Krell Ing
Krell Ing
Krell Ing
bastante provvel que o sobrenome desta minha tetrav Louise tenha sido
mesmo Rosset porque olhando registros em Alemo percebi que a letra grega beta,
que em Alemo representa SS (2 esses seguidos) pode ser muito semelhante a um P
minsculo.
Em Schwochow, Greifenhagen, na Pomernia alem, faleceu em 29/NOV/1827 a
evanglica Anna Dorothea Ebelt, com 72 anos, nascida aproximadamente em 1755 e casada
com um Lther. O evanglico Johann David Luther filho de Emanuel Luther e Doroth Affelt
nasceu em 17/JUN/1810 em Tempelburg, Neustettin, na Prssia alem. Talvez seja o mesmo
Joh David Luther evanglico que aos 27 anos, em 05/DEZ/1837, casou na mesma
Tempelburg com Friedricke Wilhelmine Prohn, parecendo que o nome de seu pai estava
abreviado (M Jm Luther).
Provavelmente este meu tetrav Karl era parente de Carl Wilhelm Siedschlag,
que de Wilhelmine Henriette Heidelstaedt teve a filha Bertha Auguste Wilhelmine
Siedschlag que foi batizada em 14/JUL/1861 em Sankt Jakobi, Stettin, Stadt, na
parte prussiana da Pomernia. Entre registros indexados pelos membros da Igreja de
Jesus dos Santos dos ltimos Dias encontra-se um Siedschlag em outra regio da
Alemanha, Wilhelm Albert Julius, evanglico filho de Karl Siedschlag e casado aos
32 anos de idade em 25/SET/1872 em Storkow, Storkow, Beeskoen-Storkon, em
Brandenburg, com Anna Alene Agnes Kunicke, ento com 26 anos e nascida em
cerca de 1846 filha de Karl Friedrich Kunicke.
Em registros da Alemanha encontram-se sobrenomes com a mesma terminao
que era intercalado em nomes como homenagem. Parece que alguns nomes grafados
com sobrenome Kluge eram inicialmente Klug (sem o E final). Talvez este meu
tetrav fosse parente de Johann Gottlieb Erdmann Kluge nascido em 15/OUT/1839
e batizado como evanglico em 20/OUT do mesmo ano em Kobylin, Posen, na
Prssia. Talvez tambm fosse parente do entomologista alemo Johann Christoph
Friedrich Klug (05/MAI/1775- 03/FEV/1856). Na Alemanha um Johann Erdmann
Kluge era pai de Johanne Ernestine Kluge, que aos 30 anos de idade, em
06/JAN/1845, casou em Sorau, na regio de Brandenburgo, com Ferdinand Heinrich
Anton Ficke, ento com 39 anos.
No navio Andromache, comandado pelo Capito Petersen e que saiu de Hamburgo em
20/SET/1852 e chegou Colnia Dona Francisca em 05/DEZ do mesmo ano vieram alguns
imigrantes que provavelmente eram parentes deste meu tetrav Johann: Ferdinand Klug,
com 37 anos, destilador, de Kniephoff, Prssia e falecido em 18/JUN/1853 com esposa
Charlotte, 33, nascida Dickow e com os filhos Albertine (13), Bertha (10), Wilhelmine (7)
falecida em 08/ABR/1853, Johanne (3) falecida em 02/MAR/1853, Ottilie (1/2) falecida em
08/ABR/1853 e Christian Klug, com 82 anos, tambm de Kniephoff, Prssia, falecido em
10/JAN/1853. Em Curitiba uma famlia Dickow de origem alem praticante do
Espiritismo de Kardec. Wilhelmine Auguste Pauline Dickow, nascida na Alemanha, e
Konrad Baumer Santos, foram pais de Bruno Baumer, nascido em 06/OUT/1892 em
Joinville e que de Alvina Maria Guilhermina Goll teve a filha Clara, nascida em Joinville
em 05/MAI/1921 e casada em Curitiba em 11/JUN/1942 com Ricardo Preuss.
O sobrenome Klug aparece entre os alemes que foram cultivar terras na Rssia a
convite da imperatriz Catarina, cognominada a Grande.
No navio Linda, comandado pelo Capito Bergut e tendo sado de Hamburgo em
06/MAI/1854 e chegado Colnia Dona Francisca em 23/JUN daquele ano veio outro
colono que provavelmente no era da mesma famlia j que em diversas partes do planeta
h muitos registros de Klug e de outro sobrenome parecido, Kluge, que talvez somente em
alguns casos seja mudana de grafia: Rudolph Kluge, 32 anos, vidraceiro, protestante,
viajando na terceira classe do navio e procedente de Tannroder, Sachsen-Weimar.
Klug significava em Alemo antigo, na Idade Mdia, algo limpo passando depois a
significar esperto e inteligente. Encontrei na Internet o registro de Dina Klug sobrevivente
do Holocausto nazista no qual pereceu seu pai, um judeu polons. Em registros de livros
digitalizados na Internet encontrei muitos Klug na Eslovquia nos sculos 17, 18 e 19:
Gregorium Klug Schuster batizado em 06/MAR/1606 em Spissk Sobota, na regio
eslovaca de Proprad, era filho de Urban Klug Schuster. Peter Klug foi pai de Margreta,
Michel, Petrus, Stephang, Marina e Johannes, batizados em Dobsin, Roznava,
respectivamente em 1627, 1629, 1635, 1636, 1641 e 1648. Maria Brbara Klug batizada em
1714 em Sobotiste, na regio de Senica, era filha de Elisabet e Mathias Klug. Johanes Klug
batizado em 27/MAI/1736 em Ochtin, na regio de Rznava, era filho de Molitay Klug.
Juditha Klug batizada em 23/SET/1789 em Roznava era filha de Joannis Klug e Sophia
Gllnitzer e irm de Michael, Susanna, Johannes e Sophia, batizados respectivamente em
1792, 1794, 1796 e 1801. Maria Klug batizada em Tvarozna, Keznarok em 08/OUT/1796,
era filha de Michael Klug e Susana Lamin. E irm de Johannes, Michael, Andras e
Johannes, batizados respectivamente em 30/ABR/1800, 02/MAI/1805, 07/NOV/1807 e
21/AGO/1818. No registro de Jacob Klug batizado em 10/NOV/1819 em Vrbov, Kezmarok,
os pais eram Johanes Klug e Maria Broschko. J no registro de Katharina, batizada em
03/NOV/1817 na mesma localidade o nome do pai o mesmo mas a me registrada como
Maria Bruschko.
Segundo um site da Internet em 17/JUL de 1813 ou de 1816 nasceu na Pomernia
Wilhelm August Klug, em Muddelmow, Kreis Regenwalde. Ele faleceu em 08/AGO/1844
nos EUA em Kirchhayn, Wisconsin. Casara em 12/SET/1834 na igreja evanglica de
Rottnow, Kreis Greifenberg, na Pomernia, com a prussiana Caroline Freiderike Winter,
nascida em 24/OUT/1812 em Marquardsmhl, Kreis Cammin, Pomernia, e falecia em
31/JAN/1870 em Wisconsin, em Sherman Township. Eles tiveram os seguintes filhos: A)
Wilhelm Friedrich August Winter; B) Gottlieb Christoph Klug; C) Johann Ernst Heinrich
Klug (falecido em navio no Atlntico); D) Carl Wilhelm Friedrich Klug (nascido em
04/JUL/1838 em Gramenzer Busch, Kreis Neustettin, na Pomernia prussiana e falecido em
Buffalo, Nova York); E) Friedrich Wilhelm Klug, nascido em 20/NOV/1840 em Portage
Township, N. York e F) Caroline Maria Wilhelmine Klug, nascida em 08/SET/1842 em
Buffalo, N. York.
Embora diversas pessoas de sobrenome Klug em diferentes pases tenham seguido o
Judasmo e ainda atualmente em muitos lugares como na Argentina existam famlias
judaicas de sobrenome Klug bem possvel que originariamente este sobrenome no
indicasse origem judaica sendo adotado por judeus numa poca em que estes foram
obrigados a ter sobrenome em Alemo. Um indcio disto que um militar alemo deste
sobrenome tinha terras onde foram assentados judeus. Alm disto destacou-se na Segunda
Guerra Mundial um famoso militar alemo de sobrenome Klug a servio da Alemanha
Nazista, o Bernd. Se bem que este tinha suspeitos cabelos frisados... Sabe-se hoje que no
poucos nazistas tinham ascendncia pelo menos em parte judaica e que os membros das SS,
que deviam comprovar genealogicamente suas ascendncias germnicas s at o sculo 18,
muitas vezes fraudavam essas genealogias. O indivduo mais famoso de sobrenome Klug
o Prmio Nobel de Qumica de 1982, Aaron Klug, filho de Lazar e Bella nascida Silin,
judeu com antepassados que viveram na Litunia. Tambm da rea cientfica consta William
S. Klug, do College of New Jersey, autor de Concepts of Genetics juntamente com
Michael R. Cummings. este tambm o sobrenome do poltico austraco Gerald Rudolf que
foi ministro da Defesa e Esportes da ustria e social-democrata representante de sindicato.
Um Brian Klug filsofo judeu ingls contemporneo parece ser de inteligncia acima da
mdia apesar de marxista. No Leste da Europa, h cerca de 250 anos, um Klug era casado
com uma Krapp, sobrenome relativamente importante na histria francisquense em fins do
sculo 19 e incio do sculo 20.
Em Balnerio Cambori h mais de 10 anos um sr. Ari Klug me falou que seu
antepassado deste sobrenome viera da Tchecoslovquia e que uma famlia de So
Paulo deste sobrenome e israelita o procurara investigando possveis parentescos.
No Sul do Brasil destacaram-se como escritores Ignez Klug, Joo Klug e Edilson
Klug, e como escritoras de literatura infantil Marlise Buchweitz Klug e Adelaide
Klug.
Em Curitiba uma Rosa Geller filha dos judeus Anna (06/JUN/189028/MAI/1974) e Isaac Geller (02/FEV/1893-19/DEZ/1973) casou com um Klug.
Mas at onde pude apurar nenhum dos Klug de Curitiba foi judeu, embora um deles,
Joo (24/JUN/1865-30/JUL/1956), cujo corpo foi sepultado no Cemitrio Municipal
do bairro gua Verde, tivesse segundo sua foto rosto tendendo para elptico, olhos
escuros e brilhantes e pequeno permetro torcico... Este Joo era de tipo longilneo,
de ombros estreitos, olhos fundos, sobrancelhas finas, cabelos lisos do tipo
Laurinda era irm de Joaquina Maria, que casou com Claudino Jos Alves Maaneiro.
Tambm no Paran Dolores Maaneiro Carvalho era casada com Joaquim Matheus de
Oliveira.
No Cemitrio Municipal de Joinville-SC encontrei os tmulos de alguns Brenneisen:
Leopoldo O. L. Brenneisen (30/8/1876-19/MAR/1939), Libania S. Brenneisen
(06/SET/1886-10/NOV/1965), Paulino L. Brenneisen (02/DEZ/1908-10/JUL/1979) e
Antonio Brenneisen (10/MAI/1925-22/FEV/2002).
6- Jos Leite Pereira Talvez o mesmo cujo corpo foi sepultado em Joinville-SC no
cemitrio do bairro Iriri, porque viveu pelo menos um pouco naquela cidade, onde
foi testemunha no casamento civil de seu neto (e meu bisav) Alfredo. Uma
Augusta Fiebig Leite, de 39 anos em 21/DEZ/1901 e natural da Bahia, era esposa de
um Jos Leite Pereira em Joinville-SC e parece ter vivido nessa cidade no bairro
Itinga.
A princpio o sobrenome Pereira no era indicativo de origem judaica embora tenha sido
muito usado por judeus na Holanda e na Inglaterra. O sobrenome Leite era usado em
Portugal por pessoas de pele muito clara mas foi tambm adotado por judeus obrigados a
aceitar o cristianismo.
Jos Pereira de Leite e Anna Maria de Jesus foram pais de um menino batizado em
04/NOV/1798 em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianpolis-SC.
se no s porque a famlia de seu filho era considerada proveniente desta regio mas
tambm porque a viveram ou desembarcaram alguns imigrantes ingleses.
* Segundo uma verso na regio da atual Praia dos Ingleses, na capital catarinense, houve
naufrgio de uma embarcao pirata inglesa e os tripulantes desta foram salvar-se numa
ponta de terra ao extremo noroeste da Ilha de Santa Catarina, que passou a chamar-se Ponta
dos Ingleses. Segundo outra verso um ingls havia sido o primeiro ocupante da praia. Uma
terceira verso diz que piratas ingleses que por vingana mataram Dias Velho fundearam
nesta praia para t-la como apoio logstico ao ataque sede da povoao de Nossa Senhora
do Desterro, em 1689.
