Auto Hipnose PDF
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AUTO-HIPNOSE
MANUAL DO USU RIO
Editor Responsvel:
Capa e desenhos:
Traduo e Reviso:
ndice
Prefcio........................................................................
Objetivo, Mensagem e Filosofia...................................
Introduo.....................................................................
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Parte I
1 Porque Manual do Usurio?.................................
2 O que no a Hipnose.........................................
3 O que a Hipnose e por que a Auto-Hipnose.....
4 Especificaes Tcnicas.......................................
5 Instrues de Operao........................................
6 Conexes Internas................................................
7 Ateno e Concentrao.......................................
8 Jogos Interiores......................................................
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37
45
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Parte II
9 Condies para a Auto-Hipnose..........................
10 Respirao e Tcnicas de Relaxamento............
11 Acionamento da Mquina...................................
12 Induo, Aprofundamento, Sugesto e Sada. ...
13 Tcnicas de induo para Auto-Hipnose............
14 Programao da m ente.......................................
15 Aplicao da Auto-Hipnose na terapia...............
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Acessrios
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Prefcio
Agradecimentos
A Flix, meu pai, que com sua suave pacincia e
com preenso, nunca deixou de acreditar.
A M ery, m inha me, ( in m em orian) por sua
insistncia e preocupao e por continuar acreditando
que eu ainda no cresci.
A Fabrizio, Natalia y Constanza, meus filhos, que
souberam suportar, em silncio, m inhas ausncias.
A Eduardo e Gustavo, meus irmos, que sempre
apoiaram e at custearam muitas de minhas loucuras.
A Antero de Los Reyes, meu av materno, de
quem herdei geneticam ente a vocao para a hipnose.
A Eudes Alves, meu professor, que me soube
indicar o cam inho da tica, e que teve a gentileza de
acom panhar-m e at que eu passasse pelos primeiros
obstculos.
Ao Dr. Rostand Silvestre, por seu constante
apoio, intercam biando idias, sem querer reconhecer
as que contribuiu e corrigiu.
Em especial a Fernanda, que com seu amor tem
sido a locom otora das m inhas melhores realizaes.
A to d o s e le s : m u ito o b r ig a d o , de to d o
corao e m ente.
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Porque no buscamos
solues ideais no lugar
c e r to ?
A re lig i o S ufi tem h is t ria s de um s b io
cham ado Muilah Nasrudiam, que de form a metafrica,
expressam um sentimento, uma orientao sim ples
sobre coisas que acontecem conosco no dia-a-dia. H
uma em especial, que pessoalm ente me toca muito.
essa histria que fao questo de mostrar-lhe:
M uilah estava certo dia agachado na calada, em
frente de sua casa, quando um conhecido seu o viu daquela
form a e lhe perguntou:
O que est fazendo M uilah?
Procuro as chaves de minha casa, que perdi.
O amigo, agachando-se tambm, lhe disse:
Deixe-m e ajud-lo a encontr-las, onde voc as
perdeu?
L, dentro de minha casa, respondeu Muilah.
Ento, p o r que procura a qu i fora?
Porque a qu i fora existe m ais luz.
Introduo
P e d a g o g ic a m e n te , a m e lh o r m a n e ira de
aprender brincando. E brincar vai ser nosso estilo
ilurante todo este manual. Vamos fazer do crebro
nosso brinquedo preferido.
Em princpio vamos com parar nosso crebro
com um com putador de ltima gerao. E a mente
vamos com parar com o program a do com putador.
Com o at hoje ningum nasceu com um m anual
debaixo do brao que lhe indique com o usar esse
"com putador, nossa misso tentar ajud-lo dandolhe um M anual Bsico do U surio , para que, de
a lg u m a m a n e ira , v o c s a ib a co m o o p e ra r seu
c o m p u ta d o r , co m e an d o pelas a tiv id a d e s m ais
simples como: saber em que freqncia est, para que
servem certas teclas, cuidados a ter, etc.
Pelo fato de no vir a co m pa n h ad o por um
"M anual de In s tru e s de f b ric a , o hom em foi
aprendendo a usar seu com putador , baseando-se no
e n sin o fa m ilia r, s o c ia l, e d u c a c io n a l, c o n s e lh o s ,
sugestes e experincias prprias, que nem sempre
so o mais representativo e real.
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Fabio Puentes
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rs
Fabio Poentes
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ao
fabio Puentes
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Advertncia:
Leia antes de ligar seu biocomputador.
N o a p e r t e o b o t o P P ( P e n s a m e n t o
Positivo), antes de usar o boto AP(Ao Positiva).
Por que no pensamento positivo? Por que o
pensamento positivo, por si s, no resolve nada, se
no vier acompanhado por uma ao positiva.
Q uando era criana minha av me levou ao
parque para andarem um pnei. Aquilo foi maravilhoso
para mim. No queria descer do pnei. Outra volta,
mais outra, e outra, e assim se foi toda a tarde. A partir
desse momento comecei a pensar em possuir um pnei
e assim, poder montar tantas vezes quantas quisesse.
Fiquei pensando, sonhando, pensando, imaginando,
pe nsa n d o , vis u a liz a n d o , p e nsa n d o , ... pensa n d o
positivamente, at escutava o barulho dos cascos do
meu pnei que vinha at mim, galopando. O batizei
com o n o m e de T ro v o e o c h a m a v a
permanentemente.
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Fabio Puentes
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fabio Poentes
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Parte I
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Fabio Puentes
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A lg u n s e s c u ta m c o m a s o re lh a s,
a lg u n s c o m o e s t m a g o , a lg u n s c o m o b o ls o ,
e a lg u n s n o e s c u ta m a b s o lu ta m e n te nad a
K h a lil G ib ra n
O que no
a Hipnose
No sonho.
Se fiz e rm o s um d ia g ra m a da e s c a la do
entendimento humano, teremos:
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Fabio Puentes
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No um tratamento em si.
