Resumo o Poder Do Mito
Resumo o Poder Do Mito
Resumo o Poder Do Mito
RA: 1512129
Resumo: O Poder do Mito
Um de nossos problemas, hoje em dia, que no estamos
familiarizados com a literatura do esprito. Estamos interessados nas
notcias dia a dia e nos problemas do momento.
As literaturas grega e latina e a Bblia costumavam fazer parte da
educao de toda gente. Muitas histrias se conservavam de hbito, na
mente das pessoas. Quando a histria est em sua mente, voc percebe
sua relevncia para com aquilo que esteja acontecendo em sua vida.
Moyers pergunta: Contamos histrias para tentar entrar em acordo
com o mundo, para harmonizar nossas vidas com a realidade? Campbell diz
que sim, romances, grandes romances podem ser excepcionalmente
instrutivos.
O escritor deve ser verdadeiro para com a verdade. E ele um
assassino, porque a nica maneira de voc descrever verdadeiramente um
ser humano atravs de suas imperfeies. O ser humano perfeito
desinteressante. As imperfeies da vida que so apreciveis. E, quando
lana dardo de sua palavra verdadeira, o escritor fere. Mas o faz com amor.
A perfeio teria de ser algo tedioso, seria desumano. O umbilical, a
humanidade, aquilo que se faz humano e no sobrenatural e imortal isso
adorvel. por essa razo que algumas pessoas tm dificuldade de amar
Deus, nele no h imperfeio nenhuma. Voc pode sentir reverncia, mas
isso no amor. o Cristo na cruz que desperta nosso amor. Sofrimento
imperfeio.
Dizem que o que todos procuramos um sentido para vida. No
penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando uma
experincia de estar vivos, de modo que nossas experincias de vida, no
plano puramente fsico, tenham ressonncia no interior de nosso ser e de
nossa realidade mais ntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de
estar vivos. disso que se trata, afinal, e o que essas pistas nos ajudam a
procurar, dentro de ns mesmos. Mitos so pistas para as potencialidades
espirituais da vida humana.
Estamos to empenhados em realizar determinados feitos, como
propsito de atingir objetivos de um outro valor, que nos esquecemos de
que o valor genuno, o prodgio de estar vivo, o que de fato conta.
Mitos nos ensinam que voc pode se voltar para dentro, e voc
comea a captar a mensagem dos smbolos. Leia mitos de outros povos,
no os da sua prpria religio, porque voc tender a interpretar sua prpria
religio em termos de fatos, mas lendo os mitos alheios voc comea a
captar a mensagem. O mito o ajuda a colocar sua mente em contato com
essa experincia de estar vivo. Ele lhe diz o que a experincia .
Casamento, por exemplo, o que ? Se levamos uma vida adequada, se
nossa mente manifesta as qualidades certas em relao pessoa do sexo
oposto, encontramos nossa contraparte masculina ou feminina adequada.
Mas se nos deixarmos distrair por certos interesses sensuais, iremos
desposar a pessoa errada. Desposando a pessoa certa, reconstrumos a
imagem de Deus encarnado, e isso que o casamento. Eu diria que se o
casamento no de magna prioridade em suas vidas, vocs no esto
casados. O casamento significa os dois que so um, os dois que se tornam
uma s carne. Sobretudo espiritualmente. Quando pessoas, antes do
estamos fazendo. A religio dos velhos tempos pertence a outra era, outras
pessoas, outro sistema de valores humanos, outro universo. Voltando atrs,
voc abre mo de sua sincronia com a histria. Nossos jovens perdem a f
nas religies que lhes foram ensinadas, e vo para dentro de si.Quase
sempre com ajuda de drogas. A experincia mstica mecanicamente
induzida o que temos ai.
Recentemente, antroplogos estudaram um grupo de ndios, na
regio noroeste do Mxico, que vivem a poucas milhas de uma grande rea
em que o peyote cresce espontaneamente. O peyote o seu animal por
assim dizer, pois eles o associam ao cervo. E organizam misses muito
especiais para caar peyote e traze-lo de volta.O fato de que os efeitos
do peyote no so encarados como simplesmente biolgicos, mecnicos,
qumicos, mas tambm como uma transformao espiritual. Quando se
submete a uma transformao espiritual, sem estar preparado para ela,
voc no tem meios de avaliar o que lhe acontece e o resultado so as
terrveis experincias de uma viagem funesta, como era de costume dizer
em relao ao LSD. Se voc souber aonde est indo, a viagem no ser
funesta.
prprio da tradio cartesiana pensar na conscincia como algo
inerente cabea, como se a cabea fosse o rgo gerador de conscincia
numa certa direo ou em funo de determinados propsitos. Mas existe
uma conscincia aqui, no corpo. O mundo inteiro, vivo, modelado pela
conscincia. Acredito que conscincia e energia so a mesma coisa, de
algum modo.Os mitos servem para nos conduzir a um tipo de conscincia
que espiritual.
O mito me fala a esse respeito, como reagir diante de certas crises de
decepo, maravilhamento, fracasso ou sucesso. Os mitos me dizem onde
estou.
O homem no deve submeter-se aos poderes de fora, mas subjuglos. O problema como faz-lo.
Quando citamos o filme Guerra nas estrelas, o filme encara o
Estado como mquina e pergunta A mquina vai esmagar a humanidade
ou vai colocar-se a seu servio? Mas ento chega um momento em que a
mquina comea a ditar ordens a voc. Por exemplo, eu comprei uma
dessas mquinas maravilhosas um computador. Meu computador me
proporcionou uma revelao sobre a mitologia. Voc compra um
determinado programa e ali est todo um conjunto de sinais que conduzem
realizao do seu objeto.
o que acontece na mitologia: ao se defrontar com uma mitologia em
que a metfora para o mistrio o pai, voc ter um conjunto de sinais
diferentes do que teria se a metfora para a sabedoria e o mistrio do
mundo fosse a me. E ambas so metforas perfeitamente adequadas.
Nenhuma delas um fato. So metforas.
preciso entender que cada religio uma espcie de programa com
seu conjunto prprio de sinais, que funcionam. Se uma pessoa est
realmente empenhada numa religio e realmente construindo sua vida com
base nisso, melhor ficar com o programa que tem. Mas um sujeito como
eu, que gosta de lidar ludicamente como o programa... bem, eu poderei
girar ao redor, mas provavelmente nunca terei uma experincia comparvel
de um santo.
No inicio Deus era apenas o mais poderoso entre vrios deuses. Era
apenas um deus tribal, circuncristo. Ento, no sculo VI, quando os judeus
estavam na Babilnia, foi introduzida a noo de um Salvador do mundo, e
a divindade bblica migrou para uma nova dimenso.