Ritual Cisterciense
Ritual Cisterciense
Ritual Cisterciense
PRESENTAO
Os Fundadores de Cister, fiis Regra, buscaram com grande esforo, segundo os preceitos do
Santo Pai, Abade Bento, a autenticidade na liturgia. Alm dessa primeira determinao, os
primeiros Abades da Ordem, reunidos em Captulo Cisterciense, determinaram, como se l na
Carta da Caridade, que em todas as partes se possussem os mesmos livros necessrios para o
ofcio divino e para a Missa. Essa liturgia, desenvolvida progressivamente no sculo XII,
permaneceu quase sem mudana alguma at o Conclio de Trento.
Depois disso, a reforma dos livros litrgicos da Igreja Romana no tinha a inteno de ser
obrigatria para os ritos das Igrejas que tiveram ao menos uma vigncia superior a dois sculos.
Sem dvida, essa reforma satisfazia aos desejos dos homens daquele tempo. Como conseqncia
disso, ocorreu que, no sculo XVII, sendo abade de Cister Cludio Vaussin, vieram luz novos
livros para uso da Ordem, especialmente o Ritual Cisterciense, que permaneceu como a norma e
o autntico cerimonial do rito cisterciense at o Conclio Vaticano II.
Depois da Constituio Sacrosanctum Concilium, promulgada por esse Conclio, dia a dia
tornava-se mais evidente que a liturgia no era algo exclusivo dos clrigos, mas que era algo
prprio de todos os batizados; no algo exclusivo dos monges e monjas, mas prprio tambm dos
fiis que freqentam nossos mosteiros. Assim como depois do Conclio Tridentino, tambm
agora ocorreu que os novos livros da liturgia romana, propondo o Ordinrio da Missa e o
eucolgio mais ricos, e alguns Lecionrios variados e mais abundantes, assim como a Liturgia
das Horas e os ritos sacramentais, atendiam aos anseios dos monges e monjas.
Essa foi a causa pela qual as duas Ordens da Famlia Cisterciense (canonicamente distintas desde
o ano de 1892), que antes trabalhavam conjuntamente nas matrias litrgicas comuns, uniram
novamente os prprios esforos sob a autoridade de seus Captulos Gerais. E assim, com o correr
dos anos, conseguiram da S Apostlica, especialmente um Calendrio prprio (nos anos de
1972 e 1973) e tambm uma Instituio Geral da Liturgia das Horas, no ano de 1974.
Finalmente, o desejo comum das duas Ordens, manifestado pelos dois Captulos Gerais,
conseguiu que no dia 19 de outubro de 1995 a S Apostlica nos concedesse as Variaes no
Ritual da Uno dos Enfermos, os Rituais de Recepo dos Irmos e das Irms, e o Ritual de
Exquias.
Agora, depois de trinta anos de progressiva renovao litrgica, pareceu-nos oportuno publicar
em um s livro todos esses documentos, para que todas e cada uma das comunidades tenham
mo tudo o que para elas foi estabelecido pela autoridade competente. Assim, pois, neste livro,
que tem o ttulo de Prprio Cisterciense, alm daquilo que para ns foi aprovado pela S
Apostlica, encontram-se outras coisas promulgadas pelos respectivos Captulos Gerais, como
so os Sufrgios pelos Defuntos depois do Ritual de Exquias e tambm o Rito para a eleio e
confirmao do abade e da abadessa, assim como costumes particulares na bno abacial, para
que, dessa forma, aparea uma diversidade legtima, e nessa diversidade, a unidade fundamental
da Famlia Cisterciense.
Ao cumprir-se neste ano o nono centenrio da fundao do Novo Mosteiro Cisterciense, uma
alegria para ns e para todos os filhos dessa Igreja apresentar esta obra, como fruto de uma
estreita colaborao entre as comisses e os especialistas em Sagrada Liturgia.
AO LEITOR
Neste opsculo, os documentos aparecem por ordem histrica: o que foi aprovado
primeiro, confirmado ou institudo, tambm aparece antes.
Tanto no Ritual da recepo dos Irmos e das Irms como no Ritual de Exquias,
algumas vezes a matria comum, enquanto outras vezes prpria. Na parte inferior das
pginas, aparece um trplice aparato de notas: o que comum est indicado por nmeros;
nos outros dois casos, seja para os monges, seja para as monjas, est indicado por letras.
PRIMEIRA PARTE
O CALENDRIO
O CALENDRIO GERAL
Prot. 2325/71, do dia 21 de novembro de 1971: O. Cist.
Prot. 855/72, do dia 31 de julho de 1972: O.C.S.O.
Prot. 667/73, do dia 11 de julho de 1973: O. Cist.
Prot. 1074/82, do dia 27 de outubro de 1982: O. Cist.
Prot. 203/83, do dia 05 de fevereiro de 1983: O. Cist.
Prot. 330/83, do dia 05 de maro de 1983: O. Cist.
Prot. 1403/92, do dia 11 de setembro de 1992: O.C.S.O.
JANEIRO
1 Oitava de Natal
SOLENIDADE DE SANTA MARIA, ME DE DEUS Solenidade
2 Ss. Baslio Magno e Gregrio Nazianzeno,
bispos e doutores da Igreja Memria
3 Ss.mo Nome de Jesus
4
5
6 EPIFANIA DO SENHOR Solenidade
7 S. Raimundo de Penyafort, presbtero*
8
9
10 S. Gregrio de Nissa, bispo
S. Guilherme de Bourges, bispo de Nossa Ordem
11
12 Sto. Elredo, abade de N.O. Memria
13 Sto. Hilrio, bispo e doutor da Igreja
14
15 Ss. Mauro e Plcido, discpulos de N.P.S. Bento Memria
16
17 Sto. Anto, abade Memria
18
19
20 S. Fabiano, papa e mrtir
S. Sebastio, mrtir
B. Cipriano-Miguel Tansi, monge de O.C.S.O., prebtero
21 Sta. Ins, virgem e mrtir** Memria
22 S. Vicente, dicono e mrtir
23
24 S. Francisco de Sales, bispo e doutor da Igreja Memria
25 CONVERSO DE SO PAULO, APSTOLO Festa
26 SANTOS ABADES ROBERTO, ALBERICO E ESTVO,
ABADES DE CISTER Solenidade
Na O.C.S.O. Solenidade ou Festa
27 Ss. Timteo e Tito, bispos
Sta. ngela de Mrici, virgem
28 S. Toms de Aquino, presbtero e doutor da Igreja Memria
29
30
31 S. Joo Bosco, presbtero Memria
Domingo depois do dia 06 de janeiro:
BATISMO DO SENHOR Festa
FEVEREIRO
1 Na O. Cist.: S. Raimundo, Abade de N.O.
2 APRESENTAO DO SENHOR Festa
Na O. Cist.: Solenidade ou Festa
3 Sto. Oscar, bispo
S. Brs, bispo e mrtir
4
5 Sta. gueda, virgem e mrtir Memria
6 Ss. Paulo Miki e companheiros mrtires Memria
7
8 S. Jernimo Emiliano
Sta. Josefina Bakhita, virgem
9
10 Sta. Escolstica, virgem** Memria
11 Nossa Senhora de Lourdes
S. Bento de Aniano, abade
12 B. Humbelina, monja
13
14 Ss. Cirilo, monge, e Metdio, bispo Memria
15
16 Na O. Cist.: S. Pedro de Castelnau, monge de N.O. e mrtir
17 Ss. Fundadores da Ordem dos Servos da B. Virgem Maria
18
19
20
21 S. Pedro Damiani, bispo e doutor da Igreja Memria
22 CTEDRA DO APSTOLO S. PEDRO Festa
23 S. Policarpo, bispo e mrtir Memria
24
25
26
27
28
MARO
1
2
3
4 S. Casimiro
10
5
6
7 Stas. Perptua e Felicidade, mrtires Memria
8 S. Joo de Deus, religioso
S. Estevo de Obazina, abade de N.O.
9 Sta. Francisca Romana, religiosa
10
11
12
13
14
15
16
17 S. Patrcio, bispo
18 S. Cirilo de Jerusalm, bispo e doutor da Igreja
19 S. JOS, ESPOSO DA VIRGEM MARIA Solenidade
20
21 TRNSITO DE N.P.S. BENTO, ABADE Festa
Na O.C.S.O.: Memria
22
23 S. Turbio de Mogrovejo, bispo
24
25 ANUNCIAO DO SENHOR Solenidade
26
27
28
29
30
31
ABRIL
1
2 S. Francisco de Paula, eremita
3
4 S. Isidoro, bispo e doutor da Igreja
5 S. Vicente Ferrer, presbtero
6
7 S. Joo Batista de la Salle, presbtero Memria
8
9
10
11 S. Estanislau, bispo e mrtir Memria
11
12
13 S. Martinho I, papa e mrtir
14
15
16
17
18
19
20
21 S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja Memria
22 B. Maria Gabriela, monja de O.C.S.O.
23 S. Adalberto, bispo e mrtir
S. Jorge, mrtir
24 S. Fidlis de Sigmaringa, presbtero e mrtir
Na O. Cist.: S. Franca, monja de N.O.