Um dos sobrenomes de origem inglesa de Florianpolis que deixou descendentes no
litoral Norte de Santa Catarina foi Dingee, ligado por parentesco a uma famlia kardecista
de sobrenome Souza que teve um farmacutico famoso em So Francisco do Sul. O autor
conheceu em Florianpolis uma senhora kardecista de sobrenome Stuart que ela
considerava ingls mas que na verdade mais remotamente escocs.
Um Manoel Silveira da Costa da localidade de So Jos prxima de FlorianpolisSC teve de Maria de Jesus o filho Jos Silveira, que de Rita de Jesus, filha de Flora
de Jesus e Joaquim Jos Pereira, teve o filho Manoel, nascido em Itaja-SC em
05/MAR/1831. Na mesma cidade faleceu de tosse comprida um Francisco em
21/JUN/1863, filho de Anna Rosa de Jesus e Serafim Silveira da Costa.
* Foi muito grande a presena e a influncia dos judeus em Portugal, onde constituam
uma poderosa classe mdia mas tambm entraram em muitas famlias da nobreza ou
recebiam ttulos de nobreza, como no caso do navegador Joo Gonalves Zarco, nascido em
1380 e origem da famlia Cmara por causa do ttulo que recebeu. Um dos grandes
massacres de judeus em Portugal foi desencadeado por um judeu de sobrenome Costa,
Emanuel, que exps numa igreja escritos em que negava ser Jesus o Messias prometido.
Mas s vezes por muito menos, como no caso de s questionar algum fenmeno local tido
como milagroso, judeus eram mortos em grande quantidade graas grande capacidade de
intriga de frades e imensa ignorncia e estupidez das massas crists. Numa ampla pesquisa
os sobrenomes mais freqentes entre os cristos-novos presos por judasmo, em ordem
decrescente, eram: Nunes, Henriques, Mendes, Corra, Lopes, Costa, Gomes, Pereira,
Cardoso, Silva, Fonseca, Paredes, lvares, Miranda, Fernandes, Azeredo, Vale, Barros,
Dias, Ximenes e Furtado. Aps a converso forada ao cristianismo os judeus adotaram
muitas vezes sobrenomes de padrinhos. Antes desta converso alguns sobrenomes como
Camarinho, Castro e Crespim j eram usados por cristos e judeus. Geralmente os judeus
usavam em Portugal sobrenomes tpicos que os distinguiam dos cristos: Abenazo, Aboab,
Abravanel, Azenha, Carraf, Famiz, Latam, Parente, Rondim, Saraya e Zarco. J Cerezzo e
muitos outros eram de judeus no Norte da frica. Antunes, Gouveia, Lara, S, Saldanha e
Seixas parecem ter sido sobrenomes tipicamente de origem judaica. J nomes comuns em
judeus como Tavares, Pires, Lucena, Corts e Chaves eram toponmicos. Sobrenomes como
Fogaa e Lemos, tambm adotados por judeus, eram j muito antigos em Portugal. Fogaa
parece vir de uma alcunha e Lemos teria vindo da tribo cltica dos Lemavos e/ou da palavra
galega significando lama, em espanhol Limo. Os Tavares da regio de Alentejo tinham fama
de serem cristos-novos mas isso no significa que todos os Tavares o eram. Entre as
famlias da nobreza de Portugal que eram descendentes de judeus est a de Jernimo
Pedroso e sua mulher Joana Vaz de Barros, ambos meio cristos-novos, segundo informao
de um filho deles, Antnio Pedroso de Barros, em 1591, data da visitao do Santo Ofcio,
na Bahia. Segundo o pesquisador Jos Gonalves Salvador tanto a prova de nobilitate
como a de puritate sanguinis estavam sujeitas a fraudes e a distores. O famoso padre
Manoel da Nbrega era meio cristo-novo e a me do padre Anchieta recentemente
canonizado era judia.
9- Maria Rosa de Jesus ou Maria Jos Rosa Seria filha de Maria Rouzaria de
Jesus e Jos Joaquim da Rosa.
10- Antnio Fernandes Lima Da regio de Tubaro-SC. Filho de Maria de Jesus
Rodrigues e Serafim Fernandes Lima. Avs maternos: Rofina ou Rufina Maria de
Jezus e Marcellinno da Costa Rodrigues e paternos Anna Rodrigues Vianna e
Domingos Fernandes Lima, tendo estes ltimos se casado em Laguna em
02/JUL/1793.
Irmos de Antnio: 1) Manoel, nascido em 20/OUT/1829, batizado em
26/NOV/1829 em Laguna e casado com Prudencia Claudina de Jesus, filha de
Bernardo Alves dos Santos e Claudina Maria de Jesus, de quem teve o filho Antonio
Fernandes Lima, nascido em 11/MAR/1851 e batizado em 19/JUN/1851 em
Tubaro; 2) Luis, nascido em 10/DEZ/1833 e batizado em 25/DEZ/1833 em
Laguna; 3) Leopoldina, nascida em 02/MAI/1840 e batizada em 09/MAI do mesmo
ano em Tubaro-SC e 3) Pedro, nascido em 13/MAI/1846 e batizado em 14/JUN
daquele ano tambm em Tubaro.
Serafim casou tambm com Mathildes Joaquina da Rosa, filha de Sabina Maria
Gomes e Jos Joaquim da Rosa, tendo deste casamento pelo menos 3 filhos: 1)
Serafina, nascida em 25/JUl/1848 e batizada em 26/AGO daquele ano; 2) Generosa,
nascida em 26/OUT/1849 e batizada em 26/DEZ/49 e 3) Bernardina, nascida em
10/AGO/1851 e batizada em 25/DEZ/51 em Tubaro.
Eram irmos de Serafim: 1) Manoel, nascido em 12/NOV/1813 e batizado em
28/NOV/1813 em Laguna e 2) Maria Rodrigues de Jesus, casada em 29/SET/1833
em Laguna com Albino Gonalves Ribeiro.
Um Domingos Fernandes Lima filho de Thomaz Fernandes Lima e Roza Maria de
Souza casou em 10/JUL/1843 em Laguna com Maria Anglica Bitencourt ou Bitancurt,
filha de Jos Luiz de Bitencourt e Joanna Maria da Conceio ou de Souza. Deste
casamento nasceram: 1) Jos, nascido em 27/DEZ/1828 e batizado em 06/JAN/1829; 2)
Anna, nascida em 31/DEZ/1829 e batizada em 21/FEV/1830; 3) Francisca, nascida em
15/ABR/1831 e batizada em 01/MAI/1831; 4) Manoel, nascido em 08/NOV/1824 em
Imaru e batizado em So Joo Batista, Imaru, em 08/DEZ/1842 e 5) Carolina, nascida em
Freguesia de Nossa Sra. das Necessidades e batizado em 01/OUT/1806 em LagunaSC; 4) Luciano, batizado em 13/JUN/1807 em Laguna; 5) Antonio Jos, casado em
Laguna em 25/ABR/1841 com Maria Bella dos Reis Barreiros, filha de Francisco
Gonalves Barreiros e Rosa Maria de Jesus, talvez o mesmo Antonio com mesmos
nomes de pais e avs que nasceu em 20/JUN/1815 e foi batizado em 09/JUL/1815
em Laguna.
Remotamente os Silveira Goulart eram de origem judaica: Gulat do Sul da Frana
transformou-se em Gouilward, Gevaert e Goulart. Em Santa Catarina Gevaert transformouse em Gevaerd. Estes Silveira vinham de Van der Haagen, originria de judeus alemes que
foram para a Holanda. Segundo o que consta na Internet estes sobrenomes se entrelaaram
mais de uma vez no comeo desta famlia. O Wilhelm van der Haagen que aportuguesou o
sobrenome para Silveira seria por parte de um av descendente da nobreza de Portugal. A
esposa de Wilhelm seria descendente do rei So Lus (Lus IX da Frana) por mais de uma
linhagem. Segundo o escritor Joo Paulo da Fontoura, de Taquari, no
site mujahdincucaracha.blogspot.br, praticamente todos os aorianos do Sul do Brasil
descendiam deste Wilhelm. Achei o sobrenome Hagen em registros de luteranos de origem
alem no Paran.
Um Jos Silveira Golarte no sculo XVIII era alferes na Ilha do Faial, nos
Aores.
Foram irmos de Maria Florinda: 1) Felisbino, nascido em 05/DEZ/1816 e
batizado em 25/FEV/1827 em Laguna; 2) Justina, nascida em 05/DEZ/1816; 3)
Albino Jos, casado em 03/MAI/1847 em Tubaro com Custodia Maria de Souza,
filha de Manoel Correia de Souza e Silvina Maria da Conceio 4) Manoel, nascido
em 08/OUT/1834 e batizado em 27/DEZ/1834 em Laguna; 5) Maria, batizada em
02/NOV/1835 em Laguna; 6) Edeltrudes, batizada em 06/OUT/1840 em TubaroSC, talvez a mesma Deltrudes Florinda de Jesus, com mesmos nomes de pais e avs
casada em 06/JAN/1867 em Tubaro com Jos Peixe de Carvalho, filho de Joo
Peixe de Carvalho e Anna Maria; 7) Albino Jos, casado em 03/MAI/1847 em
Tubaro com Custodia Maria de Souza, filha de Manoel Correia de Souza e Silvina
Maria da Conceio; 8) Joo, nascido em 07/AGO/1842 e batizado em
20/AGO/1842 e 9) Jos Constantino da Silva, que casou com Iria Correia de Souza,
irm da Custodia Maria citada logo acima, filha de Silvina Maria e Manoel Correia
de Souza.
Maria Fernandes Lima nasceu em Laguna em 13/ABR/1813 filha de Simam
Fernandes Lima e Anna Roza da Conceio e foi batizada em 18/ABR/1813.
12- Laurindo Rodrigues de Figueredo Catarinense filho de Felicina Rosa de Jesus
e Joaquim Rodrigues de Figueredo. Avs maternos: Marcelina Rosa de Jesus e Joo
Silveira Goulart, ambos da localidade de Enseada do Brito, em Florianpolis-SC.
Avs paternos: Leonor Rosa de Jesus e Manoel Rodrigues de Figueredo. Leonor era
filha dos aorianos Maria Rodrigues e Manoel Dutra de Medeiros, que segundo um
documento eram da Ilha de So Jorge e segundo outro eram da Ilha Graciosa. Sobre
a filiao de Manoel Rodrigues de Figueredo ou Figueiredo paira uma dvida sobre
de qual dos casamentos do pai deste foi fruto. O pai deste Manoel era Antnio
Rodrigues de Figueredo, que nasceu aproximadamente em 1736 em Paranagu,
13- Anna Maria Santa Pacheco Conforme diversos documentos filha de Cypriano
Jos Pacheco nascido em Imbituba-SC aproximadamente em 1835 e da primeira
esposa deste, Maria Santa Silveira. Este Cipriano em alguns documentos grafado
como Sipriano e segundo um documento era de Enseada do Brito. Segundo registros
da regio de Imbituba-SC Cipriano era filho de Maria da Glria de Jesus e
Marcellino Jos Pacheco e neto materno de Joanna Maria de Jesus e Antonio de
Souza Siqueira e paterno de Joanna Maria de Jesus e Sepriano Joz Pacheco.
um costume de judeus sefarditas repetirem nomes saltando uma gerao, tendo
Anna Maria Santa Pacheco aparece num registro como casando em 19/JUN/1834
em SantAna, Mirim, com Manoel Jos Mendona filho de Joz Francisco
Mendonsa e Roza do Nascimento e que provavelmente irmo de Manoel Francisco
de Mendona que ser visto a seguir ou este mesmo grafado de forma um pouco
diferente. Segundo um registro ela teve de Manoel Joz de Mendona, filho de Rosa
Joaquina do Nascimento e Jos Francisco Mendona, o filho Jos (nascido em
Imbituba-SC em 15/MAI/1835 e ali batizado em 23/MAI/1835) e tambm os filhos
Maximiano (branco, batizado em dezembro de 1836) e Floriano (batizado em
29/ABR/1838).
Ezequiel Pacheco da Silveira e Maria Rosa do Nascimento foram pais de Manoel
Silveira, batizado em 28/NOV/1897 em SantAna, Mirim, e nascido em
25/AGO/1897, sendo neto paterno de Maria Sebastiana de Jesus e materno de
Manoel Jacintho Cardoso e Maria Joana do Nascimento.
