Livro de Bolso de Enfermagem
Livro de Bolso de Enfermagem
Livro de Bolso de Enfermagem
Retirado de:
www.forumenfermagem.org
5 Licenciatura B
David Pinhal
2008
ndice:
Sinais Vitais. 3
Nota de Enfermagem 4
Emergncia 5
Suporte Bsico de Vida 6
Hemorragias 7
Choque Hipovolmico. 8
Traumatologia 9
Puno Venosa Perifrica. 12
Algaliao 13
Oxigenoterapia 15
Aspirao de Secrees.15
Entubao Nasogstrica 16
Enema de Limpeza 18
Posicionamentos..19
Ligaduras20
Cuidados ao Morto21
Cateter Venoso Central 22
Avaliao da P.V.C 22
Drenagem Torcica 23
Cardiologia 24
ECG26
Neurolgico30
Endcrino 33
Diabetes Mellitus34
Colesterol36
Pr-Operatrio 37
Ps-Operatrio 38
Bloco Operatrio 39
Renal 42
Oncologia 43
Pediatria44
Obstetrcia45
Teraputica46
Antibioticoterapia 47
Farmacologia 48
Vacinao 51
SOAP 52
Sinais Vitais:
TA
HTA: 140/90
HTA: 100/115
10 30: 110/75
30 40: 125/80
40 60: 140/90
+60: 150/90
H: 60 - 70
I: 80 -85
M: 70 - 75
FR
Criana: 25/30
Taquipneia
Adulto: 16/20
Temp.
<36: hipotermia
38 a 39 mod;
36 a 37: Apirtico
37 a 38 hipert. ligeira
>39 elevada.
Pulso: 70 a 80
Bradisfigmia: < 50;
inf FC
Taquisfigmia: >90
PaO2
80 100
<50 insf resp
PaCO2
35 45
>50 insf resp
HCO322 - 26
pH
7,36 7,44
RIM/Pulmo = pH (7,4) = HCO3-/CO2
Jejum:
2h dps:
Glicose
<100
>126
< 140
> 200
Colesterol
<200
200 a 250;
> 250
Trigliceridos
<200
200 a 300;
> 300
FC
Nota de Enfermagem:
1 - Estado de conscincia e orientao
2 Estado geral: o que o caracteriza (de acordo com a
patologia): astnico, dispneico, edemas, dor hemiplegia
3 AVD: tipos de dependncia
3.1 Cuidados de Higiene: local e tipo de ajuda
3.2 Mobilizao: n., tipo de ajuda e decbito
3.3 Alimentao: tipo de ajuda e quantidade e dieta
3.4 Eliminao (vesical/intestinal): tipo de ajuda e caracter.
4 Tratamentos:
4.1 Pensos: Localizao, execuo e evoluo
4.2 Soros: localizao e nvel
4.3 SNG; O2; Algalia
5 Teraputica: SOS, reaces e recusas
6 Intercorrncias: febres, queixas, agravamento e SOS
7 ECD/Colheita de dados ou de Especmenes
8 Sinais Vitais: TA; Temp; FR (16-20); Pulso (70-80)
4
Emergncia:
Avalie o estado de conscincia:
Abane suavemente; Chame em voz alta; Se inconsciente grite; PLS se consciente
A Via Area
Manter a permeabilidade da via area; Desaperte a roupa e exponha o trax;
Verifique corpos estranhos na boca (comida, prteses dentrias soltas,
secrees, etc.)
Prteses fixas no remover.
Abertura da Via Area: Extenso da cabea e Sub-luxao da mandbula
B Ventilao
Pesquise a ventilao espontnea VOS durante 10 segundos
Se ventilar normalmente continue o exame ou PLS
C Circulao
Pesquise sinais de circulao: Pulso carotdeo; Mantenha a via area
permevel; Pesquise se respira V.O.S.; Existncia de movimentos; Tosse;
Pesquisa de sinais evidentes de choque
D Nvel de conscincia
E Exposio:
Nas vtimas de trauma nunca despir mas sim cortar as roupas
Manter o respeito pela privacidade e decoro
Manter a temperatura corporal
Observao sistematizada:
Cabea e face
Avaliao Pupilar: Pupilas Normais; Miose: contradas; Midrase: Dilatadas;
Anisocria: assimtricas
Expor a vtima: retirar roupa
Colocao do colar cervical
Omoplatas e clavculas
Esterno e grelha costal
Abdmen (em quadrantes)
Dorso e cintura plvica
Membros inferiores
Membros superiores
Hemorragias:
Sinais e sintomas:
Sada evidente de sangue
Ventilao rpida e superficial
Pulso rpido e fino
Presso arterial baixa (graves)
Pele plida e suada
Hipotermia
Mal-estar geral
Sede
Zumbido nos ouvidos
Ansiedade e agitao
Alteraes da conscincia
Choque Hipovolmico:
Sndrome que se define por um conjunto de sinais e sintomas clnicos que
evidenciam profundas alteraes circulatrias, em que ocorre hipoperfuso dos
tecidos, resultante de diminuio do dbito cardaco e, que a manter-se, provoca
compromisso da funo celular e falncia dos rgos vitais e morte.
Sinais e sintomas:
Alteraes do estado de conscincia
Taquicardia e Taquipneia
Oliguria (30 ml/h)
Presso arterial baixa
Pele plida, suada, fria e pode aparecer cianose
Nuseas e vmitos
Sede e secura das mucosas
Alteraes pupilares
Cuidados de emergncia
Chamar o mdico
Manter as vias areas permeveis
Administrar oxignio a 15 l/m
Posicionar a vtima: dorsal com elevao dos MI
Cateterizar e colocar Lactato de Ringer
Estado de Conscincia, SV e PVC, Pele e mucosas, Diurese e Debito urinrio
Manter a temperatura corporal
Traumatologia:
Alteraes dos sinais vitais:
Ventilao rpida e superficial: Devido a leses na cabea, pescoo e trax
Pulso rpido e fino: Devido a choque
Hipertermia: Devido a T.C.E.
Hipotermia: Devido a choque ou T.V.M.
