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5 - Tipos de Defeitos em Estradas Nopavimentadas - Bibliografia

5.1 - Introduo
Entende-se por defeito qualquer alterao na superfcie da estrada que
influencie negativamente as suas condies de rolamento. Os defeitos
aparecem devido a uma confluncia de fatores, alguns extrnsecos via trfego,

chuva

manuteno

outros

intrnsecos

perfil

longitudinal, perfil transversal, drenagem, tipo de solo e outros. A

rigor, apenas os trs agentes externos apontados exercem esforos
dinmicos considerveis sobre o leito de uma estrada de terra:

o trfego, que atravs das rodas dos veculos aplica tenses, impe
deformaes (recuperveis ou no) e exerce ao abrasiva sobre a
superfcie;

a gua da chuva, que ao umedecer ou encharcar o solo diminui sua

capacidade de suporte e que, ao correr sobre a superfcie, arranca
partculas, transporta e deposita material;

a atividade de manuteno, que atravs do trabalho mecnico,

modifica os perfis longitudinal e transversal.

Frente a esses agentes externos, a resposta da estrada, em termos de

resistncia para manuteno de suas condies originais, dada em
funo das suas j citadas caractersticas intrnsecas. Quanto ao perfil
longitudinal, a boa tcnica pouco pode fazer sem dispender grandes
quantias.

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De modo geral, as estradas de terra da regio em estudo seguem o

terreno

raramente

justificam

uma

terraplenagem

no

sentido

longitudinal. Quanto ao solo, que constitui o primeiro leito carroavel da

via, tambm no h muito como fugir.

Atitudes drsticas para estabilizao do solo com agentes qumicos so

dispendiosas. A prtica mais comum, adotada geralmente apenas para
pontos crticos, o empedramento feito com cascalho, piarra ou pedra
britada ou material similar.

J o perfil transversal (aqui chamado, por brevidade, seo), pode e deve

ser conformado de acordo com os

preceitos tcnicos. Tambm a

drenagem deve ser estudada e executada com cuidado. Esses dois fatores
determinaro a extenso e intensidade dos efeitos da gua da chuva no
trecho da estrada.

No Captulo 8 so apresentados os defeitos identificados durante o

levantamento

de

campo.

Os

desenhos

dos

nveis

de

severidade

apresentados neste captulo foram tirados do trabalho do EATON et al.

(1988) utilizado no levantamento de campo.

5.2 - Tipos de Defeitos

Os tipos de defeitos identificados neste trabalho foram baseados em
programas de avaliao das condies da superfcie das estradas nopavimentadas. Os principais programas que foram utilizados para definir
os tipos de defeitos so: o mtodo de avaliao das estradas nopavimentadas de EATON et al. (1987); o sistema de gerncia da superfcie
das estradas, Road Surface Management System - RSMS (1991); a
avaliao subjetiva das superfcies das estradas no-pavimentadas de
RIVERSON et al. (1987); o Manual Tcnico para Conservao e
Recuperao. Estradas Vicinais de Terra do IPT (SANTOS et al., 1985) e o

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trabalho desenvolvido pelo GEIPOT (1981), Pesquisa Sobre o Interrelacionamento de Custos Rodovirios (PICR).

O sistema de gerncia RSMS (1991) envolve formas de identificao de

defeitos na superfcie das estradas no-pavimentadas, medida e avaliao
da extenso e da severidade do defeito dentro de uma certo trecho da
estrada. Esse programa foi baseado no trabalho desenvolvido por EATON
et al. (1987), que consiste em uma forma de avaliao das condies das
estradas no-pavimentadas e em um manual de campo para auxiliar na
manuteno das estradas. Neste programa, o termo severidade refere-se
ao grau de deteriorao associado aos vrios tipos de defeitos e o termo
extenso refere-se frequncia de ocorrncia ou quantidade de superfcie
de estrada sujeita a um defeito.

De acordo com o RSMS, os defeitos, seo transversal inadequada e

drenagem lateral inadequada, surgem em funo das caractersticas das
estradas no-pavimentadas, como o tipo de solo (capacidade de suporte) e
o relevo. Esses defeitos, em funo do volume de trfego, causam a
formao de outros tipos de defeitos: corrugaes; poeira; buracos/
panelas; trilhas de rodas e segregao de agregados. O tipo de solo da
estrada pode influenciar na sua qualidade, principalmente quando so
analisadas as condies de conforto e segurana proporcionada aos
usurios. Essa qualidade verificada atravs das irregularidades nas
superfcies das estradas.

