Ccna 2
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Os laboratrios e as atividades do Packet Tracer usadas neste curso foram criadas para ajudar
a desenvolver uma compreenso de como configurar operaes de roteamento, ao mesmo
tempo em que reforam os conceitos aprendidos em cada captulo.
Captulo 1 Introduo ao roteamento e encaminhamento de pacotes no Captulo 1, voc
ser apresentado ao roteador, sua funo nas redes, seus componentes de hardware e de
software, alm do processo de encaminhamento de pacotes. Voc tambm ter uma viso
geral das redes conectadas diretamente, dos protocolos de roteamento esttico e dinmico,
alm de uma breve introduo tabela de roteamento. Todos esses comandos so abordados
com mais detalhes em captulos posteriores. O Captulo 1 tambm inclui uma reviso dos
comandos bsicos do Cisco IOS.
Captulo 2 Roteamento esttico o Captulo 2 se concentra na funo e na configurao das
rotas estticas. O processo da tabela de roteamento apresentado, e voc ver como verificar
entradas de rota quando elas so adicionadas e excludas da tabela de roteamento. Esse
captulo tambm aborda o Cisco Discovery Protocol, uma ferramenta que voc pode usar para
ajudar a verificar operaes de rede.
Captulo 3 Introduo aos protocolos de roteamento dinmico o Captulo 3 fornece uma
viso geral dos conceitos de protocolo de roteamento e os vrios protocolos de roteamento
dinmico disponveis para o roteamento em redes IP. Nesse captulo, voc examinar a funo
dos protocolos de roteamento. H uma viso geral da classificao dos protocolos de
roteamento dinmico. Essa viso geral til para comparar os protocolos diferentes. A maior
parte das informaes deste captulo examinada com mais detalhes nos captulos
posteriores.
Captulo 4 Protocolos de roteamento do vetor de distncia o Captulo 4 apresenta dois tipos
de protocolos de roteamento diferentes: vetor de distncia e link-state. Voc examinar
conceitos do vetor de distncia e operaes, inclusive deteco de rede, manuteno da tabela
de roteamento e o problema dos loops de roteamento. Neste captulo, voc ser apresentado
aos conceitos usados em RIPv1, RIPv2 e nos protocolos de roteamento EIGRP. Esses protocolos
de roteamento so abordados com mais detalhes em captulos posteriores.
Captulo 5 RIPv1 o Captulo 5 o primeiro captulo que se concentra em um protocolo de
roteamento dinmico especfico. Neste captulo, voc aprender o RIP (Routing Information
Protocol) verso 1. O RIPv1, um protocolo de roteamento do vetor de distncia classful, foi um
dos primeiros protocolos de roteamento IP. Voc examinar as caractersticas, as operaes e
as limitaes de RIPv1. Voc tambm aprender tcnicas de configurao de RIPv1,
verificao, identificao e de soluo de problemas.
Captulo 6 VLSM e CIDR o Captulo 6 revisa os conceitos de VLSM (Variable Length Subnet
Mask) e CIDR (Classless Inter-Domain Routing) que foram apresentados no curso Network
Fundamentals. Voc explorar os benefcios de VLSM, alm da funo e dos benefcios de CIDR
nas redes atuais. Em seguida, voc ser apresentado funo dos protocolos de roteamento
classless. Os protocolos de roteamento RIPv2 classless, EIGRP e OSPF so examinados em
captulos posteriores.
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Assegurar uma disponibilidade 24x7 (24 horas por dia, 7 dias por semana). Para ajudar
a garantir o alcano da rede, os roteadores usam caminhos alternativos, caso haja
falha no caminho primrio.
Fornecer servios integrados de dados, vdeo e voz em redes com e sem fio. Os
roteadores usam a priorizao de Qualidade de Servio (QoS, Quality of Service) dos
pacotes IP para assegurar que o trfego em tempo real, como voz, vdeo e dados
crticos no sejam descartados ou atrasados.
Atenuar o impacto de worms, vrus e outros ataques na rede, permitindo ou negando
o encaminhamento de pacotes.
Todos esses servios so criados de acordo com o roteador e sua responsabilidade primria de
encaminhar pacotes de uma rede para a prxima. Isso s acontece por causa da capacidade do
roteador de rotear pacotes entre redes nas quais os dispositivos em redes diferentes podem se
comunicar. Este captulo ir apresentar o roteador, sua funo nas redes, seus principais
componentes de hardware e de software, alm do prprio processo de roteamento.
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Roteadores so computadores
Um roteador um computador, assim como qualquer outro, inclusive um PC. O primeiro
roteador, usado na ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network), foi o Processador
de Mensagem da Interface (IMP, Interface Message Processor). O IMP era um minicomputador
Honeywell 316; esse computador deu vida ARPANET no dia 30 de agosto de 1969.
Nota: a ARPANET foi desenvolvido pela ARPA (Advanced Research Projects Agency) do
Departamento de Defesa dos Estados Unidos. A ARPANET foi a primeira rede de comutao de
pacotes operacional do mundo e a antecessora da Internet atual.
Os roteadores tm muitos componentes de hardware e de software iguais encontrados em
outros computadores, inclusive:
CPU
RAM
ROM
Sistema operacional
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O roteador usa sua tabela de roteamento para determinar o melhor caminho para
encaminhar o pacote. Quando o roteador recebe um pacote, ele examina seu endereo IP de
destino e procura a melhor correspondncia com um endereo de rede na tabela de
roteamento do roteador. A tabela de roteamento tambm inclui a interface a ser usada para
encaminhar o pacote. Quando uma correspondncia localizada, o roteador encapsula o
pacote IP no quadro de enlace da interface de sada, e o pacote encaminhado para seu
destino.
muito provvel que um roteador receba um pacote encapsulado em um tipo de quadro de
enlace, como um quadro Ethernet e, ao encaminhar o pacote, o encapsule em um tipo
diferente de quadro de enlace, como o Protocolo Ponto a Ponto (PPP, Point-to-Point Protocol).
O encapsulamento do quadro de enlace depende do tipo de interface do roteador e do tipo de
meio a que ele se conecta. Entre as tecnologias de enlace de dados diferentes a que um
roteador pode se conectar esto tecnologias rede local, como Ethernet e conexes WAN
seriais, como a conexo T1 que usa PPP, Frame Relay e Modo de Transferncia Assncrona
(ATM, Asynchronous Transfer Mode).
Na figura, podemos acompanhar um pacote do PC de origem at o PC de destino. Observe que
de responsabilidade do roteador localizar a rede de destino em sua tabela de roteamento e
encaminhar o pacote em para seu destino. Neste exemplo, o Roteador R1 recebe o pacote
encapsulado em um quadro Ethernet. Depois do desencapsulamento do pacote, R1 usa o
endereo IP de destino do pacote para pesquisar sua tabela de roteamento em busca de um
endereo de rede correspondente. Depois que um endereo de rede de destino localizado na
tabela de roteamento, R1 encapsula o pacote em um quadro PPP e o encaminha para R2. Um
processo semelhante executado por R2.
As rotas estticas e os protocolos de roteamento dinmico so usados por roteadores para
aprender redes remotas e criar suas tabelas de roteamento. Essas rotas e protocolos so o
foco primrio do curso, sendo abordados em detalhes nos captulos posteriores, alm do
processo que os roteadores usam ao pesquisar suas tabelas de roteamento e encaminhar os
pacotes.
Links
"Como roteadores funcionam" http://computer.howstuffworks.com/router.htm
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CPU
A CPU executa instrues do sistema operacional, como inicializao de sistema, funes de
roteamento e de comutao.
RAM
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A RAM armazena as instrues e os dados que precisam ser executados pela CPU. A RAM
usada para armazenar estes componentes:
RAM uma memria voltil e perde seu contedo quando o roteador desligado ou
reiniciado. No entanto, o roteador tambm contm reas de armazenamento permanentes,
como ROM, memria flash e NVRAM.
ROM
ROM uma forma de armazenamento permanente. Os dispositivos Cisco usam a ROM para
armazenar:
As instrues de bootstrap
Software de diagnstico bsico
Verso redimensionada do IOS
A ROM usa firmware, que o software incorporado no circuito integrado. O firmware inclui o
software que normalmente no precisa ser modificado ou atualizado, como as instrues de
inicializao. Muitos desses recursos, inclusive o software monitor ROM, sero abordados em
um curso posterior. A ROM no perde seu contedo quando o roteador desligado ou
reiniciado.
Memria flash
Flash uma memria de computador no voltil que pode ser apagada e armazenada
eletricamente. A memria flash usada como armazenamento permanente para o sistema
operacional, o Cisco IOS. Na maioria dos modelos de roteadores Cisco, o IOS armazenado
permanentemente na memria memria flash e copiado para a RAM durante o processo de
inicializao, quando executado pela CPU. Alguns modelos mais antigos de roteadores Cisco
executam o IOS diretamente na memria flash. A memria flash consiste em placas SIMMs ou
PCMCIA, que podem ser atualizadas para aumentar a quantidade da memria flash.
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Processo de inicializao
H quatro fases principais no processo de inicializao:
1. Executando o POST
2. Carregando o programa de bootstrap
3. Localizando e carregando o software Cisco IOS
4. Localizando e carregando o arquivo de configurao de inicializao ou acessando o modo
de configurao
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1. Executando o POST.
O Auto-teste de inicializao (POST, Power-On Self Test) um processo comum que ocorre em
quase todos os computadores durante a inicializao. O processo POST usado para testar o
hardware do roteador. Quando o roteador for ligado, um software no chip ROM ir executar o
POST. Durante esse auto-teste, o roteador executa o diagnstico a partir da ROM em vrios
componentes de hardware, inclusive CPU, RAM e NVRAM. Depois que o POST for concludo, o
roteador ir executar o programa de bootstrap.
2. Carregando o programa de bootstrap
Depois do POST, o programa de bootstrap copiado da ROM para a RAM. Uma vez na RAM, a
CPU executa as instrues no programa de bootstrap. A tarefa principal do programa de
bootstrap localizar o Cisco IOS e carreg-lo na RAM.
Nota: A esta altura, se tiver uma conexo de console com o roteador, voc ir comear a ver a
sada na tela.
3. Localizando e carregando o IOS Cisco
Localizando o software IOS Cisco. O IOS costuma ser armazenado na memria flash, mas
tambm pode ser armazenado em outros locais como um servidor de Protocolo de
Transferncia de Arquivos Trivial (TFTP, Trivial File Transfer Protocol).
Se uma imagem completa do IOS no puder ser localizada, uma verso dimensionada do IOS
ser copiada da ROM para a RAM. Essa verso do IOS usada para ajudar a diagnosticar
qualquer problema, podendo ser usada para carregar uma verso completa do IOS na RAM.
Nota: Um servidor TFTP costuma ser usado como um servidor de backup para o IOS, mas
tambm pode ser usado como um ponto central para armazenar e carregar o IOS. O
gerenciamento do IOS e o uso do servidor TFTP so abordados em um curso posterior.
Carregando o IOS. Alguns dos roteadores Cisco mais antigos executavam o IOS diretamente a
partir da memria flash, mas os modelos atuais copiam o IOS para a RAM para execuo pela
CPU.
Nota: Quando o IOS comear a ser carregado, voc talvez veja uma cadeia de caracteres de
sustenidos (#), como os mostrados na figura, enquanto a imagem descompactada.
endereos de interface
informaes de roteamento
senhas
qualquer outra configurao salva pelo administrador de rede
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O comando show version pode ser usado para ajudar a verificar e solucionar problemas de
alguns componentes bsicos de hardware e de software do roteador. O comando show version
exibe informaes sobre a verso do software Cisco IOS atualmente em execuo no roteador,
a verso do programa de bootstrap e as informaes sobre a configurao de hardware,
inclusive a quantidade de memria do sistema.
A sada de comando show version inclui:
Verso do IOS
Cisco Internetwork Operating System Software
IOS (tm) C2600 Software (C2600-I-M), Version 12.2(28), RELEASE SOFTWARE (fc5)
Esta a verso do software Cisco IOS na RAM, sendo usada pelo roteador.
Programa de bootstrap da ROM
ROM: System Bootstrap, Version 12.1(3r)T2, RELEASE SOFTWARE (fc1)
Isso mostra a verso do software de bootstrap do sistema, armazenada na memria ROM que
foi usada inicialmente para inicializar o roteador.
Local do IOS
System image file is "flash:c2600-i-mz.122-28.bin"
Isso mostra onde o programa de bootstrap est localizado e carregou o Cisco IOS, alm do
nome de arquivo completo da imagem do IOS.
CPU e quantidade de RAM
cisco 2621 (MPC860) processor (revision 0x200) with 60416K/5120K bytes of memory
A primeira parte dessa linha exibe o tipo de CPU no roteador. A ltima parte dessa linha exibe
a quantidade de DRAM. Algumas sries de roteadores, como a 2600, usam uma frao da
DRAM como memria de pacote. A memria de pacote usada para armazenar pacotes em
buffer.
Para determinar a quantidade total de DRAM no roteador, adicione ambos os nmeros. Nesse
exemplo, o roteador Cisco 2621 tem 60.416 KB (quilobytes) de DRAM livre usados para
armazenar temporariamente o Cisco IOS e outros processos de sistema. Os demais 5.120 KB
so dedicados memria de pacote. A soma desses nmeros 65.536K ou 64 megabytes (MB)
de DRAM no total.
Nota: Talvez seja necessrio atualizar a quantidade de RAM durante a atualizao do IOS.
Interfaces
2 FastEthernet/IEEE 802.3 interface(s)
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Portas de gerenciamento
Os roteadores tm conectores fsicos usados para gerenciar o roteador. Esses conectores so
conhecidos como portas de gerenciamento. Diferentemente das interfaces Ethernet e seriais,
as portas de gerenciamento no so usadas no encaminhamento de pacotes. A porta de
gerenciamento mais comum a porta console. A porta console usada para conectar um
terminal, ou mais freqentemente um PC que executa software emulador de terminal, para
configurar o roteador sem a necessidade de acesso rede para o roteador. A porta console
deve ser usada durante a configurao inicial do roteador.
Outra porta de gerenciamento a porta auxiliar. Nem todos os roteadores tm portas
auxiliares. s vezes, a porta auxiliar pode ser usada de maneira semelhante a uma porta
console. Ela tambm pode ser usada no acoplamento a um modem. As portas auxiliares no
sero usadas neste currculo.
A figura mostra as portas de console e AUX do roteador.
Interfaces de roteador
O termo interface em roteadores Cisco se refere a um conector fsico no roteador cujo
propsito principal receber e encaminhar pacotes. Os roteadores tm vrias interfaces
usadas na conexo com vrias redes. Normalmente, as interfaces se conectam a vrios tipos
de redes, o que significa que so necessrios tipos diferentes de meio e de conectores.
Normalmente, um roteador ir precisar ter tipos diferentes de interfaces. Por exemplo, um
roteador normalmente tem interfaces FastEthernet para conexes com redes locais diferentes
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e vrios tipos de interfaces WAN para conectar vrios enlaces seriais, inclusive T1, DSL e ISDN.
A figura mostra as interfaces FastEthernet e seriais no roteador.
Assim como as interfaces em um PC, as portas e as interfaces em um roteador esto
localizadas fora do roteador. Sua localizao externa possibilita um acoplamento prtico aos
cabos de rede e aos conectores apropriados.
Nota: Uma nica interface em um roteador pode ser usada na conexo com vrias redes; no
entanto, isso est alm do escopo deste curso, sendo abordado em um curso posterior.
Assim como a maioria dos dispositivos de networking, os roteadores Cisco usam indicadores
LED para fornecer informaes de status. Um LED de interface indica a atividade da interface
correspondente. Se um LED estiver desligado quando a interface estiver ativa e a interface
estiver conectada corretamente, isso talvez seja um indcio de que existe um problema nessa
interface. Se uma interface estiver muito ocupada, seu LED estar sempre ligado. Dependendo
do tipo de roteador, talvez haja outros LEDs. Para obter mais informaes sobre exibies de
LED no 1841, consulte o link abaixo.
Links
"Identificando e solucionando problemas dos roteadores Cisco srie 1800 (Modular),"
http://www.cisco.com/en/US/docs/routers/access/1800/1841/hardware/installation/guide/1
8troub.html (em ingls).
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Uma interface Ethernet de roteador normalmente usa um conector RJ-45 que oferece suporte
ao cabeamento Par Tranado No-Blindado (UTP, Unshielded Twisted-Pair). Quando um
roteador conectado a um switch, um cabo straight-through usado. Quando dois roteadores
so conectado diretamentes pelas interfaces Ethernet, ou quando uma placa de rede de PC
conectada diretamente a uma interface Ethernet de roteador, usado um cabo crossover.
Use a atividade de Packet Tracer posteriormente nesta seo para testar suas habilidades de
cabeamento.
Interfaces WAN
As interfaces WAN so usadas para conectar roteadores a redes externas, normalmente a uma
grande distncia geogrfica. O encapsulamento de Camada 2 pode ser de tipos diferentes,
como PPP, Frame Relay e Controle de Enlace de Alto Nvel (HDLC, High-Level Data Link
Control). Semelhante a interfaces de rede local, cada interface WAN tem seu prprio endereo
IP e mscara de sub-rede, o que a identifica como um membro de uma rede especfica.
Nota: Os endereos MAC so usados em interfaces de rede local, como Ethernet, no sendo
usados em interfaces WAN. No entanto, as interfaces WAN usam seus prprios endereos de
Camada2, dependendo da tecnologia. Os tipos de encapsulamento WAN da Camada 2 e os
endereos sero abordados em um curso posterior.
Interfaces de roteador
O roteador na figura tem quatro interfaces. Cada interface tem um endereo IP de Camada 3 e
uma mscara de sub-rede que a configura para uma rede diferente. As interfaces Ethernet
tambm tm endereos MAC Ethernet de Camada 2.
As interfaces WAN esto usando encapsulamentos de Camada 2 diferentes. Serial 0/0/0 est
usando HDLC e Serial 0/0/1 est usando PPP. Esses dois protocolos ponto-a-ponto seriais usam
um endereo de broadcast para o endereo de destino da Camada 2 ao encapsular o pacote IP
em um quadro de enlace.
No ambiente de laboratrio, voc est restrito a quantas interfaces de rede local e WAN pode
usar para configurar laboratrios prticos. No entanto, com o Packet Tracer, voc tem a
flexibilidade de criar designs de rede mais complexos.
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O pacote acaba alcanando um roteador que faz parte de uma rede que corresponde ao
endereo IP de destino do pacote. Neste exemplo, o Roteador R2 recebe o pacote de R1. R2
encaminha o pacote por sua interface Ethernet, que pertence mesma rede do dispositivo de
destino, PC2.
Essa seqncia de eventos explicada com mais detalhes posteriormente neste captulo.
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Ao criar uma nova rede ou mapear uma j existente, documente-a. A documentao deve
incluir, pelo menos, um diagrama de topologia indicando a conectividade fsica e uma tabela
de endereamento listando todas as seguintes informaes:
Nomes de dispositivo
Interfaces usadas no design
Endereos IP e mscaras de sub-rede
Endereos de gateway padro dos dispositivos finais, como PCs
Nomeao do roteador
Definio de senhas
Configurao de interfaces
Configurao de um banner
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Voc j deve estar familiarizado com estes comandos de configurao. No entanto, faremos
uma breve reviso. Comeamos nossa reviso pressupondo que o roteador no tenha um
arquivo startup-config atual.
O primeiro prompt exibido no modo de usurio. O modo de usurio permite exibir o estado
do roteador, mas no modificar sua configurao. No confunda o termo "usurio" como
usado no modo de usurio com usurios da rede. O modo de usurio se destina aos tcnicos
de rede, operadores e engenheiros que tm a responsabilidade de configurar dispositivos de
rede.
Router>
O comando enable usado para acessar o modo EXEC privilegiado. Esse modo permite ao
usurio fazer alteraes na configurao do roteador. O prompt do roteador ir passar de ">"
para "#" nesse modo.
Router>enable
Router#
Nomes de host e senhas
A figura mostra a sintaxe de comando de configurao bsica do roteador usada para
configurar R1 no exemplo a seguir. Voc pode abrir a atividade do Packet Tracer 1.2.2 e
acompanhar ou aguardar o trmino desta seo para abri-la.
Primeiro, acesse o modo de configurao global.
Router#config t
Em seguida, aplique um nome de host exclusivo ao roteador.
Router(config)#hostname R1
R1(config)#
Agora, configure uma senha a ser usada para acessar o modo EXEC privilegiado. Em nosso
ambiente de laboratrio, usaremos a senha class. No entanto, em ambientes de produo, os
roteadores devem ter senhas fortes. Consulte os links ao trmino desta seo para obter mais
informaes sobre como criar e usar senhas fortes.
Router(config)#enable secret class
Em seguida, configure as linhas de console e Telnet usando a senha cisco. Mais uma vez, a
senha cisco usada exclusivamente em nosso ambiente de laboratrio. O comando login
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outro dispositivo (um hub, um switch, outro roteador etc.) para que a camada fsica
permanea ativa.
Router(config-if)#no shutdown
Nota: Durante o cabeamento de um enlace serial ponto-a-ponto em nosso ambiente de
laboratrio, uma extremidade do cabo marcada como DTE e a outra, como DCE. O roteador
com a extremidade DCE do cabo conectado sua interface serial precisar do comando
adicional clock rate configurado nessa interface serial. Essa etapa s necessria em um
ambiente de laboratrio, sendo explicada com mais detalhes no Captulo 2, "Roteamento
esttico".
R1(config-if)#clock rate 64000
Repita os comandos de configurao da interface em todas as demais interfaces a serem
configuradas. Em nosso exemplo de topologia, a interface FastEthernet precisa ser
configurada.
R1(config)#interface FastEthernet0/0
R1(config-if)#ip address 192.168.1.1 255.255.255.0
R1(config-if)#description R1 LAN
R1(config-if)#no shutdown
Cada interface pertence a uma rede diferente
Neste momento, observe que cada interface deve pertencer a uma rede diferente. Embora o
IOS permita configurar um endereo IP da mesma rede em duas interfaces diferentes, o
roteador no ir ativar a segunda interface.
Por exemplo, e se voc tentar configurar a interface FastEthernet 0/1 em R1 com um endereo
IP na rede 192.168.1.0/24? FastEthernet 0/0 j recebeu um endereo nessa mesma rede. Se
tentar configurar outra interface, FastEthernet 0/1, com um endereo IP que pertence
mesma rede, voc ir obter a seguinte mensagem:
R1(config)#interface FastEthernet0/1
R1(config-if)#ip address 192.168.1.2 255.255.255.0
192.168.1.0 overlaps with FastEthernet0/0
Se houver uma tentativa de habilitar a interface com o comando no shutdown, a seguinte
mensagem ser exibida:
R1(config-if)#no shutdown
192.168.1.0 overlaps with FastEthernet0/0
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Depois de aplicar e salvar a configurao bsica, voc poder usar vrios comandos para
verificar se configurou corretamente o roteador. Clique no boto apropriado na figura para ver
uma listagem da sada de cada comando. Todos esses comandos so abordados com mais
detalhes em captulos posteriores. Por ora, comece a se familiarizar com a sada.
R1#show running-config
Esse comando exibe a configurao em execuo atual armazenada na RAM. Com algumas
excees, todos os comandos de configurao usados sero inseridos no running-config e
implementados imediatamente pelo IOS.
R1#show startup-config
Esse comando exibe o arquivo de configurao de inicializao armazenado na NVRAM. Essa
a configurao que o roteador ir usar na prxima reinicializao. Essa configurao no
alterada a menos que a configurao em execuo atual seja salva na NVRAM com o comando
copy running-config startup-config. Observe na figura que a configurao de inicializao e a
configurao em execuo so idnticas. Elas so idnticas porque a configurao em
execuo no foi alterada desde a ltima vez em que foi salva. Tambm observe que o
comando show startup-config exibe quantos bytes de NVRAM a configurao salva est
usando.
R1#show ip route
Esse comando exibe a tabela de roteamento que o IOS est usando atualmente para escolher
o melhor caminho para suas redes de destino. Neste momento, R1 s tem rotas para suas
redes conectadas diretamente por meio de suas prprias interfaces.
R1#show interfaces
Esse comando exibe todos os parmetros de configurao da interface e as estatsticas.
Algumas dessas informaes so abordadas posteriormente no currculo e no CCNP.
R1#show ip interface brief
Esse comando exibe informaes sumarizadas de configurao da interface, inclusive endereo
IP e status de interface. Esse comando uma ferramenta til para solucionar problemas, alm
de ser uma forma rpida de determinar o status de todas as demais interfaces do roteador.
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Rotas conectadas diretamente Para visitar um vizinho, voc s precisa descer a rua
onde mora. Esse caminho semelhante a uma rota conectada diretamente porque o
"destino" est disponvel diretamente por meio da "interface conectada", a rua.
Rotas estticos Um trem usa a mesma ferrovia sempre para uma rota especificada.
Esse caminho semelhante a uma rota esttica porque o caminho para o destino
sempre o mesmo.
Rotas dinmicas Ao dirigir um carro, voc pode escolher um caminho diferente
"dinamicamente" com base no trfego, no tempo ou em outras condies. Esse
caminho semelhante a uma rota dinmica porque voc pode escolher um novo
caminho em muitos pontos diferentes para o destino ao longo do caminho.
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Quando a tabela de roteamento inclui uma entrada de rota para uma rede remota,
informaes adicionais so includas, como a mtrica de roteamento e a distncia
administrativa. A mtrica de roteamento, a distncia administrativa e o comando show ip
route so explicados com mais detalhes nos captulos posteriores.
Os PCs tambm tm uma tabela de roteamento. Na figura, voc pode ver a sada de comando
route print. O comando revela o gateway padro configurado ou adquirido, as redes
conectadas, loopback, multicast e de broadcast. A sada de comando route print no ser
analisado durante este curso. Isso mostrado aqui para enfatizar o ponto que todos os
dispositivos IP configurados devem ter uma tabela de roteamento.
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Roteamento esttico
As redes remotas so adicionadas tabela de roteamento, configurando rotas estticas ou
habilitando um protocolo de roteamento dinmico. Quando o IOS souber algo sobre uma rede
remota e sobre a interface que a usar para alcanar essa rede, ele ir adicionar essa rota
tabela de roteamento, desde que a interface de sada esteja habilitada.
Uma rota esttica inclui o endereo de rede e a mscara de sub-rede da rede remota, alm do
endereo IP do roteador do prximo salto ou da interface de sada. As rotas estticas so
denotadas com o cdigo S na tabela de roteamento como mostrado na figura. As rotas
estticas so examinadas com mais detalhes no prximo captulo.
Quando usar rotas estticas
As rotas estticas devem ser usadas nos seguintes casos:
Normalmente, a maior parte das tabelas de roteamento contm uma combinao de rotas
estticas e dinmicas. Mas, como dissemos anteriormente, a tabela de roteamento deve
conter primeiro as redes conectadas diretamente usadas para acessar essas redes remotas
para que um roteamento esttico ou dinmico possa ser usado.
Roteamento dinmico
As redes remotas tambm podem ser adicionadas tabela de roteamento, usando um
protocolo de roteamento dinmico. Na figura, R1 aprendeu automaticamente a rede
192.168.4.0/24 de R2 pelo protocolo de roteamento dinmico, o Protocolo de Informaes de
Roteamento (RIP, Routing Information Protocol). RIP era um dos primeiros protocolos de
roteamento IP e ser totalmente abordado em captulos posteriores.
Nota: A tabela de roteamento de R1 na figura mostra que R1 aprendeu aproximadamente
duas redes remotas: uma rota que usou o RIP dinamicamente e uma rota esttica que foi
configurada manualmente. Este um exemplo de como tabelas de roteamento podem conter
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Deteco de rede
Atualizao e manuteno das tabelas de roteamento
H vrios protocolos de roteamento dinmico para IP. Aqui esto alguns do protocolos de
roteamento dinmico mais comuns para pacotes IP de roteamento:
Nota: RIP (verses 1 e 2), EIGRP e OSPF so abordados neste curso. EIGRP e OSPF tambm so
explicados com mais detalhes no CCNP, alm de IS-IS e BGP. IGRP um protocolo de
roteamento herdado, sendo substitudo por EIGRP. IGRP e EIGRP so protocolos de
roteamento de propriedade da Cisco, enquanto todos os demais protocolos de roteamento
listados so protocolos padro, sem propriedade.
Mais uma vez, lembre-se de que, na maioria dos casos, os roteadores contm uma
combinao de rotas estticas e dinmicas nas tabelas de roteamento. Os protocolos de
roteamento dinmico sero abordados com mais detalhes no Captulo 3, "Introduo aos
protocolos de roteamento dinmico".
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Melhor caminho
Determinar o melhor caminho de um roteador envolve a avaliao de vrios caminhos para a
mesma rede de destino e selecionar o caminho ideal ou mais "curto" para alcanar essa rede.
Sempre que h vrios caminhos para alcanar a mesma rede, cada caminho usa uma interface
de sada diferente no roteador para alcanar essa rede. O melhor caminho selecionado por
um protocolo de roteamento com base no valor ou na mtrica usado para determinar a
distncia para alcanar uma rede. Alguns protocolos de roteamento, como RIP, usam a
contagem de saltos simples, o nmero de roteadores entre um roteador e a rede de destino.
Outros protocolos de roteamento, como OSPF, determinam o caminho mais curto,
examinando a largura de banda dos enlaces e usando os enlaces com a largura de banda mais
rpida de um roteador para a rede de destino.
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Nota: Velocidade no uma descrio tecnicamente precisa da largura de banda porque todos
os bits percorrem na mesma velocidade usando o mesmo meio fsico. Largura de banda
definida com mais preciso como o nmero de bits que podem ser transmitidos em um enlace
por segundo.
Quando a contagem de saltos usada como a mtrica, o caminho resultante pode, s vezes,
ser inferior ao ideal. Por exemplo, considere a rede mostrada na figura. Se RIP for o protocolo
de roteamento usado pelos trs roteadores, R1 ir escolher a rota inferior ao ideal at R3 para
alcanar PC2, porque esse caminho tem menos saltos. A largura de banda no considerada.
No entanto, se OSPF for usado como o protocolo de roteamento, R1 ir escolher a rota com
base na largura de banda. Os pacotes podero alcanar seu destino usando os dois enlaces T1
mais rpidos em comparao com o nico enlace de 56 Kbps, mais lento.
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Determinao do caminho
Encaminhar pacotes envolve duas funes:
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Funo de comutao
Depois que o roteador determinar a interface de sada usando a funo de determinao do
caminho, o roteador ir precisar encapsular o pacote no quadro do enlace de dados da
interface de sada.
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A funo de comutao o processo usado por um roteador para aceitar um pacote em uma
interface e encaminh-lo usando outra interface. Uma das principais responsabilidades da
funo de comutao encapsular pacotes no tipo apropriado do quadro de enlace de dados
para o link de dados de sada.
O que um roteador faz com um pacote recebido de uma rede e com destino a outra rede? O
roteador executa as trs seguintes etapas principais:
1. Desencapsula o pacote da Camada 3, removendo o cabealho e o trailer do quadro da
Camada 2
2. Examina o endereo IP de destino do pacote IP para localizar o melhor caminho na tabela de
roteamento.
3. Encapsula o pacote de Camada 3 em um novo quadro de Camada 2 e encaminha o quadro
pela interface de sada.
Como o pacote IP de a Camada 3 encaminhado de um roteador para o prximo, o pacote IP
permanece inalterado, com a exceo do campo TTL. Quando um roteador recebe um pacote
IP, ele diminui o TTL em um. Se o valor TTL resultante for zero, o roteador ir descartar o
pacote. O TTL usado para impedir pacotes IP de percorrer eternamente as redes devido a um
loop de roteamento ou a outro mau funcionamento na rede. Os loops de roteamento so
abordados posteriormente em um captulo.
Como o pacote IP desencapsulado do quadro da Camada 2 e encapsulado em um novo
quadro de Camada 2, o endereo de destino do enlace de dados e o endereo de origem sero
alterados quando o pacote for encaminhado de um roteador para o prximo. O endereo de
origem do enlace de dados da Camada 2 representa o endereo de Camada 2 da interface de
sada. O endereo de destino da Camada 2 representa o endereo de Camada 2 do roteador de
prximo salto. Se o prximo salto for o dispositivo de destino final, ele ser o endereo de
Camada 2 do dispositivo.
muito provvel que o pacote seja encapsulado em um tipo diferente de quadro da Camada 2
daquele em que ele foi recebido. Por exemplo, o pacote pode ser recebido pelo roteador em
uma interface FastEthernet, encapsulada em um quadro Ethernet, e encaminhado por uma
interface serial encapsulada em um quadro PPP.
Lembre-se: como um pacote percorre do dispositivo de origem para o dispositivo de destino
final, os endereos IP de Camada 3 no so alterados. No entanto, os endereos de enlace de
dados da Camada 2 so alterados a cada salto quando o pacote desencapsulado e
reencapsulado em um novo quadro por cada roteador.
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1. PC2 examina o endereo MAC de destino, que corresponde ao endereo MAC da interface
de recebimento, sua placa de rede Ethernet. Dessa forma, PC2 copiar o restante do quadro
para o buffer.
2. PC2 v que o campo Tipo de Ethernet 0x800, o que significa que o quadro Ethernet
contm um pacote IP na poro de dados do quadro.
3. PC2 desencapsula o quadro Ethernet e passa o pacote IP para o processo IP de seu sistema
operacional.
Resumo
Acabamos de examinar o encapsulamento e o processo de desencapsulamento de um pacote
quando ele encaminhado de roteador para roteador, do dispositivo de origem para o
dispositivo de destino final. Tambm fomos apresentados ao processo de pesquisa da tabela
de roteamento, que ser abordado mais detalhadamente em um captulo posterior. Vimos que
os roteadores no esto envolvidos apenas em decises de roteamento da Camada 3, mas que
tambm participam de processos da Camada 2, inclusive encapsulamento, e em redes
Ethernet, ARP. Roteadores tambm participam de Camada 1, usada para transmitir e receber
os bits de dados no meio fsico.
