Código Municipal de Saude de Uberlandia
Código Municipal de Saude de Uberlandia
Código Municipal de Saude de Uberlandia
O PREFEITO MUNICIPAL,
Fao saber que a Cmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
TTULO I
DAS DISPOSIES PRELIMINARES
CAPTULO I
DA SADE COMO DIREITO SOCIAL
aqueles enunciados nos incisos I, II e III deste artigo, o Municpio promover a cooperao
interinstitucional com a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os demais Municpios, tendo
em vista o equilbrio do desenvolvimento e do bem-estar da populao.
CAPTULO II
DA POLTICA DE SADE NO MUNICPIO
CAPTULO III
DAS AES E DOS SERVIOS DE SADE
Art. 12. Secretaria Municipal de Sade deve manter banco de dados com a
relao de pesquisas em sade desenvolvidas com usurios do SUS, no Municpio,
articulando-se com as Comisses de tica em Pesquisa das Instituies de Ensino Superior e
Pesquisa e com a Comisso Nacional de tica em Pesquisa - CONEP do Conselho Nacional
de Sade.
CAPTULO IV
DA VIGILNCIA EM SADE
Art. 13. Para os efeitos deste Cdigo, entendem-se por Vigilncia em Sade as
aes de Vigilncia Epidemiolgica, Vigilncia Sanitria, Vigilncia em Sade Ambiental e
Vigilncia em Sade do Trabalhador, que compem um campo integrado e indissocivel de
prticas, fundado no conhecimento interdisciplinar e na ao intersetorial, desenvolvidas por
meio de equipes multiprofissionais, implicando compromisso amplo e solidrio do Poder
Pblico, do Setor Privado e da sociedade em geral, de forma articulada e integrada, na
proteo e defesa da qualidade de vida, por intermdio de suas organizaes, entidades e
movimentos, estruturando, em seu conjunto, um campo de conhecimento capaz de eliminar,
diminuir ou prevenir riscos de agravo sade do indivduo e da coletividade.
Pargrafo nico.
integradas com outros rgos de interesse, dentre os quais os de saneamento bsico, energia,
planejamento urbano, obras pblicas, abastecimento e nutrio, administrao, agricultura e
meio ambiente.
Art.
15.
Art.
16.
capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos sade e de intervir nos problemas sanitrios
decorrentes do meio ambiente, da produo e circulao de bens e da prestao de servios de
interesse da sade.
Art.
17.
de poluio do meio ambiente, que sero exercidas em articulao e integrao com outros
setores, dentre os quais os de saneamento bsico, planejamento urbano, obras pblicas e meio
ambiente.
TTULO II
DA COMPETNCIA, DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO
DO SISTEMA NICO DE SADE
CAPTULO I
DISPOSIES GERAIS
Art. 21. O SUS no Municpio ser organizado com base na integrao de meios e
recursos e na setorializao, segundo as caractersticas demogrficas e epidemiolgicas, a
capacidade instalada, a disponibilidade de recursos humanos e a resolutividade dos servios
do SUS, para permitir o acesso da populao a todos os nveis de ateno sade.
Art. 22.
desenvolver, em conjunto com outros municpios, aes e servios pblicos de sade, aplicarse- aos consrcios o princpio da direo nica, a ser definida no ato constitutivo da
entidade, que ficar sujeita s mesmas normas de observncia obrigatria pelas pessoas
jurdicas de direito pblico integrantes do SUS.
Art.
25.
CAPTULO II
DA PARTICIPAO COMPLEMENTAR DO SETOR PRIVADO NO SUS
Art. 26. O SUS poder recorrer participao do setor privado quando a sua
capacidade instalada de servios for insuficiente para garantir a assistncia sade da
populao.
Art. 27. O desempenho de cada organizao social, com base nos respectivos
indicadores contratuais, ser avaliado por uma comisso Especial, nomeada pelo Prefeito, e
registrado em relatrios mensais e trimestrais consolidados, dos quais constaro, alm de
outros que sejam pertinentes, os seguintes tpicos obrigatrios:
I - despesas efetuadas, anlises de custos e repercusso destes face aos recursos
oramentrios e financeiros disponveis;
II - apreciao quanto eficincia e qualidade dos atendimentos e servios;
III - apreciao sobre o cumprimento das metas;
IV - crescimento das demandas e suas causas;
V - recomendaes especficas sobre cada tpico.
1 Com base nos relatrios trimestrais, ser elaborado ate o dia 31 de janeiro de
cada ano um Relatrio Anual consolidado, versando sobre os resultados do Contrato de
Gesto no exerccio anterior.
Art. 28. Os servios de sade do setor privado que participarem do SUS ficam
sujeitos normatividade tcnico-administrativa do Sistema, aos princpios gerais, s diretrizes
e bases do SUS.
CAPTULO III
DA OUVIDORIA GERAL
Art. 30. A Ouvidoria Geral da Sade ser o canal de comunicao do usurio com
o Gestor Municipal do SUS conforme legislao vigente.
CAPTULO IV
SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAES EM SADE
CAPTULO V
DO FUNDO MUNICIPAL DE SADE
CAPTULO VI
DA PARTICIPAO DA COMUNIDADE NA GESTO DO SUS
SEO I
DAS CONFERNCIAS E DOS CONSELHOS DE SADE
SEO II
Art.
38.
representao dos vrios grupos sociais interessados nas questes de sade, promover a
avaliao e a discusso da realidade sanitria e propor as diretrizes para a poltica de sade
no Municpio.
Art. 40.
Municipal de Sade e/ou ter o apoio tcnico do Conselho Municipal de Sade, que a
regulamentar.
