Civil 17
Civil 17
Civil 17
SO PAULO
2011
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SO PAULO
2011
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AGRADECIMENTOS
Agradeo a minha esposa Alessandra e minha filha Manuela pelo apoio e pacincia
em minha ausncia por este perodo to importante de minha vida, todo este esforo
foi, e ser sempre para vocs.
Agradeo aos meus pais, aproveito este trabalho para lembrar da importncia que
Vincius fez e faz em minha vida, pelo exemplo que foi para seu filho e que esta
concluso de curso deveria ter sido com sua presena.
Ao Meu irmo Eduardo, pelo amor de pai que exerce em minha vida, por sempre
acreditar e apoiar, sem nunca me julgar e pelo conhecimento que sempre foi
transmitido.
Ao orientador Prof. Antonio Calafiori, pela pacincia, ajuda e por sempre acreditar
em nosso trabalho.
Agradeo aos meus pais, pela pacincia nessa longa caminhada, investimento que
fizeram e por tudo que eles representam na minha vida.
Ao Prof. Orientador Antonio Calafiori pela colaborao, pacincia e enorme auxlio
que nos foi dado.
RESUMO
ABSTRACT
One of the main causes of cracking in masonry structures with structural and
functional concrete walls, is the effect of retraction . This effect is directly linked to the
strength and composition of the blocks of concrete used in construction of structural
elements, therefore the need to obtain as much information regarding the materials
used. This work presents a study of the implementation of structural masonry blocks,
concrete or ceramic and concrete walls. This study aimed to, meet some
characteristics of these three types of structural solution. Both methods have the
ability to bring many benefits to work, as less material waste and less time
implementing the structure, however, for a successful organization is needed and
deep knowledge of the stages of implementation. With this in mind, this work shows
all these steps. How retraction is great enemy of these processes with structural
function, this paper also describes how this effect acts on the structure, their different
classifications and possible forms of combat. We conducted a case study for each
process, to bring together the characteristics of concrete blocks, ceramic and
concrete wall, with a structural function, describing its main raw materials and their
properties, their manufacturing processes and a practical implementation of the
modulation
masonry
and
metal
forms
for
concrete
walls.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
10
ABNT
NBR
Norma Brasileira
ABCP
11
SUMRIO
p.
1
INTRODUO ................................................................................................... 12
1.1
Objetivos ..................................................................................................................... 14
1.1.1 Objetivo Geral......................................................................................................... 14
1.1.2 Objetivo Especfico ................................................................................................ 14
1.2
Justificativas ............................................................................................................... 14
1.3
Abrangncia ................................................................................................................ 15
1.4
Estrutura do Trabalho ............................................................................................... 16
2 REVISO BIBLIOGRFICA.............................................................................. 17
2.1
Blocos de Concreto e Blocos Cermicos. ............................................................. 17
2.1.1 Principais Materiais ............................................................................................... 22
2.2
FABRICAO DOS BLOCOS................................................................................. 28
2.2.1 Blocos cermicos ................................................................................................... 28
2.2.2 Blocos de concreto ................................................................................................ 30
2.3
PAREDES DE CONCRETO .................................................................................... 32
2.3.1 Etapas ...................................................................................................................... 34
3
5.1
Anlise Quantitativa................................................................................................... 45
5.1.1 Blocos de Concreto e Blocos Cermicos........................................................... 45
5.1.2 Paredes de Concreto ............................................................................................ 57
Fonte: Hadid (2006)............................................................................................................... 57
5.1.3 Bloco de Concreto, Bloco Cermico x Paredes de concreto uma viso alem
dos materiais ...................................................................................................................... 59
6
6.1
Blocos de concreto e cermicos ............................................................................. 63
6.2
Paredes de concreto ................................................................................................. 66
6.3
Dimensionamento ...................................................................................................... 68
CONCLUSES ......................................................................................................... 72
RECOMENDAES ................................................................................................. 74
REFERNCIAS ......................................................................................................... 75
12
INTRODUO
13
14
1.1
Objetivos
1.1.1
Objetivo Geral
1.1.2
Objetivo Especfico
1.2
Justificativas
15
1.3
Abrangncia
16
1.4
Estrutura do Trabalho
17
REVISO BIBLIOGRFICA
2.1
18
19
20
21
observou detalhadamente a amarrao dos blocos, tendo como base o projeto nas
plantas de primeira e segunda fiada, tudo isso sem esquecer-se de verificar a
posio dos blocos deixando aberturas para limpeza na regio que ser grauteada,
tambm sem esquecer-se de locar os vos para instalao das portas e janelas e
das frestas para as instalaes eltricas e hidro-sanitrias. J para as demais fiadas,
a execuo fica repetitiva, bastando seguir a primeira fiada. Nessa etapa de
execuo da alvenaria deve-se pensar na preveno de fissuras futuras, por isso
alguns cuidados devem ser tomados para evitar a retrao dos blocos.