14- Manoel Francisco de Mendona
acima.
Joo Jos Reos e Joana Ignacia de Jesus foram pais de Bibianna Ignacia de Jesus, natural
de Laguna e que casou em 31/JAN/1848 em So Joo Batista, Imaru, com Jos da Silva
Frana. Este Joo Jos foi casado antes com Maria Izabel da Conceio. Um Jos Patricio
Reos nascido em Santa Ana-SC, casou com Vitalina Maria de Oliveira, natural de Laguna.
Ao encontrar em minhas pesquisas este sobrenome Reos entre meus ascendentes lembrei de
um fato engraado ocorrido uns 30 anos atrs. Ao ver um retrato do padre jesuta alemo
Joo Baptista Reus (1868-1947), falecido em So Leopoldo-RS, meu primo Omarzinho
quando ainda bem pequeno achou que o retrato fosse de nosso av materno, Lelinho.
Penha-SC.
que residiam perto do Morro da Palha e que em pelo menos um ramo teve o nome
modificado para Castilhos, que nome de outra famlia, de origem portuguesa. Jos
Francisco Pereira era filho de Josefa Maria do Nascimento e de Pedro lvares Pereira,
nascido em Iguape. Josefa era irm do francisquense Joo, nascido em 18/JUN/1805, e filha
de Ana Pires dos Santos e do genovs Domingos de Oliveira Patram ou Latam, que teria
sido pirata. Uma Joanna de Castilho aparece na famlia de antepassados de Mateus Leme.
Segundo uma fonte da Internet, www.mafra.com.br/genealogia, Domingos de Oliveira
Patram ou Latam era espanhol e sua filha Josefa Maria do Nascimento teve do casamento
com Pedro Alvares Pereira o filho Domingos, nascido em 27/OUT/1798 e batizado em
04/NOV/1798 em So Francisco do Sul.
Em 12/FEV/1796 foi batizado em So Francisco do Sul Francisco, filho de Pedro Alves
Pereira e Josefa Maria do Nascimento, sendo neto paterno de Francisco Alves da Costa e
Maria Pereira Gonalves e materno de Domingos de Oliveira Patro e Anna Pires dos
Santos e as testemunhas deste evento o alferes Jos Francisco da Silva e Catharina de
Ramos de Oliveira.
SC Francisca de Castilho e Pedro dos Santos so dados como daquela localidade e avs
paternos de Maria, batizada ali em 20/JUN/1796 e nascida em 02/JUN daquele ano filha de
Caetano dos Santos e Isabel Dias, esta filha de Maria da Silva e Joo Dias. Na mesma
localidade, em 08/ABR/1798, Xisto de Quadros e Anna da Silva Beloza so dados como
avs paternos no batizado de Agostinho, nascido em 02/ABR filho de Francisco de Quadros
e Maria Ignacia, esta filha de Meia Rodrigues e Antonio Alves.
Fonseca e de Francisca Paula de Miranda, que era filha de Manoel Jos do Nascimento e de
Ana Maria de Miranda e neta paterna de Domingos Francisco da Silva e Maria Tereza e
materno do tenente Manoel de Miranda Coutinho e de Antnia Roiz de Freitas. Ana Maria
de Miranda descendia dos Brito Peixoto, dos Tavares de Miranda e de Manoel de Lemos
Conde. Ela teve 5 irmos: Cndida Correa, Igncia Correa da Fonseca, Francisco Borges da
Fonseca, Margarida de Oliveira Borges (com nome igual ao de sua av) e Maria Correia do
Rosrio.
Manoel de Lemos Conde e Ana Mathoso Morato foram os pais de Catharina de Lemos,
que de Pedro de Moraes Monforte teve o capito Gaspar Gonalves Cordeiro, marido de
Catharina de Sene, filha de Joana Cordeiro Mattoso e do capito Francisco Ferreira do Vale.
De Catharina e Gaspar nasceu Ana Gonalves Cordeiro, que casou com o tenente Antonio
dos Santos Pinheiro, portugus natural de Chaves, Setbal.
Em outro ramo da famlia de Ana Maria de Oliveira, Maria de Cerqueira Leme casou em
Itu em 1714 com Duarte de Tvora Gamboa, viva de Ana de Moraes, natural de Alhos
Verdes, filho de Antonio de Tvora e Catarina de Macedo.
* Gamboa um sobrenome proveniente de localidade africana. Macedo era comum no
Imprio Romano, tendo sido talvez adotado por soldados que participaram do cerco de
Massada, na Palestina. Segundo alguns o sobrenome Macedo pode tambm ter a mesma
origem judaica do sobrenome Machado. Talvez o sobrenome Macedo seja toponmico.
Segundo uma fonte que consultei deriva do latim Matianetu, lugar onde h macieiras.
Parece que os nomes Tvora e Gamboa caram em desuso aps a acusao contra o
Marqus de Tvora de este ter se envolvido no atentado contra Dom Jos I em 1758.
Em 05/MAI/1825 faleceu em So Francisco do Sul, com 50 anos, de ceres
amalignados (sic) um Manoel Boeno de Carvalho, casado com Paulina Ribeira, que
faleceu em 14/JUL do mesmo ano.
Mas tambm muito possvel que Antnio Jos no seja filho de 2 primos da
famlia Carvalho Bueno e que somente seu pai seja desta famlia. Um Antnio Jos
de Carvalho foi batizado em Penha-SC em 17/MAI/1809, filho de Margarida Rosa
de Jesus e Francisco Jos de Carvalho e neto materno de Ana Tavares de Miranda e
Antonio da Silva Coutinho e paterno de Francisca Xavier e Joo Mathias de
Carvalho, que de outro casamento (com a francisquense Ana Maria de Oliveira
Borges) teve o ltimo Capito-mor de So Francisco do Sul, Antnio de Carvalho
Bueno (1774-1841), cuja primeira esposa foi Brbara Jacinta Leite de Morais. A
segunda esposa deste capito-mor (que era praticamente o prefeito da poca) foi
Antnia Pereira do Carmo, filha do capito Manoel Pereira do Bonsucesso e de
Maria Antnia de Miranda, neta materna do sargento-mor Jos de Miranda Coutinho
e da sua primeira esposa, Ana Fernandes da Silva, e paterna de Gabriel Pereira do
Bonsucesso e de Ana Jacinta da Costa, da Colnia do Sacramento.
Pelo que analisei de um retrato de um Carvalho Bueno antepassado de uma idosa
em So Francisco do Sul, por comentrios de uma escritora e pela descrio que um
escritor francisquense fez de uma sua antepassada desta famlia Carvalho Bueno
pelo menos alguns dos Carvalho Bueno francisquenses antigos deviam ter fortes
traos de indgenas.
Um irmo deste Incio Jos da Silveira Jnior foi Antonio Jos Silveira, que do
casamento com a curitibana Maria da Conceio filha de Maria Gertrudes Marques
e Manoel Joaquim Jesus teve o filho Theodoro, nascido em S. Francisco do Sul em
novembro de 1803 e ali batizado no dia 20 daquele ms. No registro deste batizado
parece haver uma confuso quanto ao local de nascimento dos avs porque ali os
paternos que so considerados da vila de Coritiba. Uma irm de Incio e
Antonio foi Florisbella, nascida em 13/JUL/1797 em So Francisco do Sul-SC e ali
batizada no dia 21 daquele ms. Outra irm foi a francisquense Matildes, que nasceu
em 28/SET/1799 e foi batizada em 06/OUT/1799. Ainda de S. Francisco do Sul e
muito provavelmente relacionado com esta famlia h um registro confuso de
batizado de uma criana chamada Maria em 11/DEZ/1803, dada como nascida em
dezembro filha de Jos Lus da Silveira e Maria Joaquina de Jesus sendo avs
maternos Ignacio da Silveira e Maria de Oliveira e o pai da criana como natural da
freguesia de So Pedro do Couto, cujo arcebispado aparece ilegvel. Logo em
seguida so listados como avs paternos Ignacio Silveira natural da Ilha de Santa
Catarina e Maria de Oliveira de S. Francisco do Sul.
possvel que essas famlias Lopes e Peres francisquenses citadas acima fossem
bastante ligadas entre si. Entre outros indcios disto est o registro em que
Domingos Peres e Sebastiana Lopes foram pais de Maria Dias, que do casamento
com Agostinho da Silva filho de Benta Alves e Taviano da Silva teve o filho
Victorino, batizado em Penha-SC em 30/JAN/1793. Maria Vicente e Pedro Peres
so registrados como naturais da Espanha e avs paternos de Antonia, batizada na
Penha em 18/JAN/1800 e nascida em 24/DEZ/1799, filha de Pedro Peres e Maria
Pereira de Ramos, filha de Antonia Lamim e Ignacio Lopes
Segundo um registro de batismo de Penha-SC em 01/JAN/1805 foi batizada Maria
nascida em 22/DEZ/1804, filha de Antonio Dias Peres e Thereza Alves da Silva, sendo avs
paternos Domingos Dias Peres e Sebastiana Lopes da cidade de Santos e os maternos
Ignacio Cardoso e Anna Alves da Silva de So Francisco do Sul, sendo padrinhos Ignacio
Cardoso e Anna Cardosa. Segundo um registro de batismo de 1805 o av paterno de Joo
nascido em 29/NOV daquele ano e batizado 12 dias depois chamava-se Pedro Peres, era da
Espanha e teve da santista Anna Cardoza o filho Joaquim Peres pai de Joo. A me deste
Joo, Ignacia Fernandes, era filha dos francisquenses Gregrio Gonalves Fernandes e
Ignacia de Siqueira.
Da famlia Nbrega acima referida sabe-se que Ana Pires dos Santos filha dos
j citados Ana Pires dos Santos e Domingos de Oliveira Patram ou Latam, este
ltimo genovs teve de Joo Vicente Nbrega, da Ilha do Faial, o filho Joo
Vicente Nbrega Dutra, nascido em cerca de 1801 e que teve descendentes do
casamento com rsula Maria de Jesus, da famlia Carvalho Bueno j mencionada,
filha do primeiro casamento do Capito-mor Antnio Bueno de Carvalho j citado
(filho de Ana Maria de Oliveira e Joo Mathias de Carvalho), com Brbara Jacinta
Leite de Morais. Outros Nbrega de So Francisco do Sul procedem de outro ramo
desta famlia, do casamento de Maria Teresa de Jesus tambm da famlia Carvalho
Bueno francisquense com o capito Antnio Francisco da Nbrega, que teria
nascido em Santos-SP ou nos Aores na Ilha do Faial e seria biologicamente filho
ilegtimo de um Silveira Dutra. A princpio Nbrega um sobrenome de origem
geogrfica. No est provado que esta famlia Nbrega aqui seja a mesma famlia de
origem crist-nova a que pertenceu o famoso padre Manuel da Nbrega, um dos
primeiros evangelizadores do Brasil. Por outro lado o sobrenome Latam foi usado
em Portugal por um judeu chamado Moiss Latam. A grande maioria dos chefes
piratas era composta por judeus, segundo alguns cerca de 90% dos piratas eram
judeus.
Outro registro de Nbrega francisquense mais antigo o do batizado de
15/AGO/1797 de Maria, nascida uma semana antes, filha de Jos Antnio Nbrega e
Maria Pereira da Costa e neta paterna de Antnio Jos Nbrega e guida de Freitas,
segundo o registro ambos estes avs de Canania.
Segundo o pesquisador Antnio Roberto Nascimento, no livro Os Carvalho Buenos, a
rsula Maria de Jesus mencionada logo acima teve do capito Joo Vicente Nbrega Dutra
pelo menos os seguintes filhos: 1) Maria Carolina, segunda esposa do vivo Jos Nicolau
Machado Jr.; 2) Manoel Vicente; 3) Baslio Vicente; 4) Antonio Vicente; 5) Rosa Cristina,
casada com o sergipano Horcio Moreira de Magalhes; 6) Ana Augusta; 7) capito Jos
Emgdio casado com Firmina Jlia Nbrega filha dos citados Maria Teresa de Jesus e
Antnio Francisco da Nbrega; 8) Carolina Maria, casada com Maximiano Augusto Mller;
9) Elisa Augusta, casada com um Ribeiro; 10) Maria rsula e talvez tambm 11) Rita Isabel
e 12) um alferes Joo Francisco Nbrega. Ainda segundo Nascimento o capito Jos
Emgdio citado acima e sua esposa Firmina Jlia foram pais de: a) Srgio Augusto, casado
com Rosa Firmina de quem teve Srgio Augusto que casou com Elsa Grrensen de Oliveira;
b) Elisa Augusta, que casou com Antnio Augusto Ribeiro; c) Afonso; d) Jos; e) Maria da
Conceio; f) Virglio Augusto, casado com Emlia Augusta Estellita Lins; g) Maria
Augusta que casou com Cristiano Arthur da Costa Pereira; h) Elisa, i) Manoel e j) Teresa.
