A Revolução Francesa de 1789 aboliu o absolutismo e os privilégios da nobreza, porém foi liderada pela burguesia em busca de seus próprios interesses. No final do século XVIII, a França era essencialmente agrária e enfrentava fome e crise econômica. Napoleão Bonaparte estabeleceu um governo que consolidou os ganhos da burguesia francesa.
A Revolução Francesa de 1789 aboliu o absolutismo e os privilégios da nobreza, porém foi liderada pela burguesia em busca de seus próprios interesses. No final do século XVIII, a França era essencialmente agrária e enfrentava fome e crise econômica. Napoleão Bonaparte estabeleceu um governo que consolidou os ganhos da burguesia francesa.
A Revolução Francesa de 1789 aboliu o absolutismo e os privilégios da nobreza, porém foi liderada pela burguesia em busca de seus próprios interesses. No final do século XVIII, a França era essencialmente agrária e enfrentava fome e crise econômica. Napoleão Bonaparte estabeleceu um governo que consolidou os ganhos da burguesia francesa.
A Revolução Francesa de 1789 aboliu o absolutismo e os privilégios da nobreza, porém foi liderada pela burguesia em busca de seus próprios interesses. No final do século XVIII, a França era essencialmente agrária e enfrentava fome e crise econômica. Napoleão Bonaparte estabeleceu um governo que consolidou os ganhos da burguesia francesa.
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Frana - sculo XIX
Com o lema de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, inicia-se na Frana,
no ano de 1789, a Revoluo Francesa que buscava pr fim ao governo absolutista, a poltica mercantilista e privilgios da nobreza. Nesta revoluo participaram as camadas sociais camponesas e os pobres miserveis, porm foi conduzida pela burguesia, que buscava interesses prprios, adquirindo privilgios pelo poder econmico. No fim do sculo XVIII a Frana ainda era uma nao essencialmente agrria, com a produo baseada no feudalismo, com aproximadamente 80% da populao vivendo no meio rural. A produo agrcola no atendia satisfatoriamente o consumo de alimentos, pois, devido s condies climticas, os preos dos alimentos eram altos e a maioria da populao se encontrava em situao de fome e misria. Alm disso, apresentava crise na economia em virtude de seu envolvimento nas guerras da Europa e na Amrica. Com o apoio da burguesia e do exrcito, Napoleo Bonaparte deu um golpe chamado O golpe de 18 Brumrio, estabelecendo um novo governo e consolidando as conquistas da burguesia francesa. Denominado Governo do Consulado, era chefiado por trs cnsules do poder executivo, porm era governado efetivamente por Napoleo, que fora eleito primeiro-cnsul da Repblica, sendo o responsvel por comandar o exrcito, nomear membros da administrao, propor leis e conduzir a poltica externa. Durante este governo, a alta burguesia consolidou-se como grupo dirigente da Frana e, toda e qualquer oposio ao governo foram aniquiladas atravs da censura imprensa e represso policial. No perodo de 1799 a 1804 houve recuperao econmica, administrativa, educacional, elaborao do Cdigo Civil. Com o apoio das elites francesas, em plebiscito no ano de 1804, foi reestabelecida a monarquia e Napoleo foi declarado Imperador. Devido grande habilidade como estrategista, Napoleo conquistou grandes territrios europeus, porm, sua poltica militarista era contestada por vrios setores da sociedade francesa. Os cidados lamentavam a morte de familiares no campo de batalhas e suas invases despertavam uma reao nacionalista nos povos conquistados. A economia foi afetada devido ao Bloqueio Continental de 1806, pois a indstria francesa no tinha meios de abastecer todos os mercados da Europa e, por ser um pas agrcola, a falta dos produtos industrializados ingleses estimulava o contrabando. O desastre da invaso do territrio russo por Napoleo, influenciou os pases da Inglaterra, ustria, Rssia e Prssia a invadirem a Frana e acabar com sua liderana. Em 1815, Napoleo retorna Frana e retoma o governo, permanecendo por apenas cem dias, pois em junho de 1815 um grupo militar internacional invade a Frana e derrota novamente o Imperador, sendo preso e exilado pelos ingleses. Aps a queda de Napoleo, retorna ao poder o rei Lus XVIII e seu sucessor Carlos X, governaram atravs de violenta opresso s oposies, censura imprensa, decretando leis beneficiando a Igreja (educao), indenizando os nobres, etc. Todos esses fatores, incluindo os problemas econmicos (desemprego, fome, misria, aumento preos) gerados pela m colheita da agricultura, em 1830 d-se incio a outra revoluo, novamente liderada pela alta burguesia. Sob o governo de Lus Felipe (1830-1848) houve grande desenvolvimento financeiro e industrial, porm sempre favorecendo os interesses econmicos burgueses, concentrando a riqueza para este pequeno grupo e aumentando a misria dos trabalhadores/operrios. Diante desse quadro, unem-se a burguesia liberal e o operariado, derrubando Lus Felipe, nesta que seria a Revoluo de 1848. Enfim, o sculo XIX na Frana foi uma poca de grande turbulncia econmica e social, desencadeada pela diminuio da colheita, misria da populao, ausncia de garantias e direitos fundamentais para o trabalhador e represso liberdade de expresso, resultando em diversas revolues.
