Pop - 3 - 26 - 10 - 2010 PDF
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3 Edio
Goinia
2010
Capa
Espao Nobre
Reviso
Programa de Qualidade da PMGO
Impresso
Grfica e Editora Formato
CATALOGAO NA FONTE
BIBLIOTECA GOIANDIRA AYRES DO COUTO
P766p
ISBN: 978-85-63793-00-3
I. Polcia Militar de Gois Procedimento 2. Policiamento Ostensivo - Procedimento.
CDU: 356.35(817.3)(083)
PREFCIO
SUMRIO
Uso de algemas
POP 104. 01
POP 105
POP 105.01
POP 105.02
POP 105.03
POP 106
POP 106.01
Uso do DEC........................................................................................................................41
POP 107
POP 109.01
Pessoa em atitude suspeita com as mos livres e/ou objetos com baixa letalidade............59
POP 109.02
POP 109.03
POP 109.04
POP 109.05
POP 109.06
POP 109.07
POP 109.08
POP 109.11 Envolvendo Policial Civil PC, Policial Federal PF, Policial Militar PM,
POP 109.12
POP 109.13
POP 109.14
POP 110
POP 110.01
POP 111 Atendimento telefnico de emergncia via celular funcional da viatura operacional
POP 111.01 Atendimento telefnico de emergncia via celular funcional da viatura operacional..........84
POP 112
POP 113.01
POP 201.01
Manobra de estacionamento.............................................................................................105
POP 201.02
Procedimentos preliminares..............................................................................................109
Patrulhamento...................................................................................................................112
Busca Pessoal.....................................................................................................................130
Patrulhamento motociclstico
POP 209.01
Planejamento do Bloqueio.................................................................................................185
POP 209.02
Montagem do bloqueio.....................................................................................................188
Ocorrncias Policiais.........................................................................................................195
POP 301
Vias de fato
Ocorrncia de dano
POP 307.01
POP 308
Veculo localizado
Mdulo I
Aes Policiais Militares
10
11
LEGISLAO
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
PAG
329
Mdulo 1
12
AES CORRETIVAS
1. Caso algum acessrio ou equipamento esteja com defeito ou em mau estado de conservao,
providenciar sua troca o mais rpido possvel;
2. Caso a compleio do policial militar comprometa o porte de todos os equipamentos, podero
ser suprimidos os portas canivete e lanterna, devendo estes ser acomodados nos bolsos;
3. Caso o PM porte o Dispositivo Eletrnico de Controle DEC, este dever retirar o porta tonfa e
o porta espargidor, e acrescentar o coldre do DEC, posicionando entre este e o porta lanterna o
porta carregador para pistola ou porta jet loaders para revlver (Foto 2);
4. Caso o PM no porte o BP 60 retrtil, poder acondicionar o BP 60 no retrtil na parte
lateral do banco dianteiro da viatura ao alcance das mos, o qual poder ser coldreado no
momento do desembarque quando as condies de segurana permitirem.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Colocar os acessrios do cinto de guarnio na seqncia incorreta;
2. Manter o cinto de guarnio sem estar ajustado ao corpo;
3. Utilizar acessrios em desacordo com o previsto.
13
corrigi-
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar equipamento ou armamento solto, pendurado ou sem a devida proteo;
2. Acondicionar os carregadores sem a preocupao do posicionamento correto;
3. No observar o fechamento ideal dos portas, ensejando a perda de equipamento ou armamento.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Lanterna: cor preta, formato cilndrico, com acionamento continuo e intermitente,
dimenses mximas de 16 cm de comprimento e 3 cm (trs centmetros) de dimetro.
Item 2 Disciplina de luzes e rudos: no permitir que o equipamento ou armamento irradie
brilho ou produza rudos.
Mdulo 01
14
ILUSTRAES:
Foto 1: COMPOSIO DO CINTO
Porta lanterna
Porta carregador
para pistola ou
porta jet loaders
para revlver
Fivela e
passadores
Porta basto policial (BP
60), cassetete, tonfa
ou basto retrtil
Foto
2:
USO
DO
DISPOSITIVO
ELTRICO DE CONTROLE DEC:
Retirar o porta basto policial (BP 60,
cassetete, tonfa ou basto retrtil) e o porta
espargidor, e acrescentar o coldre do DEC,
posicionando entre este e o porta lanterna o
porta carregador para pistola ou porta jet
loaders para revlver.
Coldre
Cordo retrtil
Porta algema
15
LEGISLAO
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
PAG
329
AES CORRETIVAS
Caso a rea de patrulhamento da guarnio seja considerada de risco, o comandante do
policiamento da unidade CPU, poder determinar o uso de arma longa na viatura (Possibilidade
de erro n 1);
2.
Caso seja necessrio fazer a conduo de preso(s), passar os cones para o banco traseiro
(Sequncia das aes n 3);
3.
Caso o comandante da guarnio porte o Dispositivo Eletrnico de Controle DEC, este dever
ser posicionado no cinto de guarnio, em substituio aos portas espargidor e BP 60
(Seqncia das aes n 6);
4.
Caso a guarnio seja empregada em alguma misso especfica, cautelar os materiais inerentes
atividade.
Mdulo 01
16
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. No acomodar corretamente a arma longa, quando houver, na viatura durante o patrulhamento
(Ao corretiva n 1);
2. Deixar a arma longa, quando houver, dentro da viatura sem que um dos componentes da
guarnio esteja fazendo a segurana (Ao corretiva n 1);
3. Colocar o celular funcional na parte frontal do cinto de guarnio (Sequncia das aes n 1).
ESCLARECIMENTOS:
Item 1:
Prancheta:
a. Folhas de rascunho;
b. Relao dos veculos roubados e furtados.
Pasta de documentos:
a. Planilha de abordagem;
15
17
PROCEDIMENTOS
POP 204.01
POP 203.06
POP 206.02
FUNDAMENTAO LEGAL
DESCRIO
LEGISLAO
PAG
Art. 234 Cdigo de Processo Penal Militar
CPPM (Emprego de fora)
304
Art. 234, 2 Cdigo de Processo Penal Militar
CPPM (Uso de armas)
Smula Vinculante n 11 do Supremo Tribunal
336
Federal STF
3.
1.
2.
Aproximar do infrator da lei pelo lado esquerdo, com sua arma no coldre devidamente travado e
sob a segurana do(s) outro(s) policial(is) (Ao corretiva n 2);
3.
4.
Sacar rapidamente as algemas com o dedo indicador, mantendo-as na mo forte e com o gancho
de fechamento voltado para frente (Foto n 3);
5.
Apoiar o joelho direito sobre as costas do infrator, na altura de um dos pulmes, observar a
presso que ser colocada, a fim de evitar qualquer reao;
6.
Segurar com a mo fraca, dois dedos da mo esquerda do infrator, de forma que o polegar do
policial esteja voltado para baixo;
7.
8.
9.
Girar o corpo da algema para conduzir o brao direito do infrator a sua regio lombar;
10. Segurar a algema pelo ponto de conexo (corrente ou dobradia), com a mo fechada, estando o
gancho de fechamento voltado para frente;
11. Manter os dois dedos do infrator seguros, girar seu brao esquerdo para a sua regio lombar e de
forma simultnea levantar o joelho direito e apoiar o esquerdo sobre o ombro do algemado;
12. Algemar o punho esquerdo do infrator, mantendo suas palmas das mos para fora;
Mdulo 01
18
19
Mdulo 01
20
21
LEGISLAO
Art. 331 do Cdigo Penal CP
Art. 330 do Cdigo Penal CP
Art. 24 do Cdigo Penal CP
Art. 23 do Cdigo Penal CP
Art. 25 do Cdigo Penal CP
Art. 329 do Cdigo Penal CP
Art. 322 do Cdigo Penal CP
PAG
303
304
305
305
318
334
338
2.
Dominar o agressor.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Retirar o agressor do local contaminado, o policial mais moderno, levando-o para local arejado,
aps domin-lo (Esclarecimento item 3);
9.
1.
RESULTADOS ESPERADOS
Que se faa cessar a agresso, diminuindo ao mximo a possibilidade de danos fsicos ao PM, ao
agressor, ou a terceiros;
2.
Mdulo 01
22
3.
Que todo o uso do agente OC seja formalmente relatado, em auto de resistncia priso;
4.
Que o PM tenha sempre conscincia dos efeitos e reaes fisiolgicas causadas pelo agente OC;
5.
6.
Que o PM saiba das conseqncias legais quando do mau uso ou excesso do agente OC;
7.
Que o PM esteja, apto atravs de treinamento especfico, para o uso do agente OC.
AES CORRETIVAS
1. Caso ocorra o emprego conjugado com o basto tonfa ou retrtil, usar a mo fraca para acionar o
espargidor (Esclarecimento item 5 e fotos n 4 e 5);
2. Caso haja contaminao acentuada, iniciar o processo de descontaminao (Esclarecimento item 3);
3. Caso seja empregado o espargidor de agente OC, no poder ser utilizada o Dispositivo Eletrnico
de Controle DEC (POP 106);
4. Caso persista os sintomas de contaminao acentuada, procurar auxlio mdico.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Fazer uso do agente OC aps ter adotado fora fsica ou letal;
2. Analisar de forma errnea a situao em que se deve usar o espargidor;
3. Ser dominado antes de sacar o espargidor;
4. No saber acionar o espargidor;
5. Acionar o espargidor a uma distncia muito longa;
6. Posicionar contra o vento e ser contaminado pelo agente OC;
7. Permanecer em uma situao que possibilite ao agressor atingi-lo fisicamente ou mesmo dominlo;
8. No dominar o agressor por demorar a agir ou por no dominar as tcnicas necessrias para a
situao;
9. Deixar de descontaminar o agressor, levando-o para ambiente fechado (Esclarecimento item 3);
10. Deixar de providenciar atendimento mdico em casos de reaes adversas ao agente OC sofrida
pelo agressor e/ou resistente;
11. Utilizar o espargidor de agente OC que no tenha sido fornecido pela PMGO (Esclarecimento item
4).
ESCLARECIMENTOS:
Item 1: O espargidor de agente OC deve ser utilizado para segurana, em caso de iminncia de
agresso fsica contra o PM ou terceiros, possibilitando a priso do agressor sem o uso da fora fsica
ou utilizao de meios que venham causar leses no agressor ou resistente.
Item 2: O espargidor de agente OC deve ser considerado e tratado como arma de incapacitaco
temporria, devendo o PM manter o zelo e controle de seu uso, ficando responsvel por este
equipamento.
Item 3: Em caso de contaminao acentuada, providenciar os primeiros socorros, lavando as partes
afetadas com gua em abundncia, sabo neutro ou soluo de bicarbonato de sdio a 5%.
Item 4: A Polcia Militar deve criar mecanismos de controle e fornecimento do espargidor de agente
OC.
Item 5: A utilizao simultnea do agente OC com o basto tonfa ou retrtil til, quando o
agressor, alm de oferecer resistncia ativa, estiver munido de objetos que possam ter relevante
potencial ofensivo (garrafas, pedaos de ferro ou madeira, etc.), podendo ento o PM desarmar este
agressor aproveitando ainda o efeito do agente OC (Fotos n 4 e 5).
ILUSTRAES:
Fotos 1 e 2: Saque do espargidor
23
Mdulo 01
OC
EFEITOS E CUIDADOS
NA UTILIZAO DE OC
OC
OC
24
OC
$"3"$5&3*45*$"4(&3"*4
13*.&*30440$03304
$6*%"%04&41&$*'*$04
0 BHFOUF QJNFOUB 0$
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5FM'BY
8&-4&3*5"(&1"35*$*1"&4&$0.3$*04"3VBEP$BSNP$FOUSP3JPEF+BOFJSP3+
5FM'BY
Representante exclusivo
LEGISLAO
Art. 330 do Cdigo Penal CP
Art. 24 do Cdigo Penal CP
Art. 23 do Cdigo Penal CP
Art. 25 do Cdigo Penal CP
Art. 78 do Cdigo Tributrio
Nacional CTN
Art. 329 do Cdigo Penal CP
PAG
304
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25
Mdulo 01
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Mdulo 01
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Mdulo 01
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1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja observado o uso seletivo da fora (POP 109);
2. Que a ao seja enrgica e proporcional fora do(s) agressor(es) at o encerramento de sua
resistncia;
3. Que as tcnicas de defesa, ataque ou imobilizao sejam eficientes.
AES CORRETIVAS
1. Caso o PM segurana perceba que o agressor est apenas portando instrumento contundente,
apoiar o outro PM com meios menos que letais, aps coldrear sua arma de fogo e travar o coldre
(Sequncia das aes n 6);
2. Caso seja necessrio, providenciar socorro.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
POSSIBILIDADES DE ERRO
No observar a distncia segura para transio do armamento e equipamento;
No fazer o uso do BP 60, imediatamente, aps o uso do espargidor de agente OC;
Inverter a sequncia de utilizao do BP 60 com o espargidor de agente OC;
No travar o coldre, aps coldrear a arma de fogo, quando da transio do armamento;
Posicionar com desequilbrio;
Fazer uso indiscriminado do BP 60;
Manusear de forma incorreta o BP 60;
Agir sem concentrao;
Agir individualmente;
No observar distncia de alcance do BP 60.
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Mdulo 01
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33
Mdulo 01
34
O BP 60 nunca poder ser utilizado sem o segurana armado observando o uso seletivo da fora,
para evitar ser surpreendido, como no caso de um indivduo estar com uma arma de fogo escondida
ou com apoio armado, esperando apenas a aproximao do policial para fazer o saque da arma e
efetuar disparos.
A utilizao do BP 60 ser, preferencialmente, nas regies dos membros superiores e inferiores.
Item 4: Encaixar o BP 60 na axila, puxando o vtima no sentido diagonal contrrio ao brao que foi
encaixado;
Encaixar por meio de giro(s), a partir de 360, a parte de empunhadura do BP 60,
preferencialmente, na barra da cala da vtima (Ilustraes em situaes diversas).
ILUSTRAES EM SITUAES DIVERSAS
Fotos: Sequncia de arraste de vtima pelo vesturio (cala), fazendo giro:
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Mdulo 01
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LEGISLAO
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
Legislao de produtos controlados anexo da R 105,
nmero de ordem: 0290
Art. 23 do Cdigo Penal CP
Art. 329 do Cdigo Penal CP
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
PAG
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293
305
334
329
1.
2.
3.
4.
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RESULTADOS ESPERADOS
Que o DEC e seus acessrios sejam mantidos em condio operacional;
Que o DEC seja encaminhado ao setor competente, quando houver alteraes tcnicas,
acompanhado de seus acessrios e relatrio especfico;
Que o livro de alteraes do armamento seja mantido atualizado;
Que a cautela do DEC seja efetivada em um livro de especfico.
AES CORRETIVAS
1. Caso o DEC esteja com o cartucho inserido, efetuar a retirada deste em local seguro
(Esclarecimento item 6 e foto 4);
2. Caso haja papelo ou plstico no polo positivo das pilhas, remov-lo (Esclarecimento item 2, k).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Manusear o DEC com o dedo no gatilho (Esclarecimento item 4);
2. No ter ateno quanto ao direcionamento do cartucho, mesmo que no acoplado ao DEC
(Esclarecimento item 5);
3. Passar a mo na frente do cartucho;
4. Manter o cartucho sem a trava de segurana.
5. Manter o cartucho sem a tampa de proteo;
6. Tentar solucionar os problemas apresentados no armamento quanto ao funcionamento, quando
este necessitar de soluo de manuteno;
7. Utilizar simultaneamente pilhas alcalinas e recarregveis;
8. No acondicionar os cartuchos utilizados na caixa de descarte de material infectante;
9. No destinar corretamente o coletor de material infectante;
10. Manter o coletor de material infectante em local mido e de pouca visibilidade.
ESCLARECIMENTOS:
Foto 1: Kit para cautela
Mdulo 01
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Mdulo 01
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AES CORRETIVAS
Caso o DEC apresente algum defeito, substitu-lo imediatamente.
POSSIBILIDADES DE ERRO
Inverter a polaridade das pilhas;
Misturar pilhas comuns com recarregveis;
Inserir cartucho inoperante ou pilhas com carga insuficiente.
ESCLARECIMENTOS:
Foto 1: Coldre inverso da mo forte
41
13.
14.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que se faa cessar a agresso, diminuindo ao mximo a possibilidade de danos fsicos ao policial
militar, a terceiros e ao prprio agressor;
2. Que seja respeitado o alcance til e eficaz de cada tipo de cartucho;
3. Que o policial operador utilize o ciclo conforme a necessidade do fato;
4. Que todo uso do DEC seja formalmente relatado, atravs de autos de resistncia e priso;
5. Que os dardos sejam recolhidos, e acondicionados no prprio recipiente do cartucho que foi
utilizado e apresentados na reserva de armas.
1.
2.
AES CORRETIVAS
Caso o agressor apresentar odor ou portar substncia altamente inflamvel, no utilizar o DEC,
pois sua centelha poder dar incio a um incndio (Sequncia das aes n 1);
Caso a luz vermelha indicadora de carga no acenda aps o destravamento, o policial militar
dever abortar a utilizao do DEC e recorrer a outros meios previstos no uso seletivo da fora
Mdulo 01
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3.
4.
5.
6.
7.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Item 1 Distncia ideal de disparo: distncia em que o policial militar ter uma maior
probabilidade de acerto do alvo, uma boa abertura dos dardos e razovel distncia para reao em
caso de falha. Para os cartuchos verdes a distncia ideal de 2,5m a 4,5m e para os cartuchos
alaranjados de 4,0m a 7,5m.
Ilustrao: Alcance mximo dos cartuchos (Foto. 01)
43
Item 2 Transio do armamento e saque do DEC com mo fraca (fotos 1 a 4): avaliada a
necessidade e viabilidade da utilizao do DEC na abordagem policial, haver a transio da arma letal
para o DEC.
a. Partindo da posio pronto terceiro olho da arma letal, ou posio sul ou reteno, conforme
a situao o exigir, o policial traz a arma letal para a posio pronto retido lateral com a mo forte
(foto 01), enquanto a mo fraca vai ao DEC, a fim de sac-la, concomitante com o saque do DEC,
faz-se o coldreamento da arma letal (foto 02).
b. Seguidamente, aciona-se o registro de segurana do DEC, trazendo-a para a posio pronto retido
lateral (foto 02), ato contnuo, coloca o DEC na posio pronto terceiro olho ao mesmo tempo
em que se faz a transio de mo, a fim de efetuar o disparo, se necessrio (foto 03).
Foto: 1
Foto: 2
Foto: 3
Foto: 4
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LEGISLAO
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
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Fig. 5
Figura 6: vareta do extrator
Fig. 6
Fig. 7
Fig 8
49
RESULTADOS ESPERADOS
Que o revlver fique em perfeitas condies de uso;
2.
3.
Que a vida til do armamento aumente e seja garantido o seu bom funcionamento.
AES CORRETIVAS
1. Caso o revlver apresente sinais de disparo, deixar o produto limpador e lubrificante, por no
mximo, 10 (dez) minutos, pois a remoo efetiva de resduos de plvora e chumbo se daro
mecanicamente (Sequncia das aes n 3);
2. Caso o revlver tenha sido disparado, utilizar a escova tubular em ao, inserindo-a pela boca do
cano e girando-a no sentido do raiamento, a fim de no o riscar, repetindo tal operao quantas
vezes forem necessrias para bem limp-lo. Utilizar a mesma escova nas cmaras do tambor,
contudo, sem efetuar o movimento giratrio, a fim de evitar a formao de rebarbas (Sequncia
das aes n 3);
3. Caso o revlver tenha sido disparado, utilizar a escova em cabo de madeira com cerdas de ao
inoxidvel na face anterior do tambor e na ante-cmara do cano (Sequncia das aes n 3);
4. Caso haja excessos de produtos qumicos de limpeza e lubrificao, remov-los.
Mdulo 01
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POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Utilizar escovas em ao, caso o armamento no tenha sido disparado (Sequncia das aes n 3 e
aes corretivas n 1, 2 e 3);
2. Utilizar graxa, vaselina ou qualquer produto no indicado (leos de cozinha, azeite, banha,
manteiga ou margarina, etc.) que venham ocasionar o acmulo de partculas, que empenem e
deteriorem antecipadamente o armamento.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Produtos de limpeza e lubrificao:
Os produtos limpador e lubrificante auxiliam na
remoo de resduos de plvora e de chumbo,
contudo, o que realmente importa a ao
mecnica de escovao. Os produtos a serem
utilizados na limpeza e lubrificao deve ser de
origem mineral, preferencialmente isentos de
hidrocarboneto (encontrados nos derivados de
petrleo como: querosene, leo diesel, gasolina e
solventes), cuja composio qumica provoca a
diminuio da vida til da pistola, em razo de
possuir partes confeccionadas em alumnio
revestido com anodizao, processo para o qual
se recomenda a utilizao de produtos de origem
mineral.
No permitido o uso de leos de origem
vegetal ou animal (leos de cozinha, azeite,
banha, manteiga ou margarina, etc.).
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LEGISLAO
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
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Mdulo 01
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retire o bloco de trancamento suavemente (figura 7), a fim de que no trave em seu
alojamento.
3. Aplicar, com a pistola desmontada, uma quantidade que julgar necessria, mediante s condies
apresentadas, do produto limpador e lubrificante que auxiliar na remoo de resduos, deixandoo agir por alguns minutos (Aes corretivas n 3, 4 e possibilidade de erro n 1);
4. Limpar com a escova tubular em crina, cuja finalidade a remoo de resduos superficiais, a
parte interna do cano e do alojamento do carregador na armao;
5. Utilizar o pincel (trincha) para a remoo de partculas em todas as regies de difcil acesso,
evitando causar danos e riscos no armamento;
6. Reaplicar o produto para a remoo dos resduos restantes;
7. Utilizar a escova tubular em algodo para secar completamente o interior do cano;
8. Efetuar com a flanela ou um pano de algodo que no solte fiapos, a secagem do armamento,
retirando os excessos de produto e deixando uma fina pelcula de proteo no metal;
9. Atentar em relao s munies:
a. se existem munies danificadas ou que apresentem eficcia duvidosa (munies
manuseadas);
b. se foram expostas ao sol, calor ou limpas com produtos qumicos;
c. se as partculas no foram removidas a seco;
d. se esto acondicionadas e conservadas de forma a proporcionar maior prazo de validade.
10. Proceder aps a limpeza geral da pistola, a montagem da pistola da seguinte forma:
a. recolocar suavemente o bloco de trancamento junto ao cano;
b. encaixar o cano no ferrolho;
c. colocar a mola recuperadora com sua guia em seu alojamento;
d. pela frente da armao, deslizar o ferrolho at metade de seu curso de montagem para, em
seguida, pressionar para baixo o impulsor da trava do percussor a fim de que o ferrolho passe
livremente at o fim de seu curso (figura 8);
Mdulo 01
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11. Verificar o funcionamento geral da pistola, puxando bruscamente o ferrolho para trs e a armao
para frente, de forma que o armamento fique aberto.