Leses fechadas
Aplicao de frio na zona afectada
Imobilizar o membro atingido
Leses abertas
Controlar hemorragias
Lavar abundantemente com soro fisiolgico
Cobrir a ferida com um penso esterilizado
No retirar objectos empalados: imobilizar o corpo estranho;
No efectuar qualquer compresso no local
Nas amputaes: Transportar o segmento amputado para o hospital em
ambiente frio e longe da vista da vtima
Nas evisceraes: No colocar as vsceras para o interior;
Lavar e manter hmidas com soro fisiolgico
Queimaduras:
No utilizar gorduras
Em zonas de contacto por pensos a separar
No arrancar roupas agarradas
Retirar as roupas
Nos M mergulhar em gua fria
No tapar
Em queimaduras qumicas lavar abundantemente para retirar ps ou lquidos
Traumatismos oculares:
Proteger
Penso ocular
Imobilizar
Tapar os dois olhos
Tranquilizar a vtima
Traumatismos crnio-enceflicos:
Quando o crebro sofre um traumatismo pode edemaciar. Como est dentro da
caixa craniana pode ficar comprimido. Esta situao pode levar a alteraes
graves do sistema nervoso central, bem como, dos centros que coordenam as
funes vitais.
Sinais e sintomas:
Alteraes da conscincia
Sonolncia
Cefaleias
Tonturas
Desorientao espao-temporal
Irritabilidade
Ausncia da sensibili/ mobilidade
Desorientao no espao e no tempo
Nuseas e/ou vmitos
Sada de lquido cfalo-raquidiano
Perturbaes da viso
Leses evidentes (feridas, edemas,...)
Incontinncia dos esfncteres
Cuidados de emergncia:
Manter a vtima em repouso
Controlar eventual hemorragia
Imobilizar a vtima como um todo
Caso de otorragia, colocar compressa
s/ compresso
Prevenir a aspirao nas hemorragias
pelo nariz boca
Elevar a cabeceira da maca cerca 30
Administrar oxignio a 15 l/m
Manter vigilncia apertada do estado
de conscincia
Reavaliar os sinais vitais
Efectuar 1 transporte calmo e seguro
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Traumatismos vrtebro-medulares:
Os traumatismos da coluna so situaes potencialmente graves pois podem
lesar a espinal medula. das situaes em que a interveno do tripulante pode
determinar significativamente a qualidade de vida da vtima.
Sinais e sintomas:
Dor local
Diminuio da sensibilidade e/ou mobilidade ao nvel dos membros
Parestesias (sensao de formigueiro)
Incontinncia dos esfncteres
Dificuldade ou paragem ventilatria
Pulso rpido e fino
Priaprismo
Cuidados de emergncia:
Levar o equipamento vtima e no a vtima ao equipamento
Movimentar a vtima sempre como um bloco
Efectuar um transporte calmo e seguro, evitando trepidao
Manter vigilncia dos sinais vitais
Manter um perfeito alinhamento da coluna (eixo nariz-umbigo-ps)
Assim que existir alinhamento colocar o colar cervical (de 4 apoios)
Manter uma atitude calma e segura
Administrar oxignio 15 l/m
Garantir a traco e alinhamento
Recorrer ao equipamento + adequado situao em que a vtima se encontra
Nunca movimentar a vtima s/ estar imobilizada excepto se houver risco vida
Transportar a vtima imobilizada preferencialmente em maca de vcuo, ou em
alternativa, em plano duro com imobilizadores de cabea
11
Luvas
Cateteres
Penso ou adesivo
Soro e Sistema
Prolongamento
Torneira de 3 vias
Dial-flow se necessrio
Contentor perfurante
Tcnica:
1. Lavar mos
2. Suporte de soro com sistema j expurgado
3. Abocate (14 + grosso; 22 + fino) ou butterfly
4. Colocar resguardo
5. Pr o garrote cerca de 5 a 10 cm acima do local
6. Pedir para abrir e fechar a mo repetidamente
7. Calar luvas
8. Desinfectar
9. Repuxar a pele
10. Introduzir o cateter com ngulo de 30 a 45 da pele
11. Reduzir a inclinao aps perfurao da pele
12. Compressa por debaixo do abocate
13. Tirar garrote com o mandril
14. Retirar o mandril e colocar o sistema em perfuso
15. Fixar o cateter com adesivo e Regular o ritmo da perfuso
Complicaes:
Hematoma derrame de sangue nos tecidos. Perfurao da veia. Cor azulada.
Flebite inflamao da veia localizada quando aparece ao p da puno
sinais (dor, calor, rubor e por vezes edema); tambm pode surgir um vergo
vermelho devido inflamao da veia toda.
Embolia gasosa introduo de ar na circulao.
Choque anafiltico hipersensibilidade a determinada substancia.
Sinais: Diafurese; palidez acentuada; diminuio da TA e da FR e FC.
Infiltrao Derrame de lquido nos tecidos. Abocate sai da veia e o sangue
venoso passa po espao intersticial. Sinais: Soro com dificuldade em correr;
Dor; Pele mais fria; Descolorao da pele; Edema
12
Algaliao:
Introduo de um cateter atravs da uretra at a bexiga. Tem que ter
prescrio mdica. Nunca se deve deixar sair mais de litro seguido pq os
msculos da bexiga posem colapsarem. Deve-se deixar 500ml, clampar e esperar
10 min e voltar a deixar sair 500ml.
Utiliza-se em situaes de:
Reteno de urina
Medio rigorosa da diurese
Lavagem vesical
Material:
Tabuleiro
Saco Colector de urina e suporte
Aparadeira (homem) / Arrastadeira Seringa pelo menos de 10 cm3
Campo com buraco esterilizado
Lubrificante (lidocana gel)
Luvas descartveis
Compressas esterilizadas
Luvas esterilizadas
Betadine
Algalia. Adulto 16; criana 8.
Algalia Fowly: + barata, flexvel e amarela (10/10 dias);
Alglia de silicone: + caras e duradouras Brancas (3 meses);
Alglia de Bekyle: + finas e rgidas vermelhas
Tcnica:
1.
Preparar o doente explicar.
2.
Preparar o ambiente para privacidade;
3.
Destapar o doente o mnimo possvel.
4.
Homem colocar em decbito dorsal c as pernas distendidas; Mulher pos.
Ginecolgica;
5.
Colocar a aparadeira reniforme entre as pernas e frente zona genital no
Homem; arrastadeira na mulher
6.
Calar as luvas descartveis e Pegar nas compressas nas pontas
7.
Pr a cetrimida nas compressas; primeiro deixa-se correr um bocado;
8.
