Sismica de Reflexão 5 Lecture

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Geofísica Aplicada a Exploração de òleo e Gás

• Curso: Engenharia Geofísica


• 5° ano_1°Semestre
• Docente: Pedro Mateus

1
Tema 2- Sísmica de Reflexão
Sumário
 2.1- Modelo de Velocidade, VSP

 2.2-Dados sísmicos 2D e 3D: visualização, noções de processamento e


interpretação.

 2.3-Perfilagem geofísica de poços: os principais perfís, correlação poço-sísmica,


correlação com a petrofísica, o problema das escalas (upscaling e downscaling).

 2.4- Exercicios práticos.

2
2.1-Modelo de Velocidade, VSP
 O que é o modelo de velocidade?

 O modelo de velocidade ou conversão de profundidade é o método geofísico onde os


dados sísmicos são convertidos do tempo de viagem para a profundidade em
subsuperficie.

 Na exploração de petróleo e gás o modelo de velocidade é usado para determinar a


profundidade das camadas subsuperficiais.

 A conversão de tempo em profundidade-significa que cada ponto dos dados sísmicos


no domínio do tempo receberá uma coordenada de profundidade.

 Cada ponto mantém a sua localização XY. Não há deslocamento lateral, apenas
vertical.

3
 Esta abordagem é insuficiente em domínios complexos, como estruturas complexas
ou zonas com muita atividade, tectonismo provocado pelo os domos salinos.

 Lá, a migração de profundidade e não a conversão de tempo para profundidade


provavelmente será aplicada.

 Perfís, como sônico, são usados para converter os poços para o domínio do tempo.
Um perfíl sónico quantifica o inverso da velocidade de onda instantânea das rochas
nas proximidades do poço.

 A conversão dos poços para o domínio do tempo é também o momento em que o


geofísico deve decidir qual evento sísmico pode ser associado a qual topo do poço.
Orienta a interpretação sísmica do cubo sísmico; ou seja, a escolha dos horizontes e
falhas do cubo sísmico.

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 Enquanto os perfís sônicos estão sendo usados para converter os poços de
profundidade para o tempo em grandes detalhes, o perfíl sônico geralmente não é
usado para converter os dados sísmicos em profundidade.

 Pode ser extremamente desafiador extrapolar dados de perfis sônicos entre os


poços. Tem o mesmo nível de incerteza do que extrapolar dados de fácies ou
dados petrofísicos em 3D.

 Em vez de definir a conversão tempo-profundidade a partir do perfíl sônico,


velocidades intervalares ou velocidade média são usadas.

 Uma velocidade intervalar é a velocidade média entre dois horizontes num


determinado local XY. As velocidades de intervalo são calculadas ao longo de cada
poço

5
 A Figura 1A ilustra o conceito com
velocidades intervalares calculadas para a
unidade rasa entre o solo (para sísmica em
terra) e o primeiro horizonte chave HrzA,
depois para a unidade A entre HrzA e HrzB e,
por último, para a unidade B entre HrzB e
HrzC.
 A velocidade intervalar é uma integração
dessas variações verticais locais. Os topos
dos poços são tudo o que precisamos para
calcular uma velocidade intervalar.
 A profundidade do horizonte superior e do Fig1A-
horizonte inferior são conhecidas (por
definição). Como o poço foi convertido em
tempo, o tempo ida e volta (TWT) também é
conhecido.
 A velocidade intervalar é a razão entre a
profundidade delta e o delta-TWT (Two-Way
Travel Time).

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 Se a velocidade intervalar for mais ou menos constante em cada poço, uma
velocidade média pode ser atribuída a toda a unidade ao longo do local.

 Esta abordagem também é usada quando há poucos poços para interpolar a


velocidade do intervalo no mapa de qualquer forma significativa.

 Pelo contrário, se tivermos poços suficientes e se a velocidade do intervalo variar


de poço para poço, técnicas de interpolação são usadas para gerar um mapa de
velocidade do intervalo entre as velocidades do intervalo do poço.

 Para cada lugar XY, para cada valor de velocidade intervalar do mapa, é então
designada para cada ponto de coordenada no cubo sísmico. Tendo feito isto para
cada unidade geologica, o cubo sísmico pode ser convertido ao dominio de
profundidade.

 A velocidade média, é a média da velocidade não entre dois horizontes, como para
a velocidade intervalar, mas entre a o datum e um dado horizonte. (fig.1B).

7
 Uma vez que a velocidade média para um dado horizonte é conhecido, um mapa de
velocidade média é definido, tanto como uma constante qualquer, ou usando técnica
de interpolação.

 O mapa de velocidade são então usadas para converter o cubo sísmico no dominio
da profundidade.

8
 Velocidades intervalares são
preferivéis do que as velocidades
médias para unidades com mudanças
laterais da velocidade intervalar (fig.2).

 Neste exemplo, as duas primeiras


camadas tem mais ou menos
velocidade intervalar de 2500 m/s e
5000 m/s respectivamente (Fig.2A)
enquanto que a mais profunda têm
uma ligeira mudança lateral da
velocidade intervalar. Fig2-

 A camada é uma unidade de argila


(3000m/s) truncada por um canal de
arenito (4000m/s).

9
 Fácies é um dos factores chaves para controlar a distribuições da velocidade
numa unidade geologica. Esta mudança lateral têm um impacto na geometria do
horizonte sísmico do HrzC (Fig2B).

 Onde no arenito a camada parece mais fina no dominio de tempo, do que aonde
estamos na argila, enquanto que dominio da profundidade, a espessura muda
suavemente entre os poços 2 e 3.

 Neste reservatório, é essencial capturar propriamente o limite entre as zonas


aonde os poços têm uma velocidade intervalar de mais ou menos 3000 m/s e
estão na argila, para as zonas onde os poços estão no arenito e mostram uma
velocidade intervalar de 4000 m/s.

 Isto significa que rastreiar o limite arenito-argila entre os poços e então interpolar a
velocidade intervalar entre cada dominios dos fácies.