12. Retirar o carregador e pressionar o retm do ferrolho, fechando-o;
13. Acionar a tecla do registro de segurana para baixo, desarmando o co;
14. Levantar a tecla do registro de segurana para cima, travando o armamento.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a pistola fique em perfeitas condies de uso;
2. Que seja mantido um bom estado de conservao da pistola;
3. Que a vida til do armamento aumente e seja garantido o seu bom funcionamento.
AES CORRETIVAS
1. Caso haja emperramento do bloco de trancamento, exercer movimentos suaves para
desemperr-lo e no forar em demasia;
2. Caso a pistola no esteja bem montada, verificar o encaixe total do ferrolho e certificar do correto
posicionamento do cano, mola recuperadora e sua guia, bem como, se o impulsor da trava do
percussor esta para baixo (figura 8);
3. Caso a pistola apresente sinais de disparo, deixar o produto limpador e lubrificante por no
mximo 10 (dez) minutos, pois a remoo efetiva de resduos de plvora e chumbo se d
mecanicamente (Sequncia das aes n 3);
4. Caso a pistola tenha sido disparada, utilizar a escova tubular em ao, inserindo-a no cano, girandoa no sentido do raiamento e repetindo at limp-lo. Na sequncia, utilizar a escova em cabo de
madeira com cerdas de ao inoxidvel para fazer a limpeza mecnica da parte interna do ferrolho,
onde se localiza o percussor; bem como a do transportador do carregador (Sequncia das aes
n 3);
5. Caso haja excessos de produtos qumicos de limpeza e lubrificao, remov-los.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Utilizar escovas em ao, caso o armamento no tenha sido disparado (Sequncia das aes n 3);
2. Utilizar graxa, vaselina ou qualquer produto no indicado (leos de cozinha, azeite, banha,
manteiga ou margarina, etc.) que venham ocasionar o acmulo de partculas, que emperrem e
deteriorem antecipadamente o armamento;
3. Fazer a montagem incorreta de forma que o funcionamento do mecanismo seja prejudicado.
57
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Produtos de limpeza e lubrificao:
Os produtos limpador e lubrificante auxiliam na
remoo de resduos de plvora e de chumbo,
contudo, o que realmente importa a ao
mecnica de escovao. Os produtos a serem
utilizados na limpeza e lubrificao deve ser de
origem mineral, preferencialmente isentos de
hidrocarboneto (encontrados nos derivados de
petrleo como: querosene, leo diesel, gasolina
e solventes), cuja composio qumica provoca a
diminuio da vida til da pistola, em razo de
possuir partes confeccionadas em alumnio
revestido com anodizao, processo para o qual
se recomenda a utilizao de produtos de
origem mineral.
No permitido o uso de leos de origem
vegetal ou animal (leos de cozinha, azeite,
banha, manteiga ou margarina, etc.).
Mdulo 01
58
59
PROCESSOS
FUNDAMENTAO LEGAL
DESCRIO
Desobedincia
Excludente de ilicitude
Legitima defesa
Poder de polcia
Resistncia
Violncia no exerccio da funo
LEGISLAO
Art. 330 do Cdigo Penal CP
Art. 23 do Cdigo Penal CP
Art. 25 do Cdigo Penal CP
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
Art. 329 do Cdigo Penal CP
Art. 322 do Cdigo Penal CP
PAG
304
305
318
329
334
339
Mdulo 01
60
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que se garanta a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de pessoas inocentes;
3. Que garanta, sempre que possvel, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessria
para a conteno da sua ao agressora;
4. Que se priorize a preservao da vida e em seguida promova a lei, trabalhando estritamente
dentro de seus limites;
5. Que a equipe em posse dos equipamentos: Dispositivo Eletrnico de Controle DEC (POP
106), Espargidor de agente OC (POP 104) e basto BP 60 (POP 105), faa uso de forma
adequada e com isso traga um resultado menos ofensivo integridade fsica a pessoa em atitude
suspeita.
1.
2.
3.
4.
5.
1.
2.
3.
4.
AES CORRETIVAS
Caso haja alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a
ao pertinente;
Caso o quadro seja no cooperativo (resistncia passiva), manter a visualizao e insistir na
verbalizao com a pessoa em atitude suspeita (Sequncia das aes n 4);
Caso a compleio fsica da pessoa em atitude suspeita (no cooperativo) for bem maior, ou
identificar habilidade em prticas de lutas, estado mental alterado ou fora da normalidade (sob
efeito de txicos, alcoolizado e/ou alienado mental) ou ainda apresentar nvel de agresso elevado
contra os policiais militares, dever o PM, reavaliar o uso seletivo da fora, podendo lanar mo
de outros meios menos letais, como: DEC (POP 106), Espargidor OC (POP 104) e basto tonfa
ou retrtil (POP 105) e posteriormente algem-lo (Sequncia das aes n 4);
Caso persista a no cooperao por parte da pessoa em atitude suspeita, utilizar meios menos
letais e posteriormente algem-lo (Sequncia das aes n 4);
Caso haja o coldreamento, travar o coldre, antes da mudana do uso da fora.
POSSIBILIDADES DE ERRO
No executar corretamente o uso seletivo da fora policial;
Deixar de proceder abordagem e a busca pessoal padro;
Efetuar o PM tiro de advertncia ou intimidao;
No manter o PM a distncia de segurana recomendada para utilizao dos meios menos que
letais.
61
SEQUNCIA DE AES
1. Posicionar o armamento em pronto retido lateral, empunhadura simples (lateral) protegendo a
arma junto ao corpo;
2. Manter a visualizao e verbalizar com a pessoa em atitude suspeita;
3. Manter o PM a distncia segura em relao ao suspeito;
4. Identificar o objeto em posse da pessoa em atitude suspeita, e em caso de cooperao, determinar
a colocao do objeto ao solo;
5. Coldrear a arma de fogo, aps a colocao do objeto ao solo, o PM mais moderno, travar o coldre
e iniciar o procedimento de busca pessoal (Aes corretivas n 2 e 3).
6. Manter o armamento na posio pronto baixo durante a busca pessoal.
1.
2.
3.
4.
RESULTADOS ESPERADOS
Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
Que se garanta a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de pessoas inocentes;
Que garanta, sempre que possvel, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessria
para a conteno da sua ao agressora;
Que se priorize a preservao da vida e, em seguida, promova a lei, trabalhando estritamente
dentro de seus limites.
5.
AES CORRETIVAS
Caso haja alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a
ao pertinente;
Caso o quadro seja no cooperativo (resistncia passiva), manter a visualizao e insistir na
verbalizao com a pessoa em atitude suspeita (Sequncia das aes n 5);
Caso a compleio fsica da pessoa em atitude suspeita (no cooperativo) for bem maior, ou
identificar habilidade em prticas de lutas, estado mental alterado ou fora da normalidade (sob
efeito de txicos, alcoolizado e/ou alienado mental) ou ainda apresentar nvel de agresso elevado
contra os policiais militares, dever o PM, reavaliar o uso seletivo da fora, podendo lanar mo de
outros meios menos letais, como: DEC (POP 106), Espargidor OC (POP 104) e basto tonfa ou
retrtil (POP 105) e posteriormente algem-lo (Sequncia das aes n 5);
Caso persista a no cooperao por parte da pessoa em atitude suspeita, utilizar meios menos
letais e posteriormente algem-lo (Sequncia das aes n 5);
Caso haja o coldreamento, travar o coldre, antes da mudana do uso da fora.
1.
2.
3.
4.
5.
POSSIBILIDADES DE ERRO
No executar corretamente o uso seletivo da fora policial;
Deixar de proceder abordagem e a busca pessoal;
Deixar de manter a distncia de segurana do suspeito durante a abordagem;
Utilizar o espargidor OC antes do DEC, o que pode gerar queimaduras ao suspeito;
Efetuar disparo de advertncia ou intimidao.
1.
2.
3.
4.
Mdulo 01
62
3.
1.
SEQUNCIA DE AES
Posicionar com a arma em pronto-baixo;
2.
3.
4.
5.
6.
1.
RESULTADOS ESPERADOS
Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2.
Que se garanta a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de pessoas inocentes;
3.
Que garanta, sempre que possvel, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessria
para a conteno da sua ao agressora;
4.
1.
63
AES CORRETIVAS
Caso haja alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a
ao pertinente;
2.
Caso o infrator coopere, determinar a colocao do objeto ao solo, algem-lo e efetuar a busca
pessoal (Sequncia das aes n 5);
3.
4.
Caso o DEC no tenha sido eficaz, ou os dardos no tenham acertado o agressor e este continue
no intento de agresso, efetuar disparo com arma letal (Sequncia das aes n 6.1 e
possibilidades de erro n 7 e 8).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. No executar corretamente o uso seletivo da fora policial;
2. Deixar de proceder abordagem e a busca pessoal;
3. Deixar de barricar ou reduzir silhueta, em situao de resistncia ativa;
4. Efetuar disparo indevido quando, houver resistncia passiva, ou rendio com as mos para cima
ou para baixo;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboo de agresso letal injusta e iminente do
infrator a uma curta distncia;
6. Exceder no uso do DEC;
7. Errar o lanamento dos dardos, no atingindo o agressor (Ao corretiva n 4);
8. Efetuar disparo com arma letal, simultaneamente, com o disparo do DEC (Ao corretiva n 4);
9. Efetuar tiro de advertncia ou intimidao.
Mdulo 01
64
65
4. Caso constate simulacro de arma de fogo em posse do infrator, utilizar a fora compatvel com os
meios menos que letais;
5. Caso o PM coloque a arma no coldre, dever trav-lo, antes da transio do uso da fora.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. No executar corretamente o uso seletivo da fora policial;
2. Deixar de proceder abordagem e a busca pessoal;
3. Deixar de barricar ou reduzir silhueta, em situao de resistncia ativa (Esclarecimentos itens 2 d e
2 i);
4. Realizar disparo indevido quando houver resistncia passiva, ou rendio com as mos para cima
ou para baixo;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboo de agresso letal injusta e iminente por parte
do infrator;
6. No algemar e fazer a busca pessoal do infrator, quando da sua rendio cooperativa.
Mdulo 01
66
1.
2.
3.
4.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
RESULTADOS ESPERADOS
Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
Que se garanta a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de pessoas inocentes;
Que garanta, sempre que possvel, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessria
para a conteno da sua ao agressora;
Que se priorize a preservao da vida e, em seguida, a aplicao da lei, trabalhando estritamente
dentro de seus limites.
AES CORRETIVAS
Caso haja alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a
ao pertinente;
Caso mantiver a resistncia passiva (no cooperativo) manter a visualizao e insistir verbalizao
com a pessoa infratora da lei;
Caso o suspeito estiver homiziado ou ainda a ocorrncia evolua para uma crise, solicitar apoio
policial (Sequncia das aes n 5);
Caso for inseguro o processo de angulao para visualizao das mos, solicitar apoio para
promover o cerco policial (Sequncia das aes n 5).
POSSIBILIDADES DE ERRO
No executar corretamente o uso seletivo da fora policial;
Deixar de proceder abordagem e a busca pessoal;
Deixar de barricar ou reduzir silhueta, em situao de resistncia;
Deixar de angular e posicionar a uma distancia segura, para a visualizao das mos;
Realizar disparo indevido quando houver resistncia passiva, ou em caso de rendio com as mos
para cima ou para baixo;
Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboo de agresso letal injusta e iminente por parte
do infrator;
No verificar as mos da pessoa em atitude suspeita antes da aproximao.
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70
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1.
2.
3.
4.
SEQUNCIA DE AES
Deslocar com a arma em pronto baixo, pronto retido ou em pronto, de acordo com cada situao;
Progredir com cobertura policial e demais procedimentos de segurana;
Realizar angulao ao fazer a varredura em janelas, esquina e cantos de parede;
Determinar aos infratores que saiam com mos para cima, caso estejam no interior da edificao. O
PM no dever entrar, e sim, se proteger e verbalizar (Aes corretivas n 2 e 3);
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que se garanta a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de pessoas inocentes;
3. Que garanta, sempre que possvel, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessria para
a conteno da sua ao agressora.
AES CORRETIVAS
1. Caso haja alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao
pertinente;
2. Caso no ocorra cooperao dos infratores da lei, solicitar apoio policial (Sequncia das aes n 4);
3. Caso haja a necessidade de adentrar aos ambientes edificados solicitar apoio policial (Sequncia das
aes n 4).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Precipitar no adentramento nas edificaes;
2. Efetuar tiro de advertncia ou intimidao.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 QUADRO DO USO ESCALONADO DA FORA POLICIAL:
Percepo do policial quanto ao agressor
Intimidao
Submisso
Resistncia passiva
Resistncia ativa
Agresso fsica menos que letal
Agresso fsica letal
Grau
01
02
03
04
05
06
Fonte: Universidad de Illinois, Federal Bureau of Investigation - FBI, United States of America - USA.
Referncia: Manual Tiro defensivo na preservao da vida Mtodo Giraldi M-19 PMESP e Uso escalonado da fora
policial FBI - USA.
Tiro duplo: Dois disparos defensivos em curto espao de tempo realizado pelo policial em
situao de legtima defesa prpria ou de terceiros, caso a agresso recebida seja injusta,
ilegal e iminente contra a vida, esgotando-se a possibilidade do uso de outros meios de
controle e defesa. A legislao penal criou jurisprudncia a respeito dos dois disparos, no
configurando uso excessivo da fora policial em caso de legtima defesa. Sob o aspecto de
poder de parada dos projeteis, o efeito dos dois disparos realizados num curto espao
de tempo e a uma distncia aproximada entre ambos, potencializa substancialmente a
capacidade de defesa do calibre utilizado, agindo em benefcio da atividade policial.
Tambm, ao realizar dois disparos aumenta-se a possibilidade de acerto em relao a
apenas um disparo.
b.
c.
Controle do cano e dedo fora do gatilho: Em todas as posies previstas para o uso do
armamento acima descritas (no coldre, sul, pronto retido, pronto baixo, pronto), o policial
dever o tempo todo ter o controle do direcionamento do cano e dedo fora do gatilho,
pois no sendo o momento do disparo, no se justificar disparos precipitados ou
acidentais durante o desenrolar de uma ocorrncia em que, quase sempre, o policial
poder estar alterado pelo estresse do quadro de risco que se apresenta.
d.
Barricada: Todo anteparo que seja capaz de proteger o policial contra disparos de armas
de fogo e outras situaes de perigo, durante abordagens de risco elevado, como: rvores,
postes, muros, meio fio entre outros. Devendo ser utilizado com tcnica apropriada,
mantendo a visualizao e, simultaneamente, o enquadramento terceiro olho com
exposio mnima do policial.
e.
f.
g.
Fatiamento: o ato de promover varredura do ambiente suspeito e de risco, utilizandose da tcnica de angulao e fragmentao progressiva, realizando a visualizao completa
(alto e baixo) do local.
h.
i.
j.
Verbalizao policial: Forma de controle mais branda dentro do uso seletivo da fora
policial, que consiste em realizar a comunicao verbal do policial para com o abordado,
sempre que for possvel e seguro, devendo primeiramente se identificar polcia, e em
seguida dar voz de determinao para o controle que a situao exija.
77
Mdulo 01
78
k.
79
Mdulo 01
80
Foto 8 Barricada:
Todo anteparo que seja capaz de proteger o policial
contra disparos de armas de fogo e outras situaes
de perigo, durante abordagens de risco elevado,
como: rvores, postes, muros, meio fio entre outros.
Devendo ser utilizada com tcnica apropriada,
mantendo a visualizao e, simultaneamente, o
enquadramento terceiro olho com a mnima
exposio do policial.
81
LEGISLAO
PAG
Anexo II da Resoluo 168 do CONTRAN
295
Art. 143, 147 2 e 4, 159 10 do Cdigo de
305
Trnsito Brasileiro CTB
Anexo I da Resoluo 168 do CONTRAN
334
Mdulo 01
82
AES CORRETIVAS
1. Caso seja esquecido algum material na viatura, fazer a devida devoluo (Sequncia das aes n
3);
2. Caso, no trmino do servio, a viatura no seja empregada em nova misso, esta dever ser
inspecionada por quem a receber, assinando o respectivo RSM.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Dirigir ao local da passagem de servio sem autorizao do Comandante do Policiamento da
Unidade CPU ou do Centro de Operaes (Sequncia das aes n 1);
2. No entregar a viatura a um responsvel, no trmino de servio;
3. Insistir na partida caso o motor no funcione nas primeiras tentativas;
4. Tentar funcionar o veculo atravs do tranco;
5. Fazer adaptaes perigosas (papel laminado da caixa de cigarros, clips, etc.);
6. No estar o motorista policial militar ao assumir o servio devidamente habilitado ou com sua
CNH vencida.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Inspeo da viatura em 1 escalo: o policial militar durante a passagem de servio
dever inspecion-la rapidamente, mas de forma que possa detectar eventuais irregularidades
(mecnicas, materiais, equipamentos, etc.). Principais itens a serem observados:
1. Lataria e para-choques amassamentos e riscos na lataria em geral, falta de prefixos e adesivos;
2. Rodas e pneus amassamentos nas rodas, falta de parafusos, deformaes e rasgos nos pneus,
pneus descalibrados ou desgastados, estepe furado ou vazio;
3. Freios nvel do fluido de freio;
4. Sistema de iluminao danos nas lanternas, faris (luz alta, baixa e luz de posio), luz
indicadora de direo, luz intermitente vermelha e luz interna;
5. Interiores danos nos estofados dos bancos, nas partes de fibras-de-vidro, painis, vidros,
espelhos e falta ou defeito nos acessrios (maanetas das portas, etc.);
6. Equipamentos rdio transmissor da viatura, sirene, antena, chave de roda, macaco, estepe,
tringulo de emergncia;
7. Mecnica:
a. Motor: lubrificao (nvel de leo, vazamentos, colorao e viscosidade do leo) ou rudos
estranhos;
b. Sistema de arrefecimento: nvel de gua no reservatrio ou possveis vazamentos;
c. Escapamento: barulho anormal ou amassamentos;
d. Direo: folga no volante, alinhamento e balanceamento (desgaste irregular dos pneus, trepidao
do volante);
e. Suspenso: rudos e falta de estabilidade;
f. Pneus: descalibrados, deformados ou com desgaste excessivo;
g. Abastecimento: a viatura dever estar abastecida;
h. Eltrica: polos das baterias limpos e verificar os fusveis quando houver pane em algum
equipamento eltrico.
V I S T O
EM____/____/____
83
V I S T O
EM____/____/____
Chefe do Transporte
Sim
No
Descrio
Chaves de Ignio
Extintor
Direo
Buzina
Caixa de fusveis
Painel de Instrumentos
Luz intermitente vermelha
Injeo eletrnica
Volante
Freio estacionrio
Sirene
leo hidrulico
leo do motor
Radiador
gua do lavador de parabrisas
Fluido de Freio
Bateria
Grade
Limpador de para-brisas
Para-choque dianteiro
Itens
Sim
No
Descrio
Faris
Luzes indicadoras de direo
Pisca Alerta
Lanterna
Luz de R
Luz de Freio
Para-choque traseiro
Vidros
Para-lamas
Pneus
Lataria
Estepe
Chave de rodas
Macaco
Rodas
Pneus
Retrovisores
Limpeza da viatura
Dirigibilidade
_________________________________
Motorista substitudo
Nome e RG
__________________________________
Motorista substituto / Recebedor
Nome e RG
Mdulo 01
84
LEGISLAO
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
PAG
329
85
AES CORRETIVAS
1. Caso a chamada seja institucional, sabendo que se trata de superior hierrquico, atender dizendo:
"Polcia Militar, Sgt XXXX, comandante da VTR XXXX, em patrulhamento/desembarcado pela
rua XX setor XXXX"; e tratando de subordinado ou par, utilizar a verbalizao descrita na
sequncia das aes n 2;
2. Caso a chamada seja solicitao de informao ou reclamao, sendo esta relacionada segurana
pblica, sugerir que ligue para o nmero telefnico do Servio de Atendimento ao Cidado SAC.
Porm, se a informao solicitada for breve e de conhecimento do atendente esclarec-la
(Sequncia das aes n 3);
3. Caso a informao solicitada seja nmero de telefone no relativo Segurana Pblica, orientar o
contato com o servio de auxlio lista (Sequncia das aes n 3);
4. Caso a ocorrncia no exija a atuao da Polcia Militar no local, orientar o contato com o rgo
competente, devendo a guarnio deslocar nas situaes afetas a segurana pblica (Sequncia das
aes n 3);
5. Caso a chamada seja indevida (brincadeiras, ofensas, etc.), interromp-la imediatamente, anotando
os dados para posterior identificao (Sequncia das aes n 3);
6. Caso o local da emergncia esteja fora da rea de sua unidade operacional, repassar os dados ao
operador do COPOM e informar ao solicitante sobre tal ao, orientando-o a ligar 190 (Sequncia
das aes n 3);
7. Caso a guarnio esteja em ocorrncia, informar o celular funcional de outra viatura, e, no sendo
possvel, sugerir que ligue 190 (Sequncia das aes n 3);
8. Caso o solicitante se identifique como agente de segurana pblica, solicitar o cargo, funo,
nmero da identidade funcional, a unidade e a instituio a qual pertence (Sequncia das aes n
5);
9. Caso a guarnio v realizar uma ao policial que necessite obedecer disciplina de rudos,
configurar o celular funcional no mdulo "vibrar";
10. Caso o solicitante informe que seus crditos telefnicos vo acabar, sugerir que ele entre em
contato via 190, informando o nmero da viatura que o atendeu;
11. Caso no decorrer do servio a carga da bateria do celular funcional esteja baixa, providenciar a
recarga;
12. Caso uma viatura esteja impossibilitada de ser empregada no servio operacional, seu aparelho
celular funcional dever ser repassado para a guarnio de servio responsvel pela cobertura de
sua rea.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. No divulgar amplamente, o nmero do celular funcional da viatura, responsvel por cada rea;
2. No atender as chamadas o mais breve possvel, estando o atendente disponvel;
3. No demonstrar interesse pelo problema exposto pelo solicitante, se portando de maneira irnica,
arrogante, mal educada ou displicente;
4. No registrar ou deixar de solicitar o registro das ocorrncias confirmadas;
5. Utilizar o celular funcional da viatura para fins particulares;
6. Utilizar plano de fundo e toque musical no condizentes com a atividade policial militar e em
desconformidade com este procedimento (Esclarecimento item 3);
7. Fotografar, filmar ou gravar contedos de no interesse do servio;
8. Usar o celular funcional da viatura, para assuntos que devem ser tratados via rdio, ocupando
desnecessariamente a linha;
9. Usar o celular, o motorista, com a viatura em movimento.
Mdulo 01
86
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Tipos de chamadas:
a. Solicitao de informaes: o solicitante busca alguma informao, seja relacionada segurana
pblica ou no;
b. Reclamaes: o solicitante deseja registrar alguma reclamao a respeito do servio da Policia
Militar;
c. Institucionais: o policial militar de servio ou no, ligou para tratar de assuntos relacionados ao
servio;
d. Emergncias: o solicitante, seja ele civil ou militar, ligou para o celular da viatura, pois ele
sofreu/est sofrendo/presenciou/est presenciando algum fato que para ele configura uma
emergncia Policial Militar.
Item 2 Tipos de alerta:
Alerta Normal: fato j ocorrido, de natureza leve, que no necessita do deslocamento imediato da
viatura;
Alerta Geral: toda ocorrncia de natureza grave, em andamento, que necessita do deslocamento
imediato da viatura.
Item 3 Configurao padro:
Plano de fundo: Imagem contendo o prefixo da viatura.
Toque: Configurao de toque padronizada pelo comandante da
unidade.
87
PROCEDIMENTOS
POP 203.01
POP 203.02
POP 203.03
POP 112.01
POP 112.02
POP 206.02
POP 204.02
FUNDAMENTAO LEGAL
DESCRIO
Deslocamento para o local de
ocorrncia
Normas procedimentais em caso de
ocorrncia de vulto envolvendo policiais
militares
Poder de polcia
Preservao de local de crime
Uso de algema
LEGISLAO
Art. 29, inc. VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro
CTB
Portaria n. 499 de 11 de fevereiro de 2010
PMGO
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
Art. 347 do Cdigo Penal CP
Art.169 do Cdigo de Processo Penal CPP
Lei 5.970/73
Smula Vinculante n. 11 do Supremo Tribunal
Federal STF
PAG
303
318
329
332
336
Mdulo 01
88
RESULTADOS ESPERADOS
Que o policial militar isole corretamente o local de crime para a percia tcnica;
Que o policial militar providencie socorro ao(s) ferido(s);
Que o criminoso seja preso, se possvel;
Que o policial militar avalie o(s) material(is) mais adequado(s) para o isolamento do local, de forma
a no prejudicar o campo pericial;
5. Que o campo pericial permanea inclume at a chegada e liberao pela autoridade competente.
1.