SEO III
DO CONSELHO MUNICIPAL DE SADE
TTULO III
DAS AES EM SADE DO SUS
CAPTULO I
DA VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA
Art.
45.
complementar a respeito das doenas tratadas no caput desse artigo, sempre que os
levantamentos epidemiolgicos mostrarem esta necessidade.
Art.
CAPTULO II
DA VIGILNCIA SANITRIA
CAPTULO III
DA VIGILNCIA EM SADE DO TRABALHADOR
Art. 55. A sade do trabalhador dever ser resguardada nas relaes sociais que
se estabeleam em qualquer atividade envolvendo trabalhadores, sob qualquer tipo de
vnculo, devendo garantir sua integridade e higidez fsica e mental.
Art.
56.
legislao vigente:
I - fazer observar as normas de sade, higiene e segurana do trabalhador;
II - criar e manter atualizado sistema de informao dos agravos relacionados ao
trabalho para estabelecer polticas pblicas e aes de vigilncia em sade do trabalhador.
Art.
57.
Pargrafo nico. O disposto nesta Lei com relao sade do trabalhador, aplicase s atividades de natureza urbana e rural executadas por empresas e rgos pblicos,
empresas privadas, sociedades civis, fundaes, instituies e os integrantes do terceiro setor,
bem como os trabalhadores autnomos, avulsos, em regime de economia familiar,
cooperativados e informais.
Art.
59.
2 So obrigados a notificar:
I - o empregador;
II - o sindicato ou a representao dos trabalhadores;
III - o estabelecimento de assistncia sade que atender o adoecido ou
acidentado do trabalho;
IV - o trabalhador vitimado pela doena ou acidente do trabalho.
Art. 63. Em situao de risco grave e iminente para o trabalhador, podero ser
interditadas quaisquer atividades, setor de servio, mquina ou equipamento.
Art. 64. A eliminao ou reduo dos riscos ambientais nos locais de trabalho
deve obedecer seguinte hierarquia:
I - medidas que eliminem ou reduzam a utilizao ou a formao de agentes
prejudiciais sade;
II - medidas que previnam a liberao de agentes ambientais no local de trabalho;
III - medidas que reduzam os nveis ou a concentrao desses agentes no ambiente
de trabalho;
IV - medidas de carter administrativo e relativas organizao do trabalho;
V - utilizao de equipamentos de proteo individuais, os quais somente sero
admitidos nas seguintes situaes:
a)emergncias;
b)enquanto as medidas de proteo coletiva estiverem em implantao;
c)sempre que as medidas de proteo coletiva forem tecnicamente inviveis ou
no oferecerem completa proteo contra os riscos.
Art. 65.
Art. 66.
peridico,
de
de
funo,
de
retorno
ao
trabalho
Art. 67.
trabalhador:
I - considerar o conhecimento do trabalhador como tecnicamente fundamental
para o levantamento dos riscos e danos causados sua sade;
II - estabelecer normas tcnicas especiais para a proteo da sade do trabalhador
em especial para sade da mulher no trabalho, no perodo de gestao, bem como do idoso,
menor e dos portadores de necessidades especiais;
III - exigir dos estabelecimentos sujeitos ao controle sanitrio medidas de correo
no ambiente de trabalho, de acordo com o definido nos artigos 64 e 65 desta lei.
Art. 69.
CAPTULO IV
DA VIGILNCIA EM SADE AMBIENTAL
CAPTULO V
DO CONTROLE DE ZOONOSES
SEO I
DISPOSIES GERAIS
76.
Municipal de Sade:
I - o veterinrio que tomar conhecimento do caso;
II - o laboratrio que tiver estabelecido o diagnstico;
III - o servio de assistncia sade que prestar o atendimento pessoa acometida
por zoonoses;
IV - qualquer servio de assistncia mdico veterinria;
V - qualquer pessoa que tiver sido agredida por animal doente ou suspeito, ou
tiver sido acometida de doena transmitida por animal;
VI - outras pessoas e estabelecimentos conforme dispuserem as normas
regulamentares.
Art. 77. vedado o uso de medicamentos e imunobiolgicos sem comprovada
eficcia no tratamento de zoonoses que contraponham recomendao do Ministrio da Sade.
SEO II
DA RESPONSABILIDADE DOS PROPRIETRIOS DE IMVEIS
Art. 78. Os proprietrios, locatrios, ocupantes ou administradores de imveis
so obrigados a fazer a ligao do esgotamento sanitrio rede pblica, conservar em perfeito
estado de asseio, as edificaes, quintais, ptios e terrenos, alm de adotarem as medidas
destinadas a impedir o aparecimento e a proliferao de animais sinantrpicos, com ateno
especial a vasos de plantas, piscinas e caixas de passagens, ficando obrigados execuo de
medidas e providncias determinadas pelas autoridades sanitrias.
SEO III
DA CRIAO DE ANIMAIS
Art. 82. No ser permitida a criao ou conservao de animais vivos, que pela
sua espcie ou quantidade sejam causa de insalubridade, incmodo ou em condies que
configurem o uso anormal de propriedade previsto no art. 1.272 do Cdigo Civil, tais como
latidos e difuso de sons que perturbem estudos, funcionamento de escola e sossego de
pessoas enfermas.
residncias particulares, poder ter sua capacidade determinada pela autoridade sanitria, que
considerar a quantidade, o porte e as condies locais quanto higiene, ao espao disponvel
para os animais e ao tratamento a eles dispensado.
Art.
86.
Art. 87. O trnsito de animais nos logradouros pblicos s ser permitido quando
estes forem vacinados, registrados e estiverem acompanhados e devidamente atrelados, de
forma a possibilitar o total controle e conteno do animal.