22
prismas e paredes nas duas escalas. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram
o entendimento da forma de transferncia das aes verticais entre as paredes
interligadas e as correlaes entre as escalas estudadas. Entendendo como as
foras se propagam por meio dos elementos estruturais, podemos estudar a
capacidade de resistncia dos blocos, a fim de se escolher o melhor material para
determinadas situaes. O objetivo do estudo partir de dois tipos de blocos, os de
concreto e os cermicos, analisar as caractersticas de cada bloco, mostrando as
vantagens dos dois tipos, de modo a evitar que catstrofes, como a ocorrida em
Recife, no desabamento de um edifcio por conta da opo errada dos blocos,
acontea novamente.
2.1.1
2.1.1.1
Principais Materiais
23
Devido ao fato da argila possuir diversos minerais, os quais variam de lugar para
lugar onde a argila extrada, sua denominao acaba recebendo algumas
alternativas. Segundo a Associao Brasileira de Cermica (2002), dependendo da
formao e da composio mineralgica a argila pode receber, dentre outros, os
seguintes nomes:
a)
Caulins;
b)
Bentonita;
c)
Argila refratria;
d)
e)
f)
No caso de classificao das argilas, deve-se levar em conta uma srie de fatores,
como sua composio qumica, geologia, aplicao, capacidade de resistncia, entre
outros. Para Silva (2007), levando-se em conta apenas a geologia, podemos
classificar em:
a)
argila residual: proveniente da rocha me e que nunca alterou seu local inicial.
b)
A argila possu propriedades muito caractersticas. A cor da argila, por exemplo, por
ser alterada no cozimento da cermica, no levada em considerao no caso dos
blocos para alvenaria estrutural (SILVA, 2007). A figura 2.3 mostra um diagrama da
24
25
2.1.1.2
26
a)
Gesso (Gipsita);
b)
c)
Materiais pozolnicos;
d)
Materiais carbonticos.
