Livro Estatística II Carina
Livro Estatística II Carina
Livro Estatística II Carina
incias
ontbeis
ADMINISTRAO
Caderno de Estatstica II
Dom Alberto
Prof: Carina Ins Panke da Silva
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C122
CDU 658:657(072)
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Apresentao
Lucas Jost
Diretor Geral
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PREFCIO
A arte de ensinar e aprender pressupe um dilogo entre aqueles que
interagem no processo, como alunos e professores. A eles cabe a tarefa de
formao, de construo de valores, habilidades, competncias necessrias
superao dos desafios. Entre estes se encontra a necessidade de uma
formao profissional slida, capaz de suprir as demandas de mercado, de
estabelecer elos entre diversas reas do saber, de atender s exigncias legais
de cada rea de atuao, etc.
Nesse contexto, um dos fatores mais importantes na formao de um
profissional
saber
discutir
diversos
temas
aos
quais
se
aplicam
Elvis Martins
Diretor Acadmico de Ensino
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Sumrio
Apresentao........................................................................................................ 3
Prefcio................................................................................................................. 4
Plano de Ensino.................................................................................................... 6
Aula 1
Distribuio de Probabilidades............................................................................. 10
Aula 2
Distribuio de Probabilidades (Continuao)...................................................... 10
Aula 3
Distribuio de Probabilidades (Continuao)......................................................10
Aula 4
Estimativas........................................................................................................... 19
Aula 5
Estimativas (Continuao) .................................................................................... 19
Aula 6
Estimativas (Continuao) ....................................................................................19
Aula 7
Estimativas (Continuao) ....................................................................................19
Aula 8
Teste de Hipteses................................................................................................ 27
Aula 9
Teste de Hipteses (Continuao)........................................................................ 27
Aula 10
Teste de Hipteses (Continuao)........................................................................ 27
Aula 11
Correlao e Regresso....................................................................................... 34
Aula 12
Sries Temporais................................................................................................... 40
Aula 13
Sries Temporais (Continuao)........................................................................... 40
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Disciplina: Estatstica II
Crditos: 4
Semestre: 3
Ementa
Inferncia estatstica. Testes de Hipteses. Correlao e regresso. Nmeros ndices e Anlise de Sries
Temporais.
Objetivos
Geral: Oferecer condies para que o aluno possa utilizar esta ferramenta dando-lhe condies para que
possa coletar, interpretar e concluir sobre os resultados obtidos atravs da observao de dados coletados.
Que o aluno possa ainda verificar as variaes dos preos de produtos utilizados em sua empresa atravs
da compreenso da Srie de Nmeros ndices, podendo inclusive projetar estas variaes, a fim de
implementar estratgias competentes para a empresa.
Especficos: Apresentao de exemplos de distribuio de probabilidades, que sejam capazes de propiciar
ao aluno uma identidade com problemas especficos da empresa, possibilitando melhor preparo na
identificao de problemas podendo preveni-los no futuro. Atravs da compreenso da srie de nmeros
ndices, a realizao de uma pesquisa dentro da empresa em que o aluno est familiarizado, identificando
produtos com preos e quantidades para que dessa forma possa calcular as variaes de preos.
Inter-relao da Disciplina
Horizontal: Matemtica Aplicada I, Estatstica Aplicada I.
Vertical: Administrao Estratgica, Elaborao e Anlise de Projetos, Oramento Empresarial e Mercado
de Capitais.
Competncias Gerais
Realizar tomada de deciso: coletar, interpretar e concluir sobre os resultados obtidos.
Desenvolver raciocnio lgico, crtico e analtico: verificar variaes (nmeros ndices), projetar as variaes
para implementar estratgias competentes. Revelar-se um profissional adaptvel.
Competncias Especficas
Identificar problemas especficos, compreender e ler dados coletados , produzir estratgias eficazes e
eficientes.
Habilidades Gerais
Reconhecer e definir problemas, pensar estrategicamente, transferir e generalizar conhecimentos e
transferir conhecimentos de experincias cotidianas para o ambiente de trabalho.
Habilidades Especficas
Equacionar solues, inferir, testar, correlacionar, calcular nmeros ndices e analisar sries temporais.
Contedo Programtico
PROGRAMA:
1.
2.
3.
4.
Distribuio de Probabilidades;
Distribuio Binomial de Probabilidades;
Distribuio Normal de Probabilidades;
Inferncia Estatstica:
- Amostragem;
- Margem de erro;
Misso: "Oferecer oportunidades de educao, contribuindo para a formao de profissionais conscientes e competentes,
comprometidos com o comportamento tico e visando ao desenvolvimento regional.
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5.
6.
7.
8.
9.
- Intervalos de Confiana;
- Tamanho da Amostra;
Testes de Hipteses para mdias e propores;
Anlise de Regresso e Correlao;
Anlise de Sries Temporais;
Nmeros ndices;
Srie de nmeros ndices.
Estratgias de Ensino e Aprendizagem (metodologias de sala de aula)
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Bibliografia
Bsica
CRESPO, Antnio Arnot. Estatstica fcil. 18. ed. So Paulo: Saraiva, 2002.
SILVA, Ermes Medeiros da. et al. Estatstica: para cursos de economia, administrao e cincias
contbeis. So Paulo: Atlas, 1999. 1 e 2 v.
MORETTIN, Pedro A; BUSSAB, Wilton de O. Estatstica bsica. 5. ed. So Paulo: Saraiva 2003.
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatstica bsica. 2. ed. So Paulo: Atlas, 1995.
SPIEGEL, Murray R.. Estatstica. 3. ed. So Paulo: Pearson Education, 1994.
Complementar
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatstica aplicada s cincias sociais. 5. ed. Florianpolis: UFSC, 2002.
MOORE, David. A Estatstica bsica e a sua prtica. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
BUNCHAFT G.; KELLNER S. R. O. Estatstica sem mistrio. Petrpolis: Vozes; 1999.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto. Curso de estatstica. So Paulo: Atlas, 1996.