SEO IV
DA RESPONSABILIDADE DO PROPRIETRIO DE ANIMAIS
Pargrafo nico. Quando o ato danoso for cometido por animal sob a guarda de
preposto, estender-se- a este a responsabilidade de que trata o caput deste artigo.
Art. 92. Em caso de comprovao de que o animal seja portador de zoonose que
coloque em risco a sade da populao, vedado ao proprietrio remov-lo de seu domiclio
at que sejam ultimadas as medidas sanitrias pertinentes.
Art. 93.
SEO V
DA EDUCAO PARA POSSE RESPONSVEL
Art. 95.
Art.
98.
SEO VI
DO REGISTRO DE ANIMAIS
Art.
100.
SEO VII
Art. 102.
Pargrafo nico.
Art. 104. O animal encontrado solto nos logradouros pblicos, sem as condies
previstas no pargrafo nico do artigo antecedente, ser apreendido e recolhido ao Centro de
Controle de Zoonoses.
Art. 105.
SEO VIII
DO CONTROLE DE ANIMAIS PEONHENTOS E QUIRPTEROS
CAPTULO VI
DA ALIMENTAO E DA NUTRIO
Art. 108.
CAPTULO VII
DA IMUNIZAO
Art.
109.
Art. 112.
Art.
115.
gratuitas, na rede pblica e conveniada, assim como os atestados que comprovem sua
aplicao.
Pargrafo nico.
Art.
118.
Art.
120.
Art.
121.
agulhas, seringas e demais produtos utilizados nas atividades de vacinao, de acordo com as
normas especficas do gerenciamento de resduos de servios de sade.
Art.
123.
CAPTULO VIII
DA REGULAO, CONTROLE, AVALIAO E AUDITORIA ASSISTENCIAL DO SUS
Art.
124.
CAPTULO IX
DA HUMANIZAO DO ATENDIMENTO SADE
Art.
126.
Municpio, ser universal e igualitria, sem distino de raa, cor, origem ou orientao
sexual, comprometida com a qualidade dos seus servios, agilidade e humanizao no
atendimento, e com a sade integral para todos.
Art.
127.
Art. 128. So deveres dos servios de assistncia sade e das aes de sade do
Municpio:
I - promover a sade do cidado em todas as suas formas;
II - implementar prticas acolhedoras que favoream o acesso, a responsabilizao
e o vnculo com os usurios em todos os nveis de assistncia;
Art. 129. A prestao dos servios e das aes de sade, no mbito do Municpio
devero respeitar a determinao legal referente a Carta dos Direitos e Deveres em Sade,
preconizada pelo Ministrio da Sade.
CAPTULO X
DO ATENDIMENTO DE URGNCIA E EMERGNCIA
Art.
130.
Art.
132.
Pargrafo nico.
Art. 134. A assistncia oferecida ter por escopo a qualidade nos atendimentos
pr-hospitalar, pr-hospitalar mvel, hospitalar e transporte inter hospitalar.
Art. 135. As normas definidas nesta lei abrangero todos os servios que atuem
nas reas de urgncia e emergncia, sejam pblicos, privados, filantrpicos ou conveniados.
SEO I
SERVIOS DE ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL
Art.
140.
transitar nos limites do municpio, sem que esteja comprovadamente vinculado a uma Central
de Regulao Mdica.
SEO II
TRANSPORTE INTER HOSPITALAR
Art. 143. Todo servio que realize atividade de assistncia emergencial prhospitalar mvel no municpio, seja Pessoa Jurdica de Direito Pblico ou Privado, dever
possuir um Responsvel Tcnico mdico, devidamente inscrito no Conselho Regional de
Medicina.
SEO III
SERVIOS DE ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR FIXO
Art. 145. Qualquer indivduo vtima de um agravo agudo sua sade, seja de
natureza clnica, cirrgica, traumtica ou psiquitrica, que possa levar a sofrimento, sequelas
ou mesmo morte, tem direito a um atendimento rpido e eficaz em servios de assistncia de
urgncia e emergncia capazes de minimizar seus efeitos.
Art.
146.
Classificao de Risco:
SEO IV
DA ATENO DOMICILIAR
Art.
148.
diretamente em seu domiclio, cujo quadro clnico demande ateno especializada sem a
necessidade de internao hospitalar.
I - a humanizao do cuidado;
II - o resgate da autonomia do usurio/famlia;
III - processos de alta assistida;
IV - perodos maiores livres de intercorrncias hospitalares em pacientes crnicos;
V - minimizao do sofrimento em situao de cuidados paliativos.
Art.
152.
domiciliar:
I - idosos;
II - pessoas portadoras de doenas crnico-degenerativas agudizadas clinicamente
estveis;
III - pessoas que necessitam de cuidados paliativos;
IV - pessoas com incapacidade funcional provisria ou permanente, com
internaes prolongadas ou reinternaes, que demandem ateno constante.
Art. 157. Cabe ao Poder Pblico em parceria com as esferas Estadual e Federal o
desenvolvimento e implementao da poltica de ateno domiciliar, modalidade internao
domiciliar, empenhando esforos no sentido de oferecer populao do municpio uma
alternativa de atendimento no modelo assistencial conforme legislao.
CAPTULO XI
DA ASSISTNCIA SADE
SEO I
DISPOSIES INICIAIS
Art. 160. A Assistncia Sade prestada pelo SUS municipal se pautar nas
seguintes diretrizes gerais:
SEO II
DA ATENO SADE DA MULHER
SEO III
DA SADE DA CRIANA E DO ADOLESCENTE
Art.
166.
Art.
167.
Art.
169.
adolescente devero efetivar vnculo com as Unidades de Ateno Primria em Sade de sua
rea de abrangncia, visando educao preventiva de sade pblica s crianas e
adolescentes.
Art.
172.