Os tra ta m e n to s so re a liza d o s m e d ia n te o
tra nse hipntico.
No uma panacia.
A h ip n o s e no cu ra a b s o lu ta m e n te nada,
simplesmente ajuda e pode at abreviar a cura.
No um mtodo.
um instrumento de ajuda teraputica.
No um fim.
um meio para se conseguir o que se quer.
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f abio Puentes
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Fabio Puentes
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m u s c u la r q u e ta m b m te m im p e d im e n to s de
elasticidade, e uma estrutura mecnica, que a soma
dos nervos, em oes e, o que pior, de crenas.
Crenas totalm ente limitadoras do tipo No posso",
No acredito.
Pergunto eu: sua imaginao tem limites? No,
no tem. Ento, retorne seus braos ao ponto inicial
do exerccio. Sem mover-se, feche os olhos e solte os
braos. Imagine que levanta os braos (som ente em
sua imaginao), que os levanta como na primeira vez.
Imagine que, ao contar at trs, voc vai girar (em sua
imaginao). Como sua imaginao no tem limites,
vai ultrapassar sua marca anterior facilmente, indo alm
uns 40 ce n tm e tro s. Um, dois, trs. Veja, no seu
pensamento, onde chegou.
Por que no chegou fisicamente onde chegou
mentalmente? Porque mentalmente mais fcil", diria voc.
Agora, parado no mesmo lugar, levante seus
braos novam ente e pense at onde chegou com sua
im a g in a o . L em bre bem onde che go u com sua
imaginao e, aps contar at trs, gire seu corpo sem
m o ve r os ps pensa n d o na nova m arca a tin g id a
m entalm ente, localize bem a nova marca. Um... dois...
trs...!: gire!
O que aconteceu? at onde chegou? Se usar
a d e q u a d a m e n te sua im a g in a o , e sta pode at
m odificar certos limites de sua capacidade fsica.
A primeira vez que voc girou o corpo, o fez sem
nenhum a meta, nenhum objetivo. Na segunda vez foi
diferente, voc estabeleceu uma meta. E chegou at
l.
Com a auto-hipnose voc pode valer-se de seu
subconsciente em seu prprio benefcio.
Fabio Puentes
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Especificaes
Tcnicas
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Localizao
O
crebro o rgo que aloja a mente e ocu
toda a caixa craniana e tem form a ovide. Situado na
p a rte m a is a lta do co rp o h u m ano, o c re b ro se
com unica atravs de estm ulos eltricos e qum icos
com todo o resto do corpo a uma velocidade de at
120 m etros por segundo.
Peso
O peso do crebro varia com a idade e o sexo.
O das pessoas adultas oscila entre 1300 e 1400
gramas. O das mulheres pesa aproxim adam ente 100
gramas menos que o do homem. Tenha-se em conta,
no entanto, que o peso do crebro e suas dim enses
no tem relao algum a com o grau de inteligncia da
pessoa.
De que form ado?
Com ponentes e Conexes.
O
c re b ro c o n t m a p ro x im a d a m e n te , 10
bilhes de clulas, no qual 10 por cento so neurnios,
que so considerados clulas nervosas que esto
localizados no crtex cerebral (a parte mais nova do
crebro) e h configuraes no sub-crtex (o interior).
T e m -se co m p ara d o o n e urnio com um pequeno
com putador, que se com unica com m ilhares de outros
n e u r n io s , a tra v s de 150 m il q u ilo m e tro s de
ram ificaes, cham adas dentritas, cuja rede to
am pla que com parado ao sistem a telefnico, este
parece primitivo.
Fabio Puentes
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P a ra m u d a r um a re s p o s ta te m o s o n d e
reprogramar essa form a de unio desses neurnios.
Assim, pode modificar-se at a velocidade das ondas
cerebrais. M uitos m e d ica m e nto s podem a lte ra r o
sistema neurotransmissor. Tambm existem elementos
eletrnicos que chegam a m udar as ondas cerebrais.
Vamos explicar e estudar outras tcnicas mais naturais,
que tambm acabam por modificarem vontade as
ondas do crebro.
O
crebro faz diversos processos independentes
de forma simultnea e uma mudana produzida dentro
de uma clula, pode, segundo o Prmio Nobel, John
Eccles, difundir-se a centenas de milhares de outras
Clulas num lapso de 20 milisegundos.
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Fabio Puentes
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O
material recebido vai se acumulando e nada
esquecido.
Governa o sistema nervoso simptico, que tem
sua sede na espinha dorsal e desta form a controla os
rgos e m sculos invo lu nt rio s e suas diversas
funes no organism o, tais como: corao, fgado,
pulmes, rins, intestinos, glndulas, etc. Em ocasies
de perigo assume um controle efetivo sobre os rgos
vitais, como por exemplo, em um colapso, acidente,
etc. Assim, a pessoa pode perm anecer em estado de
coma profundo ou com pletam ente anestesiado, ou
ficarem imobilizadas certas partes do corpo, apesar
das quais, o organismo continua cumprindo as funes
vitais, tais como respirar, etc, de uma form a totalmente
automtica, sem que aparentem ente ningum o dirija.
muito importante lembrar que o subconsciente induz.
Seus movimentos so involuntrios e no dependem
da conscincia.
Zona C: Consciente - M ente Objetiva
Se localiza na zona frontal e faz parte do crtex
e sub-crtex cerebral. Sua funo a de ordenar,
analisar e discernir toda a informao que recebe do
Subconsciente, e fazer com que se cumpram as ordens
que l chegam . O consciente a m ente objetiva,
governa o sistema nervoso e tem sua base no crebro.
G o ve rn a os m scu lo s v o lu n t rio s e os se n tid o s
(paladar, tato, audio, viso e olfato).
a parte da mente que analisa, sintetiza, deduz,
ra c iocina, etc. A memria do consciente imperfeita e
nula, porque esquece.