As tabelas de roteamento contm redes conectadas diretamente e redes remotas. porque
roteadores contm endereos para redes remotas em suas tabelas de roteamento que os
roteadores sabem aonde enviar pacotes com destino a outras redes, inclusive a Internet. Nos
captulos seguintes, voc saber como os roteadores criam e mantm essas tabelas de
roteamento usando rotas estticas inseridas manualmente ou protocolos de roteamento
dinmico.
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Resumo
Este captulo apresentou o roteador. Roteadores so computadores e incluem muitos dos
mesmos componentes de hardware e de software encontrados em um PC tpico, como CPU,
RAM, ROM e um sistema operacional.
A principal finalidade de um roteador conectar vrias redes e encaminhar pacotes de uma
rede para a prxima. Isso significa que um roteador normalmente tem vrias interfaces. Cada
interface um membro ou host em uma rede IP diferente.
O roteador tem uma tabela de roteamento, que uma lista de redes conhecida pelo roteador.
A tabela de roteamento inclui endereos de rede de suas prprias interfaces, que so as redes
conectadas diretamente, bem como endereos de rede para redes remotas. Uma rede remota
uma rede que s pode ser alcanada encaminhando-se o pacote para outro roteador.
As redes remotas so adicionadas tabela de roteamento de duas formas: pelo administrador
de rede que configura rotas estticas manualmente ou implementando um protocolo de
roteamento dinmico. Rotas estticas no tm tanta sobrecarga quanto protocolos de
roteamento dinmico. No entanto, as rotas estticas podero exigir mais manuteno se a
topologia mudar constantemente ou for instvel.
Os protocolos de roteamento dinmico se ajustam automaticamente a alteraes sem
qualquer interveno do administrador de rede. Os protocolos de roteamento dinmico
exigem mais processamento de CPU e tambm usam uma determinada capacidade do enlace
para rotear atualizaes e mensagens. Em muitos casos, uma tabela de roteamento conter
rotas estticas e dinmicas.
Os roteadores tomam sua deciso primria de encaminhamento na Camada 3, a camada de
rede. No entanto, as interfaces de roteador participam das camadas 1, 2 e 3. Os pacotes IP de
Camada 3 so encapsulados em um quadro de enlace de dados de Camada 2 e codificados em
bits na Camada 1. As interfaces de roteador participam de processos de Camada 2 associados
ao seu encapsulamento. Por exemplo, uma interface Ethernet de um roteador participa do
processo ARP, assim como os demais hosts na rede local.
No prximo captulo, examinaremos a configurao de rotas estticas e apresentaremos a
tabela de roteamento IP.
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Introduo do captulo
O roteamento est no centro de todas as redes de dados, movendo informaes em redes
interconectadas da origem para o destino. Os roteadores so os dispositivos responsveis pela
transferncia de pacotes de uma rede para a prxima.
Como ns vimos no captulo anterior, os roteadores aprendem as redes remotas
dinamicamente, usando protocolos de roteamento, ou manualmente, usando rotas estticas.
Em muitos casos, os roteadores usam uma combinao de protocolos de roteamento dinmico
e rotas estticas. Este captulo se concentra no roteamento esttico.
As rotas estticas so muito comuns e no exigem a mesma quantidade de processamento e
sobrecarga, como veremos com os protocolos de roteamento dinmico.
Neste captulo, acompanharemos um exemplo de topologia ao configurarmos rotas estticas e
aprenderemos tcnicas para identificao e soluo de problemas. No processo,
examinaremos vrios comandos essenciais do IOS e os resultados que eles exibem. Tambm
apresentaremos a tabela de roteamento que usa redes diretamente conectadas e rotas
estticas.
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Enquanto voc trabalha em meio s atividades do Packet Tracer associadas a esses comandos,
reserve um momento para testar os comandos e examinar os resultados. Logo, ler as tabelas
de roteamento se tornar algo automtico.
Funo do roteador
O roteador um computador com uma finalidade especial que desempenha um papel
fundamental no funcionamento de qualquer rede de dados. Os roteadores so os principais
responsveis por interconectar redes:
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Apresentando a Topologia
A figura mostra a topologia usada neste captulo. A topologia consiste em trs roteadores,
rotulados R1, R2 e R3. Os roteadores R1 e R2 so conectados por um link WAN e os roteadores
R2 e R3, por outro link WAN. Cada roteador conectado a uma rede local Ethernet diferente,
representada por um switch e um PC.
Todos os roteadores desse exemplo so Cisco 1841. Um roteador Cisco 1841 tem as seguintes
interfaces:
As interfaces em seus roteadores podem variar em relao s do 1841, mas voc deve ser
capaz de acompanhar os comandos neste captulo com algumas modificaes mnimas e
de concluir os laboratrios prticos. Alm disso, como as atividades do Packet Tracer esto
disponveis ao longo da discusso do roteamento esttico, voc pode testar suas habilidades
na medida em que elas forem apresentadas. O Laboratrio 2.8.1, "Configurao bsica de rota
esttica", reflete a topologia, as configuraes e os comandos abordados neste captulo.
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Conexes do roteador
Conectar um roteador a uma rede exige o acoplamento de um conector de interface do
roteador a um conector de cabo. Como voc pode ver na figura, os roteadores Cisco oferecem
suporte a muitos tipos de conector diferentes.
Conectores seriais
Em conexes WAN, os roteadores Cisco oferecem suporte aos padres EIA/TIA-232, EIA/TIA449, V.35, X.21 e EIA/TIA-530 para conexes seriais, como mostrado. No importante
memorizar esses tipos de conexo. Apenas saiba que um roteador com uma porta DB-60 pode
oferecer suporte a cinco padres de cabeamento diferentes. Como h cinco tipos de cabo
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diferentes compatveis com essa porta, s vezes ela chamada de porta serial cinco em um. A
outra extremidade do cabo serial equipada com um conector apropriado a um dos cinco
padres possveis.
Nota: A documentao do dispositivo ao qual voc deseja se conectar deve indicar o padro
do dispositivo.
Os roteadores mais novos oferecem suporte interface smart serial que permite o
encaminhamento de mais dados em menos pinos de cabo. A extremidade serial do cabo smart
serial um conector de 26 pinos. Ele muito menor que o conector DB-60 usado na conexo
com uma porta serial cinco em um. Esses cabos de transio oferecem suporte aos mesmos
cinco padres seriais, estando disponveis em configuraes DTE ou DCE.
Nota: Para uma explicao completa de DTE e DCE, consulte o Laboratrio 1.5.1, "Cabeamento
de rede e configurao bsica do roteador".
Essas designaes de cabo s so importantes para voc ao configurar seu equipamento de
laboratrio para simular um ambiente "real". Em uma configurao de produo, o tipo de
cabo determinado para voc pelo servio WAN que voc est usando.
Conectores Ethernet
Um conector diferente usado em um ambiente de rede local baseado em Ethernet. Um
conector RJ-45 para o cabo de Par Tranado No-Blindado(UTP, Unshielded Twisted-Pair) o
conector mais comumente usado na conexo de interfaces de rede local. Em cada
extremidade de um cabo RJ-45, voc deve conseguir ver oito faixas coloridas, ou pinos. Um
cabo Ethernet usa pinos 1, 2, 3 e 6 na transmisso e no recebimento de dados.
Dois tipos de cabos podem ser usados com interfaces de rede local Ethernet:
Um cabo straight-through (ou cabo direto), ou patch cable, com a mesma ordem dos pinos
coloridos em cada extremidade do cabo
Um cabo crossover (ou cabo cruzado), com o pino 1 conectado ao pino 3 e o pino 2 conectado
ao pino 6
Os cabos straight-through so usados para:
Switch a roteador
Switch a PC
Hub a PC
Hub a servidor
Switch a switch
PC a PC
Switch a hub
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Hub a hub
Roteador a roteador
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O comando show ip interface brief pode ser usado para ver uma poro das informaes de
interface em um formato resumido.
Veja na figura o comando show running-config .
O comando show running-config exibe o arquivo de configurao atual usado pelo roteador.
Os comandos de configurao so armazenados temporariamente no arquivo de configurao
em execuo e implementados imediatamente pelo roteador. Usar esse comando outra
forma de verificar o status de uma interface, como FastEthernet 0/0.
R1#show running-config
<parte da sada do comando omitida>
interface FastEthernet0/0
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no ip address
shutdown
<parte da sada do comando omitida>
No entanto, usar show running-config no necessariamente a melhor forma de verificar as
configuraes de interface. Use o comando show ip interface brief para verificar rapidamente
se as interfaces esto up (ativas) e up (administrativamente up e o protocolo de linha est up).
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seo, "Configurando uma Interface Serial". Se voc no definir corretamente o clock rate, o
protocolo de linha (a camada de enlace de dados) no ser alterado para ativado.
Mensagens no solicitadas do IOS
Veja na figura as Mensagens no solicitadas do IOS.
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Para manter a sada no solicitada separada da sua entrada, acesse o modo de configurao de
linha da porta de console e adicione o comando logging synchronous, como mostrado. Voc
ver que as mensagens retornadas pelo IOS no interferem mais na sua digitao.
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A agenda s contm uma listagem para cada nmero de telefone. Por exemplo, a famlia
Stanford pode ser listada como:
Stanford, Harold, 742 Evergreen Terrace, 555-1234
Essa a nica entrada para todos os que moram nesse endereo e tm o mesmo nmero de
telefone. A agenda telefnica pode conter uma listagem para cada pessoa, mas isso
aumentaria o tamanho da lista. Por exemplo, poderia haver uma listagem separada para
Harold Stanford, Margaret Stanford, Brad Stanford, Leslie Stanford e Maggie Stanford todos
com o mesmo endereo e nmero de telefone. Se isso fosse feito com todas as famlias, a
agenda telefnica seria muito maior e demoraria mais para pesquis-la.
As tabelas de roteamento funcionam da mesma forma: uma entrada na tabela representa uma
"famlia" de dispositivos em que todos compartilham a mesma rede ou espao de endereo (a
diferena entre uma rede e um espao de endereo ser esclarecida na medida em que voc
avanar no curso). Quanto menos entradas houver na tabela de roteamento, mais rpido ser
o processo de pesquisa. Para manter as tabelas de roteamento menores, so listados
endereos de rede com mscaras de sub-rede, e no endereos IP de host individuais.
Nota: s vezes, uma "rota de host" inserida na tabela de roteamento, o que representa um
endereo IP de host individual. Ela listada com o endereo IP de host do dispositivo e uma
mscara de sub-rede /32 (255.255.255.255). O tpico das rotas de host abordado em outro
curso.
O comando show ip interface brief tambm mostrado com a verificao dessas mesmas
informaes. Em status e protocolo, voc deve ver "up".
O comando show running-config mostra a configurao atual dessa interface. Quando a
interface desabilitada, o comando running-config exibe shutdown. No entanto, quando a
interface habilitada, no shutdown no exibido.
R1#show running-config
<sada de comando omitida>
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interface FastEthernet0/0
ip address 172.16.3.1 255.255.255.0
<sada de comando omitida>
Como explicado no Captulo 1, um roteador no pode ter vrias interfaces pertences mesma
sub-rede IP. Cada interface deve pertencer a uma sub-rede separada. Por exemplo, um
roteador no pode ter sua interface FastEthernet 0/0 configurada como o endereo e a
mscara 172.16.3.1/24 e sua interface FastEthernet 0/1 configurada como 172.16.3.2/24.
O IOS retornar a seguinte mensagem de erro se voc tentar configurar a segunda interface
com a mesma sub-rede IP como a primeira interface:
R1(config-if)#int fa0/1
R1(config-if)#ip address 172.16.3.2 255.255.255.0
172.16.3.0 overlaps with FastEthernet0/0
R1(config-if)#
Normalmente, a interface Ethernet ou FastEthernet do roteador ser o endereo IP do
gateway padro de qualquer dispositivo na rede local. Por exemplo, PC1 seria configurado com
um endereo IP de host pertencente rede 172.16.3.0/24, com o endereo IP de gateway
padro 172.16.3.1. 172.16.3.1 o endereo IP da FastEthernet do roteador R1. Lembre-se de
que a interface Ethernet ou FastEthernet de um roteador tambm participar do processo ARP
como membro da rede Ethernet.
tabela ARP dessa interface Ethernet. Agora o roteador consegue encapsular o pacote IP em
um quadro Ethernet com o endereo MAC de destino da sua tabela ARP. Em seguida, o quadro
Ethernet, com o pacote encapsulado, enviado pela interface Ethernet.
rede, elas devem ter endereos IP pertencentes rede 172.16.2.0/24. (Os termos rede e subrede podem ser usados alternadamente nesse caso.) A interface Serial 0/0/0 de R2
configurada com o endereo IP e a mscara de sub-rede 172.16.2.2/24.
R2(config)#interface serial 0/0/0
R2(config-if)#ip address 172.16.2.2 255.255.255.0
R2(config-if)#no shutdown
Se agora emitirmos o comando show interfaces serial 0/0/0 em um dos roteadores,
continuaremos vendo que o link est up/down.
R2#show interfaces serial 0/0/0
Serial0/0/0 is up, line protocol is down
<sada de comando omitida>
O link fsico entre R1 e R2 est up porque ambas as extremidades do link serial foram
configuradas corretamente com um endereo IP/mscara e habilitadas com o comando no
shutdown. No entanto, o protocolo de linha ainda est down. Isso porque a interface no
est recebendo um sinal de clock. Ainda h um mais comando que precisamos inserir, o
comando clock rate, no roteador com o cabo DCE. O comando clock rate definir o sinal de
clock do link. A configurao do sinal de clock ser abordado na prxima seo.
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Nota: Se a interface de um roteador com um cabo DTE for configurada com o comando clock
rate, o IOS desconsiderar o comando, no havendo nenhum efeito colateral.
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Desabilite debug ip routing usando o comando undebug ip routing ou o comando undebug all.
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Alterando um endereo IP
Para alterar um endereo IP ou uma mscara de sub-rede de uma interface, reconfigure o
endereo IP e a mscara de sub-rede da interface. Essa alterao substituir a entrada
anterior. H formas de configurar uma nica interface com vrios endereos IP, desde que
cada endereo esteja em uma sub-rede diferente. Esse tpico ser abordado em um curso
posterior.
Para remover uma rede conectada diretamente de um roteador, use estes dois comandos:
shutdown e no ip address.
O comando shutdown usado para desabilitar interfaces. Esse comando pode ser usado
sozinho caso voc queira manter a configurao de endereo IP/mscara na interface, mas
quiser desativ-la temporariamente. Em nosso exemplo, esse comando desabilitar a interface
FastEtherent de R2. No entanto, o endereo IP continuar no arquivo de configurao,
running-config.
Depois que o comando shutdown for usado, voc poder remover o endereo IP e a mscara
de sub-rede da interface. A ordem na qual voc executa esses dois comandos no importa.
Veja a Depurao 2 na figura.
Para verificar se a rota foi removida da tabela de roteamento, usamos o comando show ip
route. Observe que a rota para 172.16.1.0/24 foi removida.
Reconfigurando a interface para prosseguir com o captulo.
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A sada nesta figura atesta que todas as interfaces configuradas esto up" e up".
Veja o comando show ip route na figura.
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Por exemplo, PC1 na topologia foi configurado com o endereo IP 172.16.3.10 e a mscara de
sub-rede 255.255.255.0. PC1 tambm foi configurado com o endereo IP 172.16.3.1 de
gateway padro, que o endereo IP da interface FastEthernet 0/0 do roteador. Como R1 s
conhece as redes diretamente conectadas, ele pode encaminhar pacotes de PC1 para
dispositivos na rede 172.16.2.0/24, como 172.16.2.1 e 172.16.2.2. Os pacotes de PC1 com
qualquer outro endereo IP de destino, como PC2 em 172.16.1.10, seriam descartados por R1.
Observemos a tabela de roteamento de R2 na figura. R2 s conhece suas trs redes
diretamente conectadas. Tente prever o que acontecer se ns executarmos ping em uma das
interfaces FastEthernet em um dos outros roteadores.
Veja o comando ping na figura.
Observe que h falha nos pings, como indicado pela srie de cinco pontos. Houve falha porque
R2 no tem uma rota em sua tabela de roteamento correspondente a 172.16.3.1 ou
192.168.2.1, que o endereo IP de destino do pacote de ping. Para que haja uma
correspondncia entre o endereo IP de destino do pacote 172.16.3.1 e uma rota na tabela de
roteamento, o endereo deve corresponder ao nmero de bits esquerda do endereo de
rede, como indicado pelo prefixo da rota. Em R2, todas as rotas tm um prefixo /24, logo, os
24 bits esquerda so verificados para cada rota.
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Se converter esses endereos em binrio e compar-los, como mostrado na figura, voc ver
que os primeiros 24 bits dessa rota no so correspondentes porque o 23 bit no
corresponde. Portanto, essa rota rejeitada.
172.16.0.0/24 is subnetted, 2 subnets
C 172.16.2.0 is directly connected, Serial0/0/0
Na figura, vimos que os primeiros 24 bits da segunda rota no so correspondentes porque o
24 bit no corresponde. Portanto, essa rota tambm rejeitada, e o processo passa para a
prxima rota na tabela de roteamento.
C 192.168.1.0/24 is directly connected, Serial0/0/1
A terceira rota tambm no uma correspondncia. Como mostrado, 10 dos primeiros 24 bits
no so correspondentes. Portanto, essa rota rejeitada. Como no h mais nenhuma rota na
tabela de roteamento, os pings so descartados. O roteador toma sua deciso de
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Agora h xito no ping! H xito porque R2 tem uma rota em sua tabela de roteamento
correspondente a 192.168.1.1, que o endereo IP de destino do pacote de ping. As duas
primeiras rotas, 172.16.1.0/24 e 172.16.2.0/24, so rejeitadas. Mas a ltima rota,
192.168.1.0/24, corresponde aos primeiros 24 bits do endereo IP de destino. O pacote de
ping encapsulado no protocolo HDLC da Camada 2 de Serial0/0/1, a interface de sada, e
encaminhado pela interface Serial0/0/1. Agora R2 toma as decises de encaminhamento
quanto a esse pacote. As decises tomadas por outros roteadores referentes a esse pacote
no so uma preocupao.
Nota: O processo de pesquisa da tabela de roteamento ser abordado com mais detalhes no
Captulo 8, "A tabela de roteamento: Um exame mais detalhado".
envia mensagens peridicas, conhecidas como anncios CDP, para dispositivos Cisco
conectados diretamente. Esses anncios contm informaes como os tipos de dispositivos
conectados, as interface de roteador a que esto conectados, as interfaces usadas para
estabelecer as conexes e os nmeros de modelo dos dispositivos.
A maioria dos dispositivos de rede, por definio, no funciona isolada. Um dispositivo Cisco
normalmente tem outros dispositivos Cisco como seus vizinhos na rede. Informaes obtidas
de outros dispositivos podem ajudar a tomar decises de design de rede, identificar e
solucionar problemas e fazer alteraes no equipamento. CDP pode ser usado como uma
ferramenta de deteco de rede, ajudando a criar uma topologia lgica de uma rede quando
no houver essa documentao ou faltar detalhes.
A familiaridade com o conceito geral de vizinhos importante para compreender o CDP, bem
como para discusses futuras sobre protocolos de roteamento dinmico.
Vizinhos de Camada 3
Neste ponto da configurao da nossa topologia, s temos os vizinhos conectados
diretamente. Na Camada 3, os protocolos de roteamento consideram os vizinhos dispositivos
que compartilham o mesmo espao de endereo da rede.
Por exemplo, R1 e R2 so vizinhos. Ambos so os membros da rede 172.16.1.0/24. R2 e R3
tambm so vizinhos porque compartilham a rede 192.168.1.0/24. Mas R1 e R3 no so
vizinhos porque no compartilham nenhum espao de endereo da rede. Se conectssemos R1
e R3 usando um cabo e configurssemos cada um com um endereo IP da mesma rede, eles
seriam vizinhos.
Vizinhos de Camada 2
O CDP s funciona na Camada 2. Por isso, os vizinhos CDP so dispositivos Cisco conectados
direta e fisicamente e que compartilham o mesmo vnculo de dados. Na figura do protocolo
CDP, o administrador de rede fez o login em S3. S3 s receber anncios CDP de S1, S2 e R2.
Pressupondo que todos os roteadores e switches na figura sejam dispositivos Cisco com o CDP
em execuo, que vizinhos R1 teria? Voc pode determinar os vizinhos CDP de cada
dispositivo?
Veja a Topologia na figura.
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R1 e S1 so vizinhos CDP.
R1 e R2 so vizinhos CDP.
R2 e S2 so vizinhos CDP.
R2 e R3 so vizinhos CDP.
R3 e S3 so vizinhos CDP.
Operao CDP
Examine a sada dos comandos show cdp neighbors e show cdp neighbors detail na figura.
Observe que R3 obteve algumas informaes detalhadas sobre R2 e que o switch est
conectado interface Fast Ethernet em R3.
O CDP executado na camada de enlace de dados que conecta os meios fsicos aos Protocolos
de camada superior(ULPs, Upper-Layer Protocols). Como CDP funciona na camada de enlace
de dados, dois ou mais dispositivos de rede Cisco, como roteadores que oferecem suporte a
protocolos de camada de rede diferentes (por exemplo, IP e Novell IPX), podem saber um
sobre o outro.
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Quando um dispositivo Cisco inicializado, o CDP inicializado por padro. O CDP detecta
automaticamente dispositivos Cisco vizinhos que executam CDP, independentemente do
protocolo ou dos conjuntos de aplicaes de protocolo que estejam executando. CDP troca
informaes dos dispositivos de hardware e de software com seus vizinhos de CDP conectados
diretamente.
CDP fornece as seguintes informaes sobre cada dispositivo CDP vizinho:
ID de dispositivo vizinho
Interface local
Valor do tempo de espera, em segundos
Cdigo de recurso do dispositivo vizinho
Plataforma de hardware do vizinho
ID de porta remota do vizinho
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Se voc precisar desabilitar o CDP globalmente, use este comando para todo o dispositivo:
Router(config)#no cdp run
Se voc quiser usar CDP, mas precisar parar anncios CDP em uma determinada interface, use
este comando:
Router(config-if)#no cdp enable
Os comandos show do CPD podem ser usados na deteco de informaes sobre dispositivos
desconhecidos em uma rede. Os comandos show do CPD exibem informaes sobre
dispositivos Cisco conectados diretamente, inclusive um endereo IP que pode ser usado para
alcanar o dispositivo. Dessa forma, voc pode executar telnet no dispositivo e repetir o
processo at que toda a rede seja mapeada.
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O comando ip route
O comando para configurar uma rota esttica ip route. A sintaxe completa para configurar
uma rota esttica :
Router(config)#ip route prefix mask {ip-address | interface-type interface-number [ipaddress]} [distance] [name] [permanent] [tag tag]
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A maioria desses parmetros no relevante para este captulo ou para seus estudos CCNA.
Como mostrado na figura, usaremos uma verso mais simples da sintaxe:
Router(config)#ip route network-address subnet-mask {ip-address | exit-interface }
Os seguintes parmetros so usados:
Nota: O parmetro ip-address costuma ser conhecido como o endereo IP do "prximo salto"
do roteador. O endereo IP do prximo salto do roteador costuma ser usado nesse parmetro.
No entanto, o parmetro ip-address pode ser qualquer endereo IP, desde que possa ser
resolvido na tabela de roteamento. Isso est alm do escopo desse curso, mas ns
adicionamos esse ponto para manter a preciso tcnica.
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Primeiro, habilite debug ip routing para que o IOS exiba uma mensagem quando a nova rota
adicionada tabela de roteamento. Em seguida, use o comando ip route para configurar rotas
estticas em R1 para cada uma dessas redes. A figura mostra a primeira rota configurada.
R1#debug ip routing
R1#conf t
R1(config)#ip route 172.16.1.0 255.255.255.0 172.16.2.2
Examinemos cada elemento nessa sada do comando:
Quando o endereo IP for o endereo IP do roteador do prximo salto real, esse endereo IP
ser alcanvel de uma das redes diretamente conectadas do roteador. Em outras palavras, o
endereo IP do prximo salto 172.16.2.2 est na rede 172.16.2.0/24 Serial 0/0/0 conectada
diretamente ao roteador R1.
Verificando a rota esttica
A sada do comando debug ip routing mostra que essa rota foi adicionada tabela de
roteamento.
00:20:15: RT: add 172.16.1.0/24 via 172.16.2.2, static metric [1/0]
Observe na figura que inserir show ip route em R1 mostra a nova tabela de roteamento. A
entrada de rota esttica realada.
Examinemos esta sada do comando:
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As rotas estticas que foram configuradas tambm podem ser verificadas examinando-se a
configurao em execuo com o comando show running-config.
Agora um bom momento para salvar a configurao na NVRAM:
R1#copy running-config startup-config
Aplicando os princpios
Tendo esses princpios em mente, como voc responderia as perguntas feitas por ns sobre
pacotes com origem em PC1?
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Com os comandos mostrados na figura, agora todos os roteadores tm rotas para todas as
redes remotas.
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A conectividade pode ser melhor verificada, executando-se ping nas interfaces do roteador
remoto a partir do roteador R1, como mostrado na figura.
Agora a conectividade total obtida para os dispositivos em nossa topologia. Agora qualquer
PC, em qualquer rede local, pode acessar PCs em todas as outras redes locais.
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Observe, a partir da sada de depurao, que todas as trs rotas estticas foram excludas
quando a interface Serial 0/0/0 foi fechada. Elas foram excludas porque todas as trs rotas
estticas foram resolvidas para Serial 0/0/0. No entanto, as rotas estticas ainda esto na
configurao em execuo de R1. Se a interface voltar (ser habilitada novamente com no
shutdown), o processo da tabela de roteamento do IOS reinstalar essas rotas estticas na
tabela de roteamento.
Reconfiguremos essa rota esttica para usar uma interface de sada, e no um endereo IP do
prximo salto. A primeira coisa a se fazer excluir a rota esttica atual. Isso feito usando-se o
comando no ip route como mostrado na figura.
Em seguida, configure a rota esttica de R1 como 192.168.2.0/24 usando a interface de sada
Serial 0/0/0.
E use o comando show ip route para examinar a alterao feita na tabela de roteamento.
Observe que a entrada na tabela de roteamento j no se refere mais ao endereo IP do
prximo salto, mas diretamente interface de sada. Essa interface de sada a mesma para a
qual a rota esttica foi resolvida quando usou o endereo IP do prximo salto.
S 192.168.2.0/24 is directly connected, Serial0/0/0
Agora quando o processo da tabela de roteamento tiver uma correspondncia para um pacote
e essa rota esttica, ele poder resolver a rota para uma interface de sada em uma nica
pesquisa. Como voc pode ver na figura, as outras duas rotas estticas ainda devem ser
processadas em duas etapas, resolvendo para a mesma interface Serial 0/0/0.
Nota: A rota esttica exibe a rota como conectada diretamente. importante compreender
que isso no significa que essa rota uma rede conectada diretamente ou uma rota conectada
diretamente. Essa rota continua sendo uma rota esttica. Examinaremos a importncia desse
fato ao discutirmos as distncias administrativas no prximo captulo. Aprenderemos que esse
tipo de rota esttica ainda tem uma distncia administrativa "1". Por enquanto, apenas
observe que essa rota ainda uma rota esttica com uma distncia administrativa "1", e no
uma rede conectada diretamente.
Rotas estticas e redes ponto-a-ponto
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A rede de destino no existe mais e, por isso, a rota esttica deve ser excluda.
H uma alterao na topologia, e o endereo intermedirio ou a interface de sada
deve ser alterada.
No h forma de modificar uma rota esttica existente. A rota esttica deve ser excluda, e
uma nova configurada.
Para excluir uma rota esttica, adicione no na frente do comando ip route, seguido pelo resto
da rota esttica a ser removida.
Na seo anterior, tnhamos uma rota esttica:
ip route 192.168.2.0 255.255.255.0 172.16.2.2
Podemos excluir essa rota esttica usando o comando no ip route:
no ip route 192.168.2.0 255.255.255.0 172.16.2.2
Como voc deve se lembrar, exclumos a rota esttica porque queramos modific-la para usar
uma interface de sada, e no um endereo IP do prximo salto. Configuramos uma nova rota
esttica, usando a interface de sada:
R1(config)#ip route 192.168.2.0 255.255.255.0 serial 0/0/0
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mais eficiente para o processo de pesquisa da tabela de roteamento ter rotas estticas com
interfaces de sada pelo menos para redes de sada ponto-a-ponto seriais. Reconfiguremos as
demais rotas estticas em R1, R2 e R3 para usar interfaces de sada.
Como voc pode ver na figura, quando excluirmos uma rota, configuraremos uma nova para a
mesma rede usando uma interface de sada.
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Essa figura mostra a tabela de roteamento de todos os trs roteadores. Observe que rotas
estticas com interfaces de sada foram adicionadas tabela de roteamento e que as rotas
estticas anteriores com endereos do prximo salto foram excludas.
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O teste final rotear pacotes da origem para o destino. Usando o comando ping, podemos
testar se os pacotes de cada roteador esto alcanando seu destino e se o caminho de retorno
tambm est funcionando corretamente. Essa figura mostra sadas comando ping bemsucedidas.
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R1 sabe que o caminho precisa ser encapsulado em um quadro Ethernet e enviado pela
interface FastEthernet 0/1. No entanto, R1 no sabe o endereo IP do prximo salto e, por
isso, no pode determinar o endereo MAC de destino para o quadro Ethernet.
Dependendo da topologia e das configuraes em outros roteadores, essa rota esttica talvez
funcione ou no. No entraremos em detalhes aqui, mas recomendvel que, quando a
interface de sada for uma rede Ethernet, que voc no use apenas a interface de sada na rota
esttica.
A pessoa pode perguntar: Existe alguma forma de configurar uma rota esttica em uma rede
Ethernet para que ela no tenha que usar a pesquisa recursiva do endereo IP do prximo
salto? Sim, isso pode ser feito configurando a rota esttica para incluir a interface de sada e o
endereo IP do prximo salto.
Como voc pode ver na figura, a interface de sada seria FastEthernet 0/1 e o endereo IP do
prximo salto, 172.16.2.2.
pesquisa para localizar a interface de sada, e no uma segunda pesquisa para resolver um
endereo do prximo salto.
Para rotas estticas com redes seriais ponto-a-ponto de sada, melhor configurar rotas
estticas apenas com a interface de sada. Para interfaces seriais ponto-a-ponto, o endereo
do prximo salto na tabela de roteamento jamais usado pelo procedimento de entrega do
pacote e, assim, no necessrio.
Para rotas estticas com redes Ethernet de sada, melhor configurar as rotas estticas com o
endereo do prximo salto e a interface de sada.
Nota: Para obter mais informaes sobre os problemas que podem ocorrer com rotas estticas
que s usam uma interface Ethernet ou FastEthernet de sada, leia o livro Cisco IP Routing, de
Alex Zinin.
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Se possvel, gostaramos de sumarizar todas essas rotas em uma nica rota esttica.
172.16.1.0/24, 172.16.2.0/24 e 172.16.3.0/24 podem ser sumarizadas para a rede
172.16.0.0/22. Como todas as trs rotas usam a mesma interface de sada, elas podem ser
sumarizadas para a nica rede 172.16.0.0 255.255.252.0, e podemos criar uma nica rota de
sumarizao.
Para verificar a nova rota esttica, examine a tabela de roteamento de R3 usando o comando
show ip route, como mostrado:
172.16.0.0/22 is subnetted, 1 subnets
S 172.16.0.0 is directly connected, Serial0/0/1
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Como voc pode ver na figura, podemos testar a reconfigurao usando o comando ping.
Verificamos que ainda temos uma conectividade apropriada ao longo da rede.
Nota: A partir de maro de 2007, h mais de 200.000 rotas nos principais roteadores de
Internet. A maioria delas de rotas sumarizadas.
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R1 um candidato ideal para ter todas as suas rotas estticas substitudas por uma nica rota
padro. Primeiro, exclua as trs rotas estticas:
R1(config)#no ip route 172.16.1.0 255.255.255.0 serial 0/0/0
R1(config)#no ip route 192.168.1.0 255.255.255.0 serial 0/0/0
R1(config)#no ip route 192.168.2.0 255.255.255.0 serial 0/0/0
Em seguida, configure a nica rota esttica padro usando a mesma interface de sada Serial
0/0/0 como as trs rotas estticas anteriores:
R1(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 serial 0/0/0
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11. O quadro encaminhado pela interface FastEthernet 0/0/0. O pacote chega pela interface
da placa de rede de PC3.
Esse processo no diferente do processo demonstrado no Captulo 1. Como foi explicado no
Captulo 1, voc deve ser capaz de descrever esse processo com mais detalhes. Saber como um
roteador executa suas duas funes bsicas determinao do caminho e encaminhamento
de pacotes essencial para todas as discusses de roteamento. No Laboratrio 2.8.1,
"Configurao bsica de rota esttica", voc tem uma oportunidade para demonstrar seu
conhecimento da determinao do caminho e do processo de encaminhamento de pacotes.
Quando houver uma alterao na rede, a conectividade poder ser perdida. Como
administrador de rede, voc o responsvel por identificar e resolver o problema.
Que etapas voc executa?
Por enquanto, voc deve estar muito familiarizado com algumas ferramentas que podem
ajudar a isolar problemas de roteamento. Listadas na figura, entre elas esto:
ping
traceroute
show ip route
Embora ns ainda no tenhamos usado traceroute neste curso, voc deve estar muito
familiarizado com seus recursos de estudos anteriores. Lembre-se de que comandos
traceroute encontraro uma interrupo no caminho da origem at o destino.
Na medida em que avanarmos neste curso, voc descobrir mais ferramentas. Por exemplo,
show ip interface brief apresenta um resumo rpido do status da interface. O CDP pode ajudar
a obter informaes sobre a configurao IP de um dispositivo Cisco conectado diretamente
que usa o comando show cdp neighbors detail.