Incio Jos da Silveira Jr. doou terreno de 100 braas para a construo da igreja
catlica da Vila da Glria. Ali perto tinham terras Jordo Silveira e outros da mesma
famlia, que se estendeu principalmente para a parte continental de So Francisco do
Sul, para o Centro da cidade deste municpio e para a localidade francisquense de
Laranjeiras. Uma de suas irms casou com Manoel Jos de Oliveira, o Pendica,
destacado membro do Partido Conservador em Santa Catarina (onde esse partido era
chamado de Partido Cristo).
Maria de Sam Jorge e um Igncio Silveira foram pais de um menino batizado em
16/MAI/1753 em Florianpolis-SC.
Manoel Jos da Silveira e Brbara de Jesus, ambos aorianos da Ilha do Pico, foram pais de
Jos Antonio da Silva, que de Anna Roza filha dos aorianos Jos Machado Airozo e Maria
Antonia (ambos da Ilha da Graciosa), teve o filho Jacinto, nascido em 19/MAI/1798 e
batizado 8 dias depois na localidade de Penha-SC.
Em Itaja-SC faleceu em 20/JUN/1865 Maria filha de Maria Rosa de Jesus e Ignacio
Silveira e na mesma cidade, em 30/DEZ/1867 faleceu Maria, filha de Pedro Maria da
Silveira.
portugus de Castro, Aveles, bispado de Bragana, casou com Maria Ignacia Faria
de Lacerda, da Ilha do Faial, Aores.
* Lacerda um sobrenome de origem grega (Lakerdis).
Carlos Manoel Gomes Parreira autor de um artigo sobre Psicologia e
Hereditariedade, publicado na Internet.
* Segundo uma fonte uma famlia Parreira do Paran era de origem judaica. Existe
uma famlia Parreiras de Portugal, com um pintor famoso, que talvez seja de origem
diversa.
13- Anna Dias do Rosrio Irm de Roslia Dias do Rosrio, que nasceu em
06/MAR/1831. Era filha de Maria Correia da Silva e Jos Dias do Rosrio, que
nasceu em 1796 e casou tambm com Clara Maria da Conceio Fernandes e com
Ana Alvares. Maria era filha de Maria Fernandes Madeira e de Manoel Correia da
Silva. Jos era filho de Anna Budal Arins e Joo Dias do Rosrio.
Datado de 09/JUL/1809 h o registro de falecimento de repente em So Francisco do
Sul, com 104 anos, de Maria Fernandes Madeira, moradora no Rio de Pennagosa, j viva
de Jos Afono Vieira.
Anna Budal Arins era filha de Nazria Rosa Correia e Pedro Budal Arins. Joo
Dias do Rosrio era filho de Isabel da Conceio de Leo e de Salvador Dias do
Rosrio, que casou tambm com Maria Bernarda de Jesus, filha de Jos Budal Arins
e Ana Francisca Xavier. Isabel era filha de Maria Fagundes dos Reis e Francisco
Alves de Leo e irm de Francisca Alves dos Reis e Manuel Alves de Leo.
Uma Felipa Dias Madeira foi esposa de Manoel Pereira Gonalves, filho de Maria da
Veiga e Joo Pereira de Lima, sendo este Joo de uma famlia de origem judaica aparentada
com os Leo Pereira de Curitiba-PR, do Mate Leo, ou seja, com o pernambucano
Agostinho Ermelino de Leo que em Paranagu casou na famlia da baronesa do Cerro Azul
e do famoso mdico Leocdio Jos Pereira. Felipa e Manoel foram pais de Brbara Pereira,
que faleceu em 24/FEV/1793 em S. Francisco do Sul e foi casada com Jos Gomes de
Oliveira.
Bento Pereira Lima, que do casamento com Francisca Raimunda da Conceio, filha
de Maria Doria de Jesus, teve o filho Antonio nascido em 03/DEZ/1876 e batizado
em 31/MAR do ano seguinte, sendo padrinhos Joo Augusto dOliveira e sua
mulher Sebastiana Avelina de Carvalho, francisquenses. Jos Pereira Lima e
Catarina Frana de Medina foram pais de Maria Moreira, que do casamento com
Antonio de Boaventura, filho de Isabel Frana de Medina e Salvador de Oliveira
Camacho, teve a filha Isabel, nascida em 1803 em S. Francisco do Sul e ali batizada
em 13/NOV daquele ano. A Maria Moreira citada logo acima era irm de Manoel
Pereira Lima, que de Maria de Oliveira filha de Anna Vieira da Costa e Joo de
Oliveira Cercal teve os filhos francisquenses Jos (nascido em 19/ABR/1796) e Joo
(nascido em 29/MAR/1799). Em 21/ABR/1789 faleceu em So Francisco do Sul-SC
Paula de Medina, com 50 anos, deixando vivo Domingos de Ozeda. Agostinho
Pereira Lima tambm filho de Catarina e Jos citados acima teve de Anna Tavares
de Frana, filha de Tereza Tavares e Salvador Correa de Frana a filha Maria,
nascida em 26/MAR/1797 em Francisco do Sul-SC e ali batizada em 01/ABR
Parece que a famlia Budal Arins comeou com o casamento de Francisca Arins
com Pedro Budal. O filho deles Jos Budal Arins teve de Joana Dias do Rosrio ou
Moreira filha de Anna Cardoza Moreira e Joo Dias do Rosrio o filho Salvador
(nascido em S. Francisco do Sul em 26/JUN/1797), a filha Anna, batizada em S.
Francisco em 10/ABR/1799 e dois filhos de nome Joo, um nascido em
25/JUL/1801 e batizado em 05/AGO/1801 e outro batizado em 24/JUN/1805. Outro
filho do casal Francisca e Pedro foi Cludio, que de Maria Dias de Jesus irm da
Joana Dias Moreira citada logo acima teve as filhas Joanna (nascida em
13/JUL/1797 em S. Francisco do Sul e ali batizada 10 dias depois) e a francisquense
Rita, nascida em 11/OUT/1801. O sobrenome Budal teria vindo de Boudal, do
Marrocos, e Arins talvez fosse variante de um sobrenome muito usado por cristosnovos.
Pedro dos Santos Budal e Rosa Alexandrina de Jesus foram pais de Antonia,
nascida em 25/ABR/1884. Rita Elisa de Arins e Francisco Ambrsio de Arajo
foram pais de Theotnio Augusto de Arajo, que tinha 26 anos quando casou em
14/FEV/1903 com Pomplia Maria da Silva, de 17 anos, filha de Ana Nbrega de
Jesus e Manoel Alves da Silva.
Talvez o indivduo mais famoso de sobrenome Budal no Nordeste de Santa
Catarina tenha sido o radialista Lourival Budal (01/JUL/1938-29/JUN/1987), cujo
corpo foi sepultado ao lado do corpo de Bertolino Alves Budal (28/AGO/191103/MAI/1994).
14- Jos Alves da Silva Filho de Paulina Maria de Jesus e Joo Alves da Silva.
15- Maria Anglica de Jesus Segundo o citado genealogista Antnio Roberto
Nascimento era da famlia Nbrega citada acima. Maria Anglica juntamente com
seu marido Jos Domingos dos Santos apadrinhou no batismo em 27/AGO/1848
Maria, filha de Crdula Maria (que segundo o genealogista Antonio Roberto
Nascimento era da famlia Nbrega) e de Manoel Francisco Lopes (Jr.).
2) Diogo de Castilhos dos Santos ou de Quadros, que casou com Ana Dias de
Siqueira tambm chamada Ana de So Thiago de Siqueira, filha de Luiz Dias de
Siqueira (falecido em 20/DEZ/1795, com cerca de 65 anos) e de Catarina Cardoso
Moreira
* A Ana de So Thiago de Siqueira no tinha parentesco conhecido com o escritor esprita
Arnaldo Claro So Thiago, cujo pai era filho de Peregrino Servita de San Tiago, do Rio
Grande do Sul.
3) Domingas Maria dos Santos, que do casamento com Igncio Correia de Frana,
filho de Ana Pereira dos Santos e Miguel Correia de Frana, falecido em
08/ABR/1792, teve a francisquense Floriana, nascida em fins do sculo XVIII.
Manoel dOliveira Falco e Maria Felicia da Graa foram pais de uma criana nascida em
08/JUN/1882 e batizada pouco mais de um anos depois. Era tambm da famlia Oliveira
Falco o pescador, poltico e maom Pedro conhecido como Pedro Miquilo.
daquele ano, sendo padrinhos neste batizado Jos Liberato Cezareno (?) e a me deste,
Francisca Maria da Ressurreio. Em So Francisco do Sul, em 08/SET/1855, com a idade
de um ms, foi batizado Manoel, filho legtimo de Domingos Jos dos Santos e Clara Maria,
sendo padrinhos Manoel Saraiva e sua mulher Maria.
Em So Francisco do Sul em janeiro de 1856 foi batizada uma menina filha legtima de
Jos dos Santos Cordeiro e Maria Joaquina de Lima. Ainda naquele ano foi batizado um
menino filho natural da solteira Anna dos Santos e de pai incgnito. Em 09/SET/1857 foi
batizado l Miguel, de 3 meses, filho natural de Antonia Maria do Esprito Santo, solteira.
Foram ento padrinhos manoel dos Santos, vivo, e Lucia Maria da Graa, casada, sendo
todos os citados neste registro francisquenses, pelo menos segundo o documento.
Na localidade de Penha-SC Francisca de Castilho e Pedro dos Santos foram pais de
Caetano dos Santos, que de Isabel Dias filha de Joo Dias e Maria da Silva teve a filha
Maria, nascida em 02/JUN/1796 e batizada 18 dias depois em Penha.
V Trisavs do probando:
1- Emilie Friederike Siedschlag Nascida por volta de 1853 na localidade de
Billerbeck, que depois mudou de nome para Nadarzyn. Veio para o Brasil no navio
Gellert, comandado pelo Capito Terry, em 1862. Morou na Estrada da Ilha,
municpio de Joinville-SC.
Irmos: 1) Ernestine, muito provavelmente a Ernestine Wilhelmine Siedschlag
nascida em Billerbeck por volta de 1844 e que casou com Gottfried Wilhelm Bst de
quem teve o filho Rudolf Wilhelm Ferdinand nascido em 22/JUL/1871 na Estrada
Santa Catarina, em Joinville; Prximo da Capela Borba Gato, no cemitrio
municipal de Joinville, foi sepultado o corpo de Alvino Bst (16/MAI/191620/NOV/1972). 2) Wilhelm Siedschlag, nascido em Billerbeck por volta de 1845; 3)
Carl Siedschlag, nascido em Billerbeck por volta de 1849; 4) Johanna Siedschlag,
nascida em Billerbeck por volta de 1855; 5) Caroline Siedschlag, nascida em
Billerbeck por volta de 1857 e 6) Dorothea Siedschlag, nascida em Billerbeck por
volta de 1860. O autor lembra de ter visto em Joinville registros de casamentos entre
as famlias Siedschlag e Kohentopp da Colnia Dona Francisca. Esta famlia
Kohentopp grafada em diversos lugares de muitas outras maneiras parecidas,
talvez pela dificuldade de grafia ou de pronncia.
* Uma Stine Siedschlag solteira e de religio protestante, tambm nascida em Billerbeck,
saiu de Hamburgo em 31/OUT/1857 no navio Emma, comandado pelo Capito
Friedrichsen, chegando no Brasil na terceira classe desse navio em 13/JAN/1858 aps ter
ocorrido nessa viagem um falecimento a bordo. No mesmo navio vieram para a Colnia
Dona Francisca, tambm na terceira classe e de religio protestante a solteira Dorothea
Siedschlag (de 24 anos e com os filhos Friedrich de 3 e Louise de 1 ano de idade) e o
lavrador Friedrich Siedschlag, de 35 anos, com os filhos Wilhelm de 7 e August de cerca de
9 meses.
2- Carl Friedrich Wilhelm Klug Agricultor de olhos azuis nascido em uma das
viagens de sua famlia ou em Schwartow, que depois mudou de nome para
Zwartowo. Foi cocheiro e criador. Chegou na Colnia Dona Francisca com
aparecem com os seguintes nomes: Johanna Louise (18), Joahann Gottlob (14),
Johanna Elisabeth Auguste (9) e Johanna Pauline (4).