Lavar bem a glande c a compressa de dentro pa fora. O meato dela de
cima pa baixo.
13
14.
15.
16.
17.
18.
14
Oxigenoterapia:
O2 a mais: rubor facial; mau estar; Bradipneia; Cefaleia
O2 a menos: Astenia, confuso mental; cianose e taquipneia
Sonda nasal:
Visa administrar concentraes baixas a moderadas de O2. N claustrofbico.
Cuidados a ter com a sonda: Mudar a sonda de 24 em 24 horas, os adesivos
devem ser mudados todos os dias; Ver se h ferimentos nas narinas; Ter
cuidado com o deslocamento do cateter.
Mascara de Venturi:
o mtodo + seguro e exacto para libertar a concentrao necessria de O2. O
O2 mistura-se com o ar vindo das aberturas laterais para obter a diluio
pretendida. Quantidades + exactas. A mscara administra O2 diludo com o ar e
est humidificado.
Cuidados a ter com a mscara: Ver se a mscara est bem colocada (Sem
Fugas); 3 em 3 horas tirar a mscara do doente e massajar as zonas de presso.
culos Nasais: empregado qd o doente necessita de 1 concentrao
mdia/baixa de O2 puro. traumatizante.
A diferena em que o mdico leva a prescrever a sonda ou a mascara devido
ao paciente e quanto sua necessidade de O2 puro. Por exemplo num doente
com DPOC, a administrao de altas concentraes de O2 eliminara o
estmulo respiratrio, ficando apneico.
O O2 puro desidrata a mucosa do sistema respiratrio.
Aspirao de Secrees:
A presso de aspirao no deve ultrapassar:
60-80 mmHg para crianas com menos de 1 ano.
80-120 MmHg para crianas com idade entre 1 a 8 anos.
120-150 MmHg para os adultos.
80-120 MmHg para adultos com mais de 75 anos.
A durao de cada aspirao no deve ultrapassar os 13 segundos.
Para permitir a aspirao do brnquio esquerdo, roda-se a cabea do doente
para o lado direito, alinhando o queixo com o ombro direito. A aspirao do
brnquio direito faz-se de forma inversa.
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Entubao Nasogstrica:
No se deve utilizar a Entubao nasogstrica:
Situaes ileon-paralitico (sem movimentos peristlticos): grandes queimados
Obstruo a nvel intestinal.
Estenose pilrica estreitamento do piloro.
Material:
Tabuleiro
Sonda nasogstrica
Luvas descartveis
Adesivo para fixar
No caso de aspirao um saco colector
Estetoscpio ou papel azul tornesol
Seringa de 100cm3
Lubrificante (lidocana em gel analgsico)
Tcnica:
1. Cabeceira elevada (semi-fowler) porque a sonda ao passar na orofaringe
pode provocar vmito e desta forma evitado que este v para os pulmes.
2. Dizer ao doente o que tem e depois dizemos o que vamos fazer, pedindo a sua
colaborao, dizer para resistir ao vmito e pedir para ir engolindo para
ajudar a penetrao da sonda.
3. Calar as luvas
4. Medir a sonda (nariz ao lobo da orelha e deste ao apndice xifide)
5. Colocar o lubrificante
6. Introduzir a sonda com os mesmos princpios da oxigenoterapia 1
resistncia; 2 resistncia, vmito, retirar a sonda 0,5 cm para estabilizar o
doente.
7. Colocar o doente em hipoextenso da cabea para fechar as vias respiratrias.
8. Pedir para engolir e empurrar a sonda simultaneamente.
9. Se no houver colaborao:
10. Deixar descansar para parar o reflexo do vmito;
11. Dar gua para estimular a deglutio
12. Ver a boca do doente
16
Pr a seringa na sonda
Pr o estetoscpio no apndice xifoideu
Empurrar o ar
Ouvir borbulhar
Papel nos bebs aspirar suco gstrico e ver se o papel fica vermelho.
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Enema de Limpeza:
a introduo de uma soluo aquosa a nvel da ampola rectal e do clon
descendente (parte final). Utilizado em situaes de obstipao e limpeza da
parte terminal do intestino e ampola rectal, para se fazerem ECD.
Material:
Tabuleiro
Irrigador e respectivo suporte
Tubo de ligao e torneira
Sonda de enteroclise
Lubrificante (Vaselina ou parafina)
Resguardo
Arrastadeira
Papel higinico
Preparao da soluo aquosa:
Adulto 1000-1300; Criana 250-400cm3
gua tpida misturada com gordura
Adicionar 20 cm3 de vaselina
Tcnica:
1. Explicar a tcnica e para que serve e promover Privacidade do ambiente
2. Destapar o doente o mnimo possvel
3. Colocar o doente em decbito lateral esq. (por causa do clon descendente)
4. Flectir a perna direita
5. Colocar resguardo e a arrastadeira
6. Por a sonda 7 a 10 cm no adulto, 4 a 7 cm na criana.
7. O irrigador deve estar 30 a 45 cm acima do nvel do recto
8. Abrir a torneira (metade), o irrigador deve demorar cerca 5 a 10 min a
esvaziar. Se a agua no correr:
Clicas reduzir a velocidade do enema ou paramos e tentamos noutra altura
Se a agua no baixar, devemos aumentar a altura do irrigador 10cm
Se no funcionar mobilizamos a sonda puxamos 1/2 cm e rodamos
Se sair muita gua pe-se a sonda mais para dentro
Se o doente no aguenta, baixamos o ritmo ou o enema este retirado
9. Reter o enema durante 5 a 10 minutos, se o enema correu bem.
10. Colocar arrastadeira: flectir as pernas e levantar o rabo - em decbito dorsal
11. Tirar a arrastadeira
12. Ver o contedo
13. Por vezes o enema fica retido e por isso deve-se: Pr mais gua 150 cm3 nos
adultos; 50 a 100 cm3 nas crianas
14. Colocar 1 sonda de enteroclise e deixando-a l ficar.
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Posicionamentos:
Posicionamento a postura correcta de repouso, que permite 1 adequado
alinhamento dos diferentes segmentos do corpo, garantindo a integridade e o
equilbrio msculo-esqueltico, com um mnimo dispndio de energia.