MARTINS, Gilberto de Andrade; DONAIRE, Denis. Princpios de estatstica. So Paulo: Atlas, 1990.
Peridicos
Jornais: Gazeta do Sul, Zero Hora.
Revistas: Exame, Amanh, Veja, Isto .
Sites para Consulta
http://www.ime.usp.br
http://www.ibge.gov.br
Outras Informaes
Endereo eletrnico de acesso pgina do PHL para consulta ao acervo da biblioteca:
http://192.168.1.201/cgi-bin/wxis.exe?IsisScript=phl.xis&cipar=phl8.cip&lang=por
Misso: "Oferecer oportunidades de educao, contribuindo para a formao de profissionais conscientes e competentes,
comprometidos com o comportamento tico e visando ao desenvolvimento regional.
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Cronograma de Atividades
Aula
Consolidao
Avaliao
Contedo
Introduo da disciplina (apresentao, acordos e
cronograma). Reviso de probabilidades. Distribuio de
Probabilidade Binomial.
Distribuio
Probabilidade
Binomial
e
Distribuio
Probabilidade Normal.
1
2
Procedimentos
Recursos
AE
QG/DS/LB
AE/TG
QG/DS/LB
AE
QG/DS
AE
QG/DS
AE
QG
AE
QG
AE
QG
AE
QG
AE
QG
AE
QG
AE/TG
QG
AE
QG/DS /LB
AE
QG/DS /LB
AE
QG/DS
AE
QG
7
1
1
8
9
Primeira Avaliao.
10
11
12
13
2
2
Segunda Avaliao.
Avaliao Substitutiva
Legenda
Cdigo
AE
TG
TI
SE
PA
Descrio
Aula expositiva
Trabalho em grupo
Trabalho individual
Seminrio
Palestra
Cdigo
QG
RE
VI
DS
FC
Descrio
Quadro verde e giz
Retroprojetor
Videocassete
Data Show
Flipchart
Cdigo
LB
PS
AP
OU
Descrio
Laboratrio de informtica
Projetor de slides
Apostila
Outros
Misso: "Oferecer oportunidades de educao, contribuindo para a formao de profissionais conscientes e competentes,
comprometidos com o comportamento tico e visando ao desenvolvimento regional.
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I.
DISTRIBUIO DE PROBABILIDADES
n!
p x q n x
(n x)! x !
Exemplo: Dado que 10% das pessoas so canhotas, suponha que queiramos achar a
probabilidade de obter exatamente 3 estudantes canhotos em uma turma de 15 estudantes.
Questiona-se:
a) Trata-se de um experimento binomial?
b) Em caso afirmativo, identifique os valores de n, x, p e q.
c) Aplicando a formula da probabilidade binomial, determine a probabilidade de obter
3 estudantes canhotos em uma turma de 15 estudantes.
2
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corresponde aos escores z (uma medida de posio que indica o numero de desvios-padro de
um valor a partir da media). Pode-se transformar um valor x em um escore z, usando a seguinte
frmula:
z=
onde:
Aps usar a frmula dada acima para transformar um valor x num escore z, pode-se usar a
Tabela Normal Padro. A tabela enumera a rea acumulada sob a curva normal padro esquerda de
z para escores z de 3,49 a 3,49.
rea na tabela
Exemplos.
1. Determina a rea que corresponde ao escore z de 1,15.
2. Determina a rea acumulada que corresponde ao escore z de 1,15.
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EXERCCIOS
1. Um levantamento indica que pessoas usam seus computadores em media durante 2,4 anos
antes de adquirir uma nova mquina. O desvio padro de 0,5 anos. Selecionando ao acaso
algum que tenha computador, obtenha a probabilidade de que ele o use por menos de dois
anos antes de comprar outro.
2. A taxa de hemoglobina no sangue de pessoas que possuem boa sade segue uma distribuio
normal com mdia 12 e desvio padro 1. Qual a probabilidade de se encontrar uma pessoa
normal com taxa de hemoglobina:
(a) superior a 15?
(b) Inferior a 10?
(c) Entre 10 e 13
(d) Num grupo de 500 pessoas, em quantas devemos esperar as caractersticas acima?
3. Os depsitos mensais na caderneta de poupana tm distribuio normal com mdia igual a $
500 e desvio padro $ 150. Se um depositante realizar um depsito, pede-se calcular a
probabilidade de que esse depsito seja igual ou menor que $ 650.
4. A anlise estatstica de um investimento mostrou que seu resultado lquido uma varivel
aleatria X com valor esperado $ 10 000 e desvio padro $ 4 000. Sabendo que a varivel X
tem distribuio normal, pede-se calcular a probabilidade de que o resultado X seja menor
que $ 5000.
5. As vendas mensais dos ltimos 50 meses apresentam uma mdia igual a $ 500 mil com
desvio padro igual a $ 80 mil. Se a empresa estabeleceu uma meta de vendas para o prximo
ms de $ 550 mil, pede-se calcular, considerando que os dados histricos se repetem no
futuro prximo:
a) A probabilidade de ficar abaixo da meta.
b) A probabilidade de superar a meta.
c) A probabilidade de que as vendas se situem entre 80 % e 110 % da mdia.
6. Uma populao X tem distribuio normal com mdia igual a 20 e desvio padro igual a 5.
Retirando aleatoriamente um elemento dessa populao, pede-se calcular a probabilidade
desse elemento ser igual ou menor que 22.
7. A distribuio dos salrios anuais dos auxiliares de escritrio de uma grande empresa tem
distribuio normal com mdia igual a R$12.500,00 e desvio padro igual a R$2.800,00.
Calcular:
a) A proporo dos auxiliares de escritrio que ganha mais que R$14.500,00.
b) A proporo dos auxiliares de escritrio que ganha menos que R$11.000,00
c) A proporo dos auxiliares de escritrio que ganha entre R$10.000,00 e R$14.000,00.