25 S. MARCOS EVANGELISTA Festa
26 B. Rafael, oblato de O.C.S.O.
27
28 S. Pedro Chanel, presbtero e mrtir
S. Lus Maria Grignion de Montfort, presbtero
29 S. Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja Memria
30 S. Pio V, papa
MAIO
1 S. Jos Operrio
2 S. Atansio, bispo e doutor da Igreja Memria
3 Ss. FELIPE E TIAGO, APSTOLOS Festa
4
5
6
7
8
9
10
11 Ss. Odo, Maiolo, Odilom, Hugo e B. Pedro o Venervel,
abades cluniacenses Memria
12 Ss. Nereu e Aquiles, mrtires
S. Pancrcio, mrtir
13 Nossa Senhora de Ftima
14 S. MATEUS, APSTOLO Festa
15 S. Pacmio, abade Memria
16
12
17
18 S. Joo I, papa e mrtir
19
20 S. Bernardino de Sena, presbtero
21 Ss. Cristvo de Magalhes, presbtero,
e seus companheiros, mrtires
22 Sta. Rita de Cssia, religiosa
23
24
25 S. Beda o Venervel, presbtero e doutor da Igreja Memria
26 S. Gregrio VII, papa
Sta. Maria Madalena de Pazzi, virgem
S. Filipe Nri, presbtero
27 Sto. Agostinho de Canturia, bispo
Na O.C.S.O.: Memria
28
29
30
31 VISITAO DE NOSSA SENHORA Festa
Na O. Cist.: Solenidade ou Festa
1o Domingo depois de Pentecostes:
SANTSSIMA TRINDADE Solenidade
Quinta-feira depois da Santssima Trindade:
SANTSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO Solenidade
JUNHO
1 S. Justino, mrtir Memria
2 Ss. Marcelino e Pedro, mrtires
3 Ss. Carlos Lwanga e companheiros, mrtires Memria
4
5 S. Bonifcio, bispo e mrtir Memria
6 S. Norberto, bispo
7
8
9 S. Efrn, dicono e doutor da Igreja
10
11 S. Barnab, apstolo Memria
12 Sta. Aleida, monja de N.O.
13 Sto. Antnio de Pdua, presbtero e doutor da Igreja Memria
14 B. Gerardo, monge de N.O.
15
16 Sta. Lutgarda, monja de N.O. Memria
13
17
18
19 S. Romualdo, abade
20
21 S. Lus Gonzaga, religioso Memria
22 S. Paulino de Nola, bispo
Ss. Joo Fisher, bispo e Toms More, mrtires
23
24 NATIVIDADE DE S. JOO BATISTA Solenidade
25
26
27 S. Cirilo de Alexandria, bispo e doutor da Igreja
28 S. Irineu, bispo e mrtir Memria
29 Ss. PEDRO E PAULO, APSTOLOS Solenidade
30 Ss. Protomrtires da Igreja Romana
Sexta-feira depois do 2o Domingo depois de Pentecostes:
SAGRADO CORAO DE JESUS Solenidade
Sbado depois do 2o Domingo depois de Pentecostes:
Imaculado Corao da Virgem Maria Memria
JULHO
1
2
3 S. TOM, APSTOLO Festa
4 Sta. Isabel de Portugal
5 S. Antonio Maria Zaccara, presbtero
6 Sta. Maria Goretti, virgem e mrtir
7
8 B. Eugnio III, papa N.O. Memria
9 Ss. Agostinho Zhao Bong, presbtero,
e seus companheiros, mrtires
10
11 NOSSO PAI SO BENTO, ABADE Solenidade
12 S. Joo Gualberto, abade
13 Sto. Henrique
14 S. Camilo de Lellis, presbtero
15 S. Boaventura, bispo e doutor da Igreja Memria
16 Nossa Senhora do Carmo
B. Virgens de Orange (entre essas Beatas encontram-se
as Irms de Justamont, monjas de N.O.)
17
18
14
19
20 S. Apolinrio, bispo e mrtir
21 S. Loureno de Brndisi, presbtero e doutor da Igreja
22 Sta. Maria Madalena Memria
23 Sta. Brgida, religiosa
24 S. Sablio Makhlf, presbtero
25 SO TIAGO, APSTOLO Festa
26 So Joaquim e SantAna, pais de Nossa Senhora Memria
27
28
29 Ss. Marta, Maria e Lzaro, hospedeiros do Senhor Memria
30 S. Pedro Crislogo, bispo e doutor da Igreja
31 S. Incio de Loyola, presbtero Memria
AGOSTO
1 S. Afonso Maria de Ligrio, bispo e doutor da Igreja Memria
2 Sto. Eusbio de Vercelli, bispo
S. Pedro Julio Eymard, presbtero
3
4 S. Joo Maria Vianney, presbtero Memria
5 Dedicao da baslica de Sta. Maria Maior
6 TRANSFIGURAO DO SENHOR Festa
7 Ss. Sixto II, papa, e seus companheiros mrtires
S. Caetano, presbtero
8 Sto. Domingo, presbtero Memria
9 Sta. Teresa Benedita da Cruz, virgem e mrtir
10 S. LOURENO, DICONO E MRTIR Festa
11 Sta. Clara, virgem Memria
12 Sta. Joana Francisca de Chantal, religiosa
13 Ss. Pociano, papa, e Hiplito, presbtero, mrtires
14 S. Maximiliano Maria Kolbe, presbtero e mrtir Memria
15 ASSUNO DA VIRGEM MARIA Solenidade
16 S. Estevo da Hungria
17
18 B. Joo Batista de Souzy, presbtero, e companheiros, mrtires
(entre estes Beatos encontram-se Gervsio Brunel e Pablo Charles,
presbteros, e Elias Desgardin, monges de N.O.)
S. Joo Eudes, presbtero
19 B. Guerrico, abade de N.O. Memria
20 S. BERNARDO, ABADE DE N.O. E DOUTOR DA IGREJA
Solenidade
Na O.C.S.O.: Solenidade ou Festa
15
SETEMBRO
1
2
3 S. Gregrio Magno, papa e doutor da Igreja Memria
4
5
6
7
8 NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA Festa
Na O. Cist.: Solenidade ou Festa
9 S. Pedro Claver, presbtero
10 B. Ogler, abade de N.O.
11
12 Santo Nome de Maria
S. Pedro de Tarentasia, bispo de N.O.
13 S. Joo Crisstomo, bispo e doutor da Igreja Memria
14 EXALTAO DA SANTA CRUZ Festa
15 Nossa Senhora das Dores Memria
16 Ss. Cornlio, papa, e Cipriano, bispo, mrtires Memria
17 S. Roberto Belarmino, bispo e doutor da Igreja
S. Martinho de Hinojosa, bispo
Na O. Cist.: Sta. Hildegarda, virgem
18 Na O. Cist.: COMEMORAO DOS IRMOS, PAIS,
FAMILIARES E BENFEITORES DE N.O. FALECIDOS
DURANTE O ANO.
19 S. Janurio, bispo e mrtir
20 Ss. Andrs Kim, presbtero, Pablo Chong e companheiros,
mrtires Memria
16
OUTUBRO
1 Sta. Teresa do Menino Jesus, virgem e doutora da Igreja Memria
2 Stos. Anjos da Guarda Memria
Na O. Cist.: Memria
3
4 S. Francisco de Assis Memria
5
6 S. Bruno, presbtero e eremita Memria
7 Nossa Senhora do Rosrio Memria
8
9 Ss. Dionsio, bispo, e seus companheiros, mrtires
S. Joo Leonardi, presbtero
Na O. Cist.: B. Vicente Kadlubek, bispo de N.O.