2.
3.
4.
AES CORRETIVAS
1. Caso haja impossibilidade de acessar o local ou nele permanecer, solicitar apoio;
2. Caso ocorra dificuldade de verificao da extenso do campo pericial, pedir auxlio a outro policial
(Sequncia das aes n 4);
3. Caso alguma pessoa desvinculada da atividade de preservao queira permanecer dentro do campo
pericial, retir-la imediatamente;
4. Caso existam parentes, amigos ou conhecidos da(s) vtima(s) no local, respeitar seus sentimentos,
sem, contudo, deix-los prejudicar o campo pericial;
5. Caso haja necessidade de deslocamento de viatura para uma diligncia, conduo ao Distrito Policial
ou outra misso ligada ao evento delituoso, solicitar apoio para que o local de crime permanea
guarnecido.
POSSIBILIDADES DE ERRO
Delimitar irregularmente o local de crime por precipitao ou falha na observao;
Alterar a cena do crime, salvo nos casos justificveis;
Deixar resduos pessoais durante a preservao, como: papis de bala, palitos, copos plsticos, etc.;
Fumar ou permitir que outras pessoas presentes fumem;
Prestar qualquer informao as pessoas desconhecidas sob qualquer pretexto;
Emitir seu ponto de vista sobre o caso a reprteres ou outras pessoas a quem no tenha ligao
funcional, no primando pela imparcialidade e impessoalidade;
7. Deixar que os rgos de comunicao adentrem a rea isolada;
8. Comportar de forma inadequada (risos ou brincadeiras);
9. Permitir que outras equipes/guarnies (Polcia Militar, Polcia Civil, Bombeiro Militar ou Polcia
Federal) no acionadas adentrem ao local de crime;
10. Cobrir o cadver, salvo quando houver extrema necessidade (chuva intensa, etc.);
11. No comunicar ao perito tudo que foi observado e providenciado at a sua chegada.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Local de crime: Considera-se local de crime a rea onde tenha ocorrido um fato
definido pela lei como delituoso.
Item 2 Em caso de ocorrncias de vulto envolvendo policiais militares:
Anexo II Manual de Orientao Portaria 499/10 PMGO (item 6):
1) Socorrer os feridos:
a) Para socorro aos feridos, o policial militar deve providenciar, com urgncia, o atendimento
mdico, acionando o Resgate BM e/ou SAMU;
b) O momento do acionamento do servio e o nome do atendente devero constar no Boletim de
Ocorrncia;
c) No permitido aos policiais militares realizarem a remoo dos feridos para hospitais e/ou
unidades de atendimento mdico, salvo por orientao mdica, ou quando haja inviabilidade do
servio especializado de socorro, ou quando o fato ocorrer em municpios que no disponham de
servio pblico de atendimento de emergncia. Ocorrendo umas destas hipteses, o fato deve ser
89
Mdulo 01
90
f. No interferir na cena do crime (no tocar na vtima, no mexer em bolsos, em carteiras, jias,
etc. Toda averiguao deve ser apenas visual);
g. Fazer a abordagem evitando pisotear o local (enquanto estiver ao lado do cadver permanecer na
mesma posio);
h. Feita a abordagem, deve retornar pelo mesmo caminho tomando os mesmos cuidados que antes;
i. No retirar nada do seu lugar de origem;
j. Comunicar ao perito tudo que foi feito.
Item 6 O local de crime devidamente preservado de fundamental importncia para a elucidao
dos fatos ali ocorridos, pois oferece os primeiros elementos que norteiam a Polcia Judiciria nas
investigaes iniciais. Alterar local de crime constitui delito de Dano de acordo com o Cdigo Penal
(art. 166), salvo exceo aos acidentes de trnsito onde as pessoas lesionadas, bem como os veculos
envolvidos, podero ser removidos se estiverem no leito da via pblica a prejudicarem o trfego (Lei
5.970/73).
Materiais que podem ser utilizados para o isolamento: fita zebrada, faixa refletiva, cordas, cavaletes,
tbuas, arames, estacas, lonas plsticas e outros ao seu completo isolamento.
Item 7 Comunicar imediatamente o fato ao COPOM ou Sala de Operaes da Unidade, para as
providncias legais.
91
Mdulo 01
92
LEGISLAO
PAG
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Conduo das partes
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e 293
do Adolescente ECA
Nota de instruo tcnico administrativo n
Conduo de arma para fins esportivo e 06D/03 DFPC: Item 5 Letra A, B, C, D. Portaria
293
de coleo, simulacro, ou arma de presso 02 COLOG de 26 de fevereiro de 2010 Ministrio
da Defesa Exrcito Brasileiro.
Fiscalizao do veculo e do condutor
Art. 23 do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB
305
Poder de polcia
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
329
Porte e posse de arma de fogo
Lei 10.826/03 Estatuto do Desarmamento
329
Recusa de dados sobre a prpria Art. 68 do Dec. Lei n 3.688/41 Lei das
334
identidade ou qualificao
Contravenes Penais
Art. 144, 5 da Constituio Federal CF
Busca e identificao veicular
Art. 240 a 250 do Cdigo de Processo Penal 291
CPP
POLCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIS
BUSCA E IDENTIFICAO VEICULAR
PROCESSO 113
PROCEDIMENTO 113.01 Busca e identificao veicular
20/08/2003
ESTABELECIDO EM:
11/06/2010
REVISADO EM:
N DA REVISO: 3 Edio
Policial executor sob comando
RESPONSVEL:
ATIVIDADES CRTICAS
1. Acompanhamento da busca pelo condutor do veculo;
2. Busca no veiculo;
3. Busca no porta-malas do veculo;
4. Inspeo da documentao obrigatria;
5. Identificao e inspeo da numerao do chassi e agregados do veculo.
SEQUNCIA DAS AES
1. Determinar, o comandante da guarnio, ao(s) abordado(s) que desloque(m) para a calada, com as
mos para trs, posicionando-o(s) de frente para a rua, a fim de acompanhar a busca no veculo;
2. Permanecer, o comandante da guarnio, a uma distncia segura do veculo, ao lado do condutor,
para o acompanhamento da busca;
3. Solicitar, o comandante da guarnio, a documentao pertinente;
4. Recolher a documentao e repassar ao comandante da guarnio para os questionamentos e
verificaes iniciais (Ao corretiva n 2 e POP 205.02);
93
5. Informar, o comandante da guarnio, que ser realizada busca no interior do veculo e perguntar
se existe objeto de valor (carteira, talo de cheque, etc.) ou qualquer objeto ilcito no veculo
(Aes corretivas n 4, 5, 6, 7, 8 e possibilidade de erro n 1);
6. Inspecionar, o comandante da guarnio, a documentao do veculo (CRLV ou CLA) e do
condutor, quanto a autenticidade. (Esclarecimentos itens 1 e 2);
7. Entregar, o comandante da guarnio, a documentao ao policial executor da busca;
8. Dividir o veculo, imaginariamente, em 06 (seis) partes para a busca veicular (Esclarecimento item 3
e ao corretiva n 9):
9. Iniciar a busca, pela parte externa, simultaneamente interna, na seguinte ordem (sentido antihorrio):
a. porta dianteira direita, deixando-a aberta;
b. porta ou lateral traseira direita, mantendo os membros inferiores fora do veculo e porta
aberta;
c. porta dianteira esquerda, retirando e retendo a chave (caso esteja na ignio) e destravar o
cap;
d. porta ou lateral traseira esquerda, mantendo os membros inferiores fora do veculo;
e. traseira (porta-malas); e
f. cap (Aes corretivas n 10 a 16);
10. Observar, durante a busca, os aspectos externos do veculo, tais como: suspenso traseira
rebaixada, avarias, etc.
11. Movimentar as portas, a fim de verificar se existe algum objeto solto em seu interior (Ao
corretiva n 16);
12. Verificar a etiqueta auto-adesiva destrutiva (Esclarecimento item 4);
13. Levantar o vidro e verificar a sua marcao alfanumrica (Esclarecimento item 5);
14. Verificar com ateno todos os orifcios e partes removveis no interior do veculo, ou em qualquer
outro local vistoriado;
15. Inspecionar o nmero do chassi e as placas de identificao (Esclarecimentos itens 6 e 7);
16. Posicionar na lateral traseira esquerda do veculo com a arma na posio pronto retido, voltada
para o porta-malas, utilizando a mo fraca para o controle de abertura (Ao corretiva n 17);
17. Posicionar o armamento, o comandante da guarnio e o policial segurana (se houver), na posio
sul;
18. Determinar, o comandante da guarnio, ao condutor: Destrave lentamente o porta-malas e
volte para calada com as mos para trs. (Ao corretiva n 18);
19. Levantar a tampa do porta-malas (Ao corretiva n 19);
20. Coldrear o armamento, toda a equipe;
21. Executar a busca no porta-malas;
22. Consultar as documentaes do veculo, proprietrio e/ou passageiros junto ao COPOM, e
preencher as fichas pertinentes.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a busca proporcione a localizao de armas, substncias entorpecentes ou outros produtos de
ilcitos penais, bem como a verificao da procedncia do veculo;
2. Que o proprietrio do veculo seja orientado sobre as razes e condies da busca;
3. Que a busca ocorra de forma rpida e segura;
4. Que nenhum pertence do proprietrio e/ou passageiro extravie ou danifique.
AES CORRETIVAS
1. Caso o proprietrio (condutor) no esteja posicionado em local que possibilite a visualizao da
busca, providenciar para que o mesmo assim se posicione, para que no restem dvidas sobre o
trabalho do Policial Militar;
Mdulo 01
94
2. Caso a guarnio seja composta por 03 (trs) policiais militares, o terceiro homem ser o
responsvel pela busca pessoal, recolhimento da documentao, busca e identificao veicular
(Sequncia das aes n 4 e POP 205.02)
3. Caso o proprietrio (condutor) entregue as documentaes em quaisquer invlucros plsticos,
solicitar que sejam retiradas destes, evitando que sejam danificadas pelo executor da busca.
4. Caso exista(m) objeto(s) de valor, carteira(s), talo(es) de cheque(s), etc. determinar ao PM
executor da busca que o(s) localize(m) e coloque(m) sobre o banco dianteiro direito (Sequncia das
aes n 5);
5. Caso seja informado pelo abordado que exista arma no veculo, questionar sobre o registro, porte
ou similar (Guia de trfego, Certificado de registro de atirador esportivo e/ou colecionador, guia de
trfego para simulacro ou de trfego para arma de presso). Conferir a arma com a documentao
apresentada (Sequncia das aes n 5);
6. Caso seja apresentado o Certificado de Registro de Atirador Esportivo ou Colecionador a arma
dever estar descarregada, sem o carregador (se houver) e acondicionada em compartimento
prprio do tipo estojo ou bolsa (Sequncia das aes n 5);
7. Caso a atitude do abordado quanto conduo da arma esteja voltada para a prtica de crime,
adotar as providncias cabveis conforme a Lei 10.826/03 Estatuto do Desarmamento (Sequncia
das aes n 5);
8. Caso a ao no configure crime, porm a arma no esteja de acordo com as especificaes
contidas na ao corretiva n 5, determinar ao abordado que corrija tal situao, lavrar o BO/PM e
entregar ao CPU que providenciar o encaminhamento ao setor competente, o Servio de
Fiscalizao de Produtos Controlados SFPC/11 RM (Sequncia das aes n 5);
9. Caso o veculo tenha porta-malas dianteiro, os pontos 5 e 6 se invertem na ordem da busca
(Sequncia das aes n 8);
10. Caso o veculo submetido busca seja caminhonete ou caminho, solicitar o apoio de uma viatura e
considerar a possibilidade de existirem objetos ilcitos nas partes externas, interna, inferior do
veculo, fundo e/ou teto falso (Sequncia das aes n 9);
11. Caso o veculo submetido busca seja nibus do transporte coletivo, o policial executor dever
proceder busca em seu interior, agindo conforme abaixo (Sequncia das aes n 9):
a. De forma organizada, observar todas as partes e objetos;
b. No deixar nenhum objeto no interior do nibus sem que se localize o proprietrio;
c. Desconfiar da atitude de qualquer passageiro que ainda esteja no interior do nibus, retirandoo para busca pessoal e conferncia de documentao.
12. Caso o veculo submetido busca seja nibus de transporte intermunicipal ou estadual, a
guarnio dever fazer com que todos os passageiros, inclusive o motorista, identifiquem suas
bagagens para verificao (Sequncia das aes n 9);
13. Caso a busca seja em nibus, esta dever se estender s proximidades, evitando que objetos
ilcitos lanados para fora do veculo durante a abordagem passem despercebidos (Sequncia das
aes n 9);
14. Caso necessrio, solicitar apoio de uma policial militar feminina para executar a busca em
mulheres (Sequncia das aes n 9);
15. Caso o veculo submetido busca seja caminho de carroaria fechada, no momento da abertura
do ba (Sequncia das aes n 9 e figura 1):
a. O 1 homem da 2 VTR se posiciona a retaguarda direita e a 45 do ba;
b. O 2 homem da 1 VTR se posiciona a retaguarda esquerda e a 45 do ba;
c. O 2 homem da 2 VTR se posiciona entre a 1 e 2 VTR com a frente voltada para o ba;
d. O 1 homem da 1 VTR permanece no lado direito dos abordados, determinando ao condutor
do caminho que se posicione de frente as portas traseiras do ba;
e. O 1 homem da 2 VTR determina condutor do caminho que abra as portas do ba.
95
16. Caso verifique um objeto solto no interior da porta ou existam sinais de violao dos parafusos
do(s) forro(s), que justifiquem a fundada suspeita, retirar com o devido cuidado os forros
(Sequncia das aes n 9);
17. Caso o policial executor da busca seja canhoto, posicionar na lateral traseira direita do veculo
com a arma na posio pronto retido, voltada para o porta-malas, utilizando a mo fraca para o
controle de abertura (Sequncia das aes n 16);
18. Caso o porta malas do veculo no possua sistema de abertura externa, o condutor dever acionar
o dispositivo de abertura, estando o policial executor da busca controlando a abertura da tampa
(Seqncia das aes n 18);
19. Caso constate a presena de pessoa(s) ou objeto(s) ilcito(s) no porta-malas, fech-lo
imediatamente, informando ao comandante da guarnio, que adotar as providencias inerentes a
abordagem a infratores da lei (Sequncia das aes n 19);
20. Caso o veculo a ser submetido busca seja uma motocicleta ou similar, observar com ateno a
parte inferior do banco, bem como as de fcil remoo e ainda verificar a numerao do motor
atravs da vistoria no veculo e analise do CRLV;
21. Caso a luminosidade seja insuficiente para a busca utilizar uma lanterna;
22. Caso se constate algum ilcito penal, adotar as providencias cabvel;
23. Caso seja necessria a remoo de algum objeto de seu lugar durante a busca, coloc-lo de volta
ao seu lugar de origem.
1.
2.
3.
4.
5.
POSSIBILIDADES DE ERRO
Permitir que um abordado entre no veculo para recolher documento ou qualquer tipo de objeto
(Sequncia das aes n 5 e aes corretivas n 4 e 5);
Realizar a busca interna, sem ateno a indcios de crimes na parte externa do veculo;
No localizar o nmero do chassi do veculo inspecionado (Sequncia das aes n 15);
Fechar o porta malas estando ainda a chave na fechadura;
Deixar o(s) abordado(s) movimentar(em) livremente durante a busca do veculo.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Certificado de Registro e Licenciamento de Veculo CRLV:
Elementos indicadores principais de autenticidade e suporte do documento:
x Papel de segurana: Apresenta fibras coloridas incorporadas a massa do papel, as quais
podem ser destacadas com o auxilio de algum instrumento pontiagudo;
x Tipos de impresso: So trs os tipos de
impresso encontradas no papel suporte
genuno, so eles:
Off-set: Impresso de aspecto liso, que
produz com nitidez os desenhos de fundo,
suas cores e degrades;
Calcografia ou talho doce: Este tipo de
impresso aparece nas bordas ou tarjas do
documento, em alto relevo e sensvel ao tato
(atrito com as unhas);
Impresso de segurana: Trata-se de
pequenos traos distribudos pela superfcie
do papel, feitos com tintas, que se tornam
visveis quando submetidos ao dos raios
ultravioleta.
x Micro-impresses: Na parte inferior do documento aparece a micro-impresso com os
dizeres AMERICAN BANK NOTE ou BANCO CENTRAL, THOMAZ DE LA RUE ou CASA
DA MOEDA e, na tarja calcografada na lateral esquerda, a micro-impresso contnua
CONTRAN.
Mdulo 01
96
x Imagem latente: Posicionando o documento sob luz abundante, em ngulo rasante de viso,
torna-se visvel a inscrio BRASIL, na parte mdia da tarja calcografada.
Em regra, um documento falso apresenta papel de qualidade inferior, ausncia de
fibras coloridas e baixa nitidez nos dizeres e desenhos de fundo.
Item 2 Carteira Nacional de Habilitao:
1 Fundo off-set numismtico duplex, com bandeira
estilizada;
2 Microtexto positivo e negativo com falha tcnica em
talho doce;
3 Registro coincidente (See-through);
4 Nmero identificador da CNH criptogrfico;
5 Filigrama negativa incorporando textos de identificao;
6 Holograma;
7 Fundo geomtrico positivo em off-set;
8 Fio microtextos positivos DENATRAN em talhodoce;
9 Fundo anti-scanner duplex, tarja geomtrica positiva e
microletra negativa CNH;
10 Texto de identificao e numerao tipogrfica, com
dgito verificador, sensvel luz ultravioleta;
11 Imagem latente Original.
97
b) Puno liso;
c) Ponto a ponto;
d) Escavada;
Em regra, os modelos de gravao obedecem s mesmas medidas, sendo que tem um espaamento
entre os dgitos de 4mm e sua profundidade de 2mm, isso significa que a numerao do chassi
perfeitamente alinhada entre os dgitos. Durante a verificao, deve ser observada a presena de
pintura sobre a marcao do chassi, sinais de lixa ao seu redor, bem como sinais de soldas nas
proximidades da pea suporte. Observar tambm se no existem duas peas sobrepostas ou
ondulaes na marcao do chassi. Estes so indcios dos principais mtodos de adulteraes que so
utilizados por meliantes, dentre os quais:
a) Sobreposio;
b) Transplante;
c) Implante ou Enxerto;
d) Remonte;
e) Ocultao da numerao original e regravao prxima ao local.
Mdulo 01
98
Item 7 Placas de identificao: so gravadas com trs letras e quatro nmeros em alto relevo.
Durante a inspeo, deve-se observar os seguintes aspectos:
a) Sinais de lixa em volta da furao do lacre;
b) Rebarbas em volta dos furos;
c) Padro dos furos;
d) Cdigo de cadastramento do fabricante da placa e tarjeta;
e) Lacre.
Cdigo de cadastramento do fabricante da placa e tarjeta: ser composto por um nmero de
trs algarismos, seguida da sigla da Unidade da Federao e dos dois ltimos algarismos do ano de
fabricao, gravado em alto ou baixo relevo, em cor igual a do fundo da placa.
Lacre: Os veculos, depois de identificados, devero ter suas placas lacradas estrutura, com lacres
de uso exclusivo, em material sinttico virgem (polietileno) ou metlico (chumbo). Estes devero
possuir caractersticas de inviolabilidade e identificao do rgo Executivo de Trnsito dos Estados e
do DF em sua face externa, permitindo a passagem do arame por seu interior.
A: lacre na vertical;
B: cdigo do fabricante
e data da placa;
C: cdigo do fabricante
e data da tarjeta.
Figura 1:
Abertura da porta do ba do caminho
1: 1 homem da 1 VTR;
2: 2 homem da 1 VTR;
3: 1 homem da 2 VTR;
4: 2 homem da 2 VTR;
C: Condutor;
P: Passageiro.
99
Mdulo 01
100
LEGISLAO
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e
do Adolescente ECA
PAG
293
293
293
303
304
317
329
334
334
336
101
Mdulo 01
102
103
Mdulo II
Atividades Ostensivas
104
105
LEGISLAO
PAG
Art. 29, inc. V, VII e VIII do Cdigo de Trnsito Brasileiro
Parada e estacionamento de CTB
328
viaturas
Deliberao 003/2010 do Conselho Estadual de Trnsito do
Estado de Gois CETRAN/GO
POLCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIS
PONTO DE ESTACIONAMENTO DA VIATURA
PROCESSO 201
PROCEDIMENTO 201.01 Manobra de estacionamento
20/08/2003
ESTABELECIDO EM:
25/08/2010
REVISADO EM:
N DA REVISO: 3 Edio
Motorista da viatura
RESPONSVEL:
ATIVIDADES CRTICAS
1. Definio do Ponto de Estacionamento PE;
2. Observao do fluxo de trnsito;
3. Orientao na manobra para estacionamento;
4. Observao de obstculos (pessoas, veculos, buracos, rvores, postes, etc.);
5. Posio da viatura no PE.
SEQUNCIA DAS AES
1. Aproximar do PE em velocidade baixa, observando o movimento de pessoas;
2. Verificar se o local seguro e se h espao para o estacionamento da viatura no PE (Resultado
esperado n 1);
3. Observar pedestres, veculos estacionados e obstculos fixos prximos ao local onde a viatura ser
estacionada;
4. Manobrar a viatura para estacion-la a um ngulo entre 45 e 90, com a parte frontal no sentido
da via, respeitando as previses legais para o local (Resultado esperado n 2, ao corretiva n 1 e
fotos 1, 2 e 3);
5. Estacionar a viatura, respeitando o passeio (Resultado esperado n 4, ao corretiva n 2 e
esclarecimentos itens 3, 4 e foto 4);
6. Manter o motor em funcionamento e acionar o freio de mo, enquanto o policial comandante
verifica as condies de segurana no local, como: pessoas em fundadas suspeitas, locais pblicos,
estabelecimentos comerciais, financeiros, escolas, etc.;
7. Desligar o motor e desembarcar da viatura, aps certificar junto ao comandante as condies
favorveis para o desembarque;
8. Manter o dispositivo luminoso intermitente (giroflex) da viatura acionado.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a viatura e seus componentes estejam posicionados de forma segura, estratgica e ostensiva
no PE;
2. Que o ponto de estacionamento seja estrategicamente escolhido, a fim de que ocorra
efetivamente a preservao e manuteno da ordem pblica (Esclarecimento item 1);
3. Que a manobra seja rpida e no provoque acidentes;
4. Que a viatura no atrapalhe o fluxo seguro de pedestres nem constitua fator de risco a estes e ao
trnsito local.
Mdulo II
106
AES CORRETIVAS
1. Caso a viatura seja estacionada em um PE, sem condies de segurana e espao adequado,
informar ao COPOM e remanejar a viatura a um ponto de estacionamento secundrio que atenda
tais condies (Esclarecimento item 2);
2. Caso a viatura prejudique o fluxo de pedestre na calada, desobstruir o passeio (Foto 4);
3. Caso faa mau tempo, trancar a viatura, manter o dispositivo luminoso intermitente acionado e
procurar abrigo, se descoberto o ponto de estacionamento.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. No manter o freio de mo acionado aps o encerramento das manobras;
2. No proceder as manobras de forma rpida e precisa;
3. No minimizar o risco de acidentes;
4. No estacionar a viatura com a parte frontal no sentido da via;
5. Causar risco populao, ao trnsito local e aos policiais ao estacionar a viatura.
6. Estacionar a viatura nos canteiros e jardins das praas pblicas ou sobre caladas e/ou passeios
providos de quaisquer equipamentos de acessibilidade para deficientes fsicos, sobretudo visuais.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Ponto de estacionamento estrategicamente escolhido: 1 incidncia criminal, 2
circulao de pessoas, 3 ocorrncia de eventos pblicos, etc.