8. Suponha que um consultor esteja investigando o tempo que os trabalhadores de uma fbrica
de automveis levam para montar determinada pea depois de terem sido treinados para
realizar a tarefa por um mtodo de aprendizagem individual. O consultor determina que o
tempo em segundos para montar a pea para os trabalhadores treinados por esse mtodo
distribudo de maneira normal com mdia igual a 75 segundos e desvio padro igual a 6.
Pede-se:
a) A probabilidade de um trabalhador montar uma pea em 81 segundos?
b) Quantos segundos devem transcorrer antes que 10% dos trabalhadores da fabrica
montam uma pea?
9. Um conjunto de notas finais de provas da disciplina de Estatstica II foi considerado como
sendo normalmente distribudo com uma mdia aritmtica de 73 e um desvio padro de 8.
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b)
c)
d)
10. Uma fabrica de carros sabe que os motores de sua fabricao tm durao normal com
150.000 km e desvio padro de 5000 km. Se a fabrica substitui o motor que apresenta
durao inferior a garantia, qual deve ser esta garantia para que a porcentagem de motores
substitudos seja inferior a 0,2%?
11. As alturas dos alunos de uma determinada escola so normalmente distribudas com mdia
1,60m e desvio padro 0,30. Encontre a probabilidade de uma aluna escolhida ao acaso
medir:
a) Entre 1,50 e 1,80 m.
b) Mais que 1,60 m.
c) Menos que 1,48m.
d) Entre 1,54 e 1,58m.
e) Mais que 1,55m.
f)
Menos que 1,55m ou mais que 1,75m.
12. Suponha-se que a renda anual de uma determinada cidade tenha uma mdia de R$ 5.000,00
com desvio padro de R$ 1.500,00. Admitindo-se uma distribuio normal, que podemos
dizer de uma renda de R$ 7.000,00?
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0,2910
0,3186
0,3438
0,3665
0,3869
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0,4207
0,4345
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0,4564
0,4649
0,4719
0,4778
0,4826
0,4864
0,4896
0,4920
0,4940
0,4955
0,4966
0,4975
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0,4987
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0,4993
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0,02
0,0080
0,0478
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0,1255
0,1628
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0,2324
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0,1293
0,1664
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0,2357
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0,3238
0,3485
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0,4664
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0,04
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0,0948
0,1331
0,1700
0,2054
0,2389
0,2704
0,2995
0,3264
0,3508
0,3729
0,3925
0,4099
0,4251
0,4382
0,4495
0,4591
0,4671
0,4738
0,4793
0,4838
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0,4959
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0,05
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0,0596
0,0987
0,1368
0,1736
0,2088
0,2422
0,2734
0,3023
0,3289
0,3531
0,3749
0,3944
0,4115
0,4265
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0,4505
0,4599
0,4678
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0,4798
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0,4906
0,4929
0,4946
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0,2454
0,2764
0,3051
0,3315
0,3554
0,3770
0,3962
0,4131
0,4279
0,4406
0,4515
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0,0714
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0,2823
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0,1517
0,1879
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0,2852
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0,4998
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Cursos de Administrao e
Cincias Contbeis
ESTATSTICA II
Professora:
Carina Ins Panke da Silva
carina.silva@domalberto.edu.br
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II - ESTIMATIVAS
2.1 Estimativas pontuais e intervalares
As estatsticas amostrais so utilizadas como estimadores de parmetros
populacionais. Por exemplo, uma mdia aritmtica da amostra usada como estimativa de
ponto da mdia populacional.
Existem dois tipos principais de estimativas: estimativas de ponto e estimativas de
intervalo.
A estimativa pontual um valor (ou ponto) nico usado para aproximar um
parmetro populacional. A mdia amostral x a melhor estimativa pontual da mdia
populacional . Mas, a estatstica de uma amostra, tal como x , varia de amostra para
amostra, uma vez que depende dos itens selecionados na amostra, e esta variao deve ser
levada em considerao ao se fornecer estimativas para a populao. Pensando nessa variao
que foi desenvolvido a estimativa intervalar.
A estimativa intervalar um intervalo de valores que tem probabilidade de conter o
verdadeiro valor da populao. Ou seja, o intervalo que construdo ter uma confiana ou
probabilidade especificada de estar estimando corretamente o verdadeiro valor do parmetro da
populao.
2.2 Intervalos de confiana
Um intervalo de confiana est associado a um grau de confiana que uma medida
da nossa certeza de que o intervalo contm o parmetro populacional. A definio grau de
confiana utiliza (alfa) para descrever uma probabilidade que corresponde a uma rea.
So escolhas comuns para o grau de confiana (ou nvel de confiana, ou coeficiente
de confiana): 90%, 95% e 99%, veja a tabela.
Grau de confiana
90%
95%
99%
0,10
0,05
0,01
Valor Crtico z
1,645
1,96
2,575
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Regio
crtica
Regio
crtica
Valor crtico
Valor crtico
10
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5.
Suponha que o proprietrio de uma loja de materiais de construo revendedor de
tintas e queira calcular a verdadeira quantidade de tinta contida nas latas de um galo de 1 l,
compradas de um fabricante nacionalmente conhecido. Sabe-se, pelas especificaes contidas
no galo, que o desvio padro da quantidade de tinta igual a 0,02 l. Uma amostra aleatria de
50 latas selecionada, e a quantidade mdia de tinta por lata de 1 galo igual a 0,995 l.
a) Desenvolva uma estimativa do intervalo de confiana de 99% da verdadeira mdia da
populao da quantidade de tinta contida em uma lata de 1 galo.
b) Com base nos seus resultados, voc acha que o proprietrio da loja tem o direito de
reclamar ao fabricante? Por que?
c) A populao de quantidade de tinta por lata tem que ser distribuda normalmente neste
caso? Explique.
d) Explique por que um valor observado de 0,98 l para cada lata no seria incomum, apesar
de estar fora do intervalo de confiana que voc calculou?
e) Suponha que voc utilizasse uma estimativa do intervalo de confiana de 95%, quais
seriam suas respostas para (a) e (b)?