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 Em muitos projectos alguns poços podem ter fácies e perfís petrofísicos, mas podem
não ter perfís sônicos. Estes poços não devem ser convertidos ao dominio de tempo
pelos geofísicos.

 Pode ser normal para a interpretação sísmica: uma vez que a conversão de tempo
confirma quais os eventos devem ser escolhidos para interpretar, o interpreter pode
seguir esses eventos , mesmo ao longo dos poços sem o perfil sônico.

 O geofísico usa o software para criar os mapas de velocidades apenas dos poços
convertidos em tempo.

 Como resultados a conversão dos horizontes em profundidade, enquanto que se


ajustam bem ao poço com o perfíl sônico, pode não se ajustar sem o perfíl sônico.
Esse desajuste pode ser resolvido pelo o workflow da geomodelagem.

11
VSP

12
Introdução
 A sismica é o método geofisico mais usado, para mapear estruturas na subsuperficie.

 O método mais comum de implementacao desta tecnica consiste na reflexão sísmica


com múltipla cobertura.

 Este metodo provê o mapeamento da subsuperficie em 2D ou em 3D. Para obter um


ajuste mais preciso da profundidade, do que os que são obtidos pelas velocidades que
resultam da sismica da superficie, os geofisicos usam dados do poço, como perfís
sonicos, e mais recentemente informacoes extraidas da sismica do poço.

 Os métodos da sismica do poco são usados para uma melhor compreensão do


reservatorio na fase de exploracao, mas tambem na fase de desenvolvimento com
sismica repetitiva para o estudo do reservatorio em funcão de tempo (monitorização
sísmica 4D).

 Neste aula o conceito de VSP, vertical seismic profile é abordado.

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 Os sensores sísmicos estão no poço, enquanto que a fonte esta na
superficie.

 O resultado serve como calibração para o mapeamento da sismica de


superficie.

 No VSP sabemos ambos a profundidade e o tempo, de tal modo que é


melhor compreendido a velocidade do que a sismica na superficie.

 Vertical Seismic Profile (VSP) é uma medição, aonde a fonte continua na


superficie, mas os receptores são introduzidos no poço.

 A principal vantagem deste tipo de medição é que sabemos a que


profundidade esta o receptor, enquanto que na sismica da superficie nos
temos que inferir isto do tempo e da velocidade sismica ( O que é impreciso).

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 Mas no caso do VSP temos a profundidade do receptor, podemos obter um perfil
mais preciso da velocidade em função da profundidade do que da sismica da
superficie.

 A energia não precisa de viajar bastante e no entanto sofre menos atenuação.


Consequentemente a resolução do VSP é usualemente meçhor do que da sísmica
de superfície.

 Vamos primeiro descrever a geometria de diferentes tipos de VSPs, e o que


podemos obter deles. Ilustraremos alguns desses modelos de VSP atraves de
modelos simples.

 Posteriormente vamos olhar a sequência basica de processamento para obter o


traço sísmico de um simples (Zero-Offset) VSP, que é similar a sismica de
superficie.

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Zero-offset VSP
 Zero-offset significa que a fonte é colocada no topo
do poço. Não existe offset horizontal entre a fonte e o
receptor.
 Na figura, um evento linear emerge do tempo t = 0,
pode ser observado ao obter as medições em
profundidade, o que pode ser de certeza interpretada
como uma onda directa da superficie ao receptor.
 O eixo horizontal esta em profundidade, uma vez
que metemos as medições dos recetores a diferentes
profundidades.
 Tambem debaixo da primeira camada, i.e., as
medições do recetores tomadas na segunda camada,
o declive se torna diferente, devido a velocidade
diferente dentro da segunda camada.

16
Offset-VSP
 A diferença entre o offset-VSP do zero
offset, é que a fonte agora não esta
diretamente acima do poço, mas esta
colocada na direção horizontal a uma
distancia do poço.

 Na pratica este é o caso frequente.

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Walk-way VSP
• Se mudarmos a posicao da fonte, e mantermos
os receptores numa posicao fixa, temos a
configuracao VSP que se denomina Walk-way
VSP.

• O que pode ser visto é que as ondas directas


tornam-se hiperbolicas como as reflexões. Essas
medições são bastante similares as medições da
sismica na superficie.
• Devido a essas similaridades, os passos no
processamento para sismica de superficie, pode
ser feita (com algumas adaptações), tais como
processamento CMP, NMO, Stacking, etc. Isto e
como o VSP é usado frequentemente: Faz uma
ligação entre as reflexões do VSP e as reflexões
da sismica de superficie

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 VSP são importante por que providenciam uma ligacao (Tie) entre a sismica e a
imagens do poço, o que permite-nos criar um perfil de velocidade mais detalhado,
auxilia-nos com tecnicas de exploração mais detalhada tais como: mapeamento
abaixo da broca de perfuração, e permite-nos estimar com mais precisão os
parametros de anisotropia.

 VSP tem resolução mais alta do que a sismica de superficie, por que as ondas
sismicas são atenuadas maioritariamente perto da camada uma vez, o que não é
o caso com a sismica de superficie.

 VSP mede os dados ambos das energias downgoing e upgoing, conhecidas como
wavefields.

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 Offset e walkaway offset são usados para “olhar os lados “ do poço para saber se
há uma grande mudança, tais como falha, recife que ocorrem perto do poço.

 A grande resolução do VSP pode ajudar a delinear pequenas falhas, mudanças


estratigráficas e reservatórios de areniticos com pequenas espessuras. Uma
formação pode ter falhas ou um poço pode estar no lado não produtivo da falha de
tal modo que o side tracking pode achar a produção.

