Instalação Coletiva e Entradas

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Instalao coletiva e entradas

Fig.5 Instalao coletiva e entradas em edifcio coletivo.


Entrada em edifcio unifamiliar.

Localizao de equipamentos/caixas (incluindo de contagem)


Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. Quadro de colunas localizado no interior do edifcio, junto ao acesso normal e junto
respetiva portinhola caso exista.
2. Colunas localizadas em zona comum (no interior de ducto se for obrigatria a sua
existncia).
3. Caixas de coluna localizadas em zona comum interior ao edifcio, no mesmo piso das
instalaes por elas alimentadas.
4. Caixas de coluna localizadas entre 2,0 m e 2,8 m de altura.
5. Contadores acessveis ao operador de rede (no exterior do edifcio se for unifamiliar,
em zona comum interior se o edifcio for coletivo).
6. Contadores localizados com visor entre 1,0 m e 1,7 m de altura.

Conformidade do material
Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. Os equipamentos/caixas utilizados so conformes se se cumprirem um dos seguintes
requisitos:
1.1. tiverem aposta marcao CE;

Fig.6 Marcao CE

1.2. for apresentada declarao de conformidade.

Fig.7 Exemplo de declarao de conformidade

IP e IK de equipamentos/caixas
Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. Os equipamentos/caixas devem possuir no mnimo o IP2X e o IK07.
2. Para melhor perceo dos critrios a considerar na definio do IP e IK mediante as
influncias que se verifiquem num local sugere-se a consulta da ficha tcnica n. 33
e ficha tcnica de bolso B1, B2 e B3.

Proteo contra contactos diretos


Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. No devero haver partes ativas acessveis.

Proteo contra contactos indiretos


Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. Os equipamentos/caixas devem ser da classe II de isolamento:
1.2.garantida pelo fabricante como produto de srie com a marcao devida;

Fig.8 Smbolo que identifica a CII

1.3. garantida pelo instalador por construo em obra, criando outro nvel de
isolamento para alm do isolamento principal (sugere-se a consulta da ficha
tcnica n.22).

Correntes de servio (IB) e fatores de simultaneidade


Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. importante determinar a potncia alimentar e a respetiva corrente de servio (IB).
1.1. Instalao coletiva
1.1.1. No caso de instalaes executadas nas habitaes de edifcios coletivos devem
ser considerados os correspondentes fatores de simultaneidade:

Tabela 2 Fatores de simultaneidade mnimos

1.1.2. De uma forma geral nos casos de instalaes em edifcios colectivos que no
sejam habitaes (ex.: lojas, escritrios, arrumos, etc.) deve ser considerado o
fator de simultaneidade 1.
1.1.3. Para determinar o valor IB procede-se de acordo com definido na ficha tcnica
n. 6.

1.2. Entradas
1.2.1. As IB mnimas legalmente aceites nas instalaes e respetivas potncias a
alimentar devero ser:

(1) s no caso das instalaes possurem recetores trifsicos

Tabela 3 Potncias mnimas para efeitos de dimensionamento das instalaes

1.2.2. Devem ser tidos como referncia os valores de IB e de potncia a alimentar


normalizados indicados na ficha tcnica n. 19.
Constituio e valores nominais face s correntes de servio (IB)
Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. Instalao coletiva (incluindo quadro de colunas e caixas de coluna)
1.1. Existncia de corte geral com valor nominal adequado IB.
1.2. Existncia de caixa de barramentos com valor nominal adequado IB (se
existirem mais do que duas sadas protegidas para colunas ou entradas).
1.3. Caixas de proteo de sadas com valor nominal adequado IB.
1.4. Caixas de colunas com valor nominal adequado IB (se existirem colunas).
1.5. Instalao de utilizao dos servios comuns alimentadas diretamente do quadro
de colunas (se suscetvel de provocar perturbaes na instalao coletiva).

Proteo contra sobreintensidades


Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. QInstalao coletiva (incluindo quadro de colunas e caixas de coluna)
1.1. Existncia de fusveis do tipo APC (alto poder de corte).
1.2. Existncia de fusveis do tipo NH (nas caixas de proteo de sadas) e cilndricos
(nas caixas de coluna).

Fig.9 Fusveis cilndricos e fusveis NH

1.3. Fusveis com curva gG.


1.4. Adequao do valor estipulado (In) do fusvel corrente de servio (IB) e
corrente admissvel (IZ) dos condutores das colunas e entradas. Sugere-se a
consulta da ficha tcnica n. 34 e n.36.
1.5. Existncia de seletividade entre protees consecutivas (ex.: fusveis caixa
proteo de sada e fusveis da caixa de coluna). Sugere-se a consulta da ficha
tcnica n. 16.