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Zona D: Pr-Motora
a que recebe ordens do consciente e, ao estar
conectada diretamente ao sistema motor, transm ite as
ordens ao sistema nen/oso central, e este, por sua
vez, aos diversos grupos musculares, para que, dessa
fo rm a , cu lm in e no pro cesso m ental e a id ia se
converta em ao por meio do efeito ideomotor.
Zona B1: Inconsciente
um a p e q u e n a zo n a que e s ta ria s itu a d a
debaixo do subconsciente, na qual esto gravados
to d o s os in s tin to s p rim rio s do in d iv d u o (se xo ,
perpetuao, defesa, etc), ou seja, todos os instintos
elem entares que acompanham o ser humano, desde
sua origem selvagem, perdido na noite dos tempos.
Estas gravaes nunca chegam a ser conscientes
vontade.
Instrues
de Operao
M
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O que a sugesto?
uma das foras naturais mais im portantes d o I
ser humano, que a utiliza s vezes inconscientem ente
para suas relaes com outras pessoas. Consiste em
emitir uma idia ou uma ordem, acompanhada de seus
correspondentes estmulos sugestivos, a fim de que a
ordem seja recebida e aceita por outra pessoa ou por si
prprio em caso de auto-sugesto, sem sequer discuti - l a I
R e su m in d o , p o d e ra m o s a s s e g u ra r que a
sugesto consiste em aceitar uma ordem por parte d e
um sujeito, o qual no a racionaliza e, portanto, no a
discute nem a rejeita.
Fabio Puentes
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Fabio Poentes
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Sente o pensamento,
pensa o sentim ento".
M iguel de Unamuno
Conexes
Internas
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O Hemisfrio Esquerdo
de maneira
palavras
e dos nmeros.
O Hemisfrio Direito
f abio Puentes
Direito
Lgica
Anlise
Razo
Aprendizagem Acadmica
Linguagem
Clculo
Memria
Emoes
Criatividade
Sentido de Ritmo
Imaginao
Intuio
Sonhos
Sensibilidade
C o m o c o m p ro v a r p e lo s ite n s a c im a , o
hemisfrio direito de nosso crebro sofre a falta de
uso, conseqncia de uma educao que nos leva a
nos concentrarm os cada vez mais nas funes do
esquerdo. Porm o lado direito do crebro, por meio
de sua utilizao e aplicao corretas, o que permitir
trocar nossa vida e nossa m aneira de enfrentar os
problemas que possamos ter.
Ao nos concentrarm os no uso de um nico
hemisfrio cerebral estamos aproveitando s a metade
de nosso potencial.
O Esquerdo: Digital
Vai de um em um e cam inha saltando. Imagine
um interruptor de luz que liga ou desliga. Pode at ter
uma posio intermediria, mas sem pre salta , no
desliza. A palavra digital. O hem isfrio esquerdo
digital.
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0 Direito: Analgico
No tem soluo de continuidade. Imagine um
interruptor de luz que tem um dim er (reostato), com
o qual a intensidade de luz aumenta ao mximo ou diminui
at desaparecer de forma progressiva, deslizando-se. A
emisso de sons, por exemplo, analgica, pode diminuir
ou aumentar continuamente (a entonao lhe d mais
emoo, mais sentido a uma frase). O tom analgico.
O hemisfrio direito analgico.
Qual seu Hem isfrio Cerebral predom inante?
/ C aractersticas pessoais:
1 Sexo
a Masculino
b Feminino
2 Qual sua idade?
d At 13 anos
e Acima de 13 anos
3 Qual seu nvel educacional?
f Nenhum ou 1e grau
i Segundo grau em diante
4 Qual sua mo hbil?
u Direita
m Esquerda
5 Pode lem brar-se de um rosto depois de no
v-lo durante m uito tem po?
k Sim
e No
Fabio Puentes
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Lgrim as no rosto
Ela lhe diz: estou triste .
III Exerccios
15 Sorria agora, j!
r
u
Voc sorriu
Decidiu ler prim eiro estas opes para decidir
o que fazer, ou teve qualquer outra reao dife
rente de um sorriso.
A d v o g a d o , E c o n o m is ta , M d ic o , F s ic o ,
Engenheiro,Bilogo, Tcnico em Com putao,
k P oe ta , C a n to r, F o t g ra fo , P sic lo g o , A to r,
Msico, Publicitrio, Desenhista, Escultor.
Fabio Puentes
tJ
Avaliao
Cada hemisfrio cumpre funes diferentes, mas ao
mesmo tempo, ambos coordenam sua ao. Para determinar qual
seu hemisfrio predominante, adicione um ponto s respostas
cuja escolha foi uma vogal e zero ponto se foi uma consoante.
De 0 a 9 pontos predomina seu hemisfrio direito.
Voc intuitivo, sensual, imaginativo, metafrico, concreto,
impulsivo, livre e subjetivo.
De 10 a 18 p o n to s predomina seu hemisfrio
esquerdo. Voc intelectual, dedutivo, racional, abstrato, realista,
organizador, analtico, explcito e objetivo.
O b s e rv e e s ta s d u a s s rie s e e n c o n tre o
elemento que no encaixa em cada uma.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Como obteve tal resultado? Acom panhou com
os olhos da esquerda para a direita, prestando ateno
om cada nmero na ordem, at encontrar o que no
correspondia, ou olhou toda a srie deixando que seus
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f abio Puentes
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Fabio Puentes
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Ateno e
Concentraco
a
O
transe se atinge enfocando a ateno, a tal ponto
que se excluem todos os pensamentos e sensaes
fsicas que puderem distrair. A pessoa pode passar por
cima da maioria das mensagens de seu prprio corpo e
mente e assim, se torna receptiva a certas idias.
J v im o s q u e a h ip n o s e u m a a te n o
exagerada a tal ponto, que nada a perturba, nem lhe
tira a concentrao.