Item 2 Ponto de estacionamento secundrio: um ponto de estacionamento alternativo, que
pode ser utilizado quando houver impedimentos para o estacionamento no ponto principal ou quando
houver necessidade de mudanas detectadas pela superviso.
Item 3 Calada: parte da via, normalmente segregada e em nvel diferente, no destinada
circulao de veculos, reservada ao trnsito de pedestres e, quando possvel, implantao de
mobilirio urbano, sinalizao, vegetao e outros fins.
Item 4 Passeio: parte da calada ou da pista de rolamento, neste ltimo caso, separada por pintura
ou elemento fsico separador, livre de interferncias, destinada circulao exclusiva de pedestres e,
excepcionalmente, de ciclistas.
ILUSTRAES:
Fotos 1 e 2: Ponto de Estacionamento PE em local descoberto
107
Mdulo II
108
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Embarcar o comandante antes do posicionamento da viatura na via para iniciar o deslocamento;
2. Embarcar o terceiro homem, se houver, antes do posicionamento da viatura na via para iniciar o
deslocamento ou antes do embarque do 1 homem (Ao corretiva n 6);
3. No primar pela segurana da guarnio;
4. No manter a postura e compostura durante o procedimento;
5. No abordar indivduos em atitudes suspeitas prximos ao PE.
ILUSTRAES:
Foto 1: Manuteno das condies de segurana e orientao ao motorista durante a manobra de
estacionamento.
109
Mdulo II
PAG
303
337
337
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
1.
2.
RESULTADOS ESPERADOS
Que a viatura esteja em perfeitas condies de emprego para o patrulhamento;
Que os freios, a luz baixa e o dispositivo luminoso intermitente da viatura estejam funcionando
normalmente.
1.
AES CORRETIVAS
Caso sejam constatados defeitos na viatura, encaminh-la para reparos.
1.
POSSIBILIDADES DE ERRO
No manter o dispositivo luminoso intermitente e a luz baixa acionados;
2.
110
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 FUNES DOS COMPONENTES DA GUARNIO:
Primeiro homem: Comandante da guarnio, responsvel pela coordenao e controle, cabendo a
ele toda iniciativa para resoluo das ocorrncias, bem como a escriturao da documentao, sendo
auxiliado pelo segundo homem e, quando houver, pelo terceiro homem (Resultados esperados n 1, 2
e ao corretiva n 1).
Sua rea de patrulhamento frente, lado direito e retaguarda da viatura pelo espelho retrovisor
direito, cabendo tambm a comunicao via rdio, telefone celular funcional e com terceiros, quando
nas abordagens (Resultado esperado n 6).
111
Sua rea de patrulhamento frente, lado esquerdo e retaguarda da viatura pelo espelho retrovisor
esquerdo (Possibilidade de erro n 3).
Terceiro homem: Na guarnio composta com terceiro homem, este ser o responsvel pela
segurana do motorista quando em patrulhamento e pela segurana do comandante da guarnio,
quando desembarcado.
Assumir as funes do segundo homem, quanto responsabilidade pelo equipamento e armamento
da viatura, rea de patrulhamento esquerda e retaguarda da viatura. Quando embarcado
posiciona-se atrs do motorista e na manobra de estacionamento responsvel pela orientao.
Em patrulhamento dever priorizar a visualizao externa com o rosto voltado para o lado esquerdo.
Item 2: Postura a posio do corpo, atitude, disposio, aspecto fsico. Na concepo policial, o
posicionamento do integrante da guarnio capaz de gerar uma sensao de segurana a populao.
Item 3: Compostura a composio, conserto, arranjo, organizao. a formao ttica e a
composio do policial na guarnio capaz de tornar a ao ostensiva mais eficiente.
Mdulo II
Segundo homem: Motorista, responsvel pelo equipamento e armamento de uso coletivo, bem
como pela viatura, sua manuteno, limpeza e conduo.
112
3.
4.
5.
6.
7.
1.
2.
AES CORRETIVAS
Caso haja terceiro homem na guarnio, destravar portas traseiras e manter seus vidros abertos;
Caso a via a ser patrulhada possua mais de uma faixa de circulao no mesmo sentido, a viatura
poder trafegar, pela faixa da direita, em uma velocidade inferior mnima estabelecida (Art. 219
do CTB);
Caso a via apresente condies desfavorveis de trfego, meteorolgicas ou operacionais de
trnsito, a viatura poder trafegar em uma velocidade inferior mnima estabelecida (Art. 62 e
219 do CTB);
Caso se observe uma situao de risco, durante uma parada momentnea, desembarcar o
comandante e o terceiro homem, quando houver, para a manuteno da amplitude visual e da
segurana da guarnio, mantendo a porta aberta e o armamento na posio sul (Sequncia das
aes n 3);
Caso esteja chovendo intensamente e seja necessrio manter o patrulhamento, a guarnio
poder fechar os vidros;
Caso a velocidade precise ser aumentada, condicion-la fluidez do trfego, circulao de
pedestres, s condies climticas e s condies da pista;
Caso o deslocamento se faa imediatamente atrs de veculos grandes, como carretas, caminhesba, nibus, vans, etc., providenciar a devida adequao para uma melhor e maior amplitude
visual, tanto por parte da guarnio quanto por parte da populao.
POSSIBILIDADES DE ERRO
No estar atento ao fluxo do trnsito e de pedestres;
No avaliar o grau de risco proporcional a ao;
113
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Dirigir defensivamente: deslocar de forma segura, dirigindo de modo a evitar acidentes
e danos no veculo, observadas as condies adversas da via, do trfego local, dos motoristas e demais
usurios, bem como cumprir o que preconiza a legislao de trnsito em vigor.
Distncia segura para patrulhamento e parada momentnea: a aquela que o motorista
visualiza os pneus traseiros do veculo frente em um plano com o cap da viatura, garantindo
inclusive manobras evasivas (Fotos 1 e 2).
ILUSTRAES:
Foto 1: Manuteno de distncia segura para patrulhamento e parada momentnea suficiente para
visualizar os pneus traseiros do veculo frente.
Mdulo II
114
LEGISLAO
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
Art. 331 do Cdigo Penal CP
Art. 29, inc. VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro
Deslocamento para o local de ocorrncia
CTB
Desobedincia
Art. 330 do Cdigo Penal CP
Poder de polcia
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
Recusa de dados sobre a prpria Art. 68 do Dec. Lei n 3.688/41 Lei das
identidade ou qualificao
Contravenes Penais
Resistncia
Art. 329 do Cdigo Penal CP
PAG
293
293
303
303
304
329
334
334
1.
2.
3.
4.
115
AES CORRETIVAS
Caso o rdio esteja com problemas de transmisso, procurar outro local, de preferncia, mais alto
e livre de obstculos (prdios, tneis, etc.);
Caso no seja possvel comunicar com o COPOM, solicitar que outra estao faa a retransmisso
(QSP), aguardando a confirmao do recebimento da mensagem;
Caso haja dvidas quanto aos dados transmitidos, deslocar para a ocorrncia preparado para o
grau mximo de risco possvel, solicitando o apoio necessrio ao Comandante do Policiamento da
Unidade CPU;
Caso haja impossibilidade de contato com o COPOM, fazer uso de um telefone.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Coletar informaes incorretas ou insuficientes quanto aos dados da ocorrncia;
2. Usar o rdio fora da tcnica de comunicao;
3. Faltar com a segurana durante a coleta de dados.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Atendimento ao chamado do COPOM:
a. o ato de resposta do patrulheiro, em servio na viatura no setor de policiamento,
disponibilizando-se para o atendimento da ocorrncia.
b. Deve ser utilizada a linguagem tcnica de comunicao, exclusivamente, sem variaes imprprias
ou grias, primando pela clareza e agilidade no uso do rdio.
c. Ao receber a mensagem, via rdio, o patrulheiro deve responder: VTR _____ no QAP,
guarnio embarcada ... tal QTI ... ou desembarcada: informando as alteraes caso
haja.
d. Em seguida, deve anotar o horrio da comunicao passado pelo COPOM, e, quando tudo estiver
anotado, dizer no rdio: "QSL, deslocando, KM ______.
Item 2 Cdigo Q:
QAP - Escuta, escutar.
QAR - Autorizao para abandonar a escuta.
QBO - Pneu furado.
QBU - Transporte de pessoa com transtornos
mentais.
QRA - Nome do operador, prefixo da estao.
QRG - Influncia exata.
QRI - Tonalidade dos sinais:
01 BOM;
02 VARIVEL; e
03 MAU.
QRK - Legibilidade dos sinais:
01 ILEGVEL;
02 LEGVEL COM INTERMITNCIA;
03 LEGVEL COM DIFICULDADE;
04 LEGVEL; e
05 PERFEITAMENTE LEGVEL.
QSA - Intensidade dos sinais:
01 APENAS PERCEPTVEL;
02 MUITO FRACA;
03 UM TANTO FRACA;
04 BOA;
05 TIMA.
Mdulo II
116
H Hotel
I ndia
J Juliet
K Kilo
L Lima
M Mike (maique)
N November
O Oscar
P Papa
Q Quebec
R Romeo
S Sierra
T Tango
U Uniform
Nmeros Ordinais:
0 ZE-RO ou NE-GA-TI-VO
1 PRIMEIRO
2 SEGUNDO
3 TERCEIRO
4 QUARTO
5 QUINTO
6 SEXTO
7 STIMO
8 OITAVO
9 NONO
V Victor
W Whiskey (usque)
X X-Ray (ksrei)
Y Yankee
Z Zulu
117
Mdulo II
118
119
Mdulo II
120
121
x Em Veculos:
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
i.
j.
k.
Mdulo II
122
x Em Caixas Eletrnicos:
a. Nmero excessivo de pessoas em seu interior;
b. Os mesmos procedimentos referentes aos estabelecimentos.
x Em Residncias:
a. Veculos parados de forma suspeita (mal estacionados, com portas abertas, condutor aguardando
no volante);
b. Portes e portas abertas;
c. Pessoas carregando objetos (TV, som, computadores, etc.) para veculos;
d. Gritos e outros sons suspeitos vindos de dentro da prpria casa;
e. Pessoas paradas na entrada da casa ou prximas a ela.
Obs.: As suspeies podem indicar qualquer tipo de crime que pode estar ocorrendo no
interior da resistncia (roubo, furto, trfico de entorpecentes, estupro, homicdio, etc.).
Item 2 Princpios da abordagem:
Segurana: Conjunto de medidas adotadas para diminuir os riscos da ao, que visam reduo do
perigo de uma reao por parte do abordado ou mesmo de perigos externos abordagem.
Surpresa: Ato de aparecer inopinadamente diante de uma pessoa com o intuito de apanh-la de
sobressalto, no oferecendo chance de reao.
Rapidez: velocidade compatvel com a ao que desencadeada e executada. Uma ao lenta alm
de ser um grande constrangimento para o abordado inocente, poder transmitir uma total antipatia
para a populao, que mormente, no entende o procedimento policial.
Ao enrgica: atitude firme e resoluta do profissional, que atravs de ordens claras e precisas ao
abordado revelar conhecimento tcnico profissional.
Unidade de comando: atividade dinmica de prever, dirigir, coordenar, fiscalizar a ao de uma
tropa a cargo de uma pessoa dentro de uma linha de comando verticalizada.
123
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a ao policial seja respeitosa, segura e eficaz.
2. Que todas pessoas em atitudes suspeitas, sob os parmetros da segurana pblica, sejam
abordadas.
AES CORRETIVAS
1. Caso haja terceiro homem na guarnio, a busca pessoal caber a este, ficando o primeiro homem
na segurana e o segundo homem na segurana geral. Nesta abordagem, adotar a sequncia de
desembarque do POP 205.02 (Sequncia das aes n 1 e fotos ilustrativas);
2. Caso o haja uma evoluo no estado de suspeio, o policial deve adotar o uso seletivo da fora
(Sequncia das aes n 4);
3. Caso a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) demore(m) a responder ou acatar as determinaes,
mas no estiver(em) esboando resistncia, considerar a possibilidade de ter(em) necessidade(s)
especial(is). To logo venha a constatao, permanecer atento, no descuidando da segurana,
respeitar as limitaes observadas e sinalizar com as mos a inteno da determinao (Sequncia
das aes n 5 e esclarecimento item 1);
Mdulo II
124
4. Caso o(s) abordado(s) tenha(m) necessidade especial auditiva, o comandante, dever coldrear sua
arma, para que suas mos fiquem livres no intuito de gesticular e estabelecer uma comunicao,
ficando nesta abordagem, o outro o policial, responsvel pela segurana (Sequncia das aes n 5
e esclarecimento item 1);
5. Caso na verbalizao haja desobedincia por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), insistir na
determinao (Sequncias das aes n 6 e 10);
6. Caso haja parede (ou similar) em que o abordado possa ser submetido busca pessoal, a
determinao ser: Fique(m) de costas para mim, coloque as mos na parede, abra(m) os
braos, abra(m) as pernas e olhe(m) para frente (Seqncia das aes n 10 e fotos
ilustrativas);
7. Caso o policial, durante a busca pessoal, entre na linha de tiro do policial segurana, este deve se
reposicionar, corrigindo a angulao (Seqncia das aes n 11);
8. Caso a abordagem seja a homossexual feminino (lsbica), travesti ou transexual, evitar ler o nome
de registro na Carteira de Identidade em voz alta. Tratar a pessoa pelo nome por ela escolhido,
tomando nota do seu nome de registro e nome apresentado;
9. Caso algum abordado empreenda fuga, o policial que estiver mais prximo do outro abordado
determina que ele se deite no cho, procedendo de acordo POP 103, enquanto o outro policial faz
a segurana e informa ao COPOM, passando as caractersticas do indivduo que fugiu, para que as
guarnies mais prximas faam a aproximao do local, a fim de patrulhar a rea na inteno de
localiz-lo.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Abordar sozinho ou em inferioridade numrica;
2. Utilizar desnecessariamente a fora, agredindo verbal e ou fisicamente as pessoas abordadas;
3. No perceber que o(s) abordado(s) no cumpre(m) as determinaes por ter(em) necessidade
especial auditiva (Esclarecimento item 1);
4. Realizar ao policial de forma descoordenada;
5. Apontar a arma indevida e precipitadamente para a pessoa a ser abordada.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Mtodos para comunicao com a pessoa surda: Neste tipo de comunicao a
linguagem visual-gestual, as expresses corporal e facial desempenham um papel fundamental na
transmisso da mensagem. (Denise Vieira Nunes, professora da Associao dos surdos de Gois
Escola Especial Elisio Campos).
Passos a serem seguidos na verbalizao utilizando sinais, classificadores e configuraes:
Voc surdo?
Configurao em d, apontar do ouvido em direo
boca, sempre com expresso interrogativa.
125
Agora:
As duas mos abertas, espalmadas para cima, far gestos
como se estivesse fechando e abrindo;
Solicitar que o abordado faa os mesmos gestos que o policial fizer, para se posicionar na
abordagem.
Faz:
As duas mos fechadas, tocando as unhas dos dedos
polegares.
Igual:
As duas mos em configurao em u, movimentando
os dedos indicadores e mdios alternadamente.
Mos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para
frente.
Entrelace os dedos e coloque as mos na nuca:
Entrelaar os dedos com as mos voltadas para o abordado e, em seguida, coloc-las na nuca,
demonstrando o ato.
Abrir as pernas:
Abrir as pernas demonstrando o ato a ser seguido.
Mdulo II
Solicitar que o abordado fique calmo, pois neste momento ser realizada uma busca pessoal
no mesmo:
Mantenha calma:
126
Virar-se:
Configurao em d para baixo fazendo apenas um giro.
Obs.: Quando o abordado cumprir as determinaes repassadas pelo policial, possivelmente
tentar continuar mantendo contato visual, olhando levemente para trs, neste caso o
policial deve se manter a sua retaguarda em seu campo visual e com seus dedos
configurados em v apontar para os prprios olhos e depois apontar com dedo indicador
para frente (determinao de olhar para frente), para em seguida iniciar a busca pessoal.
Aps a busca pessoal: Dar leves toques nas costas do abordado e solicitar para o mesmo
virar-se.
Virar-se:
Configurao em d para baixo fazendo apenas um giro.
Solicitar a documentao pessoal:
Posicionar uma mo com a palma aberta e a outra com
o polegar pressionando.
Aps entregar a documentao pessoal, solicitar ao abordado para que faa igual,
novamente, mostrando que o mesmo deve ficar com as mos para trs.
Faz:
As duas mos fechadas, tocando as unhas dos dedos
polegares.
Igual:
As duas mos em configurao em u, movimentando
os dedos indicadores e mdios.
127
Mdulo II
128
129
Mdulo II
130
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os direitos e a integridade fsica dos envolvidos na abordagem sejam preservados;
2. Que, to logo seja constatada situao de flagrante delito, em relao ao(s) abordado(s), seja(m)
algemado(s) e preso(s);
3. Que caso exista objeto ilegal, este seja detectado e apreendido;
4. Que o(s) abordado(s) seja(m) identificado(s) e seus antecedentes criminais pesquisados, bem como
seus documentos conferidos quanto veracidade;
5. Que pessoas foragidas da justia sejam presas.
AES CORRETIVAS
1. Caso haja resistncia passiva, o policial encarregado da busca deve afastar-se e reiniciar a
verbalizao (Sequncia das aes n 3);
2. Caso haja resistncia ativa, o policial responsvel pela segurana deve estar pronto para agir
rapidamente, observando o uso seletivo da fora (Sequncia das aes n 3);
3. Caso haja suspeita de contaminao, no contato com o abordado, o PM encarregado pela busca
pessoal dever utilizar luvas descartveis (Sequncia das aes n 3);
4. Caso haja parede ou similar prximo ao local da abordagem, o abordado dever se posicionar com
pernas e braos abertos, encostado na parede, e o policial dever colocar a mo fraca na cintura do
abordado (Sequncia das aes n 4);
POSSIBILIDADES DE ERRO
Introduzir a mo no bolso do abordado durante a busca pessoal (Sequncia das aes n 6);
Deixar de observar a linha de tiro;
No se posicionar corretamente para fazer a segurana da ao;
No esclarecer os abordados sobre os motivos que ensejaram tal abordagem;
Realizar com pressa e desateno busca pessoal.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Seqncia para executar busca pessoal:
a. Lado direito:
Cintura (toda circunferncia)
Trax (ventral e dorsal)
Membros superiores
Membros inferiores
b. Lado esquerdo:
Cintura (toda circunferncia)
Trax (ventral e dorsal)
Membros superiores
Membros inferiores
Obs.: A regio da cintura abdominal deve ser
sempre priorizada, pois d fcil acesso ao
armamento possivelmente portado pela pessoa.
131
Mdulo II
132
133
Mdulo II
134
FUNDAMENTAO LEGAL
LEGISLAO
PAG
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do 293
Adolescente ECA
Art. 331 do Cdigo Penal CP
303
Art. 330 do Cdigo Penal CP
304
Art. 5, inciso LXI da Constituio Federal CF
305
Art. 301 a 310 do Cdigo de Processo Penal CPP
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
329
Art. 329 do Cdigo Penal CP
334
Smula Vinculante n 11 do Supremo Tribunal Federal STF 336
135
Caso haja terceiro homem, caber a este a aproximao, o uso de algemas e a busca pessoal, ficando o
primeiro homem na segurana e o segundo na segurana geral (Seqncia das aes n 7);
2. Caso a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei empunhe(m) arma(s) o comandante ordenar: Polcia, coloque a
arma no cho!, visualizando as mos e determinando o devido direcionamento do cano (Sequncia das
aes n 8, esclarecimento item 1 e fotos ilustrativas);
3. Caso haja resistncia ativa (agresso letal) iminente ou atual, por parte do infrator, adotar a posio pronto
(terceiro olho), respondendo o PM, imediatamente, com disparos duplos (Sequncia das aes n 8 e POP
109);
4. Caso os abordados tenham necessidade especial auditiva, o comandante, aps colocar a sua arma no coldre
e trav-lo, estabelecer comunicao atravs de gestos, se identificar e determinar que deitem no cho,
esclarecendo que ele proceder ao algemamento e a busca pessoal (Sequncia das aes n 8 e
esclarecimento item 2);
5. Caso os abordados com necessidade especial auditiva empunhem armas, o comandante ordenar, atravs de
gestos com a mo direita, que as coloquem no cho, e, aps ser atendido, acondicionar sua arma no coldre,
travando-o, para continuar a comunicao atravs de gestos, agora com as duas mos, determinando que
deitem no cho, para o algemamento e busca pessoal (Sequncia das aes n 8 e esclarecimento item 2);
6. Caso haja terceiro homem, este far a aproximao e em seguida o algemamento (Seqncia das aes n
10);
7. Caso o(s) abordado(s) coloque(m) a(s) arma(s) no cho, o comandante determinar que ele(s) se afaste(m),
para em seguida deitar(em). Ao recolher a(s) arma(s) o PM dever observar o critrio de segurana
(controle do dedo e do cano) e posteriormente acomod-la(s) em local seguro (Sequncia das aes n 10 e
fotos ilustrativas);
8. Caso a arma esteja engatilhada redobrar os procedimentos de segurana, evitando acomod-la junto ao
corpo (Sequncia das aes n 10);
9. Caso se verifique a possibilidade de reao ou constate o surgimento de novo fator de risco, a guarnio
dever adotar medidas de conteno e controle e ou busca de abrigos, ou coberturas mais adequadas
(Sequncia das aes n 10);
10. Caso haja testemunhas e/ou vtimas, solicitar apoio para conduzi-las (Seqncia das aes n 16 e
possibilidade de erro n 3);
11. Caso a abordagem seja a homossexual feminino (lsbica), travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro na Carteira de Identidade em voz alta. Tratar a pessoa pelo nome por ela escolhido, tomando nota
do seu nome de registro e nome apresentado.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Agir com excesso envolvendo-se emocionalmente na ao;
2. Agir de forma descoordenada;
Mdulo II
136
3.
4.
5.
6.
7.
Conduzir na mesma viatura infratores, testemunhas e/ou vtimas (Ao corretiva n 10);
Algemar os infratores em peas ou equipamentos da viatura;
Permitir contato dos infratores (verbal ou no) com os demais envolvidos ou terceiros;
Conduzir ou parar em locais que no sejam reparties pblicas competentes;
Deixar qualquer tipo de objeto(s) junto aos infratores durante suas condues.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Posicionamento do armamento policial para infrator da lei armado:
Posicionar com a arma em pronto, quando infrator portar arma acima da cintura;
Posicionar com a arma em pronto-baixo, quando o infrator portar a arma abaixo da cintura.
Item 2 Abordagem a surdo e mudo infrator da lei:
Voc surdo? (Esclarecimento item 1: POP 203.05)
Polcia! Parado! (Esclarecimento item 1: POP 203.05)
Coloque a arma no cho!
Coloque: Configurao em o,
lanar a mo para frente como
se estivesse depositando algo.
Arma: Configurao em x,
simular o apertar do gatilho
Cho: Configurao em q,
apontar para o cho e, logo em
seguida, com a palma da mo
para
baixo,
desloc-la
paralelamente ao solo no
sentido esquerda-direita.
Deite-se!
Deite-se: Configurao em v,
posicionar sobre a palma da
mo esquerda, girando-a em
180 sobre o eixo do dedo
mdio e deitando-a em sentido
contrrio sobre a palma da mo.