Objectivos dos posicionamentos
Proporcionar conforto e bem-estar;
Manter o equilbrio msculo-esqueltico, alinhando os vrios segmentos
(coluna, ombros e cristas ilacas);
Prevenir deformidades;
Prevenir contracturas e atrofias musculares;
Facilitar a respirao e a drenagem brnquica;
Garantir a integridade cutnea, a nvel das proeminncias sseas;
Prevenir a estase venosa;
o tempo de internamento, por complicaes originadas pela imobilidade;
Alternar o campo visual do doente;
Orientaes quanto execuo:
1. Deve-se vigiar regularmente as zonas de apoio, evitando as zonas de rubor.
2. As mudanas de posio devem obedecer sempre a um plano regular:
DDDLDDSDDDLEDSDE, excepto se existir alguma CI e/ou
preferncia do doente.
3. A doentes hemiplgicos, quando posicionados em decbito lateral, devem ser
colocados sobre o lado comprometido, quando as condies pulmonares,
cardacas e esquelticas o permitam;
4. Aps efectuado o posicionamento, deve-se observar o estado hemodinmico e
verificar a saturao de O2 do doente, pois podem indicar a intolerncia do
doente nova posio. Nunca desvalorizar as queixas do doente, se este n se
sentir confortvel, averiguar porque e se preciso, efectuar novo posicionamen.
Prevenir lceras de presso:
1. Variando as posies de 2 em 2 horas; Massajar as zonas de presso creme
2. Verificar se h zonas de presso (aparecimento de eritema)
3. Proteger as zonas de presso (Algodo no calcneo; almofadas;
4. Atenao a magros e aos obesos
7. Lenis bem esticados
8. Pele limpa e seca
5. Alimentao
6. Hidratao
9. Pequenos objectos
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Ligaduras:
Volta circular reas pequenas
Espiral ligadura elstica, por norma bsica. A passagem da seguinte
sobrepe sempre a meio da anterior.
Espinha aumenta a compresso e sustentabilidade
Volta em 8 imobilizao de articulaes
Proteger as proeminncias sseas com algodo cardado
A direco deve ser a da circulao venosa
Nunca ligar duas superfcies de pele em contacto uma com a outra sem as
isolar previamente com algodo ou gaze (ex. entre os dedos, axilas, sob os
seios)
Quando se colocam ligaduras na articulao, aplicar a ligadura com a
articulao em ligeira flexo quando no se pretende imobiliz-la
Nas ligaduras dos membros, sempre que possvel deixar a descoberto uma
poro das extremidades
Durante a execuo da ligadura e aps a sua aplicao perguntar sempre ao
doente como se sente. Em caso de doentes inconscientes e crianas dever
fazer-se uma observao cuidada e constante
Circulares:
Cabea
Pescoo
Tornozelo
Cintura
Tronco
Oblquas
ou espirais:
Tronco
Membros
Cruzados:
Omoplatas
Cotovelo
Punho
Joelho
Perneo e P
Espiral de um dedo da mo
Espiga do polegar
Cruzado posterior e anterior
Espiga do antebrao
Circular do antebrao
Cruzado (anterior e posterior)
Espiga do ombro
Ligadura de entorse
Recorrentes:
Cabea
Mos
Ps
Amputaes
Espiga:
Ombro
Polegar
Virilha
Cruzado do joelho
Espiga do MI
Espiga do MS
Leque do calcanhar
Leque do cotovelo
Ligadura suspensora do escroto
Ligadura de gerdy e ou velpeau
Capacete de Hipcrates
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Cuidados ao Morto:
Lenol na diagonal
Tirar cateteres, sondas e algalias. Os pensos ficam e podem ser reforados
Verificar a higiene do corpo e fazer se necessrio.
Tapar todos os orifcios naturais com algodo
Colocar ligaduras na boca, braos e pernas
Colocar a etiqueta na perna.
Enrolar o corpo no lenol segurando com adesivo e colocar a segunda etiqueta
O corpo deve ficar totalmente envolvido pelo lenol
Colocar os bens materiais num saco preto ao esplio do correspondente.
Avisar a famlia.
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22
Drenagem Torcica:
Os drenos torcicos so inseridos no espao pleural para remoo de lquidos
e/ou ar e, consequentemente, reinstalar a presso negativa intrapleural e
permitir a reexpanso da totalidade ou parte do pulmo colapsado
Utiliza-se: Pneumotrax; Hemotrax; Hemopneumotrax; Derrame pleural
Remoo de ar - parede torcica anterior, ao nvel do 2 ou 3 espao
Remoo de lquido - colocados na posio inferior da cavidade torcica, ao
nvel do 6, 7 ou 8 espao.
A drenagem torcica pode fazer-se de duas formas: activa e passiva.
Explicar ao doente em que consiste o procedimento a que vai ser sujeito
Preparar o sistema de drenagem torcica e colaborar na insero do tubo
Verificar se o tubo mais longo est submerso 2 cm no lquido. Se estiver menos de 2 cm
mergulhado, pode haver entrada acidental de ar, se estiver mais mergulhado h uma maior
dificuldade em expelir o ar devido diferena de presses.
Observar o funcionamento do sistema de drenagem atravs da oscilao do lquido no tubo.
Qd no h oscilao do lquido no tubo deve-se verificar:
o Tubos dobrados
o Mungir suavemente o tubo
o Mudar o doente de posio
o Pedir ao doente que inspire profundamente ou tussa
o Verificar as conexes para nos assegurar-mos que o sist. est hermtico
Marcar o nvel inicial do lquido no frasco para avaliao posterior da quantidade drenada
Manter sempre 2 clampes na cabeceira da cama do doente, para clampagem em caso de
necessidade
Clampar os tubos de drenagem apenas em situaes de emergncia
Nunca levantar o frasco de drenagem acima do nvel do trax do doente
Manter o frasco de drenagem fixo num suporte da cama do doente
Ao fazer a mudana do frasco de drenagem deve-se:
o
Explicar ao doente o que lhe vai ser feito
o
Preparar o novo sistema de drenagem
o
Clampar o dreno torcico aps a expirao, colocando os dois clampes perto do local de
insero e em posies opostas
o
Substituir o sistema de drenagem e desclampar o dreno torcico. Verificar se o sistema
de drenagem est funcionante
o
Marcar o nvel do selo de gua
o
Realizar penso do local de insero dos tubos
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Cardiologia:
CRISE HIPERTENSIVA: Situao clnica em que a hipertenso se associa a
danos irreversveis em rgos vitais, e representa uma ameaa para a vida, aps
um curto perodo de tempo. Uma presso diastlica superior a 130 mmHg ,
habitualmente, designada como hipertenso grave.