Agora que sabemos a im portncia da ateno
e da concentrao, vamos mostrar-lhe tcnicas que
vo fa z e r com que m e lh o re sua a te n o e sua
concentrao (que so diferentes: a concentrao
um feixe de luz de uma lanterna e a ateno a
regulagem do foco).
Q u a n d o v o c e s t le n d o um liv ro , e s t
concentrado na leitura, e pode estar atento ou no ao
que est lendo. Muitas vezes uma pessoa comea a ler
um texto e sua ateno vai para outro lado (para a lua).
Quando volta a ateno leitura do livro, se d conta de
que sua vista est muitas linhas e muitas pginas
ad iante. C om p a ra nd o , seria: a c o n c e n tra o , a
resistncia,a capacidade para correr uma maratona; a
ateno, a fora, a capacidade para correr os 100 metros.
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bio Puentes
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2
Material: um televisor, um relgio grande
com ponteiro de segundos (de parede m elhor)
Coloque o relgio sobre o televisor. Escolha um
program a que seja de m uito interesse para voc:
novela, filme, noticirio, esporte, etc.
L ig u e o te le v is o r e s in to n iz e o p ro g ra m a
escolhido e com prom eta-se a seguir o ponteiro dos
segundos durante duas voltas, sem tirar os olhos do
mesmo.
Se tirar os olhos, no vale, e deve voltar ao incio
por dois minutos mais, e assim, at conseguir seguir o
ponteiro dos segundos durante o tem po previsto, sem
perder a ateno. Mas cuidado com o uso da viso
perifrica (voc pode estar olhando o ponteiro, mas
sua ateno est na tela da TV). Se o fizer, retorne ao
com eo do exerccio.
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3
Disponha sua frente, qualquer obje
pequeno, um isqueiro, um boto ou um clipe.
D urante cinco m inutos fixe sua a te n o no
objeto. Cada vez que o pensam ento queira sair dali,
devagar volte a conscincia para o objeto. Depois
pense quantas vezes o pensamento fugiu nesses cinco
minutos.
4
Com um lpis bem afiado, percorra u
folha de papel.
Concentre sua ateno no lugar em que a ponta
do lpis vai deixando seu rastro e vai se convertendo
em linha. Cada vez que sua mente fugir, desenhe uma
p e quena onda (com o em um e le tro ca rd io g ra m a ).
Q uando a linha chegar margem da folha, volte para
trs. Durante quanto tempo voc capaz de manter uma
linha sem marcar ondas de distrao?
abio Puentes
75
5
Se voc est lendo um texto difcil, e
perceber que o pensam ento vai para outro lado,
tente este truque.
76
6
Se p e rc e b e r qu e em d e te rm in a d o
m om ento se ps a sonhar acordado sem querer,
faa com que seu corpo adote uma postura que
no sua preferida.
C ru z e as p e rn a s de o u tra fo rm a , d o b re
ligeiram ente as costas, modifique a posio de seus
ps ou adote uma ligeira m odificao na expresso
de seu rosto. Se se encontra em uma sala com outras
pessoas, m uito discretam ente, lim ite a postura de
algum a delas. que quando voc pe seu corpo em
uma posio que no lhe familiar, todo seu organismo
tende a manter-se mais atento e desperto. Se tiver
n ecessidade de algum a energia extra co n tra ia os
msculos do ventre, das ndegas ou das pernas. Faa
com que seja mais difcil para seu corpo sentir que
adormece e dessa forma ser mais fcil para sua mente
perm anecer alerta.
Fabio Poentes
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7
Estes exerccios foram tirados do livro:
Psicologia R ecreativa, de Konstantin Platonov
(p. 206-213 Edit. Progresso - Moscou).
A O seguim ento com a vista de cada uma
destas linhas, do comeo ao fim, re q u e r...
..constncia de ateno.
78
Jogos
Interiores
80
G a llw e y n e g a q u e se p o s s a fa z e r um a
equivalncia sim ples entre o S er 1 e o S er 2 e os
hem isfrios esquerdo e o direito do crebro, porm
todas as suas anlises indicam que assim.
O S e r 1 o se r e g o sta . S uas c o n sta n te s
anlises e conversaes produzem tenses no corpo,
o que, por sua vez, causa de erros e de uma atuao
pobre. Por muitos motivos seu conselho o de no
tentar, mas sim plesm ente deixar-se levar. O tentar
com fora dem asiada produz tenso mental e fsica,
conflito e desgaste excessivos.
O primeiro decide se vamos aprender a jogar
tnis, digitar ou vender um computador, no entanto, o
segundo leva a cabo a aprendizagem e a realizao
do projeto. O problema est em equilibrar perfeitamente
ambos os Eus.
Ter que haver mais f e confiana no Ser 2.
O segredo do rendimento mximo consiste em
silenciar ao primeiro Eu, pois todas as suas ordens
dvidas, temores e crticas, no conseguem outra coisa
seno confundir o segundo. Claro que no fcil faz-lo
calar-se, j que muitos acreditam que essa voz crtica
seu verdadeiro eu. Mas, se se consegue par-lo no
momento justo, o segundo Eu atuar melhor, muito melhor.
Os resultados podem ser quase milagrosos.
Voc dirige bem? Lembra-se da prim eira vez,
quando estava aprendendo, quando saiu dirigindo s,
com o se comportou o carro? pulando? porque quando
entrou no mesmo, lhe disseram que pegasse o volante
com fo ra sem larg-lo. E agora com o m udo as.
m archas?, perguntou. Com a boca? e ao olhar para
baixo viu que o carro tinha trs pedais e voc s dois
ps. Piorou! E quando com preendeu que deveria
Fabio Pt/entes
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Fihio Puentes
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Fabio Puentes
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Fubio Puente.s
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- J fez xixi?
- J!?
E o fantasma:
- E coc?
- Coc??? Ahhh... I prumbrrrrrrrr...
Como vemos, a imaginao (nossos fantasmas)
sem pre est um passo frente.