Cada adio tem uma funo e resulta em uma caracterstica diferente para o
cimento portland. O gesso ou gipsita a nica adio presente em todos os tipos de
cimento, uma vez que sua funo regularizar o tempo de pega do cimento; a
escria granulada de alto forno obtida durante a fabricao do ao, na etapa de
produo do ferro gusa, sempre em forma granulada, sua funo aumentar a
durabilidade e a resistncia final do cimento; materiais pozolnicos so materiais
orgnicos que s possuem valor aglomerante depois de modos e em contato com a
gua e o hidrxido de clcio presente no clnquer, sua funo melhorar a
impermeabilidade do concreto; e por fim, os materiais carbonticos que so
materiais formados principalmente por carbonato de clcio e que devem estar
modos de forma bem fina, sua funo aumentar o tempo de incio e fim da pega,
deixar a argamassa mais flida, melhorando sua trabalhabilidade e diminuir o calor
27
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
28
Para a fabricao dos blocos de concreto com funo estrutural, deve-se utilizar o
cimento portland de alta resistncia inicial. Esse tipo de cimento utilizado para que
o bloco atinja, o mais rpido possvel, a capacidade de resistncia necessria para
ser transportado e utilizado na construo. O cimento de alta resistncia inicial,
como o prprio nome j diz, atinge elevados ndices de resistncia logo nos
primeiros dias de sua aplicao, isso se deve ao fato dele possuir medidas
diferentes de calcrio e argila na composio do clnquer, somado com uma
moagem mais fina do cimento (ASSOCIAO BRASILEIRA DE CIMENTO
PORTLAND, 2002). A figura 2.6 faz uma comparao entre o cimento portland
comum, cimento portland composto, cimento portland de alto-forno, cimento portland
pozolnico e o cimento portland de alta resistncia inicial, mostrando o desempenho
da capacidade de resistncia compresso em funo da idade em dias dos
cimentos. Essa figura deixa bem clara a diferena do poder de obteno da
capacidade de resistncia do cimento de alta resistncia inicial frente aos outros
cimentos.
2.2
2.2.1
29
30
2.2.2
Blocos de concreto
31
32
Existem trs tipos de frmas: madeira, metlica e alumnio, sendo a ltima opo a
mais adotada, por gerar menos entulho e ter melhor condio de custo e reutilizao
no tempo, o que faz das frmas de alumnio o diferencial na hora da escolha.
A parede de concreto caracterizada como construo industrializada um sistema
racionalizado que oferece todas as condies tcnicas e econmicas para a
produo de unidades habitacionais em grande escala e com alta repetitividade.
Com isso, tm-se um projeto extremamente inteligente, sem perdas e sem
retrabalho.
Nesse sistema a vedao e a estrutura so compostas por esse nico elemento.
Sendo moldadas in loco e j embutidas as instalaes eltricas, hidrulicas e as
esquadrias. Na figura 2.10 mostra todas as instalaes e esquadrias j embutidas.
33
34
2.3.1
Etapas
35
2.3.1.1
Fundao
36
2.3.1.2
Frmas
37
2.3.1.3
Armao
onde
empreendimento
ser
construdo.
Deve
ser
observado
38
2.3.1.4
Montagem
39
2.3.1.5
Concreto
40
Ensaios para concreto leve foram feitos pelo IPT e verificados com laudos pela
empresa PHD engenharia, e obtido a partir dos mesmos materiais utilizados nos
concretos comuns e convencionais, e, portanto, igual a qualquer outro concreto,
tambm ter a capacidade de passivar totalmente o ao das armaduras, protegendoas da corroso eletroqumica, nica reao deletria possvel para armaduras
imersas em concretos. Este concreto recebe adies somente no canteiro de obra,
antes da descarga, e necessrio seguir os seguintes passos:
41
No lanamento e imediatamente aps esta fase, o concreto deve ser vibrado com
equipamento especfico, preenchendo toda a forma, para que no ocorra formao
de vazios e cuidados para no danificar a forma.
Nas regies propcias a vazios, como janelas, necessrio deixar aberturas para
no ocorrer ar aprisionado.
O procedimento para acompanhar a existncia de vazios, percorrer a forma j
preenchida por concreto, por meio de batidas com martelo de borracha.
O uso de concreto celular ou concreto autoadensvel, com propriedades de maior
fluidez e plasticidade recomendado para esta situao de concretagem em
paredes estreitas e altas, pois evita a necessidade de vibrao e alta viscosidade
evita a segregao dos materiais empregados.
2.3.1.6
Desforma
Para esta etapa deve-se respeitar o tempo que o concreto leva para atingir a
resistncia especificada em projeto, por isso a necessidade de ensaios para o
concreto utilizado. As formas devem ser retiradas sem impactos, para no ocorrer
fissuras.