6.
O gerente de controle de qualidade de um fbrica de lmpadas de filamento precisa
calcular a vida til mdia de uma remessa de lmpadas. Sabe-se que o desvio padro do
processo de 100 horas. Uma amostra aleatria de 50 lmpadas indicou uma vida til mdia da
amostra igual a 350 horas.
a) Desenvolva uma estimativa do intervalo de confiana de 99% da verdadeira mdia
til das lmpadas nesta remessa.
b) Voc, conhecendo estes resultados, compraria uma lmpada deste fabricante?
Explique.
c) Suponha que o desvio padro do processo mudasse para 80 horas. Qual seria sua
resposta para (a)?
7.
Um comerciante ficou muito curioso para descobrir qual a real quantidade de
refrigerante que colocada em garrafas de 2 litros. Foi informado ao comerciante que o desvio
11
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EXERCCIOS
1. Em recente pesquisa levada a efeito junto a 200 habitantes de uma grande cidade, 30 se
mostraram favorveis ao restabelecimento da pena de morte.
a) Construa um intervalo de 99% de confiana para a verdadeira proporo dos habitantes
daquela cidade favorveis pena capital.
b) Que se pode dizer quanto ao tamanho do erro mximo para esse intervalo de confiana?
2. Uma biblioteca pblica deseja estimar a percentagem de livros de seu acervo publicados at
2000. Qual deve ser o tamanho da amostra aleatria para se ter 90% de confiana de ficar a
menos de 5 % da verdadeira proporo?
3. Uma amostra aleatria de 40 homens trabalhando num grande projeto de construo revelou
que 6 no estavam usando capacetes protetores. Construa um intervalo de 99% de confiana
para a verdadeira proporo dos que esto usando capacetes neste projeto.
4. Uma amostra de 50 bicicletas de um estoque de 400 bicicletas acusou 7 com pneus vazios.
Construa um intervalo de 99% de confiana para a populao das bicicletas com pneus vazios.
5. Selecionado aleatoriamente e pesquisados 500 universitrios, verificou-se que 135 deles tm
computador pessoal.
a) Determine a estimativa pontual da verdadeira proporo de todos os universitrios que
tm computador pessoal.
b) Determine um intervalo de 95% de confiana para a verdadeira proporo de todos os
universitrios que tm computador pessoal.
6. Se uma faculdade tem 1200 alunos, qual tamanho de amostra necessrio para estimar a
proporo de alunos que so a favor da pena de morte? Use um erro amostral de 2% e ndice de
confiana de 95%.
7. Um estudo de sade envolve 1000 mortes selecionadas aleatoriamente, dentre as quais 331
causadas por doenas cardacas.
a) Com os dados amostrais, construa um intervalo de confiana de 99% para a proporo
de todas as mortes causadas por doenas cardacas.
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GL
1
2
3
4
5
6
7
8
9
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18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
75%
15%
30%
1,9626
1,3862
1,2498
1,1896
1,1558
1,1342
1,1192
1,1081
1,0997
1,0931
1,0877
1,0832
1,0795
1,0763
1,0735
1,0711
1,0690
1,0672
1,0655
1,0640
1,0627
1,0614
1,0603
1,0593
1,0584
1,0575
1,0567
1,0560
1,0553
1,0547
80%
10%
20%
3,0777
1,8856
1,6377
1,5332
1,4759
1,4398
1,4149
1,3968
1,3830
1,3722
1,3634
1,3562
1,3502
1,3450
1,3406
1,3368
1,3334
1,3304
1,3277
1,3253
1,3232
1,3212
1,3195
1,3178
1,3163
1,3150
1,3137
1,3125
1,3114
1,3104
I.C.
90%
95%
96%
98%
99%
Bilateral
5%
2,5%
2%
1%
0,5%
Unilateral
10%
5%
4%
2%
1%
6,3137 12,7062 15,8945 31,8210 63,6559
2,9200 4,3027 4,8487 6,9645 9,9250
2,3534 3,1824 3,4819 4,5407 5,8408
2,1318 2,7765 2,9985 3,7469 4,6041
2,0150 2,5706 2,7565 3,3649 4,0321
1,9432 2,4469 2,6122 3,1427 3,7074
1,8946 2,3646 2,5168 2,9979 3,4995
1,8595 2,3060 2,4490 2,8965 3,3554
1,8331 2,2622 2,3984 2,8214 3,2498
1,8125 2,2281 2,3593 2,7638 3,1693
1,7959 2,2010 2,3281 2,7181 3,1058
1,7823 2,1788 2,3027 2,6810 3,0545
1,7709 2,1604 2,2816 2,6503 3,0123
1,7613 2,1448 2,2638 2,6245 2,9768
1,7531 2,1315 2,2485 2,6025 2,9467
1,7459 2,1199 2,2354 2,5835 2,9208
1,7396 2,1098 2,2238 2,5669 2,8982
1,7341 2,1009 2,2137 2,5524 2,8784
1,7291 2,0930 2,2047 2,5395 2,8609
1,7247 2,0860 2,1967 2,5280 2,8453
1,7207 2,0796 2,1894 2,5176 2,8314
1,7171 2,0739 2,1829 2,5083 2,8188
1,7139 2,0687 2,1770 2,4999 2,8073
1,7109 2,0639 2,1715 2,4922 2,7970
1,7081 2,0595 2,1666 2,4851 2,7874
1,7056 2,0555 2,1620 2,4786 2,7787
1,7033 2,0518 2,1578 2,4727 2,7707
1,7011 2,0484 2,1539 2,4671 2,7633
1,6991 2,0452 2,1503 2,4620 2,7564
1,6973 2,0423 2,1470 2,4573 2,7500
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TESTE DE HIPTESES
Muitas vezes o pesquisador tem alguma idia ou conjectura, sobre o comportamento de
uma varivel. Neste caso, o planejamento de pesquisa deve ser de tal forma que permita, com os
dados amostrais, testar a veracidade de suas idias sobre a populao em estudo. Considera-se
que a populao seja o mundo real e as idias sejam hipteses de pesquisa, que podero ser
testadas por tcnicas estatsticas denominadas de testes de hipteses ou testes de significncia.