Ser realizada a busca pessoal (Esclarecimento item 1: POP 203.05)
Voc ser algemado: Configurao em d, apontar, sequencialmente, para si, para a algema e para
o infrator.
Levante: Configurao em v, posicionar sobre a palma da mo esquerda, os dedos indicador e
mdio estendidos.
Fotos ilustrativas: abordagem a infratores da lei com dois policiais.
137
Mdulo II
138
139
LEGISLAO
PAG
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do 293
Adolescente ECA
303
329
Mdulo II
140
RESULTADOS ESPERADOS
Que sejam Identificadas as pessoas abordadas;
Que o local escolhido para abordagem seja seguro;
Que a guarnio prime pela segurana;
Que a guarnio esteja preparada, caso ocorra reao;
Que os policiais militares sejam respeitosos durante todo o procedimento.
AES CORRETIVAS
1. Caso haja superioridade numrica, a abordagem dever ser executada com apoio, conforme o POP
104, porm o posicionamento das armas e a conduta com os abordados sero conforme o previsto
para o estado de suspeio. (Sequncia das aes n 1);
2. Caso o veculo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida, determinar a
um passageiro: Levante o encosto do banco, deixe a porta aberta e v para a traseira do
veculo (Sequncia das aes n 6);
3. Caso o veculo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida, verbalizar:
motorista feche sua porta! e a um passageiro: deixe sua porta aberta, abra a porta
traseira e v para a traseira do veculo (Sequncia das aes n 6);
4. Caso perceba a falta de segurana para a execuo do fatiamento, o PM dever recorrer s tcnicas
de progresso, tomada de barricada ou reduo de silhueta e a olhada rpida (Sequncia das aes
n 9);
5. Caso seja constatada a presena de outra (s) pessoa (s) no interior do veculo, quando do
fatiamento ou averiguao, o comandante dever determinar a (s) pessoa (s) que Desa (m) com
as mos na nuca, entrelacem os dedos e posicione (m) ao lado dos demais (Sequncia
das aes n 9);
141
6. Caso a abordagem seja a homossexual feminino (lsbica), travesti ou transexual, evitar ler o nome
de registro na Carteira de Identidade em voz alta. Tratar a pessoa pelo nome por ela escolhido,
tomando nota do seu nome de registro e nome apresentado;
7. Caso no transcorrer da abordagem, o abordado comporte-se de maneira no cooperativa
(resistncia passiva ou ativa), adotar o uso seletivo da fora (POP 109);
8. Caso o veculo abordado venha a evadir do local iniciar acompanhamento e cerco (POP 405).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Agir isoladamente sem a ao complementar de cobertura por parte do outro policial;
2. Confundir as atribuies durante a abordagem, agindo de forma desordenada.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 MODELO DE PLANILHA DE ABORDAGEM:
Data: _____/______/_______
Policiais Militares responsveis pela abordagem
Funes
Posto/Grad
RG
Nome
Abordado:
RG:
rgo Expedidor:
Filiao (Me):
Data de nascimento:
Naturalidade:
CPF:
Local:
Horrio:
Observaes: Marca/modelo do veculo, placa do veculo, situao (condutor, passageiro ou pedestre), CNH, n
do Auto de Infrao de Trnsito, comprovante de recolhimento (CR) do CRLV, auto de priso em flagrante, TCO,
apreenso do veculo, reteno do veculo ou recolhimento da CNH.
Abordado:
RG:
Filiao (Me):
Naturalidade:
Local:
Observaes:
rgo Expedidor:
Data de nascimento:
CPF:
Horrio:
Mdulo II
142
143
Mdulo II
144
145
Mdulo II
146
1.
2.
3.
4.
5.
6.
RESULTADOS ESPERADOS
Que sejam Identificadas as pessoas abordadas;
Que o local escolhido para abordagem seja seguro;
Que a guarnio prime sempre pela segurana;
Que a guarnio esteja preparada, caso ocorra reao;
Que os policiais militares se exponham minimamente aos riscos inerentes abordagem;
Que os policiais militares sejam respeitosos durante todo o procedimento.
AES CORRETIVAS
1. Caso haja superioridade numrica, a abordagem dever ser executada com apoio, conforme o
POP 206, porm o posicionamento das armas e a conduta com os abordados sero conforme o
previsto para o estado de suspeio. (Sequncia das aes n 1);
2. Caso o veculo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida, determinar
a um passageiro: Levante o encosto do banco, deixe a porta aberta e v para a traseira
do veculo (Sequncia das aes n 6);
3. Caso o veculo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida,
verbalizar: motorista feche sua porta! e a um passageiro: deixe sua porta aberta, abra a
porta traseira e v para a traseira do veculo (Sequncia das aes n 6);
4. Caso perceba a falta de segurana para a execuo do fatiamento, o PM dever recorrer s
tcnicas de progresso, tomada de barricada ou reduo de silhueta e a olhada rpida (Sequncia
das aes n 9);
5. Caso seja constatada a presena de outra(s) pessoa(s) no interior do veculo, quando do
fatiamento ou averiguao, o comandante dever determinar a(s) pessoa(s) que Desa(m) com
as mos na nuca, entrelacem os dedos e posicione(m) ao lado dos demais (Sequncia
das aes n 9);
6. Caso o abordado comporte-se de maneira no cooperativa adotar o uso seletivo da fora;
7. Caso o veculo abordado venha a evadir, iniciar acompanhamento e cerco (POP 401).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Agir isoladamente sem a ao complementar de cobertura por parte do outro policial;
2. Confundir as atribuies durante a abordagem, agindo de forma desordenada.
ILUSTRAES:
Foto 1: Desembarque dos abordados
147
Mdulo II
148
149
RESULTADOS ESPERADOS
Que sejam identificadas as pessoas abordadas;
Que o local escolhido para abordagem seja seguro;
Que a guarnio prime sempre pela segurana;
Que a guarnio esteja preparada, caso ocorra reao;
Que os policiais militares sejam respeitosos durante todo o procedimento.
Mdulo II
PROCESSO 205
150
AES CORRETIVAS
1. Caso o veculo abordado venha a evadir do local iniciar acompanhamento e cerco (POP 501);
2. Caso a guarnio seja composta por 03 (trs) policiais militares adotar as funes do POP 205.02);
3. Caso a motocicleta no possua retrovisor(es) acomodar o(s) capacete(s) na viatura.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Agir isoladamente sem a ao complementar de cobertura por parte do outro policial;
2. Confundir as atribuies durante a abordagem, agindo de forma desordenada;
3. Colocar o(s) capacete(s) no cho ou deix-los cair.
ILUSTRAES
Foto 1: Posicionamento da guarnio aps desembarque
151
11.
12.
13.
Mdulo II
152
5. Caso algum dos abordados empreenda fuga, o policial que estiver mais prximo do outro
abordado, determina que ele se deite no cho e o algema, enquanto o outro policial faz a
segurana e informa ao COPOM, passando as caractersticas do indivduo que fugiu para que as
guarnies mais prximas patrulhem a rea na inteno de localizar o mesmo.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Abordar o veculo em aclive, declive, curvas ou outros locais inadequados;
2. Deixar de observar os princpios bsicos para a abordagem;
3. Confundir as atribuies durante a abordagem, agindo de forma desordenada;
4. Deixar de inspecionar visualmente o veculo de forma segura;
5. No realizar a segurana do permetro.
Figura n 1, 2 e 3
1
1
P
P
P
5 metros
1: 1 homem da 1 VTR;
2: 2 homem da 1 VTR;
3: 1 homem da 2 VTR;
4: 2 homem da 2 VTR;
P: Passageiro.
5 metros
5 metros
Mdulo II
153
154
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
155
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que escolham local seguro para abordagem evitando riscos para a equipe, populao circulante e
ao(s) abordado(s);
2. Que os policiais militares se exponham, o mnimo possvel, aos riscos inerentes abordagem;
3. Que impossibilitem a reao das pessoas em atitudes suspeitas durante a abordagem.
1.
2.
3.
4.
5.
AES CORRETIVAS
Caso haja suspeita da presena de refm no interior do veculo e este seja usado como garantia de
vida do(s) abordado(s), solicitar o apoio da unidade especializada (Sequncia das aes n 04 e
POP 506);
Caso uma das guarnies seja composta por trs policiais militares, o 3 homem far segurana a
esquerda das viaturas;
Caso as duas guarnies sejam compostas por trs policiais militares, o 3 homem da 1 viatura
far a segurana esquerda das viaturas, j o 3 homem da 2 viatura far segurana do
permetro pelo lado direito das viaturas na calada;
Caso o veculo de carga possua cortinas, o comandante da 1 viatura ir determinar ao motorista
que abra as mesmas e retorne a posio de abordagem, para posteriormente executar a
visualizao (Sequncia de ao n 18);
Caso seja constatada a presena de outra(s) pessoa(s) no interior do veculo, quando do fatiamento
ou averiguao, o comandante dever determinar a(s) pessoa(s) que Desa(m) com as mos
para cima, Coloque(m) as mos na lataria do veculo de costas para mim! Abra(m) as
pernas e os braos! Olhe(m) para frente! (Sequncia de ao n 18);
Mdulo II
156
1
2
5 metros
1: 1 homem da 1 VTR;
2: 2 homem da 1 VTR;
3: 1 homem da 2 VTR;
4: 2 homem da 2 VTR;
C: Condutor;
P: Passageiro.
157
C
P
1
2
5 metros
5 metros
Figuras n 4 e 5
1
1
C
P
P
5 metros
P
P
5 metros
Mdulo II
Figuras n 2 e 3
158
LEGISLAO
PAG
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do 293
Adolescente ECA
303
305
305
329
329
159
Mdulo II
160
AES CORRETIVAS
1. Caso haja suspeita da presena de refm ou vtima no interior do veculo, solicitar o apoio da
unidade especializada (POP 506);
2. Caso a viatura no esteja equipada com arma longa, utilizar o armamento disponvel (Sequncia das
aes n 12);
3. Caso perceba a falta de segurana para a execuo do fatiamento, o PM dever recorrer s tcnicas
de progresso, tomada de barricada ou reduo de silhueta e a olhada rpida (Sequncia de ao n
16);
4. Caso se constate a presena de outra(s) pessoa(s) no interior do veculo, durante o fatiamento, o
comandante dever determinar a(s) pessoa(s) que Desa(m) com as mos para cima e
deite(m) ao lado dos demais (Sequncia de ao n 16);
5. Caso uma das guarnies seja composta por trs policiais militares, o 3 homem far segurana a
esquerda das viaturas (Foto 10);
6. Caso as duas guarnies sejam compostas por trs policiais militares, o 3 homem da 1 viatura far
a segurana a esquerda das viaturas, j o 3 homem da 2 viatura far segurana do permetro pelo
lado direito das viaturas na calada (Foto 11);
7. Caso no haja o cumprimento das determinaes, e esgotando os meios de resposta disponveis pela
guarnio na gradao do uso seletivo de fora, realizar o cerco, conter os infratores e solicitar
apoio as unidades especializadas;
8. Caso haja dvida sobre a real condio dos abordados, se vtima ou infrator da lei, efetivar as
consultas necessrias, aps a busca pessoal (Sequncia das aes n 26);
9. Caso algum dos abordados empreenda fuga, o policial que estiver mais prximo do outro abordado
determina que ele se deite no cho e o algema, enquanto o outro policial faz a segurana e informa
ao COPOM, passando as caractersticas do indivduo que fugiu para que as guarnies mais prximas
patrulhem a rea na inteno de localiz-lo;
10. Caso constatar que h pessoa(s) na condio de vtima(s), acalm-la(s).
1.
2.
3.
4.
5.
POSSIBILIDADES DE ERRO
Agir isoladamente;
Deixar de observar os princpios bsicos para a abordagem;
Agir de forma desordenada;
No impedir o fluxo de veculos e pedestres no local da abordagem;
No realizar a segurana do permetro.
ESCLARECIMENTOS:
161
Mdulo II
ILUSTRAES:
Foto 01: Posicionamento das viaturas para abordagem
162
163
Mdulo II
Foto 9: Posicionamento com uma guarnio composta por trs e outra por dois policiais
Foto 10: Posicionamento com duas guarnies compostas por trs policiais
164
2.
3.
4.
AES CORRETIVAS
Caso haja testemunhas e/ou vtimas, conduzi-las no banco traseiro da segunda viatura, ficando a
primeira viatura responsvel pela conduo dos infratores (Sequncia das aes n 2 e possibilidade
de erro n 3);
Caso haja testemunhas e/ou vtimas a serem conduzidas e houver mais de dois infratores, solicitar
apoio de outra(s) guarnio(es) (Sequncia das aes n 2);
Caso a viatura seja do tipo camioneta, podero ser conduzidos at 04 (quatro) infratores da lei no
compartimento posterior ao banco traseiro (Sequncia das aes n 2 e esclarecimento item 1);
Caso no haja guincho disponvel para conduo do veculo ocupado pelos infratores, um policial
militar poder conduzi-lo, desde que autorizado pelo Comandante do Policiamento Urbano CPU,
porm, em hiptese alguma, a viatura que conduzir algum infrator ficar descomposta (Sequncia
das aes n 4).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Embarcar os infratores no estando algemados, com os braos para trs e com as palmas das mos
voltadas para fora;
2. Algemar os infratores em peas ou equipamentos da viatura (Sequncia das aes n 2);
3. Conduzir, na mesma viatura, infrator(es), testemunha(s) e/ou vtima(s) (Aes corretivas n 1 e 2);
4. Permitir que os infratores estabeleam contato (verbal ou no) com os demais envolvidos ou que
mantenham contato entre si;
5. Conduzir ou parar em locais que no sejam reparties pblicas competentes;
6. Deixar qualquer tipo de objeto(s) junto aos infratores durante a conduo;
7. Permitir que outras pessoas mantenham contato ou se aproximem dos infratores.
ESCLARECIMENTO:
Item 1 Camioneta: Veculo misto destinado ao transporte de passageiro e carga no mesmo
compartimento (Anexo I do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB).
165
PROCEDIMENTOS
POP 207.01
POP 207.02
POP 207.03
POP 207.04
POP 207.05
FUNDAMENTAO LEGAL
DESCRIO
Busca pessoal
Busca pessoal em mulheres
Fiscalizao do veculo e do condutor
Flagrante delito
Poder de Polcia
Uso de algemas
LEGISLAO
PAG
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 23 do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB
305
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
305
Art. 301 a 310 do Cdigo de Processo Penal CPP
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
329
Smula Vinculante n 11 do Supremo Tribunal Federal
336
STF
Figura 1
Capacete modular
POLCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIS
PATRULHAMENTO MOTOCICLSTICO
PROCESSO 207
PROCEDIMENTO 207.01 Abordagem a automvel com 02 (duas) motocicletas
15/11/2003
ESTABELECIDO EM:
11/06/2010
REVISADO EM:
N DA REVISO: 3 Edio
Comandante da guarnio
RESPONSVEL:
ATIVIDADES CRTICAS
1. Chegada na abordagem;
2. Desembarque dos ocupantes do veculo abordado.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Mdulo II
166
167
9. Caso a abordagem seja a homossexual feminino (lsbica), travesti ou transexual, evitar ler o nome
de registro na Carteira de Identidade em voz alta. Tratar a pessoa pelo nome por ela escolhido,
tomando nota do seu nome de registro e nome apresentado;
10. Caso o veculo abordado venha a evadir, iniciar acompanhamento e cerco (POP 405).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Designar policial militar canhoto para funo de garupa;
2. Agir isoladamente;
3. Conversar, o 3 homem, com os abordados;
4. Agir desordenadamente.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Composio da guarnio
1 homem: comandante da guarnio (responsvel pela escriturao);
2 homem: piloto do garupa (responsvel pelas anotaes relativas a dados de abordagem);
3 homem: garupa (a arma ficar fora do coldre, em contato com a parte lateral da coxa,
obedecendo s regras do dedo fora do gatilho e controle de cano).
Figura 2: Desembarque da guarnio (Sequncia
das aes n 8)
2
3
5 metros
1
3
2
Figura 3: Desembarque com fluxo intenso de veculos na faixa da esquerda (Ao corretiva n 2)
5 metros
1
3
Mdulo II
168
P
2
1
M
2
169
Mdulo II
170
29. Liberar o(s) abordado(s) com cordialidade e aguardar a sada do(s) mesmo(s), se for o caso.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as pessoas em atitudes suspeitas sejam identificadas;
2. Que o local da abordagem seja seguro para a guarnio, os transeuntes e os abordados;
3. Que a guarnio esteja preparada para uma possvel reao externa ou dos abordados;
4. Que cada policial se exponha o mnimo possvel;
5. Que os policiais sejam respeitosos durante todo o procedimento.
AES CORRETIVAS
1. Caso haja superioridade numrica no veculo a ser abordado, solicitar apoio (Sequncia das aes
n 2);
2. Caso haja fluxo intenso de veculos na faixa da esquerda o garupa deve se posicionar entre as
motocicletas, esquerda do 2 homem (Sequncia das aes n 8 e figura 3);
3. Caso o veculo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida, a um dos
ocupantes pode ser determinado: Levante o encosto do banco, deixe a porta aberta e v
para a traseira do veculo (Sequncia das aes n 12);
4. Caso o veculo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida
determinat: motorista feche sua porta e a um dos ocupantes: deixe sua porta aberta,
abra a porta traseira e v para a traseira do veculo (Sequncia das aes n 12);
5. Caso perceba a falta de segurana para a execuo do fatiamento, o PM dever recorrer s
tcnicas de progresso, tomada de barricada ou reduo de silhueta e olhada rpida (Sequncia das
aes n 13);
6. Caso seja constatada a presena de outra(s) pessoa(s) no interior do veculo, quando do fatiamento
ou averiguao, o comandante dever determinar a(s) pessoa(s) que Desa(m) com as mos na
nuca, entrelacem os dedos e posicione(m) ao lado dos demais (Sequncia das aes n
13);
7. Caso no transcorrer da abordagem, o abordado comporte-se de maneira no cooperativa
(resistncia passiva ou ativa), adotar o uso seletivo da fora (POP 109);
8. Caso o garupa no tenha a possibilidade de anotar os dados em deslocamento, a guarnio deve
parar as motocicletas, uma ao lado da outra, paralelas ao meio fio e a motocicleta do 4 homem a
retaguarda e ao centro das demais, desmontando o garupa para assumir a funo de segurana
geral, sendo a anotao executada pelo 2 homem;
9. Caso a abordagem seja a homossexual feminino (lsbica), travesti ou transexual, evitar ler o nome
de registro na Carteira de Identidade em voz alta. Tratar a pessoa pelo nome por ela escolhido,
tomando nota do seu nome de registro e nome apresentado;
10. Caso o veculo abordado venha a evadir, iniciar acompanhamento e cerco (POP 405).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Designar policial militar canhoto para funo de garupa;
2. Agir isoladamente;
3. Deixar de verbalizar, o 3 homem, com os abordados no momento dos questionamentos e
verificaes iniciais (Sequncia das aes n 25);
4. Agir de forma desordenada.
171
5 metros
1
Mdulo II
ESCLARECIMENTOS:
172
Figura 3: Desembarque da guarnio com fluxo intenso de veculos na faixa da esquerda (Ao
corretiva n 2):
5 metros
1
3
2
1
M: Motorista;
P: Passageiro.
173
Mdulo II
174
6.
7.
1.
2.
3.
4.
5.
RESULTADOS ESPERADOS
Que as pessoas em atitudes suspeitas sejam identificadas;
Que o local da abordagem seja seguro para a guarnio, os transeuntes e os abordados;
Que a guarnio esteja preparada para uma possvel reao dos abordados ou externa;
Que cada policial se exponha o mnimo possvel;
Que os policiais sejam respeitosos durante todo o procedimento.
AES CORRETIVAS
Caso haja superioridade numrica no veculo a ser abordado, solicitar apoio (Sequncia das aes
n 2);
Caso haja fluxo intenso de veculos na faixa da esquerda, o 3 homem deve se posicionar a direita
de sua motocicleta (Sequncia das aes n 11 e figura 3);
Caso a motocicleta abordada no possua retrovisor(es), acomodar o(s) capacete(s) em um local
seguro (Sequncia das aes n 19 e possibilidades de erro n 3 e 4);
Caso no transcorrer da abordagem o abordado comporte-se de maneira no cooperativa
(resistncia passiva ou ativa), adotar o uso seletivo da fora (POP 109);
Caso o garupa no tenha a possibilidade de anotar os dados em deslocamento, a guarnio deve
parar as motocicletas, uma ao lado da outra, paralelas ao meio fio, desmontando o garupa, para
assumir a funo de segurana geral, sendo a anotao executada pelo 2 homem;
Caso a abordagem seja a homossexual feminino (lsbica), travesti ou transexual, evitar ler o nome
de registro na Carteira de Identidade em voz alta. Tratar a pessoa pelo nome por ela escolhido,
tomando nota do seu nome de registro e nome apresentado;
Caso o veculo abordado venha a evadir, iniciar acompanhamento e cerco (POP 405).
POSSIBILIDADES DE ERRO
Designar policial militar canhoto para funo de garupa;
Agir isoladamente;
Acomodar o(s) capacete(s) do(s) abordado(s) no cho (Sequncia das aes n 19 e ao corretiva
n 3);
Deixar o(s) capacete(s) do(s) abordado(s) cair(em) (Sequncia das aes n 19 e ao corretiva n
3);
Agir desordenadamente.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Composio da guarnio:
1 homem: comandante da guarnio (responsvel pela escriturao);
2 homem: piloto do garupa (responsvel pelas anotaes relativas a dados de abordagem);
3 homem: garupa (a arma ficar fora do coldre, em contato com a parte lateral da coxa,
obedecendo s regras do dedo fora do gatilho e controle de cano).
Mdulo II
175
3 metros
5 metros
3
2
Figura 3: Desembarque da guarnio com fluxo intenso de veculos na faixa da esquerda (Ao
corretiva n 2)
Figura 4: Formao em leque, durante o deslocamento dos abordados (Sequncia das aes n 16)
A1: Piloto;
A2: Passageiro.
3
A1
2
A2
176
2
1
A1
A2
A1
A2
177
Mdulo II
178
27. Retirar o capacete, o 4 homem, acomodar no retrovisor direito de sua motocicleta e colocar sua
cobertura;
28. Recolher, o 2 homem, o capacete do garupa e do comandante, sequencialmente;
29. Colocar imediatamente, o garupa e o comandante, suas coberturas;
30. Acomodar, o 2 homem, o capacete do comandante e do garupa nos retrovisores de suas
motocicletas;
31. Solicitar a documentao pessoal e do veculo;
32. Recolher a documentao, o 2 homem, que a repassar ao comandante para questionamentos e
verificaes iniciais (Possibilidade de erro n 6);
33. Permanecer, 2 homem, a direita do comandante na funo de segurana;
34. Devolver a documentao ao 2 homem e determinar que proceda vistoria veicular e consulta(s)
junto ao COPOM;
35. Devolver toda documentao, quando nada constatado, ao comandante, que, proceder
devoluo ao(s) seu(s) respectivo(s) proprietrio(s);
36. Liberar o(s) abordado(s) com cordialidade, aguardando a sada do(s) mesmo(s), se for o caso.
1.
2.
3.
4.
5.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
RESULTADOS ESPERADOS
Que as pessoas em atitudes suspeitas sejam identificadas;
Que o local utilizado para a abordagem seja seguro para a guarnio, os transeuntes e os
abordados;
Que a guarnio esteja preparada para uma possvel reao dos abordados ou externa;
Que cada policial se exponha o mnimo possvel;
Que os policiais sejam respeitosos durante todo o procedimento.