Na Alemanha uma Pauline Hoffmann foi me dos prussianos Franz Alexander Hoffmann,
batizado em 21/JAN/1863 em Berent, Westpreussen e August Anastasius Hoffmann,
batizado em 17/JUL/1870 tambm em Berent. O primeiro pastor protestante da comunidade
joinvilense foi Daniel Hoffmann, que chegou na Colnia Dona Francisca em 1851.
Na Alemanha Wilhelmine Eleonore Hoffmann nascida em 28/JAN/1806 era filha de George
Berner Hoffmann e Maria Friederike Witten e foi batizada em 09/FEV/1806 em
Luisenstadt, prximo de Berlim. Johanne Eleonore Hoffmann falecida na Europa em
22/AGO/1871 com 63 anos era casada com Friedrich Hanke. Eleonore Pauline Hoffmann e
Johann Carl Eduard Voigt foram pais de Oswald Eduard, Friedrich Bernhard, Gustav
Eduard e Adolph Hermann, nascidos respectivamente em 1856, 1858, 1860 e 1861.
Johann Heinrich Stein nascido em 1809 filho de Heinrich Stein e Katharina Helwig casou
em 07/FEV/1937 com Catharina Elisabetha Schlosser, filha de Caspar Schlosser e Maria
Elisabetha Joeckel. Gottlieb Stein teve de Dorothea Varenholz o filho Friedrich Gottlieb
Stein, nascido em 06/ABR/1824 e batizado 19 dias depois em Witen. No registro de Peter
Ludwig Stein nascido em 09/AGO/1830 e batizado em 22/AGO daquele ano os pais so
Gottlieb Stein e Anna Dorothea Varenholt.
Johann Heinrich Christian Stein e Friederike Wilhelmine Witting foram pais de Louise
Caroline Charlotte Stein, que nasceu em 02/JUN/1819 em Alatstadt, na Prssia, e casou aos
23 anos, em 23/ABR/1843 em Muenstergemeinde Evangelish, Herford, Westfalen, Prssia,
com Johann Sebastian Wegener, nascido em 11/JAN/1803 em Neustadt, filho de Johann
August Wegener e Christine Stutemann.
3- Marcellina Rosa de Jesus Por parte dos Brenneisen prima de Colatino Belm,
que foi diretor de colgio em So Francisco do Sul e que por parte de pai era de
famlia de Paranagu.
4- Jos Bento da Costa Jr. De famlia que mudou-se de Florianpolis-SC para
Barra do Sul-SC.
5- Carlota Maria Fernandes (Lima) Batizada em 30/OUT/1859. Irm de
Leopoldina, nascida em 07/FEV/1858 e batizada em 18/MAR/1858 e de Andr,
nascido em novembro de 1861 e batizado em 17/FEV/1862. Carlota casou em
01/FEV/1883, em Tubaro-SC, com
6 - Joo Laurindo de Figueiredo Segundo um pesquisador um homem com nome
igual ou parecido e da mesma famlia, ele ou seu pai, teve diversos processos
judiciais no Sul de Santa Catarina por questinculas, teria sido algum do tipo
impertinente.
7- Maria Rosa de Jesus Segundo um retrato que o autor analisou algumas vezes
ela teria um jeito de cabocla e/ou de semita.
Seu irmo Manoel Francisco de Mendona Filho nasceu em Vila Nova, Imbituba
e casou em 27/MAI/1872 em Santo Antnio dos Anjos, Laguna-SC, com Thereza
11- Rita Ldia da Silva Em alguns registros com o nome grafado com dois TT e/ou
com o segundo nome como Lydia. Herdou de uma casa na Rua dArmada, atual
Professor Joaquim So Thiago, no Centro de So Francisco do Sul-SC.
Seu irmo Francisco Victor Leo da Silva teve do casamento com Ana Maria de
Jesus, filha de Claudina Dias do Rosrio, o filho Francisco, nascido em
03/DEZ/1875 e batizado em S. Francisco do Sul em 29/JUN/1876, sendo ento
padrinhos os avs paternos. De Rosa Domingas das Neves Francisco Victor teve os
filhos Maria Leo e Silva e Reinaldo Leo e Silva. Parece que a Ana Maria era irm
de Rosa j que a av materna de Maria Leo e Silva, nascida em 12/SET/1879 e
batizada em 07/DEZ/1879 foi Claudina Dias do Rosrio.
Conforme registro no cartrio da localidade de Curveta, em Araquari-SC, naquele
municpio em 13/MAR/1938 faleceu na localidade de Ipiranga (provavelmente no a
localidade deste nome em So Francisco do Sul mas uma do municpio de Araquari) a negra
Rita Ldia do Rosrio, lavradora casada, filha natural de Antonia Rita do Rosrio, sem
assistncia mdica, de morte natural, deixando os filhos Pedro, Antonia, Maria Olimpia,
15- Anna Joaquina da Graa Irm de: 1) Manoel Alves da Silva, que casou com
Ana Nbrega de Jesus, filha de Crdula Maria (que segundo o pesquisador Antnio
Roberto Nascimento seria da famlia Nbrega) e de Manoel Francisco Lopes (Jr.),
cujo pai foi batizado em 1821 e 2) Gregrio Alves da Silva que como ser visto logo
adiante casou com sua cunhada. Anna Joaquina casou onde hoje se localiza
Araquari-SC, em 10/OUT/1880, com
16 - Joo Domingos dos Santos ou das Neves Foi rbula, ou seja, uma espcie de
quase-advogado. Parece ser o mesmo Joo Domingues das Neves que assinou assim
documentos do registro civil em So Francisco do Sul. Teve pelo menos os
seguintes irmos: 1) Marcos Jos Domingos de Oliveira, bisav da genealogista
Roseli Fernandes e que era conhecido tambm como Marcos Jos Domingos
Gallego; 2) Maria Nbrega de Jesus, que casou em 28/AGO/1880 com Gregrio
Alves da Silva visto logo acima e 3) Anglica Maria dos Santos (01/MAI/189511/SET/1987) que em 20/AGO/1912, com 17 anos, casou na capela de Itinga, perto
de Araquari-SC, com Jos Pedro Steil, nascido em 05/AGO/1878, um dos 17 filhos
de Pedro Jos Steil e Damasia Alexandrina Nunes filha de Alexandrina Maria Nunes
e Jacinto de Souza Mafra.
Marcos Jos Domingos de Oliveira ou Gallego teve de Rita Maria da Conceio
ou das Dores filha de Manoel dOliveira Soares e Angelica Marques da Silveira pelo
menos 2 filhos: 1) Jos Gallego, nascido em 10/ABR/1877 e batizado em
15/AGO/1877 em S. Francisco do Sul e 2) Manoel dOliveira, nascido em
01/MAR/1882 e batizado em 13/AGO do mesmo ano.
Maria das Neves filha de Bernarda de Castilhos e Joo de Oliveira Falcam teve
de Antonio Dias Bello filho de Francisca Antonia Cardoso e Christovo Dias Bello o
filho Agostinho, batizado em 03/MAR/1805. Segundo o registro de batismo deste
todos os citados neste documento, inclusive os avs, eram francisquenses. Isto
refora a teoria de que talvez a famlia Dias Bello seja na verdade Dias Velho e que
a histria de um imigrante das Ilhas Gr-Canrias seja s mais uma fantasia ou uma
distoro do povo de So Francisco do Sul, que na mdia parece gostar muito de
distores e fantasias.
Tenho a impresso de que na mdia o povo francisquense muito dado a fantasias e
distores. Uma sra. de So Francisco do Sul me relatou que o sobrenome de sua famlia,
Mira, na verdade espanhol, tivera origem num episdio de caa em que algum falou para
seu irmo mirar um pssaro. Outras pessoas daquela cidade diziam que a origem do
sobrenome Raposo, que viera de So Paulo, tinha se originado em So Chico por causa de
um homem que gostava de comer banana no mercado...
Joo Pereira Lima e sua esposa Maria Rittes das Neves, foram pais de Evaristo,
batizado em 08/NOV/1876 com 13 dias, neto paterno de Francisco Pereira Lima e
Anna Alves Marinho e materno de Rita Maria da Conceio.
VI Meus bisavs:
1- Martha Leonore Emilie Klug Luterana batizada em 1891 na Colnia Dona
Francisca, onde nasceu em 01/NOV/1890. Morena clara, de cabelos e olhos
castanhos, temperamento alegre e jovial e estatura mediana. Enfrentou forte
oposio de seu pai para poder casar com meu bisav Alfredo, que no era da
colnia alem, tendo para conseguir casar lavrado pedao de terra maior que o de
seus irmos na propriedade da famlia, que situava-se onde se localiza atualmente o
bairro Itaum, em Joinville. Foram seus irmos: 1) Anna Luise Mathilde, nascida em
26/MAI/1874 na Estrada da Ilha, batizada em 12/JUL do mesmo ano sendo seus
padrinhos de batismo Gottlieb Stein, Agnes Karnopp e Dorothea Siedschlag, casou
em 1894 com Otto Friedrich Carl Wilhelm Reimer, filho de Wilhelmine nascida
Safo e Joachim Reimer; 2) Emilie Wilhelmine, falecida em 1876, com 14 meses e 7
dias; 3) Emilie Caroline Henriette, nascida em 21/MAR/1876 e batizada no dia
seguinte tendo como padrinhos Emilie Stein, Carolina Klug e Conrad Mller; 4)
Louise Emilie Caroline, n. em 19 ou 20/SET/1877 e batizada no dia 25, afilhada de
August Kristner, Marie Ulrichsen e Carolina Mller; 5) Otto August Hermann
Gustav, n. em 27/SET/1878, sendo no batismo apadrinhado por Gottlieb Stein,
August Retzlaff e Wilhelmina Siedschlag e tendo se casado com Ulrike nascida
Hille, de quem teve os filhos Otto e Josef; 6) Jacob Franz Hermann, falecido na
infncia, nascido em 10/MAR/1881, sendo seus padrinhos de batismo Jacob Meier,
Franz Stamm e Hedwig Unger; 7) Hermann, que consta da relao dos filhos de
Emilie Klug, nascida Siedschlag, em certido de bito de 1893; 8) Wilhelm Gustav
Emil, n. em 21/SET/1884, sendo seus padrinhos de batismo Wilhelm Benner,
Wilhelm Sohn e Louise Richlin; 9) Bernardo Fritz Carl Benjamin, n. em
30/AGO/1886 e batizado em 07/NOV daquele ano, afilhado de Bernardo Stamm,
Fritz Ulrichsen e Benjamim Tiede; 10) Alfred Friedrich Bernardo Hermann, alfaiate
que viveu em Jaragu do Sul e nascido em 27/MAR/1889, sendo seus padrinhos de
batismo Francisca Gertrude de Souza, Elvira Hippolita do Canto, Bras Celestino
Oliveira e Hermann Stein e 11) Fritz Wilhelm Carl, n. em 17/ABR/1893, quando sua
me faleceu no parto. Foram padrinhos de batismo deste ltimo Arnold Klsch,
Luise Schrder e Franz Lepper.
O comerciante Gustav Adolf Richlin (26/OUT/1857-09/JAN/1948) nasceu em Joinville,
onde casou em 20/SET/1882 com Sophia Augusta Lina Stock, filha de Frederico Augusto
Stock e Joana Christina Henriquetta Krausche, tendo deste casamento o filho Adolfo,
nascido em 27/ABR/1884 em Joinville, onde casou em 08/MAI/1915 com Luise Wetzel,
joinvilense nascida em 21/ABR/1894. August Richlin casou em primeiras npcias com
Karoline Johanna Erwin Anton, de quem teve 3 filhas: Auguste Erwine (casada com Albert
Lepper), Marta (casada com Victor Laszinski) e Maria, nascida em 11/AGO/1891 e casada
em Joinville com Arnold Heeren, nascido em 25/ABR/1880 em Curitiba, filho da alem
Mathilde Klaumann e do engenheiro construtor da Estrada Dona Francisca, August Heeren,
alemo nascido em 21/DEZ/1833 em Hannover e falecido em 05/SET/1891 em Laguna-SC.
Em segundas npcias August casou com Ida Schmalz, nascida em 25/NOV/1870 e falecida
em 16/OUT/1936 em Joinville, viva de Wilhelm Bennack, tendo deste segundo casamento
2 filhos homens e 6 filhas, inclusive Luise Richlin (02/MAR/1868-19/AGO/1964)
joinvilense casada com Otto Parucker.
