Tratamento Superficial Senai
Tratamento Superficial Senai
Tratamento Superficial Senai
INDUSTRIAL
Faculdade de Tecnologia SENAI Gaspar Ricardo Jnior
CFP 4.02 - SOROCABA - SP
Tratamentos Superficiais
INTRODUO
Tratamentos trmicos superficiais envolvem alteraes
microestruturais, e por conseqncia nas propriedades
mecnicas, em apenas de parte superficial da pea ou
componente.
OBJETIVO
aumentar a dureza superficial, resistncia fadiga e
desgaste sem perda de tenacidade da pea ou
componente.
Aplicaes: dentes de engrenagens, eixos, mancais,
fixadores, ferramentas e matrizes.
Nitretao
Carbonitretao
Chama
Induo
Jateamento de Granalhas
Cementao
utilizada em aos carbono ou ligados (ferrticosperlticos) com teores de carbono de at 0,2% (podendo
chegar at 0,25%).
O ao aquecido entre 870-950oC em atmosfera rica em
carbono. O processo de cementao segue a seguinte
reao:
Fe + 2CO
Fe(C) + CO2
Cementao
Cementao
Aos empregados
Ao carbono (AISI/ABNT 1015 a 1035) e aos baixa liga
(2317,2325,3115,4617,8620,9310, etc)
Cementao
A atmosfera rica em carbono pode ser fornecida
basicamente por gs, ou por um banho (lquido) de sais.
A superfcie rica em carbono produzida tem dureza
entre 55 e 60 HRC.
A profundidade da camada
normalmente de 0,5 a 1,5 mm.
cementada
Pode ocorrer
cementao.
pea
distores
na
varia
durante
Cementao
Carbonetao
1.Transferncia de tomos de C
2.Difuso do C da superfcie para o interior da pea
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Cementao
Profundidade de tmpera aps cementao
a espessura da camada para a qual a dureza
inferior em 9 HRC dureza terica da periferia (0.81.1%C 67HRC, 0.4% -58HRC).
Cementao
Normalmente a camada cementada
vai at aos 2 mm de profundidade.
No caso de se pretender camadas
cementadas mais profundas usam-se
misturas de sais especiais.
A cementao em meios gasosos
produz uma carbonizao muito
regular, e atendendo a problemas
ambientais, hoje o processo mais
comum.
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Cementao
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Cementao
Os aos Cr-Mo e Cr-Mn apresentam
tendncia hipercarbonizao.
Para grandes profundidades de
cementao e em especial nos aos
com cromo no possvel evitar a
hipercarbonizao em consequncia
da formao de carbonetos de cromo.
Para se evitar a hipercarbonizao
ser conveniente que se proceda,
aps a cementao, a um tratamento
de normalizao temperatura de
cementao num forno com atmosfera
neutra.
1. 3. Tmpera dupla
Com recristalizao do gro da matriz (ncleo)
Com a 1 tmpera direta a partir da temperatura de
cementao
1. 4. Revenimento
Cementao : grfico TT
Tmpera direta a partir da temperatura de cementao.
a)
Com recristalizao
do gro da matriz
(ncleo)
b)
Sem recristalizao do
gro da matriz
(ncleo)
c)
Com recozimento
intermedirio
deformao mnima
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Tempera dupla
Revenimento
Aos-liga: 140-200C
Nitretao
utilizada em aos carbono ou ligados (Cr,Mo), aos
ferramenta e aos inoxidveis.
O ao aquecido entre 500-600oC em atmosfera rica em
nitrognio.
Nitretao
Quando a atmosfera gasosa, o gs utilizado contm
amnia, que dissociada gera o nitrognio.
Outra forma de se obter o nitrognio dissociado, a partir
do N2, pela formao de um plasma.
Esse processo consiste em colocar uma mistura de
gases em um recipiente onde foi existe vcuo. Nesse
recipiente estabelecida uma diferena de potencial,
produzindo ionizao do gs nitrognio.
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Nitretao
Consiste na introduo do nitrognio, sob a forma de
nitretos de ferro.
Aplica-se quando se pretende conferir uma dureza mxima
(> 1100 HV) ou uma grande resistncia ao desgaste.
Nitretao
S se aplica em peas que j tenham sido tratadas
dureza de utilizao, sendo a limpeza superficial
fundamental para se dar a penetrao do N.
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Nitretao
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Carbonitretao
um processo realizado em aos baixo carbono, onde ocorre
um enriquecimento na superfcie tanto em carbono como em
nitrognio. Nesse caso a reao dada por:
2NaCN + O2 2NaNCO
4NaNCO Na2CO3 + CO + 2N
Neste processo o ao aquecido entre 700 e 800oC em uma
atmosfera rica em carbono e em amnia.
A pea resfriada em leo.
Carbonitretao
Devido absoro do N (forma nitretos), a temp. transformao
diminuda (austenita forma-se entre 600-750C) e
simultaneamente favorece-se a absoro do C (que se dissolve no
ferro e vai originar Martensita contendo N).
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Carbonitretao
Tipos de carbonitretao segundo o critrio da
zona profunda da pea:
1.Sem transformao do ncleo ou carbonitretao
abaixo de A1
At 720C, origina na camada carbonitretada
uma estrutura constituda por uma orla superficial
de nitretos livres e por martensita contendo N.
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Carbonitretao
2.Com transformao do ncleo ou carbonitretao
acima de A1
Entre 730-900C, origina na camada nitretada uma
estrutura constituda por Martensita contendo N e
eventualmente por uma fina orla superficial de nitretos
livres, a maior parte das vezes apenas para o domnio
inferior da Temp.
Absoro de N intensificada para temperaturas inferiores e
uma diminuio da carbonizao. Na regio superior ocorre o
inverso.
As baixas temperaturas so extremamente favorveis
diminuio de deformaes e no so necessrios tratamentos
posteriores.
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Tmpera Superficial
Chama
Induo
Jateamento com Granalhas
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TMPERA Superficial
Objetivo: produzir endurecimento superficial, pela obteno de
martensita apenas na camada externa da pea.
Caractersticas:
Dificuldade de realizar tmpera em grandes peas;
Necessidade de endurecer apenas a superfcie da pea;
Melhorar preciso dimensional de peas planas e grandes;
Menor custo em relao tmpera convencional;
Menor risco de fissuras;
Processo rpido, no exige forno de aquecimento.
Propriedades resultantes:
Superfcies de alta dureza e resistncia ao desgaste;
Boa resistncia fadiga e ao dobramento;
Resistncia satisfatria ao empenamento.
TMPERA Superficial
Tipos:
Por chama;
Por induo;
Por laser;
Induo
Chama
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