Se seu jogo interior flexvel e tem jo g o de
cintura, a resposta seria:
- C o c ? ta m b m !!!
P o rta n to , jo g u e p e n s a n d o c o m o o fa z o
fantasma, ficando sem pre um passo frente.
Parte II
Condies
para a
___________Auto-Hipnose
Escolha de um lugar para praticar
Com o tem po ou de acordo com seu grau de
sensibilidade pode praticar auto-hipnose em qualquer
lugar, mas por enquanto procure um lugar tranqilo,
silencioso. Escolha um lugar onde fique vontade,
confortvel e isolado de interrupes.onde nada e
ningum o perturbe. In stale-se o m ais c m o do e
relaxado possvel, podendo usar fones de ouvido com
as sugestes gravadas para conseguir um m elhor
isolamento.
Com o tem po vai poder faz-lo dentro de um
n ib u s ou a t v ia ja n d o de a v i o (a s s im te n h o
transportado muitos passageiros fbicos; dorm em ao
escutar o clique do cinto e "acordam som entequando
se abre a porta do avio).
Quando automatizar atravs e entrar em hipnose
lher fo r confortvel, fcil e rpido, poder usar os sons
externos e as distraes como apoio para relaxar-se
mais ainda.
92
Durao
No in c io , use o te m p o n e c e s s rio p a ra
desenvolver a habilidade auto-hipntica. No convm
utilizar mais de 20 ou 30 minutos por dia. O m esmo
pode variar de acordo com seu interesse. Seja elstico.
Q uanto mais trabalho e mudana desejar fazer
na sua auto-hipnose e quanto mais com plexos seus
objetivos, m aior ser o tempo que necessitar dedicar
ao transe.
Algum as pessoas necessitam mais tem po para
entrar em transe, outras menos. No h nenhum a
necessidade de com parar-se com algum; aceite as
diferenas individuais que fazem de voc uma pesoa
nica. Tam bm no h duas experincias de autohipnose idnticas. Toda vez que praticar ter que
desfazer um grau de tenso diferente. Assim que voc
vai experim entando e treinando, o tem po ser m enor
e a profundidade atingida maior, podendo chegar a
mini sesses de quatro minutos ou menos. Quanto
mais sesses fizer por dia, melhor. A repetio uma
estratgia muito til. Assim voc vai poder entrar e
sair mais rpida e facilm ente (o sub-consciente adora
hbitos).
H v e z e s qu e a a u to -h ip n o s e p o d e s e r
necessria urgentemente. Acontece o m esmo com o
papel higinico: quando necessita-se, necessita-se
u rg en te m e n te . Para isso bom e sta r tre in a d o e
capacitado para te-la sempre por perto.
Fahio Pt/entes
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10
Respirao
e tcnicas de
relaxamento
96
carbnico rapidamente.
A respirao profunda para o relaxamento lenta,
pausada e acontece quando estamos descansando ou
no fazendo esforo fsico.
A re spirao norm al su p e rficia l e rpida.
Expande e contrai o peito.
A re s p ira o p ro fu n d a u tiliz a um m scu lo
c h a m a d o d ia fr g m a . m ais sa d ia e pro vm do
abdmem. Ao inspirarmos deixamos que o ventre v
frente. O diafragma uma membrana que se localiza
abaixo dos pulmes, quando os msculos abdom inais
puxam para baixo a membrana, os pulmes se enchem
de ar para ocuparem esse espao.
Geralmente se respira usando o peito, mantendo
livre e apertado o estm ago e jogando os ombros para
trs. O correto : faa uma respirao abdom inal e
p ro fu nd a . Inspire len tam e n te pelo nariz e e xpire
lentam ente pela boca e esquea o aspecto de seu
estmago.
A re s p ira o le n ta , p ro fu n d a e ritm a d a
desencadeia uma reao de relaxamento. Essa reao
contrria a lutar ou fugir, que todo um fluxo de
adrenalina que nos preenche quando nos assustam os
ou nos aborrecemos. Ao produzir-se uma parte dessa
reao de relaxamento, com a respirao profunda,
entra em ao no corpo uma cadeia de m udanas
fsicas benficas. Um ritmo cardaco mais lento, uma
m elhor irrigao sangnea nas extrem idades e no
relaxam ento muscular. Tudo isso contribui para uma
m elhor sade geral e so teis para se induzir um
transe auto-hipntico.
Fabio PuenUts
97
Exerccio de Respirao
Respire ritmicamente, inspirando pelo nariz e
expirando pela boca. As exalaes pela boca sero
mais longas e lentas que as inalaes, que sero
normais, fceis, sem esforo. No devem ser foradas
ou exageradas. A exalao mais prolongada que a
inalao estimula o principal nervo relaxador do corpo:
o vago. Este nervo com ea na base do crnio, na
medula espinhal, se extende pelo pescoo e se ramifica
at os pulmes, o corao e o espao intestinal. Ao
subm eter o vago a uma exalao prolongada, baixa a
p re ss o sa n g n e a , re ta rd a a p u lsa o , o ritm o
c a rd a c o , o ritm o re s p ira t rio e as c o n tra e s
musculares do espao intestinal.
O ponto principal inverter os m ovim entos
respiratrios, com ear com uma exalao, porque a
respirao, para relaxar o corpo com ea por uma
expirao. A forma habitual de Inalao-Exalao nos
estimula, excitando o sistema nervoso sim ptico ou
excitatrio e a medula adrenal, que segrega adrenalina.
A frm ula Exalao-lnalao, por outro lado,
estimula o sistema nervoso parassim ptico e o nervo
vago, o que ajuda ao corpo a sossegar-se e relaxar-se.
Comece por expirar lenta e prolongadam ente
pela boca, co n ta n d o at seis. R etenha o f le g o
contando at trs.
Inspire pelo nariz, sem forar, deixando que os
pulmes se encham automaticamente, contando at trs.
Aguarde at trs e comece o ciclo novamente.