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Resumo
Neste captulo, voc aprendeu como as rotas estticas podem ser usadas para alcanar redes
remotas. Redes remotas so redes que s podem ser alcanadas encaminhando-se o pacote
para outro roteador. As rotas estticas so facilmente configuradas. No entanto, em grandes
redes, essa operao manual pode ser bastante incmoda. Como ns veremos em captulos
posteriores, as rotas estticas ainda so usadas mesmo quando um protocolo de roteamento
dinmico implementado.
As rotas estticas podem ser configuradas com um endereo IP do prximo salto, que
normalmente o endereo IP do roteador do prximo salto. Quando um endereo IP do
prximo salto usado, o processo da tabela de roteamento deve resolver esse endereo para
uma interface de sada. Em links seriais ponto-a-ponto, costuma ser mais eficiente configurar a
rota esttica com uma interface de sada. Em redes multiacesso, como Ethernet, tanto um
endereo IP do prximo salto quanto uma interface de sada pode ser configurado na rota
esttica.
As rotas estticas tm uma distncia administrativa padro de "1". Essa distncia
administrativa tambm se aplica a rotas estticas configuradas com um endereo do prximo
salto, bem como uma interface de sada.
Uma rota esttica s ser inserida na tabela de roteamento se o endereo IP do prximo salto
puder ser resolvido por meio de uma interface de sada. Mesmo que a rota esttica seja
configurada com um endereo IP do prximo salto ou uma interface de sada, se a interface de
sada usada para encaminhar esse pacote no estiver na tabela de roteamento, a rota esttica
no ser includa na tabela de roteamento.
Em muitos casos, vrias rotas estticas podem ser configuradas como uma nica rota de
sumarizao. Isso significa que menos entradas na tabela de roteamento resultam em um
processo de pesquisa mais rpido na tabela de roteamento. A rota de sumarizao definitiva
uma rota padro, configurada com um endereo de rede 0.0.0.0 e uma mscara de sub-rede
0.0.0.0. Se no houver uma correspondncia mais especfica na tabela de roteamento, a tabela
de roteamento usar a rota padro para encaminhar o pacote a outro roteador.
Nota: O processo de pesquisa na tabela de roteamento examinado mais detalhadamente no
Captulo 8, "A tabela de roteamento: Um exame mais detalhado".
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As redes de dados que usamos em nossas vidas cotidianas para aprendizado, diverso e
trabalho variam de redes locais pequenas a redes interconectadas globais grandes. Em casa,
voc pode ter um roteador e dois ou mais computadores. No trabalho, sua organizao pode
ter vrios roteadores e switches para atender s necessidades de comunicao de dados de
centenas ou at mesmo milhares de PCs.
Nos captulos anteriores, voc aprendeu como os roteadores so usados em encaminhamento
de pacotes e tambm que eles aprendem sobre redes remotas usando rotas estticas e
protocolos de roteamento dinmico. Voc aprendeu tambm como as rotas para redes
remotas podem ser configuradas manualmente atravs de rotas estticas.
Este captulo introduz os protocolos de roteamento dinmico, incluindo as diferenas de
classificao dos protocolos de roteamento, qual a mtrica que eles usam para determinar o
melhor caminho e os benefcios obtidos ao usar um protocolo de roteamento dinmico.
Geralmente, os protocolos de roteamento dinmico so usados em redes maiores para aliviar
a sobrecarga administrativa e operacional causada pelo uso de rotas estticas. Normalmente,
uma rede usa a combinao de um protocolo de roteamento dinmico e rotas estticas. Na
maioria das redes, um nico protocolo de roteamento dinmico usado. No entanto, h casos
em que partes diferentes da rede podem usar protocolos de roteamento diferentes.
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Desde o incio dos anos 1980, surgiram vrios protocolos de roteamento dinmico diferentes.
Neste captulo, comearemos a discutir algumas das caractersticas e diferenas desses
protocolos de roteamento. No entanto, elas ficaro mais evidentes nos captulos posteriores,
quando discutiremos vrios desses protocolos de roteamento em detalhes.
Embora muitas redes usem um nico protocolo de roteamento ou usem somente rotas
estticas, importante que o profissional de rede entenda os conceitos e as operaes de
todos os protocolos de roteamento. Um profissional de rede deve ser capaz de tomar uma
deciso fundamentada sobre quando usar um protocolo de roteamento dinmico e qual
protocolo de roteamento a melhor escolha para um ambiente especfico.
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medida que as redes evoluam e se tornavam mais complexas, surgiam novos protocolos de
roteamento. A figura mostra a classificao dos protocolos de roteamento.
Um dos primeiros protocolos de roteamento foi o Protocolo de informaes de roteamento
(RIP, Routing Information Protocol). O RIP evoluiu para uma verso mais nova: o RIPv2. No
entanto, a verso mais recente do RIP ainda no pode ter sua escala alterada para
implementaes de rede maiores. Para atender s necessidades de redes maiores, foram
desenvolvidos dois protocolos de roteamento avanado: Abrir caminho mais curto primeiro
(OSPF, Open Shortest Path First) e Sistema intermedirio para sistema intermedirio (IS-IS,
Intermediate System-to-Intermediate System). A Cisco desenvolveu o Protocolo de
Roteamento de Gateway Interior (IGRP, Interior Gateway Routing Protocol) e o EIGRP, cujas
escalas tambm so boas em implementaes de rede maiores.
Alm disso, havia a necessidade de interconectar vrias redes interconectadas e possibilitar o
roteamento entre elas. O Protocolo de Roteamento de gateway de borda (BGP, Border
Gateway Protocol) agora usado entre os ISPs e tambm entre ISPs e seus maiores clientes
particulares para trocar informaes de roteamento.
Com o advento de numerosos dispositivos consumidores que usam o IP, o espao de
endereamento IPv4 est quase esgotado. Assim surgiu o IPv6. Para oferecer suporte
comunicao com base no IPv6, foram desenvolvidas verses mais recentes dos protocolos de
roteamento IP (consulte a linha IPv6 da tabela).
Nota: Este captulo apresenta uma viso geral dos diversos protocolos de roteamento
dinmico. Mais detalhes sobre o RIP, o EIGRP e os protocolos de roteamento OSPF sero
discutidos nos captulos posteriores. Os protocolos de roteamento IS-IS e BGP so explicados
no programa do CCNP. O IGRP o antecessor do EIGRP e j est obsoleto.
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Nota: IS-IS e BGP esto alm do escopo deste curso e so abordados no programa do CCNP.
Os critrios de classificao sero explicados posteriormente neste captulo.
A figura uma exibio simplificada da diferena entre IGPs e EGPs. O conceito de sistema
autnomo ser explicado em mais detalhes posteriormente no captulo.
Caractersticas dos protocolos de roteamento IGP e EGP
Os IGPs so usados para roteamento dentro de um domnio de roteamento; redes sob
controle de uma nica organizao. Geralmente, um sistema autnomo formado por muitas
redes individuais que pertencem a empresas, escolas e outras instituies. Um IGP usado
para fazer o roteamento no sistema autnomo e tambm nas prprias redes individuais. Por
exemplo, o CENIC opera um sistema autnomo formado por escolas, faculdades e
universidades da Califrnia. O CENIC usa um IGP para rotear dentro de seu sistema autnomo
com a finalidade de interconectar todas essas instituies. Cada instituio educacional
tambm usa um IGP prprio para rotear dentro de sua prpria rede individual. O IGP usado
por cada entidade fornece a determinao do melhor caminho em seus prprios domnios de
roteamento, da mesma maneira que o IGP usado pelo CENIC fornece as melhores rotas no
prprio sistema autnomo. Os IGPs para IP incluem RIP, IGRP, EIGRP, OSPF e IS-IS.
Os protocolos de roteamento, e mais especificamente o algoritmo usado por esse protocolo de
roteamento, usam uma mtrica para determinar o melhor caminho para uma rede. A mtrica
usada pelo protocolo de roteamento RIP a contagem de saltos, que o nmero de
roteadores que um pacote deve percorrer ao alcanar outra rede. O OSPF usa a largura de
banda para determinar o caminho mais curto.
Por outro lado, os EGPs foram projetados para o uso entre sistemas autnomos diferentes que
estejam sob o controle de administraes diferentes. O BGP o nico EGP atualmente vivel e
o protocolo de roteamento usado pela Internet. O BGP um protocolo de vetor de caminho
que pode usar muitos atributos diferentes para medir rotas. No nvel do ISP, geralmente h
mais problemas importantes do que a simples escolha do caminho mais rpido. Normalmente,
o BGP usado entre ISPs. s vezes, ele usado entre uma empresa e um ISP. O BGP no faz
parte deste curso ou CCNA; ele abordado no CCNP.
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Os Protocolos de Gateway Interior (IGP, Interior Gateway Protocol) podem ser classificados
como dois tipos:
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O que a convergncia?
A convergncia ocorre quando as tabelas de roteamento de todos os roteadores esto em um
estado de consistncia. Haver convergncia na rede quando todos os roteadores tiverem
informaes completas e precisas sobre ela. O tempo de convergncia o tempo que os
roteadores levam para compartilhar informaes, calcular os melhores caminhos e atualizar
suas tabelas de roteamento. Para que uma rede seja completamente opervel, necessrio
que haja convergncia nela. Portanto, a maioria das redes requer pouco tempo de
convergncia.
A convergncia colaborativa e independente. Os roteadores compartilham informaes
entre si, mas devem calcular de forma independente os impactos da alterao na topologia em
suas prprias rotas. Como eles desenvolvem um acordo com a nova topologia de forma
independente, acredita-se que eles realizam convergncias nesses consensos.
As propriedades da convergncia incluem a velocidade de propagao das informaes de
roteamento e o clculo de caminhos ideais. Os protocolos de roteamento podem ser
classificados com base na velocidade de convergncia; quanto mais rpida for a convergncia,
melhor ser o protocolo de roteamento. Geralmente, o RIP e o IGRP so lentos para convergir,
enquanto o EIGRP e o OSPF so mais rpidos.
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H casos em que um protocolo de roteamento aprende mais de uma rota para o mesmo
destino. Para selecionar o melhor caminho, o protocolo de roteamento deve poder avaliar e
diferenciar os caminhos disponveis. A mtrica usada para essa finalidade. Mtrica um
valor usado por protocolos de roteamento para atribuir custos com a finalidade de alcanar
redes remotas. A mtrica usada para determinar o melhor caminho quando houver vrios
caminhos para a mesma rede remota.
Cada protocolo de roteamento usa sua prpria mtrica. Por exemplo, o RIP usa a contagem de
saltos, o EIGRP usa uma combinao de largura de banda e atraso e a implantao do OSPF
feita pela Cisco usa a largura de banda. A contagem de saltos a mtrica mais fcil de
visualizar. A contagem de saltos se refere ao nmero de roteadores que um pacote deve
atravessar para alcanar a rede de destino. Para o R3 mostrado na figura, a rede 172.16.3.0
est h dois saltos, ou dois roteadores, de distncia.
Nota: A mtrica de determinado protocolo de roteamento e a maneira como ela calculada
sero discutidas no captulo desse protocolo de roteamento.
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Os parmetros da mtrica
Protocolos de roteamento diferentes usam mtricas diferentes. A mtrica usada por um
protocolo de roteamento no comparvel mtrica usada por outro protocolo de
roteamento. Se dois protocolos de roteamento usarem mtricas diferentes, podero escolher
caminhos diferentes para o mesmo destino.
O RIP escolher o caminho com menor quantidade de saltos e o OSPF escolher o caminho
com a maior largura de banda.
A mtrica usada em protocolos de roteamento IP inclui:
Contagem de saltos - Uma mtrica simples que conta o nmero de roteadores que um
pacote deve atravessar
Largura de banda - Influencia a seleo do caminho ao escolher o caminho com a
maior largura de banda
Carga - Considera a utilizao de trfego de determinado link
Atraso - Considera o tempo que um pacote leva para atravessar um caminho
Confiabilidade - Avalia a probabilidade de uma falha de link, calculada a partir da
contagem de erros de interface ou de falhas de link anteriores
Custo - Um valor determinado pelo IOS ou pelo administrador de rede para indicar sua
preferncia por uma rota. O custo pode representar uma mtrica, uma combinao de
mtricas ou uma poltica.
Nota: Neste ponto, no importante entender completamente essas mtricas; elas sero
explicadas em captulos posteriores.
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RIP: Contagem de saltos - O melhor caminho escolhido pela rota com a menor
contagem de saltos.
IGRP e EIGRP: Largura de banda, atraso, confiabilidade e carga - O melhor caminho
escolhido pela rota com o menor valor de mtrica composto calculado a partir desses
parmetros mltiplos. Por padro, somente a largura de banda e o atraso so
utilizados.
IS-IS e OSPF: Custo - O melhor caminho escolhido pela rota com o menor custo. . A
implementao do OSPF pela Cisco usa a largura de banda. O IS-IS discutido no
CCNP.
Os protocolos de roteamento determinam o melhor caminho com base na rota com a menor
mtrica.
Consulte o exemplo na figura. Os roteadores esto usando o protocolo de roteamento RIP. A
exibio da mtrica associada a determinada rota pode melhorada utilizando o comando show
ip route. O valor da mtrica o segundo valor dentro dos colchetes de uma entrada na tabela
de roteamento. Na figura, o R2 tem uma rota para a rede 192.168.8.0/24 que est a 2 saltos
de distncia.
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O que acontecer se o link para o R1 ficar indisponvel? O R2 no ter uma rota para a rede
192.168.6.0. Na verdade, o R2 ainda tem as informaes da rota do RIP para a rede
192.168.6.0 armazenadas no banco de dados do RIP. Isso pode ser verificado com o comando
show ip rip database. Esse comando mostra todas as rotas RIP aprendidas pelo R2 mesmo que
a rota RIP no esteja instalada na tabela de roteamento.
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Voc j sabe que pode verificar esses valores de AD com o comando show ip route.
Veja o comando show ip protocols na figura.
O valor de AD tambm pode ser verificado com o comando show ip protocols. Esse comando
exibe todas as informaes pertinentes sobre os protocolos de roteamento que funcionam no
roteador. Veremos o comando show ip protocols em detalhes muitas vezes durante o restante
do curso. Por enquanto, observe a sada de dados realada: O R2 tem dois protocolos de
roteamento listados e o valor de AD chamado de Distncia.
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Como voc j viu no Captulo 2, as rotas estticas so inseridas por um administrador que
deseja configurar manualmente o melhor caminho para o destino. Por isso, as rotas estticas
tm um valor de AD padro de 1. Isso significa que depois das redes diretamente conectadas,
que tm um valor de AD padro de 0, as rotas estticas so a origem de rota preferida.
H situaes em que um administrador configurar uma rota esttica aprendida com um
protocolo de roteamento dinmico para o mesmo destino, mas usando um caminho diferente.
A rota esttica ser configurada com um AD maior do que o do protocolo de roteamento. Se
houver uma falha de link no caminho usado pelo protocolo de roteamento dinmico, a rota
inserida pelo protocolo de roteamento ser removida da tabela de roteamento. Ento, a rota
esttica se tornar a nica origem e ser adicionada automaticamente tabela de roteamento.
Isso conhecido como rota esttica flutuante e discutido no CCNP.
Uma rota esttica que usa um endereo IP do prximo salto ou uma interface de sada tem um
valor de AD padro de 1. No entanto, o valor de AD no ser listado em show ip route quando
voc configurar uma rota esttica com a interface de sada especificada. Quando uma rota
esttica configurada com uma interface de sada, a sada de dados mostra a rede como
diretamente conectada atravs dessa interface.
Veja o comando show ip route na figura.
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preferida. A melhor rota para um roteador ter uma de suas interfaces diretamente
conectada a essa rede. Por isso, a distncia administrativa de uma rede diretamente conectada
no pode ser alterada e nenhuma outra origem de rota pode ter uma distncia administrativa
de 0.
Veja o comando show ip route na figura.
A sada de dados do comando show ip route exibe as redes diretamente conectadas sem
informaes sobre o valor de AD. A sada de dados semelhante sada de rotas estticas que
apontam para uma interface de sada. A nica diferena a letra C no comeo da entrada,
indicando que a rede diretamente conectada.
Para visualizar o valor de AD de uma rede diretamente conectada, use a opo [route].
Veja o comando show ip route 172.16.1.0 na figura.
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O comando show ip route 172.16.1.0 revela que a distncia 0 para essa rota diretamente
conectada.
Resumo
Os protocolos de roteamento dinmico so usados pelos roteadores para aprender
automaticamente redes remotas de outros roteadores. Neste captulo, voc foi apresentado a
vrios protocolos de roteamento dinmico diferentes.
Voc aprendeu que os protocolos de roteamento podem ser classificados como classful ou
classless, link-state, do vetor de distncia ou de vetor de caminho, e se um protocolo de
roteamento um protocolo IGP ou um protocolo EGP. As diferenas entre essas classificaes
sero mais bem compreendidas nos captulos posteriores, nos quais voc obter mais
informaes sobre esses protocolos e conceitos de roteamento.
Os protocolos de roteamento detectam redes remotas e tambm tm um procedimento para
manter informaes de rede precisas. Quando h uma mudana na topologia, funo do
protocolo de roteamento informar aos outros roteadores sobre essa mudana.
Quando houver uma mudana na topologia de rede, alguns protocolos de roteamento podem
propagar essa informao por todo o domnio de roteamento com mais rapidez do que outros
protocolos de roteamento. O processo de fazer com que todas as tabelas de roteamento
fiquem consistentes chamado de convergncia. A convergncia ocorre quando todos os
roteadores no mesmo domnio de roteamento ou rea tm informaes completas e precisas
sobre a rede.
As mtricas so usadas pelos protocolos de roteamento para determinar o melhor caminho ou
o caminho mais curto para alcanar uma rede de destino. Protocolos de roteamento diferentes
podem usar mtricas diferentes. Normalmente, uma mtrica menor significa um caminho
melhor. Alcanar uma rede com cinco saltos melhor do que alcan-la com 10 saltos.
s vezes, os roteadores aprendem vrias rotas para a mesma rede a partir de rotas estticas e
de protocolos de roteamento dinmico. Quando um roteador aprende uma rede de destino a
partir de mais de uma origem de roteamento, os roteadores Cisco usam o valor de distncia
administrativa para determinar a origem a ser usada. Cada protocolo de roteamento dinmico
tem um valor administrativo exclusivo, junto com rotas estticas e redes diretamente
conectadas. Quanto menor o valor administrativo, melhor ser a origem da rota. Uma rede
diretamente conectada sempre a origem preferida. A seguir esto as rotas estticas e,
finalmente, vrios protocolos de roteamento dinmico.
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Todas as classificaes e conceitos deste captulo sero discutidos com mais detalhes no
restante dos captulos deste curso. Ao final deste curso, voc poder consultar este captulo
revisar e obter uma viso geral dessas informaes.
Introduo
Os captulos sobre o roteamento dinmico deste curso esto concentrados nos protocolos IGP.
Conforme foi discutido no Captulo 3, os IGPs so classificados como protocolos de roteamento
link-state ou do vetor de distncia.
Este captulo descreve as caractersticas, as operaes e a funcionalidade dos protocolos de
roteamento do vetor de distncia. H vantagens e desvantagens de usar qualquer tipo de
protocolo de roteamento. Portanto, sero descritas as condies que influenciam a operao
dos protocolos do vetor de distncia, bem como suas armadilhas e as solues para super-las.
Entender a operao do roteamento do vetor de distncia essencial para habilitar, verificar e
solucionar problemas destes protocolos.
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IGRP
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So usadas largura de banda, atraso, carga e confiabilidade para criar uma mtrica
composta.
Por padro, as atualizaes de roteamento so difundidas a cada 90 segundos.
O IGRP o antecessor do EIGRP e j est obsoleto.
EIGRP
O IGRP aprimorado (EIGRP, Enhanced IGRP) um protocolo de roteamento do vetor de
distncia de propriedade da cisco. As principais caractersticas do EIGRP so:
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Como o prprio nome diz, vetor de distncia significa que as rotas so anunciadas como
vetores de distncia e direo. A distncia definida em termos de uma mtrica como
contagem de saltos, e a direo dada simplesmente pelo roteador do prximo salto ou pela
interface de sada.
Um roteador que usa um protocolo de roteamento do vetor de distncia no tem o
conhecimento do caminho inteiro para uma rede de destino. O roteador s conhece:
Na figura, por exemplo, o R1 sabe que a distncia para alcanar a rede 172.16.3.0/24 1 salto
e que a direo est fora da interface S0/0/0 para o R2.
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A finalidade do algoritmo
No centro do protocolo do vetor de distncia est o algoritmo. O algoritmo utilizado para
calcular os melhores caminhos e enviar essas informaes aos vizinhos.
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Os protocolos de roteamento podem ser comparados com base nas seguintes caractersticas:
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Quando um roteador inicializado, ele no sabe nada sobre a topologia da rede. Ele no sabe
nem mesmo que h dispositivos na outra extremidade dos seus links. As nicas informaes
que um roteador tem so as de seu prprio arquivo de configurao salvo armazenado na
NVRAM. Quando um roteador inicializado com xito, ele aplica a configurao salva.
Conforme descrito no Captulo 1 e no Captulo 2, se o endereamento IP for configurado
corretamente, o roteador far a deteco inicial de suas prprias redes diretamente
conectadas.
Deteco inicial da rede
No exemplo da figura, depois de uma inicializao e antes da troca de informaes de
roteamento, os roteadores faro a deteco inicial das prprias mscaras de sub-rede e redes
diretamente conectadas. Essas informaes so adicionadas s suas tabelas de roteamento:
R1
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R2
R3
Envia uma atualizao sobre a rede 10.3.0.0 pela interface Serial 0/0/0
Envia uma atualizao sobre a rede 10.2.0.0 pela interface Serial 0/0/1
Recebe uma atualizao do R1 sobre a rede 10.1.0.0 com uma mtrica de 1
Armazena a rede 10.1.0.0 na tabela de roteamento com uma mtrica de 1
Recebe uma atualizao do R3 sobre a rede 10.4.0.0 com uma mtrica de 1
Armazena a rede 10.4.0.0 na tabela de roteamento com uma mtrica de 1
Envia uma atualizao sobre a rede 10.4.0.0 pela interface Serial 0/0/1
Envia uma atualizao sobre a rede 10.3.0.0 pela interface FastEthernet0/0
Recebe uma atualizao do R2 sobre a rede 10.2.0.0 com uma mtrica de 1
Armazena a rede 10.2.0.0 na tabela de roteamento com uma mtrica de 1
R2
R3
Depois dessa primeira sesso de trocas de atualizaes, cada roteador conhece as redes
conectadas dos seus vizinhos diretamente conectados. No entanto, voc notou que o R1 ainda
no conhece a 10.4.0.0 e que o R3 ainda no conhece a 10.1.0.0? O conhecimento total e uma
rede convergida no acontecero at que haja outra troca de informaes de roteamento.
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Envia uma atualizao sobre a rede 10.1.0.0 pela interface Serial 0/0/0.
Envia uma atualizao sobre as redes 10.2.0.0 e 10.3.0.0 pela interface
FastEthernet0/0.
Recebe uma atualizao do R2 sobre a rede 10.4.0.0 com uma mtrica de 2.
Armazena a rede 10.4.0.0 na tabela de roteamento com uma mtrica de 2.
A mesma atualizao do R2 contm informaes sobre a rede 10.3.0.0 com uma
mtrica de 1. No h nenhuma alterao; portanto, as informaes de roteamento
permanecem as mesmas.
R2
Envia uma atualizao sobre as redes 10.3.0.0 e 10.4.0.0 pela interface Serial 0/0/0.
Envia uma atualizao sobre as redes 10.1.0.0 e 10.2.0.0 pela interface Serial 0/0/1.
Recebe uma atualizao do R1 sobre a rede 10.1.0.0. No h nenhuma alterao;
portanto, as informaes de roteamento permanecem as mesmas.
Recebe uma atualizao do R3 sobre a rede 10.4.0.0. No h nenhuma alterao;
portanto, as informaes de roteamento permanecem as mesmas.
R3
Envia uma atualizao sobre a rede 10.4.0.0 pela interface Serial 0/0/1.
Envia uma atualizao sobre as redes 10.2.0.0 e 10.3.0.0 pela interface
FastEthernet0/0.
Recebe uma atualizao do R2 sobre a rede 10.1.0.0 com uma mtrica de 2.
Armazena a rede 10.1.0.0 na tabela de roteamento com uma mtrica de 2.
A mesma atualizao do R2 contm informaes sobre a rede 10.2.0.0 com uma
mtrica de 1. No h nenhuma alterao; portanto, as informaes de roteamento
permanecem as mesmas.
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0/0/0 que contm a rede 10.1.0.0, pois o R2 aprendeu aquela rede atravs da Serial 0/0/0.
Esse mecanismo ser explicado em mais detalhes posteriormente neste captulo.
A quantidade de tempo que uma rede leva para convergir diretamente proporcional ao
tamanho dessa rede. Na animao, um roteador de filial na Regio 4 (B2-R4) est sendo
inicializado. A figura mostra a propagao de novas informaes de roteamento medida que
as atualizaes so enviadas entre roteadores vizinhos. So necessrias cinco sesses de
intervalos de atualizao peridicos para que a maioria dos roteadores de filial nas Regies 1, 2
e 3 aprendam as novas rotas anunciadas pela B2-R4. Os protocolos de roteamento so
comparados com base na velocidade com a qual podem propagar essas informaes - sua
velocidade de convergncia.
A velocidade de obteno da convergncia consiste em:
Para que uma rede seja completamente opervel, necessrio que haja convergncia nela.
Portanto, os administradores de rede preferem protocolos de roteamento com tempos de
convergncia menores.
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Falha de um link
Introduo de um novo link
Falha de um roteador
Alterao de parmetros de link
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Temporizadores de RIP
Alm do temporizador de atualizao, o IOS implementa trs temporizadores adicionais para o
RIP:
Invlido
Descarga
Hold-down
Temporizador invlido. Se uma atualizao no foi recebida para atualizar uma rota existente
depois de 180 segundos (o padro), a rota ser marcada como invlida definindo a mtrica
como 16. A rota ser retida na tabela de roteamento at que o temporizador de descarga
expire.
Temporizador de descarga. Por padro, o temporizador de descarga definido para 240
segundos, 60 segundos a mais que o temporizador invlido. Quando o temporizador de
descarga expira, a rota removida da tabela de roteamento.
Temporizador de hold-down. Esse temporizador estabiliza as informaes de roteamento e
ajuda a impedir loops de roteamento durante perodos em que a topologia est convergindo
em novas informaes. Quando uma rota marcada como inalcanvel, ela deve ficar em
hold-down pelo tempo suficiente para que todos os roteadores na topologia aprendam a rede
inalcanvel. Por padro, o temporizador de hold-down definido para 180 segundos. O
temporizador de hold-down discutido com mais detalhes posteriormente neste captulo.
Veja o comando show ip route na figura.
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Os valores do temporizador podem ser verificados com dois comandos: show ip route e show
ip protocols. Na sada de comando de show ip route, observe que cada rota aprendida atravs
do RIP mostra o tempo decorrido desde a ltima atualizao, expresso em segundos.
Veja o comando show ip protocols na figura.
Essas informaes tambm so repetidas no comando show ip protocols gerado com o ttulo
ltima atualizao. O comando show ip protocols mostra quando esse roteador, R1, est
pronto para enviar sua prxima sesso de atualizaes. Ele tambm lista os valores padro do
temporizador invlido, de hold-down e de descarga.
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Nota: Mais detalhes sobre como o EIGRP opera sero apresentados no Captulo 9.
Para acelerar a convergncia quando h uma mudana na topologia, o RIP usa atualizaes
disparadas. Uma atualizao disparada uma atualizao da tabela de roteamento enviada
imediatamente em resposta a uma alterao de roteamento. As atualizaes disparadas no
esperam que os temporizadores de atualizao expirem. O roteador de deteco envia
imediatamente uma mensagem de atualizao aos roteadores adjacentes. Os roteadores de
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recebimento, por sua vez, geram atualizaes disparadas que notificam seus vizinhos sobre a
alterao.
As atualizaes disparadas so enviadas quando:
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A largura de banda de link ser usada para loops de trfego alternado de um lado para
outro entre os roteadores em um loop.
A CPU de um roteador ser estendida porque os pacotes entraram em loop.
A CPU de um roteador ser sobrecarregada com encaminhamentos de pacote inteis
que afetaro a convergncia da rede de forma negativa.
As atualizaes de roteamento podem ser perdidas ou no ser processadas em tempo
hbil. Essas condies introduziriam loops de roteamento adicionais, piorando a
situao.
Os pacotes podem ser perdidos em "buracos negros".
A figura exibe um possvel cenrio de loop de roteamento no qual os mecanismos para impedir
tais loops no existem.
Como voc pode ver, os loops de roteamento consomem largura de banda e recursos do
roteador, resultando em uma rede lenta ou que no responde.
H vrios mecanismos disponveis para eliminar loops de roteamento, principalmente com
protocolos de roteamento do vetor de distncia. Esses mecanismos incluem:
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O split horizon outro mtodo usado para impedir loops de roteamento causados pela
convergncia lenta de um protocolo de roteamento do vetor de distncia. A regra do split
horizon diz que um roteador no deve anunciar uma rede atravs da interface da qual veio a
atualizao.
Se voc aplicar o split horizon ao exemplo anterior da rota 10.4.0.0, as seguintes aes sero
geradas:
So trocadas atualizaes de roteamento completas, com exceo de rotas que violam a regra
split horizon. Os resultados tm esta aparncia:
Route poisoning
O route poisoning outro mtodo empregado pelos protocolos de roteamento do vetor de
distncia para impedir loops de roteamento. O route poisoning usado para marcar a rota
como inalcanvel em uma atualizao de roteamento enviada para outros roteadores.
Inalcanvel interpretado como uma mtrica definida como mximo. Para o RIP, uma rota
envenenada tem uma mtrica de 16.
Ocorre o seguinte processo:
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Poison reverse uma circunstncia especfica que substitui o split horizon. Ocorre para
garantir que o R3 no esteja suscetvel a atualizaes incorretas sobre rede 10.4.0.0.
Nota: O split horizon habilitado por padro. No entanto, o split horizon com o poison reverse
pode no ser o padro em todas as implementaes de IOS.
O tempo de vida (TTL, Time To Live) um campo de 8 bits no cabealho do IP que limita o
nmero de saltos que um pacote pode atravessar pela rede antes de ser descartado. A
finalidade do campo TTL evitar uma situao na qual um pacote que no pode ser entregue
continue circulando indefinidamente na rede. Com o TTL, o campo de 8 bits definido com um
valor pelo dispositivo de origem do pacote. O TTL diminudo em um por todos os roteadores
na rota para seu destino. Se o campo TTL alcanar zero antes que o pacote chegue ao seu
destino, o pacote ser descartado e o roteador enviar uma mensagem de erro do protocolo
ICMP origem do pacote IP.
A figura mostra que, mesmo que ocorram loops de roteamento, os pacotes no permanecero
em loop indefinidamente na rede. Finalmente, o valor do TTL diminuir at alcanar 0 e o
pacote ser descartado pelo roteador.
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O tamanho da rede
Compatibilidade entre modelos de roteadores
Conhecimento administrativo necessrio
RIP
Ao longo dos anos, o RIP evoluiu de um protocolo de roteamento classful (RIPv1) para um
protocolo de roteamento classless (RIPv2). O RIPv2 um protocolo de roteamento
padronizado que funciona em um ambiente misto de roteadores de fornecedores. Os
roteadores feitos por empresas diferentes podem comunicar-se usando o RIP. Ele um dos
protocolos de roteamento mais fceis de configurar. Por isso, uma boa opo para redes
pequenas. No entanto, o RIPv2 ainda possui limitaes. O RIPv1 e o RIPv2 tm uma mtrica de
rota baseada somente na contagem de saltos e limitada a 15 saltos.
Caractersticas do RIP:
Suporta split horizon e split horizon com poison reverse para impedir loops.
capaz de fazer o balanceamento de carga de at seis caminhos de custo iguais. O padro
quatro caminhos de custo iguais.
O RIPv2 introduziu seguintes as melhorias no RIPv1:
EIGRP
O Enhanced IGRP (EIGRP) foi desenvolvido a partir do IGRP, outro protocolo do vetor de
distncia. O EIGRP um, protocolo de roteamento do vetor de distncia classless e com
recursos encontrados em protocolos de roteamento link-state. No entanto, ao contrrio do RIP
ou do OSPF, o EIGRP um protocolo proprietrio desenvolvido pela Cisco e executado
somente em roteadores Cisco.
Os recursos do EIGRP incluem:
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Vantagens do EIGRP:
Resumo
Um modo de classificar os protocolos de roteamento pelo tipo de algoritmo que eles usam
para determinar o melhor caminho para uma rede de destino. Os protocolos de roteamento
podem ser classificados como link-state, do vetor de distncia ou de vetor de caminho. Vetor
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RIPv1
RIPv2
IGRP
EIGRP
O split horizon e o split horizon com poison reverse tambm so utilizados pelos roteadores
para ajudar a impedir loops de roteamento. A regra de split horizon diz que um roteador nunca
deve anunciar uma rota atravs da interface da qual veio a atualizao. Split horizon com
poison reverse significa que melhor informar explicitamente que esse roteador no tem uma
rota para essa rede envenenando a rota com uma mtrica que informa que a rota
inalcanvel.
s vezes, os protocolos de roteamento do vetor de distncia so chamados de "roteamento
por rumor", embora esse termo possa ser errneo. Os protocolos de roteamento do vetor de
distncia so muito populares entre muitos administradores de rede, pois geralmente so
entendidos com facilidade e sua implementao simples. Isso no significa necessariamente
que os protocolos de roteamento link-state so mais complicados ou difceis de configurar.
