Boas Praticas de Laboratorio BPL
Boas Praticas de Laboratorio BPL
Boas Praticas de Laboratorio BPL
ISBN 978-85-6082-707-7
9 788560 827077
Boas Prticas de
Laboratrio - BPL
guia operacional do
Instituto Agronmico de Pernambuco - IPA
Editores
Mrcia do Vale Barreto Figueiredo
Eline Waked Ferreira Gomes
Regina Ceres Torres da Rosa
Arminda Saconi Messias
Jos de Paula Oliveira
Ed Paschoal Carrazzoni
Antonio Flix da Costa
Geraldo Majella Bezerra Lopes
Editores
Mrcia do Vale Barreto Figueiredo
Eline Waked Ferreira Gomes
Regina Ceres Torres da Rosa
Arminda Saconi Messias
Jos de Paula Oliveira
Ed Paschoal Carrazzoni
Antonio Flix da Costa
Geraldo Majella Bezerra Lopes
Recife, PE
2012
B662p
Editores
Editores
Apresentao
Apresentao
Jlio Zo de Brito
Presidente - IPA
Prefcio
Prefcio
Sumrio
Sumrio
1.
2.
3.
ANEXOS ......................................................................................................... 75
15
16
Estudo conjunto de ensaios aplicados a uma ou mais substnciasteste visando obteno de dados sobre suas propriedades e o nvel de
segurana para a sade humana, a vegetal, a animal e o meio ambiente.
Para estudo multi-site, e aqueles conduzidos em mais de um local, a unidade operacional principal abrange o local onde o diretor de estudo est localizado e todas as unidades-teste, as quais, individual ou coletivamente, podem
ser consideradas como instalao teste.
18
Laboratrio de Botnica
Laboratrio de Entomologia
Laboratrio de Fitopatologia
Laboratrio de Ps-colheita
Laboratrio de Genmica
Laboratrio de Bioinformtica
19
Gerente da Unidade
Operacional -UO
(Diretor do DPD)
Gerente do
DETC
Gestor da Unidade
Teste
(Responsvel Tcnico RT)
Diretor de estudo
(coordenador de
projetos)
(Pesquisadores)
Analistas
(Assistentes de pesquisa,
laboratorista)
20
Comisso
da UGQ
21
2.5 Instalaes
A instalao de teste quer seja ela o laboratrio, a casa de vegetao ou o
campo experimental, deve ter dimenso, construo e localizao adequadas para
22
23
2.7
Sistema teste
registro de procedncia;
identificao de amostras.
24
uma amostra de cada lote da substncia deve ser retida, para fins analticos,
para todos os estudos, exceto para os estudos de curta durao.
cada estudo BPL deve estar previsto na agenda mestra global da UO;
O relatrio final deve ser assinado e datado pelo DE para indicar aceitao
da responsabilidade pela validade dos dados. A extenso da conformidade
com esses princpios das BPL deve ser indicada. As correes e adies ao
relatrio final devem ser feitas na forma de adendos (anexos). Adendos devem
especificar claramente o motivo da correo ou adies e devem ser assinados
e datados pelo DE.
A reformatao no relatrio final para cumprir com os requisitos de submisso
de uma autoridade de registro nacional ou autoridade reguladora no configura
uma correo, adio ou adendo ao relatrio final.
Quando o relatrio se refere a um estudo multi-site, a contribuio do
pesquisador principal sobre a fase que lhe concerne, podendo ser anexada ao
relatrio ou incorporada ao corpo desse, sendo entregue ao DE datado e assinado.
Em ambos os casos, o DE assume a responsabilidade por todo o relatrio,
incluindo a interpretao cientfica e o cumprimento das BPL do trabalho.
2.11.1 Relatrio final (RF)
O relatrio final o documento que reporta o resultado cientfico do
estudo BPL e deve ser entregue para arquivamento, conforme item 2.10. O DE
o responsvel pela cincia praticada. Assim sendo, deve assinar o RF, e a data
de assinatura caracteriza o encerramento do estudo.
O relatrio final do estudo deve conter elementos especficos exigidos
pela BPL, e que, no mnimo, so:
resumo;
reviso de literatura;
resultados;
discusso;
concluses;
27
referncias;
POPs
Registros de
Equipamentos
(ITs)
Registros
de Dados
(FOR)
Agenda
mestra
da UO
Relatrio
Final
(RF)
Documentao2
3. ORIENTAES GERAIS
3.1 De ordem pessoal
As BPL exigem que cada pesquisador, tcnico de laboratrio, bolsista ou
visitante respeitem as seguintes diretrizes bsicas ao utilizar as dependncias
de laboratrios:
1
2
28
29
30
3.2.1 Limpeza
3.2.1.1 Reagentes e material
lcool a 70%;
gaze em compressa;
papel toalha.
deixar secar;
deixar secar.