INSUFICINCIA CARDACA:
Estado fisiopatolgico no qual uma alterao da funo cardaca responsvel
pela incapacidade do corao em bombear um volume de sangue proporcional
ao retorno venoso ou s necessidades metablicas dos tecidos. A insuficincia
cardaca congestiva (ICC) uma sobrecarga circulatria secundria IC e uma
sobrecarga de fludos que surgem em consequncia de mecanismos
compensatrios. As manifestaes clnicas da IC resultam da hipoperfuso dos
tecidos e da congesto dos rgos.
Insuficincia ventricular esquerda: Taquipneia, Taquicardia, Tosse,
Crepitao de ambas as bases pulmonares, da presso artria pulmonar,
Hemoptise, Cianose, Edema pulmonar, Fadiga, Dispneia, Ortopneia.
Insuficincia ventricular direita: Edema perifrico, Hepatomeglia,
Esplenomeglia, Ascite, Ingurgitamento jugular, Aumento da presso venosa
central, Hipertenso pulmonar, Fraqueza, Anorexia, Aumento de peso.
Tratamento: Diurticos, Digitlicos, Agentes inotrpicos positivos como a
dopamina e a dobutamina.
ANGINA DE PEITO:
A angina a resposta sensorial a uma falta transitria de oxignio no miocrdio.
No constitui uma doena sendo antes um sintoma de doena coronria. Varia
de 30 segundos a 30 minutos. Esta dor alivia com nitroglicerina sublingual,
habitualmente entre 45 segundos a 5 minutos aps a administrao. Defini-se
angina estvel, instvel ou Angina variante ou de Prinzmetal
ENDOCARDITE: A endocardite infecciosa resulta da infeco de uma
vegetao de fibrina e plaquetas na superfcie do endotlio cardaco por um
microorganismo.
24
25
ECG:
Sistema de conduo: O ndulo sino-auricular considerado o pacemaker
natural do corao por ter o mais elevado grau de automatismo ou ritmicidade
cardaca intrnseca. Estrutura fusiforme e localiza-se junto raiz da veia cava
superior, na parede posterior da aurcula direita. A despolarizao auricular dse, no s clula a clula, mas tambm, por quatro feixes condutores:
Feixe de Bachaman dirige-se para a aurcula esquerda;
Vias inter-nodais dirigem-se ao ndulo aurculo-ventricular;
HOLTER: A monitorizao de Holter, tb conhecido como electrocardiografia
ambulatria contnua, uma tcnica que regista o electrocardiograma dos
doentes, enquanto desenvolvem as suas actividades habituais
ELECTROCARDIOGRAMA DE ESFORO: Criada uma situao que provoca
esforo ao doente, ao mesmo tempo que impresso um ECG em intervalos de 1
minuto. A prova de esforo termina: Cansao, se ocorrerem sintomas (dor
torcica, dispneia, tonturas, etc.), se surgirem alteraes significativas no ECG,
hipotenso ou hipertenso.
Um ECG de 12 derivaes consiste em 6 derivaes standart dos membros e 6
derivaes torcicas.
Amarelo: BE; Vermelho: BD; Preto e verde: um de cada p ou do mesmo lado.
V1: vermelho - 4 espao intercostal no bordo direito do esterno
V2: amarelo - 4 espao intercostal no bordo esquerdo do esterno
V3: verde - equidistante entre v2 e v4
V4: castanho Mamilo; 5 espao intercostal, na linha mdia clavicular esquerda
V5: preto - linha axilar anterior, na mesma linha horizontal que v4
V6: roxo - linha axilar mdia, na mesma linha horizontal que v4
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Neurolgico:
AVC: Situao de incio brusco ou progressivo que corresponde ao aparecimento
de sintomas neurolgicos causados pela interrupo de circulao sangunea no
crebro, com o consequente dfice de oxigenao das clulas cerebrais.
Basicamente existem dois tipos de A.V.C., Isqumico e Hemorrgico. Cuja causa
pode ser, Trombose cerebral, Embolia cerebral, Hemorragia cerebral.
Sinais e Sintomas:
Nuseas e vmitos
Alterao do estado e
Cefaleias
reactividade das pupilas
Disartria
Desvio da comissura labial
Hemiparsia
Parestesias
Incontinncia de esfncteres
Convulses
Hipertermia
Alterao do estado de conscincia com desorientao e/ou agitao que
pode evoluir para a inconscincia
Actuao:
Manter uma atitude calma e segura
Acalmar a vtima
Executar o Exame da Vtima na sua totalidade
Avaliar e registar os sinais vitais
Oxigenoterapia a 3 litros/minuto
No dar nada a beber ou comer
Manter vigilncia apertada mm durante o transporte, estando calmo e seguro
Vtima em d. dorsal c/ a cabea elevada a 30 mantendo a via area permevel
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Abertura dos olhos: anisocoria (interrupo fibras); midriase unilateral: 1 hemisfrio afectado
Resposta verbal
Resposta motora: avaliar o tonus muscular dos M; estmulos dolorosos; hemiparesias/plegias
Funo Cardio-respiratria
Cuidados de Enfermagem:
Manter as vias reas desobstrudas: lateralizar a cabea; prtese fora; aspirar
secrees; Tubo de mayo
Observar a funo respiratria: relacionado com agravamento da leso
cerebral
Administrar oxignio: hipoxia cerebral
Fazer colheita de sangue arterial para gazometria
Realizar o Exame neurolgico
Avaliao dos SVs: Hipertenso e Hipertermia indicam aumento da PIC, AVC
hemorrgico e edema cerebral
Elaborar um Balano Hdrico: previne o edema cerebral
Colocar SNG: pode haver ausncia de reflexo de deglutio
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Endcrino:
NeuroHip
ofise
Lobo
anterior
AdenoHip
ofise
lobo
Posterior
Tiride
Paratiroide
Pncreas
H. Crescimento
GH
Prolactina
H. Tireotrofico TSH
H. Gonodotrofinas
(LH e FSH)
H.Adrenocort.