Infelizmente, os protocolos de roteamento link-state so conhecidos injustamente dessa
forma. Voc aprender em captulos posteriores que os protocolos de roteamento link-state
so to fceis de entender e configurar quanto os protocolos de roteamento do vetor de
distncia.
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Entender o RIP importante para os seus estudos de rede por duas razes. Em primeiro lugar,
o RIP ainda usado. Voc pode encontrar uma implementao de rede que seja grande o
suficiente para precisar de um protocolo de roteamento, porm simples o suficiente para usar
o RIP com eficincia. Em segundo lugar, a familiaridade com muitos dos conceitos
fundamentais do RIP o ajudar a comparar o RIP com outros protocolos. Entender o
funcionamento e a implementao do RIP facilitar a aprendizagem de outros protocolos de
roteamento.
Este captulo aborda os detalhes da primeira verso do RIP, incluindo um pouco de histria,
caractersticas do RIPv1, operao, configurao, verificao e identificao e soluo de
problemas. Ao longo do captulo, voc poder usar as atividades do Packet Tracer para praticar
o que voc est aprendendo. No final do captulo, so fornecidos trs laboratrios prticos e
uma atividade avanada de Integrao das Habilidades do Packet Tracer para ajud-lo a
integrar o RIPv1 ao seu conjunto crescente de habilidades e conhecimentos de rede.
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O RIP o mais antigo dos protocolos de roteamento de vetor de distncia. Embora o RIP no
tenha a sofisticao dos protocolos de roteamento mais avanados, sua simplicidade e seu uso
corrente so uma prova da sua longevidade. O RIP no um protocolo em extino. Na
realidade, um formato IPv6 do RIP, chamado RIPng (ltima gerao), j est disponvel.
O RIP evoluiu de um protocolo anterior desenvolvido na Xerox, chamado Protocolo de
Informaes de Gateway (GWINFO, Gateway Information Protocol). Com o desenvolvimento
do XNS (Xerox Network System), o GWINFO resultou no RIP. Posteriormente, ele ganhou
popularidade porque foi implementado na BSD (Berkeley Software Distribution) como um
daemon chamado de routed (pronunciado "route-dee" e no "rout-ed"). Vrios outros
fornecedores fizeram implementaes ligeiramente diferentes do RIP. Reconhecendo a
necessidade de padronizao do protocolo, Charles Hedrick escreveu a RFC 1058 em 1988, no
qual ele documentou o protocolo existente e especificou algumas melhorias. Desde ento, o
RIP foi melhorado com o RIPv2 em 1994 e com o RIPng em 1997.
Nota: A primeira verso do RIP chamada freqentemente de RIPv1, para diferenci-la da
RIPv2. No entanto, ambas as verses compartilham muitos dos mesmos recursos. Ao discutir
recursos comuns s duas verses, ns iremos nos referir ao RIP. Ao discutir recursos exclusivos
de cada verso, ns usaremos RIPv1 e RIPv2. O RIPv2 discutido em um captulo posterior.
Links
"RFC 1058: Protocolo RIP," http://www.ietf.org/rfc/rfc1058.txt,
180
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Caractersticas do RIP
Conforme discutido no Captulo 4, "Protocolos de roteamento de vetor de distncia", as
principais caractersticas do RIP so:
rotulado como Deve ser zero. Os campos "Deve ser zero" permitem a expanso futura do
protocolo.
Formato de mensagem RIP: Entrada de rota
A parte da entrada de rota da mensagem inclui trs campos que contm: Identificador da
famlia de endereos (2 para IP, a menos que uma Solicitao seja para a tabela de roteamento
completa; nesse caso, o valor ser configurado para zero), Endereo IP e Mtrica. Essa parte da
entrada de rota representa uma rota de destino com sua mtrica associada. Uma atualizao
RIP pode conter at 25 entradas de rota. O tamanho mximo do datagrama 504 bytes, sem
incluir os cabealhos IP ou UDP.
Por que h tantos campos definidos como zero?
O RIP foi desenvolvido antes do IP e era usado para outros protocolos de rede (como o XNS). O
BSD tambm teve a sua influncia. Inicialmente, o espao adicional foi includo com a inteno
de suportar espaos de endereos maiores no futuro. Como veremos no Captulo 7, o RIPv2
usa a maioria desses campos vazios.
Cada interface configurada pelo RIP envia uma mensagem de solicitao na inicializao,
solicitando que todos os vizinhos RIP enviem suas tabelas de roteamento completas. Uma
mensagem de resposta devolvida por vizinhos habilitados pelo RIP. Quando o roteador
solicitante recebe as respostas, ele avalia cada entrada de rota. Se uma entrada de rota for
nova, o roteador receptor instalar a rota na tabela de roteamento. Se a rota j estiver na
tabela e a nova entrada tiver uma contagem de saltos melhor, a entrada existente ser
substituda. Ento, o roteador de inicializao envia uma atualizao disparada a todas as
interfaces habilitadas pelo RIP que contm sua prpria tabela de roteamento para que os
vizinhos RIP possam ser informados de todas as rotas novas.
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De acordo com o que foi aprendido no Captulo 3, "Introduo aos protocolos de roteamento
dinmico", a distncia administrativa (AD, administrative distance) a confiana (ou
preferncia) da origem da rota. O RIP tem uma distncia administrativa padro de 120.
Quando comparado a outros protocolos IGP, o RIP o protocolo de roteamento menos
preferido. IS-IS, OSPF, IGRP e EIGRP tm valores inferiores de AD padro.
Lembre-se de que voc pode verificar a distncia administrativa usando os comandos show
ip route ou show ip protocols.
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Habilita o RIP em todas as interfaces que pertencem a uma rede especfica. Agora, as
interfaces associadas enviaro e recebero atualizaes RIP.
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Na figura, o comando network configurado nos trs roteadores para as redes diretamente
conectadas. Observe que somente redes classful foram inseridas.
O que acontecer se voc inserir um endereo de sub-rede ou um endereo IP de interface em
vez do endereo de rede classful ao usar o comando network para configuraes RIP?
R3(config)#router rip
R3(config-router)#network 192.168.4.0
R3(config-router)#network 192.168.5.1
Neste exemplo, inserimos um endereo IP de interface em vez do endereo de rede classful.
Observe que o IOS no exibe uma mensagem de erro. Em vez disso, ele corrige a entrada e
insere o endereo de rede classful. Isso provado com a verificao abaixo.
R3#show running-config
!
router rip
network 192.168.4.0
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network 192.168.5.0
!
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O comando show ip route verifica se as rotas recebidas por vizinhos RIP esto instaladas na
tabela de roteamento. Um R na sada de comando indica rotas do protocolo RIP. Como esse
comando exibe toda a tabela de roteamento, incluindo rotas estticas e diretamente
conectadas, normalmente ele o primeiro comando usado para verificar a convergncia. As
rotas podem no aparecer imediatamente quando voc executar o comando, pois as redes
precisam de algum tempo para convergir. No entanto, quando o roteamento estiver
configurado corretamente em todos os roteadores, o comando show ip route refletir que
cada roteador tem uma tabela de roteamento completa, com uma rota para cada rede na
topologia.
Como voc pode ver na figura, h cinco redes na topologia. Cada roteador lista cinco redes na
tabela de roteamento; portanto, podemos dizer que os trs roteadores convergiram porque
cada roteador tem uma rota para todas as redes mostradas na topologia.
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Este bloco de sada contm informaes sobre qual verso do RIP est atualmente configurada
e quais interfaces esto participando de atualizaes RIP.
Veja a figura 5.
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Esta parte da sada do comando mostra que o roteador R2 est sumarizando no limite de rede
classful e, por padro, usar at quatro rotas de custo iguais para fazer balanceamento de
carga do trfego.
Veja a figura 6.
As redes classful configuradas com o comando network so listadas a seguir. Estas so as redes
que o R2 incluir em suas atualizaes RIP.
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Veja a figura 7.
Role para visualizar a sada restante. Aqui, os vizinhos RIP so listados como Origens de
informaes de roteamento. Gateway o endereo IP do prximo salto do vizinho que est
enviando atualizaes de R2. Distncia o AD que o R2 usa para atualizaes enviadas por
esse vizinho. ltima atualizao o tempo decorrido em segundos desde que a ltima
atualizao foi recebida desse vizinho.
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Primeiro, visualizamos uma atualizao vinda do R1 na interface Serial 0/0/0. Observe que o
R1 s envia uma rota rede 192.168.1.0. Nenhuma outra rota enviada porque isso violaria a
regra de split horizon. O R1 no tem permisso para anunciar redes anteriormente enviadas a
ele pelo R2 de volta ao R2.
Veja a figura 2.
A prxima atualizao recebida de R3. Novamente, por causa da regra de split horizon, o R3
envia somente uma rota - a rede 192.168.5.0.
Veja a figura 3.
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O R2 envia suas prprias atualizaes. Primeiro, o R2 cria uma atualizao para ser enviada
interface FastEthernet0/0. A atualizao inclui toda a tabela de roteamento, exceto a rede
192.168.3.0, que conectada FastEthernet0/0.
Veja a figura 4.
A seguir, o R2 cria uma atualizao a ser enviada ao R3. So includas trs rotas. Por causa do
split horizon, o R2 no anuncia a rede que R2 e R3 compartilham nem a rede 192.168.5.0.
Veja a figura 5.
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Por fim, R2 cria uma atualizao a ser enviada ao R1. So includas trs rotas. Por causa do split
horizon, o R2 no anuncia a rede que R2 e R1 compartilham nem a rede 192.168.1.0.
Nota: Se aguardar mais 30 segundos, voc visualizar toda a sada do comando debug
mostrada na repetio da figura, pois o RIP envia atualizaes peridicas a cada 30 segundos.
Veja a figura 6.
Para deixar de monitorar atualizaes RIP no R2, insira o comando no debug ip rip ou
simplesmente undebug all, conforme mostrado na figura.
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Ao revisar essa sada de depurao, podemos verificar se o roteamento RIP est funcionando
completamente no R2. Mas voc consegue imaginar uma maneira de otimizar roteamento RIP
no R2? O R2 precisa enviar atualizaes usando a FastEthernet0/0? No prximo tpico,
veremos como possvel evitar atualizaes desnecessrias.
for Networks, o que significa que essa rede ainda est includa como uma entrada de rota em
atualizaes RIP enviadas a R1 e R3.
Todos os protocolos de roteamento suportam o comando passive-interface. Voc dever usar
o comando passive-interface, quando adequado, como parte de sua configurao de
roteamento normal.
172.30.0.0/16
192.168.4.0/24
192.168.5.0/24
172.30.1.0/24
172.30.2.0/24
172.30.3.0/24
Todas as interfaces em R1
S0/0/0 e Fa0/0 em R2
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Observe que os comandos no shutdown e clock rate no so necessrios, pois esses comandos
ainda esto configurados no Cenrio A. No entanto, como foram adicionadas novas redes, o
processo de roteamento RIP foi completamente removido com o comando no router rip e, em
seguida, habilitado novamente.
Veja R1 na figura.
Na sada de R1, observe que ambas as sub-redes foram configuradas com o comando network.
Essa configurao est tecnicamente incorreta, pois o RIPv1 envia o endereo de rede classful
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Na sada de comando para R2, observe que a sub-rede 192.168.4.8 foi configurada com o
comando network. Novamente, essa configurao est tecnicamente incorreta e o IOS a
alterou para 192.168.4.0 na configurao em execuo.
Veja R3 na figura.
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Como sabe voc, o RIP um protocolo de roteamento classful que sumariza automaticamente
redes classful nas bordas das principais redes. Na figura, voc pode visualizar que o R2 tem
interfaces em mais de uma rede classful principal. Isso faz do R2 um roteador de borda no RIP.
As interfaces Serial 0/0/0 e FastEthernet 0/0 no R2 esto dentro do limite de 172.30.0.0. A
interface Serial 0/0/1 est dentro do limite de 192.168.4.0.
Como os roteadores de borda sumarizam as sub-redes RIP de uma rede principal para outra, as
atualizaes para as redes 172.30.1.0, 172.30.2.0 e 172.30.3.0 sero automaticamente
sumarizadas em 172.30.0.0 quando enviadas pela interface Serial 0/0/1 de R2.
Veremos nas prximas duas sees como roteadores de borda executam essa sumarizao.
R2 recebeu essas informaes em uma interface que pertence mesma rede classful
(172.30.0.0) que a da atualizao 172.30.1.0 recebida.
O endereo IP para o qual R2 recebeu a mensagem "172.30.1.0 em 1 saltos" estava na
Serial 0/0/0 com um endereo IP de 172.30.2.2 e uma mscara de sub-rede de
255.255.255.0 (/24).
R2 usa sua prpria mscara de sub-rede nessa interface e a aplica a essa interface e a
todas as outras sub-redes 172.30.0.0 que recebe nessa interface - nesse caso,
172.30.1.0.
A sub-rede 172.30.1.0 /24 foi adicionada tabela de roteamento.
Os roteadores que executam RIPv1 so limitados ao uso da mesma mscara de sub-rede para
todas as sub-redes com a mesma rede classful.
Como voc aprender em captulos posteriores, os protocolos de roteamento classless, como
o RIPv2, permitem que a mesma rede principal (classful) use mscaras de sub-rede diferentes
em sub-redes diferentes, mais conhecido como Mscara de sub-rede de tamanho varivel
(VLSM).
Observe que R1 tem trs rotas para a rede principal 172.30.0.0, que foi dividida em sub-redes
para /24 ou 255.255.255.0. R3 tem somente uma rota para a rede 172.30.0.0, e a rede no foi
dividida em sub-redes. R3 tem a rede principal em sua tabela de roteamento. No entanto,
seria um engano assumir que R3 no tem conectividade completa. R3 enviar todos os pacotes
destinados s redes 172.30.1.0/24, 172.30.2.0/24 e 172.30.3.0/24 para R2, pois essas trs
redes pertencem 172.30.0.0/16 e so alcanveis atravs de R2.
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Como voc pode visualizar na figura, o esquema de endereamento foi alterado. Essa
topologia ser usada para mostrar uma das principais desvantagens dos protocolos de
roteamento classful, como RIPv1 - sua falta de suporte para redes descontguas.
Protocolos de roteamento classful no incluem a mscara de sub-rede nas atualizaes de
roteamento. As redes so automaticamente sumarizadas nos limites da rede principal, pois o
roteador receptor no pode determinar a mscara da rota. Isso ocorre porque a interface
receptora pode ter uma mscara diferente da mscara das rotas divididas em sub-redes.
Observe que R1 e R3 tm sub-redes da rede principal 172.30.0.0/16, e R2 no. Essencialmente,
R1 e R3 so roteadores de borda para 172.30.0.0/16 porque eles so separados por outra rede
principal, 209.165.200.0/24. Essa separao cria uma rede descontgua, pois os dois grupos de
sub-redes 172.30.0.0/24 so separados por pelo menos uma outra rede principal.
172.30.0.0/16 uma rede descontgua.
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Fonte: Cisco CCNA Exploration 4.0
No Captulo 7, "RIPv2", voc ver uma verso dessa topologia. Ela ser usada para mostrar a
diferena entre os roteamentos classful e classless.
usa uma rota de sumarizao esttica para alcanar as sub-redes 172.30.1.0, 172.30.2.0 e
172.30.3.0.
Para preparar a topologia, podemos deixar o endereamento no local; o mesmo que foi
usado no Cenrio B. No entanto, precisamos tambm concluir as seguintes etapas:
Veja a configurao RIP na figura.
Para fornecer conectividade Internet para todas as outras redes no domnio de roteamento
RIP, a rota esttica padro precisa ser anunciada a todos os outros roteadores que usam o
protocolo de roteamento dinmico. Voc poderia configurar uma rota esttica padro em R1
apontando para R2, mas essa tcnica no escalvel. Com todos os roteadores adicionados ao
domnio de roteamento RIP, voc teria que configurar outra rota esttica padro. Por que no
deixar o protocolo de roteamento fazer o trabalho para voc?
Em muitos protocolos de roteamento, inclusive no RIP, voc pode usar o comando defaultinformation originate no modo de configurao do roteador para especificar que esse roteador
servir para originar informaes padro propagando a rota esttica padro em atualizaes
RIP. Na figura, R2 foi configurado com o comando default-information originate. Observe que a
sada de comando debug ip rip est enviando uma rota esttica padro "quad-zero" para R1.
Veja o comando show ip route na figura.
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Na tabela de roteamento de R1, voc pode ver que h uma rota padro candidata, conforme
denotado pelo cdigo R*. A rota esttica padro em R2 foi propagada para R1 em uma
atualizao RIP. R1 tem conectividade rede local em R3 e a todos os destinos na Internet.
Resumo
O RIP (verso 1) um protocolo de roteamento de vetor de distncia classless. O RIPv1 foi um
dos primeiros protocolos de roteamento desenvolvido para roteamento de pacotes IP. O RIP
usa a contagem de saltos para sua mtrica, com uma mtrica de 16 saltos significando que
essa rota inalcanvel. Como resultado, o RIP s pode ser usado em redes com at quinze
roteadores entre duas redes.
As mensagens RIP so encapsuladas em um segmento do protocolo UDP, com portas de
origem e de destino de 520. Os roteadores RIP enviam suas tabelas de roteamento completas
aos seus vizinhos a cada 30 segundos, exceto as rotas relacionadas a regra de split horizon.
O RIP habilitado usando o comando router rip no prompt de configurao global. O comando
network usado para especificar quais interfaces no roteador sero habilitadas para RIP, junto
com o endereo de rede classful de cada rede diretamente conectada. O comando network
permite que a interface envie e receba atualizaes RIP e tambm anuncia essa rede em
atualizaes RIP para outros roteadores.
O comando debug ip rip pode ser usado para exibir as atualizaes RIP enviadas e recebidas
pelo roteador. Para impedir que as atualizaes RIP sejam enviadas por uma interface, como
em uma rede local na qual no h nenhum outro roteador, necessrio usar o comando
passive-interface.
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Antes de 1981, os endereos IP usavam apenas os primeiros 8 bits para especificar a poro da
rede do endereo, limitando a Internet - ento conhecida como ARPANET - a 256 redes. Desde
o incio, ficou bvio que esse espao no seria suficiente para os endereos.
Em 1981, a RFC 791 modificou o endereo de 32 bits IPv4 para permitir trs classes ou
tamanhos diferentes das redes: classe A, classe B e classe C. Os endereos de classe A usavam
8 bits para a poro da rede do endereo, a classe B usava 16 bits e a classe C usava 24 bits.
Esse formato ficou conhecido como endereamento IP classful.
O desenvolvimento inicial do endereo classful solucionou o problema do limite de 256 redes,
mas apenas por algum tempo. Uma dcada depois, ficou claro que o espao para os endereos
IP estava acabando rapidamente. Em resposta, a IETF (Internet Engineering Task Force)
introduziu o Roteamento entre domnios com endereos classless (CIDR, Classless InterDomain Routing), que usava Mscara de sub-rede de tamanho varivel (VLSM, Variable Length
Subnet Masking) para ajudar a preservar o espao para os endereos.
Com a introduo do CIDR e do VLSM, os ISPs podiam atribuir parte de uma rede classful a um
cliente e a outra parte a outro cliente. Essa atribuio de endereo descontguo realizada pelos
ISPs foi comparada ao desenvolvimento de protocolos de roteamento classless. Para
comparar: os protocolos de roteamento classful so sempre sumarizados no limite classful e
no incluem a mscara de sub-rede nas atualizaes de roteamento. Os protocolos de
roteamento classless incluem a mscara de sub-rede nas atualizaes de roteamento e no
so exigidos para executar a sumarizao. Os protocolos de roteamento classless discutidos
neste curso so RIPv2, EIGRP e OSPF.
Com a introduo do VLSM e do CIDR, os administradores de rede tiveram que usar
habilidades adicionais de criao de sub-redes. O VLSM simplesmente o fato de criar subredes de uma sub-rede. As sub-redes podem ser ainda mais divididas em sub-redes em vrios
nveis, como voc aprender neste captulo. Alm da criao de sub-redes, tornou-se possvel
sumarizar uma grande quantidade de redes classful em uma rota agregada ou super-rede.
Neste captulo, voc tambm revisar as habilidades de sumarizao de rota.
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Quando a ARPANET foi autorizada em 1969, ningum pensou que a Internet nasceria desse
humilde projeto inicial de pesquisa. Em 1989, a ARPANET havia sido transformada no que
chamamos agora de Internet. No decorrer da dcada seguinte, o nmero de hosts na Internet
aumentou exponencialmente: de 159.000 em outubro de 1989 para mais de 72 milhes ao
final do milnio. Em janeiro de 2007, havia mais de 433 milhes de hosts na Internet.
Sem a introduo da notao do VLSM e do CIDR em 1993 (RFC 1519), do Tradutor de
endereos de rede (NAT, Network Address Translator) em 1994 (RFC 1631) e do
endereamento privado em 1996 (RFC 1918), o espao de endereo de 32 bits IPv4 j teria
acabado.
Links:
Pesquisa
de
domnios
ISC:
https://www.isc.org/solutions/survey/history
nmero
de
hosts
na
Internet,
Para piorar as coisas, os endereos de classe C eram freqentemente muito pequenos! O RFC
790 especificou os trs primeiros octetos como rede. Com os trs primeiros bits estabelecidos
como 1 e 1 e 0, os bits 21 foram deixados para atribuio de redes a mais de 2 milhes de
redes de classe C. Porm, cada rede de classe C tinha somente 8 bits na poro de host ou 254
possveis endereos de host.
Links:
"Um breve histrico da Internet", http://www.isoc.org/internet/history/brief.shtml
"Espao de endereo Protocolo IP v4", http://www.iana.org/assignments/ipv4-address-space
No exemplo, o R1 sabe que a sub-rede 172.16.1.0 pertence mesma rede classful principal
que a interface de sada. Portanto, ele envia uma atualizao RIP ao R2 que contm a sub-rede
172.16.1.0. Quando o R2 receber a atualizao, ele a aplicar a mscara de sub-rede de
interface de recebimento (/24) atualizao e adicionar a 172.16.1.0 tabela de roteamento.
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Para roteadores compatveis com CIDR, a classe do endereo no tem sentido. A poro da
rede do endereo determinada pela mscara de sub-rede da rede, tambm conhecida como
prefixo da rede ou tamanho do prefixo (/8, /19, etc.). O endereo de rede no mais
determinado pela classe do endereo.
Os ISPs j poderiam alocar espao de endereo de forma mais eficiente usando qualquer
tamanho do prefixo, comeando com /8 e aumentando posteriormente (/8, /9, /10, etc.). Os
ISPs no eram mais limitados a uma mscara de sub-rede /8, /16 ou /24. Poderiam ser
atribudos blocos de endereos IP a uma rede com base nos requisitos do cliente, variando de
alguns hosts a centenas ou milhares de hosts.
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Os protocolos de roteamento classless incluem RIPv2, EIGRP, OSPF, IS-IS, e BGP. Esses
protocolos de roteamento incluem a mscara de sub-rede com o endereo de rede em suas
atualizaes de roteamento. Os protocolos de roteamento classless so necessrios quando a
mscara no pode ser assumida ou determinada pelo valor do primeiro octeto.
Por exemplo, as redes 172.16.0.0/16, 172.17.0.0/16, 172.18.0.0/16 e 172.19.0.0/16 podem ser
sumarizadas como 172.16.0.0/14.
Se o R2 enviar a rota de sumarizao 172.16.0.0 sem a mscara /14, o R3 s saber aplicar a
mscara classful padro de /16. Em um cenrio de protocolo de roteamento classful, o R3 no
conhece as redes 172.17.0.0/16, 172.18.0.0/16 e 172.19.0.0/16.
Nota: Usando um protocolo de roteamento classful, o R2 pode enviar essas redes individuais
sem sumarizao, mas os benefcios da sumarizao so perdidos.
Os protocolos de roteamento classful no podem enviar rotas de super-rede porque o
roteador receptor aplicar o classful padro ao endereo de rede na atualizao do
roteamento. Se a nossa topologia contivesse um protocolo de roteamento classful, o R3 s
instalaria a 172.16.0.0/16 na tabela de roteamento.
Nota: Por exemplo, quando uma rota de super-rede est em uma tabela de roteamento como
uma rota esttica, o protocolo de roteamento classful no inclui essa rota nas suas
atualizaes.
Com um protocolo de roteamento classless, o R2 anunciar a rede 172.16.0.0 junto com a
mscara /14 ao R3. Em seguida, o R3 poder instalar a rota de super-rede 172.16.0.0/14 em
sua tabela de roteamento, proporcionando acessibilidade s redes 172.16.0.0/16,
172.17.0.0/16, 172.18.0.0/16 e 172.19.0.0/16.
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Em um curso anterior, voc aprendeu como o VLSM permite o uso de mscaras diferentes
para cada sub-rede. Depois que um endereo de rede for dividido em sub-redes, elas tambm
podero ser subdivididas em outras sub-redes. Como voc deve se lembrar, o VLSM est
apenas criando sub-redes de uma sub-rede. O VLSM pode ser considerado como criador de
sub-redes.
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A figura mostra a rede 10.0.0.0/8, que foi dividida em sub-redes usando a mscara de sub-rede
de /16, que gera 256 sub-redes.
10.0.0.0/16
10.1.0.0/16
10.2.0.0/16
.
.
.
10.255.0.0/16
Qualquer uma dessas sub-redes /16 podem ser divididas em outras sub-redes. Por exemplo, na
figura, a sub-rede 10.1.0.0/16 novamente dividida em uma sub-rede usando a mscara /24 e
resulta nas seguintes sub-redes adicionais.
10.1.1.0/24
10.1.2.0/24
10.1.3.0/24
.
.
.
10.1.255.0/24
A sub-rede 10.2.0.0/16 tambm subdividida em sub-redes com uma mscara /24. A sub-rede
10.3.0.0/16 novamente dividida em sub-redes com a mscara /28 e a sub-rede 10.4.0.0/16
novamente dividida em sub-redes com a mscara /20.
So atribudos endereos de host individuais dos endereos de "sub-redes das sub-redes". Por
exemplo, a figura mostra a sub-rede 10.1.0.0/16 dividida em sub-redes /24. O endereo
10.1.4.10 seria agora um membro da sub-rede 10.1.4.0/24 mais especfica.
Outra maneira de exibir as sub-redes de VLSM listar cada sub-rede e suas sub-redes de subredes. Na figura, a rede 10.0.0.0/8 o espao de endereo inicial. Ela dividida em sub-redes
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com uma mscara /16 na primeira sesso de criao de sub-redes. Voc j sabe que o
emprstimo de 8 bits (de /8 a /16) cria 256 sub-redes. Com o roteamento classful, esse o
nmero mximo de sub-redes que podem ser criadas. Voc pode escolher apenas uma
mscara para todas as suas redes. Com o roteamento classless e de VLSM, voc tem mais
flexibilidade para criar endereos de rede adicionais e usar uma mscara adequada s suas
necessidades.
Em 10.1.0.0/16 na figura.
Para a sub-rede 10.1.0.0/16, so emprestados mais 8 bits para criar 256 sub-redes com uma
mscara /24. Essa mscara permite 254 endereos de host por sub-rede. As sub-redes de
10.1.0.0/24 a 10.1.255.0/24 so sub-redes da sub-rede 10.1.0.0/16.
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Em 10.2.0.0/16 na figura.
A sub-rede 10.2.0.0/16 tambm subdividida em sub-redes com uma mscara /24. As subredes de 10.2.0.0/24 a 10.2.255.0/24 so sub-redes da sub-rede 10.2.0.0/16.
Em 10.3.0.0/16 na figura.
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A sub-rede 10.3.0.0/16 subdividida em sub-redes com uma mscara /28. Essa mscara
permite 14 endereos de host por sub-rede. Doze bits so emprestados, criando 4.096 subredes de 10.3.0.0/28 a 10.3.255.240/28.
Em 10.4.0.0/16 na figura.
A sub-rede 10.4.0.0/16 subdividida em sub-redes com uma mscara /20. Essa mscara
permite 2046 endereos de host por sub-rede. Quatro bits so emprestados, criando 16 subredes de 10.4.0.0/20 a 10.4.240.0/20. Essas sub-redes /20 so grandes o suficiente para serem
divididas em outras sub-redes, permitindo a criao de mais redes.
Como voc j aprendeu, a sumarizao de rota, tambm conhecida como agregao de rota,
o processo de anncio de um conjunto contguo de endereos como um nico endereo com
uma mscara de sub-rede mais curta e menos especfica. Lembre-se de que o CIDR uma
forma de sumarizao de rota e tambm um sinnimo do termo criao de super-redes.
Voc j deve conhecer a sumarizao de rota feita por protocolos de roteamento classful
como a RIPv1. A RIPv1 resume sub-redes em um nico endereo de rede classful principal ao
enviar a atualizao da RIPv1 a uma interface que pertence a outra rede principal. Por
exemplo, a RIPv1 sumarizar as sub-redes 10.0.0.0/24 (de 10.0.0.0/24 a 10.255.255.0/24)
como 10.0.0.0/8.
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O CIDR ignora a limitao de limites classful e permite a sumarizao com mscaras menores
do que a da mscara classful padro. Esse tipo de sumarizao ajuda a reduzir o nmero de
entradas nas atualizaes de roteamento e nas tabelas de roteamento locais. Ele tambm
ajuda a reduzir a utilizao de largura de banda para atualizaes de roteamento e resulta em
pesquisas de tabela de roteamento mais rpidas.
A figura mostra uma nica rota esttica com o endereo 172.16.0.0 e a mscara 255.248.0.0
que resume todas as redes classful de 172.16.0.0/16 a 172.23.0.0/16. Embora a 172.22.0.0/16
e a 172.23.0.0/16 no sejam mostradas no grfico, elas tambm esto includas na rota de
sumarizao. Observe que a mscara /13 (255.248.0.0) menor do que a mscara classful
padro /16 (255.255.0.0).
Nota: Voc deve se lembrar de que uma super-rede sempre uma rota de sumarizao, mas
uma rota de sumarizao nem sempre uma super-rede.
possvel que um roteador tenha uma entrada de rota especfica e uma entrada de rota de
sumarizao abrangendo a mesma rede. Vamos supor que o roteador X tem uma rota
especfica para a 172.22.0.0/16 usando a 0/0/1 serial e uma rota de sumarizao de
172.16.0.0/13 usando a 0/0/0 serial. Os pacotes com o endereo IP de 172.22.n.n
correspondem a ambas as entradas de rota. Esses pacotes, destinados 172.22.0.0, seriam
enviados para fora da interface 0/0/1 serial porque h uma correspondncia de 16 bits mais
especfica do que a de 13 bits da rota de sumarizao da 172.16.0.0/13.
A sumarizao de redes em um nico endereo e uma nica mscara pode ser feito em trs
etapas. Veja estas quatro redes:
172.20.0.0/16
172.21.0.0/16
172.22.0.0/16
172.23.0.0/16
Etapa 1 na figura.
A primeira etapa listar as redes em formato binrio. A figura mostra as quatro redes em
formato binrio.
Etapa 2 na figura.
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Etapa 3 na figura.
Resumo
O CIDR foi introduzido em 1993 para substituir a gerao anterior de sintaxe de endereo IP, as
redes classful. O CIDR permitiu o uso mais eficiente do espao de endereo IPv4 e da
agregao de prefixo, conhecida como sumarizao de rota ou criao de super-redes.
Com o CIDR, as classes de endereo (classe A, classe B e classe C) perderam o sentido. O
endereo de rede no era mais determinado pelo valor do primeiro octeto e sim pelo tamanho
do prefixo atribudo (mscara de sub-rede). O espao de endereo, nmero de hosts em uma
rede, j podia ter um prefixo especfico atribudo, dependendo do nmero de hosts
necessrios e essa rede.
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redes e rotas de sumarizao. Use o comando show ip route 207.62.187.0 para exibir uma
dessas super-redes.
CAIDA
Um site interessante o da CAIDA, a Associao cooperativa para anlise de dados da Internet,
www.caida.org. A CAIDA fornece ferramentas e anlises que promovem a engenharia e a
manuteno de uma infra-estrutura de Internet global, escalvel e forte. A CAIDA conta com
vrios patrocinadores, inclusive a Cisco Systems. Embora muitas dessas informaes possam
parecer difceis, voc comear a reconhecer muitos desses termos e conceitos.
O RIP Verso 2 (RIPv2) definido na RFC 1723. o primeiro protocolo de roteamento classless
discutido neste curso. A figura coloca o RIPv2 em sua perspectiva apropriada com outros
protocolos de roteamento. Embora o RIPv2 seja um protocolo de roteamento adequado para
alguns ambientes, ele perdeu a popularidade quando comparado a outros protocolos de
roteamento como o protocolo EIGRP, OSPF, e IS-IS, que oferecem mais recursos e que so
mais escalveis.
Embora ele possa ser menos popular do que outros protocolos de roteamento, ambas as
verses de RIP ainda so apropriadas em algumas situaes. Embora falte ao RIP os recursos
de muitos dos protocolos mais novos, sua absoluta simplicidade e uso difundido em diversos
sistemas operacionais o torna um candidato ideal para redes menores e homogneas, onde o
suporte a diversos fornecedores necessrio - principalmente dentro de ambientes UNIX.
Como voc precisar entender o RIPv2 - mesmo se no utiliz-lo - este captulo se concentrar
nas diferenas entre um protocolo de roteamento classful (RIPv1) e um protocolo de
roteamento classless (RIPv2) em vez de abordar apenas os detalhes do RIPv2. A limitao
principal do RIPv1 que ele um protocolo de roteamento classful. Como voc sabe, os
protocolos de roteamento classful no incluem a mscara de sub-rede com o endereo de
rede em atualizaes de roteamento, o que pode causar problemas com redes ou sub-redes
descontguas que utilizam Mascaramento de Sub-rede de Tamanho Varivel (VLSM, VariableLength Subnet Masking). Como o RIPv2 um protocolo de roteamento classless, so includas
mscaras de sub-rede nas atualizaes de roteamento, tornando o RIPv2 mais compatvel com
ambientes de roteamento modernos.