Painel frontal
32
deixar secar.
deixar secar.
3.2.1.4 Estufa
desligar a estufa;
deixar esfriar;
deixar secar;
deixar descongelar;
deixar secar;
Manuseio de vidraria
34
Desinfeco
formaldedo;
perxido de hidrognio;
compostos iodados;
fenis;
36
se o nitrognio lquido apresentar uma cor azulada, porque est contaminado com oxignio e deve ser substitudo. O material contaminado
perigoso e potencialmente explosivo.
4. CALIBRAO
H aproximadamente 10 anos, iniciaram-se estudos referentes normalizao metrolgica aplicada qumica analtica, atualmente conhecida como
Metrologia Qumica, principalmente no sentido do desenvolvimento de materiais de referncia primrios e secundrios voltados para as principais e mais
difundidas tcnicas analticas nos diversos setores da qumica. O interesse por
essa nova rea interdisciplinar da qumica se deve principalmente s dificuldades associadas ao estudo e aplicabilidade do conceito de rastreabilidade (propriedade de uma medio ou valor de um padro estar relacionado referncia
estabelecida usualmente a padres nacionais ou internacionais, por meio de
uma comparao ininterrupta, todas com incertezas estabelecidas) das anlises
qumicas, a padres reconhecidos e aceitos internacionalmente, conforme determinado por normas de qualidade como a ISO, que rigorosamente aplicada
Metrologia Fsica.
Apesar da unidade de medio qumica de quantidade de matria (mol)
estar definida pelo Sistema Internacional de Unidades (SI), ainda muito
pouco utilizada no dia a dia dos laboratrios que normalmente expressam os
resultados das anlises qumicas em unidades como ppm, g/L, mg/kg, %, N
e M, o que dificulta, muitas vezes, a rastreabilidade direta das medies ao
mol, fato esse que, analisado do ponto de vista dos fsicos e metrologistas,
leva idia de uma grande desorganizao na cincia qumica. Ainda, os
laboratrios qumicos tambm realizam determinaes de propriedades fsicas
em substncias qumicas, que so mais fceis de serem realizadas e comparadas
com especificaes existentes.
Recebem-se, muitas vezes, auditores em laboratrios, que, por
desconhecerem essas particularidades das anlises qumicas, frequentemente
37
38
39
40
Alguns materiais de referncia certificados esto disponveis para calibraes de equipamentos que medem concentraes ou atividades inicas, por
meio de grandezas eltricas, como peagmetros, condutivmetros e medidores
de ons seletivos. So utilizados em formas de solues e alguns so preparados
com sais ou misturas de sais. Necessitam de cuidados especiais de manuseio
conforme descrio nos certificados de anlises para que sejam obtidos os valores certificados. Os MRCs de condutividade so empregados para calibrao
da constante geomtrica da clula de medio, como:
42
Os materiais de referncia certificados pertencentes MRCs mtodos espectroqumicos se destinam a calibrar parmetros pticos de
espectrofotmetros e tambm para elaborao de curvas de calibrao. Esto
disponveis em formas slidas (filtros) ou em solues aquosas como no caso das
solues de metais para absoro/emisso atmica. As solues metlicas so
produzidas de fontes metlicas de alta pureza em matriz cida, principalmente
de cido ntrico. Esto disponveis em concentraes de 1.000 a 10.000 mg/
kg e, de diluies volumtricas ou gravimtricas, preparam-se as solues de
trabalho mono ou multielementares. Os padres organometlicos apresentamse na forma slida, geralmente de ciclohexanobutiratos, benzoilacetonatos ou
etilhexanoatos metlicos e, aps solubilizao em xileno ou querosene, so
empregados para anlises de metais em leos e combustveis por absoro/
emisso atmica:
43
Bifenilas policloradas (PCB) concentrao (20 comp.) 300 g /kg SRM 1493
44
todos os frascos, bombonas e caixas devem ser rotulados especificandose o contedo, pH para solues aquosas, identificao da origem ou
laboratrio gerador. importante que os rtulos sejam protegidos;
46
5.2.2 Descarte
48
Incompatvel com
Cloro, bromo, flor, cobre, prata, mercrio.