SEO IV
DA ATENO SADE DO ADULTO
Art.
173.
SEO V
DA ATENO SADE DA PESSOA IDOSA
Pargrafo nico.
preventivo.
Art. 178. Toda pessoa idosa que buscar a Unidades de Ateno Primria em
Sade, independentemente de ser considerado frgil ou no, dever ser avaliado de maneira
global e ter recomendadas aes de preveno sua sade.
Art.
181.
Art. 182. A alta hospitalar de idosos deve ser sempre acompanhada de resumo de
alta com plano de cuidado, contendo informaes bsicas sobre a evoluo da doena,
tratamento realizado e exames, e, destinadas ao mdico de ateno primria, todas as
orientaes de acompanhamento necessrias.
Art.
183.
assegurado o direito de optar pelo tratamento de sade que lhe for reputado o mais favorvel.
Art.
184.
instituies de qualquer natureza, seja com fins de moradia, ainda que temporria, ou
similares, o acesso universal, integral e equnime a servios e aes de promoo, proteo e
recuperao da sade, conforme os protocolos de atribuies e processo estabelecidos pela
Secretaria Municipal de Sade.
Art. 185. As garantias s pessoas idosas previstas nesta lei no excluem outras j
existentes, somando-se quelas para todos os fins de direito.
SEO VI
DA ATENO SADE MENTAL
Art. 187.
Art.
188.
servios que
SEO VII
DA ATENO SADE BUCAL
Art. 190. garantido o acesso aos servios de sade bucal, a partir de critrios de
risco atravs da rede de servios de sade em seus nveis de complexidade crescente, desde as
unidades de ateno primria sade aos servios emergncias nos prontos-socorros e as
intervenes cirrgicas de maior complexidade em nveis hospitalares.
2 A estratgia de controle das doenas bucais dever ser conduta padro nos
atendimentos, agilizando a cobertura da populao atravs da diminuio do nmero de
sesses por indivduo.
Art. 191. Nas aes de promoo de sade bucal tero prioridade as atividades
educativas preventivas que sero implementadas em parcerias com os equipamentos sociais
compreendendo:
Art. 192. O planejamento das aes dever ser realizado atravs do levantamento
contnuo de necessidades da populao assistida nas Unidades de Ateno Primrias de Sade
e nos espaos de convvio coletivos.
SEO VIII
DA ATENO A PESSOAS COM DEFICINCIA
Art. 193. A poltica de sade para a Integrao das Pessoas com Deficincia
compreender um conjunto de orientaes que lhes assegurem o pleno exerccio dos direitos
individuais e sociais, atravs de medidas que visem sua incluso no mercado de trabalho, que
lhes garanta assistncia social, edificaes e transporte pblicos e privados dotados de
acessibilidade e adoo de outras medidas que visem o seu bem-estar pessoal, social e
econmico.
desenvolvimento
de
projetos
direcionados
capacitao
de
SEO IX
DA DOENA SEXUALMENTE TRANSMISSVEIS E SNDROME DA IMUNODEFICINCIA ADQUIRIDA
Art. 195.
dependncias, tais como hotis, motis, drive-in, casas de massagem e saunas, dark-rooms
boates, casas e salas de espetculo e congneres so obrigados a fornecer preservativos aos
seus usurios.
Art. 198.
realizados pelos servios pblicos e privados para fins de diagnstico e tratamento de todo
paciente ou portador do HIV/AIDS, de acordo com a lei.
III - adotar e garantir medidas profilticas, em 100% (cem por cento) das
parturientes HIV positivas detectadas com o objetivo de impedir a transmisso vertical aos
recm-natos;
IV - realizar, em 100% (cem por cento) das parturientes atendidas, que no
tenham realizado este teste no terceiro trimestre de gravidez, a testagem de sfilis;
V - garantir s parturientes o tratamento adequado de 100% (cem por cento) dos
casos de sfilis adquirida, bem como da sfilis congnita diagnosticada em recm-natos;
VI - criar mecanismos para a disponibilizao de frmula infantil a todos os
recm-natos expostos ao HIV, desde o seu nascimento at o sexto ms de vida, visando ao seu
adequado desenvolvimento pndero-estatural;
VII - implementar rotinas de melhoria do atendimento parturiente, purpera e a
seus recm-natos, visando o fortalecimento do Programa de Humanizao do Pr- Natal e
Nascimento.
Art. 200.
TTULO IV
DAS AES EM VIGILNCIA SANITRIA
CAPTULO I
DOS PRODUTOS SUJEITOS AO CONTROLE SANITRIO
txicos,
inflamveis,
corrosivos,
explosivos, infectantes,
Art. 203. Os equipamentos e aparelhos, relacionados no art. 201 desta lei, devero
passar por processo de manuteno preventiva e corretiva, devendo ainda, os equipamentos e
ou instrumentos de medio passar por processo de calibrao com comprovante da execuo
do servio.
Art. 205. Os produtos relacionados nos incisos V, VI e X do art. 201 desta lei
devero ser armazenados, transportados e expostos de forma segura, afastados dos produtos
relacionados nos incisos I e II do art. 201 e dos demais que possam ser afetados por eles.
Art. 206.
Pargrafo nico.