R ecom endam os fazer a expirao de form a
mais lenta que a inspirao. Respirar um ciclo que
tem uma parte ativadora e outra relaxadora.
Aprenda a se relaxar
Conseguir controlar a tcnica de relaxamento
lhe d duas vantagens notveis: a primeira que, ao
aprender a relaxar-se o sujeito pode ver e entender
cada vez mais claram ente seus problemas.
Em muitos casos o "problema" uma ansiedade
ou a p r p ria te n s o . E stes dois e le m e n to s so
incompatveis com o relaxamento. A segunda vantagem
que o treinamento do relaxamento vai transformandoo em um sujeito mais propenso auto-hipnose.
Fabio Puentes
100
Fabio Poentes
101
102
Evita tenses
Deixa mais reservas energticas
D mais tranqilidade e confiana
Ajuda a conciliar o sono
Cura pequenas fobias e tiques nervosos
Fabio Puentes
108f
Relaxamento de Schultz
(Treinamento Autgeno)
Importante: Lembre que no tem que sair deste
mundo" para entrar em auto-hipnose (ou seja, evite
as viagens astrais"). Pouqussim as pessoas esto
preparadas para faz-las sem sentirem -se angustiada
e isto vai co n tra o m todo em si). P ratique este
exerccio, no princpio, uns 10 ou 15 minutos. Depois
v tornando m ais rpidas as sesses, at faz-las
automa-ticam ente.
Este mtodo leva mais tempo, passivo, faz se mais lentamente. Para facilitar, o ideal seria que
voc gravasse uma fita cassete com as instrues ou,
ento, veja no final do livro o item A cessrios, como
conseguir uma fita gravada por ns.
104
Harmonia cardaca
9 - Meu corao bate forte e ritmadd' (colocar a mo no peito).
Harmonia respiratria
10 - Minha respirao tranqila e uniforme e meus
pulmes so como um fole.
11 - Relaxe o plexo solar, aumentando e distribuindo a sensao
de calor por todo o corpo. (Produzindo uma vaso-dilatao).
12 - Minha testa est fresca e lis' (faz-lo somente por poucos
segundos, porque isso produz uma vaso-contrio).
E v itar:
11
Acionamento
da mquina
106
f ubiu Puentes
107
108
O e s s e n c ia l que vo c v iv e n c ie a m a io r
q u a n tid a d e de s e n s a e s p o s s v e is , v is u a liz e e
m odifique seus sentimentos.
B e xiga e M elancia
Fabio Puentes
lOf)
110
Fabio Pucntes
111
112
Fabio Puentes
113
114
12
______
Induo,
aprofundamento,
sugesto e sada
Importante:
Procure adotar sempre a postura de "cocheiro
antes de iniciar os exerccios (como indicado na figura)
116
Auto-Hipuose
Mtuun / do Usurio
Induo
N um a sala silenciosa, com ilum inao leve,
sente-se com odam ente em uma cadeira com as mos
soltas sobre as pernas (cocheiro). Certifique-se de que
se num determ inado mom ento precisar sair do transe,
possa faz-lo contando de um at cinco.
Escolha um ponto ao nvel de seus olhos ou um
pouco acima. Fixe a vista nele. Inspire profundamente.
Retenha a respirao e ponha tenso todo o corpo, mais
ainda as mos, pouco a pouco (tcnica de Jacobson),
soltando o ar e v relaxando os msculos. Faa isso
u m a v e z m a is e in ic ie u m a c o n ta re g re s s iv a
com passadam ente a partir do 300 at o 1. Se perder
a contagem reinicie novamente em qualquer ponto ou
volte ao comeo. Enquanto conta d ordem para relaxar
os ps; concentre-se neles e sinta como vo afrouxando.
Com muita calma suba at em cima, sentindo como se
relaxam o ^ tornozelos, as panturrilhas, as coxas, os
glteos, o abdmen, o peito, as mos, os braos, os
ombros, o pescoo e o rosto (as plpebras devem sentirse cada vez mais pesadas, at fecharem-se.) A cabea
deve cair suavemente para a frente.
Quando deixar de contar, diga a si prprio que
est em relaxamento total, em transe e que j pode
prosseguir. ( im portante observar que o relaxam ento
pode se r dos ps cabea, ou vice-versa, com o fo r
m ais cmodo).
Induo de uma reao fsica
Induzir uma mudana fsica na percepo de
sensaes tais como: calor, frio, form igam ento das
Fubio Puentes
117
118
f itbiu P uenes
11)
Aprofundamento
Q uase to d o s os h ip n o tiz a d o re s e n sin a m a
a p ro fu n d a r o tra n s e m e d ia n te um a m u d a n a na
tcnica.
Alguns recom endam -se repetir m entalm ente
uma s palavra ou um nmero. Enquanto os imagina
com o olho da mente. Outros recomendam im aginar
u m a ce n a q u e fa c ilita a s e n s a o de p a z e
desprendim ento.
Imagine que est em um centro aberto de um
edifcio moderno, rodeado de lojas e de gente (um
shopping). Chega at uma escada rolante, que desce e
120
Fabio Puentes
121
Sugesto
Nesta etapa voc se d sugestes. Pode repetir
uma meta para alcanar, com palavras, ou dizer algo
que reconhece como verdade, porm que no pode
praticar.. Tam bm pode ver a si m esmo da maneira
mais vivida possvel com a fisionom ia que deseja ter e
executando os atos que deseja realizar. Aqui vai uma
sugesto que pode servir a quem quiser emagrecer.
Imagine que em um espelho, voc v sua nova
fig u ra m agra. Diga ire i sentindo-m e com m ais
energia m edida em que chego ao m eu peso ideal.
No terei fome depois de ter com ido o suficiente para
as reais necessidades de m eu corpo. Me contentarei
com m eu novo corpo e sentirei orgulho ao tom ar as
rdeas de minha vida".