O RIPv2 , de fato, mais um aprimoramento dos recursos e extenses do RIPv1 do que um
protocolo completamente novo. Algumas destas caractersticas aprimoradas incluem:
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Rota de sumarizao
A topologia mostra que R2 possui uma rota de sumarizao esttica para a rede
192.168.0.0/16. A configurao desta rota de sumarizao ser exibida posteriormente nesta
seo.
O conceito e a configurao de rotas de sumarizadas estticas foram discutidos no Captulo 2,
"Roteamento esttico". Ns podemos acrescentar informaes da rota esttica nas
atualizaes de protocolo de roteamento. Isto chamado de redistribuio e tambm ser
discutido posteriormente nesta seo. Por enquanto, entenda que esta rota de sumarizao
causar problemas com RIPv1 porque 192.168.0.0/16 no um endereo classful principal e
inclui todas as /24 verses de 192.168.0.0/16, conforme mostrado na topologia.
Finalmente, observe que os roteadores R1 e R3 contm redes de VLSM e esto
compartilhando espao de endereo da rede classful principal 172.30.0.0/16. A seguir,
observaremos o esquema de endereamento de VLSM.
VLSM
Reveja o esquema de endereamento de VLSM na figura. Como mostrado no grfico da parte
superior, R1 e R3 tiveram a rede 172.30.0.0/16 dividida em /24 sub-redes. Quatro destas /24
sub-redes so atribudas: duas para R1 (172.30.1.0/24 e 172.30.2.0/24) e duas para R3
(172.30.100.0/24 e 172.30.110.0/24).
No grfico da parte inferior, ns subdividimos a rede 172.30.200.0/24 e a dividimos em subredes novamente, utilizando os primeiros quatro bits para sub-redes e os ltimos quatro bits
para hosts. O resultado uma mscara 255.255.255.240 ou /28. A sub-rede 1 e a sub-rede 2
so atribudas a R3. Isto significa que a sub-rede 172.30.200.0/24 j no pode ser utilizada
apesar de as /28 sub-redes restantes poderem ser utilizadas.
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209.165.200.224/27 dividida em sub-rede com uma mscara de /30. Na topologia, a subrede 1 atribuda ao link de WAN entre R1 e R2. A sub-rede 2 atribuda ao link de WAN entre
R2 e R3.
Interfaces de loopback
Note que R3 est utilizando interfaces de loopback (Lo0, Lo1 e Lo2). Uma interface de
loopback uma interface somente de software que utilizada para emular uma interface
fsica. Como outras interfaces, pode-se atribuir a ela um endereo IP. As interfaces de loopback
tambm so utilizadas por outros protocolos de roteamento, tais como OSPF, para propsitos
diferentes. Estes usos sero discutidos no Captulo 11 OSPF.
Em um ambiente de laboratrio, as interfaces de loopback so teis para criar redes adicionais
sem ter que adicionar mais interfaces fsicas no roteador. Uma interface de loopback pode
sofrer ping e a sub-rede pode ser anunciada em atualizaes de roteamento. Portanto, as
interfaces de loopback so ideais para simular diversas redes conectadas ao mesmo roteador.
Em nosso exemplo, o R3 no precisa de quatro interfaces de rede local para demonstrar vrias
sub-redes e VLSM. Em vez disso, ns utilizamos as interfaces de loopback.
Links
"Internet Assigned Numbers Authority (IANA), http://www.iana.org/
"Configurando
Interfaces
Lgicas,"
http://www.cisco.com/en/US/docs/ios/12_2/interface/configuration/guide/icflogin.html
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A redistribuio envolve levar as rotas de uma origem de roteamento para outra. Em nossa
topologia de exemplo, desejamos que o processo RIP em R2 redistribua nossa rota esttica
(192.168.0.0/16) importando a rota para RIP e a enviando, ento, para R1 e R3, utilizando o
processo RIP. Ns veremos se isto realmente est acontecendo e, se no, por qu.
Links
"Configurando
Interfaces
Lgicas,"
http://www.cisco.com/en/US/docs/ios/12_2/interface/configuration/guide/icflogin.html
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Pings de R2 na figura.
Pings de R1 na figura.
Esta sada do comando mostra que R1 pode executar ping em 10.1.0.1, mas malsucedido ao
tentar executar ping na interface de 172.30.100.1 em R3.
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Pings de R3 na figura.
Esta sada do comando mostra que R3 pode executar ping em 10.1.0.1, mas malsucedido ao
tentar executar ping na interface de 172.30.1.1 em R1.
Como voc pode ver, h um problema bvio ao tentar comunicar-se com as sub-redes
descontguas de 172.30.0.0. Nas sees seguintes ns examinaremos as tabelas de roteamento
e atualizaes de roteamento para investigar mais a fundo este problema e tentar resolv-lo.
Voc j sabe que o RIPv1 um protocolo de roteamento classful. Como voc pode ver no
formato de mensagem de RIPv1, ela no inclui as mscaras de sub-rede em suas atualizaes
de roteamento. Portanto, RIPv1 no pode suportar redes descontguas, VLSM ou super-redes
de Roteamento entre Domnios com Endereos Classless (CIDR, Classless Inter-Domain
Routing). No entanto, pode haver espao para expandir o formato de mensagem de RIPv1 para
incluir a mscara de sub-rede de forma que ns possamos ter realmente uma configurao de
rede descontgua? Como voc alteraria o formato desta mensagem na figura para incluir a
mscara de sub-rede?
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Note que R2 possui duas rotas para a rede 172.30.0.0/16 com custos iguais. Isto porque R1 e
R3 esto enviando para R2 uma atualizao de RIPv1 para a rede classful 172.30.0.0/16 com
uma mtrica de 1 salto. Como R1 e R3 sumarizaram automaticamente as sub-redes individuais,
a tabela de roteamento de R2 contm somente o endereo classful principal de 172.30.0.0/16.
Ns podemos examinar o contedo das atualizaes de roteamento conforme as atualizaes
so enviadas e recebidas com o comando debug ip rip.
Depur. de R2 1 na figura.
A sada deste comando mostra que R2 est recebendo duas rotas de custos iguais de
172.30.0.0 com uma mtrica de 1 salto. R2 est recebendo uma rota na Serial 0/0/0 de R1 e a
outra rota na Serial 0/0/1 de R3. Observe que a mscara de sub-rede no est includa junto ao
endereo de rede na atualizao.
E quanto a R1 e R3? Eles esto recebendo cada umas das sub-redes de 172.30.0.0?
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Rotas de R1 na figura.
Aqui ns vemos que R1 possui suas prprias rotas para 172.30.0.0: 172.30.2.0/24 e
172.30.1.0/24. Mas R1 no envia para R2 essas sub-redes. R3 possui uma tabela de
roteamento semelhante. R1 e R3 so roteadores de borda e esto enviando somente a rede
172.30.0.0 sumarizada para R2 em suas atualizaes de roteamento de RIPv1. Como resultado,
R2 sabe somente sobre a rede classful 172.30.0.0/16 e no tem cincia de nenhuma sub-rede
de 172.30.0.0.
Depur. de R2 2 na figura.
Observe que, na sada do comando debug ip rip para R2, no est includa a rede 172.30.0.0
em suas atualizaes para R1 ou R3. Por que no? Porque a regra de split horizon aplicada.
R2 obteve informaes sobre 172.30.0.0/16 em ambas as interfaces Serial 0/0/0 e Serial 0/0/1.
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Como R2 obteve informaes sobre 172.30.0.0 nestas interfaces, ele no inclui aquela rede
nas atualizaes que envia para estas mesmas interfaces.
Como RIPv1 no envia a mscara de sub-rede nas atualizaes de roteamento, ele no pode
suportar VLSM. O roteador R3 configurado com sub-redes VLSM, das quais todas so
membros da rede de classe B 172.30.0.0/16:
Como vimos nas atualizaes de 172.30.0.0/16 para R2 por R1 e R3, o RIPv1 sumariza as subredes ao limite de classful ou utiliza a mscara de sub-rede da interface de sada para
determinar para quais sub-redes deve anunciar.
Topologia na figura.
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Observe o debug ip rip na figura. Observe que a nica sub-rede de 172.30.0.0 que enviada ao
roteador R4 172.30.110.0. Voc ver tambm que R3 est enviando a rede classful principal
172.30.0.0 inteira para a Serial 0/0/1.
Por que RIPv1 em R3 no est incluindo as outras sub-redes, 172.30.200.16/28 e
172.30.200.32/28, nas atualizaes para R4? Essas sub-redes no possuem a mesma mscara
de sub-rede que a FastEthernet 0/0. Esse o motivo pelo qual todas as sub-redes devem
utilizar a mesma mscara de sub-rede quando um protocolo de roteamento classful
implementado na rede.
Uma explicao mais detalhada
R3 precisa determinar quais sub-redes de 172.30.0.0 devem ser includas nas atualizaes
partindo de sua interface FastEthernet 0/0 com o endereo IP 172.30.100.1/24. Ele somente
inclura essas rotas de 172.30.0.0 em sua tabela de roteamento com a mesma mscara da
interface de sada. Considerando que a interface 172.30.100.1 com uma mscara /24, ele
incluir somente as sub-redes 172.30.0.0 com uma mscara /24. A nica que atende esta
condio 172.30.110.0.
As outras sub-redes de 172.30.0.0, 172.30.200.16/28 e 172.30.200.32/28 no so includas
porque as mscaras /28 no correspondem mscara /24 da interface de sada. O roteador
destino, R4, pode aplicar somente sua prpria mscara de interface /24 aos anncios de rota
de RIPv1 com sub-redes 172.30.0.0. R4 aplicaria a mscara errada /24 a estas sub-redes com
mscaras /28.
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Ns podemos ver que a rota esttica est includa na tabela de roteamento de R2.
Veja as Rotas de R1 na figura.
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Observando a tabela de roteamento para R1, notamos que R1 no est recebendo esta rota de
192.168.0.0/16 em suas atualizaes RIP de R2, embora pudssemos esperar que o fizesse.
Veja a Depurao de R2 na figura.
Utilizando debug ip rip em R2, observamos que RIPv1 no inclui a rota 192.168.0.0/16 em suas
atualizaes de RIP para R1 ou R3. Voc pode imaginar por que esta rota no includa?
Observe a rota 192.168.0.0/16. Qual a classe da rota? Classe A, B ou C? Qual a mscara
utilizada na rota esttica? Ela corresponde classe? A mscara na rota esttica menor do
que a mscara classful?
Ns configuramos a rota esttica 192.168.0.0 com uma mscara /16. Ela tem menos bits do
que a mscara classful de classe C /24. Como a mscara no corresponde classe ou a uma
sub-rede da classe, RIPv1 no incluir esta rota em suas atualizaes para outros roteadores.
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RIPv1 e outros protocolos de roteamento classful no podem suportar rotas de CIDR que so
rotas sumarizadas com uma mscara de sub-rede menor do que a mscara classful da rota.
RIPv1 ignora estas super-redes na tabela de roteamento e no as inclui nas atualizaes para
outros roteadores. Isto acontece porque o roteador destino s pode aplicar a maior mscara
classful para a atualizao e no a mscara /16 mais curta.
Nota: Se a rota esttica de 192.168.0.0 fosse configurada com uma mscara /24 ou maior, esta
rota seria includa nas atualizaes RIP. Os roteadores destino aplicariam a mscara classful
/24 para esta atualizao.
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Verso 2
Por padro, quando um processo de RIP configurado em um roteador Cisco, isso significa que
ele est executando o RIPv1. Entretanto, embora o roteador somente envie mensagens de
RIPv1, ele pode interpretar mensagens de RIPv1 e de RIPv2. Um roteador com RIPv1 ir
somente ignorar os campos de RIPv2 na entrada de rota.
Veja o RIPv1 de R2 na figura.
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O comando show ip protocols verifica se R2 est configurado para RIPv1, mas recebe
mensagens de RIP para ambas as verses.
Veja as Configs de RIPv2 na figura.
Observe que o comando version 2 utilizado para modificar o RIP para utilizar a verso 2. Este
comando deve ser configurado em todos os roteadores no domnio de roteamento. O
processo de RIP incluir agora a mscara de sub-rede em todas as atualizaes, fazendo de
RIPv2 um protocolo de roteamento classless.
Veja o RIPv2 de R2 na figura.
Como voc pode ver na sada do comando, quando um roteador configurado para a verso
2, somente as mensagens de RIPv2 so enviadas e recebidas.
Veja o RIPv1 na figura.
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A nica diferena at o momento entre RIPv1 e RIPV2 que R1 e R3 possuem, cada um, uma
rota para a super-rede 192.168.0.0/16. Esta era a rota esttica configurada em R2 e
redistribuda por RIP.
Veja a Depurao de R1 1 na figura.
Ento, o que est acontecendo? Para examinar quais rotas de RIPv2 esto sendo enviadas e
recebidas, ns utilizaremos o comando debug ip rip. A figura mostra a sada do comando
debug ip rip para R1. Note que RIPv2 est enviando o endereo de rede e a mscara de subrede:
RIP: sending v2 update to 224.0.0.9 via Serial0/0 (209.165.200.230)
172.30.0.0/16 via 0.0.0.0, metric 1, tag 0
Observe, entretanto, que a rota enviada o endereo sumarizado de rede classful,
172.30.0.0/16, e no as sub-redes 172.30.1.0/24 e 172.30.2.0/24 individuais.
Veja a Sumarizao automtica na figura.
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Por padro, RIPv2 sumariza automaticamente as redes a limites de rede principal, assim
como o RIPv1. Ambos os roteadores R1 e R3 ainda esto sumarizando suas sub-redes de
172.30.0.0 ao endereo classe B 172.30.0.0 ao enviar atualizaes para fora de suas interfaces
nas redes 209.165.200.228 e 209.165.200.232, respectivamente. O comando show ip protocols
mostra que "automatic summarization is in effect." (sumarizao automtica est em
funcionamento).
Veja a Depurao de R1 2 na figura.
A nica alterao resultante do comando version 2 que R2 est incluindo agora a rede
192.168.0.0/16 em suas atualizaes. Isto porque o RIPv2 inclui a mscara 255.255.0.0 com o
endereo de rede 192.168.0.0 na atualizao. R1 e R3 recebero agora esta rota esttica
redistribuda por RIPv2 e as inseriro em suas tabelas de roteamento.
Nota: Lembre-se: a rota 192.168.0.0/16 no pde ser distribuda com RIPv1 porque a mscara
de sub-rede era menor que a mscara classful. Como a mscara no includa nas atualizaes
de RIPv1, no havia nenhum modo do roteador utilizando RIPv1 determinar qual mscara
deveria ser. Portanto, a atualizao nunca foi enviada.
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Como voc pode ver na figura, para modificar o comportamento de RIPv2 padro de
sumarizao automtica, utilize o comando no auto-summary no modo de configurao do
roteador. Este comando no vlido com RIPv1. Embora o IOS Cisco permita que voc
configure o no auto-summary para RIPv1, o comando no tem efeito algum. Voc tambm
deve configurar a verso 2 antes de o IOS Cisco alterar o modo de envio das atualizaes de
RIP.
Quando a sumarizao automtica foi desabilitada, o RIPv2 j no sumariza redes para o seu
endereo classful em roteadores de borda. O RIPv2 incluir agora todas as sub-redes e suas
mscaras apropriadas em suas atualizaes de roteamento. O comando show ip protocols
pode ser utilizado para verificar se "automatic network summarization is not in effect."
(sumarizao automtica de rede no est em funcionamento).
Agora que ns estamos utilizando o protocolo de roteamento classless RIPv2 e que tambm
desabilitamos a sumarizao automtica, o que deveremos ver nas tabelas de roteamento?
Na figura, a tabela de roteamento para R2 agora contm as sub-redes individuais para
172.30.0.0/16. Observe que no h mais uma rota de sumarizao nica com dois caminhos de
custos iguais. Cada sub-rede e mscara tem sua prpria entrada especfica, juntamente com a
interface de sada e endereo do prximo salto para alcanar aquela sub-rede.
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Uma das metas do Roteamento Entre Domnios com Endereos Classless (CIDR, Classless InterDomain Routing), conforme estabelecido pela RFC 1519, "fornecer um mecanismo para a
agregao de informaes de roteamento". Esta meta inclui o conceito de criar super-redes.
Uma super-rede um bloco de redes classful contguas que tratado como uma nica rede.
No roteador R2, ns configuramos uma super-rede - uma rota esttica para uma nica rede
que utilizada para representar diversas redes ou sub-redes.
Super-redes possuem mscaras que so menores do que a mscara classful (neste caso /16,
em vez da classful /24). Para a super-rede ser includa em uma atualizao de roteamento, o
protocolo de roteamento deve ter a capacidade de considerar aquela mscara. Em outras
palavras, ela deve ser um protocolo de roteamento classless, como RIPv2.
A rota esttica em R2 inclui uma mscara que menor que a mscara classful:
R2(config)#ip route 192.168.0.0 255.255.0.0 Null0
Em um ambiente classful, o endereo de rede 192.168.0.0 seria associado mscara de classe
C /24 ou 255.255.255.0. Nas redes de hoje, ns no associamos mais os endereos de rede a
mscaras classful . Neste exemplo, a rede 192.168.0.0 possui uma mscara /16 ou 255.255.0.0.
Esta rota pode representar uma srie de redes 192.168.0.0/24 ou qualquer nmero de
intervalos de endereos diferentes. O nico modo de esta rota ser includa em uma atualizao
de roteamento dinmico utilizando um protocolo de roteamento classless que inclua a
mscara /16.
Veja a Depurao de R2 na figura.
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Utilizando o comando debug ip rip, podemos ver que esta super-rede de CIDR includa na
atualizao de roteamento enviada por R2. A sumarizao automtica no precisa ser
desabilitada em RIPv2 ou em qualquer protocolo de roteamento classless para que as superredes sejam includas nas atualizaes.
Veja as Rotas de R1 na figura.
A tabela de roteamento para R1 mostra que ele recebeu a rota de super-rede de R2.
Existem diversas maneiras para verificar, identificar e solucionar problemas de RIPv2. Muitos
dos mesmos comandos utilizados para RIPv2 podem ser utilizados para verificar, identificar e
solucionar problemas de outros protocolos de roteamento.
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Este o primeiro comando a ser utilizado para verificar a convergncia de rede. Conforme
voc examina a tabela de roteamento, importante procurar as rotas que voc espera que
estejam nela e tambm as que no deveriam estar.
Veja o comando show ip interface brief na figura.
Se estiver faltando uma rede na tabela de roteamento, geralmente porque uma interface
est inativa ou configurada incorretamente. Os comando show ip interface brief verifica
rapidamente o status de todas as interfaces.
Veja o comando show ip protocols na figura.
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O comando show ip protocols verifica diversos itens crticos, inclusive se o RIP est habilitado,
a verso do RIP, o status da sumarizao automtica e as redes que foram includas nos
comandos network. As Fontes de Informaes de Roteamento listadas na parte inferior da
sada do comando so os vizinhos de RIP dos quais este roteador est atualmente recebendo
atualizaes.
Veja o comando debug ip rip na figura.
O comando show running-config pode ser utilizado para verificar todos os comandos
configurados atualmente. Normalmente, outros comandos so mais eficientes e fornecem
mais informaes do que uma simples listagem de configuraes atuais. Porm, o comando
show running-config til para determinar se algo bvio foi esquecido ou mal configurado.
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Ao identificar e solucionar problemas especficos para RIPv2, existem vrias reas a serem
examinadas.
Verso
Um bom ponto de partida para comear a identificar e solucionar problemas na rede que est
executando o RIP verificar se a verso 2 est configurada em todos os roteadores. Embora o
RIPv1 e o RIPv2 sejam compatveis, o RIPv1 no suporta sub-redes descontguas, VLSM ou
rotas de super-rede CIDR. melhor sempre utilizar o mesmo protocolo de roteamento em
todos os roteadores a menos que haja uma razo especfica para no faz-lo.
Comandos network
Outra fonte de problemas pode ser comandos network rede incorretos ou perdidos. Lembrese de que um comando network faz duas coisas:
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Resumo
RIPv2 o protocolo de roteamento do vetor de distncia classless que definido na RFC 1723.
Como o RIPv2 um protocolo de roteamento classless, ele inclui a mscara de sub-rede com
os endereos de rede nas atualizaes de roteamento. Assim como ocorre com outros
protocolos de roteamento classless, o RIPv2 suporta super-redes CIDR, VLSM e redes
descontguas.
Ns vimos que os protocolos de roteamento classful como o RIPv1 no podem suportar redes
descontguas porque eles sumarizam automaticamente a limites de rede principal. Um
roteador que recebe atualizaes de roteamento de vrios roteadores que anunciam a mesma
rota de sumarizao classful no pode determinar quais sub-redes pertencem a qual rota de
sumarizao. Esta incapacidade leva a resultados inesperados, por exemplo, pacotes enviados
a rotas erradas.
A verso padro de RIP a verso 1. O comando version 2 utilizado para modificar o RIP para
RIPv2.
Semelhante ao RIPv1, o RIPv2 sumariza automaticamente aos limites de rede principal.
Entretanto, com RIPv2, a sumarizao automtica pode ser desabilitada com o comando no
auto-summary. A sumarizao automtica deve ser desabilitada para suportar redes
descontguas. O RIPv2 tambm suporta super-redes CIDR e VLSM porque a mscara de subrede especfica includa com o endereo de rede em toda atualizao de roteamento. Voc
pode utilizar o comando debug ip rip para exibir a atualizao RIP que envia a mscara de subrede com o endereo de rede como parte da entrada de rota.
O comando show ip protocols mostrar que o RIP est enviando e recebendo agora as
atualizaes da verso 2 e se a sumarizao automtica est sendo aplicada ou no.
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Neste captulo, ns utilizaremos uma rede simples de trs roteadores, como mostrado na
figura. R1 e R2 compartilham uma rede 172.16.0.0/16 comum com sub-redes de
172.16.0.0/24. R2 e R3 esto conectados pela rede 192.168.1.0/24. Observe que R3 tambm
possui uma sub-rede 172.16.4.0/24 que est desconectada, ou descontgua, da rede
172.16.0.0 que R1 e R2 compartilham. Sero examinados os efeitos desta sub-rede
descontgua posteriormente neste captulo, quando observarmos o processo de procura de
rota.
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Na figura, show ip route exibe a rede diretamente conectada na tabela de roteamento que
ns acabamos de adicionar a R2.
A tabela de roteamento de IP Cisco no um banco de dados flat (plano). A tabela de
roteamento , de fato, uma estrutura hierrquica utilizada para acelerar o processo de procura
quando se deseja localizar rotas e pacotes de encaminhamento. Dentro desta estrutura, a
hierarquia inclui diversos nveis. Para simplificar, ns discutiremos todas as rotas como um dos
dois nveis: nvel 1 ou nvel 2.
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Vamos aprender sobre as rotas dos nveis 1 e 2 revisando a entrada de tabela de roteamento
mais detalhadamente.
C 192.168.1.0/24 is directly connected, Serial0/0/1
Uma rota de nvel 1 uma rota com uma mscara de sub-rede igual ou menor que a mscara
classful do endereo de rede. 192.168.1.0/24 uma rota de rede de nvel 1, porque a mscara
de sub-rede igual mscara classful da rede. A mscara classful /24 para as redes de classe
C, tais como a rede 192.168.1.0.
Uma rota de nvel 1 pode funcionar como:
Rota padro - Uma rota padro uma rota esttica com o endereo 0.0.0.0/0.
Rota de super-rede - Uma rota de super-rede um endereo de rede com uma
mscara menor do que a mscara classful.
Rota de rede - Uma rota de rede uma rota que possui uma mscara de sub-rede
igual a da mscara classful. Uma rota de rede tambm pode ser uma rota primria. As
rotas primrias sero abordadas na prxima seo.
A origem da rota de nvel 1 pode ser uma rede diretamente conectada, rota esttica ou um
protocolo de roteamento dinmico.
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Rota definitiva
A rota de nvel que 1 192.168.1.0/24 pode ainda ser definida como uma rota definitiva. A rota
definitiva uma rota que inclui:
um endereo IP do prximo salto (outro caminho)
e/ou uma interface de sada
A rede diretamente conectada 192.168.1.0/24 uma rota de rede de nvel 1 pois possui uma
mscara de sub-rede que a mesma que sua mscara classful. Esta mesma rota tambm
uma rota definitiva porque contm a interface de sada Serial 0/0/1.
C 192.168.1.0/24 is directly connected, Serial0/0/1
Veremos no prximo tpico que as rotas de nvel 2 tambm so rotas definitivas.
No tpico anterior, ns vimos uma rota de rede de nvel 1 que tambm era uma rota
definitiva. Vejamos agora outro tipo de rota de rede de nvel 1, uma rota primria. A figura
mostra a configurao da interface 172.16.3.1/24 em R2 e a sada do comando show ip route.
Observe que existem, na verdade, duas entradas adicionais na tabela de roteamento. Uma
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entrada a rota primria e a outra a rota secundria. Por que existem duas entradas em vez
de uma?
Veja a rota Primria e Secundria na figura.
Quando a sub-rede 172.16.3.0 foi adicionada tabela de roteamento, outra rota, 172.16.0.0,
tambm foi adicionada. A primeira entrada, 172.16.0.0/24, no contm nenhum endereo IP
do prximo salto ou informaes de interface de sada. Esta rota conhecida como uma rota
primria de nvel 1.
Uma rota primria de nvel 1 uma rota de rede que no contm endereo IP do prximo
salto ou interface de sada para nenhuma rede. Uma rota primria , de fato, um ttulo que
indica a presena de rotas de nvel 2, tambm conhecidas como rotas secundrias. Uma rota
primria de nvel 1 criada automaticamente toda vez que uma sub-rede adicionada
tabela de roteamento. Em outras palavras, uma rota primria criada sempre que uma rota
com uma mscara maior do que a mscara classful inserida na tabela de roteamento. A sub269
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rede a rota secundria de nvel 2 da rota primria. Neste caso, a rota primria de nvel 1 que
foi criada automaticamente :
172.16.0.0/24 is subnetted, 1 subnets
Uma rota de nvel 2 uma rota que uma sub-rede de um endereo de rede classful. Como
uma rota de nvel 1, a fonte de uma rota de nvel 2 pode ser uma rede diretamente conectada,
uma rota esttica ou um protocolo de roteamento dinmico. Neste caso, a rota de nvel 2 a
rota de sub-rede real que foi adicionada rede quando ns configuramos a interface
FastEthernet 0/0:
C 172.16.3.0 is directly connected, FastEthernet0/0
Nota: Lembre-se de que a hierarquia da tabela de roteamento no IOS Cisco possui um
esquema de roteamento classful. Uma rota primria de nvel 1 o endereo de rede classful
da rota de sub-rede. Este o caso mesmo se um protocolo de roteamento classless for a
origem da rota de sub-rede.
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A tabela de roteamento mostra duas rotas secundrias para a mesma rota primria
172.16.0.0/24. Tanto 172.16.2.0 como 172.16.3.0 pertencem mesma rota primria, porque
ambos so membros da rede classful 172.16.0.0/16.
Como ambas as rotas secundrias possuem a mesma mscara de sub-rede, a rota primria
ainda mantm a mscara /24, mas agora mostra 2 sub-redes. A funo da rota primria ser
examinada quando ns discutirmos o processo de procura de rota.
Nota: Se houver apenas uma nica rota secundria de nvel 2 e esta rota for removida, a rota
primria de nvel 1 ser excluda automaticamente. Uma rota primria de nvel 1 existe
somente quando h pelo menos uma rota secundria de nvel 2.
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Observe que nossas rotas secundrias no compartilham a mesma mscara de sub-rede, como
era o caso no exemplo classful. Neste caso, ns estamos implementando um esquema de
endereamento de rede com VLSM.
Sempre que houver duas ou mais rotas secundrias com mscaras de sub-rede diferentes
pertencendo mesma rede classful, a tabela de roteamento apresentar uma exibio
ligeiramente diferente, que declara que esta rede primria variably subnetted
(variavelmente dividida em sub-redes).
Veja a rota Primria na figura.
Embora a relao de primrio/secundrio utilize uma estrutura classful para exibir redes e suas
sub-redes, este formato pode ser utilizado com endereamento classful e classless. Seja qual
for o esquema de endereamento utilizado pela rede (classless ou classful), a tabela de
roteamento utilizar um esquema classful.
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Observe tambm que a rota primria declara que as rotas secundrias so "variably
subnetted" (variavelmente divididas em sub-redes). semelhana do exemplo classful, a rota
primria exibe o nmero de sub-redes, mas agora tambm inclui o nmero de mscaras
diferentes das rotas secundrias.
A diferena final entre redes classful e classless est nas rotas secundrias. Cada rota
secundria contm agora a mscara de sub-rede para aquela rota especfica. No exemplo de
no-VLSM, ambas as rotas secundrias compartilharam a mesma mscara de sub-rede e a
primria exibiu sua mscara de sub-rede comum. Com VLSM, as vrias mscaras de sub-rede
so exibidas com as rotas secundrias especficas.
A rota primria contm as seguintes informaes:
Utilizando uma das rotas secundrias como exemplo, ns podemos ver as seguintes
informaes:
Ento, por que a Cisco utiliza o formato de tabela de roteamento classful? Entenderemos a
resposta nas sees seguintes quando o processo de procura de rota for discutido.
Nesta topologia, RIPv1, um protocolo de roteamento classful, est agora configurado. Observe
que ns escolhemos especificamente um protocolo de roteamento classful com nossas subredes de 172.16.0.0 descontguas. A razo para isto ficar evidente em uma seo posterior.
Veja as configuraes de RIP e as tabelas de roteamento resultantes.
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O roteador examina as rotas de nvel 1, inclusive rotas de rede e rotas de super-rede, para a
melhor correspondncia com o endereo de destino do pacote IP.
Etapa 1a.
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Se a melhor correspondncia for uma rota definitiva de nvel 1 - uma rede classful, super-rede
ou rota padro - esta rota ser utilizada para encaminhar o pacote.
Etapa 1b.
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O roteador examina as rotas secundrias (as rotas de sub-rede) da rota primria para uma
melhor correspondncia.
Etapa 2a.
Se houver uma correspondncia com uma rota secundria de nvel 2, aquela sub-rede ser
utilizada para encaminhar o pacote.
Etapa 2b.
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Etapa 3a.
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Etapa 4.
Se agora houver uma menor correspondncia com uma super-rede de nvel 1 ou rotas padro,
o roteador utilizar esta rota para encaminhar o pacote.
Etapa 5.
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Neste exemplo, PC1 envia um ping para 192.168.1.2, a interface em R3. R1 recebe o pacote.
Veja a Tabela de Roteamento de R1 na figura.
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Por que h uma correspondncia com a rota de nvel 1 de 192.168.1.0/24 e no com uma das
sub-redes 172.16.0.0? Isto pode parecer bvio. Ns dizemos, "claro que o roteador utilizar
192.168.1.0/24." Mas o processo de procura est comparando endereos de 32 bits com
entradas de rota de 32 bits, procurando a correspondncia mais longa.
O algoritmo utilizado pelo IOS para pesquisar a tabela de roteamento est alm do escopo
deste captulo. O importante entender por que uma entrada de rota corresponde ou no ao
endereo IP de destino do pacote.
Por que no h uma correspondncia com nenhuma das sub-redes de 172.16.0.0/24 na tabela
de roteamento?
A 172.16.0.0/24 uma rota primria de trs sub-redes ou rotas secundrias. Antes de uma
rota secundria ser examinada para verificar se h correspondncia, deve haver, pelo menos,
uma correspondncia entre o endereo IP de destino do pacote e o endereo classful da rota
primria, ou 172.16.0.0/16.
Pelo menos 16 dos bits esquerda da rota primria correspondem aos primeiros 16 bits do
endereo IP de destino do pacote de 192.168.1.2? A resposta no bvia para ns. Mas na
figura, voc ver que o roteador na verdade verifica o primeiro bit e encontra uma
correspondncia. O roteador vai, ento, para o segundo bit. Como no h uma
correspondncia, o processo de procura pesquisar outras entradas de rota.
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Agora vejamos como o roteador localiza uma correspondncia entre o endereo IP de destino
do pacote de 192.168.1.2 e a prxima rota na tabela de roteamento, 192.168.1.0/24, uma rota
definitiva.
R 192.168.1.0/24 [120/1] via 172.16.2.2, 00:00:25, Serial0/0/0
A rota 192.168.1.0 uma rota definitiva de nvel 1 e, portanto, tambm contm a mscara de
sub-rede /24. Na figura, observe que pelo menos os primeiros 24 bits esquerda so
correspondentes.
O mnimo de 24 bits no somente corresponde, mas tambm um total de 30 bits corresponde,
como mostrado na figura. Isto importante? Como veremos posteriormente, em algumas
situaes, h diversas rotas correspondentes na tabela de roteamento para o mesmo
endereo IP de destino. Qual a rota preferida? A que possui o maior nmero de bits
correspondentes, a correspondncia mais longa.
Neste exemplo, h uma correspondncia entre o endereo IP de destino 192.168.1.0 e a rota
definitiva de nvel 1 192.168.1.0/24. Como no h uma correspondncia mais longa e mais
especfica, o pacote encaminhado para fora da interface de sada Serial 0/0/0.
Nota: Lembre-se de que o processo de procura de rota precisar fazer uma pesquisa recursiva
em qualquer rota que faa referncia somente a um endereo IP do prximo salto e no a uma
interface de sada. Para uma reviso de procuras recursivas, consulte o Captulo 2,
"Roteamento esttico."
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Examinemos o que acontece quando h uma correspondncia com uma rota primria de nvel
1.
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Como mostrado na figura, uma rota primria no inclui um endereo do prximo salto ou uma
interface de sada, apenas um "cabealho" para suas rotas secundrias de nvel 2, as subredes.
A mscara de sub-rede para as rotas secundrias - /24 na figura - exibida na rota primria,
172.16.0.0, para sub-redes que utilizam a mesma mscara de sub-rede.