Bromo, cloro, cido ntrico e cido sulfrico.
cido actico
cido ciandrico
cido fluordrico
cido frmico
cido ntrico
(concentrado)
cido ntrico
cido oxlico
cido perclrico
cido pcrico
cido sulfdrico
gua
Carbeto de clcio ou de
Umidade (no ar ou gua).
sdio
Carvo ativo
Cianetos
49
Cloratos e percloratos
Cloratos ou percloratos
de Potssio
Cloratos de sdio
Cloreto de zinco
Cobre
Crmio IV xido
Dixido de cloro
Flor
Enxofre
Fsforo
Fsforo branco
Fsforo vermelho
Hidreto de ltio e
alumnio
Hidrocarbonetos
(benzeno, butano,
gasolina, propano,
terebentina, etc.)
Hidrognio perxido
Cobre, crmio,
combustveis.
Hidroperxido de
cumeno
Hipoclorito de clcio
Iodo
Lquidos inflamveis
Ltio
Cloro
ferro,
lcoois,
acetonas,
substncias
Magnsio
Carbonatos, cloratos, xidos ou oxalatos de metais pesados
(principalmente em p) (nitratos, percloratos, perxidos fosfatos e sulfatos).
Mercrio
Metais alcalinos e
alcalinos ferrosos (Ca,
Ce, Li, Mg, K, Na)
Nitrato
Nitrato de amnio
Nitrito
Nitrito de sdio
50
Nitroparafinas
xido de mercrio
lcoois inorgnicos.
Enxofre.
Permanganato de
potssio
Perxidos
Perxidos (orgnicos)
Perxido de brio
Perxido de hidrognio
a 3%
Perxido de sdio
Potssio
Prata
Zinco em p
51
RISCOS SADE
Inflamabilidade
Riscos
Sade
Reatividade
Riscos
Especficos
4
3
2
LETAL
MUITO PERIGOSO
PERIGOSO
RISCO LEVE
NO CAUSA DANOS
MATERIAL
NORMAL
VAPORIZA COMPLETAMENTE A
TEMPERATURA AMBIENTE OU
QUEIMA RAPIDAMENTE AO
DISPERSAR NO AR.
ABAIXO DE 23 C
ABAIXO DE 38 C
ACIMA DE 93 C
NO QUEIMA
INFLAMABILIDADE
Inflamabilidade
Riscos
Sade
Reatividade
Riscos
Especficos
ABAIXO DE 93 C
REATIVIDADE
Inflamabilidade
Riscos
Sade
CAPAZ DE VALORIZAR A
TEMPERATURA E PRESSO NORMAIS
OU QUEIMAR AO DISPERSAR NO AR.
PODE EXPLODIR
PODE EXPLODIR
COM CHOQUE
MECNICO OU
CALOR
REAO QUMICA
VIOLENTA
Reatividade
Riscos
Especficos
1
0
INSTVEL SE
AQUECIDO
ESTVEL
NORMALMENTE ESTVEL
RISCOS ESPECFICOS
Inflamabilidade
Riscos
Sade
Reatividade
Riscos
Especficos
OX
ACD
ALK
COR
W
OXIDANTE
CIDO
ALCALI
CORROSIVO
NO MISTURAR
COM GUA
52
5.4 Compatibilidade
Os seguintes grupos qumicos devem ser guardados separadamente de
reagentes qumicos de outros grupos e em lugares de estoque separados.
5.4.1 cidos
Por exemplo: cido clordrico, cido fluordrico, cido ntrico, cido
sulfrico, cido fosfrico, cido perclrico*.
5.4.2 Bases
Exemplos: hidrxido de sdio, hidrxido de potssio, hidrxido de
amnio e aminas orgnicas.
5.4.3 Oxidantes inorgnicos
Exemplos: nitratos, nitritos, cloratos, percloratos, periodatos, permanganatos, perssulfatos.
5.4.4 Solventes inflamveis
Na maioria dos laboratrios no permitido o estoque de mais que 10 L
de solventes inflamveis. Os materiais inflamveis tm um ponto de ebulio
menor que 37,8 C. Os materiais combustveis possuem um ponto de ebulio
entre 37,8 C e 93 C.