(No caso da sugesto para emagrecer, nunca
fale em perder peso ou quilos, porque nosso crebro
se acostumou desde a infncia que o perder igual a
castigo. Quando perdia um brinquedo era castigado,
q u a n d o p e rd ia um e xa m e era c a s tig a d o p ro fis
sionalm ente, quando perdia dinheiro era castigado
e c o n o m ic a m e n te , q u a n d o p e rd ia um a m o r e ra
castigado em ocionalm ente, etc.).
P ortanto tra te de g an h ar uma nova fig u ra,
ganhar um novo aspecto. Falar de ganhar.
122
Sada do transe
A in d a que s e ja im p o s s v e l qu e e n c o n tre
d ific u ld a d e s em s a ir do tra n s e , a m a io ria do s
e s p e c ia lis ta s a c o n se lh a que se su g ira a n te c ip a
dam ente como sair dele. Se no fizer com uma fita
cassete, pode faz-lo com um despertador, em caso
de adormecer. Outro mtodo consiste em ordenar-se
o seguinte: enquanto conto de um a 5 vou sa ir do
transe descansado, alerta e com capacidade de fazer
o que me propuz. Um, sinto que m eu corpo recobra o
tnus m uscular normal, dois, volto a captar os sons
que m e rodeiam, trs, minha mente se aclara, quatro,
me sinto a cada m om ento m ais alerta, cinco, abro os
olhos e me sinto bem. Muito bem.
f tbio Puentes
123
Resumo do mtodo
Tcnicas de
induo para
Auto-Hipnose
Esta tcnica se pode mudar e adaptar para uso
pessoal. Na prtica existem m uitos m todos para
induzir o transe. Este um deles. Caso se interesse
por algum outro gravado, veja a sesso "acessrios".
Pode tomar este guia e us-lo como est escrito, ou
modific-lo. Pode l-lo ou gfv-lo em cassete, tomando o
tempo de durao e respeitando as pausas, que vo estar
indicadas com o smbolo (...) Se gravar a induo, pode
som-la mentalmente s modificaes ou melhoras que voc
deseja para atingir seus objetivos, visualizando-os.
Preparao
- Faa uma lista detalhada dos objetivos e escolha
um p o r vez.
- Leia o roteiro para ver se se adapta a suas
necessidades ou se tem algo a mudar.
126
rabio Pt/entes
12 7
Roteiro:
Tranqila e pausadam ente expirarei o ar... e
inspiro norm alm ente, sem forar. E nquanto expiro
n o v a m e n te vou s o lta n d o m e u co rp o ... to d o s os
msculos... me relaxo m ais e mais.
A g o ra lo c a liz o a te n s o q u e ro d e ia a s
plpebras... sinto-as cada vez m ais pesadas... m ais
pesadas... com earo a fechar como se estivessem
cansadas. To logo se fechem as desejarei fechadas...
sinto com o um lquido m orno saindo das plpebras e
se espalhando p o r todo o rosto ...vou-me afrouxando
m ais e mais, de m aneira m uito agradvel... segura e
agradvel... com eo a soltar os msculos de m inha
testa... as mandbulas... solto as mandbulas, aqui h
muita tenso., os dentes se separam, as m andbulas
se afrouxam , m e relaxo totalm ente de forma m uito
agradvel sinto o corpo pesado... a sensao de que
me afundo mais e mais... ou como uma m adeira que
flutua, deixando-m e levar pela correnteza. Relaxo m eu
pescoo, m ovo-o um pouco... se solta... agora os
ombros... se relaxam... e esse estado comea a descer
p e lo s braos, at s m os... ponta dos dedos.
Respiro profundam ente e pausado e relaxo o peito...
solto o ar... e com ele se vo as tenses... afrouxo os
m sculos das costas... todo o tronco vai se soltando...
afrouxando... afrouxando.
Me concentro no ventre... no abdmen... fao
uma respirao abdom inal e solto todas as tenses
128
Fabio Puentes
129
130
Outro roteiro:
Com odam ente sentado, comeo a respirar de
forma profunda, soltando o a r pela boca, e deixando
e n tra r s u a v e m e n te p e lo nariz., um ato n a tu ra l e
autom tico... me im agino sentado em uma cadeira de
balano (ou um balano), em uma praia, beira do
m ar. O m a r ava na e se detm p e rto de m im ...
re tro c e d e ou to rn a a a v a n a r... m e b a la n o
tranqilam ente com o ritmo do mar, e enquanto me
balano observo cada onda, e cada onda leva m inhas
preocupaes. /4s leva m ar adentro, onde desaparece
na p ro fu n d id a d e da g u a ... e c o n tin u o m e
balanando... e m inhas inquietudes se vo com cada
onda, m ar adentro. Minha mente est livre e agradvel
balanar-me neste lugar... estou cada vez mais relaxado...
mais e mais... e...
E me concentro no m ovim ento do mar... minha
re sp ira o acom panha as ondas. O m a r avana,
inspiro... o m a r retrocede... expiro... (R ep e tir esta
im agem da respirao umas 10 vezes). Estou solto,
tranqilo, sereno... relaxado... m ais relaxado e posso
alcanar m ais facilm ente m eus objetivos... (coloque
suas sugestes ps-hipnticas).
O sol comea a desaparecer, pouco a pouco
vai escurecendo e quase no se vem as ondas... o
rudo do m a r vai se distanciando... o balano vai se
detendo pouco a pouco... e com eo a acordar, ao
contar de 1 a 5 vou despertar tranqilo e esclarecido...
1, o balano, est m ais lento... 2... 3... estou bem
tranqilo... 4, quase desperto... e 5, abro m eus olhos,
estou bem desperto e alerta.
Fibia Puentes
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132
Fabio Pt/entes
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rabio Poentes
137
138
ser?
ter?
fazer?