Antes de as rotas secundrias de nvel 2 serem examinadas para verificar se h uma
correspondncia, dever haver primeiro uma correspondncia entre o endereo classful da
rota primria de nvel 1 e o endereo IP de destino do pacote.
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No exemplo na figura, PC1 envia um ping para PC2 em 172.16.3.10. R1 recebe o pacote e
comea a procurar uma rota na tabela de roteamento.
Veja Etapa 1b na figura.
A melhor correspondncia que ocorre com a rota primria de nvel 1, 172.16.0.0. Lembre-se:
com sub-redes no-VLSM, a mscara classful da rota primria no exibida. Antes de qualquer
rota secundria (sub-redes) ser examinada para verificar se h uma correspondncia, deve
haver primeiro uma correspondncia com o endereo classful da rota primria.
Uma vez que a primeira entrada de rota uma rota primria de nvel 1 que corresponde ao
endereo de destino (Etapa 1b do processo de procura de rota), o processo de procura de rota
vai para a Etapa 2.
Veja a Etapa 2 na figura.
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Como h uma correspondncia com rota primria, as rotas secundrias de nvel 2 sero
examinadas para verificar se h uma correspondncia. Entretanto, neste momento, a mscara
de sub-rede real de /24 utilizada para o nmero mnimo de bits esquerda que devem
corresponder.
Veja a Etapa 2a na figura.
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Vejamos como o roteador localiza uma correspondncia com uma das rotas secundrias de
nvel 2.
Primeiro, o roteador examina a rota primria para encontrar uma correspondncia. Neste
exemplo, os primeiros 16 bits do endereo IP devem corresponder aos da rota primria. Os 16
bits esquerda devem corresponder porque esta a mscara classful da rota primria, /16.
Se houver uma correspondncia com a rota primria, ento o roteador verificar a rota
172.16.1.0. Rotas secundrias somente so examinadas quando h uma correspondncia com
a mscara classful da rota primria.
Veja a figura.
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Verificando a primeira sub-rede, 172.16.1.0, o 23o bit no corresponde; portanto, esta rota
rejeitada porque os primeiros 24 bits no correspondem.
Veja a figura.
Em seguida, o roteador verifica a rota 172.16.2.0/24. Como o 24o bit no corresponde, esta
rota tambm rejeitada. Todos os 24 bits devem corresponder.
Veja a figura.
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Da mesma maneira que ocorre com as redes noVLSM, se houver uma correspondncia entre
o endereo IP de destino do pacote e a mscara classful da rota primria de nvel 1, as rotas
secundrias de nvel 2 devero ser buscadas.
A nica diferena do VLSM que as rotas secundrias exibem suas prprias mscaras de subrede especficas. Essas mscaras de sub-rede so utilizadas para determinar o nmero de bits
esquerda que devem corresponder ao endereo IP de destino do pacote. Por exemplo, para
que haja uma correspondncia com a rota secundria 172.16.1.4, um mnimo de 30 bits
esquerda deve corresponder porque a mscara de sub-rede /30.
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Alteraes de topologia
No Captulo 7, "RIPv2", ns aprendemos que os protocolos de roteamento classful, como o
RIPv1, no suportam redes descontguas. Embora nossa topologia atual tenha redes
descontguas, ns podemos configurar rotas estticas para alcanar essas redes.
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Primeiro, ns adicionamos uma rota "quad-zero" esttica em R2 para enviar trfego padro
para R3. Ns adicionamos ento o comando default-information originate ao processo de
roteamento RIP de forma que R2 envie a rota padro para R1. Isto permitir que R1 e R2
alcancem todas as outras redes, inclusive 172.16.4.0/24 em R3. Finalmente, ns digitamos o
comando no network 192.168.1.0 porque no queremos mais trocar atualizaes RIP com R3.
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Antes do IOS 11.3, no ip classless era o comportamento padro para roteadores Cisco. O
comando no ip classless significa que o processo de procura de rota utiliza, por padro,
pesquisas de tabela de roteamento classful. Isto ser explicado nas sees seguintes.
Os comandos no ip classless e ip classless so comandos de configurao global e podem ser
exibidos digitando show running-config. Em verses IOS 11.3 e posteriores, o comando ip
classless o padro, implementando um processo de procura de rota classless.
Qual o efeito do comportamento de roteamento classful quando todos os roteadores esto
configurados com o comando no ip classless?
R1(config)#no ip classless
R2(config)#no ip classless
R3(config)#no ip classless
Examinemos o que acontece quando o roteador est realizando o comportamento de
roteamento classful ou seja, quando o comando no ip classless est configurado.
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Observe que nenhum dos 24 bits esquerda das rotas secundrias corresponde ao endereo
IP de destino de 172.16.4.10. No mximo, somente os 21 bits correspondem. No h nenhuma
correspondncia com as rotas secundrias de nvel 2.
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Nota: Veremos tambm outro exemplo no Captulo 9, EIGRP, em que entender o processo de
procura na tabela de roteamento o ajudar a identificar e solucionar problemas por que uma
rota padro no utilizada - mesmo com um comportamento de roteamento classless.
Por que o comportamento de roteamento classful funciona dessa maneira? A idia geral do
comportamento de roteamento classful vem do momento em que todas as redes eram de
natureza classful. No comeo do crescimento da Internet, uma organizao recebeu um
endereo de rede principal de classe A, classe B ou classe C. Quando uma organizao tinha
um endereo de rede principal IP classful, ela tambm administraria todas as sub-redes para
aquele endereo classful. Todos os roteadores pertencentes organizao conheceriam todas
as sub-redes da rede principal. Se uma sub-rede no estivesse na tabela de roteamento, ela
no existiria. Como voc aprendeu no Captulo 6, "VLSM e CIDR", os endereos IP j no so
alocados com base na classe.
Iniciando com o IOS 11.3, a Cisco alterou o comportamento padro de roteamento classful
para classless. O comando ip classless configurado como padro. O comando show runningconfig exibe o comportamento de roteamento. O comportamento de roteamento classless
significa que o processo de roteamento j no assume que todas as sub-redes para uma rede
classful principal somente podem ser alcanadas dentro das rotas secundrias da rota
primria. O comportamento de roteamento classless funciona bem para redes descontguas e
super-redes de CIDR.
Nesta seo, ns examinaremos o efeito do comportamento de roteamento classless. Todos os
roteadores so configurados com o comando ip classless.
R1(config)#ip classless
R2(config)#ip classless
R3(config)#ip classless
Discutiremos o que acontece a um pacote quando h uma correspondncia com uma rota
primria de nvel 1, mas no h uma correspondncia com as rotas secundrias ou sub-redes
de nvel 2. Isto nos leva Etapa 3b, comportamento de roteamento classless.
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Se houver agora uma menor correspondncia com uma super-rede de nvel 1 ou rotas padro,
o roteador utilizar esta rota para encaminhar o pacote.
Etapa 5.
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Neste caso, o roteador utilizar a rota padro, porque esta ser a melhor correspondncia. O
pacote ser encaminhado interface 0/0/1Serial.
Rota classful em R3
Veja a Tabela de Roteamento de R3 na figura.
O que R3 faz com o trfego de retorno de volta ao PC2 em 172.16.2.10? Na figura, voc ver
que, na tabela de roteamento para R3, a rota de sub-rede 172.16.4.0/24 e a rota de rede
classful 172.16.0.0/16 so rotas secundrias de nvel 2 da rota primria 172.16.0.0/16. Sempre
que existirem rotas para ambas as sub-redes de uma rede classful e uma rota para a prpria
rota de rede classful, a rota classful ser considerada uma rota secundria de nvel 2, do
mesmo modo que as sub-redes.
Neste caso, R3 utiliza a rota secundria 172.16.0.0/16 e encaminha o trfego de Serial 0/0/1 de
volta para R2.
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Resumo
Entender a estrutura e o processo de procura da tabela de roteamento pode ser importante na
verificao e na identificao e soluo de problemas de rede. Saber quais rotas devem ser
includas ou no na tabela de roteamento uma habilidade essencial ao identificar e
solucionar problemas de roteamento.
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A tabela de roteamento de IP Cisco estruturada de uma maneira classful, o que significa que
ela utiliza, como padro, endereos classful para organizar as entradas de rota. A origem de
uma entrada de rota pode ser uma rede diretamente conectada, uma rota esttica ou uma
rota reconhecida dinamicamente a partir de um protocolo de roteamento.
Neste captulo, voc aprendeu que existem rotas de nvel 1 e nvel 2. Uma rota de nvel 1 pode
ser uma rota definitiva ou uma rota primria. Uma rota definitiva de nvel 1 uma rota com
uma mscara de sub-rede igual a ou menor que a mscara classful padro da rede; e um
endereo do prximo salto ou uma interface de sada. Por exemplo, uma rota reconhecida por
RIP com o endereo de rede de 192.168.1.0 e uma mscara de rede /24 uma rota definitiva
de nvel 1. Estas rotas so exibidas na tabela de roteamento como uma nica entrada de rota,
como:
R 192.168.1.0/24 [120/1] via 172.16.2.2, 00:00:25, Serial0/0/0
Outro tipo de rota de nvel 1 uma rota primria. Uma rota primria de nvel 1 criada
automaticamente quando uma rota de sub-rede adicionada tabela de roteamento. A rota
de sub-rede conhecida como uma rota secundria de nvel 2. A rota primria um cabealho
para rotas secundrias de nvel 2. Veja aqui um exemplo de uma rota primria de nvel 1 e uma
rota secundria de nvel 2:
172.16.0.0/24 is subnetted, 1 subnets
R 172.16.1.0 [120/1] via 172.16.2.1, 00:00:07, Serial0/0/0
A mscara de sub-rede das rotas secundrias exibida na rota primria a menos que o VLSM
seja utilizado. Com o VLSM, a rota primria exibe a mscara classful e a mscara de sub-rede
includa com as entradas de rota VLSM individuais.
Neste captulo, voc tambm conheceu o processo de procura na tabela de roteamento.
Quando um pacote recebido pelo roteador, ele procura a correspondncia mais longa com
uma das rotas na tabela de roteamento. A correspondncia mais longa a rota com o nmero
maior de bits esquerda que correspondem entre o endereo IP de destino do pacote e o
endereo de rede da rota na tabela de roteamento. A mscara de sub-rede associada com o
endereo de rede na tabela de roteamento define o nmero mnimo de bits que devem
corresponder para que a rota seja considerada uma correspondncia.
Antes de examinar qualquer rota secundria de nvel 2 (sub-redes) para verificar se h uma
correspondncia, deve haver primeiro uma correspondncia com a rota primria de nvel 1. A
mscara classful da rota primria determina quantos bits devem corresponder rota primria.
Se houver uma correspondncia com a rota primria, as rotas secundrias sero examinadas
para verificar se h uma correspondncia.
O que acontece quando h uma correspondncia com a rota primria, mas no h com
nenhuma das rotas secundrias? Se o roteador estiver utilizando o comportamento de
roteamento classful, nenhuma outra rota ser procurada e o pacote ser descartado. O
comportamento de roteamento classful era o comportamento de roteamento padro nos
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roteadores Cisco antes do IOS 11.3. O comportamento de roteamento classful pode ser
implementado utilizando o comando no ip classless.
Iniciando com o IOS 11.3, o comportamento de roteamento classless tornou-se o padro. Se
houver uma correspondncia com uma rota primria, mas no houver com nenhuma das rotas
secundrias, o processo da tabela de roteamento continuar procurando outras rotas na
tabela de roteamento, inclusive uma rota padro, caso exista uma. O comportamento de
roteamento classless implementado utilizando o comando no ip classless.
As rotas para as redes so adicionadas tabela de roteamento a partir de diversas fontes,
incluindo redes diretamente conectadas, rotas estticas, protocolos de roteamento classful e
protocolos de roteamento classless. O processo de procura, comportamento de roteamento
classful ou classless, so independentes da origem da rota. Uma tabela de roteamento pode
ter rotas reconhecidas de um protocolo de roteamento classful, como RIPv1, mas deve utilizar
o comportamento de roteamento classless, no ip classless, para o processo de procura.
Embora o EIGRP possa atuar como um protocolo de roteamento link-state, ele ainda um
protocolo de roteamento do vetor de distncia.
Nota: O termo protocolo de roteamento hbrido s vezes utilizado para definir o EIGRP.
Porm, este termo impreciso porque o EIGRP no um hbrido entre os protocolos de
roteamento de vetor de distncia e link-state ele somente um protocolo de roteamento do
vetor de distncia. Portanto, a Cisco j no est utilizando este termo para referir-se ao EIGRP.
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Neste captulo, voc aprender a configurar o EIGRP e a verificar sua configurao do EIGRP
com novos comandos show. Voc tambm aprender a frmula utilizada pelo EIGRP para
calcular esta mtrica composta.
O exclusivo protocolo RTP do EIGRP fornece uma entrega confivel e no confivel de pacotes
EIGRP. Alm disso, o EIGRP estabelece relaes com roteadores diretamente conectados que
tambm esto utilizando o EIGRP. So utilizadas relaes de vizinhana para monitorar o
status destes vizinhos. O RTP e o monitoramento de adjacncias de vizinho definem a etapa
para o trabalho do EIGRP, o Algoritmo de atualizao por difuso (DUAL).
Na condio de mecanismo computacional principal do EIGRP, o DUAL permanece no centro
do protocolo de roteamento, garantindo caminhos sem loop e caminhos de backup ao longo
do domnio de roteamento. Voc aprender exatamente como o DUAL seleciona uma rota
para instalar na tabela de roteamento e o que o DUAL faz com rotas de backup potenciais.
Como o RIPv2, o EIGRP pode funcionar com comportamento de roteamento classful ou
classless. Voc aprender como desabilitar a sumarizao automtica e ento como sumarizar
manualmente as redes para reduzir o tamanho das tabelas de roteamento. Finalmente, voc
aprender a utilizar o roteamento padro com o EIGRP.
a rota tornar-se indisponvel, o roteador esperar por outra atualizao de roteamento com
um caminho para esta rede remota.
O DUAL do EIGRP mantm uma tabela de topologia separada da tabela de roteamento, que
inclui o melhor caminho para uma rede de destino e caminhos de backup que o DUAL tenha
determinado como sendo caminhos sem loop. Sem loop significa que o vizinho no possui uma
rota at a rede de destino que atravesse este roteador.
Mais adiante neste captulo, voc ver que, para uma rota ser considerada um caminho de
backup sem loop pelo DUAL, ela dever atender o requisito conhecido como condio de
viabilidade. Garante-se que qualquer caminho de backup que atenda esta condio seja um
caminho sem loop. Como o EIGRP um protocolo de roteamento do vetor de distncia,
possvel que haja caminhos de backup sem loop para uma rede de destino que no atendam a
condio de viabilidade. Estes caminhos, portanto, no so includos pelo DUAL na tabela de
topologia como um caminho de backup sem loop vlido.
Se uma rota tornar-se indisponvel, o DUAL buscar por um caminho de backup vlido em sua
tabela de topologia. Se existir alguma, aquela rota ser imediatamente inserida na tabela de
roteamento. Se no existir, o DUAL executar um processo de deteco de rede para ver se
houve um caminho de backup que no atendeu o requisito da condio de viabilidade. Este
processo discutido em mais detalhes posteriormente neste captulo.
Convergncia
Protocolos de roteamento de vetor de distncia tradicionais, como o RIP e IGRP, utilizam
atualizaes peridicas. Devido natureza no confivel das atualizaes peridicas, os
protocolos de roteamento de vetor de distncia tradicionais esto propensos a loops de
roteamento e a problemas de contagem at o infinito. O RIP e IGRP utilizam vrios
mecanismos para ajudar a evitar estes problemas, incluindo temporizadores de hold-down,
que causam longos perodos de convergncia.
O EIGRP no utiliza temporizadores de hold-down. Em vez disso, os caminhos sem loop so
obtidos atravs de um sistema de clculos de rota (computaes por difuso) que so
executados de uma forma coordenada entre os roteadores. O detalhe de como isto feito est
alm do escopo deste curso, mas o resultado a convergncia mais rpida do que os
protocolos de roteamento de vetor de distncia tradicionais.
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A poro dos dados de uma mensagem EIGRP encapsulada em um pacote. Este campo de
dados chamado de Tipo/Tamanho/Valor ou TLV (Type/Length/Value). Como mostrado na
figura, os tipos de TLVs relevantes para este curso so os Parmetros do EIGRP, Rotas IP
Internas e Rotas IP Externas. Os componentes do campo de dados de TLV so discutidos mais a
fundo na prxima pgina.
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Nota: Na discusso seguinte sobre mensagens do EIGRP, muitos campos esto alm do escopo
deste curso. Todos os campos so mostrados para fornecer uma imagem precisa do formato
de mensagem do EIGRP. Porm, somente os campos relevantes ao candidato de CCNA sero
discutidos.
Veja o Cabealho do pacote EIGRP na figura.
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Toda mensagem do EIGRP inclui o cabealho. Os campos importantes para nossa discusso
incluem o campo Opcode e o campo Nmero de sistema autnomo. O Opcode especifica o
tipo de pacote EIGRP:
Atualizao
Consulta
Resposta
Hello
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A mensagem de parmetros EIGRP inclui os pesos que o EIGRP utiliza para sua mtrica
composta. Por padro, somente a largura de banda e o atraso so considerados. Ambos so
igualmente considerados, portanto, o campo K1 para largura de banda e o campo K3 para
atraso so ambos definidos como 1. Os outros valores K so definidos como zero. Os clculos
de mtrica so discutidos mais a fundo posteriormente neste captulo.
O Tempo de espera (Hold Time) a quantidade de tempo que o vizinho EIGRP que recebe esta
mensagem deve esperar antes de considerar que o roteador que anuncia esteja inativo. O
Tempo de espera discutido em mais detalhes posteriormente neste captulo.
Veja o TLV: IP Interno na figura.
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Nota: Algumas literaturas do EIGRP podem declarar incorretamente que a Unidade mxima de
transmisso (MTU, Maximum Transmission Unit) uma das mtricas utilizadas pelo EIGRP. O
MTU no uma mtrica utilizada pelo EIGRP. O MTU est includo nas atualizaes de
roteamento, mas no utilizado para determinar a mtrica de roteamento.
O EIGRP possui a capacidade de rotear vrios protocolos diferentes inclusive IP, IPX e
AppleTalk utilizando Mdulos dependentes do protocolo (PDM, Protocol-Dependent
Modules). Os PDMs so responsveis pelas tarefas de roteamento especficas para cada
protocolo de camada de rede.
Por exemplo:
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Os pacotes Hello so utilizados pelo EIGRP para detectar vizinhos e formar adjacncias com
esses vizinhos. Os pacotes hello do EIGRP so multicasts e utilizam entrega no confivel. Os
pacotes Hello do EIGRP so discutidos em uma seo posterior.
Veja a Atualizao e ACK na figura.
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Os pacotes consulta e resposta so utilizados pelo DUAL ao procurar redes e ao realizar outras
tarefas. Consultas e respostas utilizam entrega confivel. Consultas utilizam multicast,
enquanto respostas so sempre enviadas como unicast. O DUAL discutido em uma seo
posterior. Os pacotes de consulta e resposta so discutidos em mais detalhes no CCNP.
Na figura, o R2 perdeu conectividade com a rede local e envia consultas a todos os vizinhos
EIGRP que procuram possveis rotas para a rede local. Como as consultas utilizam entrega
confivel, o roteador de destino deve devolver uma confirmao EIGRP. (Para manter este
exemplo simples, as confirmaes foram omitidas no grfico.)
Todos os vizinhos devem enviar uma resposta independentemente de ter ou no uma rota
para a rede inativa. Uma vez que as respostas tambm utilizam entrega confivel, roteadores
como R2 devem enviar uma confirmao.
Nota: Voc pode estar se perguntando por que o R2 enviaria uma consulta para uma rede que
sabe que est inativa. De fato, somente a interface conectada rede est inativa. Outro
roteador pode estar conectado mesma rede local. Portanto, R2 consulta para tal roteador
antes de remover a rede completamente de seu banco de dados.
Antes de os pacotes EIGRP poderem ser trocados entre os roteadores, o EIGRP deve primeiro
detectar seus vizinhos. Os vizinhos EIGRP so outros roteadores que executam o EIGRP em
redes compartilhadas diretamente conectadas.
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O processo de deciso para todas as computaes de rota feito pela Mquina de estado
finito DUAL. Em termos gerais, uma mquina de estado finito (FSM, Finite State Machine) um
modelo de comportamento composto de um nmero finito de estados, transies entre esses
estados e eventos ou aes que criam as transies.
O FSM DUAL monitora todas as rotas, utiliza sua mtrica para escolher caminhos eficientes,
sem loop e seleciona as rotas com o caminho de menor custo para inserir na tabela de
roteamento. O FSM DUAL ser discutido em mais detalhes posteriormente neste captulo.
Como a nova computao do algoritmo DUAL pode ser intensa para o processador, vantajoso
evit-la sempre que possvel. Portanto, o DUAL mantm uma lista de rotas de backup que j
determinou como sendo sem loop. Se a rota primria na tabela de roteamento falhar, a
melhor rota de backup ser adicionada imediatamente tabela de roteamento.
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Como outros protocolos de roteamento, o EIGRP pode ser configurado para autenticao.
RIPv2, EIGRP, OSPF, IS-IS e BGP podem ser configurados para criptografar e autenticar suas
informaes de roteamento.
uma prtica recomendada autenticar informaes de roteamento transmitidas. Esta prtica
assegura que os roteadores somente aceitem informaes de roteamento de outros
roteadores que foram configurados com a mesma senha ou informaes de autenticao.
Nota: A autenticao no criptografa a tabela de roteamento do roteador.
Como dito em captulos anteriores, a configurao de protocolos de roteamento para utilizar
autenticao ser discutida em um curso posterior.
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A figura mostra nossa topologia de captulos anteriores, mas agora inclui a adio do roteador
ISP. Observe que ambos os roteadores R1 e R2 possuem sub-redes que fazem parte da rede
classful 172.16.0.0/16, um endereo de classe B. O fato de 172.16.0.0 ser um endereo classe
B s relevante porque o EIGRP sumariza automaticamente em limites classful , semelhante
ao RIP.
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Observe que o roteador ISP no existe fisicamente em nossas configuraes. A conexo entre
R2 e o ISP representada com uma interface de loopback no roteador R2. Lembre-se do
Captulo 7, "RIPv2", que uma interface de loopback pode ser utilizada para representar uma
interface em um roteador que no tem nenhuma conexo real com um link fsico na rede.
Endereos de loopback podem ser verificados com o comando ping e includos nas
atualizaes de roteamento.
Nota: As interfaces de loopback tambm possuem usos especficos com alguns protocolos de
roteamento, como veremos no Captulo 11, OSPF.
Sistema autnomo
Um sistema autnomo (AS, Autonomous System) uma coleo de redes sob o controle
administrativo de uma nica entidade que apresenta uma poltica de roteamento comum para
a Internet. Na figura, as empresas A, B, C e D esto todas sob o controle administrativo de
ISP1. ISP1 apresenta uma poltica de roteamento comum" para todas estas empresas ao
anunciar rotas para ISP2.
As diretrizes para a criao, seleo e registro de um sistema autnomo so descritas na RFC
1930. Os nmeros de AS so atribudos pela IANA (Internet Assigned Numbers Authority), a
mesma autoridade que atribui o espao de endereo IP. Voc aprendeu sobre IANA e seus
Registros de Internet Regionais (RIRs, Regional Internet Registries) em um curso anterior. O RIR
local responsvel por atribuir um nmero de AS a uma entidade de seu bloco de nmeros de
AS atribudos. Antes de 2007, os nmeros de AS eram nmeros de 16 bits, variando de 0 at
65535. Agora so atribudos nmeros de AS de 32 bits, aumentando a quantidade de nmeros
de AS disponveis para mais de 4 bilhes.
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ID de processo
EIGRP e OSPF utilizam uma ID de processo para representar uma instncia de seu respectivo
protocolo de roteamento sendo executado no roteador.
Router(config)#router eigrp autonomous-system
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Antes de as atualizaes poderem ser enviadas ou recebidas por EIGRP, os roteadores devero
estabelecer adjacncias com seus vizinhos. Os roteadores de EIGRP estabelecem adjacncias
com roteadores vizinhos trocando pacotes Hello do EIGRP.
Utilize o comando show ip eigrp neighbors para exibir a tabela de vizinho e verificar se o EIGRP
estabeleceu uma adjacncia com seus vizinhos. Para cada roteador, voc deve poder ver o
endereo IP do roteador adjacente e a interface que este roteador utiliza para alcanar o
vizinho de EIGRP. Na figura, ns podemos verificar que todos os roteadores estabeleceram as
adjacncias necessrias. Cada roteador possui dois vizinhos listados na tabela de vizinho.
A sada do comando show ip eigrp neighbor inclui:
O comando show ip eigrp neighbors muito til para verificar, identificar e solucionar
problemas do EIGRP. Se um vizinho no for listado depois que as adjacncias forem
estabelecidas com os vizinhos de um roteador, verifique a interface local para ter certeza de
que est ativada com o comando show ip interface brief. Se a interface estiver ativa, tente
executar ping no endereo IP do vizinho. Se o ping falhar, isso significa que a interface de
vizinho est inativa e precisa ser ativada. Se o ping tiver xito e o EIGRP ainda no vir o
roteador como um vizinho, examine as seguintes configuraes:
Assim como ocorre com RIP, o comando show ip protocols pode ser utilizado para verificar se
o EIGRP est habilitado. O comando show ip protocols exibe tipos diferentes de sada do
comando especficos para cada protocolo de roteamento. Ns examinaremos alguns destes
detalhes em sees posteriores.
Veja a Sada do comando do roteador na figura.
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Tabela de roteamento R3
A tabela de roteamento para R3 mostra que o R1 e o R2 esto sumarizando automaticamente
a rede 172.16.0.0/16 e enviando-a como uma nica atualizao de roteamento. R1 e R2 no
esto propagando as sub-redes individuais por causa da sumarizao automtica. Ns
desligaremos a sumarizao automtica mais tarde. Como o R3 est obtendo duas rotas de
custo iguais para 172.16.0.0/16 de R1 e R2, ambas as rotas so includas na tabela de
roteamento.
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O EIGRP utiliza os valores seguintes em sua mtrica composta para calcular o caminho
preferido para uma rede:
Largura de banda
Atraso
Confiabilidade
Carga
Nota: Como mencionado anteriormente neste captulo, embora o MTU seja includo nas
atualizaes da tabela de roteamento, ele no uma mtrica de roteamento utilizada pelo
EIGRP ou IGRP. Por padro, somente a largura de banda e atraso so utilizados para calcular a
mtrica. A Cisco recomenda que a confiabilidade e a carga no sejam utilizadas a menos que o
administrador tenha uma necessidade explcita para faz-lo.
A mtrica composta
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A figura mostra a frmula da mtrica composta utilizada pelo EIGRP. A frmula consiste de
valores de K1 a K5, conhecidos como pesos de mtrica EIGRP. Por padro, K1 e K3 so
definidos como 1 e K2, K4 e K5 so definidos como 0. O resultado que somente os valores de
largura de banda e atraso so utilizados na computao da mtrica composta padro.
Os valores de K padro podem ser alterados com o comando de roteador EIGRP:
Router(config-router)#metric weights tos k1 k2 k3 k4 k5
Nota: Modificar os pesos de mtrica est alm do escopo deste curso, mas sua relevncia
importante para estabelecer vizinhos e discutida em uma seo posterior. O valor tipo de
servio (TOS, Type of Service) legado do IGRP e nunca foi implementado. O valor tos sempre
definido como 0.
Verificando os valores de K
O comando show ip protocols utilizado para verificar os valores de K. A sada do comando
para R1 mostrada na figura. Note que os valores de K em R1 so definidos para os valores
padro. Novamente, no recomendado alterar estes valores para diferente do padro a
menos que o administrador de rede tenha uma razo muito boa para faz-lo.
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Atraso
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Atraso uma medida do tempo necessrio para um pacote atravessar um caminho. A mtrica
de atraso (DLY) um valor esttico baseado no tipo de link para o qual a interface conectada
e expressada em microssegundos. O atraso no medido dinamicamente. Em outras
palavras, o roteador no monitora de fato quanto tempo os pacotes esto levando para
alcanar o destino. O valor de atraso, tal como o valor de largura de banda, um valor padro
que pode ser alterado pelo administrador de rede.
MTU 1500 bytes, BW 1544 Kbit, DLY 20000 usec,
reliability 255/255, txload 1/255, rxload 1/255
A tabela na figura mostra os valores de atraso padro para vrias interfaces. Note que o valor
padro 20.000 microssegundos para interfaces seriais e 100 microssegundos para interfaces
FastEthernet.
Confiabilidade
Confiabilidade (confiabilidade) uma medida da probabilidade de o link falhar ou que diz a
freqncia de o link resultar em erro. Ao contrrio do atraso, a Confiabilidade medida
dinamicamente com um valor entre 0 e 255, com 1 sendo um link minimamente confivel e
255 cem por cento confivel. A confiabilidade calculada em uma mdia ponderada de 5
minutos para evitar o impacto sbito de taxas de erro altas (ou baixas).
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A confiabilidade expressada como uma frao de 255 quanto mais alto o valor, mais
confivel o link. Assim, 255/255 seria 100 por cento confivel, considerando que um link de
234/255 seria 91,8 por cento confivel.
Lembre-se: Por padro, o EIGRP no utiliza a confiabilidade em seu clculo de mtrica.
Carga
A carga (carga) reflete a quantidade de trfego que utiliza o link. Como a confiabilidade, a
carga medida dinamicamente com um valor entre 0 e 255. De maneira semelhante
confiabilidade, a carga expressada como uma frao de 255. Porm, neste caso, um valor de
carga inferior mais desejvel porque indica menos carga no link. Assim, 1/255 seria um link
minimamente carregado, 40/255 um link com 16 por cento de capacidade e 255/255 seria
um link que est 100 por cento saturado.
A carga exibida como um valor de carga de sada ou transmisso, (txload) e um valor de
carga de entrada ou recebimento, (rxload). Este valor calculado em uma mdia ponderada
de 5 minutos para evitar o impacto sbito de utilizao de canal alta (ou baixa).
Lembre-se: por padro, o EIGRP no utiliza a carga em seu clculo de mtrica.
Na maioria dos links seriais, a mtrica da largura de banda ser padronizada como 1544 Kbits.
Como o EIGRP e OSPF utilizam a largura de banda em clculos de mtrica padro, um valor
correto para largura de banda muito importante para a exatido das informaes de
roteamento. Mas o que fazer se a largura de banda real do link no corresponder largura de
banda padro da interface?
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A figura mostra a mtrica composta utilizada por EIGRP. Utilizando os valores padro para K1 e
K3, ns podemos simplificar este clculo para: a largura de banda mais lenta (ou largura de
banda mnima) mais a soma cumulativa de todos os atrasos.
Em outras palavras, examinando os valores de largura de banda e de atraso para todas as
interfaces de sada da rota, ns podemos determinar a mtrica de EIGRP. Primeiro, determine
o link com a largura de banda mais lenta. Esta largura de banda utilizada para a parte
(10.000.000/largura de banda) * 256 da frmula. Em seguida, determine o valor de atraso
para cada interface de sada a caminho do destino. Some os valores de atraso e divida por 10
(soma de atraso/10) e, em seguida, multiplique por 256 (* 256). Adicione a largura de banda e
a soma de valores de atraso para obter a mtrica de EIGRP.
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A sada do comando da tabela de roteamento para R2 mostra que a rota para 192.168.1.0/24
tem uma mtrica de EIGRP de 3.014.400. Vejamos exatamente como o EIGRP calculou este
valor.
Largura de banda
Veja o Clculo da largura de banda na figura.
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Como o EIGRP utiliza a largura de banda mais lenta em sua mtrica de clculo, ns podemos
localizar a largura de banda mais lenta examinando cada interface entre R2 e o destino de rede
192.168.1.0. A interface 0/0/1 Serial em R2 possui uma largura de banda de 1.024 Kbps ou
1.024.000 bps. A interface FastEthernet em R3 possui uma largura de banda de 100.000 Kbps
ou 100 Mbps. Portanto, a largura de banda mais lenta de 1024 Kbps e utilizada no clculo
da mtrica.
O EIGRP pega o valor de largura de banda de referncia de 10.000.000 e o divide pelo valor de
largura de banda em kbps. Isto resultar em valores de largura de banda mais altos que
recebem uma mtrica mais baixa e valores de largura de banda mais baixos que recebem uma
mtrica mais alta.
O valor de 10.000.000 dividido por 1024. Se o resultado no for um nmero inteiro, o valor
ser arredondado para baixo. Neste caso, 10.000.000 divididos por 1024 igual a 9765.625
(625 ignorado antes de multiplicar por 256). A parte de largura de banda da mtrica
composta 2.499.840.
Atraso
Utilizando as mesmas interfaces de sada, tambm podemos determinar o valor de atraso.
Veja o Clculo do atraso na figura.
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O EIGRP utiliza a soma cumulativa das mtricas de atraso de todas as interfaces de sada. A
interface Serial 0/0/1 em R2 possui um atraso de 20000 microsegundos. A interface
FastEthernet 0/0 em R3 possui um atraso de 100 microsegundos.
Cada valor de atraso dividido por 10 e ento somado: 20.000/10 + 100/10 resulta em um
valor de 2.010. Este resultado ento multiplicado por 256. A parte de atraso da mtrica de
composio 514.560.
Adicionando a largura de banda e atraso
Veja a Mtrica do EIGRP na figura.
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Some simplesmente os dois valores, 2.499.840 + 514.560, para obter a mtrica de EIGRP de
3.014.400. Este valor corresponde ao valor mostrado na tabela de roteamento para R2. Este
um resultado da largura de banda mais lenta e da soma dos atrasos.
Como declarado em uma seo anterior, DUAL (Algoritmo de Atualizao por Difuso) o
algoritmo utilizado pelo EIGRP. Esta seo discutir como o DUAL determina o melhor caminho
sem loop e caminhos de backup sem loop.