Segundo a PICR (1981), em estradas revestidas com argila no ocorre o

aumento das irregularidades com o tempo e isso se deve capacidade de
aglutinao da argila. Em rampas, a influncia dos caminhes reduzida,
talvez pelo fato de que nesses trechos a velocidade mais baixa e ao fato
dos caminhes compactarem a superfcie, tendendo mesmo a regularizla. Nesses trechos, a taxa de desenvolvimento da irregularidade ainda
menor, provavelmente devido melhor drenagem.

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5.2.1 - Seo Transversal Inadequada

A seo transversal inadequada o resultado de uma superfcie sem
declividade transversal para direcionar a gua para as valetas. Esta
condio evidenciada pela gua escoando ao longo da superfcie de
rolamento e conseqentemente pela eroso causada pela intensidade da
chuva. As condies da seo transversal so avaliadas pela facilidade de
escoamento da gua da superfcie da estrada para um local que no
influencie as condies de rolamento, isto , para fora dela.

EATON et al. (1987) e o RSMS (1991) classificam a qualidade da estrada

de acordo com os nveis de severidade e extenso do defeito. Os nveis de
severidade da seo transversal inadequada so:
BAIXA: superfcie completamente plana (sem declividade transversal);
Medida do Defeito
superfcie plana
valeta

Severidade Baixa

valeta

MDIA: superfcie em forma de bacia;

Medida do Defeito
poa d'gua
superfcie em
forma de "bacia"
valeta

Severidade Mdia

valeta

ALTA: grandes depresses nas trilhas das rodas na superfcie da estrada.

Medida do Defeito
poa d'gua
superfcie com
grandes depresses
valeta

Severidade Alta

valeta

59

5.2.2 - Drenagem Lateral Inadequada

A drenagem lateral inadequada verificada pelas valetas cobertas de
vegetao ou cheias de entulhos e que no esto em condies prprias
para direcionar e transportar a gua, provocando o seu empoamento.

Em termos de drenagem lateral, EATON et al. (1987) e o RSMS (1991)

classificam a qualidade da estrada de acordo com os seguintes nveis de
severidade:
BAIXA: pequena quantidade de gua empoada nas valetas e valetas sem

vegetao ou entulhos;
Medida do Defeito

valeta

Severidade Baixa

valeta

MDIA: quantidade moderada de gua empoada na valeta; valetas com

pequena quantidade de vegetao e entulhos e evidncia de eroso

das valetas do lado de dentro da estrada;
Medida do Defeito
vegetao
e entulhos

nvel
d'gua

valeta

Severidade Mdia

valeta

ALTA: grande quantidade de gua nas valetas; valetas cobertas de

vegetao e entulho e eroso das valetas do lado de dentro da

estrada.
Medida do Defeito
vegetao
e entulho

nvel
d'gua

valeta

Severidade Alta

valeta

nvel
d'gua

60

5.2.3 - Corrugaes

ESCOLAR

Fonte: SANTOS et al., 1985

As corrugaes constituem um tipo particular de irregularidades e so

tambm conhecidas como ondulaes, costeletas, costelas de vaca" ou
catabi (denominao do Norte do Brasil). AGUIAR (1963) define as
corrugaes como ondas, no sentido transversal, distantes entre si de
0,60 a 1,10 m, como resultado de um movimento vibratrio transmitido
pelos veculos estrada. Tal movimento se deve vibrao dos motores,
ao choque do veculo sobre o solo, ao do molejo dos autos, cuja
contribuio expressiva na formao das corrugaes, alm das foras
de trao, frenagem etc.

Para PAIGEGREEN e NETTERBERG (1987), estradas que contm grande

nmero de pedras so tambm propensas formao de corrugaes por
causa do movimento oscilatrio dos veculos sobre as pedras.

Segundo RIVERSON et al. (1987), as corrugaes ocorrem em intervalos

regulares de 40 cm de distncia e profundidades de 1,5 cm, em estradas
de material fino, sem compactao e com falta de material ligante. Em
estradas com material da superfcie mais grosso, sem compactao e com
falta de material ligante, os intervalos entre as corrugaes de
aproximadamente 120 cm, com profundidades de 3,5 cm. Geralmente, as
corrugaes surgem em reas de acelerao e desacelerao e em
intersees dos veculos.

Segundo EATON et al. (1987) e o RSMS (1991), corrugaes consistem

em uma srie de sulcos regularmente espaados ou ondulaes que
ocorrem em intervalos bastante regulares, perpendiculares direo do
trfego. Os sulcos geralmente formam-se em rampas ou curvas, em reas

61

de acelerao ou desacelerao, ou em reas em que a estrada est

esburacada, e so usualmente causados pela ao do trfego e agregados
soltos.