(ACTH)
H.Melanocitos MSH
H. Antidiurtica
ADH, vasopressin
Ocitocina
Tiroxina (T4)
Triiodotironina
(T3)
Tirocalcitonina
Paratormonio
(PTH)
Insulina
Glucagon
Somatostatina
Suprarenal:
Cortex
Suprarenal:
Medula
Ovrios
Testculos
Glicocorticides
(Cortisol)
Mineralocorticoide
s (Aldosterona)
Androgenos
(H. masculinos)
Epinefrina (80%)
Norepinefrina
(20%)
Estrgenos
e
Progesterona
Testosterona
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Diabetes Mellitus:
Diabetes Tipo 1 destruio das clulas beta do pncreas, levando a
insulinopnia absoluta. Autoimune Idioptica.
Diabetes Tipo 2 insulinoresistencia, com insulinopenia relativa, ou por um
defeito secretor predominante.
Sintomas da DM:
Hiperglicemia em jejum e ps-prandial
Poliria
Polidipsia: Sede intensa.
Polifagia
Perda de peso.
Fadiga, irritabilidade, fraqueza e sonolncia; Viso Turva
Hiperglicmia:
A glicose ultrapassa o limiar renal (160-180)
Urina com cheiro a cetona
Cetonria
Cetonmia
Acidose e Desidrataao
Perda de peso
Hipoglicmia:
Glicemia inferior a 45/50
Neuroglicopenia
Convulsoes
Confuso mental
Perda de conscincia
Coma
Palidez, astenia, tremores, taquicardia, polifagia, suores.
Na tipo I: Produao de corpos cetonicos por metabolizar protenas. Podendo
levar cetoacidose diabetica
Hipoglicemia, 1 pacote de acar e dps 1 refeio lenta de HC. Se no deglute:
Glucagon SC ou soro hipertnico
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Tipo 1: Insulina;
Tipo 2: Magro: Insulina ou Sulfonilureias: Estimula a insulino-secreao (desde
que o pncreas produza alguma)
Tipo 2: Obeso: Biguanidas (Metformina): Reduzem a insulinoresistencia,
associado a Sulfonilureias/Insulina
Acarbose: actuam no delgado, atrasando a absoro dos HC, reduzindo a
glicemia ps-prandial.
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Colesterol:
O colesterol uma gordura produzida naturalmente pelo fgado. O
funcionamento normal do organismo, incluindo o fabrico de hormonas e
vitaminas, sais biliares e parede celular, requer pequenas quantidades de
colesterol. No entanto, nveis elevados de colesterol depositam-se no interior das
nossas artrias o que faz com que o corao trabalhe em excesso para manter a
circulao. Conduzindo a HTA, aterosclerose (endurecimento das artrias), ou
mesmo enfarte do miocrdio.
Em relao ao colesterol no sangue, j sabe que dever tentar mant-lo em
nveis pouco elevados, idealmente at aos 200 mg/dl, mas estar bem at aos
220-230 mg/dl num indivduo de mdia idade, em particular se no existir outro
factor de risco coronrio associado.
As medidas mais simples que dever adoptar relacionam-se principalmente com
os seus hbitos de vida:
Melhor o IMC, peso ideal em relao sua altura,
Fazer exerccio fsico regularmente, e
No fumar.
Deve-se evitar alimentos ricos em colesterol: carnes gordas, ovos e lacticnios.
Incluir mais peixe na sua dieta
Utilizar carnes mais magras como o peru e frango sem pele
Aumente o consumo de hidratos de carbono complexos.
Prefira o po de farinha integral, cereais, massa, arroz, fruta e legumes.
Tomar a medicao prescrita;
Obesidade:
Riscos relativos:
Ligeiros: cancro da mama, ps-menopausa; quisto ovrico; alteraes
hormonais, diminuio da infertilidade, dor lombar, risco anestsico, ms
formaes fetais.
Moderado: Doena coronrio, hipertenso, osteoartrite (joelho), hiperuricemia
e gota.
Elevado: DM tipo 2; Doenas vesicular; dislipidmias; insuliresistencia,
dispneias e apneia do sono.
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Pr-Operatrio:
Tempo que medeia a proposta para a cirurgia ate cerca de 48h antes da cirurgia.
Promover a melhor condio fsica e psicossocial da pessoa
Prevenir desconfortos e complicaes ps-operatrias
Ensinos ao cliente:
Exerccios respiratrios: respirao profunda e tosse
Mobilizao dos membros inferiores
Mobilizao total
1.
2.
3.
4.
5.
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Ps-Operatrio:
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Bloco Operatrio:
ENFERMEIRO INSTRUMENTISTA:
ENFERMEIRO CIRCULANTE:
Ver a limpeza das superfcies lisas, sistemas de iluminao e outros aparelhos
Colaborar no posicionamento do doente
Assistir a equipa cirrgica durante a desinfeco e no vestir
Colocar o elctrodo neutro do electrocautrio
Colaborar na desinfeco do campo operatrio
Ajustar luzes, mesas de instrumentos, ...
Proceder ligao dos aparelhos
Fornecer os materiais necessrios ao enf. instrumentista, com assepsia
Prevenir acidentes ao doente ou equipa cirrgica
Colaborar na transferncia do doente
Acondicionar, rotular e providenciar o envio dos produtos colhidos pa anlise
Preparar a sala para a cirurgia seguinte
No final do turno, colaborar na reorganizao da sala e reposio de stocks, de
modo a q fique funcionante
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Visita pr-operatria
Conhecer as necessidades do doente e esclarecer eventuais dvidas
Verificar e testar o funcionamento dos aparelhos e equipamentos necessrios anestesia
Providenciar a chegada do doente ao bloco
Receber o doente na zona de transfer
Identificar o doente
Receber informaes do enfermeiro do internamento
Colaborar no transfer e posicionamento na mesa op.
Proceder monitorizao e cateterismo venoso
Preparar os frmacos a administrar durante a anestesia
Rotular adequadamente as seringas
Preparar o material para induo anestsica: Laringoscpio com lmina adequada; Tubos
endotraqueais (estancamento cuff); Mscaras de diversos nmeros e conexes; Tubos de
mayo, de acordo com o doente
Fornecer todo o material necessrio ao anestesista
A administrao de frmacos far-se- solicitao do anestesista e na sequncia por este
determinada
Efectuar todos os registos, de uma forma continua
Durante a induo e manuteno da anestesia deve: Colaborar com o anestesista; Assegurar a
ventilao; Manter a permeabilidade das vias; Manter o silncio na sala; Manter uma
vigilncia intensiva; Efectuar registos
Depois da interveno deve: Colaborar no acordar do doente; Colaborar na mudana do
doente; Transmitir as informaes necessrias ao enfermeiro de recobro; Assegurar a limpeza
da sala e equipamentos; Repor os stocks e preparar a sala para nova cirurgia.