Neste sentido, Teste de Hiptese consiste em analisar as diferenas entre os resultados
obtidos, e verificar se a hiptese levantada condiz com a realidade.
Em outras palavras, o objetivo do teste estatstico de hiptese fornecer ferramentas
que nos permitam validar ou recusar uma hiptese atravs dos resultados da amostra.
Na inteno de confirmar ou rejeitar uma hiptese, temos nomin-la (nula ou
alternativa).
Para escrever as hipteses nula e alternativa, transforme a formulao verbal da
alegao sobre um parmetro populacional em uma formulao matemtica.
Exemplos:
1. Escreva a formulao matemtica da alegao. Estabelea as hipteses nula e alternativa e
identifique qual delas representa a alegao.
(a) Uma fabrica de bateria para automveis alega que a vida mdia de um determinado
modelo de 74 meses.
(b) Uma estao de rdio alega que sua proporo de audincia local maior do que 39%.
Tipos de erros
No importando qual das hipteses representa a alegao, voc comear sempre um
teste de hiptese assumindo que a condio de igualdade na hiptese nula verdadeira. Assim,
quando realizar um teste de hiptese, voc deve tomar uma das duas decises: rejeitar a
Aceitar H 0
Deciso correta
Erro tipo II
Rejeitar H 0
Erro tipo I
Deciso Correta
Observe que o erro tipo I s poder acontecer se for rejeitado H 0 e o erro tipo II quando
for aceito H 0 .
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18
Exemplo:
O limite do Departamento de Agricultura para a contaminao por salmonela em frangos de 20%.
Uma granja alega que seus frangos esto dentro do limite. Voc realiza um teste de hiptese para
determinar se a alegao da granja verdadeira. Quando ocorrero os erros do tipo I e II? Qual deles
o mais grave?
n
Regio crtica: o conjunto de todos os valores da estatstica de teste que levam
rejeio da hiptese nula.
Nvel de significncia: probabilidade de rejeitar a hiptese nula quando ela
verdadeira. Denota por .
Valor crtico: o valor, ou valores, que separa(m) a regio crtica dos valores da
estatstica de teste que no levam rejeio da hiptese nula. Dependem da natureza da
hiptese nula, da distribuio amostral, e do nvel de significncia .
INTERPRETANDO UMA DECISO
Exemplo 1. Voc realiza um teste de hiptese para a alegao a seguir: Uma
universidade alega que a proporo de seus estudantes graduados em 4 anos de 82%.
( H 0 contm a afirmao original)
a) Interpretar a deciso quando for rejeitada a hiptese nula .
H evidncias suficientes para garantir a rejeio da hiptese de que a proporo dos
estudantes da Universidade graduados em 4 anos de 82%.
b) Interpretar a deciso quando NO for rejeitada a hiptese nula (aceita).
No h evidncia suficiente para garantir a rejeio da afirmao de que a proporo
dos estudantes da Universidade graduados em 4 anos de 82%.
Exemplo 2. Voc realiza um teste de hiptese para a alegao a seguir: Uma
universidade alega que a proporo de seus estudantes graduados em 4 anos superior a 82%.
( H 0 NO contm a afirmao original)
a) Interpretar a deciso quando for rejeitada a hiptese nula.
Os dados amostrais apiam a afirmao de que a proporo dos estudantes da
Universidade graduados em 4 anos superior 82%.
b) Interpretar a deciso quando NO for rejeitada a hiptese nula (aceita).
No h evidncia amostral para apoiar a afirmao de que a proporo dos estudantes
da Universidade graduados em 4 anos superior 82%.
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19
x
s
n
Exemplo 1.
Os dois registros dos ltimos anos de um colgio atestam para os calouros admitidos
uma nota mdia de 115 com desvio-padro de 20 pontos (teste vocacional). Para testar a hiptese
de que a mdia de uma nova turma a mesma, tirou-se, ao acaso, uma amostra de 20 notas
obtendo-se mdia de 118 no teste. Com um nvel de significncia = 5% , faa o teste.
Exemplo 2.
Um empresrio desconfia que o tempo mdio de espera para atendimento de seus
clientes superior a 20 minutos. Para testar essa hiptese ele entrevistou 20 pessoas e questionou
quanto tempo demoravam a serem atendidas. O resultado dessa pesquisa aparece a seguir:
x = 21,8 min. e s = 1, 40 min. Teste as hipteses usando = 0,05
p p
p (1 p )
n
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20
de 0,05, teste a afirmao de que a Coca preferida por 50% dos bebedores de Pepsi que
participam de tais testes.
Exemplo 2:
Um jornal afirma que aproximadamente 25% dos adultos em sua rea de circulao so
analfabetos segundo os padres governamentais. Teste essa afirmao contra a alternativa de que
a verdadeira percentagem no 25% e use um nvel de significncia de 5%. Uma amostra de 740
pessoas indica que apenas 20 % seriam consideradas analfabetas segundo os mesmos padres.
Atividades
1. A Farmcia X vende um repelente de insetos que alega ser eficiente pelo prazo de 400 horas
no mnimo. Uma anlise de nove itens escolhidos aleatoriamente acusou uma mdia de
eficincia de 380 horas.
a) Teste a alegao da companhia, contra a alternativa que a durao inferior a 400 horas,
ao nvel de 0,01, se o desvio padro amostral de 60 horas.
b) Repita a questo anterior sabendo que o desvio padro populacional 90 horas.