Estudo na sequncia de execuo deve ser respeitado, pois a forma que foi retirada
no deve percorrer longas distncias at a prxima execuo.
42
2.3.1.7
A limpeza deve ser feita para retirada da pelcula de argamassa, aderida ao molde,
garantindo o sucesso da prxima concretagem.
Para esta limpeza pode ser usado jato forte de gua, mas com presso que no
danifique a forma. Escova com gua, auxiliada co esptula plstica pode ser usada,
porm demanda mais tempo.
Aps a limpeza, agente desmoldante aplicado em toda forma que ter contato com
concreto, a escolha deste produto importante e garante que o desmolde seja
tranqilo e no pode impedir a aderncia de revestimentos.
43
3 MTODO DE TRABALHO
A motivao para o tema do presente trabalho teve origem no questionamento sobre
quais so as diferenas nos materiais usados para edificaes padronizadas, para
isso foram consultados profissionais da rea de projetos e execuo de estruturas
em alvenaria e paredes concreto, para orientao de material a ser consultado.
Com este material (livros e sites descritos em Referncias) foi estudado os trs
sistemas construtivos, colocando em evidncia os assuntos relevantes as facilidades
ou dificuldades na concepo do projeto e na execuo dos mesmos
44
4 MATERIAIS E FERRAMENTAS
Visita a empresa TECNOMETA Indstria e Comrcio Ltda., visita com o Diretor Jose
Alexandre de Araujo. Construtora que executa paredes de concreto.
45
5
5.1
5.1.1
ESTUDO DE CASO
Anlise Quantitativa
Blocos de Concreto e Blocos Cermicos
Foi elaborada uma anlise quantitativa, para os dois tipos de blocos, a partir de uma
planta de 92 m. A modulao foi elaborada, para os dois casos, usando blocos da
famlia 15 e 30. Os blocos utilizados, e que esto representados o desenho 5, foram:
a)
b)
c)
d)
e)
46
A razo de se ter utilizado a famlia de 15 e 30 dos blocos, foi a medida das paredes
j estar pronta e esses blocos encaixarem da melhor maneira possvel, sem a
utilizao de blocos compensadores. Comeou-se a modulao da primeira fiada
pelos encontros entre paredes, sendo de duas formas, em L ou em T, na maioria
das vezes com blocos de 29 e 44, salvo situaes com a presena de alguma
possvel interferncia. O desenho 7 mostra os tipos de encontros e o desenho 8
mostra a planta da primeira fiada com o lanamento dos encontros.
47
48
49
lanamento dos encontros, porm sendo necessrio evitar que as juntas entre os
blocos da segunda fiada coincidam com as juntas da primeira. O desenho 10 mostra
a planta de lanamento dos encontros da segunda fiada.
50
51
52
53
54
No caso das instalaes eltricas, os condutos devem descer pelas fiadas dentro
dos vazados dos blocos, at se encontrarem com as caixas de luz. O bloco deve ser
preparado com a caixa de luz, antes de ser assentado. Deve-se fazer um recorte do
tamanho da caixa de luz e chumb-la ao bloco, para que ele no perca capacidade
de resistncia. A figura 5.19 mostra dois blocos recortados com as caixas de luz.
55
O preo unitrio obtido para posto fbrica, ou seja, preo dos blocos ainda na
fbrica, sem levar em conta o valor do frete. O quadro 2 mostra que os blocos de
concreto so 24% mais baratos em relao aos blocos cermicos, mas vale lembrar
que o frete no est incluso nesses valores, portanto a relao de economia pode
mudar, dependendo da distncia entre o local da obra e a localizao da fbrica.
56
57
5.1.2
Paredes de Concreto
58
Para concreto usinado com aditivos que garantam fluidez sem perda de resistncia,
temos um preo mdio para a cidade de So Paulo de R$ 175,00 o m fck=10Mpa.