AES CORRETIVAS
Caso haja superioridade numrica no veculo a ser abordado, solicitar apoio (Sequncia das aes
n 2);
Caso haja fluxo intenso de veculos na faixa da esquerda, o 3 homem (garupa) deve se posicionar a
direita de sua motocicleta (Sequncia das aes n 13 e figura 3);
Caso a motocicleta no possua retrovisor(es), acomodar o(s) capacete(s) em local seguro
(Sequncia das aes n 21);
Caso no transcorrer da abordagem, o abordado comporte-se de maneira no cooperativa
(resistncia passiva ou ativa), adotar o uso seletivo da fora (POP 109);
Caso o garupa no tenha a possibilidade de anotar os dados em deslocamento, a guarnio deve
parar as motocicletas, uma ao lado da outra, paralelas ao meio fio e a motocicleta do 4 homem a
retaguarda e ao centro das demais, desmontando o garupa para assumir a funo de segurana
geral, sendo a anotao executada pelo 2 homem;
Caso a abordagem seja a homossexual feminino (lsbica), travesti ou transexual, evitar ler o nome
de registro na Carteira de Identidade em voz alta. Tratar a pessoa pelo nome por ela escolhido,
tomando nota do seu nome de registro e nome apresentado;
Caso o veculo abordado venha a evadir, iniciar acompanhamento e cerco (POP 405).
POSSIBILIDADES DE ERRO
Designar policial militar canhoto para funo de garupa;
Agir isoladamente;
Posicionar incorretamente o(s) abordado(s);
Acomodar o(s) capacete(s) do(s) abordado(s) no cho;
Deixar o(s) capacete(s) do(s) abordado(s) cair(em);
Deixar de verbalizar, o 3 homem, com os abordados no momento dos questionamentos e
verificaes iniciais (Sequncia das aes n 32);
Agir desordenadamente.
179
3 metros
5 metros
1
2
Mdulo II
ESCLARECIMENTOS:
180
Figura 4: Formao em leque, durante o deslocamento dos abordados (Sequncia das aes n 16)
A1: Piloto;
A2: Passageiro.
3
A1
2
A2
2
1
A1
A1
3
2
A2
A2
181
Mdulo II
182
LEGISLAO
PAG
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Conduo das partes
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do 293
Adolescente ECA
Desacato
Art. 331 do Cdigo Penal CP
303
Desobedincia
Art. 330 do Cdigo Penal CP
304
Poder de polcia
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
329
Recusa de dados sobre a prpria Art. 68 do Decreto-Lei n 3.688/1941 Lei das
334
identidade ou qualificao
Contravenes Penais
Resistncia
Art. 329 do Cdigo Penal CP
334
Smula Vinculante n 11 do Supremo Tribunal Federal
Uso de algemas
336
STF
POLCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIS
ABORDAGEM ESTTICA
PROCESSO 208
Abordagem esttica
PROCEDIMENTO 208.01
11/06/2010
ESTABELECIDO EM:
REVISADO EM:
N DA REVISO: 3 Edio
Comandante da operao
RESPONSVEL:
ATIVIDADES CRTICAS
1. Montagem da operao;
2. Abordagem ao veculo;
183
SEQUNCIA DE AES
1. Compor as viaturas (Esclarecimento item 1 e aes corretivas n 1, 2 e 3);
2. Deslocar as viaturas para o ponto da abordagem esttica, estando viatura do comandante da
operao a retaguarda;
3. Posicionar as viaturas no ponto da abordagem esttica (Esclarecimento item 2);
4. Permanecer prximo a 1 viatura;
5. Posicionar, o selecionador, atrs dos dois primeiros cones;
6. Posicionar, o comandante da abordagem, entre os cones e direita do auxiliar;
7. Manter o armamento na posio sul, o comandante da abordagem, aps o veculo ser selecionado;
8. Direcionar o veculo selecionado ao ponto de parada, o auxiliar;
9. Colocar o armamento na posio sul, o auxiliar, aps a parada do veculo;
10. Abordar o veculo conforme o POP 205.01 (Ao corretiva n 4);
11. Auxiliar a sada dos abordados;
12. Posicionar os policiais para a chegada de outro veculo;
13. Determinar o trmino da operao;
14. Determinar o fechamento da entrada de veculos;
15. Determinar o recolhimento dos meios utilizados em sentido contrrio ao fluxo de trnsito (os
ltimos meios a serem recolhidos so os cones que sinalizam o ponto do incio da abordagem
esttica);
16. Determinar a liberao da via, quando o efetivo estiver em segurana;
17. Confeco do relatrio de abordagem esttica.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a operao seja coordenada e segura para os policias e abordados;
2. Que o auxiliar da abordagem e o selecionador auxiliem a sada do veculo abordado.
AES CORRETIVAS
1. Caso tenha uma terceira viatura com dois integrantes, esta ficar estacionada depois da segunda
viatura, sendo o seu comandante o segurana geral da operao e seu auxiliar o anotador;
2. Caso exista terceiro homem em uma das viaturas, este assumir a funo de segurana geral;
3. Caso exista terceiro homem nas duas viaturas, estes assumiro as funes de segurana geral e
anotador;
4. Caso ocorra alguma alterao, durante a abordagem, o comandante da operao assumir o
comando direto da ao (Sequncia das aes n 10).
1.
2.
3.
4.
POSSIBILIDADES DE ERRO
No orientar os integrantes da operao sobre suas respectivas atividades;
Agir de forma desordenada;
No estar atento s mensagens transmitidas via rdio;
No avisar imediatamente os policiais sobre situaes de perigo que possam comprometer a
segurana da operao.
ESCLARECIMENTOS:
Mdulo II
184
S
E
L
E
C
I
O
N
A
D
O
R
COMANDANTE
C
O
M
A
N
D
A
N
T
E
D
A
A
B
O
R
D
A
G
E
M
A
U
X
I
L
I
A
R
185
LEGISLAO
PAG
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do 293
Adolescente ECA
Art. 331 do Cdigo Penal CP
303
Art. 330 do Cdigo Penal CP
304
Art. 159 do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB
306
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
329
Art. 329 do Cdigo Penal CP
334
Smula Vinculante n 11 do Supremo Tribunal Federal STF
336
Mdulo II
186
ATIVIDADES CRTICAS
1. Definio de um cronograma coerente com o resultado esperado;
2. Estruturao dos meios necessrios;
3. Anlise e escolha dos locais do bloqueio.
SEQUNCIA DE AES
1. Escolher local baseando-se nas estatsticas do tipo de delito a ser combatido e analisando os dias da
semana, dias do ms, horrio de maior incidncia criminal, bem como outros elementos, do
Princpio de Pareto (Esclarecimento item 1);
2. Estabelecer objetivos principais a serem atingidos na operao, a fim de que as aes sejam
coerentes;
3. Programar dia, horrio e durao da operao, atentando-se para evitar a formao de
congestionamentos e longa permanncia no mesmo lugar (Esclarecimentos itens 2 e 3);
4. Providenciar o melhor local, observando-se os critrios de objetividade e segurana, com trecho
extenso o suficiente para haver sinalizao, bolso de vistoria, rea de veculos recolhidos e
estacionamento de viaturas (Esclarecimentos itens 4 e 5);
5. Distribuir as diversas funes do bloqueio (Esclarecimento item 6);
6. Prever a necessidade de policial(is) feminino(s) para as buscas pessoais em mulheres;
7. Providenciar meios de sinalizao, guincho, armamento, coletes balsticos, comunicao e para o
bloqueio noturno sinalizao prpria (Esclarecimentos itens 7, 8 e 9);
8. Solicitar de outras OPM os meios no existentes em sua Unidade e uma guarnio da rea do
bloqueio, que ficar subordinada ao comandante da operao na funo de viatura de apoio
(Esclarecimento item 10).
1.
2.
3.
4.
5.
RESULTADOS ESPERADOS
Que as operaes sejam realizadas conforme planejamento;
Que haja um resultado positivo perante a sociedade (priso de criminosos, foragidos da Justia,
veculos roubados e/ou furtados, drogas e entorpecentes, armas de fogo, materiais ilcitos etc);
Que no ocorra acidentes durante a operao;
Que seja eficiente, considerando os meios humanos, materiais disponveis e compatveis operao
desejada;
Que a atuao da Polcia Militar seja ostensiva e preventiva.
AES CORRETIVAS
1. Caso a operao tenha que exceder 60 (sessenta) minutos, verificar a possibilidade de mudana do
ponto de bloqueio;
2. Caso o local escolhido para a realizao do bloqueio no fornea visualizao da sinalizao para os
condutores, a pelo menos 200 (duzentos) metros, especificar os pontos exatos de incio e trmino
de sua extenso.
1.
2.
3.
4.
5.
POSSIBILIDADES DE ERRO
No utilizar dados estatsticos atualizados;
No divulgar o planejamento da operao aos setores pertinentes;
No prever os recursos humanos e materiais adequados para a operao;
No estabelecer coerentemente o horrio, local e durao da operao;
No providenciar guincho(s) para o apoio da operao.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Princpio de Pareto: princpio atravs do qual o administrador deve combater as causas
mais evidentes de problemas, com recursos disponveis, visando diminuio real dessas falhas. Na
atividade policial militar, o princpio de Pareto deve ser empregado de forma a usarmos novos
recursos, em especial nas operaes, buscando os locais e horrios de maior incidncia criminal para
termos mais eficcia e consequente otimizao dos meios humanos e materiais.
187
Mdulo II
188
RESULTADOS ESPERADOS
Que seja realizada a conferncia e o controle do efetivo dos meios empregados;
Que a montagem do bloqueio seja rpida;
Que tenha sinalizao adequada do local;
Que no ocorra acidentes durante a montagem do bloqueio;
Que a montagem do bloqueio seja em local apropriado;
Que as atribuies de todos os policiais militares sejam cumpridas.
AES CORRETIVAS
1. Caso o local se torne imprprio, suspender o bloqueio;
2. Caso as condies de tempo se tornem desfavorveis, suspender o bloqueio.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
POSSIBILIDADES DE ERRO
No transmitir as ordens gerais e especficas aos policiais;
No montar o bloqueio de forma rpida em local inapropriado;
No posicionar corretamente a(s) viatura(s);
Ficar, o policial militar, isolado ou alheio s atividades;
No solicitar apoio de efetivo ou de meios para o auxlio do bloqueio, quando necessrio;
Realizar o bloqueio sem os meios previstos no planejamento;
Deixar de informar, via fone, o COPOM da montagem e realizao do bloqueio.
189
Item 1 Viaturas:
a. No mnimo trs viaturas de pequeno porte;
b. Os dispositivos luminosos vermelhos intermitentes devem permanecer acionados durante toda a
operao.
Funes da viatura no incio do bloqueio:
a. Identifica a realizao do bloqueio;
b. Proteo fsica aos policiais militares;
c. Apoio de comunicao.
Item 2 Disposio dos cones: o comandante da operao o responsvel pela organizao do
incio do bloqueio, por isso, sua viatura ser a ltima do comboio. Desta forma, a guarnio ficar
responsvel pela colocao de:
a. dois cones frente da viatura (bloqueadores de fluxo);
b. dois na linha interna; e
c. mais dois na linha externa (situao de mo nica).
A viatura subsequente far o posicionamento de quatro cones na linha externa (sendo em pista de
mo nica) e trs na linha interna.
O veculo a ser abordado dever ser imobilizado paralelo e prximo guia da calada.
Item 3 Ponto de abordagem: deve ser composta por:
01 (um) comandante;
01 (um) auxiliar (responsvel pela busca pessoal e veicular);
01 (um) segurana.
Montagem do bloqueio: Figura 1
S
E
G
G
E
R
A
L
P
R
S
E
L
E
C
C
M
T
S
E
L
E
C
D
O
P
A
M
O
T
P
A
OPERADOR DE RDIO
S
E
G
SGT SUPERVISOR
COMANDANTE
A
U
X
I
L
I
A
R
D
O
ANOTADOR
S
E
G
U
R
A
N
A
D
O
P
A
2
Mdulo II
ESCLARECIMENTOS:
190
8.
9.
10.
11.
12.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
SEQUNCIA DE AES
Distribuir, coordenar, orientar e fiscalizar as funes dos componentes do bloqueio
(Esclarecimentos iten 1 e 2);
Efetuar contato via-fone ao Centro de Operaes passando todos os dados da operao;
Orientar o despachante de ocorrncias, para que mantenha sigilo dos dados do bloqueio durante
suas transmisses na rede-rdio;
Determinar o ponto de abordagem da operao;
Posicionar onde tenha viso de todo bloqueio;
Decidir sobre a liberao de efetivo, viaturas e ainda sobre os procedimentos a serem adotados
na conduo de flagrantes;
Acompanhar os casos de prises, detenes, retenes e apreenses de veculos, confeces de
Autos de Infraes AI e Boletim de Ocorrncia Policial Militar BO/PM, designando condutores
da ocorrncia a Repartio Pblica pertinente, ou ainda, sendo imprescindvel, conduzi-la
pessoalmente (Aes corretivas n 1 e 2);
Determinar o trmino da operao;
Determinar o fechamento da entrada de veculos;
Determinar o recolhimento dos meios utilizados em sentido contrrio ao fluxo de trnsito (os
ltimos meios a serem recolhidos so os cones que sinalizam o ponto do incio do bloqueio);
Determinar a liberao da via, quando o efetivo estiver em segurana;
Supervisionar a confeco do relatrio do bloqueio (Esclarecimento item 4).
RESULTADOS ESPERADOS
Que no se faa a divulgao pela rede-rdio dos horrios, prefixos de viaturas e pontos de
bloqueio a serem realizados, somente via-fone;
Que as mudanas necessrias na estrutura do bloqueio sejam realizadas, visando objetividade e
segurana;
Que seja designado aos policiais, funes que lhes sejam mais adequadas, em funo do
conhecimento do servio e de suas caractersticas individuais, principalmente no que tange aos:
pr-selecionador e selecionador;
Que seja suspenso o bloqueio quando estiver comprometida a segurana da operao;
Que seja exercido o controle operacional e disciplinar do efetivo;
Que a divulgao dos resultados da operao seja em at 30 minutos aps o trmino;
Que providencie a elaborao de Relatrio completo da operao.
AES CORRETIVAS
1. Caso o comandante do bloqueio necessite se ausentar, cancelar a operao (Sequncia das aes
n 7);
2. Caso ocorra o deslocamento de uma viatura do bloqueio, dever ser avaliado o nvel de segurana
para a continuidade da operao (Sequncia das aes n 7);
191
Mdulo II
192
193
RG
Nome
Mdulo II
Funes
Abordado:
RG:
rgo Expedidor:
Filiao (Me):
Data de nascimento:
Naturalidade:
CPF:
Local:
Horrio:
Observaes: Marca/modelo do veculo, placa do veculo, situao (condutor, passageiro ou pedestre), CNH, n do Auto de
Infrao de Trnsito, comprovante de recolhimento (CR) do CRLV, auto de priso em flagrante, TCO, apreenso do veculo,
reteno do veculo ou recolhimento da CNH.
Abordado:
RG:
Filiao (Me):
Naturalidade:
Local:
Observaes:
rgo Expedidor:
Data de nascimento:
CPF:
Horrio:
Abordado:
RG:
Filiao (Me):
Naturalidade:
Local:
Observaes:
rgo Expedidor:
Data de nascimento:
CPF:
Horrio:
Dia da semana:
Locais:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
194
Viaturas empenhadas:
Posto/Grad
RG
Prefixo
Nome
Prefixo
Prefixo
Prefixo(VTR
apoio)
3. MAPA DE PRODUTIVIDADE:
NATUREZA
Apoio policial
Desacato
Desobedincia
Estelionato
Furto
Roubo
Priso em flagrante
Apreenso de menor
Outros
Automvel, caminhonete ou camioneta
Motocicleta ou similar
Pessoas
Mototxi ou motofrete
OCORRNCIAS
Total
NATUREZA
Leso corporal
Porte ilegal de arma de fogo
Receptao
Txico
Veculos recuperados
Outros
CONDUES
TCO
Foragido recapturado
Outros
ABORDAGENS
nibus ou micro nibus
Veculo de carga
Txi
Outros
Total
APREENSES
nibus ou micro nibus
Veculo de carga
Txi
Arma de fogo
Outros
MEDIDAS ESPECFICAS
Recolhimento da CNH
Outros
4 OCORRNCIAS REGISTRADAS:
N da ocorrncia
Natureza
Viatura
rgo de destino
5 ALTERAES:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
6 OBSERVAES:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
___________________________________
Comandante
OBS: ANEXAR AS FICHAS DE PESSOAS E/OU VECULOS ABORDADOS NO PERODO
195
Mdulo III
Ocorrncias Policiais
196
197
LEGISLAO
PAG
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do 293
Adolescente ECA
Art. 331 do Cdigo Penal CP
303
Art. 29, inc. VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB
303
304
329
334
334
336
337
Mdulo 1II
FUNDAMENTAO LEGAL
198
199
PROCEDIMENTOS
POP 203.01
POP 203.02
POP 203.03
POP 302.01
POP 206.02
POP 204.02
FUNDAMENTAO LEGAL
DESCRIO
Conduo das partes
LEGISLAO
PAG
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do 293
Adolescente ECA
Crime
Ambiental
relativo
297
303
303
304
306
308
313
329
329
334
336
Mdulo 1II
200
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a ordem no local seja restabelecida;
2. Que na ocorrncia seja mantida a segurana de todos os envolvidos (guarnio, vtimas, autores,
agentes do rgo ambiental municipal, etc.);
3. Que o policial militar seja gil nas decises mantendo o domnio da ocorrncia.
AES CORRETIVAS
1. Caso o resultado da medio realizada, ultrapasse os nveis permitidos, caracterizando crime
ambiental de poluio sonora, conduzir o autor ao Distrito Policial, testemunhas e vtimas se
houverem, ficando os produtos ou instrumentos da infrao penal sobre a responsabilidade do
rgo ambiental municipal (Sequncia das aes n 5);
2. Caso no comparea o rgo ambiental municipal ou a perturbao cesse antes da medio,
identificar a vtima, o suposto autor e testemunhas conduzindo-os ao Distrito Policial e se possvel
conduzir tambm os produtos e instrumentos da infrao penal (Sequncia das aes n 5);
3. Caso os envolvidos no estejam em atitudes suspeitas, o comandante da guarnio definir a
necessidade da realizao da busca pessoal (Sequncia das aes n 7);
4. Caso na ocorrncia de perturbao do sossego no se identifique a vtima, lavrar o BO/PM com os
dados de todos os envolvidos (suposto autor, solicitante, testemunhas, etc.);
5. Caso os envolvidos sejam encaminhados para o Distrito Policial e o local no seja tpico desta
conduta infratora, no ser necessria a manuteno do patrulhamento (Sequncia das aes n 9);
6. Caso a ocorrncia caracterize infrao de trnsito: efetuar a medio de rudos, se necessrio;
lavrar o auto de infrao; aplicar as medidas administrativas; e encaminhar o veculo para a
penalidade prevista, se houver (art. 227, 228 e 229 do CTB e Resoluo N 204 de 20 de outubro
de 2006);
7. Caso a suposta vtima se recuse a acompanhar a guarnio at o Distrito Policial, o comandante da
guarnio dever enfatizar sobre a importncia da lavratura do Termo Circunstanciado de
Ocorrncia TCO.
1.
2.
3.
4.
5.
POSSIBILIDADE DE ERROS
No conduzir o autor de crime ambiental de poluio sonora, por no serem identificadas vtimas
e/ou testemunhas;
No arrolar testemunhas, caso nada for constatado no local;
Conduzir os envolvidos ao Distrito Policial, em ocorrncia de perturbao do sossego, sem ter
identificado a vtima;
Permitir que a ocorrncia se torne um tumulto generalizado;
Verbalizar inadequadamente e gerar reclamaes posteriores.
201
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Ao penal pblica condicionada: Fica condicionada manifestao de vontade do
ofendido ou do seu representante legal.
Item 2 Ao penal pblica incondicionada: quando promovida pelo Ministrio Pblico sem que
haja necessidade de manifestao de vontade da vtima ou de outra pessoa. Para instaurao de
Inqurito Policial suficiente que a autoridade policial tenha conhecimento da ocorrncia de uma
infrao penal.
Item 3 Sossego pblico: um direito assegurado legalmente a todos os cidados nas suas horas
de descanso ou de recuperao das fadigas do trabalho. As fontes do barulho perturbador so muito
difusas: latido de ces, mquinas eltricas, aparelhos de som em automveis, batucadas na vizinhana,
cultos religiosos, algazarra de crianas em apartamentos, oportuno salientar que os dispositivos
jurdicos para coibir os abusos, independem da hora do dia ou da noite em que estejam sendo
praticados.
Item 4 Decibelmetro: O aparelho medidor da intensidade sonora de uma fonte.
Mdulo 1II
202
PROCEDIMENTOS
POP 203.01
POP 203.02
POP 203.03
POP 303.01
POP 303.02
POP 204.02
FUNDAMENTAO LEGAL
DESCRIO
Busca pessoal
Busca pessoal em mulheres
Conduo das partes
Crime contra o ordenamento
urbano e o patrimnio cultural
Dano
Deslocamento para o local de
ocorrncia
Juizado Especial Criminal
Poder de polcia
Uso de algema
LEGISLAO
PAG
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do 293
Adolescente ECA
Arts. 62 e 65 da Lei 9.605/98
302
302
303
316
329
336
203
3. Caso a ao penal do crime de dano seja privada e a vtima no manifeste interesse de formalizar
os fatos, a guarnio dever registrar os fatos no BO/PM (Sequncia das aes n 2);
4. Caso a ao penal do crime de dano seja privada e a vtima no seja encontrada, a guarnio dever
registrar os fatos no BO/PM, qualificando o(s) autor(es), se possvel (Sequncia das aes n 2);
5. Caso a vtima do dano seja uma empresa pblica, concessionria de servio pblico, sociedade de
economia mista, rgo responsvel por patrimnio artstico, arqueolgico ou histrico, solicitar do
COPOM que as comunique (Sequncia das aes n 3);
6. Caso seja constatado o crime de pichar, grafitar, ou por outro meio conspurcar edificao ou
monumento urbano, dar o encaminhamento previsto no POP 504;
7. Caso no seja possvel determinar a autoria do dano, orientar o solicitante ou vtima, sobre as
providncias necessrias, como: elaborao de BO/PM, registro dos fatos no Distrito Policial e
registro do sinistro para fins de acionamento do seguro, quando houver.
1.
2.
3.
4.
POSSIBILIDADES DE ERRO
Deixar de informar ao COPOM sobre o desdobramento da ocorrncia;
No observar e avaliar o tipo de dano;
No arrolar testemunhas, quando possvel;
No orientar corretamente as partes.
Mdulo 1II
204
LEGISLAO
PAG
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do 293
Adolescente ECA
303
304
307
308
326
329
336
205
POSSIBILIDADES DE ERRO
No determinar o nvel funcional da autoridade envolvida na ocorrncia (Sequncia das aes n 1);
Adotar comportamento incompatvel no atendimento da ocorrncia;
Precipitar adotando medidas inadequadas;
Desconsiderar a imunidade que est sujeita a autoridade (Sequncia das aes n 6).
ESCLARECIMENTOS:
Pessoa com direito legal de fazer obedecer, com poder de mandar, de obrigar.
Mdulo 1II
206
207
Esto excludos das imunidades referidas os empregados particulares com nacionalidade brasileira.
g. Caso ocorra qualquer irregularidade de trnsito, anotar todos os dados possveis para o
preenchimento do auto de infrao que dever ser encaminhado ao rgo de trnsito local. Aos
condutores e veculos em misses diplomticas, no cabe a aplicao das medidas administrativas
e penalidades previstas no CTB, tais como: recolhimento de documentos de veculos e
condutores, alm de reteno, remoo e apreenso.
h. O chefe de Estado Estrangeiro que visita o pas bem como os membros de sua comitiva, tambm
possui imunidade diplomtica.