CAPTULO II
DOS ESTABELECIMENTOS SUJEITOS AO CONTROLE SANITRIO
e.clnica;
f.clnica especializada;
g.unidade ou estabelecimento de imunizao;
h.pronto atendimento e pronto-socorro;
i.hospital;
j.laboratrios de propedutica, de anlise clinica e de patologia;
k.servios de sangue, hemocomponentes e hemoderivados;
l.servios de atendimento pr-hospitalar mvel e transporte intra hospitalar;
m.centrais de regulao mdica pontos de apoio das ambulncias;
n.unidades mveis de atendimento sade;
o.unidades temporrias de atendimento sade;
p.hospital-dia e atendimento domiciliar;
q.comunidade teraputica;
r.estabelecimentos de assistncia sade mental;
s.farmcia hospitalar e dispensrio de medicamentos privativo de servios de
sade;
t.massagem teraputica;
u.terapia com o uso de animais;
v.bancos de leite, tecidos e rgos;
w.servio de nutrio enteral e parenteral;
x.outras que vierem a ser definidas em normas regulamentares;
II - unidades, estabelecimentos, atividades e servios de interesse da sade, tais
como:
Pargrafo nico. A forma de estmulo a que se refere o caput deste artigo, que no
poder consistir em apoio ser disciplinada por normas regulamentares.
Art. 213. As aes de vigilncia sanitria incidiro sobre todas as etapas da cadeia
da produo ao consumo relativas aos produtos, estabelecimentos e atividades sujeitos ao
controle sanitrio.
CAPTULO III
NORMAS GERAIS DOS ESTABELECIMENTOS SUJEITOS AO CONTROLE SANITRIO
sanitrio.
microempresas
Art. 220.
informaes aos usurios de seus servios, por meio de cartazes informativos, sobre as
normas sanitrias a que esto sujeitos no desempenho de suas atividades.
eficazes de forma a evitar a contaminao cruzada e quando for o caso garantir o conforto e a
privacidade necessria aos usurios;
V - instalao hidrulica e eltrica embutidas ou protegidas por tubulaes
isolantes e presas a paredes e tetos, em boas condies de forma a no oferecer riscos
integridade dos produtos sujeitos ao controle sanitrio;
VI - ralos com sistema de fechamento em perfeito estado de conservao e
funcionamento, salvo nas reas onde seja vedada sua instalao;
VII - pias e lavatrios em dimenso e quantidade que atenda a demanda, dotados
de sifo ou caixa sifonada;
VIII - lixeira com tampa, revestida com saco plstico, com acionamento sem
contato manual, na proporo adequada ao atendimento da demanda;
IX - instalao sanitria, em quantidade que atenda a demanda do
estabelecimento, dotada de no mnimo, vaso sanitrio com tampa, pia, sabonete lquido,
suporte com papel toalha e lixeira nos termos do inciso VII deste artigo;
X - reservatrio de gua potvel, completamente tampado, em perfeitas condies
de higiene, localizado em rea acessvel prtica da higienizao e com capacidade que
atenda a demanda;
XI - filtros ou outro sistema equivalente, proporcional demanda e necessidade;
XII - caixa de gordura e esgoto com dimenso compatvel ao volume de resduos,
localizadas fora da edificao sujeitos ao controle sanitrio apresentando adequado estado de
conservao, limpeza e funcionamento;
XIII - os mveis, equipamentos, utenslios e artigos em quantidade que atenda a
demanda, constitudos de material impermevel e lavvel, em perfeito estado de conservao,
condizentes com os procedimentos executados e exclusivos para os fins a que se destinam
quando for o caso;
XIV - monitoramento e registro de todas as condies indispensveis adequada
execuo dos servios e proteo dos produtos, conforme sua natureza, tais como
Art. 224.
assemelhados, fornecidos pelo fabricante, que determinem a propriedade para o uso nas
atividades e/ou nos produtos sujeitos ao controle sanitrio.
Art. 225.
Art. 227.
utenslios ou artigos em desuso ou alheios atividade nas reas internas e externas dos
estabelecimentos sujeitos ao controle sanitrio.
Art. 228.
Art. 229.
Art. 231.
devero fazer uso de indumentrias apropriadas para as atividades que exeram, na cor clara,
salvo aqueles que exeram atividades exclusivamente administrativas, e em perfeitas
condies de higiene.
Art. 238. Todos os servios ou atividades, que por suas peculiaridades, forem
prestados por terceiros devero ser formalizados por contratos.
Art. 241.
medicamentos sujeitos a controle especial devero apresentar as notas fiscais de aquisio dos
produtos, alm de possuir farmacutico responsvel e obedecer legislao especfica.
Art. 242.
SEO I
NORMAS GERAIS PARA ESTABELECIMENTOS DE ASSISTNCIA SADE
Art. 244.
Art. 247.
Art. 253. Os reservatrios de gua, quando for o caso, devero passar por controle
microbiolgico, no mnimo semestralmente, salvo quando prazo menor for determinado,
devendo os procedimentos serem devidamente registrados.
SEO II
DAS CONDIES HIGINICO-SANITRIAS E DE BOAS PRTICAS DE FABRICAO ARTESANAL
PARA ESTABELECIMENTOS VAREJISTAS DE CARNES E SIMILARES
Art. 256.
Art. 257. As exigncias desta Seo aplicar-se-o a toda pessoa fsica ou jurdica
que possua estabelecimento no qual seja realizadas atividades de produo e ou
transformao, desossa e ou comrcio varejista de produtos crneos e similares.
Pargrafo nico. O prazo para cumprimento das exigncias de que trata o caput
do artigo ser de 06 (seis) meses.
CAPTULO IV
DAS ANLISES
SEO I
DAS DISPOSIES GERAIS
SEO II
DAS ANLISES PRVIAS E DE CONTROLE
processo de outorga estabelecido nesta lei e ser precedida da comprovao do pagamento das
custas referentes anlise.
SEO III
DA ANLISE E ORIENTAO
Art. 263.
interdio cautelar do produto sujeito ao controle sanitrio, devendo a amostra ser lacrada e
tornada inviolvel.
SEO IV
DA ANLISE FISCAL
empregado nas anlises precedentes, podendo, porm, ser adotado outro mtodo de
reconhecida eficcia, se houver concordncia dos peritos de ambas as partes.