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A ferramenta
 O Sistema de receptores envolve o uso
de geofone que é sucessivamente
baixado a diferentes profundidades no
poço. a)

 A ferramenta inclue um receptor,


geralmente com 3 componentes, e um
sistema de ancoragem e uma uma
unidade de digitalização.

b)

Fig-(a)
21
O que é well - seismic tie?
 Quando temos dados do poço e dados
sismicos, precisamos de relacionar os
dois dados, ex como é que o topo do
arenito no poço esta realcionado com a Well A Well A
sísmica? 5,678 m

Temos dois grandes obstaculos: 1124 ms

Sand A
 Escala: Profundidade (m or ft) versus Sand A

tempo (ms).
 Pulso sismico limita a resolução.

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 Queremos ser capaz de relacionar propriedades do dados do poço (Topos,
falhas, intervalos de amostras (cores)) ao peak e troughs nas linhas sismicas
que passa através do poço.

 Similarmente, podemos querer relacionar alguns aspectos na sísmica e nos


dados do poço.

 Para fazer isso, desenvolvemos uma relacao profundidade-tempo.

 Tambem queremos modelar como individualmente as wavelet causadas pelas


as varias impedancias em volta da zona de interesse ( i.e, coeficientes de
reflexão), juntas dão-nos o resultante traço sísmico.

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Perfís vs dados sísmicos
Dados do Poço Dados Sismicos
 Pontos de amostra ao longo do  Areas de amostras e volume
poço
 Freq. baixa (5 - 100 Hz)
 Alta freq. (10,000 - 20,000 Hz)
 Resolução Vertical 15 - 100 m
 . Resolução Vertical 2cm-2 m.
 Resolucao Hor 150 - 1000 m
 . Resolução Horizontal 0.5-6 m.
 Mede a amplitude sismica, fase,
 .Mede a velocidade, densidade, continuidade horizontal &
resistividade, propriedades dos velocidade vertical.
fluidos.
 Medidas do tempo
 Medida da profundidade.

100 ms
100 m

24
Dados de checkshot
 Certamente seria bom relacionar dados de poço com a sismica em tempo.

 Dados de velocidade sísmica permitem-nos converter metros em segundos e


vice-versa.

 Podemos tambem compensar pelas diferenças nos datums.

 Podemos fazer isso pelos check shots.

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 Check shots mede o tempo na vertical uma vez (one-way) desde a superficie a
profundidade onde posicionamos o geofone dentro do poço para:

 Determinar o tempo que começa para as curvas de perfis do topo do poço.

 Calibrar a relação entre a profundidade do poço e o tempo calculado do perfil


sônico.

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Gerando o modelo de Traço
O perfil sonico e o perfil de densidadede dao-nos a impedancia Acustica num ponto do poço
 Calculamos o coeficiente de reflexao: ( I2 - I1) / (I2 + I1)
 Convolvemos o coeficiente de reflexão com o pulso sismico.

 Relacionamos o topo do arenitos com o tracç sísmico

R. C. Wavelet Model
Well A Velocity Density Imped.
Zero Phase
Pulse

Sand A
Map Top of
Sand A
at this
trough

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Seismic-Well Tie Workflow
Data Perfis Log
Input QC/Edicao Blocking
• Manual
• Dados de perfis
• Problemas com dados • Captura RCs
• Sonico
• Washout • Maquina
• Densidade
• Invasão de fluidos • Min. largura
• Inclinacao
• Ferramenta presa • da camada
• Dados sismicos
• Full or near stack

Tempo- Wavelet Traço


Prof. modelado
• VSP = Vertical • Analitica • Convolver RC series
Seismic − Forma com a wavelet
Profile − Freq. Central (e.g. • AVO (Amplitude
• Check shots Ricker 28 Hz) Versus Offset)
• Velocidades Sismicas • Extraida effects
Stacking − Duma janela num
interval (sismico)

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O Wavelet Analítico
 Qual é a fase da Wavelet? Impedance R.C. Response
 Minimum Phase
 Zero Phase
 Qual é a polaridade da Wavelet?
 Qual é a resposta da +RC?
 Qual é a forma da wavelet?
 E.x., Ricker
 Qual é a frequencia Central?
 E.x., 25 Hz

29
Resultado
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0.840

0.879 1035

30
2.2-Dados sísmicos 2D e 3D: Visualização,
noções de processamento e interpretação.

31
 Uma imagem sísmica é o resultado da aquisição e do processamento de dados
sísmicos.

 Cada uma trabalha em conjunto para produzir a melhor imagem final. O processo
de aquisição inclui:

 Gerar um sinal com uma fonte de energia.

 Detectar e registrar as reflexões usando receptores, o objetivo final é criar uma


linha 2D ou um volume 3D de dados sísmicos que amostra adequadamente a
geologia que está sendo mapeada.

 Queremos otimizar os dados por meio de: Melhoria de SNR (Melhoria do sinal e
redução do ruido)
 Tendo em mente esse objetivo e considerações de custo, temos que especificar
parâmetros de aquisição como:
 Espaçamento da fonte e do receptor,

 Área de superfície de pesquisa,

 Duração do registro

 Metodologias de mitigação de ruído.


Tempo de amostragem
 O sinal sísmico é amostrado em um intervalo
de tempo discreto, denominado intervalo de
amostragem ou taxa de amostragem.
Sampled Seismic Trace

 A taxa de amostragem varia de acordo com o Sample #


1
Amplitude
0.00

conjunto de dados, mais comumente é de 4 ms, 2


3
0.25
0.17

mas pode ser de 2 ms ou até 1 ms,


4 -0.10
5 -0.34
6 -0.24
dependendo das necessidades do negócio e 7
8
-0.35
-0.60
dos instrumentos em uso. 9
10
-0.53
-0.09

 Na década de 1960, a indústria mudou do


11 0.29
12 0.36
13 0.17
registro do sinal analógico contínuo para o 14
15
-0.09
-0.33
registro de dados digitais amostrados em um 16
17
-0.36
-0.09
intervalo de tempo fixo.

 Isso revolucionou a capacidade de processar


dados sísmicos para aprimoramento de sinal.
• Uma fonte de energia de superfície gera um impulso que se propaga como uma
onda que irradia para fora em todas as direções.

Os receptores de superfície detectam tanto


a energia refletida (nosso sinal) quanto o
ruído indesejado.