2. Um fabricante de automveis alega que seus carros tamanho-famlia, quando equipados com
um tipo de pra-choques absorvente, podem suportar um choque de frente a uma velocidade
de 10 mph, com um custo de conserto de no mximo R$ 100, Uma amostra de seis carros,
examinada por um escritrio independente de pesquisa, revelou um custo mdio de reparo de
R$ 150 por carro. O desvio padro amostral foi de R$ 30. Admita que a distribuio dos
custos de conserto seja aproximadamente normal. H indcio suficiente para rejeitar a
alegao da firma, ao nvel de 0,01?
3. Uma companhia de seguros iniciar uma campanha extensa de propaganda para vender
aplices de seguro de vida, se verificar que a quantia mdia segurada por famlia inferior a
R$10.000,00. Tomou-se uma amostra aleatria de 50 famlias, que acusaram seguro mdio
de R$9.600,00, com desvio padro de R$1.000,00.
a) Com base na evidncia amostral, a alegao deve ser aceita ou rejeitada, ao nvel de
0,05?
b) A concluso a que se chegou, utilizando a evidncia amostral, pode estar errada? Qual
seria o tipo de erro? Por qu?
4. Uma cervejaria distribui um tipo de cerveja sem lcool em garrafas que indicam o contedo
de 940 ml. Um Instituto de pesquisa seleciona 50 dessas garrafas, mede seu contedo e
obtm uma mdia amostral de 934 ml, com desvio-padro de 22 ml. Ao nvel de significncia
de 0,01, teste a afirmao do Instituto de que a companhia est ludibriando os consumidores.
5. O gerente de controle de qualidade de certa empresa considera que a fabricao de secretrias
eletrnicas como fora de controle quando a taxa geral de defeitos excede 4%. O teste de
uma amostra de 150 secretrias eletrnicas acusou 9 defeituosas, o que corresponde a uma
porcentagem de 6% de defeitos. O gerente de produo alega tratar-se apenas de uma
diferena casual, e que a produo realmente est sob controle, no sendo necessria
qualquer medida corretiva. Teste a afirmao do gerente de produo, ao nvel de 0,05 de
significncia.
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21
7. A compra de uma lavanderia operada por moedas est sendo levada em conta por um
empresrio. O atual proprietrio declara que, nos ltimos 5 anos, a receita era de $675
dirios, com um desvio padro de $75. Uma amostra de 30 dias selecionados revela uma
receita diria mdia de $650.
a) H evidncias de que a declarao do atual proprietrio no seja vlida, para um nvel
de significncia de 0,01?
b) Qual seria a resposta em (a) se o desvio padro fosse de $100?
8. Suponha que o diretor de produo de uma fbrica de tecidos precise determinar se uma
nova mquina est produzindo determinado tipo de tecido de acordo com as
especificaes do fabricante, que indicam que o tecido deve ter resistncia de
rompimento de pelo menos 70 libras e um desvio padro de 3,5 libras. Uma amostra de
36 peas revela uma mdia da amostra igual a 69,7 libras. (Use nvel de significncia de
0,01)
a) H evidncias de que a mquina no est atendendo s especificaes, em termos da
resistncia de rompimento?
b) Qual seria a resposta em (a) se a mdia da amostra fosse 69 libras?
9. O diretor pessoal de uma grande companhia de seguros est interessado em reduzir a taxa
de rotatividade de funcionrios no setor de processamento de dados no primeiro ano de
emprego. Registros do passado indicam que 25% dos novos contratados nesta rea no
esto mais empregados no final de um ano. Novos e extensos mtodos de treinamento so
implementados para uma amostra de 150 funcionrios do processamento de dados. Ao
final do perodo de um ano, 29 desses 150 indivduos no esto mais empregados. No
nvel de significncia de 0,01, h evidncias de que a proporo de funcionrios de
processamento de dados que tenham passado pelo novo treinamento e no estejam mais
empregados seja diferente de 25%?
x1 x2
12
n1
22
n2
x1 x2
2
1
2
2
s
s
+
n1 n2
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Hipteses:
H 0 : 1 = 2
H1 : 1 2
ou
H 0 : 1 2
ou
H1 : 1 > 2
22
H 0 : 1 2
H1 : 1 < 2
zt =
p1 p 2
pq pq
+
n1
n2
sendo
p=
x1 + x2
n1 + n2
q = 1 p
Exemplo:
Numa pesquisa sobre possuidores de videocassete, encontrou-se 120 nas 200 casas
pesquisadas do bairro X e 240 nas 500 pesquisas do bairro Y. H diferena entre a proporo dos
possuidores de videocassete nos dois bairros? Use = 10%
EXERCCIOS
1.
Duas pesquisas independentes sobre salrios em duas reas metropolitanas muito separadas
revelaram a seguinte informao sobre o salrio mdio de operadores de equipamento
pesado:
A
B
x
6,50/h
7,00/h
s
1,50/h
1,00/h
n
25
25
3.
4.
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23
Mais atividades:
1.
A compra de uma lavanderia operada por moedas est sendo levada em conta por um
empresrio. O atual proprietrio declara que, nos ltimos 5 anos, a receita era de $675
dirios, com um desvio padro de $75. Uma amostra de 30 dias selecionados revela uma
receita diria mdia de $650.
a) Teste a hiptese de que a declarao do atual proprietrio no seja vlida, para um
nvel de significncia de 0,01.
b) Qual seria a resposta em (a) se o desvio padro fosse de $100?
2. Suponha que o diretor de produo de uma fbrica de tecidos precise determinar se uma
nova mquina est produzindo determinado tipo de tecido de acordo com as
especificaes do fabricante, que indicam que o tecido deve ter resistncia de
rompimento de pelo menos 70 libras e um desvio padro de 3,5 libras. Uma amostra de
36 peas revela uma mdia da amostra igual a 69,7 libras. (Use nvel de significncia de
0,01)
a) H evidncias de que a mquina no est atendendo s especificaes, em termos da
resistncia de rompimento?
b) Qual seria a resposta em (a) se a mdia da amostra fosse 69 libras?