O DUAL utiliza diversos termos que sero discutidos em mais detalhes ao longo desta seo:
Sucessor
Distncia vivel (FD)
Sucessor vivel (FS)
Distncia reportada (RD) ou Distncia anunciada (AD)
Condio vivel ou Condio de viabilidade (FC)
Estes termos e conceitos so fundamentais para o mecanismo que evita loop do DUAL. Vamos
examin-los com mais profundidade.
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dentro dos colchetes. Tal como com outros protocolos de roteamento, isto tambm
conhecido como a mtrica para a rota.
Veja a Sada do comando do roteador na figura.
Uma das razes pela qual o DUAL pode convergir rapidamente depois de uma mudana na
topologia porque ele pode utilizar caminhos de backup para outros roteadores conhecidos
como sucessores viveis sem ter que recomputar o DUAL.
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Um sucessor vivel (FS, Feasible Successor) um vizinho que tem um caminho de backup sem
loop para a mesma rede que o sucessor porque atende a condio de viabilidade. Em nossa
topologia, R2 consideraria R1 como um sucessor vivel para a rede 192.168.1.0/24? Para ser
um sucessor vivel, R1 deve atender a condio de viabilidade (FC). Examinemos o que isso
significa.
Veja a Condio de viabilidade na figura.
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R2 examina a distncia reportada (RD) de 2172416 para R1. Como a distncia reportada (RD)
de R1 menor que a prpria distncia vivel de R2 (FD) de 3014400, R1 atende a condio de
viabilidade. R1 agora um sucessor vivel para R2 para a rede 192.168.1.0/24.
Por que R1 no o sucessor se sua distncia reportada (RD) menor que a distncia vivel
(FD) de R2 para 192.168.1.0/24? Porque o custo total para R2, sua distncia vivel (FD), para
alcanar 192.168.1.0/24 maior por R1 do que por R3.
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O sucessor, a distncia vivel e qualquer sucessor vivel com suas distncias relatadas so
mantidos por um roteador em sua tabela de topologia de EIGRP ou banco de dados de
topologia. Como mostrado na figura, a tabela de topologia pode ser exibida com o uso do
comando show ip eigrp topology. A tabela de topologia lista todos os sucessores e sucessores
viveis que o DUAL calculou para as redes de destino.
Veja abaixo uma descrio detalhada de cada parte da entrada da tabela de topologia para
rede de destino 192.168.1.0/24.
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P - Esta rota est em estado passivo. Quando DUAL no est realizando suas
computaes por difuso para determinar um caminho para uma rede, a rota estar
em um modo estvel, conhecido como o estado passivo. Se o DUAL estiver
recalculando ou procurando um novo caminho, a rota estar em um estado ativo.
Todas as rotas na tabela de topologia devem estar no estado passivo para um domnio
de roteamento estvel. O DUAL exibir um A se a rota estiver "Presa em Ativo" que
um problema de identificao e soluo de problemas do nvel de CCNP.
192.168.1.0/24 - Esta a rede de destino que tambm est localizada na tabela de
roteamento.
1 sucessores - Isto mostra o nmero de sucessores para esta rede. Se houver vrios
caminhos de custo iguais para esta rede, haver diversos sucessores.
FD 3014400 - Esta a distncia vivel, a mtrica de EIGRP para alcanar a rede de
destino.
via 192.168.10.10 - Este o endereo do prximo salto do sucessor, R3. Este endereo
mostrado na tabela de roteamento.
3014400 - Esta a distncia vivel para 192.168.1.0/24. Esta a mtrica mostrada na
tabela de roteamento.
28160 - Esta a distncia reportada do sucessor e o custo de R3 para alcanar esta
rede.
Serial0/0/1 - Esta a interface de sada utilizada para alcanar esta rede, tambm
mostrada na tabela de roteamento.
A segunda entrada mostra o sucessor vivel, R1 (se no houver uma segunda entrada, ento
no haver nenhum sucessor vivel):
Para exibir informaes detalhadas sobre as mtricas de uma entrada especfica na tabela de
topologia, adicione o parmetro opcional [network] para o comando show ip eigrp topology,
como mostrado na figura:
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Para continuar nossa compreenso sobre o DUAL e seu uso de sucessores e sucessores viveis,
olhemos para a tabela de roteamento para R1.
Veja a Tabela de roteamento R1 na figura.
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A rota para 192.168.1.0/24 mostra que o sucessor R3 via 192.168.10.6 com uma distncia
vivel de 2172416.
D 192.168.1.0/24 [90/21724162172416] via 192.168.10.6, 00:56:13, Serial0/1
Agora examinemos a tabela de topologia para ver se h qualquer sucessor vivel para esta
rota.
Veja a Tabela de topologia de R1 na figura.
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O comando show ip eigrp topology all-links mostra todos os possveis caminhos para uma
rede inclusive sucessores, sucessores viveis e at mesmo essas rotas que no so sucessores
viveis. A distncia vivel de R1 para 192.168.1.0/24 de 2172416 pelo sucessor R3. Para que
R2 seja considerado um sucessor vivel, ele deve atender a condio de viabilidade. A distncia
vivel de R2 para alcanar 192.168.1.0/24 deve ser menor que a distncia vivel (FD) atual de
R1. Como podemos ver na figura, a distncia vivel de R2 3014400, que mais alta que a
distncia vivel de 2172416 de R1.
Embora R2 aparente ser um caminho de backup vivel para 192.168.1.0/24, R1 no sabe que
seu caminho no um loop em potencial atravs de si mesmo. O EIGRP um protocolo de
roteamento do vetor de distncia, sem a capacidade para ver um mapa de topologia sem loop
completo da rede. O mtodo do DUAL de garantir que um vizinho tenha um caminho sem loop
que a mtrica do vizinho deve atender a condio de viabilidade. Assegurando que o RD do
vizinho seja menor que seu prprio FD, o roteador pode assumir que este roteador vizinho no
faz parte de sua prpria rota anunciada, evitando assim um loop em potencial.
Isto significa que R2 no pode ser utilizado se o sucessor falhar? No, R3 pode ser utilizado,
mas haver um atraso mais longo antes de adicion-lo tabela de roteamento. Antes de isto
poder acontecer, o DUAL precisar fazer mais alguns processamentos, explicados no prximo
tpico.
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Primeiro, ns habilitamos a depurao do DUAL com o comando debug eigrp fsm. Ento,
simulamos uma falha de link utilizando o comando shutdown na interface Serial 0/0/1 em R2.
Quando voc faz isto em um roteador real ou no Packet Tracer, voc ver toda a atividade
gerada pelo DUAL quando um link ficar inativo. R2 deve informar a todos os vizinhos EIGRP
sobre o link perdido e tambm deve ter o cuidado de atualizar suas prprias tabelas de
roteamento e topologia. A figura neste exemplo somente mostra a sada selecionada de dados
da depurao. Em particular, observe que a mquina de estado finito de DUAL procura e
encontra um sucessor vivel para a rota na tabela de topologia de EIGRP. O sucessor vivel, R1,
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torna-se agora o sucessor e instalado na tabela de roteamento como o novo melhor caminho
para 192.168.1.0/24.
Veja a Tabela 2 de topologia de R2 na figura.
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Primeiro, ns habilitamos a depurao do DUAL com o comando debug eigrp fsm. Ento,
simulamos uma falha de link utilizando o comando shutdown na interface Serial 0/0/1 em R1.
A sada do comando da depurao selecionada mostra a rede 192.168.1.0/24 colocada no
estado ativo e as consultas de EIGRP so enviadas a outros vizinhos. R2 responde com um
caminho para esta rede, tornando-se ento o novo sucessor e instalado na tabela de
roteamento.
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Quando o sucessor no estiver mais disponvel e no houver nenhum sucessor vivel, o DUAL
colocar a rota em estado ativo. O DUAL enviar consultas de EIGRP pedindo a outros
roteadores um caminho para esta rede. Outros roteadores devolvero respostas de EIGRP,
informando o remetente da consulta de EIGRP se eles tm ou no um caminho para rede
solicitada. Se nenhuma das respostas de EIGRP tiver um caminho para esta rede, o remetente
da consulta no ter uma rota para esta rede.
Se o remetente das consultas do EIGRP receber respostas de EIGRP que incluem um caminho
para a rede solicitada, o caminho preferido ser adicionado como o novo sucessor e
adicionado tabela de roteamento. Este processo levar mais tempo do que se o DUAL tivesse
um sucessor vivel em sua tabela de topologia e se fosse capaz de adicionar rapidamente a
nova rota tabela de roteamento.
Nota: O FSM DUAL e o processo de consultas e respostas esto alm do escopo deste curso.
Veja a Tabela 2 de topologia de R1 na figura.
Analisar uma tabela de roteamento contendo as rotas EIGRP pode ser confuso devido
incluso automtica do EIGRP das rotas de sumarizao Null0. Na figura, a tabela de
roteamento de R1 contm duas rotas que possuem uma interface de sada de Null0. Lembrese do Captulo 7, "RIPv2", quando vimos que a interface Null0 simplesmente uma rota para
lugar algum, comumente conhecida como "cesta de bits". Ento, por padro, o EIGRP utiliza a
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interface Null0 para descartar os pacotes que correspondem rota primria, mas no
correspondem a nenhuma das rotas secundrias.
Como o RIP, o EIGRP sumariza automaticamente aos limites de rede principal. Voc j pode ter
notado na sada do comando de show run que o EIGRP, por padro, utiliza o comando autosummary. No prximo tpico, voc ver que desabilitar a sumarizao automtica remover a
rota de sumarizao Null0 e permitir que o EIGRP procure uma rota de super-rede ou padro
quando uma rota secundria de EIGRP no corresponder a um pacote de destino.
Como em RIPv2, a sumarizao automtica pode ser desabilitada com o comando no autosummary. O comando de configurao do roteador eigrp log-neighbor-changes est ativado,
por padro, em algumas implementaes de IOS. Caso ativado, voc ver uma sada do
comando semelhante quela mostrada para R1. O DUAL torna inativas todas as adjacncias de
vizinho e, em seguida, as restabelece de forma que o efeito do comando no auto-summary
possa ser percebido completamente. Todos os vizinhos de EIGRP enviaro imediatamente um
novo ciclo de atualizaes que no sero sumarizadas automaticamente.
Veja R1, R2 e R3 na figura.
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Podemos ver nas tabelas de roteamento para todos os trs roteadores que o EIGRP est agora
propagando sub-redes individuais. Observe que o EIGRP j no inclui a rota de sumarizao
Null0, porque a sumarizao automtica foi desabilitada com no auto-summary. Contanto que
o comportamento padro de roteamento classless (ip classless) esteja em vigor, as rotas de
super-rede e padro sero utilizadas quando no houver uma correspondncia com uma rota
de sub-rede.
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O EIGRP pode ser configurado para sumarizar rotas, estando habilitada ou no a sumarizao
automtica (auto-summary). Como o EIGRP um protocolo de roteamento classless e inclui a
mscara de sub-rede nas atualizaes de roteamento, a sumarizao manual pode incluir rotas
de super-rede. Lembre-se: uma super-rede uma agregao de diversos endereos de rede
classful principal.
Veja as Novas redes locais de R3 na figura.
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Utilizar uma rota esttica para 0.0.0.0/0 como uma rota padro no depende do protocolo de
roteamento. A rota padro esttica "quatro zero de octetos (quad zero)" pode ser utilizada
com qualquer protocolo de roteamento suportado. A rota padro esttica normalmente
configurada no roteador que possui uma conexo com uma rede fora do domnio de
roteamento EIGRP, por exemplo, para um ISP.
O EIGRP requer o uso do comando redistribute static para incluir esta rota padro esttica com
suas atualizaes de roteamento de EIGRP. O comando redistribute static diz ao EIGRP para
incluir esta rota esttica em suas atualizaes de EIGRP para outros roteadores. A figura
mostra a configurao da rota padro esttica e o comando redistribute static no roteador R2.
Nota: A rota padro esttica est utilizando a interface de sada de Loopback1. Isto porque o
roteador ISP no existe fisicamente em nossa topologia. Utilizando uma interface de loopback,
podemos simular uma conexo com outro roteador.
Veja R1, R2 e R3 na figura.
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As tabelas de roteamento mostram agora uma rota padro esttica e um gateway de ltimo
recurso agora definido.
Nas tabelas de roteamento para R1 e R3, observe a origem de roteamento e a distncia
administrativa para a nova rota padro esttica. A entrada para a rota padro esttica em R1
a seguinte:
D*EX 0.0.0.0/0 [170/3651840] via 192.168.10.6, 00:01:08, Serial0/1
D - Esta rota esttica foi obtida a partir de uma atualizao de roteamento do EIGRP.
- A rota uma candidata para uma rota padro.
EX - A rota uma rota de EIGRP externa, neste caso uma rota esttica fora do domnio
de roteamento do EIGRP.
170 - Esta a distncia administrativa de uma rota externa ao EIGRP.
Rotas padro fornecem um caminho padro para fora do domnio de roteamento e, assim
como as rotas de sumarizao, minimizam o nmero de entradas na tabela de roteamento.
Nota: H outro mtodo para propagar uma rota padro no EIGRP, utilizando o comando ip
default-network. Mais informaes sobre este comando podem ser encontradas em:
http://www.cisco.com/en/US/tech/tk365/technologies_tech_note09186a0080094374.shtml
Os ltimos dois tpicos deste captulo discutem dois modos fundamentais de ajustar as
operaes do EIGRP. Primeiro, ns discutiremos a utilizao da largura de banda do EIGRP. Em
seguida, ns discutiremos como alterar o tempo padro do hello e do tempo de espera.
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Resumo
O Protocolo de roteamento de gateway interior (EIGRP, Enhanced Interior Gateway Routing
Protocol) um protocolo de roteamento do vetor de distncia classless que foi lanado em
1992 pela Cisco Systems. O EIGRP protocolo de roteamento proprietrio da Cisco e um
aprimoramento de outro protocolo proprietrio da Cisco, o Protocolo de roteamento de
gateway interior (IGRP, Interior Gateway Routing Protocol). O IGRP um protocolo de
roteamento do vetor de distncia classful que j no mais suportado pela Cisco. O EIGRP
utiliza o cdigo-fonte de "D" para DUAL na tabela de roteamento. O EIGRP possui uma
distncia administrativa padro de 90 para rotas internas e 170 para rotas importadas de uma
fonte externa, como as rotas padro.
O EIGRP utilizou PDMs (Mdulos dependentes do protocolo) conferindo-lhe a capacidade de
suportar protocolos de camada 3 diferentes incluindo IP, IPX e AppleTalk. O EIGRP utiliza o
Protocolo de transporte confivel( RTP, Reliable Transport Protocol) como o protocolo da
camada de transporte para a entrega de pacotes EIGRP. O EIGRP utiliza entrega confivel para
atualizaes, consultas e respostas do EIGRP e utiliza entrega no confivel para hellos e
confirmaes do EIGRP. RTP confivel significa que uma confirmao do EIGRP deve ser
devolvida.
Antes de as atualizaes de EIGRP serem enviadas, um roteador dever detectar primeiro seus
vizinhos. Isto feito com pacotes hello do EIGRP. Na maioria das redes, o EIGRP envia pacotes
Hello a cada 5 segundos. Em redes ponto-multiponto (NBMA, Nonbroadcast Multiaccess
Networks) como X.25, Frame Relay e interface ATM com links de acesso de T1 (1.544 Mbps) ou
mais lentas, os Hellos so enviados a cada 60 segundos. O tempo de espera de trs vezes o
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hello ou 15 segundos na maioria das redes e de 180 segundos em redes NBMA de baixa
velocidade.
Os valores de hello e do tempo de espera (hold-down) no precisam corresponder para que
dois roteadores tornem-se vizinhos. O comando show ip eigrp neighbors utilizado para exibir
a tabela de vizinho e verificar se o EIGRP estabeleceu uma adjacncia com seus vizinhos.
O EIGRP no envia atualizaes peridicas como faz o RIP. O EIGRP envia atualizaes parciais
ou associadas que incluem somente as alteraes de rota e somente para os roteadores que
forem afetados pela alterao. A mtrica composta do EIGRP utiliza a largura de banda, atraso,
confiabilidade e carga para determinar o melhor caminho. Por padro, somente a largura de
banda e o atraso so utilizados. O clculo padro a largura de banda mais lenta mais a soma
dos atrasos das interfaces de sada do roteador para a rede de destino.
Ao centro do EIGRP est o Algoritmo de atualizao por difuso (DUAL, Diffusing Update
Algorithm). A mquina de estado finito do DUAL utilizada para determinar o melhor caminho
e caminhos de backup em potencial para cada rede de destino. O sucessor um roteador
vizinho que utilizado para encaminhar pacotes utilizando a rota de menor custo para a rede
de destino. Distncia vivel (FD, Feasible Distance) a mtrica mais baixa calculada para
alcanar a rede de destino atravs do sucessor. Um sucessor vivel (FS, Feasible Successor)
um vizinho que tem um caminho de backup sem loop para a mesma rede que o sucessor e que
tambm atende a condio de viabilidade. A condio de viabilidade (FC, Feasibility Condition)
atingida quando a distncia reportada (RD, Reported Distance) de um vizinho para uma rede
for menor que a distncia vivel do roteador para a mesma rede de destino. A distncia
reportada simplesmente uma distncia vivel do vizinho EIGRP para a rede de destino.
O EIGRP configurado com o comando router eigrp autonomous-system. O valor do
autonomous-system , de fato, uma ID de processo e deve ser o mesmo em todos os
roteadores no domnio de roteamento de EIGRP. O comando network semelhante ao
utilizado com o RIP. A rede o endereo de rede classful das interfaces diretamente
conectadas no roteador. Uma mscara curinga um parmetro opcional que pode ser
utilizado para incluir somente interfaces especficas.
Existem diversos modos de propagar uma rota padro esttica com o EIGRP. O comando
redistribute static no modo de roteador do EIGRP um mtodo comum.
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Protocolo OSPF
IS-IS (Intermediate-System-to-Intermediate-System, Sistema intermedirio para
sistema intermedirio)
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Na figura, cada caminho rotulado com um valor arbitrrio para custo. O custo do caminho
mais curto para R2 enviar pacotes LAN anexada a R3 27. Observe que esse custo no 27
para todos os roteadores alcanarem a LAN anexada a R3. Cada roteador determina seu
prprio custo para cada destino na topologia. Em outras palavras, cada roteador calcula o
algoritmo SPF e determina o custo a partir de sua prpria perspectiva. Isso ficar mais claro
posteriormente neste captulo.
Veja R1 na figura.
Para R1, o caminho mais curto para cada LAN - junto com o custo - mostrado na tabela. O
caminho mais curto no necessariamente o caminho com o menor nmero de saltos. Por
exemplo, observe o caminho para a LAN R5. Voc poderia pensar que R1 enviaria diretamente
para R4 em vez de enviar para R3. Porm, o custo para alcanar R4 diretamente (22) mais
alto que o custo para alcanar R4 atravs de R3 (17).
Veja de R2 at R5 na figura.
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Observe o caminho mais curto para cada roteador alcanar cada uma das LANs, como
mostrado nas tabelas.
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1. Cada roteador obtm informaes sobre seus prprios links e suas prprias redes
diretamente conectadas. Isso obtido pela deteco de uma interface no estado up (ativo).
2. Cada roteador responsvel por encontrar seus vizinhos em redes diretamente
conectadas. Semelhantes ao EIGRP, roteadores link-state fazem isso trocando pacotes Hello
com outros roteadores link-state em redes diretamente conectadas.
3. Cada roteador cria um pacote link-state (LSP) que contm o estado de cada link
diretamente conectado. Isso feito com o registro de todas as informaes pertinentes sobre
cada vizinho, inclusive a ID do vizinho, o tipo de link e a largura de banda.
4. Cada roteador inunda o LSP para todos os vizinhos, que armazenam todos os LSPs
recebidos em um banco de dados. Esses vizinhos, por sua vez, inundam os LSPs para todos os
seus vizinhos at que todos os roteadores na rea tenham recebido os LSPs. Cada roteador
armazena uma cpia de cada LSP recebido de seus vizinhos em um banco de dados local.
5. Cada roteador usa o banco de dados para criar um mapa completo da topologia e
computa o melhor caminho para cada rede de destino. Como se tivesse um mapa de estrada,
o roteador tem agora um mapa completo de todos os destinos na topologia e as rotas para
alcan-los. O algoritmo SPF usado para criar o mapa da topologia e determinar o melhor
caminho para cada rede.
Abordaremos mais detalhes deste processo nos tpicos seguintes.
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A topologia mostra agora os endereos de rede para cada link. Cada roteador obtm
informaes sobre seus prprios links e suas prprias redes diretamente conectadas da
mesma maneira apresentada no Captulo 1, "Introduo ao Roteamento e Encaminhamento
de Pacote". Quando a interface de um roteador configurada com um endereo IP e uma
mscara de sub-rede, a interface torna-se parte dessa rede.
Veja R1 na figura.
Link
Com protocolos de roteamento link-state, um link uma interface em um roteador. Assim
como protocolos de vetor de distncia e rotas estticas, a interface deve ser corretamente
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configurada com um endereo IP e uma mscara de sub-rede, e o link deve estar no estado up
antes de o protocolo de roteamento link-state obter informaes sobre um link. Tambm
como protocolos de vetor de distncia, a interface deve ser includa em um dos comandos
network antes de poder participar do processo de roteamento link-state.
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Nota: Veremos que a implementao do OSPF pela Cisco especifica o custo do link, a mtrica
de roteamento do OSPF, como a largura de banda da interface de sada. Entretanto, para a
finalidade deste captulo, usamos valores de custo arbitrrios para simplificar nossa
demonstrao.
R1 envia pacotes Hello a seus links (interfaces) para descobrir se h algum vizinho. R2, R3 e R4
respondem ao pacote Hello com seus prprios pacotes Hello porque estes roteadores so
configurados com o mesmo protocolo de roteamento link-state. No h nenhum vizinho na
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interface FastEthernet 0/0. Como o R1 no recebe um pacote Hello nesta interface, ele no
continua com os passos do processo de roteamento link-state para o link FastEthernet 0/0.
Da mesma maneira que acontece com os pacotes Hello do EIGRP, quando dois roteadores linkstate descobrem que so vizinhos, eles formam uma adjacncia. Esses pequenos pacotes Hello
continuam sendo trocados entre dois vizinhos adjacentes, o que funciona como uma funo de
manuteno de atividade (keepalive) para monitorar o estado do vizinho. Se um roteador
deixa de receber pacotes Hello de um vizinho, esse vizinho considerado inalcanvel e a
adjacncia interrompida. Na figura, R1 forma uma adjacncia com os trs roteadores.
Uma vez que um roteador estabelece suas adjacncias, ele pode criar seus pacotes link-state
que contm as informaes link-state sobre seus links. Uma verso simplificada dos LSPs do R1
:
1. R1; Ethernet network 10.1.0.0/16; Cost 2
2. R1 -> R2; Serial point-to-point network; 10.2.0.0/16; Cost 20
3. R1 -> R3; Serial point-to-point network; 10.3.0.0/16; Cost 5
4. R1 -> R4; Serial point-to-point network; 10.4.0.0/16; Cost 20
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Cada roteador inunda o LSP em todos os vizinhos, que armazenam todos os LSPs recebidos em
um banco de dados.
Cada roteador inunda suas informaes link-state em todos os outros roteadores link-state na
rea de roteamento. Sempre que um roteador recebe um LSP de um roteador vizinho, esse
roteador imediatamente envia o LSP para todas as outras interfaces, exceto a interface que
recebeu o LSP. Esse processo cria um efeito de inundao de LSPs de todos os roteadores ao
longo da rea de roteamento.
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Como voc pode ver na figura, LSPs so inundados quase imediatamente aps serem
recebidos, sem qualquer clculo intermedirio. Ao contrrio de protocolos de roteamento do
vetor de distncia que devem executar o algoritmo Bellman-Ford para processar atualizaes
de roteamento antes de envi-las a outros roteadores, os protocolos de roteamento link-state
calculam o algoritmo SPF depois de a inundao ser concluda. Como resultado, os protocolos
de roteamento link-state alcanam convergncia muito mais rapidamente que protocolos de
roteamento do vetor de distncia.
Lembre-se de que LSPs no precisam ser enviados periodicamente. Um LSP s precisa ser
enviado:
Durante a primeira inicializao do roteador ou do processo de protocolo de roteamento nesse
roteador
Sempre que houver uma mudana na topologia, incluindo um link para cima ou para baixo, ou
uma adjacncia de vizinho que estiver sendo estabelecida ou quebrada.
Alm das informaes link-state, outras informaes so includas no LSP - como nmeros de
seqncia e informaes de idade - para ajudar a gerenciar o processo de inundao. Essas
informaes so usadas por cada roteador para determinar se ele j recebeu o LSP de outro
roteador ou se o LSP tem informaes mais novas que as existentes no banco de dados linkstate. Esse processo permite que um roteador mantenha apenas as informaes mais atuais
em seu banco de dados link-state.
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Nota: O modo como esses nmeros de seqncia e essas informaes antigas so usados est
alm do escopo deste currculo. Informaes adicionais podem ser localizadas em Routing
TCP/IP, de Jeff Doyle.
Vejamos o banco de dados link-state para R1, assim como a rvore SPF que resulta do clculo
do algoritmo SPF.
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Com um banco de dados link-state completo, o R1 pode usar o banco de dados e o algoritmo
SPF (caminho mais curto primeiro) para calcular o caminho preferido ou o caminho mais curto
para cada rede. Na figura, observe que R1 no usa o caminho entre si e R4 para alcanar
400
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nenhuma LAN na topologia, inclusive a LAN anexada a R4. O caminho atravs de R3 tem um
custo menor. Alm disso, R1 no usa o caminho entre R2 e R5 para alcanar R5. O caminho
atravs de R3 tem um custo menor. Cada roteador na topologia determina o caminho mais
curto a partir de sua prpria perspectiva.
Nota: O banco de dados link-state e a rvore SPF ainda incluiriam essas redes diretamente
conectadas, esses links que foram obscurecidos no grfico.
Examinemos mais detalhadamente como R1 cria sua rvore SPF. A topologia atual de R1 inclui
apenas seus vizinhos. Porm, usando as informaes link-state de todos os outros roteadores,
R1 pode comear a construir uma rvore SPF da rede consigo mesmo na raiz da rvore.
Nota: O processo descrito nesta seo apenas uma forma conceitual do algoritmo SPF e da
rvore SPF para ajudar a torn-la mais compreensvel.
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A figura mostra a rvore SPF do R1. Com esta rvore, os resultados do algoritmo SPF indicam o
caminho mais curto para cada rede. Apenas as LANs so mostradas na tabela, mas o SPF
tambm pode ser usado para determinar o caminho mais curto para cada rede de link de
WAN. Neste caso, R1 determina que o caminho mais curto para cada rede :
Rede 10.5.0.0/16 via R2 serial 0/0/0 a um custo de 22
Rede 10.6.0.0/16 via R3 serial 0/0/1 a um custo de 7
Rede 10.7.0.0/16 via R3 serial 0/0/1 a um custo de 15
Rede 10.8.0.0/16 via R3 serial 0/0/1 a um custo de 17
Rede 10.9.0.0/16 via R2 serial 0/0/0 a um custo de 30
Rede 10.10.0.0/16 via R3 serial 0/0/1 a um custo de 25
Rede 10.11.0.0/16 via R3 serial 0/0/1 a um custo de 27
Cada roteador cria sua prpria rvore SPF independentemente de todos os outros roteadores.
Para assegurar o roteamento correto, os bancos de dados link-state usados para criar essas
rvores devem ser idnticos em todos os roteadores. No Captulo 11, "OSFP", examinaremos
isso mais detalhadamente.
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Usando as informaes de caminho mais curto determinadas pelo algoritmo SPF, estes
caminhos podem agora ser acrescentados tabela de roteamento. Na figura, possvel ver
como as seguintes rotas foram acrescentadas tabela de roteamento do R1:
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Requisitos de memria
Protocolos de roteamento link-state normalmente exigem mais memria, mais processamento
de CPU e, s vezes, mais largura de banda do que protocolos de roteamento do vetor de
distncia. Os requisitos de memria devem-se ao uso de bancos de dados link-state e criao
da rvore SPF.
Requisitos de processamento
Protocolos de roteamento link-state podem exigir tambm mais processamento de CPU do
que protocolos de roteamento do vetor de distncia. O algoritmo SPF requer mais tempo de
CPU do que algoritmos do vetor de distncia, como o Bellman-Ford, porque protocolos linkstate criam um mapa completo da topologia.
Requisitos de largura de banda
A inundao de pacotes link-state pode comprometer a largura de banda disponvel em uma
rede. Isso deve ocorrer apenas durante a primeira inicializao dos roteadores, mas tambm
pode ser um problema em redes instveis.
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Protocolo OSPF
Intermediate System-to-Intermediate System (IS-IS)
OSPF
O OSPF foi criado pelo Grupo de Trabalho IETF (Internet Engineering Task Force) do OSPF, que
existe at hoje. O desenvolvimento do OSPF comeou em 1987 e h duas verses em uso
atualmente:
A maior parte do trabalho no OSPF foi feita por John Moy, autor da maioria dos RFCs relativos
ao OSPF. Seu livro, OSPF, Anatomy of an Internet Routing Protocol, traz uma viso interessante
do desenvolvimento do OSPF.
Nota: O OSPF discutido no prximo captulo. O OSPF de reas mltiplas e o OSPFv3 so
discutidos no CCNP.
IS-IS
O IS-IS foi criado pela ISO (International Organization for Standardization, Organizao
internacional para padronizao) e descrito na ISO 10589. A primeira verso deste protocolo
de roteamento foi desenvolvida na DEC (Digital Equipment Corporation) e foi conhecida como
DECnet Phase V. Radia Perlman foi a engenheira-chefe do protocolo de roteamento IS-IS.
O IS-IS foi criado originalmente para o conjunto de aplicaes de protocolo OSI e no para o
protocolo TCP/IP. Posteriormente, o IS-IS Integrated, ou Dual IS-IS, passou a oferecer suporte a
redes IP. Embora o IS-IS seja conhecido como o protocolo de roteamento usado
principalmente pelos ISPs e pelas operadoras, mais redes de empresas esto comeando a
us-lo.
O OSPF e o IS-IS possuem muitas semelhanas, mas tambm tm muitas diferenas. H muitas
opinies, ora a favor do OSPF, ora a favor do IS-IS, que discutem e debatem as vantagens de
um protocolo de roteamento em relao ao outro. Ambos os protocolos de roteamento
fornecem a funcionalidade de roteamento necessria. Voc pode obter mais informaes
sobre o IS-IS e o OSPF no CCNP e descobrir por si mesmo se um protocolo mais vantajoso
que o outro.
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Resumo
Protocolos de roteamento link-state tambm so conhecidos como protocolos de caminho
mais curto primeiro e so criados a partir do algoritmo SPF (caminho mais curto primeiro) de
Edsger Dijkstra. H dois protocolos de roteamento link-state para IP. OSPF (Abrir Caminho
Mais Curto Primeiro) e IS-IS (Intermediate-System-to-Intermediate-System).
O processo link-state pode ser resumido da seguinte forma:
1. Cada roteador obtm informaes sobre suas prprias redes diretamente conectadas.
2. Cada roteador responsvel por "dizer ol" a seus vizinhos em redes diretamente
conectadas.
3. Cada roteador cria um pacote link-state que contm o estado de cada link diretamente
conectado.
4. Cada roteador inunda o LSP para todos os vizinhos, que armazenam todos os LSPs recebidos
em um banco de dados.
5. Cada roteador usa o banco de dados para criar um mapa completo da topologia e computa
o melhor caminho para cada rede de destino.
Um link uma interface no roteador. Um link-state a informao sobre a interface, que inclui
o endereo IP e a mscara de sub-rede, o tipo de rede, o custo associado ao link e qualquer
roteador vizinho quele link.
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Cada roteador determina seus prprios link-states e inunda as informaes em todos os outros
roteadores na rea. Como resultado, cada roteador cria um banco de dados link-state (LSDB)
que contm as informaes link-state de todos os outros roteadores. Todos os roteadores tm
LSDBs idnticos. Usando as informaes no LSDB, cada roteador executa o algoritmo SPF. O
algoritmo SPF cria uma rvore SPF, com o roteador na raiz da rvore. Enquanto cada link
conectado a outros links, a rvore SPF criada. Quando a rvore SPF concluda, o roteador
pode determinar por si s o melhor caminho para cada rede na rvore. Essas informaes de
melhor caminho so ento armazenadas na tabela de roteamento do roteador.
Protocolos de roteamento link-state criam um mapa da topologia local da rede que permite
que cada roteador determine o melhor caminho para uma determinada rede. Um novo LSP s
enviado quando h uma mudana na topologia. Quando um link adicionado, removido ou
modificado, o roteador inunda o novo LSP para todos os outros roteadores. Quando um
roteador recebe o novo LSP, ele atualiza o LSDB, executa novamente o algoritmo SPF, cria uma
nova rvore SPF e atualiza a tabela de roteamento.
Protocolos de roteamento link-state normalmente tm um tempo de convergncia mais
rpido que protocolos de roteamento do vetor de distncia. Uma exceo notvel o EIGRP.
Porm, os protocolos de roteamento link-state exigem mais memria e processamento. Isso
no costuma ser um problema com os roteadores atuais.
No prximo e ltimo captulo deste curso, voc obter informaes sobre o protocolo de
roteamento link-state, OSPF.
Livros sugeridos
Entender o algoritmo SPF no difcil. H vrios livros bons e recursos online que explicam o
algoritmo de Dijkstra e como ele usado em redes. H vrios sites dedicados a explicar como
esses algoritmos funcionam. Procure alguns dos recursos e familiarize-se com o
funcionamento do algoritmo.