Pargrafo nico.
Art. 271.
produto sujeito ao controle sanitrio for considerado, pelo fiscal de sade, alterado ou
deteriorado por anlise de seus caracteres organolpticos, devendo ser apreendido e
inutilizado, sem prejuzo das demais penalidades cabveis.
1 A coleta de amostra para anlise fiscal pode ser dispensada quando for
constatada, pelo fiscal de sade, falha ou irregularidade na cadeia da produo ao consumo,
salvo nos casos de DTA - Doenas Transmitidas por Alimentos ou quaisquer outros agravos
sade considerados graves nos quais seja imperioso o rastreamento de microrganismos
patognicos ou toxinas.
CAPTULO V
DAS INFRAES SANITRIAS
Art. 274. Responder pela infrao quem, por ao ou omisso, lhe deu causa,
concorreu para sua prtica ou dela se beneficiou, alm dos responsveis legais e
administrativos ou os proprietrios dos estabelecimentos sujeitos ao controle sanitrio
mencionados nesta Lei.
sanitria, no podem ser opostas Vigilncia Sanitria para modificar a definio legal da
pessoa sujeita s obrigaes sanitrias correspondentes.
5 Poder ser realizada interveno qumica, com laudo emitido por empresa
especializada e credenciada junto a Vigilncia Sanitria Municipal, no caso de evidncia de
pragas no interior de veculo de transporte, sempre que necessrio ou quando solicitado pelo
fiscal sanitrio.
acessrios e equivalentes:
I - fazer funcionar estabelecimento sujeito ao controle sanitrio com materiais,
equipamentos, mveis e artigos em nmero insuficiente, em precrias condies de higiene,
manuteno, conservao ou organizao, dando-lhes destinao diferente da original ou com
qualquer outra condio que possa comprometer a eficcia ou a segurana da atividade
desenvolvida;
II - deixar de realizar a limpeza e desinfeco, ou realiz-la utilizando-se de
metodologia
no
reconhecida
cientificamente,
ou
contrariando
normas
legais
regulamentares;
III - deixar de realizar a esterilizao, ou realiz-la utilizando-se de metodologia
no reconhecida cientificamente, ou contrariando normas legais e regulamentares;
IV - deixar de identificar os materiais esterilizados, ou faz-lo contrariando
normas legais e regulamentares;
V - deixar de executar os mtodos de controle da eficcia do processo de
esterilizao, ou faz-lo contrariando normas legais e regulamentares;
VI - deixar de realizar a manuteno preventiva e corretiva dos equipamentos;
VII - deixar de proceder calibrao dos equipamentos e ou instrumentos de
medio ou faz-lo contrariando normas legais e regulamentares;
VIII - no manter abastecidos os suportes de papel toalha, sabonete lquido e
assemelhados.
CAPTULO VI
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS CAUTELARES
Art. 277. Quando houver fundado receio de leso sade pblica, com o objetivo
de cessar, de imediato, provvel infrao sanitria, podero ser adotadas, de imediato, as
seguintes medidas administrativas:
I - interdio parcial ou total;
II - apreenso;
III - suspenso de venda;
IV - suspenso de fabricao;
V - suspenso de propaganda.
CAPTULO VII
DAS PENALIDADES
Art. 280.
I advertncia escrita;
II - pena educativa;
III - multa;
IV - proibio de venda;
V - proibio de fabricao;
VI - cancelamento do registro;
VII - cassao do Alvar de Autorizao Sanitria ou de qualquer outra outorga
sanitria;
VIII - proibio de propaganda;
IX - imposio de contrapropaganda;
X - interveno no estabelecimento que receba recursos pblicos.
Pargrafo nico. O valor da multa de que trata o "caput" deste artigo ser definida
por Decreto.
Art. 284. A pena de interveno administrativa ser aplicada sempre que for
constatado risco iminente para a sade pblica e as circunstncias de fato aconselharem o
cancelamento do alvar sanitrio ou a interdio do estabelecimento.
Art. 287. Para imposio de pena e sua graduao, a autoridade sanitria levar
em conta:
Art. 290.
Art. 292.
CAPTULO VIII
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
SEO I
DAS AUTORIDADES SANITRIAS
3 As aes fiscais nas reas de risco podero ser feitas em conjunto com as
autoridades policiais a que se refere o pargrafo anterior.
Art. 298. A autoridade sanitria ter livre ingresso, em qualquer dia e hora, em
todos os estabelecimentos sujeitos ao controle sanitrio e neles far observar as leis
e regulamentos que se destinam promoo, proteo e recuperao da sade.
Pargrafo nico.
SEO II
SUBSEO I
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 299. As normas desta seo aplicam-se aos processos administrativos a cargo
da Vigilncia Sanitria e, no que couber, aos processos administrativos dos demais rgos da
Secretaria Municipal de Sade sem disciplina legal especfica.
Art. 300.
Art. 302. Nos atos e processos sero observados, dentre outros, os critrios de:
terem
cincia
da
tramitao
de
processo
de
seu
interesse,
obter cpia de documento nele contido e conhecer das decises nele proferidas;
III - fazerem-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatria
a representao, por fora de lei.
Art. 306. O ato administrativo invlido poder ser anulado, de ofcio ou por
provocao de qualquer interessado, salvo nos seguintes casos:
Art. 307.
Pargrafo nico.
SUBSEO II
DO PROCESSO DE DENNCIA
Art. 313. Qualquer pessoa que tiver conhecimento de violao de norma sanitria
poder denunci-la mediante requerimento escrito que atenda os seguintes requisitos:
lavrar termo.
denncia de infraes sanitrias, a ser utilizado por qualquer pessoa fsica ou jurdica, modelo
este que ser amplamente divulgado.