10
11
12
13
14 S. Calixto I, papa e mrtir
15 Sta. Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja Memria
16 Sta. Edviges, religiosa de N.O.
Sta. Margarida Maria Alacoque, virgem
17 Sto. Incio de Antioquia, bispo e mrtir Memria
18 S. LUCAS, EVANGELISTA Festa
19 Ss. Joo de Brbeuf e Isaac Jogues, presbteros,
e seus companheiros, mrtires
S. Paulo da Cruz, presbtero
20
21
22
23 S. Joo de Capistrano, presbtero
17
NOVEMBRO
1 TODOS OS SANTOS Solenidade
2 COMEMORAO DOS FIIS DEFUNTOS
3 S. Martinho de Porres, religioso
4 S. Carlos Borromeu, bispo Memria
5
6
7
8
9 DEDICAO DA BASLICA DE LATRO Festa
10 S. Leo Magno, papa e doutor da Igreja Memria
11 S. Martinho de Tours, bispo Festa
Na O.C.S.O.: Memria
12 S. Teodoro Studita, abade
S. Josaf, bispo e mrtir
13 TODOS OS SANTOS QUE SERVIRAM A DEUS SEGUINDO
A REGRA DE N.P.S. BENTO Festa
14 Na O.Cist.: COMEMORAO DE TODOS OS DEFUNTOS
QUE SERVIRAM A DEUS SEGUINDO A REGRA DE
N.P.S. BENTO Festa
15 S. Alberto Magno, bispo e doutor da Igreja
16 Sta. Gertrudis, virgem e monja de N.O.** Memria
17 Sta. Margarida da Esccia
Sta. Isabel da Hungriam, religiosa
18 Dedicao das baslicas de S. Pedro e S. Paulo, apstolos
19 Sta. Matilde, virgem e monja de N.O.
20
21 Apresentao de Nossa Senhora Memria
22 Sta. Ceclia, virgem e mrtir Memria
23 S. Clemente I, papa e mrtir
S. Columbano, abade
24 Ss. Andr Dung-Lac, presbtero e seus companheiros,
18
mrtires Memria
25 Sta. Catarina de Alexandria, virgem e mrtir
26
27
28
29
30 S. ANDR, APSTOLO
ltimo Domingo do Tempo Comum:
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO Solenidade
DEZEMBRO
1
2
3 S. Francisco Xavier, presbtero Memria
4 S. Joo Damasceno, presbtero e doutor da Igreja
5 S. Sabas, abade
6 S. Nicolau, bispo
7 S. Ambrsio, bispo e doutor da Igreja Memria
8 IMACULADA CONCEIO DE NOSSA SENHORA Solenidade
9 Sto. Joo Diogo Cuauhtlatoatzin
10
11 S. Damaso I, Papa
Na O. Cist.: B. Davi, monge de N.O.
12 NOSSA SENHORA DE GUADALUPE Festa
13 Sta. Luzia, virgem e mrtir Memria
14 S. Joo da Cruz, presbtero e doutor da Igreja Memria
15
16
17
18
19
20
21 S. Pedro Cansio, presbtero e doutor da Igreja
22
23 S. Joo Cntico, presbtero
25 NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO Solenidade
26 S. ESTVO, PROTOMRTIR Festa
27 S. JOO, APSTOLO E EVANGELISTA Festa
28 Ss. INOCENTES, MRTIRES Festa
29 S. Toms Becket, bispo e mrtir
30
31 S. Silvestre I, papa
19
20
ELENCO
DE OUTROS SANTOS CISTERCIENSES
QUE FIGURAM NO
MARTIROLGIO
FEVEREIRO
3 B. Helinando de Froidmont, monge de N.O.
9 S. Conrado Bvaro, monge de N.O., eremita
13 S. Adolfo de Osnabrck, bispo de N.O.
19 S. Bonifcio de Bruxelas, bispo
ABRIL
1 B. Hugo de Boneval, abade de N.O.
5 Sta. Juliana de Monte Cornlio, virgem
13 Sta. Ida de Lovaina, monja de N.O.
18 B. Idesbaldo, abade de N.O.
26 S. Joo de Valncia, bispo de N.O.
JUNHO
7 S. Roberto do Novo Mosteiro, abade de N.O.
17 Stas. Sancha, Mafalda e Teresa, monjas de N.O.
JULHO
7 S. Teobaldo, abade de N.O.
9 B. Alberto de Sestri, converso de N.O., eremita
10 B. Beltro de Grandselve, abade de N.O.
24 S. Balduno, abade de N.O.
AGOSTO
9 S. Famiano, monge de N.O., peregrino
16 Sta. Beatriz da Silva, virgem
SETEMBRO
2 Beatos Bernardo, monge de N.O., Maria e Graa, mrtires
7 B. Oto de Freising, bispode N.O.
28 B. Joo de Montmirail, monge de N.O.
OUTUBRO
3 S. Adalgoto, bispo de N.O.
8 S. Martinho Cid, abade de N.O.
21
22
23
SEGUNDA PARTE
OFCIO DIVINO
OU
LITURGIA DAS HORAS
24
INSTRUO GERAL
SOBRE A LITURGIA DAS HORAS
PARA OS MOSTEIROS
DA ORDEM CISTERCIENSE
DA ESTRITA OBSERVNCIA
Prot. 1554/74, do dia 25 de junho de 1974
NORMAS GERAIS
1. Estas Normas Gerais, de nenhum modo pretendem oferecer um conjunto doutrinal
sobre a Liturgia das Horas, nem mesmo sequer ressaltar sua importncia na vida crist;
isso est amplamente desenvolvido na Regra de So Bento, nos documentos do Vaticano
II e na Instruo Geral Sobre a Liturgia das Horas do rito romano (IGSLH).
Nossa finalidade aqui assinalar especialmente aqueles pontos que requerem uma
ulterior determinao, para que a Liturgia das Horas responda o melhor possvel s
circunstncias concretas dos monges e monjas de nossa Ordem.
2. Ainda que as comunidades monsticas no sejam, em sentido prprio, "Igrejas
particulares", nem se componham somente de clrigos, representam, sem dvida, de um
modo peculiar, a Igreja em orao; com efeito, oferecem de um modo mais perfeito a
imagem da Igreja que louva a Deus sem interrupo com uma voz concorde, e cumprem
o dever de cooperar, sobretudo, com a orao para a edificao e incremento de todo o
Corpo Mstico de Cristo e para o bem das Igrejas particulares.
3. A Igreja reconhece sua prpria voz na Liturgia das Horas, organizada pelas
comunidades monsticas, e vigia constantemente, mediante a autoridade hierrquica,
para que essa mesma orao, uma vez que responde s exigncias particulares de cada
comunidade, conserve sempre a excelncia de expressar o mistrio cristo.
4. As disposies estabelecidas primeiramente pela Regra de S. Bento e posteriormente
pelas normas eclesisticas em relao com a Liturgia das Horas, dizem respeito misso
de celebrar essa Liturgia no coro, seja cantada ou recitada. Compete, sem dvida, ao
Abade a solicitude e a faculdade de determinar a maneira como cada um dos membros da
comunidade venha a participar dela.
25
26
27
ORDEM A SEGUIR NA
LITURGIA DAS HORAS DE CADA DIA
VIGLIAS
a. Introduo Hora:
V/ Abri os meus lbios, Senhor.
R/ E minha boca anunciar vosso louvor. Glria ao Pai.
Invitatrio: Salmo 94 ou outro, segundo os diferentes
esquemas, com sua antfona que se repete depois de cada
estrofe.
b. Hino correspondente
c. Salmodia
d. Versculo de transio com R/
e. Leitura da Sagrada Escritura com seu responsrio, intercalando um tempo em silncio
antes ou depois do responsrio, se se cr oportuno
f. Salmodia
g. Versculo com Resposta
h. Leitura dos Padres e Escritores eclesisticos, com seu responsrio, como acima em "e"
i. Nos Domingos, solenidades e festas, acrescentam-se os elementos seguintes, segundo
algum dos esquemas descritos na continuao; sem dvida esta estrutura pode ser feita de
forma mais simples nos dias em que h trabalho
Ou assim:
Um ou trs cnticos com sua antfona correspondente;
Versculo de transio;
Homilia tomada do Lecionrio Monstico ou feita pelo abade;
Responsrio;
Hino Te Deum (cuja ltima parte pode omitir-se oportunamente);
28
Hino Te Deum;
Evangelho, como se indica acima, e R/ Amm;
Te decet Laus;
Homilia tomada do Lecionrio Monstico ou feita pelo abade;
Responsrio.
Ou assim:
Um ou trs cnticos com sua correspondente antfona;
Evangelho, como se indica acima, e R/ Amm;
Se se cr oportuno, leitura patrstica ou homilia do abade
Hino Te Deum
O Hino Te Deum no se diz nos Domingos da Quaresma.
j. Nas memrias e frias: Kyrie, eleison... (Senhor, tende piedade...) ou uma breve litania,
a saber, pelos Irmos ausentes, pelos defuntos e outros
k. Oremos, (silncio), orao conclusiva
l. Bendigamos ao Senhor e R/ Demos Graas a Deus.