Na avaliao das estradas no-pavimentadas, EATON et al. (1987) e o

RSMS (1991) classificam os nveis de severidade das corrugaes da
seguinte forma:
BAIXA: corrugaes com profundidade menor que 2,5 cm ou menos que
10%

da

rea

total

da

superfcie

da

estrada

coberta

por

corrugaes;
< 2.5 cm

Severidade Baixa

MDIA: corrugaes com profundidade entre 2,5 a 7,5 cm ou entre 10% e

30%

da

rea

total

da

superfcie

da

estrada

coberta

por

corrugaes;

2.5 - 7.5 cm

Severidade Mdia

ALTA: corrugaes mais profundas que 7,5 cm ou mais que 30% da rea
total da superfcie da estrada coberta por corrugaes.

> 7.5 cm

Severidade Alta

62

5.2.4 - Buracos

Fonte: SANTOS et al., 1985

Segundo o Manual Tcnico para Conservao e Recuperao do IPT

(SANTOS et al., 1985), os buracos surgem pela contnua expulso de
partculas slidas do leito quando da passagem de veculos em locais onde
h empoamento de gua, ou seja, o aparecimento de buracos uma
conseqncia de uma plataforma mal drenada (sem abaulamento
transversal).

EATON et al. (1987) e RSMS (1991) descrevem buracos como pequenas

depresses em forma de bacia na superfcie da estrada, normalmente
menores que 100 cm de dimetro. Os buracos ou panelas so produzidos
quando o trfego desgasta pequena parte da superfcie da estrada. Seu
crescimento acelerado pela umidade dentro do buraco.

Os nveis de severidade de buracos com dimetro menor que 100 cm so

baseados no dimetro e na profundidade de acordo com a seguinte
tabela:
PROFUNDIDADE

DIMETRO MDIO

MXIMA

< 30 cm

30 60 cm

60 100 cm

> 100 cm

1.25 5 cm

BAIXA

BAIXA

MDIA

MDIA

5 10 cm

BAIXA

MDIA

ALTA

ALTA

+ 10 cm

MDIA

ALTA

ALTA

ALTA

Para HORTA (1991), os buracos resultam principalmente da remoo de

partculas slidas, no sendo comuns em estradas com solos finos ou
argilas, mas tpicos em estradas com cascalhos e pedras compactadas. As
panelas so resultados da ao combinada do empoamento d'gua e do
desgaste pelo trfego. Esse tipo de defeito tpico de sees em que a
gua atravessa a estrada e a estrutura de drenagem ineficiente.

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Na avaliao das estradas no-pavimentadas, o RSMS (1991) classifica a

qualidade da estrada de acordo com os seguintes nveis de severidade e
extenso dos buracos:
BAIXA: buracos com profundidade menor que 2,5 cm e/ou dimetro

menor que 30 cm e menos que 10% da rea total da superfcie da

estrada coberta por buracos e/ou menos que 5 buracos por seo;
< 30 cm
< 2,5 cm

Severidade Baixa

MDIA: buracos com profundidade entre 2,5 e 5,0 cm e/ou dimetro

entre 30 e 60 cm e entre 10% e 30% da rea total da superfcie

da estrada coberta por buracos e/ou menos que 5 a 10 buracos
por seo;
30 - 60 cm

2,5 - 5,0 cm

Severidade Mdia

ALTA: buracos com profundidades maior 7,5 cm e/ou dimetro maior que

60 cm e mais que 30% da rea total da superfcie da estrada

coberta por buracos e/ou mais que 10 buracos por seo.
> 60 cm

> 7,5 cm

Severidade Alta

64

5.2.5 - Poeira

Fonte: SANTOS et al., 1985

A ao abrasiva do trfego em estradas no-pavimentadas eventualmente

faz com que as partculas de solos aglutinantes se soltem da superfcie de
rolamento. Com a passagem do trfego, formam-se nuvens de poeira que
so um perigo para os veculos, alm de causar problemas ambientais.
Segundo EATON et al. (1987), a quantidade de p determinada pelo
tamanho da nuvem de poeira geralmente causado por um veculo
trafegando a 40 km/h e pela reduo na visibilidade, sendo estimada em
densa, suavemente densa e muito densa.

Na avaliao das estradas no-pavimentadas, EATON et al. (1987) e o

RSMS (1991) classificam a qualidade da estrada de acordo com os
seguintes nveis de severidade da formao de poeira (segundo trfego
normal):
BAIXA: nuvem pouco densa que no obstrui a visibilidade;

Severidade Baixa

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MDIA: nuvem densa que parcialmente obstrui a visibilidade e causa

trfego lento;

Severidade Mdia

ALTA: nuvem muito densa que obstrui severamente a visibilidade e causa

trfego muito lento ou parado.

