Ward Leonard
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Operao do sistema:
(a) O motor CA (1) alimenta o gerador e a excitatriz com fora motriz a
velocidade constante Nca.
(b) O sistema de auto-excitao da excitatriz gera o campo necessrio para
que a mquina gere a tenso contnua em seus terminais de modo a suprir
corrente contnua para o gerador CC e o motor CC sob controle. A tenso
gerada pela excitatriz ser considerada constante e igual a Eex.
(c) O gerador girando a velocidade Nca gerar em seus terminais de armadura
a tenso:
E g K a g N ca
Essa tenso somente poder ser controlada pelo reostato em srie com o
circuito de campo do gerador (5), j que
g K fg I g
Note que a polaridade da tenso aplicada pelo gerador no motor pode ser
invertida pelo contator (5), o que possibilita a regenerao da energia
mecnica de inrcia presente na carga, ser enviada para a linha de corrente
alternada. Este controle o tpico controle pela tenso de armadura. Nos
sistemas modernos controlados por tiristores com controle de fase ou choppers
o controle do ngulo (ngulo de controle), ou do ciclo de servio
respectivamente, que permite a variao da tenso mdia na carga e
conseqentemente da velocidade do motor CC.
(d) A tenso aplicada pelo gerador no motor de corrente contnua gerar no
mesmo uma velocidade dada por:
Nm
E g Ra I a
Kam
Ptcc
706kW
cc
0,85
Como a excitatriz, como todas as outras mquinas tem rendimento de 85%, ento, a
potncia total absorvida pela excitatriz ser:
Ptexc
Pexc
60
71kW
exc 0,85
Pgcc
Ptcc
706
831kW
gcc 0,85
A energia que a mquina de corrente alternada dever liberar para a carga sera:
Pmca Pgcc Ptexc 831 71 902kW
Como estamos admitindo que este gerador tambm tem rendimento de 85%,
Ptotal
902
1061k
0,85
sistema
600
56%
1061
A caracterstica Torque-Potncia
A potncia que a mquina absorve do conversor pela armadura pode ser
escrita como,
Pm I a
rms
Rs E g I a
Pe
Te
PN N TN
2 1200
60 7,55kW
60
A estratgia de controle que a mquina deve ser controlada pela armadura dentro da faixa:
500 N 1200rpm
Exerccios:
1- Na curva caracterstica de controle de um motor de corrente continua a velocidade
controlada pela tenso de armadura at atingir o valor da velocidade nominal da
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A curva de saturao
O fluxo magntico por plo, que est presente tanto na equao da
FCEM da armadura como no torque determinado pela corrente de campo I f.
A relao entre a corrente de campo I f e o fluxo depende da relutncia do
circuito magntico do campo. Para baixo valores da corrente de campo, e
portanto baixos valores de fluxo, o circuito magntico ser linear, mas a
medida que a corrente de campo cresce, o fluxo excede a regio linear e
comea a sofrer o efeito da saturao do ferro do circuito magntico de
campo. A faixa de trabalho normalmente se estende dentro da regio de
saturao e portanto as relaes entre I f e o fluxo so necessrias para que
possamos prever o comportamento da mquina. Esta relao usualmente
obtida de forma indireta ou obtida por experimentao. Um modo de se obter
a curva de magnetizao de forma prtica aplicando uma corrente de campo
com a mquina acionada com velocidade constante por uma segunda mquina
e medindo-se a tenso presente nos terminais da mquina. A curva de
magnetizao ou curva de saturao mostra a natureza da relao entre o fluxo
magntico e a corrente de campo, embora o grfico plotado seja da tenso de
armadura em funo da corrente de campo. A curva de magnetizao obtida
para uma velocidade constante que pode ser inclusive, mas no
necessariamente, a velocidade nominal. Pela expresso:
E g K a N
10
E g K a N
K N
a
12
Ea Ra I a
K a
Ef
Rf
Ea Ra I a
E
Ka K f f
Rf
2
N
60
Nota: Observe que o fator de converso (60/2) somente dever ser utilizado,
se Ka for dado em V/rpm, caso Ka seja dado em V/rad/Seg, este fator
dever ser 1.
Exemplo 4. A velocidade de de um motor de corrente contnua controlada atravs de dois
conversores separados, um para o controle da tenso de armadura e um outro para
o controle da tenso de campo. A resistncia da armadura 0,5 e a do circuito de
campo d 125. A curva de magnetizao desta mquina com velocidade de
1000rpm a da figura 4. A tenso de campo mantida constante em 250V.
Assuma que o torque da carga o mesmo para todas as velocidades e que
corresponde a uma corrente de armadura de 20A.
Determine a velocidade do motor para os seguintes valores de tenso colocados na
armadura pelo conversor de campo: (a)50V; (b)100; (c)150V; (d)200V e
(e)250V.