Essas ondas de chegadas são registradas


em meios digital.

Após cada disparo ser registrado, o


equipamento de campo é mudado para um
novo local e o experimento é repetido.
Atenuação dos ruidos
• Ao usar uma variedade de fontes e receptores, podemos reduzir ruídos indesejados
de propagação horizontal na superfície próxima, ao mesmo tempo que reforçamos
a energia sísmica que viaja verticalmente (abaixo do conjunto de fontes e acima
das reflexões subterrâneas).

Variedade de fontes

Variedade de recetores

Propagação horizontal do ruído

Propagação do Sinal Verticalmente


Propagação
horizontal do ruido

Variedade de fontes Variedade de recetores


Aumentando o sinal
• Sorting (ordenar) os traços de múltiplos
disparos registrados a um common midpoint
(CMP) gather, permitem as reflexões do
mesmo ponto em subsuperficie sejam gerados
e somados (stacked)

• Os beneficios do stacking é que permite que


as reflexões desejaveis(sinal) construtivamente
reforçam-se enquanto que o que não
queremos (ruidos aleatórios, ruidos gerados
pela a fonte, multiplas indesejaveis e ondas de
superficie) reduzem-se. Common
Mid-Point
• Gather
Fonte marinha
• Air Gun são o padrão da indústria para Dois Air guns (250 cu. in.)
fontes de energia marítima. arranjados em série

• O ar comprimido é armazenado em
uma câmara selada por um pistão.
Quando o airgun são disparadas, o
pistão é forçado a passar pelas
aberturas que permitem que o ar
comprimido saia para a água.
• O ar que sai rapidamente se expande
como uma bolha. Quando a pressão da
água colapsa a bolha, ela gera uma
onda de pressão.
Série de Airgun

Source Array Source Array Acabou de


A B disparar

Bolhas do
disparo prévio
Receptores marinhos
• Hidrofone
 As ondas de pressão marítima são detectadas
por um hidrofone.
 O invólucro externo abriga sensores de
pressão e fornece uma conexão estável para
os contatos elétricos.

 O invólucro está cheio de furos para permitir


que seu conteúdo detecte mudanças mínimas
de pressão na água.

 Dentro do invólucro há um pequeno cristal


sensível à pressão que produz uma saída
elétrica quando apertado. Os hidrofones são
alojados em streamer, tubos flexíveis cheios
de silicone com flutuabilidade neutra.
Registro de tiro do streamer marinho 2D

Ruido do controlador
da profundidade

Reflexões Refrações
Duas source arrays e oito streamer (linhas de receptores)
Aquisição em Terra
Aquisição em terra – Opção 1
Dinamite
 Colocado em buracos rasos, normalmente com 5
a 30 m de profundidade.

 A profundidade do furo é escolhida para obter o


melhor acoplamento.

 É caro, exige muita mão-de-obra e há problemas


de segurança. É utilizado em áreas onde outras
fontes superficiais, como vibrosseis, não podem
ser utilizadas.

 Pode ser usado quando a superfície é coberta


por uma espessa camada de cascalho ou areia,
em terreno montanhoso, ou é um pântano ou
selva densa.
Aquisição em terra – Opção 2
Vibrosseis
 Uma grande placa vibra para cima e para
baixo para enviar uma onda sísmica ao solo.

 Todo o peso do caminhão é colocado na


placa de base para obter um bom
acoplamento ao solo.

 Em geral, há um impacto superficial menor.
 É mais barato que o dinamite.
 O vibrador varre numa faixa de frequências.
 Essa “varredura” é posteriormente comprimida em uma wavelet compacta por meio
de um processo denominado “correlação”.
Receptores em Terra
Geofone
 O movimento do solo é geralmente detectado por
um geofone de “bobina móvel”. Contactos
Elétricos

 Um ímã forte é cercado por uma bobina de fio e a


bobina é fixada na base do invólucro. Bobina
Móvel

 O movimento do solo move o ímã e isso induz


Invólucro
uma tensão elétrica mensurável que é Metálico
proporcional à velocidade do movimento do solo.
 Os geofones devem ser robustos e detectar com precisão uma ampla gama de
movimentos do solo, grandes e pequenos.

 Os geofones são alojados em vários casos, dependendo do terreno e do ambiente


de levantamento.
Aquisição em Terra
5 4 Unidade 3 2 1
Vibrosseis
Recetores
Recetores

∑ Fold 1
Aquisição em Terra
5 4 Unidade 3 2 1
Vibrosseis
Recetores
Recetores

∑ Fold 1
Aquisição em Terra
6 5 4 Unidade 3 2 1
Vibrosseis
Recetores
Recetores

∑ Fold 2
Aquisição em Terra
6 5 4 Vibroseis 3 2 1
Unit
Receivers
Receivers

∑ Fold 3
Aquisição em Terra

6 5 4 Vibroseis 3 2 1
Unit
Receivers
Receivers

∑ Fold 4
Aquisição em Terra
6 5 4 Unidade de 3 2 1
Vibrosesis
Recetores
Recetores

∑ Fold 5
Aquisição em Terra
6 5 4 Vibroseis 3 2 1
Unit
Receivers
Receivers

∑ Fold 6
Aquisição em Terra
6 5 4 Vibroseis 3 2
Unit
Receivers
Receivers

Common Mid Point


gather,
6 fold data
∑ Fold 6
Registro em terra dos disparos
Geometria Split Spread
0s

Refrações

1s

Ground Roll
Reflexões
2s
Aquisição terrestre 3D
Revisão
Sismica em Terra
 A fonte produz movimento do solo que é refletido no subsolo e então registrado por
geofones.
 Normalmente, a fonte do movimento do solo é Vibroseis e ocasionalmente
dinamite.