* cido perclrico pode ser guardado com outros cidos. No entanto, ele deve ser mantido em
uma bandeja separada dos outros cidos. Se, por exemplo, cido sulfrico cair na prateleira, e
esta for de madeira, e o cido perclrico cair no mesmo lugar, imediatamente este local pegar
fogo. O cido perclrico deve ser manuseado sempre em capelas com excelente exausto, principalmente no caso de se lidar com quantidades superiores a 10 ml.
53
Exemplos: acetona, lcool, ter, dietil-ter, benzeno, acetonitrila, formamida, tolueno, xilol.
cidos orgnicos como actico, butrico, frmico so materiais combustveis e devem ser estocados como solventes inflamveis.
Exemplos de solventes no inflamveis: clorofrmio, metileno, tetracloreto de carbono.
5.4.5 Cianocompostos
Exemplos: cianeto de sdio, ferrocianeto de potssio, tiocianato de sdio,
cianobrometo.
5.4.6 Materiais que requerem consideraes especiais de estoque
Aps trs meses = ter isoproplico, di-vinil-acetileno, cloreto de vinilideno, butadieno, cloropreno, tetrafluoroetileno.
Aps 12 meses = ter etlico, tetrahidrofurano, dioxano, acetaldedo, ter
vinlico, diacetileno, metil-acetileno, ciclohexano.
A maioria desses materiais inflamvel e deve ser guardado em
almoxarifados isolados.
54
materiais que reagem com o ar (pirognicos): Exemplos: alquil compostos de ltio, reagente de Grignard, fsforo branco;
Frequncia sugerida
(a) Dirio e durante o uso
Laboratrio
(a) Incubadoras
(b) Geladeiras
(c) Freezers, fornos
Requisito
Limpar e desinfetar as
superfcies internas
Banho maria
Centrfuga
(a) Revisar
(b) Limpar e desinfetar
Frequncia Sugerida
(a) Mensalmente
(b) Quando necessrio
(por exemplo: a cada 3
meses)
(c) Quando necessrio
(por exemplo:
anualmente)
Mensalmente, ou a cada
6 meses , se usados
biocidas
(a) Anualmente
(b) A cada uso
(a) Regularmente,
conforme recomendado
pelo fabricante
(b) Anualmente, ou
conforme recomendado
pelo fabricante
(c) Anualmente
Capelas de segurana
capelas de fluxo laminar
Reviso completa e
checagem mecnica
Anualmente ou
conforme recomendado
pelo fabricante
Microscpios
Anualmente
Medidor de pH
Servio completo de
manuteno
Limpar eletrodo
Balanas, diluentes
gravimtricos
(a) Limpar
(b) Revisar
Destilador de gua
Conforme necessrio
(por exemplo, a cada 3
meses)
Deionizadores, unidades
de osmose reversa
Trocar cartucho /
membrana
Conforme recomendado
pelo fabricante
Distribuidores de
meios, equipamentos
volumtricos, pipetas
e equipamentos para
servios gerais.
Descontaminar, limpar
e esterilizar, conforme
apropriado.
A cada uso
Autoclaves
A cada uso
56
7.
57
58
59
60
Risco evitado
Caractersticas de
proteo
Jalecos e aventais de
pano
Contaminao do
vesturio
Aventais plsticos
Contaminao do
vesturio
- Impermeveis
Calado
Impactos e salpicos
- Fechados
culos de proteo
Impactos e salpicos
culos de segurana
Viseira de proteo
facial
Aparelhos e
mscaras de
respirao
Impactos
Impactos e salpicos
Inalao de aerossis
Luvas
Classe I
61
Classe III
62
Os equipamentos comuns de segurana e emergncia incluem extintores, kit de primeiros socorros, estao de lavagem de olhos e chuveiros de
emergncia, kits para o derramamento de determinados reagentes e sadas de
emergncia. necessrio que os usurios saibam onde esto e como manejar os
equipamentos de segurana e aprendam o que fazer em uma emergncia e se
familiarizem com esses procedimentos.
necessrio ressaltar que os treinamentos e orientaes a respeito de segurana so funes da CIPA (Comisso Interna de Preveno de Acidentes)
do IPA.
8.4 Barreiras secundrias
8.4.1 Instalaes laboratoriais:
64
a gua utilizada deve ser de boa qualidade e nunca deve faltar. O sistema
de gua pblica precisa ser protegido por um dispositivo antirefluxo;
as atividades exercidas;
o ambiente.