ENFERMEIRO DE RECOBRO:
Posicionamento do doente
Ventilao e permeabilidade das vias areas
Presena de dor
Pele (colorao, temperatura, humidade)
Mucosas (colorao e humidade)
Membros (edemas, colorao das extremidades)
Permeabilidade dos cateteres (venosos, arteriais, epidural, ...)
Diurese
Penso operatrio (seco, repassado, drenos, ...)
Permeabilidade e funcionamento das sondas, drenos
Observao e medio dos produtos de drenagem
Observao contnua das funes vitais do doente
Efectuar registos
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Renal:
Valores:
Urina: 750 2500 ml/dia; Anuria <100; Oliguria <400; Poliuria >3000
Glicose: <180 mg/dl
Protenas: a excreo normal na urina at 150 mg/dia. Ligeira <500; moderada
<3000; elevada >3000
INSUFICINCIA RENAL AGUDA IRA
Diminuio da funo renal; caracterizado pelo aumento da concentrao de
ureia e creatinina (azotmia); e alteraao do volume da diurese: Anuria <100;
Oliguria <400; Poliuria >3000
INSUFICINCIA RENAL CRNICA
Deteriorao da TFG > 3 meses com progressiva diminuio da Clearance de
Creatinina, aumento da Creatininmia e Sndrome urmico
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Oncologia:
Sete Sinais de Alerta de Cancro:
Alterao na funo normal intestinal ou vesical;
Ulcera que no cicatriza
Hemorragia ou ndulo invulgar
Espessamentos ou ndulo da mama ou noutro local
Alterao na digesto ou Disfagia
Alterao bvia numa verruga ou sinal
Tosse ou rouquido persistente
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Pediatria:
RN prematuro: RN nascido antes das 37s
RN Termo: RN nascido entre o inicio das 37s e final das 47s
RN ps-maturo: RN nascido aps completar a 42s.
Aborto s considerado quando tem 22 semanas incompletas.
DIARREIA: + comum: Vrus: Rotavirus; conduz desidratao; Dor abdominal, vmitos e febre.
Dieta anti-diarreica: gua chalada, gua de arroz, gua de cenoura; No dar leite; Papa
(Nestum, cerelac, Milupa) de arroz; 1 iogurte simples c/ acar por dia; Coca-Cola, 7up, sem gs;
Arroz cozido, peito de frango ou peru cozidos; Carne e peixe grelhados; Biberons: menor qtd de
leite adaptado que o habitual em gua de cenoura ou de arroz; Fruta cozida ou banana.
DOENA CELACA: A doena caracteriza-se pela intolerncia ao glten, umas das protenas
encontradas no trigo, cevada, centeio e aveia. O glten constitudo em 2 fraces, glutenina e
gliadina. Os indivduos susceptveis so incapazes de digerir a fraco gliadina, resultando um
acmulo de substncia txica que lesa as clulas da mucosa. Com o tempo surge atrofia das
vilosidades reduzindo a superfcie de absoro do intestino delgado.
Manifestaes Clnicas: Atraso do crescimento, nos 2 1anos de vida aps a introduo de glten
nos cereais; Irritabilidade; Fezes anormais (volumosas, plidas, oleosas, ftidas); Distenso
abdominal e Anemia (def. F)
APENDICITE AGUDA: dor abdominal; vmitos; febre; anorexia; distenso abdominal;
diminuio ou ausncia dos sons intestinais; diarreia e irritabilidade.
SINAIS DE ALARME:
2 Meses: ausncia de sorriso social
6 Meses: persistncia dos reflexos arcaicos
18 Meses: explorao oral dos objectos no diz palavras com significado, lana
sempre os objectos ao cho.
2/2,5 Anos: no junta 2 palavras de jogo simblico
> 2,5 A: persistncia de ecollia
Reflexo de marcha: normal nas primeiras 4 a 8s. a sua persistncia anormal.
Reflexo de Gatinhar: desaparece por volta da 6 semana
Reflexo de Babinski: estimulao da face plantar do p a partir do calcanhar.
Reflexo de Moro: deixa-se cair a cabea. Presente ate aos 3M. A sua persistncia
alm dos 4M sugere leso cerebral.
Laringite estridulosa: Aerosol 1,2,3. (adrenalina, dexamentasona e SF), a 6L/min.
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Obstetrcia:
Desconfortos:
1 T: Nuseas e Vmitos; Urgncia Urinria; picadas nas mamas; Sialorreia;
Congesto Nasal; Fadiga; Corrimento;
2 T e 3 T: Pirose, edemas, varizes, Obstipao, Hemorridas; Dores Lombares,
Cibras, Lipotimias.
Complicaes:
Hipertenso, Pr-Eclampsia (HTA + edema + proteinria, dps das 20s);
Eclampsia (convulses ou coma dps dos sinais de pre-eclampsia); Diabetes
Gestacional; Infeces; Hemorragias; F. Rh-; Hiperemese (vmitos excessivos).
Auto exame da mama:
Durante o banho, com as mamas ensaboadas, deslize as mos sobre as mamas.
Com os dedos unidos, use a mo direita para apalpar a mama esquerda e a
mo esquerda para a direita. Procure caroos, alteraes de consistncia,
secrees, ou salincias.
Deitada, coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a
mama direita. Inverta o procedimento para examinar o outro lado.
Apalpe toda a mama atravs de suave presso sobre a pele com movimentos
circulares. Apalpe a metade externa da mama q, em geral, mais consistente.
Apalpe, agora, as axilas.
Aperte o mamilo entre os dedos polegar e indicador e observe a presena de
sangue, leite ou pus.