Sísmica Marinha
 A fonte geralmente é ar comprimido, produzindo uma onda de pressão que é
refletida no subsolo e registrada por hidrofones que são detectores de pressão.
 A eficiência na aquisição de um levantamento marinho 3-D é produzida pelo barco
rebocando múltiplos conjuntos de fontes e múltiplos streamers.
Sumário
 Introdução ao Processamento

 Noções básicas de uma seção sísmica empilhada (stacked)

 Etapas de processamento pré-empilhamento (pre-stacked)

 Migração Sísmica
Objetivo do processamento
Obtêm uma imagem da subsuperficie precisa , que facilita na interpretação

 A aquisição de dados sísmicos e o


processamento de dados sísmicos
trabalham juntos para produzir a
melhor imagem da Terra.
 Idealmente, os dados sísmicos
processados ​devem representar a
verdadeira resposta da Terra.
 Na prática, os dados
processados ​serão apenas uma
Imagem da subsuperficie
aproximação. A imagem à direita
mostra uma imagem de subsuperfície
bem processada e interpretável.
Quais são os desafios do processamento

 Estimar e remover os efeitos de sinais não geológicos, sem impactar a amplitude e


a fase das reflexões primárias.

 Se entendermos como as ondas se propagam, poderemos desenvolver e aplicar


correções para gerar uma imagem mais precisa do subsolo?
Elementos de um bom processamento
1. Geometria Correcta
Tempos de viagem de reflexão livres de
distorção para uma verdadeira definição
de armadilha
2. Ondas Compactas
Amplitude de reflexão correta e formato
de pulso para litologia de reservatório e Bom Processamento
previsão de propriedades de fluidos
3. Reduzir Ruídos
Boa razão sinal-ruído para mapear
reflexões de interesse

Excelente Processamento
Passos genericos do processamento
O processamento geralmente ocorre em vários estágios
Processamento do Sinal
 Controlo e forma da wavelet.
 Preserva a relação de amplitude em relação RCs.
 Melhora o rácio sinal-ruido (SNR).

Mapeamento
 Mapeamento

 Foque a imagem do subsolo.


 Corrija erros de posicionamento.
• Processamento do Sinal – Os passos envolvem:
• Aplicação do pre- e pós-stack.
Empilhamento
 Para estabelecer alguns princípios básicos, começaremos nossa discussão
com o processo chamado empilhamento.

 O que é empilhamento ?

 Empilhamento = soma dos traços apropriados para melhorar o sinal geológico


e reduzir o ruído aleatório.
Medições Repetidas
 O método sísmico está intrinsecamente relacionado com a obtenção de ruído .
 Tanto ruído aleatório quanto ruído coerente (sistemático).
 Para reduzir o ruído aleatório, obtemos medições repetidas para cada ponto
individual do subsolo
Registro de disparos marinhos
Registro dos disparos
Fonte Receptores
Chegadas directa Offset (Distâncias)
S1
R1 R2 R3 R4 R5 R1 R2 R3 R4 R5

1
Direct Arrival

Two-Way Travel Time


2
Reflexões
3

Um registro de disparo mostra todos os


traços (com offsets diferentes) de um
Reflexões 3
único disparo Isso é o que coletamos
em campo durante a aquisição
Um CMP Gather Para o Ponto A
Fontes Recetores
A CMP Gather
S5 S4 S3 S2 S1 R1 R2 R3 R4 R5

1
CMP = common mid point
2

No processamento, classificamos os
pares tiro-receptor para que os dados 3

do mesmo ponto de “traço” sejam


capturados.
Isso nos dá uma reunião CMP. Offset Distance
CMP Gather
CMP Gather
 Os tempos de viagem diferem
com o offset, pois o caminho
para um traço de offset próximo
é menor que o caminho para
um traço de offset distante.

 Com a velocidade correta,


podemos corrigir a diferença no
tempo de viagem para cada
traço.

A curvatura desta hipérbole é função


da velocidade média até a
profundidade do refletor
Offset Distance
Com a velocidade correta (após a correção), o Gather é Plana

CMP Gather
Velocidade
Tao lenta
Curva
para baixo

Velocidade
Correcta
Plana

Velocidade
Tao rápida Curva
para cima
Offset Distance
Traço (stacked) empilhado
Traço
CMP Gather Moveout Corrigido Empilhado
Midpoint Gather Empilhamos
varios traços de
offset
(# traços = fold)

‘O sinal’
geologico será
adicionado.

O rúido aleatório
será cancelado.

O empilhamento
melhora o sinal
Offset Distance
10 Fold SNR
(sinal-ruído)
Como é que o empilhamento completo (Full Stack) é criado ?
S5 S4 S3 S2 S1 R1 R2 R3 R4 R5
Um traço de full stack é composto de muitos
traços registrados com diferentes ãngulos de
Depth

reflexões mas com um ponto de reflexão em


subsuperficie.

Dá-nos um
CMP Gather Correção NMO Aplica-se o Mute Traço

Seção empilhada
Caracteriscas do Full Stack
 Soma (stacking) diminui os rúidos aleatórios e aumenta o
sínal.

 Frequentemente o melhor dado para a interpretação


estrutural.

 Dados “limpos” para interpretar em áreas com pouco SNR.

 Soma (stacking) de todos os ângulos (near to far)


ângulos vai diminuir de modo geral a largura da banda.
Empilhamento parcial (Partial Stacks)
• Traços dentro dum intervalo de ângulos especifico dum CMP gather são somados
para fazer o empilhamento de ângulos
• e.x. as near, mid, and fars
A

25°

20°

Observe que com o aumento da profundidade, o ângulo


emergente é limitado pelo offset da aquisição
• A natureza da aquisição sísmica resulta em dados com offset limitados.
Ângulos de stack – Como são criados
Percurso dos raios – ângulos idênticos Contornos do ângulo de reflexão
80
575
655
60 80
50

10
75
70 80
45 65
35 0 75
20 4

15
55 60 70
30
1000 65
50
25 70

5
60
45 55
Contornos de
2000

40
60 65
ângulo

35

50
70

constante
3000

55
30
Two way Time (ms)

10

20
45 65

15
25 60
40 50
4000 35
45
30

5
40

5000 25 35
20

Nears 10
15
Mids Fars 30

6000
25
20
Far
Um modelo de velocidade deve 7000 Near
estar disponível para criar esses
stack
stack 15

5
contornos mutes
mutes
8000
0 1000 2000 3000 4000 5000
Offset (m)
Near e Far ângulos de
NMO corrigido CMP Gather
Stacks

Near Angle Far Mute Far Angle


Mute Mute

Near Mute
Processamento Pré-Stack
 Há numerosos passos a ser dados antes do stacking.