66
67
GRUPO II
VERMELHO
Risco
Qumico
GRUPO III
MARROM
Risco
Biolgico
GRUPO IV
AMARELO
Risco
Ergomtrico
GRUPO V
AZUL
Risco
Acidente
Rudos
Poeiras
Vrus
Esforo fsico
intenso
Sinalizao
Vibraes
Fumos
Bactrias
Levantamento
e transporte
manual de peso
Arranjo fsico
inadequado
Radiaes
ionizantes
Nvoas
Protozorios
Exigncia
de postura
inadequada
Maquinas e
equipamentos
sem proteo
Radiaes no
ionizantes
Neblinas
Fungos
Frio
Gases
Parasitas
Ritmo de
trabalho
excessivo ou
repetitivo
Iluminao
inadequada
Calor
Vapores
Bacilos
Trabalho em
turno noturno
Eletricidade
Presses
anormais
Substncias,
compostos
ou produtos
qumicos em
geral
Jornada de
trabalho
inadequada
Probabilidade
de incndio ou
exploso
Umidade
Armazenamento
inadequado
Animais
peonhentos
Controle
Ferramentas
rgido de
inadequadas ou
produtividades
defeituosas
68
Para o melhor entendimento da elaborao de um mapa de risco, apresenta-se abaixo um exemplo prtico da construo de mapa de risco de um
laboratrio clnico.
Para identificao dos riscos ambientais do Laboratrio de Biologia
Molecular do HEMOPE, foram elaborados um fluxograma da rotina laboratorial
e uma descrio das instalaes, equipamentos, materiais e equipes de trabalho.
Por intermdio de uma ficha de registro de riscos ambientais (contendo os
seguintes dados, ambiente, tipo, localizao, natureza e intensidade dos riscos)
a equipe do laboratrio realizou a caracterizao dos riscos.
Com os dados obtidos dessas fichas, baseado no layout (Figura 9 A) e nas
reas/ riscos representados no Quadro 4, foi elaborado o mapa de risco (Figura
9 B). Foram identificados 37 riscos ambientais, sendo 12 fsicos, 11 biolgicos,
cinco qumicos, cinco de acidentes e quatro ergomtricos. Alm disso, esses
riscos apresentaram diferentes intensidades no laboratrio.
69
13
12
14
11
16
5
10
10
15
10
1
3
PCR
PS-PCR
PR-PCR
Acidentes
Pequena
Qumico
Ergonmico
Mdia
Grande
70
Biolgico
Fsico
9. REFERNCIAS
ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas. Guia para a expresso da
incerteza de medio. 2.ed. Rio de Janeiro: ABNT/INMETRO/SBM, 1998. 120p.
AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. Acreditao para
laboratrio de microbiologia. Braslia, 2004. 33p.
A UNIQUE INSTITUTION. The National Bureau of Standards 1950-1969.
Gaithersburg, USA: National Institute of Standards and Technology, 1999. 2p.
BRASIL. Ministrio da Sade. Departamento de Normas Tcnicas. Manual de
segurana no ambiente hospitalar: coordenao da rede fsica, equipamentos
e materiais mdico hospitalares do servio de engenharia. Braslia, 1995. 172p.
BRASIL. Ministrio do Trabalho. Norma Regulamentadora 05 da Portaria
N 3214 de 08/06/78. Disponvel em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/
normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 1 set. 2011.
BRASIL. Ministrio do Trabalho. Norma Regulamentadora 06 da Portaria
N 3214 de 08/06/78. Disponvel em: < http://portal.mte.gov.br/legislacao/
normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 1 set. 2011.
CALIL, S. I.; TEIXEIRA, M.S. Gerenciamento de manuteno de equipamentos
hospitalares. So Paulo: IDS/NAMH/FSP-SP/Banco Ita, 1998. 127 p.
CONINGTON, R.G. The quantity pH. Journal of Electroanalytical Chemistry,
v.293, n.444, p.1164-1170, 1998.
CRITRIOS para excelncia: o estado da arte para gesto para exigncia
do desempenho e o aumento da competitividade. So Paulo: FNPQ, 2004.
Disponvel em: <www.fnpq.org.br>. Acesso em: 1 jul. 2011.
De BIVRE, P. Traceabiliy of measurement do SI: how does it lead to
traceability of quantitative chemical: acreeditation and quality. Berlin, Springer:
Assureance in Analytical Chemistry, 1996. 159p.
De BIVRE, P.; TAYLOR, P.D.P. Traceability to the SI of amount-of-substance
measurement: from ignoring to realizing, a chemists view. Metrologia, v. 67,
n.34, p.67-76, 1997.