2. Portinholas (instalaes de utilizao alimentadas diretamente de ramais


exclusivos)
2.1. Existncia de fusveis do tipo APC (alto poder de corte).
2.2. Existncia de fusveis do tipo cilndricos ou NH.

Fig.10 Fusveis cilndricos e fusveis NH

2.3. Existncia de fusveis com curva gG.

2.4. Adequao do valor estipulado do fusvel corrente de servio (IB) e


corrente admissvel (IZ) dos condutores da entrada.
Medio da resistncia de isolamento
Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. Esta medio dever ser feita:
1.1. entre os condutores de fase;
1.2. entre os condutores de fase e o de neutro;
1.3. entre os condutores de fase e o de proteo;
1.4. entre o condutor de neutro e o de proteo.

2. Em qualquer dos casos importante recorrer a uma tenso de ensaio adequada e


garantir que a parte da instalao a testar no est a alimentar equipamentos.

3. O indicado na ficha tcnica de bolso A3 exemplifica a medio da resistncia de


isolamento entre um condutor de fase e a terra.

4. Colunas
4.1. Na medio da resistncia de isolamento das colunas o corte geral do quadro de
colunas deve estar aberto e os fusveis das caixas de proteo de sadas e das
caixas de coluna no devero estar instalados.

5. Entradas alimentadas do quadro de colunas


5.1 Na medio da resistncia de isolamento das entradas os fusveis das caixas de
coluna ou das caixas de proteo de sadas (no caso de contagens centralizadas)
no devem estar instalados e o corte geral do quadro de entrada deve estar
aberto.

6. Entradas alimentadas de portinholas (instalaes de utilizao alimentadas de


ramais exclusivos)
6.1. Na medio da resistncia de isolamento das entradas os fusveis da portinhola
no devem estar instalados e o corte geral do quadro de entrada deve estar
aberto.

Ensaio de continuidade
Alguns aspetos tcnicos a considerar

1. Este ensaio permite verificar a continuidade entre dois quaisquer pontos de uma
instalao (ex.: condutores de proteo, ligaes equipotenciais, elementos
condutores e massas) como se exemplifica na ficha tcnica de bolso A1 e A2.
Ducto
Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. Existncia de ducto que integre as instalaes coletivas e entradas nos seus percursos
verticais (no caso de existirem 10 ou mais instalaes de utilizao alimentadas a
partir dessas canalizaes).
2. No ducto para alm das canalizaes das colunas e das entradas no devem existir:
2.1. cabos de telecomunicaes (telefone e televiso);
2.2. baixadas das antenas coletivas de televiso e rdio e da distribuio de sinal de
televiso por cabo;
2.3. descidas dos pra-raios de proteo do edifcio.
3. No ducto as canalizaes que no consistam em colunas ou entradas devem estar
identificadas e separadas.
4. Deve ser constitudo por materiais incombustveis com comportamento ao fogo no
inferior ao definido para o edifcio.
5. As passagens livres ao nvel do pavimento devem estar adequadamente obturadas
(ex.: beto armado ou gesso armado).
6. As portas devem abrir num ngulo igual ou superior a 90 0.
7. O espao livre em frente abertura para o ducto no deve ser inferior a 70 cm.
8. As dimenses mnimas interiores devem ser:
8.1. profundidade mnima de 30 cm;

Fig.11 Dimenses mnimas dos ductos

8.2. larguras L2 e L1 adequadas ao maior valor estipulado In da coluna ou entrada


existente segundo a tabela.

Tabela 4 Dimenses mnimas dos ductos

Canalizao:
Conformidade do material
Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. A canalizao conforme se se cumprirem um dos seguintes requisitos:
1.1. tiver aposta marcao CE;

Fig.12 Marcao CE

1.2. for apresentada declarao de conformidade.

Fig.13 Exemplo de declarao de conformidade

IP e IK
Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. A canalizao da instalao coletiva e das suas entradas deve possuir no mnimo o
IP2X.
2. A canalizao da instalao coletiva e das entradas deve possuir no mnimo o IK07 se
embebida.
3. A canalizao da instalao coletiva e das entradas deve possuir no mnimo o IK08 se
vista.
4. Para melhor perceo dos critrios a considerar na definio do IP e IK a considerar
mediante as influncias que se verifiquem num local sugere-se a consulta das ficha
tcnica n. 33 e ficha tcnica de bolso B1, B2 e B3.

