscalizao encarregada da anlise do projeto, a qualquer momento, sugerir e/ou solicitar a incluso de Seo Transversais Especiais e/ou informaes adicionais ao projeto apresentado.
11. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS - ABNT. NBR-9050/2004, Acessibilidade a Edificaes, Mobilirio, Espaos e Equipamentos Urbanos, Brasil, 2004.
CTB Cdigo de Trnsito Brasileiro. Lei n. 9.503, de 23.09.97 (DOU 24.09.97 Retif. DOU 25.09.97, Braslia, DF, Brasil, 1997.
DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Manual de Normas para Projeto Geomtrico de Vias Urbanas, Rio de Janeiro, Brasil, 1974.
DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Manual de Projeto de Intersees, IPR Instituto de Pesquisas Rodovirias, Publicao 718, 2. Edio, Rio de Janeiro, Brasil, 2005.
DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Manual de Projeto Geomtrico de Travessias Urbanas. IPR Instituto de Pesquisas Rodovirias, Publicao 740, 1. Edio, Rio de Janeiro, Brasil, 2010.
GONDIM, M. F. Transporte No Motorizado na Legislao Urbana no Brasil, COPPE/UFRJ, Dissertao M.Sc.,Engenharia de Transportes, Rio de Janeiro, Brasil, 2001.
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Manual para Elaborao de Projetos de Alinhamento na Cidade do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Urbanismo, IBAM, Rio de Janeiro, Brasil, 1996.
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Caderno Caladas Cariocas. Rio de Janeiro, Brasil, 2013 (em elaborao).
PREFEITURA DE BELO HORIZONTE. Manual de Elaborao de Projetos Virios para o Municpio de Belo Horizonte, BHTRANS - Empresa de Transportes e Trnsito de Belo Horizonte S.A, Belo Horizonte, Brasil, 2011.
PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO, Acessibilidade - Mobilidade Acessvel na Cidade de So Paulo, Publicao da Comisso Permanente de Acessibilidade (CPA), Secretaria Especial da Pessoa com Deficincia e Mobilidade Reduzida (SEPED), So Paulo, Brasil, 2004.
PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO, IP-03 - Instruo de Projeto Geomtrico de Vias Urbanas, Secretaria de Infra- estrutura Urbana, So Paulo, Brasil, 2004.
SILVA, Ana Maria Bastos, et AL. Manual do Planeamento de Acessibilidades e Transportes Captulo 08 - Pees, CCDRN Comisso de Coordenao e Desenvolvimento Regional do Norte, Coimbra, Portugal, 2008.
TRANSPORTATION RESEARCH BOARD, HCM 2010 - Highway Capacity Manual 2010, Washington D.C, EUA, 2010.
ANEXO VII NUMERAO DE DOCUMENTOS
1. OBJETIVO
Este procedimento visa uniformizar e sistematizar a numerao de todos os documentos tcnicos de engenharia, em papel ou meio eletrnico, relativos aos projetos virios do municpio do Rio de Janeiro, de forma a permitir sua rastreabilidade, facilitar seu arquivamento, ordenao e agilizar a recuperao de informaes.
Visa ainda padronizar a terminologia das reas de atividades e no se aplica a numerao de pedidos de compra, ou autorizao de fornecimento de material, bem como de documentos tcnicos (projetos, estudo e relatrios) de terceiros com vista apenas a aprovao junto a Gerncia de Projetos Virios da Coordenadoria Geral de Projetos da Secretaria Municipal de Obras.
Este procedimento deve ser aplicado aos documentos tcnicos produzidos por empresas contratadas, fornecedores ou prestadoras de servios da Gerncia de Projetos Virios da Secretaria Municipal de Obras.
2. DIRETRIZ BSICA
Implementar um nmero codificado, com grupos bsicos ordenados no sentido do mais geral para o particular.
3. DEFINIES
Nmero Codificado: o conjunto alfanumrico identificador do documento. obtido pela associao ordenada dos cdigos representativos dos diversos grupos bsicos que compem o conjunto do nmero codificado. Grupos Bsicos: so elementos componentes do nmero codificado.