LAUDES E VSPERAS
a. Introduo Hora:
V/ Vinde, Deus, em meu auxlio.
R/ Socorrei-me, sem demora. Glria ao Pai.
b. Hino correspondente
c. Salmodia
29
d. Leitura da Sagrada Escritura, breve ou mais longa, com seu responsrio breve
e. Cntico Evanglico, com sua antfona
f. Concluso do Ofcio:
Preces conclusivas semelhantes s que se
encontram na Liturgia das Horas do rito romano;
Pai Nosso, recitado por todos, precedido de uma
breve munio;
Orao Conclusiva (sem Oremos) ou do dia, ou da
Hora, ou do santo, segundo as rubricas;
Bno.
HORAS MENORES
a. Introduo Hora, como em Laudes
b. Hino prprio da Hora
c. Salmodia
d. Leitura breve da Sagrada Escritura
e. Versculo e sua resposta
f. Concluso do Ofcio:
Kyrie, eleison... (Senhor, tende piedade...), ou uma
breve litania; a saber, pelos Irmos ausentes, pelos
defuntos e outros;
Oremos, (silncio), orao conclusiva;
Bendigamos ao Senhor e R/ Graas a Deus.
COMPLETAS
a. Introduo Hora, como em Laudes
b. Se se cr oportuno, faz-se o exame de conscincia em silncio, ou com as frmulas do
Missal para o ato penitencial
c. Hino correspondente
30
d. Salmodia
e. Leitura breve da Sagrada Escritura
f. Versculo Guardai-nos, Senhor... e sua Resposta Protegei-nos como a Pupila..., ou
responsrio breve Senhor, em vossas mos...
g. Cntico de Simeo, com sua antfona
h. Concluso da Hora e do dia:
Kyrie, eleison... (Senhor, tende piedade...), ou breve
litania, como nas Horas Menores;
Oremos, (silncio), orao conclusiva da Hora;
Bno: Que o Senhor nos conceda...;
Antfona: Salve Regina.
31
Dom.
2 sem.
Segunda-f.
Tera-f.
Quarta-f.
Quinta-f.
Sexta-f.
Sbado
Noct. I
3 + 94
1e2
6e7
9
Noct. II
13 e 14
15 e 16
17
Noct
III/118/1-4
Segunda-f.
Tera-f.
Quarta-f.
Quinta-f.
Sexta-f.
Trcia
Sbado
119
118/1-4
118/11-13
118/20-22
8
9/2-13
14
15
17/2-16
120
121
Sexta
1
118/5-7
118/14-16
122
9/14-39
16
17/17-31
6
Nona
124
10
118/8-10
118/17-19
123
125
18
19
11
12
17/32-51
126
127
32
Outros esquemas
DISTRIBUIO NUMRICA PARA DUAS SEMANAS,
COM REPETIO DE ALGUNS SALMOS
ESQUEMA "A"
Domingo
Semana
3 + 94
Segundaf.
Tera-f.
133
Quarta-f.
2
133
20
30
21
32
22
10
33
23
11
12
26
16
27
133
36
Quinta-f.
2
Sexta-f.
1
133
133
Sbado
1
133
47
58
68
72
80
81
100
102
48
59
73
83
82
86
103
104
39
49
60
71
88
92
34
43
51
61
74
84
97
106
105
14
38
44
52
65
76
85
98
18
15
40
45
54
67
78
93
99
28
19
17
46
55
70
79
95
102
29
25
24
77
57
108
96
66
116
116
116
116
116
116
62
50
50
31
50
37
117
Cant*
5 : 35
41/2 : 56
64 : 63
87 : 89
53 : 75
91 : 142
Ct1 : Ct2
Ct1 : Ct2
Ct1 : Ct2
Ct1 : Ct2
Ct1 : Ct2
Ct1 : Ct2
148
149/150
148/149/150
148
149/150
148
149/150
111
113
114
129
129
135
134
138
140
138
139
141
144
110
115
130
131
136
136
146
112
128
131
132
137
137
147
118/
1-4
Sexta
118/
5-7
Nona
118/
8-11
118/ 125
19/20
33
141
143
145
90
90
90
90
90
90
Cntico de Simeo
Segunda-f.
94
17
133
Tera-f.
Quarta-f.
133
Quinta-f.
133
28
13
36
43
55
29
34
51
61
69
24
30
53
10
76
70
26
33
14
104
138
27
65
105
77
116
133
Sbado
1
133
2
133
106
57
25
12
60
58
48
16
71
18
11
73
59
78
15
54
79
44
74
41
80
82
88
108
84
45
81
42
143
141
139
86
47
102
84
93
66
Sexta-f.
144
116
116
116
116
116
50
49 : 102
72 : 38
101 : 85
100 : 31
6 : 62
37 : 39
117
5 : 35
83 : 56
63 : 64
87 : 89
75 : 91
142
110 : 115
111 : 145
112 : 146
113a : 147
113b : 148
114 : 149
*Nas solenidades e festas, em Laudes, tomam-se os salmos 66, 62, 144, Cnt., 150
109
2
18
47
19
20
67
103
145
134
135
143
136
140
32
40
21
68
44
137
22
71
95
118/
1-4
96
97
98
118/ 119
12/15
120 toda a semana
34
92
99
23
121
Sexta
118/
5-7
118/
16/18
122
128
122
128
122
128
123
129
123
129
123
129
124
130
124
130
124
130
125
126
131
132
118/
Nona
118/
8-11
19/22
131
125
126
127
132
131
125
126
132
127
Completas
127
4 + 90 + Cnt.
Segunda-f.
Tera-f.
Quarta-f.
Quinta-f.
Sexta-f.
Sbado
[invt.] 94
97
45
46
80
66
95
11
38
12
20
106
17
36
21
103
29
111
10
93
40
25
102
44
48
73
81
49
87
76
71
104
105
88
67
68
77
75
70
43
82
65
58
50
101
37
31
129
142
117
42
63
99
85
91
62
35
56
64
89
107
100
Cnt.
Cnt. A.T
Cnt. A.T
Cnt. A.T
Cnt. A.T
Cnt. A.T
Cnt. A.T
116
145
146
147
148
149
150
109
113B
131
32
39
136
110
28
134
135
61
138
113A
96
47
98
141
114-115
137
86
112
128
27
Trcia
118/1-4
118/5-7
118/8-10
118/11-13
118/14-16
118/17-19
118/20-22
Sexta
18
23
13
72
84
41
78
79
69
33
108
59
Viglias
Laudes
Vsperas
35
143
144
19
74
Nona
22
119
122
125
83
120
123
126
92
121
124
127
24
90
130
133
132
57
54
138
51
52
53
60
26
34
14
15
140
30
55
Cntico de Simeo
36
INSTRUO GERAL
SOBRE A LITURGIA DAS HORAS
PARA OS MOSTEIROS
DA ORDEM CISTERCIENSE
Prot. 2181/74, 27 de novembro de 1974
PRINCPIOS TEOLGICOS
1. No se expe aqui a doutrina completa acerca da Liturgia das Horas, mas somente se
faz meno queles princpios que requerem uma ulterior elaborao e uma aplicao
concreta, de tal forma que a liturgia se adapte s condies dos mosteiros da Ordem
Cisterciense.
2. Os princpios teolgicos para regular a Liturgia das Horas so tomados da Regra de
So Bento, dos decretos dos Conclio Vaticano II, das Declaraes do Captulo Geral do
ano de 1969 sobre os elementos principais da vida cisterciense hodierna, e da Instruo
Geral Sobre a Liturgia das Horas, segundo o ritual romano.
3. A Liturgia das Horas tem como finalidade que, em unio com a celebrao da
Eucaristia, santifique todo o dia e toda a atividade humana. Esta organizao se faz,
ordinariamente, segundo os preceitos da Regra de S. Bento, que durante sculos
alimentaram e ainda hoje podem alimentar a vida de orao dos monges, no obstante
faam-se adaptaes onde as circunstncias de nosso tempo e das diversas regies as
peam.
4. As comunidades monsticas representam de um modo peculiar a Igreja em orao:
com efeito, oferecem de um modo mais perfeito a imagem da Igreja que louva o Senhor
sem interrupo, com voz concorde, e que cumprem o dever de "colaborar", de modo
especial com a orao, para a "edificao e o progresso de todo o Corpo Mstico de
Cristo e no bem das Igrejas particulares" (IGSLH no 24).