Art. 314.
SUBSEO III
DO ALVAR SANITRIO
Art. 317. O Alvar de Autorizao Sanitria ter validade de doze meses a contar
de sua publicao, prorrogvel uma vez, por at igual perodo, desde que atendidas as
exigncias do artigo subsequente.
1 A renovao do alvar dever ser requerida at cento e vinte dias antes do
vencimento da autorizao precedente, salvo disposio especial em contrrio.
2 A autorizao sanitria ser concedida queles estabelecimentos que atendam
s exigncias legais e regulamentares.
3 Aps a liberao do Alvar de Autorizao Sanitria o estabelecimento ter o
prazo de dez dias para comparecer Vigilncia Sanitria e apresentar o comprovante de
recolhimento da taxa do Alvar ou faz-lo por via eletrnica no mesmo prazo.
4 O comprovante a que se refere o pargrafo anterior ser anexado aos autos
do processo de requerimento do estabelecimento e somente aps ser determinada a
publicao da autorizao concedida.
Art. 320.
Art. 321. Aquele que vender ou arrendar estabelecimento dever fazer pedido de
baixa e devolver o Alvar de Autorizao Sanitria.
SUBSEO IV
EXIGNCIAS PARA LIBERAO DO ALVAR SANITRIO E RESPONSABILIDADE PARA
MANIPULAO DE ALIMENTOS S EMPRESAS QUE SE ENQUADRAM NA LEI DO
MICROEMPREENDEDOR E MICROEMPRESA
Art. 323.
microempresa tero seu alvar sanitrio liberado depois de observadas as exigncias dos
artigos dessa subseo.
Art. 324. Esta subseo se aplica aos estabelecimentos que:
I - pratiquem comprovadamente, atividade exclusivamente de comercializao de
alimentos e/ou bebidas;
II que se enquadrem no estabelecido na legislao vigente para
microempreendedor individual e microempresa;
III - atendam as normas estabelecidas pela Resoluo ANVISA RDC 216 de 15
de setembro de 2004 ou outra que vier a substitu-la;
IV apresentem como responsvel pela manipulao, pelo menos, pessoa com
Curso de Responsabilidade em Servios de Alimentao (mnimo de 40h) relacionado
Resoluo ANVISA RDC 216 de 15 de setembro de 2004 ou outra que vier a substitu-la,
presente durante todo o horrio de funcionamento;
Art. 325. So instalaes mnimas necessrias no local:
I -
estabelecimento;
II - rea de manipulao com lavatrio exclusivo para os manipuladores de
alimentos;
III - equipamento de exausto;
IV - equipamentos para separao e acondicionamento dos resduos;
V - sanitrios e vestirios para os manipuladores (no mnimo 01) sem acesso
comum rea de manipulao;
VI - rea de comercializao
VII - rea de recebimento isolada.
Art. 326. So documentos necessrios para a concesso do Alvar Sanitrio:
I - alvar de funcionamento;
II - Manual de Boas Prticas (MBP) e Procedimentos Operacionais Padronizados
(POPs);
III - Exames de Sade dos Manipuladores;
IV - Certificado do Curso de Responsabilidade em Servios de Alimentao ou
Equivalente;
V - Laudo de Controle de Pragas e Higienizao de Reservatrios de gua;
VI layout da rea destinada a produo e comercializao dos produtos.
SUBSEO IV
DO PROCESSO DE INTERVENO
SUBSEO V
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
SUBSEO VI
DO AUTO DE INFRAO E MEDIDAS CORRELATAS
Art. 330.
3 O prazo fixado pelo fiscal para sanar as irregularidades ser de at 120 (cento
e vinte) dias, conforme definir o regulamento, prorrogvel por, no mximo, mais 60 (sessenta)
dias pela gerncia imediata, mediante despacho fundamentado, ouvido em todo caso o fiscal
de sade.
Art. 334.
sanitrio, veculos, animais e outros, que poder, conforme o caso, culminar em inutilizao,
sacrifcio ou doao, quando:
Art. 335.
Art. 336. Adotar-se- uma das seguintes providncias com relao aos produtos
apreendidos de acordo com o art. 334 desta Lei:
I - a intempestividade;
II - a ilegitimidade de interessado;
III - a interposio perante rgo incompetente;
IV - a perda de objeto por renncia utilizao da via administrativa ou sua
desistncia;
V - o exaurimento de todas as instncias administrativas.
SUBSEO VII
DO AUTO DE IMPOSIO DE PENALIDADE
Pargrafo nico. O recurso a que se refere o inciso V deste artigo limitar-se- aos
aspectos formais.
Art. 341. A cincia aos documentos fiscais ser feita de acordo com o art. 312
desta Lei.
Art. 342. O no pagamento das multas no prazo fixado acarretar juros de mora,
de acordo com a legislao vigente, a partir do ms subsequente ao do vencimento.
Pargrafo nico.
Municipal de Sade.
Art. 343. Os documentos fiscais devero ser assinados por todos os fiscais de
sade participantes da ao fiscalizadora realizada em conjunto.
Art. 345. A lavratura dos documentos fiscais privativa dos fiscais de sade da
carreira fiscal de vigilncia sanitria, em efetivo exerccio de seus cargos ou no exerccio de
cargos em comisso, estritamente na rea de fiscalizao sanitria.
Art. 346. Os fiscais de sade ficam responsveis pelas declaraes que fizerem
em todos os documentos, sendo apenas passveis de punio, por falta grave, em casos de
falsidade ou omisso dolosas.
SUBSEO VIII
DOS RECURSOS
Art. 348. A defesa ou impugnao ser julgada e decidida pelo superior imediato
do servidor autuante, ouvido este preliminarmente.