 São:
 Correção da perda da amplitude com a profundidade (tempo).

 Correção para a mudança da elevação na aquisição em terra.

 Minimizar o efeito da wavelet (deconvolução).

 Determinar a velocidade optima para o stacking.


Perda da amplitude com o tempo
Divergência esférica
Energia varia a 1/radius2
 Perda da energia com o ou 1/time2
tempo/profundidade/ distância
viajada.

 Decaimento da energia pelo o


inverso do quadrado do tempo da
distância percorrida

Uma vez que sabemos como o sinal perde-se


através do espalhamento geométrico da
superficie da fonte no local , somos capaz de
aplicar o o factor de correção..
Perda da Amplitude com o tempo
Perda da Transmissão
 A energia é secionada a cada
interface acústica.
N=1
 Numa interface , a incidência normal
da energia é convertidada em duas
ondas: N=2

 Ondas P refletidas e
N=3
 Ondas P transmitidas.
 A incidência da energia da camada N N=4
têm sido reduzida por toda energia
das camadas sobrejacentes.

2 2
Variação da AmplitudeT
Total = R N (1 - R N - 1 ) (1 - R N - 2 ) … (1 - R 21 )
Perda da amplitude com o Tempo
Absorção Atenuação
Q = 50, F = 5 Hz
 A energia da sísmica é convertido
em calor.
 É dependente da frêquencia.
 Quanto maior a frêquencia maior
a perda do sinal.
 Absorção é referida como Q.
 Q varia com o tipo da rocha. Atenuação
Q = 50, F = 50 Hz

Amplitude varia com Ao e-X/Q


Compensação do Ganho
Controlo do Ganho Automatico Controlo do Ganho Programado

Original Original
Trace Trace

15 sample
AGC applied PGC
applied

Gain Gain
Function Function

Aumentando a força do sinal a um Controlo da força do sinal para


nivel predefinido num intervalo de preservar a proporcionalidade com a
tempo especificado. refletividade da camada.
Coreção da Elevação
Estática
Layout dos disparos
 As fontes e os rectores podem estar De superficies de
localizados em superficies de elevação elevações Variaveis
Source
diferente. Receivers
R R R
R R
R R Receivers
R
R
 Tempo de viagem para alguns refletores
em tempo (Um plano como o da figura)
vai variar a medida que o cumprimento
do percurso de viagem muda.

 Este efeito deve ser removido dos


dados para que os traços sejam Gathers não são planos depois das correções de
Moveout devido a elevações dos artefactos.
nivelados e empilhados com sucesso.
Time
Origin

Hiperbolas distorcidas
Coreção da Elevação
Datum da referência SísmicaReferência
Sísmica
Shot Layout
Variable Surface Elevations
 Depois de aplicar esta mudança Source

de tempo, os dados aparecem Receivers


R R
R R
R Receivers
R R
como se tivessem sido todos Seismic Reference Datum
registados no datum de
referência sísmica.
 Isso é conhecido como
mudança estática.
Shot Record:
Corrected Moveout Curve
 Todas as amostras para cada Time
Origin

traço individual são movidas na


mesma quantidade.

‘Clean’ Hyperbolas
Correção Estástica

Uma correção
de tempo foi
aplicada aos
traços de
referência para
uma elevação
de referência
comum.

Distorted Hyperbolas ‘Cleaner’ Hyperbolas


Silenciar o traço

Remoção de
porções
superficiais de
traços que são
dominadas por
chegadas diretas
e refrações.
Removendo a forma da Wavelet
Deconvolução
Modelagem da wavelet para melhorar o reconhecimento e resolução
de eventos refletidos.

Ringing
Surface-related multip
Remoção de Múltiplas reflection at

 Multiplas: Energia sísmica que foi refletida mais


de uma vez.
Surface-related multip
Surface-related multiples have at least one
 Várias etapas da remoção Múltipla são reflection at
frequentemente aplicadas reflection
diversas vezes, at the surface
Water Second-order
Bottom
First-order Multiple
especialmente em áreas com múltiplos fortes Surface-related
 Migração Pre-Stack e Post-Stack. S R S R
Source-side
pegleg
lated multiples First-order
Second-order First-order
have
Second-order
Second-order
First-order Subsurface Multiple
eflection at Surface-related
the surf
Receiver-side
Surface-related Surface-related
pegleg

S Surface-related
R S R
S R S R
Source-side
Source-side pegleg
pegleg

Second-order Receiver-side
First-order
Receiver-side Peg-leg Multiple
pegleg
-related pegleg Surfa
Surface-related
Análise de Velocidade
Reflexões num Diagrama da velocidade
CMP Stack Semblance

Usedo para determinar a


função da velocidade que
melhor nivela os gathers.

Two-Way Time
Valores que
indicam o
grau de
nivelamento.

Velocity
Velocidade de Segregação das Múltiplas
Semblance Gather

Muted

Energy from Energy from


Multiples Multiples
Normal Moveout (NMO) Gather Corrigido

Cerca
400 fold

Energia das
Múltiplas • O que acontece com as
energias das múltiplas quanso
os traços estiverem stacked?
Qual é a diferença na
remoção das múltiplas para
os near vs. far angle stacks?
Normal Moveout (NMO) Gather Corrigido
Cerca
400 fold

Energia das
Múltiplas

O mergulho não tão O mergulho acentuado das


acentuado das múçtiplas múltiplas serão canceladas
não serão cancelados pela interencia destrutiva
durante o stacking. durante o stacking.
Remoção das Múltiplas
Procedimento:
 Marinha: Técnica é determinada pela a profundidade da água:
 Águas Profundas – Separação das Velocidades (Radon)
 Águas Rasas- deconvolução

 Terra: usa a separação de Velocidade (Radon) e/ou


deconvolução.