O ao utilizado para uma edificao trrea a tela soldada a um custo de R$ 5,00 o
m. Temos um preo total:
Concreto
R$ 4.436,25
Ao
R$ 975,00
Total
R$ 5.411,25
59
5.1.3
60
61
62
Fazendo uma anlise dos resultados, chega-se a concluso que o Sistema Parede
de Concreto resulta numa economia de aproximadamente 18% no custo de
construo, considerando uma reduo de R$99,99/m construdo.
Deve ser considerada a regio onde o empreendimento ser realizado, pois ocorrem
variaes no preo dos materiais e no custo da mo de obra.
63
Onde fb a capacidade
de resistncia e P a
carga aplicada no bloco.
O desenho 23 ilustra o
clculo com um exemplo
prtico.
64
Para determinao desta resistncia, feito ensaio e determinado para cada lote de
blocos uma resistncia do prisma Fpk, sendo esta a resistncia utilizada para as
verificaes dos esforos solicitantes a estrutura. Trata-se de uma amostra da
parede realizada em laboratrio, sendo esta a resistncia do conjunto bloco +
argamassa.
Figura 6.2 - Esquema dos corpos de prova utilizados nos ensaios finais (a) Prisma (b)
Fonte: Cadernos de Engenharia de Estruturas, So Carlos, v. 7, n. 29, p. 1-30, 2005
65
alvenaria
considerada
um
material
homogneo,
valendo
as
b)
66
6.2
Paredes de concreto
67
Figura 6.4 - Foras e momentos em elementos de placa. Parede interligada com a laje
Fonte: Palestra ABECE Eng Jos Roberto Braguim
68
6.3
Dimensionamento
CONTANTES
fck
300
300
0,85
rmin,v
0,0010
rmin,h
0,0015
fsd
4350
69
70
71
72
CONCLUSES
Nestes novos tempos de crescimento das construes em nmero e tamanho dos
empreendimentos, o mtodo de alvenaria estrutural e paredes de concreto vm se
desenvolvendo cada vez mais. Com a rapidez que as inovaes ocorrem
atualmente, esses mtodos vm ganhando fora devido agilidade no canteiro de
obras que proporciona. Muitas vantagens desses mtodos j foram citadas,
principalmente que esses mtodos tm o potencial de reduzir o gasto com formas,
nos dois mtodos, concreto e armadura, no caso das alvenarias, tempo de
montagem, nas paredes de concreto, gerando economia tambm com carpintaria e
ferraria; de facilitar o treinamento da mo-de-obra; de diminuir o nmero de equipes;
de facilitar no detalhamento do projeto; e claro, de aumentar a rapidez e a facilidade
da obra.
Os blocos cermicos possuem muitas vantagens frente os blocos de concreto,
comeando pelo menor peso, importante, pois desgasta menos o funcionrio,
fazendo com que ele possa transportar maior quantidade de blocos, gerando maior
produtividade em campo. Tambm reduz gastos com a fundao, uma vez que
sendo mais leve, a solicitao das vigas baldrames e das estacas ou brocas
menor. Ainda em relao ao peso, o fato de ser mais leve, gera economia com frete,
j que o mesmo caminho pode carregar um maior nmero de metros quadrados por
viagem, reduzindo assim o nmero total de descargas. Por possuir menor inrcia
trmica, as paredes de bloco cermico amenizam mais o calor e o frio. J os blocos
de concreto so vantajosos, no sentido de serem mais resistentes que os blocos
cermicos. Sua capacidade de resistncia pode chegar at 25 MPa. Por ser mais
resistente, o bloco de concreto pode suportar mais esforos resultantes da laje.
Devido a essa sua maior capacidade, os blocos de concreto suportam vos maiores
que os blocos cermicos e no caso de edifcios, podem suportar maior nmero de
andares. O estudo de caso mostrou que possvel encontrar blocos de concreto
mais barato que os blocos cermicos no posto fbrica, ou seja, sem considerar o
valor do frete, sendo assim, se torna necessrio analisar a localizao da obra e a
proximidade das empresas fabricantes de blocos, uma vez que o valor do frete pode
acabar descontando a diferena do valor dos blocos.