3. O gerente do departamento de crdito de uma companhia de petrleo gostaria de
determinar se a renda mensal mdia de possuidores de cartes de crdito igual a $75.
Um auditor seleciona uma amostra aleatria de 50 contas e descobre que a mdia
$83,40 com um desvio padro da amostra de $23,65. Utilizando o nvel de significncia
de 0,05, o auditor deveria concluir que h evidncias de que a renda mdia seja
diferente de $75?
4. Um fabricante de televisores declarou, no rtulo de garantia, que, no passado, no mais
de 10% de seus aparelhos de televiso precisou de reparo durante os 2 primeiros anos de
funcionamento. Para testar a validade dessa declarao, uma agncia de testes do
governo seleciona uma amostra de 100 aparelhos e descobre que 14 aparelhos
necessitaram de algum reparo nos primeiro 2 anos de funcionamento. Utilizando um
nvel de significncia de 0,01, a declarao do fabricante vlida?
5. O diretor pessoal de uma grande companhia de seguros est interessado em reduzir a taxa
de rotatividade de funcionrios no setor de processamento de dados no primeiro ano de
emprego. Registros do passado indicam que 25% dos novos contratados nesta rea no
esto mais empregados no final de um ano. Novos e extensos mtodos de treinamento
so implementados para uma amostra de 150 funcionrios do processamento de dados.
Ao final do perodo de um ano, 29 desses 150 indivduos no esto mais empregados.
No nvel de significncia de 0,01, h evidncias de que a proporo de funcionrios de
processamento de dados que tenham passado pelo novo treinamento e no estejam mais
empregados seja diferente de 25%?
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Exerccios:
Calcule a correlao existente entre as variveis apresentadas:
1) Preos e Quantidades vendidas do mesmo produto verificados em vrios locais de
vendas:
Preos (x)
Quant. Vend(y)
12
41
13
22
14,5
15
15
10
12,6
44
X.Y
2) Dados os valores x (5, 10,20, 8, 4, 6, 12 e 15) e y (27, 46,73, 40, 30, 28, 46 e 59),
nesta ordem respectivamente, e supondo que x expresse os valores de aquisio de
plano de sade numa determinada empresa e y a produtividade de seus empregados,
determine a correlao entre os dados.
3) Uma amostra aleatria de 10 alunos foi retirada de uma sala de 98 alunos. Deste foi
verificado as notas de matemtica e estatstica:
8,0
7,0
10,0 6,0
7,0
9,0
3,0
8,0
2,0
Matemtica 5,0
Estatstica
6,0
9,0
8,0
10,0 5,0
7,0
8,0
4,0
6,0
2,0
Existe correlao entre as duas disciplinas? Qual?
4) A tabela abaixo apresenta valores que mostram como o comprimento de uma barra de
ao varia conforme a temperatura
Temperatura (C)
10
15
20
25
30
Comprimento
1.003
1.005
1.010
1.011
1.014
(mm)
Determine:
a) O coeficiente de correlao;
b) A reta ajustada a essa correlao;
c) O valor estimado do comprimento da barra para a temperatura de 18C
d) O valor estimado do comprimento da barra para a temperatura de 35C
5) Calcular a propaganda necessria para se alcanar uma venda prevista R$ 3.200,00 para
2007, sabendo-se que existe forte correlao direta entre as vendas e propaganda.
Propag (y)
75
118
155
215
230
x.y
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30
SRIES TEMPORAIS
Conjunto de medidas de uma mesma grandeza, relativos a vrios perodos consecutivos.
A anlise de dados das Sries temporais tem dois objetivos: descrever os padres da srie no passado e
predizer valores futuros.
PIB trimestralmente
IPC e taxa de desemprego mensalmente
ndice da Bovespa ou da Dow Jones dirio
Muitas sries apresentam tendncias definidas
1. Componentes de dados de sries temporais
Podem ser encaradas em trs componentes:
- a componente tendencional;
- a componente cclica;
- a componente irregular.
Componente sazonal: no h quando considerados dados anuais, mas de grande importncia para
sries de dados trimestrais, mensais, semanais.
2. Determinao da tendncia pelo clculo de mdias mveis
Exemplo: considerando o PIB real de 1980 a 2000, qual a tendncia mvel para 1998.
Ano
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
Razo
0,988358
0,956657
0,981795
1,009033
1,020242
1,002757
1,013199
1,053111
0,975382
0,981073
0,968882
0,985593
1,008622
1,009538
1,004744
1,015477
0,995063
-
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31
PIB A PREOS REAIS BASE 2000
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32
Ano
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
Vendas
efetivas
50,00
66,00
81,00
90,00
98,00
106,00
115,00
130,00
146,00
162,00
177,00
186,00
194,00
202,00
211,00
226,00
242,00
258,00
273,00
282,00
290,00
298,00
307,00
322,00
338,00
Valor da
tendncia
Resduo
51,66
-1,66
63,52
2,48
75,39
5,61
87,25
2,75
99,11
-1,11
110,97
-4,97
122,83
-7,83
134,70
-4,70
146,56
-0,56
158,42
3,58
170,28
6,72
182,14
3,86
194,01
-0,01
205,87
-3,87
217,73
-6,73
229,59
-3,59
241,45
0,55
253,32
4,68
265,18
7,82
277,04
4,96
288,90
1,10
300,76
-2,76
312,63
-5,63
324,49
-2,49
336,35
1,65
Vendas de Pizzas
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33
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34
EXERCCIOS
1. Em certa empresa as importaes de matria prima (em milhes de toneladas), no perodo de 2000 a
2006, apresenta o comportamento demonstrado na tabela abaixo:
Ano
2000 2001
Importaes 130 120
2002
105
2006
75
(a) Qual a estimativa do decrscimo anual dessas importaes? Para estimar o decrscimo anual
encontre a reta de regresso.
(b) Para que ano espera-se que essas importaes reduzam-se para 30.000.000 de toneladas?