Consultando registros luteranos de 1941 a 1955 em Curitiba encontrei os seguintes
sobrenomes que j me eram familiares: Ostreich, Ehler, Eller, Herzog, Hermann, Krelling,
Walter, Gnther, Seeling, Sponholz, Bhler, Barbosa, Shimanski, Matthes, Sommer, Barros,
Born, Henke, Bahr, Hein, Fiedler, Schuchardt, Mayer, Bischof, Seidel, Ferreira, Schultz,
Andrade, Vidal, Langer, Lange, Schulz, Pugsley, Muller, Jordan, Gaertner, Pereira, Gugisch,
Graf, Brautigham, Fruet, Barddall, Bartz, Koch, Barth, Polack, Schmidt, Richlin, Sachs,
Erdmann, Blasi, Timm (em um registro aparecendo como Tiehm), Wagner, Prosdcimo,
Cunha, Schultz, Ganzenmller, Lima, Martins, Corra, Mathes, Schindler, Vaz, Schmalz,
Vinhas, Zabel, Nascimento, Becker, Zimmermann, Rodrigues, Richter, Poleza, Talamini,
Cornelsen, Hauer e Gatz. Chamou-me a ateno o sobrenome Poniewas, que pensei fosse de
pas de lngua bltica ou eslava mas era alemo.
Alm dos irmos mencionados acima Martha teve um irmo natimorto. Ela casou
em 1910 em Joinville com
2- Alfredo Bento da Costa Sua descrio como jornaleiro no registro de seu
casamento talvez significasse que era remunerado diariamente. Nasceu onde
atualmente se situa Barra do Sul-SC. Teve pelo menos 2 irmos e uma irm. De
estatura abaixo da mdia, rosto estreito, nariz grande e retilneo, queixo proeminente
e olhos azuis ou verdes. Era muito religioso, gostava de escrever oraes e
respeitava muito as mulheres mas tinha personalidade cismtica, tendo sido
provavelmente neurtico com um pouco de parania. Teve diversos empregos e foi
um dos primeiros empregados da Farmcia Minncora, em Joinville-SC. Aps
enviuvar de Martha casou com Idalina nascida Silva (31/JAN/1898-20/OUT/1971),
que j tinha uns 4 filhos e com quem teve mais alguns. Faleceu aproximadamente
em 1963 em Joinville-SC, quando residia numa casa prxima da Estao
Ferroviria.
* Finia e Henriqueta, que faziam belos trabalhos de costura, seriam parentes de
Alfredo ou da sua esposa Martha e parentes tambm do sr. Reinaldo Moreira
recentemente falecido e que foi meu vizinho em Joinville. Consta que o sr. Reinaldo
tinha sido filho adotivo. A viva dele da famlia Michereff e parente do padre
monsenhor Juca, da Cria de Joinville.
3- Igncia Rodrigues Nasceu no Sul de Santa Catarina em 1892, numa famlia sem
muitos recursos financeiros. De estatura pequena, rosto fino, magra e muito
resistente, pele clara, testa saliente e cabelos muito brancos. Trabalhou muito
inclusive lavando roupa dos filhos em rio e era muito religiosa mas tinha o hbito de
se queixar. Faleceu em Joinville-SC em abril de 1981 com aproximadamente 90
anos, devido a complicao em cirurgia. Teve pelo menos os seguintes irmos: 1)
Laurinda Figueiredo, nascida em 30/AGO/1884 e batizada em 24/JUN/1885 em
Tubaro-SC; 2) Maria Figueiredo; 3) Inoscenzia Figueiredo, nascida em
14/JUN/1893 em Tubaro e batizada em 24/MAI/1894; 4) Antonio Figueiredo e 5)
Joo Laurindo, que morou em Lages-SC e certa vez visitou a famlia de minha me
em So Francisco do Sul. Datas de nascimento e/ou de batizado de fontes diferentes
de seus irmos Maria e Antonio citados acima so contraditrios. Casou em fins de
1911 com
4- Martinho Paulo Pacheco Nascido em Imbituba- SC, segundo um documento em
10/OUT/1889 e segundo informao oral em 12/NOV daquele ano. Foi
Em certa poca meus bisavs Martinho e Igncia moraram com os filhos perto da
localidade francisquense de Ubatuba, onde foram vizinhos de Emlio Sousa Benke,
pai de Ademir, Valdivia, Flvio e Jlio. Flvio casou com Naziria Schuster, de
Blumenau. Parece que Martinho teve filhos fora do casamento. Teria predito o dia
de sua morte com acerto. Faleceu na casa de seu filho Armando pouco depois de
tomar gua da chuva que pedira que meu av lhe trouxesse. Aps falecer teria
aparecido como agnere para um motorista de nibus a fim de assegurar que uma de
suas filhas no perdesse a viagem e teria tambm dado comunicao medinica na
Inglaterra destinada a um de seus netos.
5- Maria Francisca de Carvalho De cabelos castanhos claros e muito religiosa,
tendo o hbito dirio de rezar o tero, segundo minha av paterna esta minha bisav
rezava 3 teros que ela chamava coroa. Talvez parente de Pedro Alves de Carvalho
que com 27 anos, filho legtimo de Jos Alves de Carvalho e Anna Maria da
Silveira, casou em 18/DEZ/1909, em Joinville-SC, com Elvira Torrens, ento com
21 anos, filha legtima de Manoel Pedro Torrens e Leopoldina Maria da Silveira.
Deve ter sido parente de Ablio Silveira de Carvalho, cujo registro de bito foi feito
no distrito francisquense do Sa depois de 1931.
Maria Francisca teve pelo menos os seguintes irmos: Hemtrio Onofre, Anna,
Baslio Pedro, Joo, Antonio e Procpio Ezequiel. Baslio Pedro, que parece ter sido
Aps enviuvar de Maria Francisca, Pedro Bernardino casou com a jovem Pureza de
Oliveira Prado. A filha desta, Zilda, casou com um neto de Pedro Bernardino, Zenir.
Em 22/JAN/1923 Antonio Lemos Correia compareceu ao cartrio de registro civil do
distrito francisquense do Sa para registrar a menina Maria, conforme o registro sem irms
do mesmo nome e filha legtima de Eustaquio Valente do Rosrio e de sua mulher Anna
Maria da Graa Filha, residentes no lugar Caiti (?) e lavradores, sendo avs paternos da
menina Antonio Valentim do Rosrio, j falecido, e Escolstica do Rosrio e maternos Joo
dOliveira do Prado e Anna Maria da Graa. Em 24/OUT/1926 faleceu em So Francisco do
Sul Joo de Oliveira Prado, com 82 anos, casado, de causas naturais do corao.
7- Ana Gomes Parreira Francisquense falecida por volta de 1973, quando meu av
materno transportou de barco seu corpo para ser velado na Vila da Glria. Era de
estatura abaixo da mdia e seus olhos teriam sido segundo uma fonte amendoados
ou puxados e seus cabelos lisos mas estas caractersticas no deviam ser muito
fortes porque no foram confirmadas por outras pessoas nem pela pessoa que as
tinha informado quando fiz a esta novas perguntas sobre esta minha bisav passado
algum tempo aps aquela descrio... Ana tinha algumas crendices de origem
judaica como a de que apontar estrelas gera verrugas. Seu irmo Joo, conhecido
como Zico, era pescador e no tinha um dos dedos do p, razo pela qual deixava
pegada caracterstica na areia. Este Joo foi pai pelo menos de Zelfa e da Helena
esposa de um Grubba que fazia comrcio de cachaa e era irmo do marido de Clia
nascida Hrseimnou, sobrenome comum em Araquari, com este marido e filhos
residindo por muitos anos perto da casa dos avs maternos do autor na Praia do
Ingls, em So Francisco do Sul. Ana Gomes Parreira foi irm tambm de Floresta
(nascida em 30/JUN/1890 e batizada em 12/OUT/1890), de Adalgisa (nascida em
29/ABR/1893 e batizada em 07/SET/1893 e que minha av paterna chamava
erroneamente de Darcisa) e da me do famoso padre Ney Brasil Pereira, cujo pai era
filho de Maria da Graa Silveira e Manoel Pereira de Miranda (descendente dos
Miranda Coutinho mencionados algumas vezes neste trabalho) e irmo de Othlia
Pereira, que casou civil e religiosamente em 08/NOV/1890 com Aristides Waip
Cardoso (06/OUT/1895-01/JUL/1946), filho de Felicia Maria Waip (esta filha de
Maria Margarida Waiper) e Joo Mafra Cardoso, este antepassado de uma Miss
Brasil nascida no Rio Grande do Sul e filho de Francisca da Silva Mafra e
Marcelino Nunes Cardoso, que foi padrinho de batismo de muitos francisquenses e
um dos donos de engenho que mais alforriaram escravos antes da Abolio da
Escravatura. Tambm desta famlia Parreira e parentes prximas de Ana foram Lita
e Telma. Esta ltima protagonizou um escndalo em S. Francisco em funo de trair
seu marido, um Tavares de madeireira, com um ex-governador de Santa Catarina,
Pedro Ivo. O marido de Telma era radioamador, gravou conversas telefnicas da
esposa com o amante desta e as exps em pblico em casa quando ali estavam
reunidos diversos convidados da cidade.
Um neto de Zelfa Parreira apelidado de Braguinha e que foi colega de Exrcito de meu
pai teve do casamento com uma Amorim do bairro francisquense dos Paulas o filho Roberto
Amorim Moreira, mdico com quem estudei na UFSC.
os irmos
1) Francisco pintor de quadros, alto, claro, de olhos azuis e rosto estreito que
deixou descendncia na regio de Itapo-SC e que por falar Alemo foi confundido
pela Polcia com espio nazista e
2) Domitlia, morena escura, de rosto arredondado, de estatura mediana e olhos
esverdeados ou castanhos claros. Domitlia teve do casamento com Emlio Siqueira,
que tinha parentes na regio de So Bento do Sul-SC, a filha Ilse (que do casamento
com um sr. apelidado de Dole teve os filhos Raquel Aparecida, Salete, Ilsemar,
Sandra e Marilise, que recebeu este nome porque sua me se equivocou quanto ao
nome de minha irm, parecido) e o filho Dlson, apelidado de Filhinho e que casou
com Nair Kratsch, que coincidentemente tinha apelido de Filhinha, de quem teve
cerca de 10 filhos. Domitlia e Emlio tiveram tambm uma filha adotiva, Edwirges.
Esses meus tios-avs Domitlia e Emlio moraram muitos anos no bairro
francisquense de Rocio Pequeno, perto do mangue e da ferrovia. Eles pareciam
comprovar que o ambiente muito mais significativo que o DNA porque aps
estarem quase sempre juntos durante dcadas eram muito parecidos um com o outro.
Os meio-irmos de Maria foram: 1) Ancorina, que morou em Joinville-SC e
faleceu de problema cardaco; 2) Jaci, casada com Adolfo e que residiu em Porto
Unio-SC; 3) Joo, sargento do Exrcito que foi morar em Blumenau-SC e 4) Diva,
que morou em Joinville-SC. De outras filhas de Idalina Silva conservaram-se na
memria da famlia os nomes de Nlia e de Santina, que tinham relacionamento
muito bom com a minha av materna.
2- Manoel Paulo Pacheco Nascido em Imbituba-SC em 27/ABR/1915, teve sua
data de nascimento alterada em registro para que pudesse trabalhar como empregado
em navio. Pescador e comerciante que trabalhou tambm numa madeireira de
portugueses em Joinville. Altrusta, simptico, teimoso, questionador, muito
observador, muito autoritrio, simples na forma de se vestir e em atitudes. No era
muito de agir com franqueza, preferindo dizer para algum dizer algo para um
terceiro. Poltico de esquerda influenciado principalmente pelas idias de um sr.
Joo apelidado de Joo Vermelho e de um Livino residente na localidade
francisquense de Bela Vista, mais conhecida como Rabazedo. No tinha muito
estudo e deixou-se influenciar por diversas baboseiras do marxismo, infelizmente
ainda muito em voga atualmente no Brasil at em meios universitrios. Moreno
claro. Forte tendncia de formar barriga. Cabelos muito brancos. Orelhas do mesmo
tipo que as do probando. Leve dolicocefalia. Estatura abaixo da mdia e trax
pequeno. Lbios muito finos, rosto oval e muito estreito, nariz reto e mesorrino.