5. A Igreja reconhece sua prpria voz na Liturgia das Horas celebrada pelas comunidades
monsticas, e vigia constantemente, mediante a autoridade hierrquica, para que
conserve sempre a capacidade de expressar o mistrio cristo, e ao mesmo tempo
responda s exigncias particulares de cada uma das comunidades.
6. Na organizao do Ofcio Divino, conveniente que prestemos ateno " unidade e
harmonia entre a liturgia e as outras faces da vida religiosa" (Declarao do Cap. Gen. O.
37
Cist. sobre a Vida Cisterciense Hodierna, no 62). Portanto, em tudo aquilo que, segundo
as normas acima indicadas, se estabelece em cada um dos mosteiros, levando em conta as
circunstncias prprias do lugar e da comunidade, como seleo dos textos, da lngua a
utilizar, da distribuio dos salmos a empregar, e outras coisas a serem usadas segundo a
oportunidade, h que se pretender, acima de tudo, que "a estrutura e as formas da liturgia
possam alimentar e vivificar a vida diria" (Cf. Ib.) e que a mente concorde mais
facilmente com a nossa voz (Cf. Regra de So Bento, c. 19).
EXEMPLO DO ORDINRIO
DA LITURGIA DAS HORAS
PARA A ORDEM CISTERCIENSE
Nota prvia: Est salvaguardado o direito daqueles que celebram o
ofcio segundo as normas estabelecidas na Regra de S. Bento
(Captulos 8-18).
INTRODUO DO OFCIO
(Esta Introduo se faz na primeira hora do dia)
a. Introduo Hora:
V/ Abri os meus lbios, Senhor.
R/ E minha boca anunciar vosso louvor. Glria ao Pai.
b. Invitatrio: Salmo 94 ou outro, segundo o esquema que se empregue
VIGLIAS
a. Introduo Hora (a no ser que seja a primeira Hora):
V/ Vinde, Deus, em meu auxlio.
R/ Socorrei-me, sem demora. Glria ao Pai
b. Hino correspondente
c. Salmodia
d. Versculo com sua resposta
e. Leitura da Sagrada Escritura com seu responsrio
f. Salmodia
g. Versculo com sua resposta
h. Leitura de autores eclesisticos com seu responsrio
39
c. Salmodia
d. Leitura da Sagrada Escritura mais longa ou mais breve, com responsrio breve
e. Cntico evanglico com antfona
f. Concluso do Ofcio:
Preces ou litanias semelhantes s que se encontram
na Liturgia das Horas do Rito Romano.
Pai-Nosso
Orao conclusiva (sem Oremos), seja do dia, da
Hora, ou do Santo.
V/ Bendigamos ao Senhor. R/ Graas a Deus.
HORAS MENORES
a. Introduo Hora, como em Viglias
b. Hino da Hora
c. Salmodia
d. Leitura breve da Sagrada Escritura
e. Versculo com sua resposta
f. Concluso do ofcio: como em Viglias feriais.
VSPERAS
Como em Laudes
COMPLETAS
a. Introduo Hora, como em Viglias
b. Se se cr oportuno, faz-se o exame de conscincia, que pode ser feito em silncio, ou
com a frmula penitencial do Missal.
c. Hino da Hora
d. Salmodia
e. Leitura breve da Sagrada Escritura
f. Versculo com sua resposta, ou responsrio breve (Senhor, em vossas mos...)
41
42
Ao esquema I pertencem:
A distribuio "C" O.C.S.O.
A distribuio dos Salmos proposta pelo Pe.
Fglister:
Dom.
Segunda-f.
Tera-f.
Quarta-f.
Quinta-f.
Sexta-f.
94
28
66
45
23
80
109
77a
38
87
58
17
103
106
77b
36
68
108
70
131
40
37
55
43
Sbado
44
93
73
18
49
59
136
104
72
57
67
105
88
71
111
76
48
82
78
79
81
3Cant. AT
Laudes
92
99
97
96
46
95
98
62
89
35
75
50
142
29
100
64
56
63
91
Ct AT
Ct AT
Ct AT
Ct AT
Ct AT
Ct AT
Ct AT
2
escolhar
134
116
149
148
145
150
118
j-iv
118
v-vij
118
viij-x
118
xj-xiij
118
xiv-xvj
118
xvij-xix
118
xx-xxij
117 a-b-c
24 a-b-c
41a-b 42
43 a-b-c
54 a-b-c
21 a-b-c
34 a-b-c
135 a-b-c
119-120121
122-123124
125-126127
128-129130
10-11-12
51-1353
112
32
74
102
110
143
65
113a
60
139
85
22
140
19
113b
27
25
84
83
141
20
114-115
47
144
86
39
26
137
Ct. Ap.19
Ct. Ef.1
Ct. Ap.4
Ct. Cl.1
Ct. Ap.11
Ct. Ap.15
Ct. Fl.2
4-90-133
33 a-b-c
138 a-b-c
31-61-132
101 a-b-c
30 a-b-c
14-1615
146
147
Trcia
Sexta
Nona
Vsperas
como LH
Completas
Ao esquema II pertencem:
A distribuio "B" O.C.S.O.
A distribuio do Abade Heufelder
Ao esquema III pertencem:
A distribuio "A" O.C.S.O.
A distribuio do Pe. Notker Fglister, se os salmos
de Viglias se distriburem em duas semanas (como
pode ser feito v.g. no Brevirio de
Mnsterschwarzach):
44
Dom.
Segunda-f.
1a
2a
1a
Tera-f.
2a
94
1a
Quarta-f.
2a
28
1a
2a
66
Quinta-f.
1a
45
2a
Sexta-f.
1a
Sbado
2a
23
1a
2a
80
109
44
93
73
77a
18
38
49
87
59
58
136
17
103
104
106
72
77b
57
36
67
68
105
108
88
71
70
111
76
131
48
40
82
37
78
55
79
81
50a
50a
33a
33a
138a
138a
31
31
101a
101a
30a
63a
14
142a
50b
50b
33b
33b
138b
138b
61
61
101b
101b
30b
63b
16
142b
50c
50c
33c
33c
138c
138c
132
132
101c
101c
30c
63c
15
142c
92
92
99
99
97
97
96
96
46
46
95
95
98
98
29
62
100
89
64
35
56
75
50
50
91
91
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
Ct.
AT
146
146
134
134
116
116
149
149
148
148
145
145
150
150
147
147
3 Cant. AT
Laudes
Trcia
118
j-iv
118
v-vij
118
viij-x
118
xj-xiij
118
xiv-xvj
118
xvij-xix
118
xx-xxij
Sexta
117 a-b-c
24 a-b-c
41a-b 42
43 a-b-c
54 a-b-c
21 a-b-c
34 a-b-c
135 a-b-c
119-120121
122-123124
125-126127
128-129130
10-11-12
51-13-53
112
112
32
32
74
74
102
102
110
110
143
143
65
65
113a
114
60
27
139
25
85
84
22
83
140
141
19
20
113b
115
47
47
144
144
86
86
39
39
26
26
137
137
Nona
Vsperas
como LH
Ct.
Ap. 19,1-7
Ct.
Ef. 1,3-10
Ct.
Ap. 4,11
Completas
Ct.
Cl. 1,12-20
Ct
Ap. 11
Ct
Ap.15
Ct.
Fl 2,6-11
Sl. 4-90-133
Segunda-f.
2a
94 ou 99, 66, 23
1a
2a
94 ou 99, 66,
23
19
9a
20
9b
57
ou52
Tera-f.
1a
2a
Quarta-f.
1a
2a
17a
74
17b
58
45
Quinta-f.
1a
2a
94 ou 99, 66, 23
Sexta-f.
1a
2a
94 ou 99, 66,
23
Sbado
1a
2a
94 ou 99, 66,
23
44
9c
93
81
17c
104a
103a
22
10
104b
36a
78
103b
23
13
104c
36b
76
103c
27
49
36c
69
92
46
96
98
41
18a
66
80
100
84
75
107
91
62
29
35
42
56
63
83
87
89
50
50
142
79
Ct.
Ct.
Ct
Ct.
Ct.
Ct.
Ct.
Ct.
Ct
Ct.
Ct.
Ct.
Ct
Ct.
Dn.
3,5788.56
Dn.
3,5257
1 Cr.
29
Eclo
36
Tb
13
Is. 38
Jt.16
I Sm. 2
Jr. 31
Is.12
Is.45
Hab3
Ex.
15
Dt.