Modo de instalao
A seleco do modo de instalao das canalizaes depende:
da natureza dos locais;
da acessibilidade das canalizaes s pessoas e aos animais;
da natureza das paredes e dos outros elementos da construo que suportam as
canalizaes.
da tenso;
das solicitaes electromecnicas susceptveis de se produzirem em caso de
curto-circuito;
de outras solicitaes s quais as canalizaes podem ficar submetidas durante a
execuo da instalao eltrica ou em servio.
Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. As colunas devem estar estabelecidas em zona interior comum do edifcio.
2. As entradas devem estar estabelecidas em zona comum do edifcio ou no interior da
instalao a alimentar.
3. Se existirem condutas estas devero possuir interior liso.
4. Os condutores isolados ou cabos devem ter nvel de isolamento igual ou superior a
450/750 V.
5. Nas canalizaes trifsicas os condutores devem ser identificados segundo a ordem e
cor:
5.1. verde e amarelo (para condutor de proteo);
5.2. azul (para condutor de neutro);

5.3. castanho (para a fase L1);


5.4. preto (para a fase L2);
5.5. cinzento (para a fase L3).
5.6. Para melhor perceo sugere-se a consulta da ficha tcnica n. 15.
6. Nas canalizaes monofsicas os condutores devem ser identificados segundo a ordem
e cor:
6.1. verde e amarelo (para condutor de proteo);
6.2. azul (para condutor de neutro);
6.3. preto, castanho ou cinzento (para a fase).
6.4. Para melhor perceo sugere-se a consulta da ficha tcnica n. 15.

Seco dos condutores e corrente de servio (IB)


Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. A corrente de servio (IB) deve ser inferior ao valor estipulado (In) da proteco.
2. Os condutores das colunas devem possuir seco igual ou superior a 10 mm 2.
3. Os condutores das entradas devem possuir seco igual ou superior a 6 mm 2.
4. Os condutores de neutro e de proteo devem possuir a mesma seco que os de fase
at aos 16 mm2 inclusive. Quando se proceder reduo desses condutores devem-se
respeitar as seguintes seces mnimas:

Tabela 5 Seces nominais dos condutores

Seco dos condutores e dimetro das condutas


Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. Instalaes novas
1.1. Em canalizaes enfiadas a condutor H07 V em conduta VD devem-se considerar
os valores mnimos:

Tabela 6 Dimenses das condutas e dos condutores

1.2. Em quaisquer outros casos os condutores ou cabos no devem ocupar mais do


que 20 % da conduta onde estejam enfiados.
2. Remodelaes
2.1. Em canalizaes enfiadas a condutor H07 V em conduta VD devem-se considerar
os valores mnimos:

Tabela 7 Dimenses das condutas e dos condutores

2.2. Em quaisquer outros casos os condutores ou cabos no devem ocupar mais do


que 40 % da conduta onde estejam enfiados.

Existncia de condutor de proteo


Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. As colunas e as entradas alimentadas de instalaes coletivas devem possuir condutor
de proteo a acompanhar os condutores de fase e de neutro.

Queda de tenso
Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. Instalao coletiva e entradas alimentadas da instalao coletiva
1.1. A queda de tenso no deve exceder os 1,5% do valor da tenso nominal fase
neutro (230V) e idealmente deve-se verificar:
1.1.1. a queda de tenso na instalao colectiva no deve exceder os 1,0%;
1.1.2. a queda de tenso nas entradas no deve exceder os 0,5%.
1.1.3. Para melhor perceo do modo de clculo da queda de tenso sugere-se a
consulta da ficha tcnica n. 29.
2. Entradas alimentadas de portinholas
2.1. A queda de tenso no deve exceder os 1,5% do valor da tenso nominal fase
neutro (230V).
2.2. Para melhor perceo do modo de clculo da queda de tenso sugere-se a
consulta da ficha tcnica n. 29 e da ficha tcnica de bolso B5.

Ensaio de continuidade
Alguns aspetos tcnicos a considerar
1. Este ensaio permite verificar a continuidade entre dois quaisquer pontos de uma
instalao (ex.: condutores de proteo, ligaes equipotenciais, elementos
condutores e massas) como se exemplifica na ficha tcnica de bolso A1 e A2.

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