4.3.2 No caso de ser verificado a prtica criminal por um Diplomata, o policial dever impedir a
continuao do cometimento de delito, posteriormente liberar o Diplomata ou conduzi-lo at sua
repartio (Sequncia de aes n 3);
4.3.3 Extenso da imunidade diplomtica:
a. A imunidade no se restringe ao agente diplomtico e sua famlia. Conforme a disciplina da
Conveno de Viena sobre Relaes Diplomticas de 1961, aprovada no Brasil pelo Decreto
Legislativo n 103/64 e retificada e promulgada pelo Decreto Lei n 56.435/65, essa imunidade
tambm se estende s seguintes pessoas:
a.1.
Aos membros do pessoal administrativo e tcnico da misso, alm dos familiares que com
eles vivam, desde que no sejam nacionais do Estado acreditador nem nele tenham
residncia permanente (art. 37, 2. da Conveno de Viena de 1961);
a.2.
a.3.
No se aplica, contudo, aos criados particulares dos membros da misso que no sejam
nacionais do Estado acreditador nem nele tenham residncia permanente; estes s
gozaro de privilgios e imunidades na medida reconhecida pelo referido Estado. Todavia,
o Estado acreditador dever exercer a sua jurisdio sobre tais pessoas de mofo a no
interferir demasiadamente com o desempenho das funes da misso(art. 37, 4, da
Conveno de Viena de 1961).
Mdulo 1II
b. Agentes consulares: possuem imunidade quanto aos atos praticados no exerccio da funo
(imunidade parlamentar art. 53 da CF, alterado pela Emenda Constitucional 35/2001).
208
209
FUNDAMENTAO LEGAL
DESCRIO
Deslocamento para o local da
ocorrncia estando o policial militar em
horrio de folga
Obrigatoriedade de atuao do Policial
Militar mesmo em horrio de folga
LEGISLAO
Art. 40 do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB
Resoluo 036/1998 do Conselho Nacional de
Trnsito CONTRAN
Art 144, caput, Constituio Federal CF
Art. 301 do Cdigo de Processo Penal CPP
PAG
303
326
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar tenha convico que esteja havendo um crime;
Mdulo 1II
210
7.
8.
9.
10.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
AES CORRETIVAS
Caso no haja segurana, no aproximar e aguardar o reforo policial (Sequncia das aes n 2);
Caso no haja solicitante, procurar um ponto de observao seguro para a observao e coleta de
dados da ocorrncia (Sequncia das aes n 5);
Caso haja o policial militar de folga apie a guarnio PM, lembrar-se que no deve agir
isoladamente;
Caso o solicitante no inspire credibilidade devido ao seu estado de lucidez e iseno, considerar a
possibilidade deste estar envolvido na ocorrncia (Sequncia das aes n 6);
Caso haja necessidade e viabilidade fazer o uso seletivo da fora (Sequncia das aes n 8);
Caso a ocorrncia necessite finalizar com a lavratura de um Termo Circunstanciado de Ocorrncia
TCO ou Auto de Priso em Flagrante, sua presena ser obrigatria junto autoridade de polcia
judiciria (Sequncia das aes n 8);
Caso a ocorrncia necessite e seja vivel, o policial militar de folga dever intervir ou apoiar a
guarnio (Sequncia das aes n 10);
Caso observe a presena de pessoa(s) ferida(s), manter-se abrigado, colhendo o mximo de
informaes possveis e providenciar socorro;
Caso os infratores da lei saiam do local antes da chegada do reforo, coletar dados;
Caso a ocorrncia seja em local de frequncia habitual do policial, este deve redobrar a segurana.
POSSIBILIDADES DE ERRO
No atender solicitao;
Agir isolada e precipitadamente;
Aproximar-se do local sem a devida cautela e segurana;
No perceber que o solicitante est envolvido com a prtica delituosa;
No constatar a aproximao do reforo policial;
No se identificar para o reforo policial;
Estar fardado operacionalmente sem estar portando o equipamento de uso individual EUI (POP
101).
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Informaes mnimas a serem observadas e anotadas:
a. existncia do fato;
b. nmero de pessoas envolvidas;
c. existncia de refns;
d. existncia de agentes externos;
e. meios de transporte utilizados;
f. armas utilizadas;
g. vtimas.
Item 2 Lucidez e iseno:
a. Lucidez: clareza, perceptibilidade, nitidez, preciso de idias ou compreenso rpida.
b. Iseno: ter iseno de nimo, agir sem paixo, com imparcialidade ou sem preveno.
211
PROCEDIMENTOS
POP 203.01
POP 203.02
POP 203.03
POP 306.01
POP 206.02
POP 204.02
DESCRIO
Deslocamento para o local da ocorrncia
LEGISLAO
Art. 29, inc. VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro
CTB
PAG
303
Mdulo 1II
FUNDAMENTAO LEGAL
212
LEGISLAO
PAG
Art. 240 ao 243, 245 ao 248 do Cdigo de Processo Penal
290
CPP
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do 293
Adolescente ECA
Art. 331 do Cdigo Penal CP
303
Desacato
Deslocamento para o local da
Art. 29, inc. VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB
ocorrncia
Desobedincia
Art. 330 do Cdigo Penal CP
Poder de polcia
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
Resistncia
Art. 329 do Cdigo Penal CP
Uso de algemas
Smula Vinculante n 11 do Supremo Tribunal Federal STF
Art. 5 inc. XI da Constituio Federal CF Art. 150 do
Violao de domiclio/casa
Cdigo Penal CP
303
304
329
334
336
338
213
Mdulo 1II
214
Tcnicas de busca
O policial militar dever preocupar-se em realizar a busca de forma seqencial, de modo a no checar
duas vezes um mesmo local ou deixar de vistoriar outro.
Tcnicas de Varredura
Processo de fazer divises imaginrias do local a ser vistoriado, de forma a organizar e minimizar o
trabalho:
Diviso em Quadrantes
Seqncia Espiral
Zonas Longitudinais
Arcos Capazes
Item 3: Na busca domiciliar, o art. 245, 7, do Cdigo de Processo Penal CPP determina que:
Finda as diligncias, os executores lavraro auto circunstanciado, assinando-o com duas testemunhas
presenciais, sem prejuzo do disposto no 4.
ESTADO DE GOIS
SECRETARIA DE SEGURANA PBLICA
POLCIA MILITAR
AUTO CIRCUNSTANCIADO DE BUSCA E APREENSO
Aos__________dias do ms de____________do ano de________, nesta cidade de_____________________, Estado de Gois,
s_________horas,
em
cumprimento
ao
Mandado
de
Busca
Apreenso
_______________
expedido
pelo(a)
n._______,
Apt________,
situada
Bairro:
na
_________________________,
Cidade:______________________________, Estado de Gois. No curso da busca domiciliar, foram adotadas providncias no sentido de
resguardar os bens, valores e numerrios existentes no local, preservando a dignidade e evitando constrangimentos desnecessrios aos
moradores. Como resultado desta diligncia, apreendemos os seguintes objetos: _______________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
Observaes:______________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
Nesta
mesma
diligncia,
foi
determinada
priso
e/ou
apreenso
de:_________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
___________________________
pelo
crime/infrao
de:_____________________________________________________________,
215
DESCRIO
Poder de Polcia
Preservao de local de crime
LEGISLAO
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
Art. 347 do Cdigo Penal CP
Art.169 do Cdigo de Processo Penal CPP
Lei 5.970/73
PAG
329
332
Mdulo 1II
FUNDAMENTAO LEGAL
216
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o veculo seja devidamente preservado;
2. Que o veculo, quando necessrio, seja devidamente apreendido na repartio pblica competente
e posteriormente entregue ao seu proprietrio nas condies em que fora encontrado.
AES CORRETIVAS
1. Caso no haja indicao de que o veculo seja produto de ilcito penal, verificar sua condio de
abandonado em via pblica, acionar, via COPOM, o proprietrio do veculo, se inteirar da situao
que envolve o fato, arrolar testemunhas e tomar as medidas cabveis (Sequncia das aes n 1);
2. Caso o veculo esteja abandonado na via pblica e o proprietrio no tenha sido localizado pelo
COPOM, avaliar se existem situaes em desacordo com a legislao de trnsito, arrolar
testemunhas, adotar as providncias pertinentes s eventuais infraes de trnsito, remover o
veculo ao departamento competente (Sequncia das aes n 1);
3. Caso o veculo se encontre estacionado em situao irregular na via pblica, providenciar a devida
sinalizao para garantir a segurana e a preservao do local (Sequncia das aes n 2);
4. Caso haja informaes sobre o condutor, repassar seus dados para rede de comunicaes e
solicitar apoio para o patrulhamento e busca (Sequncia das aes n 9);
5. Caso a Polcia Tcnica Cientfica no comparea no local, quando acionada, deve ser registrado no
BO/PM a especificao do motivo de sua ausncia (Sequncia das aes n 10);
6. Caso o proprietrio esteja presente no local, verificar qual o profissional realizar o servio de
apoio ao deslocamento do veculo (guincho, chaveiro ou outros), e no tendo, sugerir o trabalho de
profissionais da rea, sem individualizar a indicao (Sequncia das aes n 11).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. No estabelecer contato com a autoridade de polcia judiciria de planto (Sequncia das aes n
6);
2. Liberar o veculo ao proprietrio do veculo quando se tratar de ilcito penal sem o
encaminhamento a autoridade de polcia judiciria;
3. Executar servio(s) no veculo, pelo(s) qual(is) o proprietrio no se responsabilizar, ou sem sua
anuncia;
4. Indicar de forma individualizada servio(s) ao proprietrio do veculo (Sequncia das aes n 11);
5. No especificar de forma detalhada a situao do veculo quando de sua entrega (Sequncia das
aes n 11).
217
Mdulo IV
Eventos Crticos
218
219
LEGISLAO
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Arts. 301 a 303 do Cdigo de Processo Penal CPP
PAG
329
305
2. Desembarque da viatura;
3. Abordagem ao(s) infrator(es) da lei;
4. Comunicao da ocorrncia.
SEQUNCIA DAS AES
1. Visualizar a situao de flagrncia (Aes corretivas n 1 e 2);
2. Posicionar a viatura em um local seguro;
3. Desembarcar rapidamente da viatura e abrigar-se;
4. Observar a superioridade numrica e/ou de meios dos infratores, mantendo-se abrigado e solicitar
apoio (Aes corretivas n 3, 4 e 5);
5. Verbalizar se possvel, ordenando que larguem as armas e se deitem ao solo;
6. Aguardar o apoio.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os policiais militares estejam sempre prontos para uma reao armada;
2. Que durante a ocorrncia os policiais militares busquem manter o maior nvel possvel de
segurana no ambiente.
AES CORRETIVAS
1. Caso no seja possvel evitar o confronto adotar o uso seletivo da fora, preocupando-se com a
segurana de terceiros (Sequncia das aes n 1);
2. Caso a guarnio embarcada, seja surpreendida com disparo(s) de arma de fogo, os policiais
militares devem desembarcar pelo lado contrrio a injusta agresso (Sequncia das aes n 1);
3. Caso seja constatada a superioridade numrica e de meios da guarnio proceder de acordo com
o POP 102 (Sequncia das aes n 4);
4. Caso os infratores da lei estejam em superioridade numrica ou de meios, porm se tornem
cooperativos, determinar que larguem suas armas ou objetos e deitem no cho com os braos
abertos e com as palmas das mos para cima, aguardando a chegada do apoio para concluso da
abordagem (Sequncia das aes n 4 e possibilidade de erro n 5);
Mdulo 1V
220
5. Caso haja dvida sobre quem possa ser os infratores, adotar as medidas de segurana necessrias e
determinar que todos se deitem no cho para conteno e identificao (Sequncia das aes n
4);
6. Caso haja aglomerao de pessoas observar a linha de tiro e efetuar disparos de arma de fogo,
somente se necessrio;
7. Caso haja fuga dos infratores a p, acompanha-los at uma distncia que no se perca a visualizao
da viatura;
8. Caso haja fuga motorizada, embarcar e fazer o acompanhado solicitando o cerco.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Estar patrulhando sem a devida ateno ao ambiente;
2. No abrigar-se corretamente;
3. Agir isoladamente;
4. No considerar a possibilidade de existir mais infratores da lei no ambiente;
5. Realizar disparos de arma de fogo sem ter identificado a posio dos infratores;
6. Entrar em rea edificada sem a chegada do apoio (Ao corretiva n 3).
221
Alarme falso
FUNDAMENTAO LEGAL
LEGISLAO
PAG
Art. 41 do Dec. Lei n 3.688/41 Lei das Contravenes
288
Penais
303
329
Mdulo 1V
DESCRIO
PROCEDIMENTOS
POP 203.01
POP 203.02
POP 203.03
POP 402.01
POP 206.02
POP 204.02
222
3. Que nenhum policial militar venha a se ferir com obstculo e/ou ofendculo;
4. Que a guarnio transmita informaes precisas e objetivas sobre a ocorrncia.
AES CORRETIVAS
1. Caso a guarnio seja informada via celular funcional, sobre uma ocorrncia de alarme disparado
em edificaes, comunicar com o COPOM e aguardar suas determinaes (Sequncia das aes n
1);
2. Caso as guarnies no cheguem de forma simultnea no local da ocorrncia, a primeira dever
aguardar a chegada do apoio, estando os policiais desembarcados e atentos a todo permetro
(Sequncia das aes n 4);
3. Caso tenha algum veculo parado, de forma suspeita, pelas imediaes do local, abord-lo
(Sequncia das aes n 7);
4. Caso exista(m) pessoa(s) na rea, as guarnies devero visualizar seu(s) semblante(s) e gesto(s),
em se tratando de segurana particular armada, se a arma esta no coldre (Sequncia das aes n
8);
5. Caso haja presena de pessoas no lado externo, inclusive aquele que se apresenta como profissional
de segurana particular, abord-los como pessoas em atitude suspeita (Sequncia das aes n 8);
6. Caso haja presena de pessoas no interior da edificao, solicitar a sada de uma delas,
preferencialmente, do profissional de segurana particular, abord-lo como pessoa em atitude
suspeita, em seguida indag-lo sobre a ocorrncia, porm persistindo a suspeio, determinar a
sada de quantas pessoas forem necessrias, uma por vez, adotando os procedimentos anteriores
(Sequncia das aes n 8);
7. Caso se confirme a presena de criminoso(s) com refm(ens), informar ao COPOM e adotar os
procedimentos do POP 514 (Sequncia das aes n 8);
8. Caso qualquer policial constate a existncia de algum obstculo e/ou ofendculo pelo local, avisar
aos demais (Sequncia das aes n 8);
9. Caso o responsvel do local esteja ausente, buscar contat-lo, no sendo possvel informar os dados
da ocorrncia a vizinhos (Sequncia das aes n 9);
10. Caso seja constatada a contraveno penal de provocar alarme, tipificada no art. 41 do Dec. Lei n
3.688/41, identificar o responsvel e conduzi-lo a repartio pblica competente, se no for
possvel, relatar o motivo no BO/PM.
1.
2.
3.
4.
5.
POSSIBILIDADES DE ERRO
No aguardar o apoio no local, agindo de forma precipitada e/ou descoordenada;
Parar ou se expor em frente de portas e janelas (Sequncia das aes n 7)
Permitir que pessoas alheias ocorrncia permaneam ou passem em frente ao local;
No fazer a devida abordagem policial, permitindo que veculos e pessoas em situaes suspeitas
assim permaneam;
No realizar varredura por solicitao do funcionrio da empresa de alarme ou da pessoa
responsvel pelo local.
ESCLARECIMENTOS:
223
PROCEDIMENTOS
POP 203.01
POP 203.02
POP 203.03
POP 403.01
POP 206.02
POP 204.02
DESCRIO
Busca pessoal
Busca pessoal em mulheres
Conduo das partes
LEGISLAO
PAG
Art. 244 do cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 249 do cdigo de Processo Penal CPP
293
Art. 5, inc. LXI da Constituio Federal CF
Art. 178 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do 293
Adolescente ECA
303
329
336
Mdulo 1V
FUNDAMENTAO LEGAL
224
1.
2.
3.
4.
AES CORRETIVAS
1. Caso exista apenas uma viatura de servio na localidade, sendo ela empenhada, esta dever deslocar
preocupando-se com a segurana da guarnio, da populao e coleta de dados sobre a ocorrncia
acionando imediatamente o apoio (Sequncia de ao n 1);
2. Caso seja observado um cenrio desfavorvel, a guarnio dever solicitar e aguardar o apoio
proporcional ao grau de risco, preocupando-se com a sua posio e segurana (Sequncia de ao
n 7);
3. Caso seja constatada a ocorrncia, manter as pessoas no interior do estabelecimento para
identificao e checagem (Sequncia de ao n 15 e POP 506);
4. Caso os infratores da lei venham a fugir, solicitar ao COPOM que informe todas as viaturas de
servio o sentido tomado, atentando sobre possvel confronto armado, salvaguardando sua
integridade, a do pblico local e possibilitando uma operao mais eficiente;
5. Caso haja possibilidade da presena de segurana uniformizado, ter ateno redobrada a fim de
que, no seja confundido com o infrator da lei;
6. Caso ocorra confronto armado durante a aproximao, em havendo vtimas providenciar o socorro
assim que possvel;
7. Caso tenha que se deslocar a p para conseguir melhores condies no sentido de confirmar a
ocorrncia, observar cada ponto crtico, porm, com cuidado e de forma a evitar que seja
surpreendido em seu deslocamento ou posicionamento;
8. Caso os infratores da lei estejam no interior do banco ou similares e ou haja refns adotar as
providenciais previstas no POP 506;
225
9. Caso seja confirmada a fuga dos infratores, priorizar o socorro a vtimas e preservao do local
crime (POP 112).
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
POSSIBILIDADES DE ERROS
Posicionar a viatura frente do estabelecimento bancrio ou similar (Seqncia das aes n 6);
No conter o local, permitindo que os infratores da lei fujam ou retornem para o confronto
armado;
No aguardar o apoio no local, agindo de forma precipitada e individualizada;
No ter o cuidado com a segurana, permitindo que pessoas alheias ocorrncia permaneam ou
passem em frente ao local do fato, ficando em situao de alto risco;
Permitir que pessoas alheias ocorrncia invadam a rea isolada;
No colher e nem constar os dados necessrios no BO/PM (Esclarecimento item 4);
No informar os dados importantes da ocorrncia autoridade competente;
No acionar ou subsidiar com preciso e dentro do tempo razovel o apoio da unidade
especializada.
ESCLARECIMENTOS:
Mdulo 1V
226
LEGISLAO
PAG
Arts. 61, 121, 147, 163, 250, 251, 252, 253, 258 e 340 do Cdigo Penal
CP
Arts. 70, 205, 223, 259, 261, 268, 269, 270, 271, 277 e 386 do Cdigo
Penal Militar CPM
Crimes
cometidos Art. 41 do Decreto-Lei n 3.688/1941 Lei de Contravenes Penais
com uso de artefatos Arts. 15 e 20 da Lei 7.170/1983 Lei de Segurana Nacional
298
explosivos
Arts. 242 e 244 da Lei 8.069/1990 Estatuto da Criana e do
Adolescente ECA
Arts. 1 e 2 da Lei n. 8.072/1990 Lei dos Crimes Hediondos
Art. 16 da Lei 10.826/2003 Estatuto do Desarmamento
Art. 35 da Lei 9.605/1998 Lei de Crimes Ambientais
Poder de polcia
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
329
Art. 347 do Cdigo Penal CP
Preservao de Local
332
Art.169 do Cdigo de Processo Penal CPP
de Crime
Lei 5.970/1973
POLCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIS
OCORRNCIA ENVOLVENDO ARTEFATOS EXPLOSIVOS
PROCESSO 404
PROCEDIMENTO 404.01 Atendimento de ocorrncia envolvendo artefatos explosivos
20/08/2003
ESTABELECIDO EM:
11/06/2010
REVISADO EM:
N DA REVISO: 3 Edio
Atendente do COPOM e comandante da guarnio
RESPONSVEL:
ATIVIDADES CRTICAS
1. Coleta de dados sobre a ameaa;
2. Classificao do tipo de ameaa;
3. Confirmao da existncia de artefato explosivo no local;
4. Acionamento da unidade especial (Companhia de Operaes Especiais COE);
5. Deciso quanto evacuao de pessoas do local.
SEQUNCIA DAS AES
1. Preencher, o(a) atendente do COPOM, ficha prpria para atendimento telefnico em situaes
envolvendo artefato explosivo (Esclarecimento item 11);
2. Transmitir, o operador de rdio, todos os dados obtidos pelo(a) atendente, para a guarnio
empenhada no atendimento;
3. Procurar, a guarnio designada, quando da chegada ao local da ameaa, a pessoa ameaada ou o
solicitante;
4. Preencher, de acordo com os dados colhidos da pessoa ameaada ou solicitante, a ficha de anlise
policial (Esclarecimento item 11);
227
5. Classificar, de acordo com os dados colhidos, a ameaa como falsa ou real (Esclarecimento item
5);
6. Proceder varredura, quando o artefato ainda no tiver sido localizado (Esclarecimento item 6);
7. Isolar o local, quando localizado artefato explosivo, buscando alterar minimamente a rotina,
evitando pnico nos presentes;
8. Acionar o COPOM, solicitando unidade especial (Companhia de Operaes Especiais COE), e
providenciar o fluxo de trfego a fim de facilitar sua chegada;
9. Coletar os dados sobre o objeto encontrado ou identificado, (volume, dimenso, etc.);
10. Verificar nas proximidades do artefato a presena de materiais inflamveis, explosivos ou txicos e
retir-los, se houver condies seguras para tal ao;
11. Vigiar o local, no permitindo o uso de elevadores e equipamentos eletrnicos, bem como
acender luzes e/ou interruptores (Possibilidade de erro n 8);
12. Confeccionar o Boletim de Ocorrncia Policial Militar BO/PM (Ao corretiva n 4);
13. Sugerir ao responsvel pelo local que elabore ou operacionalize um plano de segurana e
evacuao, informando sobre o setor pertinente da Polcia Militar, para orientaes.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os dados colhidos sejam completos e reflitam a realidade;
2. Que uma vez localizado o artefato explosivo seja cumprido o princpio dos trs NOS
(Esclarecimento item 7);
3. Que a presena da Polcia Militar cause tranquilidade e segurana;
4. Que a deciso operacional conforme dados selecionados seja a mais segura, menos danosa e mais
econmica.
AES CORRETIVAS
1. Caso a caracterizao da ameaa seja falsa, sob a devida orientao dos policiais da guarnio,
iniciar imediatamente a varredura preventiva, sendo acompanhada pela pessoa ameaada,
solicitante, funcionrios, frequentadores ou moradores do local ameaado (Esclarecimento item
6);
2. Caso ocorra a varredura, identificar os locais j vistoriados como:
a. Liberado;
b. Possui objeto ou ponto que necessite de confirmao;
c. Possui objeto suspeito localizado.
3. Caso as informaes colhidas atendam todos os requisitos de uma ameaa real, acionar unidade
especial, promover o isolamento e a evacuao de forma planejada e organizada, destinando o
local exato para permanncia das pessoas, e ainda que todos levem consigo seus pertences
(Esclarecimentos itens 8 e 9);
4. Caso no seja encontrado o objeto suspeito, orientar a(s) pessoa(s) do local ameaado para que
retorne(m) rotina, e sugerir ao solicitante que comparea ao distrito policial da rea e registre a
ocorrncia;
5. Caso ocorra exploso de algum tipo de artefato, providenciar o isolamento (POP 112) e apoios
especiais. (COE, BM, SAMU, Polcia Tcnico-Cientfica, rgo Executivo de Trnsito Municipal,
etc.).