(c) Calcule a disperso anual
2. Em uma dada regio da fronteira, acredita-se que o gado alimentado em um determinado pasto tem
um ganho maior que o usual. Estudos de laboratrio detectaram uma substncia no pasto e deseja-se
verificar se ela pode ser utilizada para melhorar o ganho de peso dos bovinos. Foram escolhidos 15
bois de mesma raa e idade, e cada animal recebeu uma determinada concentrao da substncia X
(em mg/l). O ganho de peso aps 30 dias, denotado Y, foi anotado e os dados foram os seguintes (em
kg):
X 0,2 0,5 0,6 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
Y 9,4 11,4 12,3 10,2 11,9 13,6 14,2 16,2 16,2 17,7 18,8 19,9 22,5 24,7 23,1
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35
NMEROS-NDICES
Um jornal, por ocasio de um pleito eleitoral, publicou uma tabela com os resultados da apurao na regio:
CIDADES
CANDIDATO CANDIDATO
VOTOS
VOTOS
TOTAL
X
Y
BRANCOS
NULOS
A
39.544
30.279
980
11.549
82.352
B
18.872
19.897
787
6.210
45.766
C
8.139
4.903
177
1.324
14.543
D
16.263
8.659
464
2.997
28.383
E
746
899
45
216
1.996
F
3.149
3.120
93
517
6.879
Nmeros Relativos:
CIDADES
VOTOS BRANCOS
(%)
1,19
1,72
1,22
1,63
2,36
1,35
A
B
C
D
E
F
1989
1.050
100,0
1990
1.150
109,5
1991
1.200
114,3
1992
1.400
133,3
1993
1.560
148,6
1994
1.700
161,9
Nmero-ndice ou, simplesmente, ndice a relao entre dois estados de uma varivel ou de um grupo
de variveis, suscetvel de variar no tempo ou no espao (ou de grupo de indivduos para grupo de indivduos).
O ndice representa, portanto, o nvel de um fenmeno em relao ao nvel que ele tinha num dado
perodo (ou numa dada regio) tomado como base, e geralmente expresso em porcentagem.
Os ndices mais utilizados relacionam, em geral, variaes de preo, de quantidade ou de valor (preo x
quantidade) ao longo do tempo. Mas no somente na economia, como tambm nas cincias fsicas, qumicas,
naturais e sociais (Psicologia quociente de inteligncia QI).
2. RELATIVOS DE PREOS
Quando queremos analisar a variao no preo (ou na quantidade e no valor)
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36
p0: preo na poca base
pt: preo na poca atual
p0,t: relativo de preo
Exemplo:
Sabendo que o preo de determinado produto era de R$ 50 em 2004 e de R$ 60 em 2005, determine o
relativo de preo em 2005, tomando como base o ano de 2004. ( comum a notao 2004 = 100 para indicar que
o ano de 2004 tomado como base.)
3. ELOS DE RELATIVOS
Quando cada um deles calculado tomando como base o ano anterior, so os relativos de base mvel.
Fazemos uso destes para acompanhar crescimento de perodo a perodo
Assim, se um bem apresentou, um perodo de 2001 a 2004, respectivamente os preos de R$ 240, R$
300, R$ 360 e R$ 540, os elos relativos so:
4. RELATIVOS EM CADEIA
o ndice de base fixa: todos relativos so calculados tomando como base uma determinada poca.
Com os dados do caso anterior teremos:
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5. NDICES AGREGATIVOS
At agora os ndices estudados servem somente para acompanhar preo de um bem s. Porm a variao nos
preos exige um conjunto de bens (agregado): ndice agregativo.
5.1 ndice agregativo simples
ndice mdio dos relativos
BENS
A (m)
B (kg)
C (l)
n=3
RELATIVOS DE PREOS
2004
2005
100
150
100
125
100
160
= 300
= 435
Ip = 435/3 = 145%
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2003
p
20
40
15
2004
q
4
3
8
p
28
56
30
q
3
3
12
IPC
ndice da Cesta Bsica
IGP
IPC da FIPE
6. DEFLACIONAMENTO DE DADOS
Aumento de preos implica baixas no poder aquisitivo.
Salrios nominais X Salrios reais = Poder aquisitivo
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Outro exemplo: O faturamento de uma empresa no perodo de 2001 a 2004 dado pela tabela abaixo. Vamos
determinar o seu faturamento atual, relativamente ao perodo de 2000.
ANOS
2001
2002
2003
2004
FATURAMENTO (R$)
180.000
220.000
430.000
480.000
IP (2000 = 100)
140,8
291,1
362,5
410,3
FATURAMENTO A
PREOS DE 2000 (R$)
Obs.: Qualquer ano pode ser tomado por base, basta recalcular o IP (base fixa)
Exerccios:
1) Dada a tabela:
Quantidade de bens (2001-2004)
Bens
Auto-veculos (mil unid.
Cimento (milhes de t)
Ao (milhes de t)
Petrleo bruto (milhes de m)
2001
1.128,00
24,90
13,90
9,60
Anos
2002
1.165,20
27,20
15,20
10,60
2003
780,90
26,10
13,10
12,40
2004
859,30
25,40
12,90
15,10
Pgina 50 / 51
Pgina 51 / 51
y=
44,72
c) Qual a previso de gastos em reparao dos estragos se o incndio ocorrer a
10 km de distncia da sede do Corpo de Bombeiros? y = 59,48
d) Qual seria a distncia da sede do Corpo de Bombeiros se os estragos com
incndio somaram a importncia de R$ 30,4 mil reais? x = 4,09
Distncia
Estrago
da Estao
do
dos
Incndio
Bombeiros
(y)
(x)
3,4
26,2
1,8
17,8
4,6
31,3
2,3
23,1
3,1
27,5
5,5
36,0
0,7
14,1
3,0
22,3
2,6
19,6
4,3
31,3
2,1
24,0
1,1
17,3
6,1
43,2
4,8
36,4
3,8
26,1