4. ESTRUTURA DO NMERO
De acordo com o critrio adotado na diretriz bsica, o nmero codificado deve ser constitudo de seis grupos bsicos ordenados conforme a sequncia a seguir:
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6 REVISO CATEGORIA DO DOCUMENTO ORIGEM DO PROJETO OBJETIVO DO PROJETO ETAPA DE PROJETO LOCAL SEQUENCIAL
(Anexo A) (Anexo B) (Anexo C) (Anexo D) (item 5) (nota 3) (nota 4) LL - LLL - NN - LL - NNNNNN - NNNN NN Onde: L = letra; N = nmero. Notas: 1. No nmero codificado, os cdigos referentes aos grupos bsicos so separados por traos horizontais. 2. Acrescentar ao nmero codificado as extenses correspondentes ao devido software utilizado para a execuo do documento, antecedido por ponto logo aps o cdigo da reviso e em minsculas, por exemplo: .dwg, .doc, .xls, .cdr, .pdf, etc. 3. O cdigo correspondente ao grupo 6 (sequencial), deve comear pelo nmero 0001. 4. O cdigo do grupo reviso, deve comear pelo nmero 00, correspondendo emisso inicial. 5. Os cdigos do grupo 6 e reviso, devem ser separados por sub-linha (_). Por exemplo: DE-GPV-010-EP-0001_01.dwg.
5. CONCEITUAO DOS GRUPOS BSICOS
Grupo 1 Categoria do Documento: o grupo bsico que identifica o tipo de documento e tem por finalidade permitir o grupamento de documentos semelhantes (desenho, parecer, memria de clculo, etc.). constitudo por duas letras (Anexo A). Grupo 2 Origem do Documento: o grupo bsico que identifica quem emitiu o documento rgos da Prefeitura do Rio de Janeiro ou empresas contratadas. constitudo por trs letras (Anexo B). Grupo 3 Objetivo do Projeto: o grupo bsico que identifica o tipo de construo, projeto ou servios especficos (pontes, passarelas, urbanizao, etc.). constitudo por dois nmeros (Anexo C). Grupo 4 Etapa do Projeto: o grupo bsico que identifica o nvel em que se encontra o documento (estudo preliminar, projeto bsico, etc.). constitudo por duas letras (Anexo D). Grupo 5 Local do Projeto: o grupo bsico que identifica o logradouro principal do projeto. constitudo por seis nmeros e obtido pela pgina da Secretaria Municipal de Obras ou da Secretaria Municipal de Fazenda, nos seguintes endereos eletrnicos: http://smo-logradouros.rio.rj.gov.br/logradouros/ocor/logradouros.cfm http://www2.rio.rj.gov.br/smf/siam/logradouro.asp Grupo 6 Sequencial: o grupo bsico que ordena em ordem cronolgica os documentos. constitudo por quatro nmeros.
Exemplo 1: - tipo de documento: parecer..................................................PA - emitido por: Gerncia de Projetos Virios................GPV - projeto: passarela de pedestres........................01 - etapa de projeto: estudo preliminar..................................EP - endereo: Rua So Cristvo, 300.......................076273 - reviso: primeira emisso..................................00
Codificao do nmero do documento: PA-GPV-01-EP-076273-0003_00.doc
Exemplo 2: - tipo de documento: levantamento........................................DE - emitido por: Noronha e Associados e outros...........NOR - projeto: lev. topogrfico (TRANSCARIOCA)....07 - etapa de projeto: projeto executivo..................................PE - endereo: Av. Edgard Romero, 260......................030429 - reviso: quarta emisso.....................................04
Codificao do nmero do documento: DE-NOR-07-PE-030429-0023_04.dwg
Exemplo 3: - tipo de documento: projeto geomtrico................................DE - emitido por: CET-Rio................................................CET - projeto: Ciclovia.................................................14 - etapa de projeto: projeto bsico.......................................PB - endereo: Av. Bispo Lacerda, 2............................000625 - reviso: segunda emisso..................................02
Codificao do nmero do documento: DE-CET-14-PB-000625-0001_02.dwg
Exemplo 4: - tipo de documento: Cronograma.........................................CR - emitido por: Serpen Engenharia..............................SER - projeto: TRANSOESTE (projeto especial)........05 - etapa de projeto: projeto executivo..................................PE - endereo: Av. das Amricas.................................095471 - reviso: segunda emisso.................................01
Codificao do nmero do documento: CR-SER-05-PE-095471-0002_01.xls
5. REGRAS GERAIS
a) Quando houver mais de um logradouro envolvido no projeto, a prioridade da numerao do grupo bsico 5 (Local do Projeto), ser correspondente ao da via de maior hierarquia, conforme sua classificao: via estrutural > via arterial primria > via arterial secundria > via coletora > via local.
Exemplo: interveno viria nas caladas e esquina da Av. das Amricas (via estrutural) com Av. Gen. Felicssimo Cardoso (via coletora), o cdigo do logradouro para efeito da numerao do documento ser o da Av. das Amricas.
b) Quando o documento for um modelo ou padro geral para ser aplicvel em diversos logradouros da cidade do Rio de Janeiro, a numerao do grupo bsico 5 (Local do Projeto), ser correspondente a 000000.