Radon No “velocity space” as


múltiplas podem ser
reconhecidas e filtradas.
Radon Aplicada para remover Múltiplas
Antes Radon Depois Radon

primarias e multiplas Múltiplas efetivamente


removidas com Radon
Processamento Pré-Stack
 Existem outras etapas de processamento avançadas que podem ser
executadas antes do stacking.

 Eles são bastante caros em termos de dinheiro, tempo e recursos.

 Passaremos para a principal técnica de imagem – migração.


Non-Layer Cake Geology
• Até aqui analisamos camadas horizontais .
• As coisas ficam mais complicadas com camadas inclinadas.
• O ponto ‘vermelho’ não é simplesmente o midpoint.

Midpoint

Ângulo de incidência = Ângulo de Reflexão


Problemas de Posicionamento
Fonte de
Energia
 
Verdadeiro Percurso

Posição
Postada

0.4 s -

A reflexão é exibida abaixo do


O raio sísmico atinge uma superfície ponto médio fonte-receptor
inclinada a 90º e reflete de volta
Onde estaria a reflexão?
1 2 3 4 5 6

     

90º
Aonde poderia estar a reflexão?
1 2 3 4 5 6

     

Compass

Onde estaria o reflexão ?


Aonde poderia estar a reflexão?
1 2 3 4 5 6

     

Aonde poderia estar a reflexão?


Aonde poderia estar a reflexão?
1 2 3 4 5 6

     

A reflexão é posicionada
downdip e tem menos
mergulho que a interface
Imaging – Corrigindo o posicionamento
 A menos que façamos alguma coisa, teremos uma imagem distorcida do
subsolo.

 Os refletores inclinados ficarão fora de posição. Felizmente, nossos


processadores de dados têm uma solução.

 Eles podem corrigir esse problema de mau posicionamento através


Impulso da Resposta não-migrada

Tempo
Migrando a imagem stacked

Esta energia (peak/ trough) A forma deste arco é


poderia vir de qualquer controlado pelo o campo
lugar deste arco. da velocidade.

Imagem não-migrada
Sweeping os arcos para 3 Wavelets

Migrando a imagem stacked

Time
Interferencia
Destructiva

Interferencia
Obtemos interferência Constructiva
construtiva onde o
verdadeiro refletor está
localizado.

Imagem não-migrada
Quando muitos arcos são varridos
(Swept)

Tempo
Migrando a imagem a Stacked

Migração
Poststack varrem os arcos
(Kirchoff Summation)
Migração Sísmica

Tempo
Migrando as imagens Stacked

Imagem não-Migrada
Em vermelho

Superficie
de Reflexão

Imagem
Localização de Migrada
exibição de hora Em Azul
Stacked – Linha não-Migradda

As reflexões não estão localizados corretamente na


subsuperfície
É difícil interpretar a estrutura
Stacked – Linha Migrada

As reflexões são mais localizadas com precisão no subsolo


Agora uma falha thrust pode ser interpretada.
Opções de Migração
 Existem muitos métodos/algoritmos para migração sísmica.

 Cada um tem vantagens e desvantagens à medida que passamos de


métodos simples e rápidos para métodos mais rigorosos e caros.

 “Você recebe o que está disposto a pagar”

Post-Stack Pre-Stack Pre-Stack


Time Time Depth
$ $$$$ $$$$ $$$$
Péssima á razoavel Razoável á boa Boa á excelente
Imagem Imagem Imagem
Tipos de Migração
O tipo de migração a usar é baseado na variação da velocidade,
complexidade geológica, tempo, orçamento e necessidade comercial

Altamente Variavel
Variação da Velocidade

Prestack Depth
With multi-path
Beam WEM RTM
Prestack Depth
Kirchhoff

Prestack Time
Kirchhoff WEM = Wave Equation Migration
RTM = Reverse Time Migration

Post-stack Time

Muito Suave
Camada Complexidade Geologica Altamente
Simples estruturada
Quando é preferivel a migração em tempo?
• O tempo de resposta é crítico.
• Não há controle da velocidade (Poços, VSPs or check shots)
• Fases do negócio
– Exploração – maioritariamente usa a migração em tempo.
• Os poços de descoberta geralmente apontam para o meio do alvo
• “Se é tão pequeno que não podemos atingi-lo com estes dados, é
muito pequeno”
• Desenvolvimento – podemos obter por
• Migração em profundidade é melhor
– Produção – A migração em tempo deveria ser usado na maioria dos
casos.
Quando a migração em profundidade é obrigatória?
 Quando a certeza do posicionamento é primordial, e.x. na fase de produção.

 Fortes mudanças de velocidade lateral, por ex. corpos salinos irregulares

 Anisotropia Severa (>5%) – velocidades variam de acordo a direção , e.x.


reservatórios fracturados
Dados Sísmico Marinho vs. Terrestre

Dados Marinhos Dados em terra

 Mesma Wavelet para cada disparo  wavelet variavel

 Geometria Simples
 Geometria Complexa

 Linhas Longas
 Linhas curtas

 Volume Largos de dados


 Pouco Volume

 Apenas precisa de localização horizontal


 Precisa de localizações vertical

 Sem estática
 Problemas estáticos
Noções de Interpretação

111
Interpretação sísmica
Shot Receiver
Imped Reflection Seismic
Pulse
Low High Coefficients Trace

C
I1 = 1 * V1
O
N
I2 =  2 * V2 V
O
L
I3 =  3 * V3 U
T
I
I4 =  * V4
4
O
N

112
Marcando as falhas e os horizontes
O nosso objectivo é ter o contexto geologico:
 Significantes planos de falhas

 Significantes superfícies estratigráfica

 Horizonte-falha e intercessões entre falhas-falha.