73
Dentro desta deciso do sistema construtivo, foi feita esta comparao entre bloco
cermico e de concreto, sendo a comparao de paredes de concreto, direta com o
sistema alvenaria estrutural.
A comparao entre os dois sistemas demonstrou no estudo de caso que as
construtoras que utilizam e defende cada sistema, uma complexidade maior que o
custo dos materiais.
Demonstrou-se vantajoso o uso de alvenaria estrutural quando o empreendedor visa
somente economia no material e mo de obra, mesmo que treinamento de mo de
obra seja necessrio, sendo estas, construtoras mais conservadoras.
O uso de paredes de concreto com formas de alumnio de fcil transporte, em
empreendimentos que viso rapidez e um sistema com pouca mo de obra, porm
especializada, demonstra-se o tempo e o desperdcio de material, sua grande
vantagem.
Quando o questionamento sobre qual sistema utilizar, devemos responder ao
empreendedor com alguns cuidados. Os dois sistemas no permitem variaes do
layout definido no projeto; Necessrio treinamento de mo de obra; apesar de o
material alvenaria estrutural ser mais barato que o volume de concreto usado nas
paredes de concreto, ter menor quantidade de mo de obra no segundo;
Localizao do empreendimento e avaliao do custo do transporte deste material.
No mbito do desenvolvimento do projeto, custo e tempo do desenvolvimento do
projeto, os dois sistemas tm a mesma complexidade.
Para que as vantagens apresentadas aconteam, o plano de projeto, materiais, mo
de obra e gerenciamento, devem ser seguidos de forma padronizada e contnua.
74
RECOMENDAES
Dividindo o presente trabalho em duas comparaes, materiais e custo, temos
pontos que podem ser alvo para novas pesquisas, onde no foi atingido neste.
Em Materiais, quando equalizado o custo de edificaes iguais, no foi atingido qual
dos dois sistemas ser mais resistente.
Estudo de montagem de uma usina de concreto no canteiro, para aferio de custo
e resistncia do concreto com aditivos nas paredes de concreto.
O revestimento para acabamento nos dois sistemas.
O real desperdcio de materiais nos dois sistemas e se podem ser reaproveitados.
No assunto custo, a mo de obra e materiais podem ser assunto de novos estudos,
onde a variao de preos pode inviabilizar a deciso por qual sistema utilizar.
75
REFERNCIAS
TAUIL , CA. Alvenaria Estrutural. So Paulo: Ed. Pini, 2010. 215 p. - 1 Edio 2010
Ramalho, M. A. / CORREA, M. R. S. Projeto de Edifcios de Alvenaria Estrutural
So Paulo: Ed. Pini, 2008 230 p.- 1 Ediao 2008
RACCA, C. L. Alvenaria Armada, 1981. 123p. 2 Edio Srie Racionalizao da
Construo, So Paulo, 1981
ABCI (Associao Brasileira da Construo Industrializada). Manual Tcnico de
Alvenaria, 1992. 275p. 3 Edio 1992
PINI WEB. Revista tchne: Como Construir, Paredes de Concreto. Disponvel em:
<http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/146/artigo141977-1.asp>. Acesso
em: 15 abril 2011
PINI WEB. Revista tchne: Artigo, Colapso de edifcio em Bloco Cermico.
Disponvel
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PRISMA SOLUES EM PRE-MOLDADOS: Publicao, Alvenaria Estrutural.
Disponvel em:<http://www.revistaprisma.com.br/caderno/CT4_Prisma_19.pdf> .
Acesso em Abril 2011
PINI WEB. Revista tchne: Entrevista, Construo Fcil. Disponvel em:<
http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/158/entrevista-174020-1.asp
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76
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