6. Caso o ambiente em que deve ser feita a varredura seja fechado, com a devida cautela, procurar
abrir portas, janelas e outras aberturas, a fim de expandir a rea de evacuao de agentes em
forma gasosa;
7. Caso ocorra uma evacuao do local, providenciar para que acontea de forma calma e
organizada;
8. Caso a varredura seja resultante de uma ameaa de bomba com tempo pr-determinado,
encerrar a busca 30 (trinta) minutos antes da hora prevista e reiniciar somente 30 (trinta) minutos
aps esse horrio. Se no houver tempo pr-determinado, procurar relacionar a ameaa com
algum evento de relevncia naquele ambiente;
Mdulo 1V
228
9. Caso haja denncia de veculo contendo artefato explosivo, evitar contato fsico com este, verificar
a classificao da ameaa (real ou falsa) atravs do proprietrio ou usurio, o tempo de
imobilizao naquele local, os aspectos externos e internos do veculo (sinais de adulterao,
pacotes ou fiaes expostas). Promover o isolamento num permetro mnimo de 100 metros com
retirada de pessoas e objetos capazes de aumentar o efeito de uma possvel exploso e
acionamento da unidade especializada
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Evacuar, antecipadamente, o local e de forma desorganizada;
2. No buscar evitar acidentes e cometimento de delitos (roubo, furto, etc.) durante a evacuao;
3. No arrolar testemunhas;
4. No gerenciar o fluxo do trnsito de forma a facilitar a chegada da unidade especial;
5. No transmitir dados importantes da ocorrncia ao COPOM, para outras providncias, como:
acionamento de apoio policial, BM, etc.;
6. Fumar, provocar ao de produto inflamvel, acender luzes atravs de interruptores, ou permitir o
uso de equipamentos eletrnicos;
7. Tentar remover, desativar, transportar, expor ou armazenar o artefato explosivo;
8. Entrar em ambiente que esteja exalando cheiro de materiais inflamveis e/ou outros produtos
qumicos em geral.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 Artefato explosivo: todo e qualquer objeto preparado, armadilhado ou dissimulado para
provocar criminosamente algum tipo de dano, quer seja exploso, incndio, projeo de fragmentos
ou emisso de produtos txicos, bacteriolgicos ou radioativos. Classificao:
x Artefato convencional (industrializado e comercializado): so os construdos e empregados
regularmente, como granadas, minas, petardos, materiais e acessrios blicos, alm de acessrios
de detonao, produtos explosivos militares e comerciais. Caracteriza esse tipo de artefato o
processo de fabricao convencional e regular, dentro de padres de controle e distribuio.
x Artefato improvisado: so os construdos sem nenhum padro ou controle, de forma
improvisada, artesanal ou caseira. Somente a pessoa que construiu, conhece suas caractersticas e
funcionamento.
OBS: importante ter conscincia de que ser considerado artesanal ou improvisado
no significa falta de tecnologia ou pouco poder destrutivo.
Item 2 Explosivo: uma substncia capaz de fornecer, atravs de uma reao qumica rpida,
grande volume de gases elevados a altas temperaturas pelo calor desprendido na reao.
Item 3 Bomba: o artefato confeccionado com carga explosiva, sistema de iniciao e mecanismo
de acionamento, capaz de provocar destruio atravs da formao de ondas de choque e de
fragmentao.
Item 4 Tcnico explosivista policial: o integrante de unidade especial que possua formao
tcnica para o trabalho com artefatos explosivos, coordenao de buscas, vistorias, manuseio e
desativao dos mesmos.
Item 5 Classificao das ameaas de artefatos explosivos:
Para fins de atuao policial, as ameaas devem ser classificadas em ameaas falsas ou reais. Essa
classificao ir fundamentar todas as tomadas de deciso do policial ou das autoridades responsveis
pelo gerenciamento da crise:
Ameaa falsa aquela que no existe prova ou confirmao da existncia de artefato explosivo no
local informado. Por mais convincente que possa ser o ameaador, nenhuma evidncia fsica, nenhum
objeto suspeito ou nenhum outro elemento confirma os dados da ameaa. Fatores que caracterizam
uma ameaa como falsa:
- Caracterstica de trote;
- Antecedente de falsa ameaa;
- Circunstncias fteis relacionadas com a ameaa (dia de prova em escolas, vsperas de
feriado, incidentes amplamente divulgados na mdia);
- Ameaa feita com pequeno lapso de tempo para o acontecimento da exploso;
229
Mdulo 1V
230
Havendo dvidas sobre qualquer procedimento a ser realizado, contatar via fone ou rdio a tropa
especial (COE).
Item 8 Critrios para desocupao:
x No desocupar o local quando a anlise de ameaa for falsa e o artefato no localizado.
x Isolar o local quando a anlise da ameaa for real, o artefato localizado, o clculo dos danos
controlado e o acesso de pessoas e objetos restrito.
x Desocupar o local quando a anlise da ameaa for real, o artefato no localizado, o clculo de
danos elevado e o acesso de pessoas e objetos ao local livre (Ao corretiva n 3).
Item 9 Distncias de segurana:
TABELA DE DISTNCIAS DE EVACUAO
Peso avaliado do objeto
Distncia de ao
Distncia mnima
suspeito
letal
10 m
50 m
At 1 kg
15 m
100 m
At 4 kg
20 m
150 m
At 10 kg
35 m
300 m
At 100 kg
100 m
500 m
Mais de 100 kg e veculos
Distncia
recomendvel
100 m
200 m
300 m
600 m
1.000 m
OBS: A base cientfica usada nas tabelas de distncia de evacuao so clculos de avaliao de
sobrepresso e projeo de estilhaos. Denominado pela Fora Area Norte-Americana de Fator K.
Item 10:
QUADRO DE ANLISE DA MOTIVAO DA AMEAA DE BOMBA
TIPO
CARACTERSTICAS
OBJETIVOS
AGENTES
x Apresenta a ameaa como evento
imediato, informando horrios e alertando x Criar clima de
confuso
e
para a necessidade da evacuao.
instabilidade.
x Crianas.
x Fala rpida e curta.
x
Disfarce
da
voz
ou
sotaques
forados.
x
Provocar
a
TROTE
x Estudantes.
x No receptivo a conversao.
paralisao
ou
x No apresenta detalhes tcnicos ou liberao de atividades x Funcionrios.
objetivos da ameaa.
(provas
escolares,
x No insiste no convencimento da vsperas de feriados).
ameaa.
x Faz exigncias ou condiciona a ameaa a
x
Ex-funcionrios,
pedidos.
x Vingana
Ex-namorados
ou
x Fala e conversao tensas ou inquietas.
outras pessoas de
x Extorso
CRIMINOSA x Direcionada a ameaa para determinada
relacionamento
pessoa ou local.
x Paralisao ou danos anterior.
x Procura dar convencimentos ou provas na atividade
x Grupos criminosos
da veracidade da ameaa.
especializados.
x Apresenta a ameaa como possibilidade
futura de ocorrer.
x Declara suas intenes, motivaes e x Criar clima de medo x Extremistas e
grupos
radicais
grupo a que pertence.
e pnico.
TERRORISTA x receptivo a conversao.
motivados
por
x Chamar ateno para poltica, religio ou
x Demonstra conhecimentos tcnicos
determinada causa.
questes sociais.
sobre explosivos.
x Procura dar convencimentos ou provas
da veracidade da ameaa.
OBSERVAO: O padro traado reflete um perfil comum e geral da maioria das ameaas com artefatos
explosivos. No obrigatoriamente rgido, podendo haver casos isolados que diferenciem dessa regra.
231
Item 11:
FICHA PARA ATENDIMENTO TELEFNICO NO COPOM
Uma vez iniciado o atendimento telefnico e confirmada a ameaa com artefato explosivo, manter o
equilbrio, demonstrar interesse e procurar manter a pessoa na linha o maior tempo, anotando o
mximo de detalhes possvel. Se o ameaador manter contato direto e demonstrar pouco interesse
em conversar, pedir para repetir a informao, em razo de problemas na ligao telefnica.
1. PERGUNTAS:
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
4. RUDOS DE FUNDO
Rua
Fbrica
Casa
Vozes
Animais
Esttica
Telefone pblico
Sem rudos de fundo
Motores
Escritrio
Cozinha
Risadas
Msica
Longa distncia
Ramal interno
Incoerente
Irracional
Gravada
Termos tcnicos
Sotaque:____________________________
Outras observaes ___________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
6. DADOS DA CHAMADA:
x Local da ligao:
x Data da ligao:
x Horrio da ligao:
x Durao da ligao:
x Telefone que recebeu a ligao:
x Identificao da ligao (identificador de
chamadas):
x Nome do atendente:
x Funo do atendente:
Mdulo 1V
232
BUSCAS
Busca com auxlio de pessoas locais
Busca com policiais
Busca cancelada. Motivo:
Necessidade de apoio especializado
Objeto suspeito localizado
Exploso
Outro: ___________________________
ACIONAMENTOS
Esquadro Antibombas ______________
Corpo de Bombeiros
Ambulncia
Outros: ___________________________
______________________________________
______________________________________
5. FINALIZAO DA OCORRNCIA
Nada localizado, rea liberada
Ao de equipe especializada
Registro no Distrito Policial
Outros: _________________________
6. POLICIAL ENCARREGADO
Nome: _____________________________
Identidade: __________________________
Unidade: ____________________________
233
PROCEDIMENTOS
POP 203.01
POP 203.02
POP 203.03
POP 405.01
POP 206.02
POP 204.02
FUNDAMENTAO LEGAL
PAG
293
293
303
304
329
332
334
Mdulo 1V
DESCRIO
LEGISLAO
Busca pessoal
Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP
Busca pessoal em mulheres
Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP
Deslocamento para o local de
Art. 29, inc. VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB
ocorrncia
Desobedincia
Art. 330 do Cdigo Penal CP
Poder de polcia
Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
Preservao da ordem pblica
Art. 144, inc. V, 5 da Constituio Federal CF
Resistncia
Art. 329 do Cdigo Penal CP
234
10. Informar, as guarnies de apoio, de forma objetiva na rede-rdio: prefixo, posio e a direo
durante o cerco;
11. Aguardar o correto posicionamento da viatura de apoio para a ao de abordagem (POP 206.01 e
ao corretiva n 4);
12. Escolher o local apropriado para abordagem (Esclarecimentos itens 6 e 7);
13. Informar ao COPOM, se possvel, o local e momento da abordagem;
14. Abordar o veculo (POP 206.01 e ao corretiva n 6);
15. Determinar, o CPU, que uma guarnio percorra o trajeto do acompanhamento,
preferencialmente em sentido contrrio, procura de objetos ou armas dispensados.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o comandante da guarnio tenha a necessria calma na transmisso dos dados e
posicionamentos;
2. Que todas as aes sejam coordenadas;
3. Que se evite, ao mximo, acidentes de trnsito durante o acompanhamento e cerco;
4. Que a disciplina de rede-rdio seja mantida;
5. Que durante a abordagem, as guarnies estejam em superioridade numrica de efetivo e de
meios.
AES CORRETIVAS
1. Caso os ocupantes do veculo percebam, de pronto, a presena da viatura, primar-se por manter a
distncia de acompanhamento e informar tal condio ao COPOM (Sequncia das aes n 2);
2. Caso ocorra tentativa de evaso por parte do veculo, iniciar o acompanhamento de conteno,
acionar a luz vermelha intermitente e sinalizao sonora, respeitando as normas de prioridade de
trnsito e livre circulao (Sequncia das aes n 2 e esclarecimento item 5);
3. Caso, durante o acompanhamento, sejam dispensadas armas, drogas ou qualquer objeto, informar
ao COPOM, imediatamente;
4. Caso o veculo acompanhado venha a parar durante a ao, somente abordar se houver
superioridade numrica, devendo, em contrrio, imobilizar a viatura a uma distncia de segurana,
informar imediatamente o COPOM, desembarcar da viatura, abrigar e aguardar a chegada de
apoio (Sequncia das aes n 11):
a. Havendo agresso por parte dos ocupantes do veculo, fazer uso seletivo da fora;
b. Havendo fuga a p, no abandonar o veculo acompanhado, buscando visualizar a direo
tomada ou local de homizio.
5. Caso haja resistncia ativa durante o acompanhamento, como agresses com disparos de arma de
fogo, estando o veculo acompanhado em movimento, adotar medidas prudentes e eficazes de
preservao da integridade fsica prpria e de terceiros, priorizando e valendo-se ainda do uso
seletivo da fora e se for o caso abortar a ao;
6. Caso exista mais de duas viaturas no momento da abordagem, cumprir o POP 206, realizando-a
com os componentes das duas guarnies, ficando os demais policiais militares abrigados, fora da
linha de tiro e responsveis pela segurana do permetro externo (Sequncia das aes n 14);
7. Caso algum veculo se envolva em acidente de trnsito com vtima, ou tenham sido efetuados
disparos de arma de fogo que provoquem vtimas, ou ainda, vtimas de qualquer natureza, parar e
providenciar imediato socorro, informando tal situao na rede-rdio;
8. Caso haja mudana de rea de Unidade, ou at mesmo de Estado, continuar o acompanhamento,
utilizando dos meios necessrios para informar o responsvel, o mais rpido possvel, para
aquiescncia e apoio.
POSSIBILIDADE DE ERROS
1. Acompanhar o veculo, sem qualquer iniciativa para o cerco, aps constatao de veculo usado em
ilcito, proveniente de ilcito ou em estado de suspeio;
2. Disparar arma de fogo no intuito de parar o veculo, ou ainda para advertncia;
3. Abordar o veculo em local escolhido pelos ocupantes, sendo a guarnio alvo de emboscada;
235
Mdulo 1V
ESCLARECIMENTOS:
236
LEGISLAO
Manual de Diretrizes Nacionais para Execuo de Mandados
Apoio ao cumprimento do
Judiciais de Manuteno e Reintegrao de Posse Coletiva do
mandado judicial
Ministrio do Desenvolvimento Agrrio
Deslocamento para o local
Art. 29, inc. VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB
de ocorrncia
PAG
288
303
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
237
RESULTADOS ESPERADOS
Que se garanta a segurana das partes envolvidas na operao (policiais militares, oficial de justia,
proprietrio, acampados/ocupantes, imprensa, outros);
Que seja providenciado rpido socorro s pessoas feridas ou enfermas;
Que cada etapa da operao seja reportada ao escalo imediatamente superior;
Que os efetivos de reserva estejam prximos e em condies de pronto emprego;
Que seja feito o Estudo de Caso da Operao, a fim de promover maior especializao e
treinamento do efetivo no apoio execuo de ordens judiciais.
Mdulo 1V
238
AES CORRETIVAS
1. Caso o comando, coordenao e controle da operao seja da tropa especializada (BPMChoque),
em virtude da complexidade da prpria operao, a tropa de rea atuar em apoio (Sequncia das
aes n 5);
2. Caso o Oficial de Justia esteja excedendo s aes previstas no mandado, o Comandante da
Operao poder suspender o apoio policial, reportando-se imediatamente ao juzo competente;
3. Caso haja necessidade, tomar providncias no previstas no planejamento;
4. Caso haja resistncia, ataque ou confronto, a tropa especializada dever assumir a operao, sendo
que a tropa da rea passar a exercer o apoio a esta (ficando mais recuada, intervindo apenas se
solicitado);
5. Caso ocorra fato diverso do previsto, este deve ser criteriosamente avaliado, adiando, se
necessrio, o cumprimento da requisio, comunicando imediatamente ao Poder Judicirio;
6. Caso ocorra qualquer tipo de crime no local, adotar as medidas legais pertinentes;
7. Caso a desocupao seja em rea que possua lagos ou rios para serem transpostos, solicitar apoio
de embarcaes no Batalho Ambiental ou Corpo de Bombeiros;
8. Caso haja(m) vtima(s), providenciar socorro;
9. Caso haja fundada suspeita, realizar busca pessoal e/ou vistoria veicular;
10. Caso a operao se prolongue demasiadamente, revezar o efetivo nas misses necessrias (na
segurana, na alimentao, nos turnos de servio);
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Realizar o planejamento sem a assessoria de um representante das tropas especializadas
envolvidas;
2. No realizar levantamentos de informaes acerca das variveis que envolvem a operao;
3. Planejar sem o devido detalhamento ou faz-lo sem considerar todos os aspectos da operao;
4. Alocar recursos insuficientes para execuo da operao;
5. Deixar de envolver os demais rgos da Unio, Estado e Municpio ligados ao conflito, para que se
faam presentes durante as negociaes e eventual operao de desocupao;
6. Empregar efetivo sem prvio treinamento;
7. No solicitar representante da Tropa Especializada para a elaborao do plano estratgico, bem
como, deixar de empreg-la na execuo da operao;
8. No prever a presena de um policial Negociador da PMGO durante a operao de desocupao;
9. Deixar de prever apoios de rgos especializados tais como, Corpo de Bombeiros, SAMU,
Delegacia Especializada, Conselho Tutelar, Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria
(INCRA), etc.
10. Negociar com pessoas que no sejam os lderes dos acampados/ocupantes;
11. Realizar a operao sem a presena do Oficial de Justia;
12. No transmitir dados de cada etapa da operao ao escalo superior;
13. Utilizar policiais militares e/ou viaturas para o transporte de pertences dos acampados/ocupantes;
14. Destruir, danificar ou remover eventuais benfeitorias erigidas no local, salvo se estritamente
necessrio para consecuo da operao;
15. Descuidar da segurana das pessoas envolvidas na operao, permitindo com isso a ocorrncia de
eventos criminosos;
16. Deixar de fornecer informaes, quando possvel, imprensa;
17. Agir com parcialidade e/ou pessoalidade, discriminando pessoas e/ou grupos;
18. Realizar a operao em horrio e/ou situaes imprprias ( noite, sob forte chuva);
19. Empregar fora e/ou ttica inadequada, provocando distrbio civil (turba, tumulto, manifestaes);
239
ESCLARECIMENTOS:
Mdulo 1V
Item 1 Alguns rgos oficiais que podero apoiar no cumprimento do mandado judicial:
a. Poder Judicirio;
b. Ministrio Pblico;
c. Prefeituras Municipais;
d. Cmaras Municipais;
e. rgo municipal responsvel pelo zoneamento urbano (reintegrao de posse urbana);
f. Instituto Nacional da Colonizao e Reforma Agrria (INCRA);
g. Ouvidoria Agrria Estadual;
h. Ouvidoria do Sistema de Segurana Pblica;
i. Comisses de Direitos Humanos;
j. Ordem dos Advogados do Brasil;
k. Delegacia Especializada na questo Agrria, se houver;
l. Defensoria Pblica;
m. Conselho Tutelar;
n. Pastorais da Terra;
o. Movimentos populares reconhecidos pelo Poder Pblico;
p. Demais entidades envolvidas com a questo.
240
241
Mdulo V
Aes Especializadas
242
243
Mdulo V
DESCRIO
244
1.
2.
3.
4.
AES CORRETIVAS
1. Caso no acidente possua vtimas graves, fatais ou envolva veculos oficiais, acionar a Polcia Tcnica
e preservar o local (Sequncia das aes n 4);
2. Caso o acidente envolva vtima fatal, acionar a autoridade de polcia judiciria (Sequncia das aes
n 4);
3. Caso no ocorra o comparecimento de profissionais da Polcia Tcnica, do Instituto de Medicina
Legal IML ou da autoridade de polcia judiciria, quando solicitado(s), o policial militar dever
buscar junto ao COPOM o(s) motivo(s) do no comparecimento, a fim de registr-los de forma
detalhada no BO/PM e BOAT (Sequncia das aes n 4);
4. Caso os veculos estiverem no leito da via pblica prejudicando o trfego e colocando em risco a
segurana de terceiros, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato
poder autorizar, independentemente de exame do local, a imediata remoo das pessoas que
tenham sofrido leso, bem como dos veculos nele envolvidos (Lei n 5.970/73 e sequncia das
aes n 5);
245
Mdulo V
ESCLARECIMENTOS:
246
X 866
1831
Na parte superior do Painel de Segurana est o nmero de identificao do(s) risco(s) do(s)
produto(s), por exemplo: X886 (indica que o produto muito corrosivo e txico, e que reage
perigosamente com gua). A letra X em qualquer painel de segurana indica que o produto reage
perigosamente com gua. Na parte inferior do painel, est o nmero da ONU, ou seja, de
identificao do produto, por exemplo: 1831 (corresponde ao produto cido sulfrico fumegante).
Caso o Painel de Segurana no apresente nenhuma identificao, significa que dois ou mais produtos
esto sendo transportados;
Na parte superior do Rtulo de Risco est o smbolo do risco do produto, por exemplo, uma caveira
(indica que o produto txico). Neste caso, veremos no centro do rtulo a inscrio TXICO e,
na parte inferior, o nmero 6, indicando a que classe pertence o produto (txico ou infectante);
Ao veculo que transporta produtos perigosos ser exigido rtulo de risco nas laterais e parte traseira,
bem como o painel de segurana nas laterais, parte frontal e traseira.
Providncias no local do acidente
a. Manter o vento batendo em suas costas;
b. Isolar o local e proibir o uso de cigarro na rea;
c. Certificar ( distncia) o tipo de produto que est sendo transportado, atravs da numerao
existente no Rtulo de Risco e/ou Painel de Segurana;
d. Comunicar a Pr - Qumica Abiquim 0800- 118270 e informar:
O n da ONU, Nmero de Risco e a Natureza do Problema;
Localizao exata do acidente;
Tipo de embalagem e estado fsico do produto;
Condies do tempo (clima) no local;
Os dados do proprietrio da carga.
e. Chamar o Corpo de Bombeiro;
f. Impedir que curiosos tentem interferir em resgates suicidas sem o Equipamento de
Proteo Individual - EPI necessrio;
g. Certificar se algum vazamento est preste a atingir corrente de gua, desviando o curso do
produto se necessrio;
h. Estar sempre atento quanto a qualquer princpio de incndio ou liberao de gases.
247
Item 3 Sinalizao: geralmente feita por tringulos refletivos, cones e apitos, contudo, na falta
utilizar: fitas, cavaletes, estepe, galhos de rvore e/ou materiais que possam indicar o local do
acidente.
No perodo noturno utilizar lanternas, coletes e fitas refletivas, baldes com lmpadas e, em ltimo
caso, latas com fogo. Tambm podem ser usados os faris da viatura como sinalizao, desde que
observada segurana do local.
A Resoluo N 036/98 do CONTRAN estabelece que o condutor dever acionar de imediato as
luzes de advertncia (pisca-alerta), providenciando a colocao do tringulo de sinalizao ou
equipamento similar distncia mnima de 30 metros da parte traseira do veculo, quando em situao
de emergncia, estiverem imobilizados no leito virio.
Aps cumprir a distncia mnima determinada pela legislao de trnsito em vigor, o policial militar
deve agir de forma defensiva, calculando o incio da sinalizao, com base no espao necessrio para o
veculo parar aps iniciar a frenagem, mais o tempo de reao do motorista. Assim, quanto maior a
velocidade da via, maior dever ser distncia para iniciar a sinalizao. Na prtica, a recomendao
seguir a tabela abaixo, onde o nmero de passos longos corresponde velocidade mxima permitida
no local.
Velocidade mxima
permitida
40 km/h
40 passos longos
80 passos longos
60 km/h
60 passos longos
80 km/h
80 passos longos
100 km/h
Conforme a tabela, noite, com chuva, neblina ou fumaa a distncia dever ser dobrada.
Caso o policial militar encontre curva ou o topo de uma elevao durante a contagem dos passos,
deve parar a contagem, caminhar at o final do ponto de obstruo visual e ento recomear a contar
a partir do zero.
} Cone