Menopausa:
A menopausa ocorre em media por vola dos 50 anos (45-55) e manifesta-se pelo
cessar da mestruaao. Ocorre uma reduao da produao de hormonas
(estrogeneos e progesterona) e tem como sintomatologia:
Afrontamentos
Irritabilidade
Suores nocturnos
Alteraoes de humor
Insonias
Ansiedade
Dores de cabea
Nervosismo
Palpitaoes
Reduao da concetraao
Mal-estar
Fadiga
Secura vaginal
Depresso
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Teraputica:
Equivalncias Gotas: 1 Ml = 1 cc = 1 cm3 = 15 gts;
Peros branco
IV - vermelho
IM - verde
Sub-cutaneo - amarelo
Rectal Azul
Vaginal rosa
Equivalncias
1 colher de sopa 15cm3
1 colher de ch 10cm3
1 colher de caf 5cm3
Subcutnea
Zona do deltide prega de 45 aspirao
Zona abdominal prega de 90; no injectar na zona umbilical
Coxa prega de 90
Temos que verificar se picarmos um vaso, para tal puxamos o mbolo da
seringa e se vier sangue porque apanhamos um vaso. Se vier, puxamos
ligeiramente a seringa e mudamos de local e espetamos.
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Antibioticoterapia:
AB de espectro reduzido actua num n. Pequeno de bactrias. mais restrito,
menos efeitos adversos na flora.
TSA Teste Sensibilidade Anti-bacteriana.
8 Dias - Amigdalite
15 Dias Infeces mais graves
Anos Tuberculose
Mecanismos de Aco:
Bactericidas:
Modificao da Permeabilidade da Membrana deixa de ser selectiva:
Polimixinas
Inibio da sntese de ADN no se forma; Acido Nalidixico
Inibidores da Biosintese do Peptidoglicano (Parede celular proteica): GRAM+;
Vancomicina/B Lactamicos
Inibio da Sntese de ARN a clula no cresce; Rifampicina
Bacteriostatico:
Inibio da sntese Proteica Impede as ligaes de AAC nos ribossomas;
Aminoglicosidos, tetraciclinas, Clorafenicol, Macrolitos; cladimicina; Acido
fusidico, espectinomicina
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Farmacologia:
PARACETAMOL: Doses elevadas (10-15g) superiores s doses teraputicas
produzem necrose heptica.
AINES: Analgsico (leve a moderado); Anti-inflamatrios, antipirtico;
reduzem a agregao plaquetar.
A clula lesada produz cido araquidonico que produz acicloxigenase e a
Lipoxigenase responsvel pela formao da histamina (Broncoconstrio). Os
AINE inibem a ciclooxigenase, enzima responsvel pela produo das
prostaglandinas (Processo inflamatrio; contraco uterina e vasodilatao);
Tromboxano (Agregao plaquetar e vasoconstrio) e Prostaciclinas (Inibio da
agregao plaquetar e vasodilatao). A COX uma substancia que intervm
atravs da enzima na produo destas. A COX1 de estmulo fisiolgico,
responsveis pelas boas prostaglandinas que resulta na citoproteco GI,
agregao plaquetar e boa funo renal. Se for inibida d origem a dor
abdominal, diarreia, lceras e hemorragia, IR e inibio da agregao plaquetar
(efeitos indesejveis dos AINE). A COX2 induzida por estmulo inflamatrio,
produz PG responsveis pela inflamao, dor e febre. Se for inibida diminui a
inflamao e dor e mantm a proteco gstrica.
ANTIANMICOS: Vitamina B12 (afecta a sntese de mielina, podendo
provocar alt neurolgicas); cido Flico (a sua ausncia precipita neuropatias
mas sem alt neurolgicas) e Ferro (melhor absorvido em sais ferrosos em meio
acido). So precisos estes trs para estimular a eritropoiese.
ANTI-COAGULANTES: Heparina: impede a converso da protombina em
trombina. Se for sdica IV, com aco imediata e durao 3 a 4h. Clcica: SC,
ao fim de 1h e 8h de durao. Fraxiparina: Heparina de BPM. Tm como
antdoto o Sulfato de Protamina. Varfarina: antagonista da Vit. K, no pode
ser utilizada em colheitas de sangue e tem como antdoto a Vit. K1.
ANTI-HISTAMINICOS: Bloqueia os receptores H1, no interfere com a
libertao da histamina porque estas s tm efeito quando ligam aos
receptores. H1: vasodilatao ( permeabilidade capilar); Broncoconstrio,
secreo, estimulao das fibras nervosas. H2: Secreo gstrica. Profilaxia:
reduzem a desgranulaao dos mastocitos. Cromoglicato e Cetotifeno. A
Adrenalina utilizada em situao de Emergencia (reaao anafilacticas),
agonistas (vasoconstrio) e (estimulante cardaco).
50
51
52
Vacinao:
Nascena
2M
HPV
3M
4M
5M
6M
15 M
18 M
BCG (tuberculose)
HPV
VHB (hepatite B) - 1 dose
DTPaHIB VIP 1 dose
(DTPa: difteria, ttano, tosse convulsa, HIB: Haemophilus
influenzae tipo b e VIP: poliomielite)
VHB 2dose
Men C Meningite provocada meningococo grupo C: 1 dose
DTPa HIB VIP 2 dose
Men C 2 dose
DTPa HIB VIP 3 dose
HPV
VHB- 3 dose
VASPR Sarampo, papeira e rubola 1 dose
Men C 3 dose
10 13A
10/10 A
Td Reforos
5/6 A
HPV: vacina do Papiloma vrus transmitido por via sexual. Marcadores 16 e 18:
responsveis pelo cancro; e 6 e 11: responsveis por leses cervicais e afins.
necessrio os 4 para evoluir para doena. Pode ser administrado a crianas
depois 9 aos 15 anos e mulheres dos 16 aos 26 anos. O homem portador. Cada
dose custa 160,45.
VHB
DTPaHibVip
MenC
VASPR
Td
Prevenar
HPV
N/2/6
2/4/6/18/5
3/5/15
15/5
10/
Esquema
N/2/6
Brao esquerdo
Coxa esquerda
Coxa esquerda
Brao direito
Brao esquerdo
Coxa direita
..
53
DUM; TA
Peso e altura IMC
PNV
Avaliao dos problemas observados
Ensino em relao citologia; auto-exame
da mama e menopausa ()
Encaminhamento para a consulta mdica
Peso
TA
Movimentos Fetais
Glocosuria e Proteinuria
PNV e Alteraes
Ensinos em relao ao trimestre e
Prximos desconfortos
Encaminhamento para a consulta mdica
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