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria. Boas prticas
de laboratrio. Disponvel em: <http://www.ctaa.embrapa.br/projetos/
bplapresentacao.php>. Acesso em 9 set. 2011.
EDMUNDO, C. Grisard. Santa Catarina: UFSC. Disponvel em: < http://
www.proac.uff.br/biosseguranca/sites/default/files/Biosseguranca_em_
Laboratorios_de_Pesquisa_EPI_EPC.pdf>. Acesso em 15 mar. 2011.
FIOCRUZ FUNDAO OSVALDO CRUZ. Procedimentos para a
manipulao de microorganismos patognicos e/ou recombinantes na
FIOCRUZ. Rio de Janeiro, 2005. 219p.
71
72
Arquivo do Instituto
73
74
ANEXOS
ANEXOS
Titulo do POP
1.
OBJETIVO
2.
RESPONSABILIDADE
3.
PROCEDIMENTOS
4.
DOCUMENTOS RELACIONADOS
5.
ANEXOS
77
Cdigo:
POP/
sigla
do
laboratrio/ Nmero do POP
Reviso:
Emisso:
Pagina: 2/ 3
Titulo do POP
6.
FOLHA DE APROVAO
ELABORAO
__________________________________________ Data:____/____/____
(cargo e nome da pessoa que elaborou)
__________________________________________ Data:____/____/____
(Gerncia da UGQ)
AUTORIZAO E EMISSO
__________________________________________ Data:____/____/____
(Gerncia da UGQ)
HISTRICO DE REVISES
VERSO
78
REVISO
DATA
DESCRIO
AUTOR
Cdigo:
POP/
sigla
do
laboratrio/Nmero do POP
Reviso:
Emisso:
Pagina: 3/ 3
Titulo do POP
Preenchimento do documento:
Cabealho
Corpo do texto
79
Nome
Nome por
por extenso
extenso do
do laboratrio
laboratrio
Titulo da IT
80
1.
OBJETIVO
2.
RESPONSABILIDADE
3.
PROCEDIMENTOS
4.
DOCUMENTOS RELACIONADOS
5.
ANEXOS
Titulo da IT
6.
FOLHA DE APROVAO
ELABORAO
__________________________________________ Data:____/____/____
(cargo e nome da pessoa que elaborou)
__________________________________________ Data:____/____/____
(Gerncia da UGQ)
AUTORIZAO E EMISSO
__________________________________________ Data:____/____/____
(Gerncia da UGQ)
HISTRICO DE REVISES
VERSO
REVISO
DATA
DESCRIO
AUTOR
81
Titulo da
do IT
Preenchimento do documento:
Cabealho
Corpo do texto
82
TITULO DO FORMULRIO
Reviso:
Emisso:
Pagina: 1/ 1
Sigla do
laboratrio
83
Sigla do
Laboratrio
DADOS DO EQUIPAMENTO
Nome equipamento:
Cdigo do equipamento:
Data de aquisio:
Fabricante:
Marca:
Modelo:
No Srie:
NO Patrimnio:
Critrio de Aceitao:
Reprovado
Aprovado Doc. N:
Observaes:
Especificaes tcnicas
Localizao atual:
84
Observaes:
Data:
Reviso:
Emisso:
Pagina: 1/1
Sigla do
laboratrio
Equipamento:
Data
Empresa
Tcnico da empresa
Nome
Rubrica
Cdigo:
Observaes
Rubrica do
funcionrio
85
Reviso:
Emisso:
Pagina: 1/1
Sigla do
laboratrio
Equipamento:
Data
86
Empresa
Tcnico da empresa
Nome
Rubrica
Cdigo:
Observaes
Rubrica do
funcionrio
Informaes Grficas
Formato: 18 x 28 cm
Tipologia: Book Antiqua
Papel: Off-set LD 90 gm/m2 (miolo)
Couche Brilho LD 170 gm/m2 (capa)
Tiragem: 200 exemplares
Impresso: CCS Grfica e Editora
Rua Irati, 39 - Jardim Primavera
Camaragibe - PE - 81-34580000
www.ccsgrafica.com.br
Boas Prticas de Laboratrio - BPL guia operacional do Instituto Agronmico de Pernambuco - IPA
ISBN 978-85-6082-707-7
9 788560 827077
Boas Prticas de
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guia operacional do
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Regina Ceres Torres da Rosa
Arminda Saconi Messias
Jos de Paula Oliveira
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Antonio Flix da Costa
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