Hipertricose nas orelhas e no nariz. Olhos castanhos mdios. Glaucoma. Faleceu em
hospital em Joinville no primeiro semestre de 1998. * Foram seus irmos, a maioria
mais novos que ele:
1) Joo, que faleceu em Curitiba aps ter trabalhado durante muitos anos no
Exrcito e teve filhos de 2 casamentos. O primeiro foi em 1937 com Nair Schemiko
(27/NOV/1920-31/JUL/2003), de quem teve Glaci, Darcy e Marli. Glaci casou com
Ary Faria Furquim, que foi prefeito de Santo Antnio do Sudoeste e de quem teve
uma filha (Anelise) e 3 filhos homens (Roberto, Darcy e Srgio).
O sobrenome Faria e sua variante Farias muitas vezes indicam origem geogrfica dos
antepassados que o portavam mas indica tambm muitas vezes origem judaica, tendo a
mesma origem etimolgica do sobrenome Pires.
A outra filha deste casamento de Joo, Marli, casou com um funcionrio do Banco
do Brasil.
Aps se separar de Nair Joo casou com Natlia, do Oeste catarinense e de origem
italiana, que consta ser uma pessoa de excelente ndole e muito dedicada e de quem
teve Joo Paulo, Serge (adepto da Seicho-No-I) e Telma (que se tornou esprita da
escola de Kardec).
Este meu tio-av Joo faleceu com cncer. Foi um dos membros desta famlia aqui
abordada que mais evoluram mentalmente, afastando-se do meio de ideias
acanhadas que deve ter contribudo muito para que pelo menos alguns de seus
irmos tivessem mentalidade tacanha;
2) Alcbio, comandante de mquina de navio casado com Zilda, filha de
portugueses, com quem teve os filhos Glacy, Alcbio (aposentado pela Marinha),
Jorge (que foi comandante de rebocador e pelo menos at recentemente cultivava
mariscos), Rosngela e Marli;
3) Maria, que tinha fotos dos pais, um galo smbolo de Portugal e um candelabro de
7 braos, faleceu solteira e sem descendentes e trabalhou nos Correios em S. Paulo e
mesmo sendo muito religiosa seguidora do catolicismo dava testemunho do
fenmeno que seu pai teria produzido como agnere em 1955. Parece que para a
maioria das pessoas que a conheciam ela era esquisita. Fez muitas cirurgias mas
faleceu por insuficincia no corao, um ms aps sua irm Branca;
4) Branca, adepta do relativismo moral e casada com Cristiano Moraes, procedente
de Guarapuava-PR, de quem teve os filhos Jair (surdo) e Joo, sendo o primeiro
dono de grfica. Branca teve problemas cardacos. Segundo muitos francisquenses
ela era amante do pintor Kurt Hermann, pai da fotgrafa Lair Bernardoni. Seu filho
Joo, de estatura mediana e grande pilosidade teve 3 filhos do casamento com uma
mulher de origem polonesa: Jefferson, Gilmar e Joelma, sendo os 2 ltimos de olhos
claros, Jefferson dentista e poltico e de rosto arredondado e Joelma oftalmologista;
5) Antenor, estivador de cabelos bem ondulados e que teve 3 ou 4 filhos de seu
casamento com Roseira, parente de Edwiges Silveira (Dod), cujo pai era da mesma
famlia Silveira da av paterna do probando. Um de seus filhos, Evaldo, tambm
tem cabelos bem ondulados e casou com Snia, filha legtima da sra. Clia casada
com um Grubba e portanto das famlias de origem alem Hreisemnou e Grubba,
tendo esta Snia um irmo com a alcunha de Liu que casou com Elisete, filha do
Antenor aqui citado, que foi um dos primeiros dos irmos do av materno do
probando a falecer.
* O autor lembra de quando na infncia ouvia comentrios sobre a ordem
aparentemente quase alfabtica em que os membros desta irmandade estavam
falecendo;
6) Herclio (Ciloca), estivador que aparentemente era alcolatra e que do casamento
com Anita teve os filhos Martinho, Maria ngela, Mauro, Marlene, Maurcio,
Marisa, Ktia e Herclio;
7) Antonio (Antonico), faleceu de cncer do intestino, antes de seus irmos que
chegaram fase adulta. Morou muitos anos em casa alugada prxima da av paterna
do probando. Do primeiro casamento, com Maria, teve a filha Elian, psicloga que
do casamento com Romeu Telma, da UFPR e com doutorado em Mannheim
(Alemanha) teve 3 filhos, incluindo Susan, formada em Medicina pela PUC/PR e do
segundo casamento, com outra Maria, do Oeste catarinense, teve os filhos Maristela
(j falecida) e Antonio;
8) Pedro (com heterocromia dos olhos e que levou o sobrenome Rodrigues antes de
Pacheco), nascido em 17 ou 27/SET/1928, calmo, bondoso, fisicamente um pouco
parecido com o famoso lder socialista Trotsky, casado com Leonor, de aparncia
cabocla, que viveu na infncia e na juventude no bairro francisquense dos Paulas e
era filha de um sr. apelidado de Maneco Pesador. Desta Leonor, Pedro teve o filho
Leonel e com ela adotou Lourival;
9) Sebastio, simptico e altrusta mas aparentemente com um pouco de problema
mental e/ou inteligncia abaixo da mdia, comerciante de alimentos que residiu at
no faz muito tempo em Curitiba e que do casamento com Ivete, filha de
portugueses, teve os filhos Jos Martinho, Janemari e Jucemara, esta ltima casada
com um policial. Sebastio faleceu de parada cardaca.
10) Aura, que teve cncer de intestino e faleceu com 75 anos em 02/SET/2001 em
Joinville, no Hospital Dona Helena, j viva de Flvio Salvado Doin, descendente
de famlia Cruz, irmo de Joel, que foi presidente do Centro Esprita Caridade de
Jesus em So Francisco do Sul, tendo deste casamento com Flvio a filha Sandra,
que casou em sinagoga em Curitiba e mais um filho adotivo, Flvio. O marido de
Sandra foi assessor de um Prefeito de S. Francisco do Sul-SC. Parece que Aura fazia
aniversrio em 03 ou 04 de agosto. Ela me parecia esquisita e antiptica.
* Situava-se em Paris pelo menos at uns anos atrs uma editora chamada Doin
que publicava livros inclusive de microbiologia e bioqumica. A famlia Doin, de
origem francesa, residiu onde atualmente se localiza o Centro Esprita Caridade de
Jesus logo acima citado, o primeiro do estado de Santa Catarina, localizado na Praia
do Mota. Aura levou a me do probando a um centro esprita quando este tinha cerca
de 1 ano de idade e ali, onde trabalhava uma prima de Flvio chamada Beatriz a
me deste recebeu mensagem medinica de um mdium da famlia Fedatto,
mensagem muito interessante a respeito de um problema de sade.
11) Armando, que trabalhou com empresa martima e cuidou de stio, falecido com
80 anos e sepultado em 23/ABR/2009, vivo da citada Edwiges Silveira, que consta
ter sido muito boa e era irm de Euclides, Jairo e Orides e filha de Virgnia de
Moraes e Joaquim Silvrio da Silveira, este ltimo parente do pai da av paterna do
autor. Armando tinha problemas cardacos e teve entre outros filhos Edna que casou
com um Zanlorenci e reside em Curitiba e Dejair, que pelo menos at pouco tempo
atrs tinha um barco de passeios pela Baa Babitonga, em So Francisco do Sul;
12) Jos, consertador de foges e ex-marinheiro que permaneceu no Egito cerca de 1
ano quando jovem, apelidado na infncia de Sueco por ter sido loiro na infncia e
que teve 2 casamentos, tendo 2 filhos da primeira esposa, que era de uma famlia
Novaes que residiu prxima do Mercado Municipal de Joinville-SC. Fazia
aniversrio em 19/MAR. Teve cncer mas faleceu em Joinville com 83 anos no
primeiro semestre de 2013;
13) Mustaf (Musta), um dos mais claros destes irmos, vendedor de pescados que
tinha ginecomastia, era um pouco parecido com o famoso bilogo e escritor Stephen
Jay Gould e faleceu solteiro e sem descendentes, sendo seu nome homenagem a um
Mustaph Ip e Silva que era amigo de seu pai.
14 e 15) dois falecidos na infncia.
* Uma das primas paternas da me do probando que se chamavam Glacy estudou
muito. * Os pais e muitos dos irmos do av materno do probando tinham
relacionamento muito bom com a famlia Castro que tinha pelo menos um membro
funcionrio do Porto de S. Francisco do Sul-SC.
3- Rosa Silveira Costureira francisquense nascida em 07/MAR, segundo um
documento em 1914 mas segundo ela em 1918. Teria sido a neta predileta do seu
av materno, o Maneco Ferreira, de quem herdou preciosa prataria e copos
especiais. Trabalhou como empregada domstica e viajava para So Paulo fazendo
comrcio de roupas. Faleceu em 23/AGO/1996. De estatura acima da mdia, pele
morena clara que na velhice teve vitiligo, cabelos escuros, crespos e duros e olhos
escuros brilhantes. Everso do lbio inferior lembrando o tipo armenide. Testa
saliente. Mesorrinia tendendo um pouco para a platirrinia. Altrusta e muito
supersticiosa. Parece que tinha bastante paranormalidade. Recorreu muito a prticas
medinicas, tanto kardecistas como de cultos afro-brasileiros. De cultura geral
extremamente reduzida e no pouca hipocrisia mas com uma certa perspiccia e um
jeito engraado. Fazia muitas confuses e era muito sentimental. Aps o falecimento
do marido passou a morar em uma casa de esquina num pequeno terreno, onde era
vizinha de sua prima paterna Rita (filha de Lauro Silveira e da esposa deste, Jlia,
que tinha rosto arredondado). Rita tinha olhos verdes e baixa estatura, uma irm
chamada Neri e deixou descendncia do casamento com Ricardo Taschek, que
trabalhava em estaleiro da empresa Hoepcke. Rita e Ricardo tiveram 3 filhas: 1)
Lisete, que teve 2 casamentos; 2) Leda, que casou e teve 4 filhos e 3) Lia, casada
com Arioci sobrinho da sra. Clia j citada aqui neste trabalho. O casal Rita e
Ricardo acima referidos adotaram tambm um menino, Laurinho, que faleceu em
acidente de moto. Minha av Rosa teve cerca de 10 irmos, sendo 2 deles gmeos
entre si dos quais um faleceu na infncia. Houve outras ocorrncias de gmeos entre
parentes prximos de Rosa.
Pelo menos alguns dos irmos de Rosa foram: Hugo, Bento, Manoel, Mrio, Joo,
Joaquim, Pedro, Rosenda, Glria e Rita. Um de seus irmos faleceu jovem com
tuberculose. Manoel era muito religioso (catlico) e teve vrios filhos, dos quais
conheci alguns. Mrio tinha cabelo muito escuro, era calmo, afvel e alcolatra e
seu corpo foi encontrado torrado pelos raios solares ao lado de estrada. Bento foi pai
do Pedro de alta estatura que fazia jogo de bicho perto da Avenida das Palmeiras.
Rosenda irm de Rosa tinha estatura abaixo da mdia e pele clara e faleceu na Vila
da Glria em 06/AGO/1982. Do casamento com Jos Krger, daquela localidade,
teve os seguintes filhos: 1) Nomia, que foi para Florianpolis e casou com Jos
Carlos Gevaerd, de quem teve pelo menos o filho Jean; 2) Maria do Carmo, nascida
em 05/DEZ/1938 na Vila da Glria e casada com Jos Simo Machado, nascido em
05/JAN/1934 em Garuva-SC, tendo deste casamento os filhos a) Ktia, que casou
em Joinville com Reginaldo Jos Ferreira; b) Snia Maria, que casou em Joinville
com Vilson Holz; c)Maria Jos, que casou em Joinville com Luiz Adami e d) Luiz
Cludio, que casou em Joinville com Rosangela Gonalves da Maia; 3) Maria, que
casou com o francisquense Luiz Guido Alves; 4) Ernesto, que casou na Vila da
Glria com Maria de Lourdes Ledoux, que nasceu naquela localidade em
12/MAI/1942 e de quem teve os filhos Marcel, Marcio (que casou com Silvana
Bertold, de Joinville), Reginaldo (que casou com a joinvilense Lcia Fernandes
Barbosa) e Rinaldo; 5) Pedro, nascido na Vila da Glria e casado com Rosalina
Alves, de quem teve os filhos a) Cristiano, casado com Leila Mira; b) Jamile, casada
com Rodrigo David Mira; c) Guilherme, casado com Vanderlia Borba; d) Grasiano,
casado com Mrcia Albuquerque e Natlia, casada com Jonas Estcio Ferreira. Fui
informado que uma das filhas desta Rosenda teve meningite.