32
28
95
150
148
134
64
97
145
147
116
99
146
149
3 Cant.
Laudes
32
119120121
125126127
119120121
125126127
119120121
125126127
119120121
125126-127
119120121
125126127
119120121
125126127
119120121
125126127
117
a-b-c
135
a-b-c
18b
16a-b
118
x-xij
24
a-b-c
72
a-b-c
118 jiij
118
xiij+xvxvj
118
iv-vj
118
xvijxix
21
a-b-c
30
a-b-c
118
vij-ix
118
xxxxij
Nona
122123124
128130132
122123124
128130132
122123124
128130132
122123124
128130-132
122123124
128130132
122123124
128130132
122123124
128130132
Vsperas
109
109
118
xiv
12
129
131
71a
26a
33a
138a
114
111
140
15
110
113a
47
40
143a
71b
26b
33b
138b
115
144a
141
65a
14
136
143b
60
139
31
45
61
144b
137
65b
Trcia
Sexta
85a
112
113b
85b
Ct.
Ap. 19,1-7
como LH
Ct.
Ef. 1,3-10
Ct.
Ap. 4,11
Ct.
Cl. 1,12-20
Compl.
Ct
Ap. 11
Ct
Ap.15
Ct.
Fl 2,6-11
Sl. 4-90-133
Ao esquema IV pertencem:
A distribuio dos salmos proposta pela S. C. para o Culto Divino (Notiti, no 76, ano
1972, p.257):
Dom.
1a
Segunda-f.
2a
1a
94
2a
Tera-f.
1a
94
2a
Quarta-f.
Quinta-f.
1a
1a
94
2a
94
2a
Sexta-f.
1a
94
94
19
9a
43
17
77a
67
51
88
53
20
9b
43
74
17
77b
67
52
88
54
46
2a
Sbado
1a
2a
94
44
9c
86
81
17
77c
67
48
88
55
103a
22
10
104
36
58
77d
78
25
38
68a
103b
23
13
104
36
93
77e
76
70
39
68b
103c
27
49c
104
36
93
77f
69
70
39
68c
92
46
96
98
41
18a
66
80
100
84
75
107
91
62
29
35
42
56
63
83
87
89
50
50
142
79
Ct.
Ct.
Ct
Ct.
Ct.
Ct.
Ct.
Ct.
Ct
Ct.
Ct.
Ct.
Ct
Ct.
Dn.
3,5788.56
Dn.
3,5257
I Sm. 2
Jr.
31
Is.12
Is.45
Hab3
Ex.
15
Dt.
32
150
148
147
116
99
146
149
3 Cant. AT
Laudes
1 Cr. Eclo
29
36
28
Tb
13
Is. 38 Jt.16
95
134
64
97
32
Trcia
Sexta
Nona
Vsperas
145
119
125
119
125
119
125
119
125
119
125
119
125
119
125
120
126
120
126
120
126
120
126
120
126
120
126
120
126
121
127
121
127
121
127
121
127
121
127
121
127
121
127
117
a-b-c
135
a-b-c
18b
16ab
118
x-xij
24
a-bc
72
a-b-c
118
j-iij
118
xiij+xvxvj
118
ivvj
118
xvijxix
21
a-b-c
30
a-b-c
118
vij-ix
118
xxxxij
122
128
122
128
122
128
122
128
122
128
122
128
122
128
123
130
123
130
123
130
123
130
123
130
123
130
123
130
124
132
124
132
124
132
124
132
124
132
124
132
124
132
109
110
112
109
113a
113b
118
xiv
12
129
131
71a
26a
33a
138a
114
111
140
15
47
40
143a
71b
26b
33b
138b
115
144a
141
65a
14
136
143b
60
139
31
45
61
144b
137
65b
85a
85b
como LH
Completas
Ct.
Ap. 19,1-7
Ct.
Ef. 1,3-10
Ct.
Ap. 4,11
Ct.
Cl. 1,12-20
Sl. 4-90-133
47
Ct
Ap. 11
Ct
Ap.15
Ct.
Fl 2,6-11
5. Diversamente, quando Prima, Tera, Sexta, Nona, ou Vsperas seguem a Missa, ento
a Missa celebrada como de costume, at a orao da comunho, inclusive.
Dita a orao depois da comunho, comea, sem demora, a salmodia prpria da Hora.
Uma vez terminada a salmodia de Prima, Tera, Sexta, ou Nona, omitida a leitura breve,
se diz imediatamente a orao e se termina como na Missa. Em Vsperas, terminada a
salmodia e omitida a leitura, se acrescenta imediatamente o Cntico do Magnificat com
sua antfona e, omitidas as preces e a orao Dominical, diz-se a orao conclusiva e se
abenoa o povo.
6. Exceto no caso da noite do Natal do Senhor, exclui-se, por costume, a unio da Missa
com as Viglias, porque a Missa, por si s, j tem o seu percurso de leituras, que deve
diferenciar-se de qualquer outro. Mas se em algum caso conveniente faz-lo, ento,
imediatamente depois da ltima leitura de Viglias, com seu responsrio, omitido todo o
restante, comea a Missa com o hino do Glria, segundo as rubricas, ou com a orao.
7. Se as Viglias so ditas imediatamente antes da Hora do ofcio, ento no princpio das
Viglias pode antepor-se o hino que corresponde a essa Hora; ento, ao fim das Viglias,
omite-se o Kyrie, eleison no II Noturno, a orao e a concluso, e na Hora seguinte se
omitem o versculo de introduo com Glria ao Pai e o hino.
8. Se duas Horas menores se unem entre si, comea a celebrao pelo versculo de
introduo e o hino que corresponde ao momento do dia. Logo segue a salmodia da Hora
primeira, a leitura breve com versculo e resposta, a continuao da salmodia da Hora
seguinte, a leitura breve com seu versculo e resposta, e a habitual concluso do ofcio.
49
50
TERCEIRA PARTE
MISSAL
E
LECIONRIO DA MISSA
51
52
53
6. O sacerdote sada o povo como de costume. Em seguida, por breve exortao, os fiis
so convidados a participar ativa e conscientemente da celebrao deste dia, com estas
palavras, ou outras semelhantes:
Meus irmos e minhas irms:
durante as cinco semanas da Quaresma
preparamos os nossos coraes
pela orao, pela penitncia e pela caridade.
Hoje aqui nos reunimos
e vamos iniciar, com toda a Igreja,
a celebrao da Pscoa de nosso Senhor.
Para realizar o mistrio de sua morte e ressurreio,
Cristo entrou em Jerusalm,
sua cidade.
Celebrando com f e piedade
a memria desta entrada,
sigamos os passos de nosso Salvador
para que, associados pela graa sua cruz,
participemos tambm
de sua ressurreio e de sua vida.
7. O celebrante principal, de mos unidas, diz uma das seguintes oraes:
Oremos.
Onipotente e sempiterno Redentor,
que vos dignastes descer do cu terra,
e entregar-vos voluntariamente vossa paixo
para salvar com vosso precioso sangue o gnero humano,
atendei os desejos de vossa Igreja e nossas splicas.
Vs, Senhor, sendo manso,
54
A numerosa multido estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam
ramos de rvores,
e os espalhavam pelo caminho.
As multides que iam na frente de Jesus
e os que o seguiam, gritavam:
"Hosana ao Filho de Davi!
Bendito o que vem em nome do Senhor!
Hosana no mais alto dos cus"!
Quando Jesus entrou em Jerusalm
a cidade inteira se agitou, e diziam:
"Quem este homem"?
E as multides respondiam:
"Este o profeta Jesus, de Nazar da Galilia".
Palavra da Salvao!
Ano B:
( ) Proclamao do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por Marcos
11,1-10
Naquele tempo,
quando se aproximaram de Jerusalm
na altura de Betfag e de Betnia,
junto ao monte das Oliveiras,
Jesus enviou dois discpulos,
dizendo: "Ide at o povoado que est em frente,
e logo que ali entrardes,
encontrareis amarrado um jumentinho
que nunca foi montado.
58
Ou:
( ) Proclamao do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por Joo
12,12-16
Naquele tempo,
59
Salmo 46
- Povos todos do universo, batei palmas,*
gritai a Deus aclamaes de alegria!
- Porque sublime o Senhor, o Deus altssimo,*
o soberano que domina toda a terra.
- Os povos sujeitou ao nosso jugo*
e colocou muitas naes aos nossos ps.
- Foi ele que escolheu a nossa herana,*
a glria de Jac, seu bem-amado.
- Por entre aclamaes Deus se elevou,*
o Senhor subiu ao toque da trombeta.
- Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,*
salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!
- Porque Deus o grande Rei de toda a terra,*
ao som da harpa acompanhai os seus louvores!
- Deus reina sobre todas as naes,*
est sentado no seu trono glorioso.