Aqui esto alguns recursos sugeridos:
Por exemplo, Teri tem um conjunto de quatro fichas com as seguintes informaes:
Teri --->Jen
Teri --->Pat
Teri --->Rick
Teri --->Allan
Quando todos os alunos na sala de aula tiverem preenchido as fichas, o instrutor recolher
todas elas. Isto semelhante ao processo de inundao link-state. A pilha de fichas
semelhante ao banco de dados link-state. Em uma rede, todos os roteadores teriam um banco
de dados link-state idntico a esse.
O instrutor pega cada ficha e coloca no quadro o nome do aluno e do vizinho com uma linha
entre eles. Quando todas as fichas tiverem sido transcritas no quadro, o resultado final ser
um mapa dos alunos na sala. Para tornar a coisa mais fcil, o instrutor deve mapear os nomes
obedecendo a disposio dos alunos na sala de aula (por exemplo, Jen est sentada esquerda
de Teri). Isto semelhante rvore SPF que um protocolo de roteamento link-state cria.
Usando este mapa topolgico na lousa, o instrutor pode ver todos os caminhos para todos os
alunos na sala.
O protocolo OSPF um protocolo de roteamento link-state que foi desenvolvido como uma
substituio para o protocolo de roteamento do vetor de distncia RIP. O RIP foi um protocolo
de roteamento aceitvel no incio da Internet, mas sua confiabilidade em contagem de saltos
como a nica medida para escolher a melhor rota rapidamente tornou-se inaceitvel em redes
maiores que necessitavam de uma soluo de roteamento mais robusta. O OSPF um
protocolo de roteamento classless que usa o conceito de reas para escalabilidade. O RFC
2328 define a mtrica de OSPF como um valor arbitrrio chamado custo. O IOS Cisco utiliza a
largura de banda como mtrica de custo do OSPF.
As principais vantagens do OSPF sobre o RIP so sua rpida convergncia e escalabilidade para
implementaes de rede muito maiores. Neste captulo final do curso de Protocolos e
conceitos de roteamento, voc aprender implementaes e configuraes OSPF bsicas e de
rea nica. As configuraes e os conceitos OSPF mais complexos esto reservados para os
cursos de nvel CCNP.
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A figura mostra o cabealho do pacote OSPF e o pacote Hello. Os campos em azul sero
discutidos em mais detalhes posteriormente no captulo. Por enquanto, vamos nos concentrar
nos usos do pacote Hello.
O pacote OSPF Tipo 1 o pacote Hello de OSPF. Os pacotes Hello so utilizados para:
Detectar os vizinhos de OSPF e estabelecer as adjacncias do vizinho.
Anunciar parmetros nos quais dois roteadores devem concordar em se tornar vizinhos.
Eleger o Roteador designado (DR) e o Roteador designado de backup (BDR) em redes
multiacesso como a Ethernet e Frame Relay.
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Tipo: Tipo de pacote OSPF: Hello (1), DD (2), LS Request (3), LS Update (4), LS ACK (5)
ID do roteador: ID do roteador de origem
ID da rea: rea a partir da qual o pacote foi originado
Mscara de rede: Mscara de sub-rede associada com a interface de envio
Intervalo de Hello: nmero de segundos entre os hellos do roteador de envio
Prioridade do roteador: Utilizado na eleio DR/BDR (discutida posteriormente)
Roteador Designado (DR): ID do roteador do DR, se houver
Roteador designado de dackup (BDR) ID do roteador do BDR, se houver
Lista de vizinhos: lista o OSPF ID do(s) roteador(es) vizinho(s)
Estabelecimento da vizinhana
Antes de um roteador OSPF poder enviar seus link-states a outros roteadores, ele dever
determinar se existem outros vizinhos OSPF em algum de seus links. Na figura, os roteadores
OSPF esto enviando pacotes Hello em todas as interfaces habilitadas por OSPF para
determinar se existem vizinhos nesses links. As informaes no OSPF Hello incluem a ID do
roteador OSPF que envia o pacote Hello (a ID do roteador discutida posteriormente no
captulo). Receber um pacote Hello de OSPF em uma interface confirma para um roteador que
h outro roteador OSPF neste link. O OSPF estabelece ento uma adjacncia com o vizinho.
Por exemplo, na figura, R1 estabelecer adjacncias com R2 e R3.
Intervalos de Hello e de Dead de OSPF
Antes de dois roteadores poderem formar uma adjacncia de vizinho OSPF, eles devero
concordar em trs valores: Intervalo de hello, intervalo de dead e tipo de rede. O intervalo de
Hello de OSPF indica com que freqncia o roteador OSPF transmite seus pacotes Hello. Por
padro, os pacotes Hello de OSPF so enviados a cada 10 segundos em segmentos multiacesso
e ponto-a-ponto e a cada 30 segundos em segmentos de rede ponto-a-multiponto (NBMA)
(Frame Relay, X.25, ATM) (NBMA).
Na maioria dos casos, os pacotes Hello de OSPF so enviados como multicast para um
endereo reservado para ALLSPFRouters em 224.0.0.5. Utilizar um endereo multicast permite
que um dispositivo ignore o pacote se sua interface no estiver habilitada para aceitar pacotes
OSPF. Isto economiza o tempo de processamento da CPU em dispositivos no-OSPF.
O intervalo de dead o perodo, expresso em segundos, que o roteador esperar para receber
um pacote Hello antes de declarar o vizinho "inativo." A Cisco utiliza um padro de quatro
vezes o intervalo de Hello. Para segmentos multiacesso e ponto-a-ponto, este perodo de 40
segundos. Para redes NBMA, o intervalo de Dead de 120 segundos.
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mostrado na figura. A diferena entre os termos Atualizao Link-State (LSU) e Anncio LinkState (LSA) pode, s vezes, ser confusa. De vez em quando, estes termos so utilizados um no
lugar do outro. Um LSU contm um ou mais LSAs e ambos os termos podem ser utilizados para
referir-se a informaes de link-state propagadas por roteadores OSPF.
Nota: Os diferentes tipos de LSAs so discutidos no CCNP.
Cada roteador de OSPF mantm um banco de dados link-state contendo os LSAs recebidos de
todos os outros roteadores. Quando um roteador recebe todos os LSAs e constri seu banco
de dados link-state local, o OSPF utiliza o algoritmo open shortest path first (SPF) de Dijkstra
para criar uma rvore SPF. A rvore SPF ento utilizada para preencher a tabela de
roteamento IP com os melhores caminhos para cada rede.
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A figura mostra a topologia para este captulo. Observe que o esquema de endereamento no
contguo. O OSPF um protocolo de roteamento classless. Portanto, ns configuraremos a
mscara como parte de nossa configurao OSPF. Como voc sabe, fazer isto supera o
problema do endereamento no contguo. Tambm observe nesta topologia que h trs links
seriais de vrias larguras de banda e que cada roteador possui vrios caminhos para cada rede
remota.
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O OSPF habilitado com o comando de configurao global router ospf process-id. O processid um nmero entre 1 e 65535 escolhido pelo administrador de rede. O process-id tem
significado local, o que significa que ele no tem que corresponder a outros roteadores OSPF
para estabelecer adjacncias com esses vizinhos. Isto difere do EIGRP. A ID do processo EIGRP
ou o nmero do sistema autnomo precisa ser correspondente para que dois vizinhos EIGRP
tornem-se adjacentes.
Em nossa topologia, ns habilitaremos OSPF em todos os trs roteadores que utilizam a
mesma ID do processo cujo valor ser 1. Ns estamos utilizando a mesma ID do processo
simplesmente para fins de consistncia.
R1(config)#router ospf 1
R1(config-router)#
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O comando network utilizado com o OSPF tem a mesma funo de quando utilizado com
outros protocolos de roteamento IGP:
As interfaces em um roteador que corresponderem ao endereo de rede no comando network
sero habilitadas para enviar e receber pacotes OSPF.
Esta rede (ou sub-rede) ser includa nas atualizaes de roteamento OSPF.
O comando network utilizado no modo de configurao de roteamento.
Router(config-router)#network network-address wildcard-mask area area-id
O comando network de OSPF utiliza uma combinao de endereo-de-rede e mscara-curinga
semelhante quele que pode ser utilizado por EIGRP. Porm, ao contrrio do EIGRP, o OSPF
exige a mscara curinga. O endereo de rede, juntamente com a mscara curinga, utilizado
para especificar a interface ou intervalo de interfaces que sero habilitadas para OSPF
utilizando este comando network.
Como com o EIGRP, a mscara curinga pode ser configurada como o inverso de uma mscara
de sub-rede. Por exemplo, a interface FastEthernet 0/0 de R1 est na rede 172.16.1.16/28. A
mscara de sub-rede para esta interface /28 ou 255.255.255.240. O inverso da mscara de
sub-rede resulta na mscara curinga.
Nota: assim como o EIGRP, algumas verses do IOS permitem que voc simplesmente informe
a mscara de sub-rede em vez da mscara curinga. O IOS converte ento a mscara de subrede para o formato de mscara curinga.
255.255.255.255
- 255.255.255.240 Subtraia a mscara de sub-rede
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A figura mostra os comandos network para todos os trs roteadores, habilitando o OSPF em
todas as interfaces. Neste ponto, todos os roteadores devem poder executar ping em todas as
redes.
Determinando a ID do roteador
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Verificando a ID do roteador
Por no termos configurado as IDs do roteador ou interfaces de loopback em nossos trs
roteadores, a ID de roteador para cada roteador determinada pelo critrio nmero trs na
lista: o endereo IP ativo mais alto em quaisquer das interfaces fsicas do roteador. Como
mostrado na figura, a ID de roteador para cada roteador :
R1: 192.168.10.5, que mais alto que 172.16.1.17 ou 192.168.10.1
R2: 192.168.10.9, que mais alto que 10.10.10.1 ou 192.168.10.2
R3: 192.168.10.10, que mais alto que 172.16.1.33 ou 192.168.10.6
Voc pode utilizar o comando show ip protocols para verificar a ID de roteador atual. Algumas
verses do IOS no exibem a ID do roteador como mostrado na figura. Nesses casos, utilize os
comandos show ip ospf ou show ip ospf interface para verificar a ID do roteador.
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Endereo de loopback
Se o comando router-id de OSPF no for utilizado e as interfaces de loopback estiverem
configuradas, o OSPF escolher o endereo IP mais alto de qualquer uma de suas interfaces de
loopback. Um endereo de loopback uma interface virtual e est automaticamente no
estado up quando configurado. Voc j sabe os comandos para configurar uma interface de
loopback:
Router(config)#interface loopback number
Router(config-if)#ip address ip-address subnet-mask
Veja a Topologia na figura.
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Nesta topologia, todos os trs roteadores foram configurados com endereos de loopback
para representar as IDs do roteador OSPF. A vantagem de utilizar uma interface de loopback
que diferente das interfaces fsicas ela no pode falhar. No h nenhum cabo ou
dispositivo adjacente real dos quais a interface de loopback dependa para estar no estado up.
Portanto, utilizar um endereo de loopback para a ID do roteador fornece estabilidade ao
processo OSPF. Como o comando router-id de OSPF, que ser discutido a seguir, um
acrscimo relativamente recente ao IOS, mais comum encontrar endereos de loopback
utilizados para configurar IDs de roteador OSPF.
O comando router-idde OSPF
O comando router-id de OSPF foi introduzido no IOS 12.0 (T) e tem prioridade sobre os
endereos IP de interface de loopback e fsica para determinar a ID do roteador. A sintaxe do
comando :
Router(config)#router ospf process-id
Router(config-router)#router-id ip-address
Modificando a ID do roteador
A ID do roteador selecionada quando o OSPF configurado com seu primeiro comando
network de OSPF. Se o comando router-id de OSPF ou o endereo de loopback for configurado
depois do comando network do OSPF, a ID do roteador ser derivada da interface com o
endereo IP ativo mais alto.
A ID do roteador pode ser modificada com o endereo IP de um comando router-id de OSPF
subseqente carregando o roteador ou utilizando o seguinte comando:
Router#clear ip ospf process
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O comando show ip ospf neighbor pode ser utilizado para verificar, identificar e solucionar
problemas de relaes de vizinhos OSPF. Para cada vizinho, este comando exibe a seguinte
sada de comando:
Ao identificar e solucionar problemas de redes OSPF, o comando do vizinho show ip ospf pode
ser utilizado para verificar que o roteador formou uma adjacncia com seus roteadores
vizinhos. Se a ID de roteador do roteador vizinho no for exibida, ou se no se mostrar como
um estado de FULL, isso significar que os dois roteadores no formaram uma adjacncia de
OSPF. Se dois roteadores no estabelecerem adjacncia, as informaes link-state no sero
trocadas. Bancos de dados link-state incompletos podem causar rvores SPF e tabelas de
roteamento inexatas. As rotas para as redes de destino podem no existir ou podem no ser o
melhor caminho.
Nota: Em redes multiacesso como Ethernet, dois roteadores adjacentes podem ter seus
estados exibidos como 2WAY. Isto ser discutido em uma seo posterior.
Dois roteadores podem no formar uma adjacncia de OSPF se:
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show ip protocols
show ip ospf
show ip ospf interface
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O comando show ip ospf tambm pode ser utilizado para examinar a ID do processo OSPF e a
ID do roteador. Alm disso, este comando exibe as informaes de rea do OSPF, bem como a
ltima vez que o algoritmo SPF foi calculado. Como voc pode ver no exemplo, o OSPF um
protocolo de roteamento muito estvel. O nico evento relacionado ao OSPF no qual o R1
participou durante as ltimas 11 horas e meia foi enviar pequenos pacotes Hello aos seus
vizinhos.
Nota: informaes adicionais exibidas pelo comando show ip ospf so discutidas em cursos de
CCNP.
A sada de comando inclui informaes importantes do algoritmo SPF que incluem o atraso de
programao SPF:
Sempre que um roteador recebe novas informaes sobre a topologia (adio, excluso ou
modificao de um link), o roteador deve executar novamente o algoritmo SPF, criar uma nova
rvore SPF e atualizar a tabela de roteamento. O algoritmo SPF utiliza muito a CPU e o tempo
necessrio para o clculo depende do tamanho da rea. O tamanho de uma rea medido
pelo nmero de roteadores e pelo tamanho do banco de dados link-state.
Uma rede que fica entre um estado up e um estado down chamada de link flapping. Um link
flapping pode fazer com que roteadores OSPF em uma rea recalculem constantemente o
algoritmo SPF, impedindo a convergncia adequada. Para minimizar este problema, o roteador
espera 5 segundos (5000 milissegundos) depois de receber um LSU antes de executar o
algoritmo SPF. Isto conhecido como atraso de programao SPF. Para impedir que um
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O modo mais rpido de verificar os intervalos de Hello e de Dead utilizar o comando show ip
ospf interface. Como mostrado na figura, adicionar o nome e nmero da interface ao comando
exibe uma sada de comando para uma interface especfica. Estes intervalos so includos nos
pacotes Hello de OSPF enviados entre os vizinhos. O OSPF pode ter intervalos de Hello e de
Dead diferentes em vrias interfaces, mas para que os roteadores OSPF se tornem vizinhos,
seus intervalos de Hello e de Dead do OSPF devem ser idnticos. Por exemplo, na figura, R1
est utilizando um intervalo de Hello de 10 e um intervalo de Dead de 40 na interface Serial
0/0/0. R2 tambm dever utilizar os mesmos intervalos em sua interface Serial 0/0/0 ou os
dois roteadores no formaro uma adjacncia.
Como voc sabe, o modo mais rpido de verificar a convergncia de OSPF observar a tabela
de roteamento para cada roteador na topologia.
Veja R1, R2 e R3 na figura para ver a sada de comando de show ip route.
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O comando show ip route pode ser utilizado para verificar que o OSPF est enviando e
recebendo rotas via OSPF. O O no comeo de cada rota indica que a origem da rota o OSPF. A
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A mtrica do OSPF chamada de custo. Da RFC 2328: "Um custo est associado com o lado de
sada de cada interface do roteador. Este custo configurvel pelo administrador do sistema.
Quanto menor o custo, mais provvel ser o uso da interface para encaminhar o trfego de
dados."
Note que o RFC 2328 no especifica quais valores devem ser utilizados para determinar o
custo
O Cisco IOS utiliza as larguras de banda cumulativas das interfaces de sada do roteador para
a rede de destino como o valor de custo. Em cada roteador, o custo para uma interface
calculado como 10 8a potncia dividido pela largura de banda em bps. Isto conhecido como
largura de banda de referncia. Divide-se 10 8a potncia pela largura de banda da interface
de modo que as interfaces com os valores de largura de banda mais altos tenham um menor
custo calculado. Lembre-se de que, nas mtricas de roteamento, a rota de custo mais baixo a
rota preferida (por exemplo, com RIP, 3 saltos melhor que 10). A figura mostra os custos de
OSPF padro para vrios tipos de interfaces.
Largura de Banda de Referncia
A largura de banda de referncia padronizada em 10 8a potncia, 100.000.000 bps ou 100
Mbps. Isto resulta em interfaces com uma largura de banda de 100 Mbps ou maiores tendo o
mesmo custo de OSPF de 1. A largura de banda de referncia pode ser modificada para
acomodar redes com links mais rpidos que 100.000.000 bps (100 Mbps), usando o comando
OSPF auto-cost reference-bandwidth. Quando este comando for necessrio, recomenda-se
que ele seja utilizado em todos os roteadores de modo que a mtrica de roteamento OSPF
permanea consistente.
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A figura mostra a sada de comando para a interface Serial 0/0/0 em R1. A topologia tambm
reflete agora a largura de banda real do link entre os roteadores. Observe que o valor de
largura de banda padro na sada de comando para R1 de 1544 kbps. Entretanto, a largura
de banda real deste link de 64 kbps. Isto significa que o roteador possui informaes de
roteamento que no refletem precisamente a topologia de rede.
Veja o show ip route na figura.
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A figura mostra a tabela de roteamento para R1. R1 acredita que ambas as suas interfaces
seriais esto conectadas a links de T1, embora um dos links seja um link de 64 kbps e o outro
seja um link de 256 kbps. Isto resulta na tabela de roteamento de R1 tendo dois caminhos de
custos iguais rede 192.168.8.0/30, quando o Serial 0/0/1 , de fato, o melhor caminho.
O 192.168.10.8 [110/128] por 192.168.10.6, 00:03:41, Serial0/0/1
[110/128] por 192.168.10.2, 00:03:41, Serial0/0/0
Veja o show ip ospf interface na figura.
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O custo de OSPF calculado de uma interface pode ser verificado com o comando show ip ospf
interface. Na figura, ns podemos verificar que R1 est de fato atribuindo um custo de 64
interface Serial 0/0/0. Embora voc possa pensar que este o custo correto porque esta
interface est conectada a um link de 64 kbps, lembre-se de que este custo derivado da
frmula de custo. O custo de um link de 64 kbps de 1562 (100.000.000/64.000). O valor de
64 exibido corresponde ao custo de um link T1. No prximo tpico, voc aprender a modificar
o custo de todos os links na topologia.
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A figura mostra as duas alternativas que podem ser utilizadas para modificar os custos dos
links seriais na topologia. O lado direito da figura mostra o comando ip ospf cost equivalente
aos comandos bandwidth esquerda.
Uma rede multiacesso uma rede com mais de dois dispositivos compartilhando o mesmo
meio. Na parte superior da figura, a rede local Ethernet anexada a R1 estendida para mostrar
possveis dispositivos que podem ser anexados rede 172.16.1.16/28. As redes locais Ethernet
so um exemplo de uma rede multiacesso com broadcast. Elas so redes com broadcast
porque todos os dispositivos na rede observam todos os quadros de broadcast. Elas so redes
multiacesso porque pode haver nelas numerosos hosts, impressoras, roteadores e outros
dispositivos que so todos membros da mesma rede.
Por outro lado, em uma rede ponto-a-ponto existem somente dois dispositivos na rede, um
em cada ponta. O link de WAN entre R1 e R3 um exemplo de um link ponto-a-ponto. A parte
inferior na figura mostra o link ponto-a-ponto entre R1 e R3.
Ponto-a-ponto
Multiacesso com broadcast
Rede sem broadcast multiacesso (NBMA)
Ponto-a-multiponto
Links virtuais
NBMA e redes ponto-a-multiponto incluem as redes Frame Relay, ATM e X.25. As redes NBMA
so discutidas em outro curso CCNA. As redes ponto-a-multiponto so discutidas no CCNP. Os
links virtuais so um tipo especial de link que podem ser utilizados em OSPF multirea. Os links
virtuais OSPF so discutidos no CCNP.
A figura mostra que a topologia utiliza as redes ponto-a-ponto e de broadcast.
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Redes multiacesso podem criar dois desafios para o OSPF com relao ao envio de LSAs:
1. Criao de mltiplas adjacncias, uma adjacncia para cada par de roteadores.
2. Grande envio de LSAs (Link-State Advertisements, Anncios Link-State).
Adjacncias mltiplas
A criao de uma adjacncia entre cada par de roteadores em uma rede pode criar um nmero
desnecessrio de adjacncias. Isto conduziria a um nmero excessivo de LSAs transmitidos
entre roteadores na mesma rede.
Para entender o problema com adjacncias mltiplas, precisamos estudar uma frmula. Para
qualquer nmero de roteadores (designado como n) em uma rede multiacesso, haver n (n 1) / 2 adjacncias. A figura mostra uma topologia simples de cinco roteadores, dos quais todos
esto anexados mesma rede Ethernet multiacesso. Sem algum tipo de mecanismo para
reduzir o nmero de adjacncias, estes roteadores formariam coletivamente 10 adjacncias: 5
( 5 - 1 ) / 2 = 10. Pode no parecer muito, mas, conforme os roteadores so acrescentados
rede, o nmero de adjacncias aumenta drasticamente. Embora os 5 roteadores na figura
precisem somente de 10 adjacncias, voc pode observar que 10 roteadores exigiriam 45
adjacncias. Vinte roteadores exigiriam 190 adjacncias!
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Enviando LSAs
Lembre-se, do Captulo 10, "Protocolos de Roteamento Link-State", que os roteadores linkstate enviam seus pacotes link-state quando o OSPF inicializado ou quando h uma mudana
na topologia.
Veja um cenrio de envio de LSA.
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Em uma rede multiacesso, este envio pode tornar-se excessivo. Na animao, R2 envia um
LSA. Este evento faz que todos os outros roteadores tambm enviarem um LSA. Na animao
no so mostradas as confirmaes exigidas enviadas para cada LSA recebido. Se todo
roteador em uma rede multiacesso tivesse que enviar e confirmar todos os LSAs recebidos a
todos os outros roteadores nesta mesma rede multiacesso, o trfego da rede ficaria bastante
catico.
Para ilustrar este ponto, imagine que voc est em uma sala com grande nmero de pessoas. E
se todo o mundo tivesse que se apresentar individualmente aos outros? Cada pessoa no teria
somente que dizer a todos o seu nome, mas sempre que uma pessoa soubesse o nome de
outra pessoa, esta pessoa teria que diz-lo tambm a todos os outros na sala, um de cada vez.
Como voc pode ver, este processo leva ao caos!
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Alterao de topologia
As eleies de DR/BDR no ocorrem em redes ponto-a-ponto. Portanto, em uma topologia de
trs roteadores padro, R1, R2 e R3 no precisam eleger um DR e BDR, porque os links entre
estes roteadores no so redes multiacesso.
Veja a Topologia Multiacesso na figura.
Eleio DR/BDR
Como o DR e o BDR so eleitos? Os seguintes critrios so aplicados:
1. DR: Roteador com a mais alta prioridade de interface OSPF.
2. BDR: Roteador com a segunda mais alta prioridade de interface OSPF.
3. Se as prioridades de interface OSPF so iguais, a ID de roteador mais alta utilizada para
desempatar.
Neste exemplo, a prioridade de interface OSPF padro 1. Como resultado, baseado nos
critrios de seleo listados acima, a ID do roteador OSPF utilizada para eleger o DR e BDR.
Como voc pode ver, o Roteador C torna-se o DR e o Roteador B, com a segunda maior ID de
roteador, torna-se o BDR. Como o Roteador A no eleito nem como DR nem BDR, ele se
torna o DROther.
OS DROthers s formam adjacncias FULL com o DR e BDR, mas ainda formaro uma
adjacncia de vizinho com qualquer DROther que se unir rede. Isto significa que todos os
roteadores DROther na rede multiacesso ainda recebem pacotes Hello de todos os outros
roteadores DROther. Deste modo, eles esto cientes de todos os roteadores na rede. Quando
dois roteadores DROther formarem uma adjacncia de vizinho, o estado de vizinho exibido
como 2WAY. Os diferentes estados de vizinho so discutidos no CCNP.
Veja o show ip ospf neighbor na figura.
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Como o Roteador A mostra seus dois vizinhos como o DR e BDR, o Roteador A um DROther.
Isto pode ser verificado com o uso do comando show ip ospf interface fastethernet 0/0 no
Roteador A, como mostrado na figura. Este comando mostrar o estado DR, BDR ou DROTHER
deste roteador, junto com a ID de roteador do DR e BDR nesta rede multiacesso.
O DR falha.
O processo OSPF no DR falha.
A interface multiacesso no DR falha.
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Se o DR falhar, o BDR assume a funo de DR e uma eleio realizada para escolher um novo
BDR. Na figura, o Roteador C falha e o BDR antigo, o Roteador B, torna-se o DR. O nico outro
roteador disponvel para ser o BDR o Roteador A.
Veja o Novo roteador na figura.
O Roteador D junta-se rede. Se um novo roteador entrar na rede depois de o DR e BDR terem
sido eleitos, ele no se tornar o DR ou o BDR mesmo se tiver uma prioridade de interface
OSPF ou ID de roteador mais altas do que o DR e BDR atuais. O novo roteador pode ser eleito
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Se o BDR falhar, uma eleio realizada entre os DRothers para ver qual roteador ser o novo
BDR. Na figura, o roteador BDR falha. Uma eleio realizada entre o Roteador C e o Roteador
D. O Roteador D ganha a eleio com a ID de roteador mais alta.
Veja Novo DR falha na figura.
Na figura, o Roteador B falha. Como o Roteador D o BDR atual, ele promovido a DR. O
Roteador C torna-se o BDR.
Sendo assim, como voc tem certeza de que os roteadores que voc deseja que sejam o DR e
BDR ganham a eleio? Sem configuraes adicionais, a soluo :
Em primeiro lugar, inicialize o DR, seguido pelo BDR e, em seguida, inicialize todos os outros
roteadores, ou
Desligue a interface em todos os roteadores, seguido por um no shutdown no DR, depois no
BDR e ento todos os outros roteadores.
Porm, como voc j pode ter adivinhado, ns podemos alterar a prioridade de interface OSPF
para controlar melhor nossas eleies de DR/BDR.
Como o DR se torna o foco para coleta e distribuio de LSAs, importante que este roteador
tenha CPU suficiente e capacidade de memria para arcar com a responsabilidade. Em vez de
confiar na ID do roteador para decidir quais roteadores so eleitos DR e BDR, melhor
controlar a eleio destes roteadores com o comando de interface ip ospf priority.
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Topologia
Voltemos topologia anterior, que agora inclui um novo link para ISP. Assim como com RIP e
EIGRP, o roteador conectado Internet utilizado para propagar uma rota padro a outros
roteadores no domnio de roteamento OSPF. Este roteador chamado algumas vezes de
borda, entrada ou roteador gateway. Porm, na terminologia de OSPF, o roteador localizado
entre um domnio de roteamento OSPF e uma rede no-OSPF chamado de Roteador de
Borda de Sistema Autnomo (ASBR). Nesta topologia, o Loopback1 (Lo1) representa um link
para uma rede no-OSPF. Ns no configuraremos a rede 172.30.1.1/30 como parte do
processo de roteamento OSPF.
Veja a Configurao padro esttica de R1 na figura.
A figura mostra o ASBR (R1) configurado com o endereo IP de Loopback1 e a rota padro
esttica encaminhando o trfego para o roteador ISP:
R1(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 loopback 1
Nota: a rota padro esttica est utilizando o loopback como uma interface de sada porque o
roteador ISP nesta topologia no existe fisicamente. Utilizando uma interface de loopback,
podemos simular a conexo com outro roteador.
Como o RIP, o OSPF requer o uso do comando default-information originate para anunciar a
rota padro esttica 0.0.0.0/0 aos outros roteadores na rea. Se o comando defaultinformation originate no for utilizado, a rota "quad-zero" padro no ser propagada a outros
roteadores na rea OSPF.
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A sintaxe do comando :
R1(config-router)#default-information originate
Veja R1, R2 e R3 na figura.
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Portanto, 100.000.000 a largura de banda padro indicada quando a largura de banda real
convertida em uma mtrica de custo. De acordo com o que foi aprendido em estudos
anteriores, agora temos velocidades de link que so muito mais rpidas do que as velocidades
da Fast Ethernet, inclusive o Gigabit Ethernet e 10GigE. Utilizar uma largura de banda de
referncia de 100.000.000 resulta em interfaces com valores de largura de banda de 100 Mbps
e mais altos, tendo o mesmo custo de OSPF de 1.
Para obter clculos de custo mais precisos, pode ser necessrio ajustar o valor de largura de
banda de referncia. A largura de banda de referncia pode ser modificada para acomodar
estes links mais rpidos utilizando o comando auto-cost reference-bandwidth de OSPF.
Quando este comando for necessrio, utilize-o em todos os roteadores de modo que a mtrica
de roteamento OSPF permanea consistente.
R1(config-router)#auto-cost reference-bandwidth ?
1-4294967 The reference bandwidth in terms of Mbits per second
Observe que o valor expressado em Mbps. Portanto, o valor padro equivalente a 100.
Para aument-lo a velocidades de 10GigE, voc precisa alterar a largura de banda de
referncia para 10000.
R1(config-router)#auto-cost reference-bandwidth 10000
Novamente, certifique-se de ter configurado este comando em todos os roteadores no
domnio de roteamento OSPF. O IOS tambm pode lembr-lo, como mostrado na figura.
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A tabela de roteamento para R1 mostra a alterao na mtrica de custo OSPF. Observe que os
valores de custo muito mais altos para rotas OSPF. Por exemplo, em R1 Antes, o custo para
10.10.10.0/24 1172. Depois de configurar uma nova largura de banda de referncia, o custo
para a mesma rota agora 117287.
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intervalo de Hello, o Cisco IOS modifica o intervalo de Dead automaticamente para quatro
vezes o intervalo de Hello. Porm, sempre recomendvel modificar o temporizador
explicitamente em vez de confiar em um recurso do IOS de modo que as modificaes sejam
documentadas na configurao.
Aps 20 segundos, o Temporizador Dead em R1 expira. R1 e R2 perdem adjacncia. Ns
somente modificamos os valores em um lado do link serial entre R1 e R2.
Veja os Vizinhos de R1 2 na figura.
Lembre-se, os intervalos de Hello e de Dead de OSPF devem ser equivalentes entre os vizinhos.
Voc pode verificar a perda de adjacncia com o comando show ip ospf neighbor em R1.
Observe que o vizinho 10.2.2.2 no est mais presente. Porm, 10.3.3.3 ou R3 ainda um
vizinho. Os temporizadores definidos na Serial 0/0/0 no afetam a adjacncia de vizinho com
R3.
Veja os Temporizadores de R2 na figura.
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Verifique que a adjacncia de vizinho restaurada com o comando show ip ospf neighbor em
R1. Observe que o Dead Time da Serial 0/0/0 agora muito inferior porque est fazendo
contagem regressiva de 20 segundos em vez dos 40 segundos padro. Serial 0/0/1 ainda est
em funcionamento com temporizadores padro.
Nota: o OSPF exige que os intervalos de Hello e de Dead faam a correspondncia entre dois
roteadores para que eles se tornem adjacentes. Isto difere do EIGRP, onde os temporizadores
Hello e Holddown no precisam corresponder para que dois roteadores formem uma
adjacncia de EIGRP.
Resumo
OSPF (Open Shortest Path First) um protocolo de roteamento link-state classless. A verso
atual do OSPF para IPv4 o OSPFv2 introduzido na RFC 1247 e atualizado na RFC 2328 por
John Moy. Em 1999, o OSPFv3 para IPv6 foi publicado na RFC 2740.
O OSPF tem uma distncia administrativa padro de 110 e denotado na tabela de
roteamento com um cdigo de fonte de rota de O. O OSPF habilitado com o comando de
configurao global router ospf process-id. O process-id localmente significativo, o que
significa que ele no tem que corresponder a outros roteadores OSPF para estabelecer
adjacncias com esses vizinhos.
O comando network utilizado com o OSPF tem a mesma funo de quando utilizado com
outros protocolos de roteamento IGP, mas com sintaxe ligeiramente diferente.
Router (config-router)#network network-address wildcard-mask area area-id
O wildcard-mask o inverso da mscara de sub-rede e o area-id deve ser definido como 0.
O OSPF no utiliza um protocolo da camada de transporte, j que os pacotes OSPF so
enviados diretamente utilizando-se a camada IP. O pacote Hello do OSPF utilizado por OSPF
para estabelecer adjacncias de vizinho. Por padro, os pacotes Hello de OSPF so enviados a
cada 10 segundos em segmentos multiacesso e ponto-a-ponto e a cada 30 segundos em
segmentos de rede ponto-a-multiponto (NBMA) (Frame Relay, X.25, ATM) (NBMA). O intervalo
de Dead o perodo de tempo que um roteador OSPF esperar antes de finalizar a adjacncia
com um vizinho. Por padro, o intervalo de Dead quatro vezes o intervalo de Hello. Para
segmentos multiacesso e ponto-a-ponto, este perodo de 40 segundos. Para redes NBMA, o
intervalo de Dead de 120 segundos.
Para que os roteadores se tornem adjacentes, o intervalo de Hello, o intervalo de Dead, os
tipos de rede e as mscaras de sub-rede devem corresponder. O comando show ip ospf
neighbors pode ser utilizado para verificar as adjacncias de OSPF.
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Uma rota padro propagada em OSPF semelhante quela de RIP. O comando do modo do
roteamento OSPF default-information originate utilizado para propagar uma rota padro
esttica.
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