Pargrafo nico.
Pargrafo nico.
Art. 351. Os recursos sero decididos aps a oitiva da autoridade autuante, a qual
poder propor a reviso ou manuteno da deciso anterior.
Art. 352. Os recursos s tero efeito suspensivo nos casos de imposio de multa.
Art. 353. O infrator tomar cincia das decises proferidas nos recursos pelas
autoridades sanitrias mediante publicao, na impressa oficial, dos respectivos despachos.
TTULO V
DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS
Art. 354. O Municpio, pelos seus rgos competentes, poder celebrar convnios
com a Unio, os Estados, os Municpios e com entidades pblicas e privadas, nacionais ou
estrangeiras, bem assim contratos de gesto com Organizaes Sociais, objetivando a
execuo de preceitos especficos deste Cdigo.
Art. 355.
conflitos
ou
impasses
de
natureza
poltico-administrativa
surgidos
na
implementao das aes e dos servios de sade e que no tenham sido resolvidos pelos
rgos ou procedimentos regulares da administrao estadual e municipal.
Art. 356. Sem prejuzo da atuao direta do SUS, prevista neste Cdigo, o Poder
Executivo adotar as medidas necessrias para a execuo continuada de programas
integrados referentes proteo especial criana, ao adolescente, ao idoso, ao deficiente, ao
txico dependente, famlia carente do egresso de hospital psiquitrico do Municpio e
populao em risco.
Art. 358. Fica proibido o exerccio de atividade sujeita ao controle sanitrio nos
imveis tombados pelo Patrimnio Histrico que no puderem atender s exigncias
sanitrias legais e regulamentares, conforme avaliao do rgo de cultura competente.
Art. 359.
Sanitria nos exerccios anteriores quele em que for publicada esta Lei, que no tenham
recebido qualquer despacho, em ateno ao que dispe o art. 319, 2 desta Lei, tero seus
processos automaticamente indeferidos e arquivados no rgo competente.
Odelmo Leo
Prefeito
ANEXO
I - DEFINIES
Atravs dele o Poder Executivo acompanha e avalia resultados, redimensiona metas, cobra
responsabilidade e at mesmo sugere a desqualificao da OS no caso de descumprimento
de obrigaes e responsabilidades assumidas. O Contrato de Gesto precedido por
processo de seleo.
Clnica - Conjunto de consultrios, da mesma ou diferentes especialidades, em atendimento
simultneo, utilizando algumas reas em comum.
Consultrio - Local destinado ao desenvolvimento de aes de sade, tais como consultas,
exames diagnsticos, tratamento, pequenas cirurgias, sem regime de internamento.
Contaminante - Toda substncia ou organismos estranhos ou prejudiciais produtos,
ambientes e pessoas.
Controle de Qualidade - Conjunto de operaes, programao, coordenao e execuo,
objetivando verificar a conformidade do produto e dos servios com as especificaes
estabelecidas em lei.
Coleta de Amostras - recolhimento de parte representativa de produtos de interesse da
sade, para fins de diagnstico laboratorial e/ou emisso de laudo tcnico.
Correlato - Substncia, produto, aparelho ou acessrio no enquadrado nos conceitos de
droga, medicamento, resumo farmacutico uso ou aplicao esteja ligado defesa e
proteo da sade individual ou coletiva, higiene pessoal ou de ambientes, de fins
diagnsticos e analticos, cosmticos, perfumes bem como os produtos dietticos, ticos, de
acstica mdica, odontolgica e veterinria
Dispensao - Ato de orientar e fornecer frmacos, medicamentos, insumos farmacuticos
e correlatos, a ttulo gratuito ou no.
Dispensrio de Medicamentos - Unidades de prestao de servios destinadas ao
fornecimento de medicamentos industrializados.
Distribuidor - Empresa ou estabelecimento que exera direta ou indiretamente o comrcio
atacadista de drogas, medicamentos, insumos, correlatos, produtos biolgicos dietticos,
alimentos, cosmticos, perfumes, produtos de higiene, saneantes, domissanitrios, em suas
embalagens originais.
Droga - Frmaco, substncia ativa, insumo farmacutico ou matria prima empregada para
modificar ou explorar sistemas fisiolgicos ou estados patolgicos em benefcios da pessoa
qual se administra.
Drogaria - Unidade de prestao de servios, destinada a prestar assistncia e orientao
sanitria, a nvel individual ou coletivo, onde se procede a dispensao de medicamentos,
correlatos, produtos de higiene, cosmticos e perfumes, em suas embalagens originais.
Edificao - Construo destinada a uso residencial, comercial ou industrial que atenda os
padres mnimos de higiene e segurana previsto nas legislaes vigentes.
Empresa - Entidade jurdica de direito pblico ou privado, que exera como atividade
principal ou subsidiria o comrcio, importao, exportao, industrializao de produtos de
interesse sade e/ou a prestao de servios.
Farmcia - Unidade de Prestao de servios destinada a prestar assistncia e orientao
sanitria, a nvel individual ou coletivo, onde se procede a dispensao de drogas,
medicamentos, insumos farmacuticos, correlatos, cosmticos, produtos de higiene e
perfumes, e manipulaes de frmulas magistrais e oficinais.
Farmcia Homeoptica - o estabelecimento que tem como objetivo manipular e
dispensar substncias de qualquer natureza obedecendo a farmacotcnica homeoptica.
Farmcia Hospitalar - um rgo de abrangncia assistencial tcnico - Cientfica e
administrativa,
onde
se
desenvolvem
atividades
ligadas
produo,
controle,
servios
e/ou
produtos
de
interesse
sade,
qual
responde