Exemplo: Este Caderno de Instrues, bem como os modelos e padres a serem gerados, tm como cdigo do logradouro para efeito da numerao do documento: 000000
ANEXO A - Tipo de Documento (Grupo Bsico 1) CDIGO DO GRUPO DESCRIO UTILIZAO CE Certificado Certificados de inspeo,de entrega, de auditoria,entre outros. CR Cronograma Diagramas de barras, de caminho crtico e assemelhados. DE Desenho Plantas, curvas de nveis, grfico, croquis, diagrama, fluxograma, anteprojeto e smbolos. ET Especificao Tcnica Critrios de projeto, especificao de materiais, sistemas e equipamentos, especificao de processo ou instalaes. LA Laudo Parecer envolvendo aspectos de engenharia viria emitidos para fins legais: processos de percia ou avaliao, percia ambiental e assemelhada. LI Lista Relao de ruas, de desenhos, de materiais, etc. MC Memria de Clculo Para memrias de clculo, dimensionamentos, etc. MD Memorial Descritivo Documento que descreve um conjunto de atividades,servios ou processos , etc. PA Parecer Parecer sobre processos, aquisies, etc. PR Procedimento De trabalho, de manuteno, da garantia de qualidade, etc. RL Relatrio De resultados, de estudos tcnicos, de levantamento de campo, fotogrfico, etc.. RM Requisio de Material Documento para aquisio de servios e materiais. TR Termo de Referncia Critrio e especificao de projetos para licitao e/ou concorrncias de projetos e/ou servios da SMO
ANEXO B - Origem do Documento (Grupo Bsico 2) CODIFICAO RGO / EMPRESA CGP Coordenadoria Geral de Projetos GPV Gerncia de Projetos Virios GPE Gerncia de Projetos Estruturais GOR Gerncia de Obras e Recuperao Estrutural GMD Gerncia de Monitoramento e Documentao de Obras de Arte Especiais APC Assessoria de Programao e Controle ATA Assessoria Tcnico-administrativa GAB Gabinete da Secretaria de Obras CGO Coordenadoria Geral de Obras GEO Geo-Rio CET CET-Rio ( Companhia de Engenharia de Trfego ) FRA Fundao Rio-guas RUB Riourbe SMU Secretaria Municipal de Urbanismo SMT Secretaria Municipal de Transportes SMO Secretaria Municipal de Obras SMA Secretaria Municipal de Administrao SMF Secretaria Municipal de Fazenda SME Secretaria Municipal de Educao SAS Secretaria Municipal de Assistncia Social SMS Secretaria Municipal de Sade e Defesa Civil SMM Secretaria Municipal de Meio Ambiente STE Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego
CODIFICAO RGO / EMPRESA SML Secretaria Municipal de Esportes e Lazer SMC Secretaria Municipal de Cultura SMH Secretaria Municipal de Habitao SMP Secretaria Municipal de Pessoa com Deficincia SMC Secretaria Municipal de Conservao SET Secretaria Especial de Turismo SOP Secretaria Especial da Ordem Pblica SEQ Secretaria Esp. de Envelhecimento e Qualidade de Vida SED Secretaria Esp. de Desenvolvimento Econmico Solidrio SAD Secretaria Esp. de Promoo e Defesa dos Animais SCT Secretaria Especial de Cincia e Tecnologia EST rgo do Governo do Estado do Rio de Janeiro CON Concessionrias de servios pblicos (Light, CEG, Cedae, etc.) SER SERPEN Engenharia NOR Noronha Engenharia SDT Sondotcnica CCY CCY Consultoria de Engenharia COH COHIDRO JDS JDS Engenharia e Consultoria MVS MVS - Consultoria de Engenharia de Transportes ... ...
...E demais empresas pblicas e privadas que porventura venham a produzir ou transitar documentos para a Gerncia de Projetos Virios.
Anexo C - Objetivo do Projeto (Grupo Bsico 3) CDIGO DO GRUPO DESCRIO 01 Passarela para pedestres 02 Escada 03 Ponte para veculos e pedestres, sobre curso d'gua 04 Viaduto para veculos e pedestres, sobre vias 05 Projetos virios especiais, ex.: TRANSOESTE, TRANSBRASIL, etc. 06 Projetos de particulares 07 Levantamentos topogrficos 08 Interveno viria pontual em rua, praa, etc. 09 Interveno viria em vrios logradouros de um mesmo bairro 10 Interveno viria em logradouro que interliga vrios bairros 11 Interveno viria em vrios bairros e vrias logradouros 12 Baias (de parada de nibus, carga e descarga e estacionamento, outras) 13 Urbanizao 14 Ciclovia 15 Acessibilidade 16 Mobilirio Urbano 17 Gabarito Padro Virio
ANEXO D - Etapa do Projeto (Grupo Bsico 4) CDIGO DO GRUPO DESCRIO CO Conceitual EP Estudo Preliminar PB Projeto Bsico PE Projeto Executivo EU Etapa nica / Padro