Severidade Alta

66

5.2.6 - Trilhas de Rodas

Fonte: SANTOS et al., 1985

Um afundamento de trilhas de rodas uma depresso na superfcie do

caminho do pneu (da roda). O afundamento causado por uma
deformao permanente em qualquer camada da estrada ou do subleito,
resultando de cargas repetidas de trfego, especialmente quando a
capacidade de suporte baixa e em perodos de chuva.
Para RIVERSON et al. (1987), as trilhas de rodas surgem em estradas com
superfcie de material fino. A perda de material do revestimento, como
um resultado do desenvolvimento de uma superfcie inadequada, pode
tambm expor um subleito de solos finos sujeitos aos efeitos da umidade.
A umidade do subleito combinado com a drenagem ineficiente cria
condies para a formao de trilhas de rodas.
Segundo os resultados da PICR (1981), as trilhas mais fundas atuam
como poas e impedem que a gua escoe da pista, causando assim
problemas de drenagem que podem levar a uma rpida deteriorao da
qualidade

de

rolamento

da

estrada

ou

torn-la

intransitvel.

profundidade das trilhas variam com o tempo e com o trfego. No

perodo de seca, essa profundidade aumenta tanto pela passagem de
automveis quanto por caminhes. No perodo de chuvas, a profundidade
aumenta ainda mais com os caminhes, provavelmente por compactar e
revolver o material da superfcie, e diminui com os automveis, que
evitam as trilhas existentes. O afundamento das trilhas nas estradas
revestidas com argila ocorre mais lentamente do que nas estradas com
revestimentos de quartzo ou laterita. Tanto no perodo de seca como no
de chuvas, um aumento da rampa causa a reduo na profundidade das
trilhas e isso ocorre devido a uma melhor drenagem superficial dos
trechos em rampa, em comparao com os trechos em nvel.

67

Na avaliao das estradas no-pavimentadas, EATON et al. (1987) e o

RSMS (1991) classificam a qualidade da estrada de acordo com os
seguintes nveis de severidade e extenso das trilhas de rodas:

BAIXA: sulcos com profundidade menor que 2,5 cm (severidade baixa) e

menos que 10% da rea total da superfcie da estrada coberta por

afundamentos;
trilhas de rodas
< 2,5 cm

Severidade Baixa

MDIA: sulcos com profundidade entre 2,5 e 7,5 cm (severidade mdia) e

entre 10% e 30% da rea total da superfcie da estrada coberta

por afundamentos;
trilhas de rodas
2,5 - 7,5 cm

Severidade Mdia

ALTA: sulcos com profundidade maior que 7,5 cm (severidade alta) e mais

que 30% da rea total da superfcie da estrada coberta por

afundamentos.
trilhas de rodas
> 7,5 cm

Severidade Alta

68

5.2.7 - Segregao de Agregados

Fonte: SANTOS et al., 1985

Segundo EATON et al. (1987) e WALKER (1991), a ao abrasiva do

trfego em estradas no-pavimentadas eventualmente faz com que as
maiores partculas de solos granulares se soltem da superfcie de
rolamento. O trfego move as partculas de agregados soltos para fora
das trilhas de rodas e forma bermas no centro ou ao longo do
acostamento da estrada ou na rea menos trafegvel, paralela linha
central da estrada.

A PICR, desenvolvida pelo GEIPOT (1981), define a perda de agregados

em estradas no-pavimentadas como a variao na espessura do cascalho
ao longo de um perodo de tempo. Nos trechos cujo subleito bem
compactado, a mudana no nvel ou na altura do cascalho representa a
sua variao de espessura. Os fatores que mais influenciam na perda de
agregados so: a ao do clima, o trfego e a manuteno, representada
pelo patrolamento.

Na avaliao das estradas no-pavimentadas, EATON et al. (1987) e o

RSMS (1991) classificam a qualidade da estrada de acordo com os
seguintes nveis de severidade e extenso da perda de agregados:

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BAIXA: agregados soltos na superfcie da estrada ou uma berma de

agregados de menos de 5 cm de altura no acostamento ou na rea

menos trafegvel e menos que 10% da rea total da superfcie da
estrada coberta por agregados soltos;
< 5 cm

Severidade Baixa

valeta

valeta

MDIA: berma de agregados de 5 a 10 cm de altura no acostamento ou na

rea menos trafegvel da estrada e entre 10% e 30% da rea total

da superfcie da estrada coberta por agregados soltos;
5 - 10 cm

Severidade Mdia
valeta

valeta

ALTA: grande quantidade de agregados soltos ou uma berma com mais de

10 cm de altura no acostamento ou na rea menos trafegvel da

estrada e mais que 30% da rea total da superfcie da estrada
coberta por agregados soltos.
agregados

Severidade Alta
valeta

> 10 cm

valeta