Soluo: A corrente de armadura pode ser calculada diretamente usando a relao
If=250/125=2A.. Entrando com este valor na curva da figura 4 obtemos a tenso E gN=250V
na velocidade de 1000rpm.
NN
E gN
EaN Ra I aN
K a
Ka
N
2
E
Ea 2 Ra I a 2
g2
K a
K
a
Como o valor de EgN conhecido, podemos calcular o valor da velocidade para qualquer
tenso de armadura.
(a) Para Ea2=50V
N2
50 20 0,5
1000 160rpm
250
N2
100 20 0,5
1000 360rpm
250
N2
150 20 0,5
1000 560rpm
250
N2
200 20 0,5
1000 760rpm
250
N2
250 20 0,5
1000 960rpm
250
Para Ea2=250V,
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Se multiplicarmos e dividirmos esta ltima expresso por NN, obtermos a fora contraeletromotriz definida na velocidade constante atravs da curva de magnetizao da
mquina, de modo que a determinao de N2 torna-se imediata.
N
2
Eg 2 Ka K I N N
f f2
N
N
N
2
E
g 2 N
240
960 968rpm
238
240
960 1006rpm
229
240
960 1107 rpm
208
240
960 1706rpm
135
0 N 960rpm
Dess a forma podemos escrever que a faixa de controle pela armadura ocorre no intervalo:
16
1706
1,78
960
Ea TON
TON
E
T
TON TOF
1
T
TON
Edt E
0
TON
TON
E
E
T
TON TOFF
modulada com TOFF constante sendo que 10(c) tem ciclo de servio de 50% e
10(d) de 75%.
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No incio do freiamento a tenso gerada pelo motor, agora transformado em gerador, ser:
Eafreio 88 0,4 50 68
Portanto o ciclo de servio ser:
Ea
68
56,7%
E 120
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23
24
25
27
28
31
no
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O sinal negativo ocorre porque este conversor tem conexo de anodo comum.
Se ns ajustarmos o ngulo de gatilhamento tal que
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p n 180
Teremos
cos n cos180 p cos p
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Soluo.A forma de onda de vKN esquematizada na figura 18(a). Para isto as forma de
onda de vaN, vbN e vcN so primeiramente esboadas com tenses senoidais deslocadas de
120. O instante de referncia para os ngulo de gatilhamento so os pontos de interseo
destas formas de onda no lado positivo. A forma de onda de vKN mostrada
pelo
preechimento de partes das ondas senoidais com durao de 120 comeando sempre com
um retardo de 30 em relao ao ponto de interseo. A tenso CC dada por:
VKNCC 1,17 120 cos 30 121,6V
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30, o que significa 150 em relao aos pontos de referncia do conversor positivo,
satisfazendo a condio p + n = 180 .A forma de onda de v AN mostrada com um
deslocamento de 150 em relao aos instantes de referncia do conversor positivo. A
tenso CC deste conversor ser:
VANCC 1,17 120 cos150 121,6V
choppers duais, baseados em como eles devem operar, e que podem ser
descritos como;
1) Conversor dual de corrente circulante.
2) Conversor dual sem corrente circulante.
A figura 19 mostra um esquema do conversor dual do tipo com corrente
circulante, cada um dos conversores que constituem o conversor dual um
conversor de meio ponto. Os tiristores rotulados Pa, Pb e Pc, constituem o
conversor positivo que tem configurao em catodo comum com o terminal K
sendo o terminal de catodo comum, os tiristores rotulados Na, Nb e Nc
constituem o conversor negativo que tem configurao anodo comum, sendo
o terminal A o de anodo comum. Os dois conversores operaram tal que a
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2 400 ( sen t )
di
dt
2 400 ( sen t )
2 400
sen td (t )
L
2 400
cos 6 cos 0
L
2 400
0,866 1 8,04 A
2 60 0,025
Visto que os conversores somente podem conduzir corrente num s sentido, o conversor
positivo deve ter uma corrente contnua de circulao mnima fluindo para ele de
magnitude no menor que 8,04A, para permitir o crescimento irrestrito da corrente negativa
para esta magnitude sem a necessidade de reverso da direo da corrente resultante.
Portanto um valor mnimo de corrente contnua circulante que precisa ser aplicado para a
condio j declarada 8,04A.
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5 Uma mquina CC, cuja especificao de tenso como motor shunt 400V,
utilizada em um sistema de acionamento CC de controle de velocidade. A
armadura alimentada por uma ponte retificadora trifsica controlada. O
campo alimentado por uma ponte retificador monofsica. O retificador do
campo alimentado a partir de duas linhas do alimentador trifsico como
mostrado na figura 3. Determinar o valor da tenso rms do alimentador
trifsico necessrio para a aplicao, determinar, tambm, o ngulo de
gatilhamento mnimo, necessrio para o retificador de armadura de modo a
no exceder a tenso de armadura.
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