Inglaterra sculo XIX
A Revoluo Industrial surge em meados do sculo XVIII, inicialmente na Inglaterra, tornando-a uma das grandes potncias mundiais. Por ser um pas politicamente estvel, possuidor de um forte poder naval, portos naturais e rios navegveis, realizava intensos negcios internos e externos, acumulando capital, que impulsionou o investimento na industrializao. Os agricultores, expulsos do campo pela apropriao das terras pelos proprietrios rurais, migravam para a cidade em busca de trabalho e melhores condies, tornando abundante a mo de obra, surgindo assim uma classe operria, que trabalhava exaustivamente, em mdia 16 horas por dia, recebendo baixos salrios e nenhum direito trabalhista. Os artesos no conseguiam concorrer com os produtos industriais, que eram produzidos com maior velocidade e quantidade, baixo custo, aumentando assim o nmero de desempregos. As mulheres e crianas tambm trabalhavam nas fbricas, porm recebiam um salrio de cerca de 50% e 25%, com relao ao dos homens, respectivamente. As mulheres, ainda, encontravam na prostituio uma maneira de se manterem. Devido ao contingente de migrantes, cresceram as obras de urbanizao, surgindo novas cidades, porm, a grande massa trabalhadora aglomerava-se em bairros desorganizados, misturando trabalhadores, bbados e criminosos, com pssimas condies de higiene e ms condies de moradia. Devido falta de infraestrutura, era comum doenas como clera, varola, escarlatina e tifo. Essa aglomerao entendida como uma questo social, incita as ideias sanitarista de limpeza da cidade para que o desenvolvimento possa se estabelecer. A utilizao de mquinas e a diviso do trabalho diminuram a fora humana nos trabalhos e, juntamente com a concorrncia, diminuam ainda mais os salrios, privando a grande massa do bsico sobrevivncia. O descontentamento da grande maioria da populao diante da vida desumana e de misria que viviam, provocou uma greve geral, que obrigou o governo a tomar novas medidas. Apesar da reforma sanitria, ocorrida a partir de 1850, o intenso comrcio e aumento das ferrovias nas reas centrais da cidade, expulsava a populao para a margem, pois o planejamento de melhorias eram poucos diante da expanso alucinante. Neste contexto, a misria foi associada preguia (vadios/desempregados), tabu referente ao sexo (prostituio) e ao vcio (alcolatras), criando-se repulsa a essa camada da populao. Cria-se ento o Exrcito da Salvao, trabalho cristo, que buscava resgatar e salvar essas pobres almas, valorizando os ricos como bons cristos que faziam doaes a esses miserveis. As mudanas ocorridas causaram grande impacto na economia e sociedade ao longo do sculo XIX, enquanto uma pequena camada de capitalista enriquecia s custas da opresso e explorao, os trabalhadores se reconheciam como uma classe e se organizaram, criando instituies polticas, associaes e sindicatos reivindicando direitos, como melhores salrios, carga de 40 horas semanais, proibio trabalho infantil, direito de greve, etc.
Fontes de pesquisa
COTRIM, Gilberto. Histria Global Brasil e Geral Volume nico. So Paulo: Saraiva. 8 ed. 2005 PNLEM 2009, 2010 e 2011.