Outra irm da minha av, Glria, de estatura abaixo da mdia, casou com um
imigrante iugoslavo de sobrenome Dobrutnik, chamado de Jos Austraco porque na
poca de sua imigrao a Iugoslvia pertencia ao Imprio Austro-Hngaro. Deste ela
teve os filhos Pedro, Antonio, Ana (a solteirona Nininha) e Maria (Mariquinha, que
casou com um militar). Rita era de pele morena como a de minha av paterna e foi
professora do Ensino Fundamental. Sua filha Salete trabalhou em Joinville-SC na
empresa Consul.
A esposa de um dos irmos de Rosa era da famlia Davi, originria da Davy de
origem judaica remanescente do Falanstrio do Sa, tentativa de colonizao de um
tipo de socialismo interessante (utpico e no marxista) na parte continental de So
Francisco do Sul. Rosalba Kruger era filha de uma prima de Rosa chamada Maria
Carvalho da Silveira. Olindina Carvalho irm de Maria (Marica) era prima de Rosa
tanto por parte de pai quanto por parte de me. Consta que esta Marica era mais
clara que Olindina. Esta Olindina deixou 3 filhas do casamento com Clemente
Caldeira: Lurdes, Eimar e Eimair. Esta famlia Caldeira seria descendente do
Do casamento com Hilda Farias, cujo pai era esquerdista e de origem negride
africana Abimael teve a filha Manuella e
E) Maria Izabel, de olhos castanhos claros, estatura abaixo da mdia, nariz reto e
queixo proeminente e que foi casada com o empresrio e engenheiro Omar Jos
Rosa Cardoso, de cabelos castanhos escuros e olhos azuis, francisquense filho de
Marina Maria Rosa (de olhos verdes e que foi vendedora de livros) e do poltico e
trabalhador Olando Cardoso, nascido em 03/SET/1924, filho de Othlia Pereira e
Aristides Waip Cardoso j citados e de olhos castanhos. Um dos irmos de Omar se
tornou microbiologista e professor universitrio em Londrina-PR. Maria Izabel teve
do casamento com Omar 3 filhos, cada um com uma cor de olhos, na sequncia dos
nascimentos verdes, castanhos claros e azuis. A mais velha, Izabela, teve a filha
Cayana com um brasileiro de fortes traos indgenas. A segunda, Daniela, teve uma
filha do casamento com Lothar Finke, de pais alemes, coincidentemente do mesmo
sobrenome de um mdico que se destacou em Joinville, Carlos Heins Funke, que ali
nasceu em 10/AGO/1939, fez seus primeiros estudos em Blumenau e formou-se em
Medicina no Rio Grande do Sul. O caula, Omar, teve uma filha do casamento com
uma catarinense de origem predominantemente italiana, Katrine.
2- Pai Haroldo (22/MAR/1941-10/ABR/2005) Francisquense que nasceu em
uma casa defronte a onde se localizariam mais tarde a Biblioteca Pblica Municipal
de S. Francisco do Sul e a Rdio Carijs. Teve problemas circulatrios em parte por
causa da alta taxa de triglicerdeos no sangue e parece ter falecido com problema
cardaco. Na infncia tinha cabelos loiros. Recebeu o nome em homenagem a um sr.
Haroldo Cunha que tinha sido vizinho de seus pais ou de seus avs e era parente do
proprietrio do Caf Moka. Teve muitos empregos e trabalhou alguns anos como
autnomo com representaes comerciais. Alcolatra. Durante muitos anos no
consecutivos foi membro ativo da Antiga e Mstica Ordem Rosacruz (AMORC).
Pele de um branco bao. Mesocefalia ou sub-dolicocefalia. Estatura mediana, testa
entre saliente e um pouco arqueada. Inteligncia acima da mdia principalmente em
aspectos verbais. Envolveu-se muito com poltica partidria, sendo geralmente de
Centro-Direita mas com alguns projetos sociais e tolerncia que o aproximavam de
esquerdistas e social-democratas. Meu pai era muito parecido fisicamente com um
carnavalesco francisquense conhecido como Gemada que era pessoa muito estimada
e alm de ter entre seus antepassados remotos o sobrenome Silveira descendia de
um Oliveira Cercal que teve a funo de alertar pescadores quando da aproximao
de cardumes de peixes. Este carnavalesco foi criado pela irm, que se tornou esprita
aps um trgico falecimento de familiar que a levou a conhecer o famoso mdium
mineiro Francisco Cndido Xavier. Gemada teve 1 filho e duas ou 3 filhas do
casamento com Diva, da famlia Pereira Lima francisquense. Meu pai foi amigo de
Csar, filho do esprita e comerciante conhecido como Didi e de sobrenome Souza e
amigo e colega do locutor Renato Ballock, no rosto parecido com ele e da famlia de
Edith Agacy, que teve descendncia do casamento com o famoso Pedro de Oliveira
Prado, o Pedro Miquilo pescador e maom que foi preso pelo regime militar por
causa de idias esquerdistas. Um dos empregos de meu pai em So Francisco do Sul
foi na empresa de Celso Branco, onde um funcionrio negro ensinou meu pai a ser
mais organizado. Meu pai trabalhou em Joinville quando jovem e em Curitiba teve
diversos empregos, sendo os principais nas empresas Cotrasa, Teagasa e Sadia.
Meu pai tinha cabelos muito ondulados, grossos e escuros, rosto elptico e alguns
traos armenides nariz adunco, lbio inferior mais grosso, pernas relativamente
curtas e corpo entroncado. Faleceu em Curitiba-PR com problema cardaco e
problemas circulatrios. Teve 2 irmos, ambos nascidos na localidade francisquense
de Vila da Glria:
A) Jos (16/JUN/1939-18/OUT/2013), loiro quando criana, militar
simultaneamente austero e muito simptico e com viso bastante abrangente do
mundo, diferindo fenotipicamente do pai do probando principalmente pela testa um
pouco mais arqueada e que do casamento com Leonor Silva, nascida em Itaja-SC e
que teve 2 bisavs japoneses que eram irmos entre si, teve a filha Mara Rbia,
pedagoga e casada com um militar gacho de sobrenome Mello, e o filho Celso
Murilo (17/OUT/1961-19/DEZ/2011) loiro quando criana e que teve filhos de 3
mulheres e
B) Ari, que foi funcionrio do Banco do Brasil e trabalhou no Porto de So
Francisco do Sul e pelo menos at recentemente com imveis e teve da primeira
esposa, Vera Lcia Zattar Rosa (com ascendentes alemes, libaneses, portugueses e
possivelmente tambm caboclos e negros) teve um filho jornalista (Ari) casado com
Uma famlia Castro tem a mesma origem que a famlia Alencastro, dos juzes de
Castela Lain Calvo e Nuno Rasuro, tambm antepassados dos reis de Castela. No
poucos sobrenomes derivam de alcunha, por exemplo Alecrim, do rabe Aliklil.
Alguns sobrenomes procedem de ttulos de nobreza. Por exemplo Aratanha, que
surgiu de um ttulo recebido pela famlia Albano.
O sobrenome Pessoa foi adotado em Portugal por diversos indivduos que no
tinham sobrenome.
Em 25/OUT/1793 faleceu com 60 anos Manuel Ferreira do Valle, deixando viva
Maria Rodrigues. Em 15/MAR/1846 foi batizado em So Francisco do Sul Salvador,
com 4 meses de idade, filho legtimo de Manoel Ferreira do Valle e sua mulher
Joanna Maria Francisca, sendo padrinhos Antonio Francisco e sua mulher Custodia
Maria do Sacramento. Segundo o registro todos francisquenses.
Em 21/JAN/1810 faleceu com 52 anos Manoel Dias Peres, residente no bairro
francisquense dos Arriolos, casado com Josefa Francisca. Em 09/OUT/1810 faleceu
com 4 meses Maria, filha de Agostinho da Veiga e Francisca da Assumpo,
residentes na localidade de Gibraltar, talvez pertencente ao municpio de Joinville.
Em 19/FEV/1923 compareceu ao cartrio de registro civil de So Francisco do
Sul Joaquim Budal Arins, para declarar que em 04/NOV do ano anterior, s 6:00 no
lugar Cubato Grande, no Sahy, nasceu a menina Maria, sem irmos deste nome,
filha legtima dele e de sua mulher Davina Gonalves de Arajo Arins, sendo avs
paternos da criana Luis Budal Arins e Maria Luiza da Conceio, ambos falecidos
e maternos Gaspar Gonalves de Araujo, j falecido, e Joaquina Nunes da Silveira.
Em So Francisco do Sul havia uma numerosa famlia Nunes da Silveira de origem
aoriana.
Felicidade Caetana de Braga e Joaquim Alves de Oliveira foram avs maternos
de uma criana batizada no Sa em 18/JUN/1928 e cujos avs paternos eram
Francisco Gonalves Barros e Maria da Graa, ento j falecidos.
Em 21/JUN/1928 compareceu no cartrio do Sa Manoel Borges Pinto, com
testemunhas, e declarou que em 15/JUL/1903, s 20:00, nasceu em sua casa um
menino que foi batizado com o nome Francisco Gregrio de Oliveira, no tendo
outros irmos do mesmo nome e filho legtimo de Joo Gregrio de Oliveira, j
falecido, e de Anna Ferreira do Valle, e sendo os avs paternos Gregorio de Oliveira
e Anna Joaquina de Jesus e maternos Domingos de Oliveira Borges e Marianna
Ferreira do Valle, ambos j falecidos ento.
Em Curitiba foram sepultados os corpos de Afonso Siedschlag (06/AGO/191518/OUT/1993) e Noely Siedschlag Cotrim (23/JAN/1938-08/AGO/1993). Cotrim
um sobrenome de origem inglesa. Provm de Jaime Coteral, que em 1387
acompanhou a rainha Dona Felipa de Alencastro, esposa do rei portugus Dom Joo
I.
Arno F. de Castilho, de Blumenau-SC, filho de Erna nascida Bttner e Oscar de
Castilho, casou em 22/DEZ/1934 em igreja luterana de Curitiba com Regina MllerWeiss, filha de Emma nascida Mller e Guilherme Weiss.
De sobrenome Klug h pelo menos um dentista em Curitiba e em Piraquara, na
regio metropolitana da capital paranaense, Crismery Klug implantodontista e
clnica geral.
Uma jovem de Piarras-SC, da religio Testemunhas de Jeov, casou com um
Radun de Joinville. Ela tinha olhos claros, era magra e loira e tinha Silveira como
sobrenome antes de casar. Em Curitiba encontrei o registro de casamento de
Wilhelm Radun com Wilhelmine Freundel, ocorrido na igreja luterana em 1907.
Concluso:
No h motivos para ter orgulho ou vergonha de meus antepassados.
Provavelmente cerca de 50% da moralidade mas tambm da estupidez e da maldade
presente em membros de minha famlia nas ltimas 8 geraes deve-se ao
catolicismo romano. Aproximadamente 20% das caractersticas positivas e negativas
de muitos deles se deve provavelmente a outros fatores condicionantes de Portugal
como a mentalidade com ranos feudais, o isolamento dos Aores e o vulcanismo
naquele arquiplago, a situao dos aorianos e seus descendentes em Santa
Catarina e a inclinao portuguesa de misturar-se facilmente. Temperamentos,
acontecimentos familiares como orfandade, competio e nmero de irmos, a
moral protestante, ciclos pouco estudados cientificamente ligados a pocas do ano e
fases dos sculos, vizinhos, vidas passadas, alguns resqucios de certos aspectos da
mentalidade judaica, intrigas tpicas do povo de cidades pequenas, sincretismo
religioso brasileiro, situao poltico-econmica e mal-entendidos devem explicar
boa parte das caractersticas de personalidade das pessoas aqui mencionadas. A
princpio ento parece sobrar muito pouco para o DNA... Mas a semelhana fsica
entre familiares e parentes pode induzir a uma certa imitao de traos de
personalidade e/ou a que exista mais afinidade entre estas pessoas prximas. E
possvel que mesmo diferenas pequenas de DNA acarretem conseqncias
notveis, embora no to fortes nem to definitivas quanto quiseram certos
materialistas.
*******************************************************
Fontes de Informaes: - Falta acrescentar cerca de 5 fontes e arrumar o
seguinte:
Familiares e parentes;
- Enc. Larousse Cultural 1993;
- Nova Enc. de Biografias Planalto Editorial Ltda. Nova Friburgo-RJ 1985;
- Dicionrio Lello Portugal.