Faha Pt/entes
139
140
C u id a d o , p o is as s u g e s t e s p o d e m s e r
interpretadas literalmente. (Uma vez disse a um
atleta que atendia com hipnose, que no outro dia
correria com o um cavalo: resultado: fez a corrida
sobre quatro patas).
f abio Puentea
141
U tiliz a r p a la v ra s q u e s e ja m
afirm ativas.
p o s itiv a s
142
A g o ra re p a s s e su a s fra s e s e p ro c u re as
negativas, tais como: no p o s s o , m e a g rad a ria ,
tentarei, etc. Se encontrou alguma transcreva-a na
linha da direita na form a positiva e com o se j as
houvesse conseguido.
Fabio Puentes
143
144
f abio Pt/entes
145
146
15
Aplicao da
Auto-Hipnose
na terapia
148
Ftbio Puentes
149
150
rabio Puentes
151
o
p rin c p io
b s ic o
da
psiconeuroim unologia, que faz com que as imagens
soltem na corrente sangnea um tipo de substancia
hormonal que aumenta o poder imunolgico.
Parece ridculo, porm o mais importante que
d resultado e isso o que importa. Se tiver alguma
o b s e s s o p e rtu rb a n d o sua ca b e a , v is u a liz e -a ,
o b je tiv e , d -lh e fo rm a e d e p o is de id e n tific a d a ,
ridicularize-a, tire toda sua importncia.
O caso de M. pode ilustrar m elhor isso.
M chegou em meu consultrio conduzido por
seu pai, um senhor de raa japonesa, dizendo que M,
com 33 anos, sofria de uma alterao obsessiva e
compulsiva, escutava vozes dentro de sua cabea que
lhe repetiam permanentem ente: Salte pela janela
(ele morava no stimo andar), Mate seus pais , e
assim co n du zia seu dia. Logicam ente isto vai se
a ce n tu a n d o com o te m p o at que ch e gu e a se r
insuportvel, perder o controle, e leve a saltar pela
janela e m atar os pais.
Na hipnoterapia que utilizo, bem poucas vezes
tra b a lh o p ro cu ra n d o o p o rqu e essa pessoa est
sofrendo esse transtorno, mas com o repar-lo.
A hipnose proporciona mais efeito quanto mais
prtica . Ajuda a encurtar os caminhos teraputicos,
tom ando atalhos que levam a resultados excelentes,
152
Fabio Pt/entes
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fabo Puentes
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f iibio Puenles
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rabia Puentes
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G ra n d e p a rte de n o s s o p ro c e s s o de
pensamento, est condicionada para encontrar uma
resposta correta e nada mais. Com este procedimento,
que inculcado atravs de nossa experincia em
testes e enigmas, nos detemos to logo achemos uma
resposta. A primeira soluo, ainda que no seja a
melhor, nos bloqueia o impulso de seguir buscando.
Perdendo assim a oportunidade de buscar uma soluo
melhor.
160
Parte III
Como se
comunicar com
seu subconsciente
atravs do pndulo
164
rabio Puentes
165
N e s ta s e x p e ri n c ia s o qu e re a lm e n te se
consegue com unicar-se atravs de elem entos como
um copo, um abecedrio, uma flecha, com o prprio
subconsciente e, em certos casos, com o de outras
pessoas. Ao pensar ou ao receber algum pensam ento
forte este se transporta ao esquema m uscular e daqui
ao objeto que exterioriza a comunicao.
V a m o s a g o ra re a liz a r um a e x p e ri n c ia
dem onstrativa que vai lhe ser muito til para poder
comunicar-se com seu subconsciente. Esta experincia
se conhece com o nome de Pndulo de Chevreul.
M aterial: Um pndulo (que pode ser comprado
em casas especializadas ou fabricado com um pedao
de linha de aproximadamente 30 cms. de comprimento
e um objeto que se possa amarrar em uma das pontas,
como p o r exemplo: um anel, uma chumbada, etc.
Uma folha de papel em branco e um lpis.
E xe rccio
Pegue um pndulo, tal como indicado no desenho,
preferivelmente com a mo com a qual escreve, veja
qual das maneiras lhe fica mais cmoda e pode apoiar o
cotovelo sobre uma mesa para no cansar-se, e assim,
no prejudicar o bom desempenho durante o exerccio.
166
rabio Puentes
167
168
U m g ra n d e m e s tre n o s e e s fo r a ja m a is em
e x p lic a r-te s e u p o n to de v is ta , a p e n a s te c o n v id a
a fic a r a s e u la d o p a ra q u e v o c veja p o r s i m e s m o
R ev. R. In m a n
17
Tcnicas de
memria
T e m o s que im a g in a r a m e m ria co m o um
msculo, o qual, se no for utilizado, vai se atrofiando
mais e mais.
As anotaes do que fazer, as agendas, ndices
telefnicos, etc, vo nos levando a deixar de lado a
memria.
Por mais estranhos ou difceis de mem orizar que
possam parecer primeira vista, os nomes e lugares
podem reter-se na mente atravs de umas poucas
regras que se denom inaram M nem otcnicas . Se for
seguida esta ordem, tudo ser mais simples:
-
170
Memorizar rostos
-
Tcnica de associao
necessrio que seja um cam inho com 10/20
passos de memria. Vai sem pre utilizar este m esmo
caminho.
Para facilitar agora, sugerim os-lhe os dedos de
suas mos (como indica o desenho). Coloque suas
mos juntas, como se fosse digitar. D um nmero de
1 a 10 a cada dedo, co m e a n d o pelo m e n or da
esquerda, e o nmero 10 ser o pequeno da direita.
Memorize bem a colocao de cada nmero em
f nbio Puentes
171
Consideraes
Finais
M
174
f nbio Puentes
175
S e n o h o u v e r fru to s
v a le u a b e le z a das flo re s ;
S e n o h o u v e r flo re s ,
v a le u a s o m b ra d a s fo lh a s;
S e n o h o u v e r fo lh a s ;
v a le u a in te n o d a s e m e n te
Fabio Puentes
Bibliografia
177
Fibio Puentes
Acessrios
179
180
Fabio Puentes
181
182