113
Processo de Interpretação

Interpretação
de falhas

Teoria Por
de trás da Contexto
Iteração
Reflexão Geologico
Sismologica

Interpretação
de Horizonte

114
Contexto Geológico
Usando todos os dados disponivel (poços, sísmica, amostras, estudos regionais,
gravidade, magnetica, etc.) Construir o cenário presente estrutural e estratigráfico.

 Interpretação Estrutural
 Falhas & Dobras
 Subsidencias & Subidas
 Têndencias estruturais
 Feições Estruturais

 Interpretação Estratigrafica
 Erosões
 Pacotes dos estratos
 ambientes/ Facies / Litologias
 Idades

115
Cenário Geológico: Análise estrutural
Falhas Dobras

Diapiros Falhas

Salt

116
Interpretação Estrutural

Observações Conceitos
Estructurais estructurais

117
Contexto Geologico: Análise estratigráfico
Terminações marcam as inconformidades e definem sequências sismicas

Terminações Erosinais Terminações Onlap

Sequências Sísmicas Individuais são analizados


High

Low

Geometrias das Reflexões Amplitude dos Horizontes


118
Interpretação Estratigráfica

Conceitos
Observações
Estratigráficos
Estratigráfica

119
Workflow da Exploração: Visão

1. Contexto Geologico

2. Análise dos Dados

3. Elementos Prospetados

4. Avaliação dos Prospectos

120
Amarração (Tying Loops)
 Para obter horizontes 3D consistentes e planos de falha a partir de dados sísmicos,
usamos um processo chamado loop tying.

 Este processo começou quando só tínhamos linhas sísmicas 2D. Transporta-se até
certo ponto com volumes sísmicos 3D.
 Interpretar falhas e/ou horizontes em uma seção
(por exemplo, Linha 1)
 Transfira sua interpretação para outra linha em
um cruzamento de linha (por exemplo, da Linha
1 para a Linha B)
 Progressivamente "amarrar" loops para se
ramificar em todas as linhas
 Use um mapa base para marcar linhas
interpretadas e cruzamentos verificados para
monitorar o progresso
121
Amarrando uma Falha
 Linha 103 (Veja o mapa)

 Reflexões descontinuas, podem ser


evidencias de um plano de falha

Fault A
 Falha A está desenhada a vermelho

200 201 202 203 204 205

100

101

102

103

104
Line 103

122
Falha A na Linha 102
 Linha 102 (Veja o mapa)

Fault A
200 201 202 203 204 205

100

101

102

103

104
Line 102

123
Interseções das Linhas 103 & 201
Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 202 203 204 E S 106 105 104 103 102 101 100 N

Fault A

Line 103 Line 201


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

124
Marque um ponto de amarração na linha 201
Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 S 105 104 103 102 101 100 N

Line 103 Line 201


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

125
Interseções de 102 & 201
Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 202 203 204 E S 106 105 104 103 102 101 100 N

Fault A

Line 102 Line 201


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

126
Marque uma amarração dos pontos da linha 201
Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 S 105 104 103 102 101 100 N

Line 102 Line 201


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

127
Interprete a Linha 201
Line Line Line Line Line Line
S 105 104 103 102 101 100 N

Fault A

200 201 202 203 204 205

100

Line 201
101
102
103
104

128
Acompanhe no mapa base
Para a Falha A
200 201 202 203 204 205
 Interprete em três (3) linhas
100

 Amarre duas (2) linhas de 101


interseção.
102

 Continue a mapear a Falha A e 103


cheque a consistencia areal e outras
linhas de interseções. 104

129
Computador com dois monitores
Ao interpretar num computador, a maioria dos
intérpretes utiliza pelo menos 2 monitores
• Um para exibir as linhas sísmicas
Basemap
• O segundo para exibir um mapa base

Seismic
Displays

130
Amarrando um Horizonte
 Linha 103 (Veja o mapa)

 Há uma mudança no mergulho da


reflexão em cerca de ¼ para baixo
indicando uma inconformidade .

 As reflexões abaixo da inconformidade


sobem e terminan Fault A

200 201 202 203 204 205

100

101

102

103
Line 103
104

131
Interseção 103 & 204
Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 202 203 204 E S 106 105 104 103 102 101 100 N

Fault A
Fault A

Line 103 Line 204


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

132
Intersecão Linhas 103 & 204
Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 202 203 204 S 106 105 104 103 102 101 100 N

Fault A
Fault A

Line 103 Line 204


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

133
Interpretação da Linha 204
Line Line Line Line Line Line Line
S 106 105 104 103 102 101 100 N

Fault A

Line 204
200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

134
Interseção das Linhas 204 &
Line Line
102
Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 202 203 204 E S 106 105 104 103 102 101 100 N

Fault A
Fault A

Line 102 Line 204


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

135
Interseção das Linhas 204 & 102
Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 202 203 204 S 106 105 104 103 102 101 100 N

Fault A

Line 102 Line 204


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

136
Interpretação das Linhas 102
Line Line Line Line Line
W 200 201 202 203 204 E

Fault A

Line 102
200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

137
Interseção das Linhas 102 & 201
Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 202 203 204 E S 106 105 104 103 102 101 100 N

Fault A

Line 102 Line 201


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

138
Interseção das Linhas 102 & 201
Line Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 E S 106 105 104 103 102 101 100 N

Line 102 Line 201


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

139
Interpretação Linhas 201
Line Line Line Line Line Line Line
S 106 105 104 103 102 101 100 N

Line 201
200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

140
Será que o Loop Fecha?
O horizonte amarelo amarra onde a Linha 201 se cruza com a Linha 103?
Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 202 203 204 E S 106 105 104 103 102 101 100 N

Fault A

Line 103 Line 201


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

141
Será que o Loop Fecha?
O horizonte amarelo amarra onde a Linha 201 se cruza com a Linha 103?
Line Line Line Line Line Line Line Line Line
W 200 201 S 106 105 104 103 102 101 100 N

Line 103 Line 201


200 201 202 203 204 205

100
101
102
103
104

142

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