- Os chefes das naes se reuniram*
com o povo do Deus santo de Abrao,
- pois s Deus realmente o Altssimo,*
e os poderosos desta terra lhe pertencem!
Hino a Cristo Rei
Coro:
Glria, louvor, honra a ti,
Cristo Rei, redentor.
Sobe a ti piedoso hosana,
64
Coro:
Veio a ti o povo hebreu,
com seus ramos, suas palmas;
tambm hoje te trazemos
nossos hinos, nossas almas.
Todos:
Glria, louvor, honra a ti,
Cristo Rei, redentor!
Sobe a ti piedoso hosana,
dos pequenos o clamor!
Coro:
Festejam a tua entrada,
que ao Calvrio conduzia;
mas agora que tu reinas
maior nossa alegria.
Todos:
Glria, louvor, honra a ti,
Cristo Rei, redentor!
Sobe a ti piedoso hosana,
dos pequenos o clamor!
Coro:
Agradaram-te os seus hinos,
nossos hinos igualmente;
o que bom tu sempre acolhes,
Rei bondoso, Rei clemente.
Todos:
66
11. Na hora estabelecida, a cruz processional (sem vu) colocada no claustro, junto
porta ou em outro lugar apropriado.
Depois de uma homilia no captulo, ordena-se a procisso sem cruz processional, indo
frente o celebrante principal precedido dos concelebrantes e ministros.
Antes de chegar porta da igreja, faz-se uma estao junto cruz. Todos pe-se de
joelhos, e o cantor entoa a antfona Ave Rex noster, ou outro canto de aclamao
apropriado, que todos seguem cantando at o final.
Ao entrar na igreja, a cruz vai frente da procisso.
12. Quando a procisso entra na igreja, canta-se o responsrio seguinte ou outro canto
que fale da entrada do Senhor em Jerusalm:
R/ Ao entrar o Senhor na cidade santa,
os filhos dos hebreus
anunciavam a ressurreio da vida,
*proclamando com ramos de palmas
"Hosana nas alturas".
V/ Ouvindo o povo que Jesus chegava a Jerusalm,
saiu ao seu encontro.
*Proclamando com ramos.
13. Os sacerdotes concelebrantes, ao entrarem na igreja, vo frente do celebrante
principal.
67
68
Diz-se o Creio.
Sobre as oferendas
Deus, pela paixo de nosso Senhor Jesus Cristo,
sejamos reconciliados convosco,
de modo que, ajudados pela vossa misericrdia,
alcancemos pelo sacrifcio do vosso Filho
o perdo que no merecemos por nossas obras.
Por Cristo, nosso Senhor.
Prefcio: A paixo do Senhor
V/ O Senhor esteja convosco.
R/ Ele est no meio de ns.
V/ Coraes ao alto.
R/ O nosso corao est em Deus.
V/ Demos graas ao Senhor, nosso Deus.
R/ nosso dever e nossa salvao.
Na verdade, justo e necessrio,
nosso dever e salvao
dar-vos graas, sempre e em todo lugar,
Senhor, Pai Santo,
Deus eterno e todo-poderoso,
por Cristo, Senhor nosso.
Inocente,
Jesus quis sofrer pelos pecadores.
Santssimo,
quis ser condenado a morrer pelos criminosos.
70
71
Une as mos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amm).
Estendendo as mos sobre as oferendas, diz:
Dignai-vos, Pai, aceitar e santificar estas oferendas,
a fim de que se tornem para ns
o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo,
vosso Filho e Senhor nosso.
Une as mos.
Na noite em que ia ser entregue
para padecer pela salvao de todos,
isto , hoje,
Toma o po, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o po em suas mos,
Eleva os olhos.
elevou os olhos a vs, Pai,
deu graas e o partiu
e deu a seus discpulos,
dizendo:
Inclina-se levemente:
TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO O MEU CORPO,
QUE SER ENTREGUE POR VS.
Continua como na Orao Eucarstica I.
10. Antfona da comunho 1Cor 11,24.25
Este o Corpo que ser entregue por vs,
este o clice da nova aliana no meu Sangue,
76
diz o Senhor.
Todas as vezes que os receberdes
fazei-o em minha memria.
11. Distribuda a comunho, a reserva eucarstica para a comunho do dia seguinte
deixada sobre o altar, e conclui-se a Missa com a orao depois da comunho. Quer se
faa o lava-ps dentro da Missa ou fora da Missa, no claustro, ou em outro lugar, depois
de terminada a comunho, estando todos sentados e escutando, pode-se ler algumas das
palavras pronunciadas pelo Senhor depois da ltima Ceia.
12. Depois da comunho
Deus todo-poderoso, que hoje nos renovastes
pela ceia do vosso Filho,
dai-nos ser eternamente saciados
na ceia do seu reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
Trasladao do Santssimo Sacramento
13. Terminada a orao, o sacerdote, de p ante o altar, pe incenso no turbulo e,
ajoelhando-se, incensa trs vezes o Santssimo Sacramento. Recebendo o vu umeral,
toma o cibrio e o recobre com o vu.
14. Forma-se a procisso, precedida pelo cruciferrio para conduzir o Santssimo
Sacramento, com tochas e incenso, pela igreja at o local da reposio, preparado numa
capela devidamente ornada. Durante a procisso, canta-se Vamos todos Pange lngua
(exceto as duas ltimas estrofes), ou outro canto eucarstico.
15. Quando a procisso chega ao local da reposio, o sacerdote deposita o cibrio no
tabernculo. Colocando o incenso no turbulo, ajoelha-se e incensa o Santssimo
Sacramento enquanto se canta To sublime sacramento Tantum ergo. Em seguida,
fecha-se o tabernculo.
16. Aps alguns momentos de adorao silenciosa, o sacerdote e os ministros fazem
genuflexo e voltam sacristia.
17. Retiram-se as toalhas do altar e, se possvel, as cruzes da igreja. Convm velar as que
no possam ser retiradas.
18. Os que participarem da Missa vespertina no rezam as Vsperas.
SEXTA-FEIRA DA PAIXO DO SENHOR
Celebrao da Paixo do Senhor
77
R/ Amm.
Primeira parte: Liturgia da Palavra
6. Estando todos sentados, faz-se a primeira leitura tirada do livro do Profeta Isaas (Is
52,13-53,12) com seu salmo.
7. Segue-se a segunda leitura tirada da Epstola aos Hebreus (Hb 4,14-16; 5,7-9) e o
canto antes do Evangelho.
8. Em seguida, faz-se a leitura da histria da Paixo do Senhor segundo Joo (Jo 18,119,42) como no Domingo de Ramos.
9. Aps a leitura da Paixo, se for oportuno, faz-se breve homilia. Tendo-a terminado, o
sacerdote poder convidar os fiis a se dedicarem por alguns momentos orao.
Orao Univeral
10. A Liturgia da Palavra encerrada com a orao universal, do seguinte modo: o
dicono, de p junto ao ambo, prope a inteno especial; todos oram um momento em
silncio; em seguida o sacerdote, de p junto cadeira ou se for oportuno, no altar, de
braos abertos, diz a orao. Durante todo o tempo das oraes, os fiis podem
permanecer de joelhos, ou de p.
11. As Conferncias Episcopais podem propor aclamaes do povo antes da orao do
sacerdote, ou determinar que se mantenha o tradicional convite do dicono Ajoelhemonos / Lemantemo-nos, ajoelhando-se todos pra a orao em silncio.
12. Em circunstncias excepcionais, o Ordinrio pode autorizar ou determinar uma
inteno especial.
13. Entre as intenes e oraes propostas, o sacerdote pode escolher as mais
convenientes ao tempo e ao lugar, contanto que sejam conservadas as sries habituais da
Orao dos fiis (Cf. Instruo Geral Sobre o Missal Romano, no 70).
I. Pela Santa Igreja
Oremos, irmos e irms carssimos,
pela santa Igreja de Deus:
que o Senhor nosso Deus lhe d a paz e a unidade,
que ele a proteja por toda a terra
e nos conceda uma vida calma e tranqila,
para sua prpria glria.
Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:
79
Oremos por todos os nossos irmos e irms que crem no Cristo, para que o Senhor
nosso Deus se digne reunir
e conservar na unidade da sua Igreja
todos os que vivem segundo a verdade.
Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:
Deus eterno e todo-poderoso,
que reunis o que est disperso
e conservais o que est unido,
velai sobre o rebanho do vosso Filho.
Que a integridade da f e os laos da caridade
unam os que foram consagrados por um s batismo.
Por Cristo, nosso Senhor.
R/ Amm.
VI. Pelos judeus
Oremos pelos judeus,
aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar,
a fim de que cresam na fidelidade de sua aliana
e no amor de seu nome.
Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:
Deus eterno e todo-poderoso,
que fizestes vossas promessas
a Abrao e seus descendentes,
escutai as preces da vossa Igreja.
Que o povo da primitiva aliana merea alcanar
a plenitude da vossa redeno.
Por Cristo, nosso Senhor.
82
R/ Amm.
VII. Pelos que no crem no Cristo
Oremos pelos que no crem no Cristo,
para que, iluminados pelo Esprito Santo,
possam tambm ingressar no caminho da salvao.
Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:
Deus eterno e todo-poderoso,
dai aos que no crem no Cristo
e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de corao,
chegar ao conhecimento da verdade.
E fazei que sejamos no mundo
testemunhas mais fis da vossa caridade,
amando-nos melhor uns aos outros
e participando com maior solicitude do mistrio da vossa vida.
Por Cristo, nosso Senhor.
R/ Amm.
VIII. Pelos que no crem em Deus
Oremos pelos que no reconhecem a Deus,
para que, buscando lealmente o que reto,
possam chegar ao Deus verdadeiro.
Reza-se em silncio. Depois o sacerdote diz:
Deus eterno e todo-poderoso,
vs criastes todos os seres humanos
e pusestes em seu corao o desejo de procurar-vos
para que, tendo-vos encontrado,
s em vs achassem repouso.
83
14. Terminada a orao universal, faz-se a solene adorao da santa Cruz, escolhendo-se
das duas formas propostas, a mais conveniente segundo razes pastorais:
Primeira forma de apresentao da Santa Cruz
85
15. A cruz velada levada ao altar, acompanhada por dois ministros com velas acesas. O
sacerdote, de p diante do altar, recebe a cruz, descobre-lhe a parte superior e a eleva um
pouco, comeando a antfona Eis o lenho da cruz, acompanhando-lhe o canto, se for
necessrio, a schola ou o cantor. Todos respondem: "Vinde adoremos"! Terminado o
canto, ajoelham-se e permanecem um momento adorando em silncio, enquanto o
sacerdote continua de p, com a cruz erguida.
Em seguida, o sacerdote descobre o brao direito da cruz, elevando-a de novo e
comeando a antfona Eis o lenho da cruz, tudo como acima. Enfim, descobre toda a
cruz e, levantando-a, comea pela terceira vez a antfona Eis o lenho da cruz,
prosseguindo como acima. Depois da ltima resposta todos se levantam.
As partes do canto esto indicadas com os nmeros 1 para o cantor ou a schola, e 2 para
todos os fiis. As partes recitadas ou cantadas por todos, esto indicadas pelos nmeros 1
e 2 juntos.
1 e 2 Antfona
Crux fidelis inter omnes arbor uma nobilis:
Nulla silva talem profert, fronde, flore, germine!
Dulce lignum, dulces clavos, dulce pondus sustinet!
1 Hino
Pange, lngua, gloriosi prlium certaminis,
Et super crucis tropho dic triumphum nobilem:
Qualiter Redemptor orbis immolatus vicerit.
2 Cux fidelis, inter omnes arbor uma nobilis,
Nulla silva talem profert, fronde, flore, germine!
1 De parentis protoplasti fraude Factor condolens,
Quando pomi noxialis morsu in mortem corruit,
Ipse lignum tunc notavit, damna ligni ut solveret.
2 Dulce lignum, dulces clavos, dulce pondus sustinet!
1 Hoc opus nostr salutis ordo depoposcerat,
Multiformis proditoris ars ut artem falleret,
Et medelam ferret inde, hostis unde lserat.
2 Crux fidelis, inter omnes arbor una nobilis,
Nulla silva talem profert, fronde, flore, germine!
1 Quando venit ergo sacri plenitudo temporis,
Missus est ab arce Patris Natus, orbis Conditor,
Atque ventre Virginali caro factus prodiit.
2 Dulce lignum, dulces clavos, dulce pondus sustinet!
1 Vagit Infans inter arta conditus prsepia,
88
89
20. Terminada a adorao, a cruz levada para o altar, em seu lugar habitual. Os castiais
acesos so colocados perto do altar ou da cruz.
Enquanto a cruz colocada no altar, canta-se, se for oportuno, a antfona Super omnia
ligna, estando todos de joelho.
Antfona
Super omnia ligna cedrorum Crux sola excelsior,
in qua vita mundi pependit: in qua Christus triumphavit,
et mors mortem supervit.
e a redeno se confirme.
Por Cristo, nosso Senhor.
R/ Amm.
Todos se retiram em silncio. O altar oportunamente desnudado.
29. Os que participaram da solene ao litrgica vespertina no rezam as Vsperas.
SBADO SANTO
No sbado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua Paixo e
Morte, e abstendo-se (desnudado o altar) do sacrifcio da Missa at que, aps a solene
Viglia em que espera a Ressurreio, se entregue s alegrias da Pscoa, que
transbordaro por cinqenta dias.
Neste dia, a Sagrada Comunho s pode ser dada como vitico.
93
TEMPO PASCAL
DOMINGO DE PSCOA
NA RESSURREIO DO SENHOR
1. Segundo antiqssima tradio, esta noite "uma viglia em honra do Senhor" (Ex
12,42). Assim os fiis, segundo a advertncia do Evangelho (Lc 12,35ss), tendo nas mos
lmpadas acesas, sejam como os que esperam o Senhor, para que ao voltar os encontre
vigilantes e os faa sentar sua mesa.
2. Deste modo se realiza a viglia desta noite: aps breve celebrao da luz (primeira
parte da viglia), medita a Igreja sobre as maravilhas que Deus realizou desde o incio
pelo seu povo, que confiou em sua palavra e sua promessa (segunda parte ou Liturgia da
Palavra), at que, aproximando-se a manh da ressurreio, seja convidado, com os
membros que lhe nasceram pelo batismo (terceira parte), a participar da mesa que o
Senhor lhe preparou por sua morte e ressurreio (quarta parte).
3. Toda a viglia pascal seja celebrada durante a noite, de modo que no comece antes do
anoitecer e sempre termine antes da aurora de Domingo.
4. Mesmo celebrada antes da meia-noite, a Missa da viglia a verdadeira Missa do
Domingo de Pscoa.
Quem participa da Missa da noite pode comungar tambm na segunda Missa da Pscoa.
5. Quem celebra ou concelebra a Missa da noite pode tambm celebrar ou concelebrar a
Missa da Pscoa.
6. O sacerdote e os ministros vestem paramentos brancos, como para a Missa. Preparemse velas para todos os que participam da viglia.
Primeira Parte
Solene incio da Viglia ou Celebrao da Luz
Bno do fogo e preparao do crio
94
R/ Amm.
Acende-se o crio pascal com o fogo novo.
10. Se, considerando a sensibilidade do povo, parecer oportuno realar por meio de
alguns smbolos a dignidade e significao do crio pascal, pode-se proceder do seguinte
modo:
Terminada a bno do fogo novo, o aclito ou um dos ministros traz o crio pascal ao
sacerdote, que grava no mesmo uma cruz com um estilete. Em seguida, traa no alto da
cruz a letra grega Alfa, embaixo a letra mega, e, entre os braos da cruz, os quatro
algarismos que designam o ano em curso, enquanto diz o seguinte:
Cristo ontem e hoje (faz a inciso da haste
vertical);
Princpio e Fim (faz a inciso da haste horizontal);
Alfa (faz a inciso da letra Alfa no alto da haste
vertical);
e mega (faz a inciso da letra mega embaixo da
haste vertical);
A ele o tempo (faz a inciso do primeiro algarismo
do ano em curso sobre o ngulo esquerdo superior
da cruz);
e a eternidade (faz a inciso do segundo algarismo
do ano em curso sobre o ngulo direito superior);
a glria e o poder (faz a inciso do terceiro
algarismo do ano em curso no ngulo esquerdo
inferior);
pelos sculos sem fim. Amm. (faz a inciso do
quarto algarismo do ano em curso no ngulo direito
inferior).
11. Feita a inciso da cruz e dos outros sinais, o sacerdote pode aplicar no crio cinco
gros de incenso, formando uma cruz e dizendo:
96
Procisso
14. O dicono (ou, na falta dele, o sacerdote) toma o crio e o ergue por algum tempo,
cantando:
Eis a luz de Cristo!
E todos respondem:
Demos graa a Deus!
As conferncias episcopais podem propor uma aclamao mais rica.
15. Todos se dirigem para a igreja, precedendo-lhes o crio pascal. Se for usado incenso,
o turiferrio com o turbulo aceso vai frente do dicono.
97
O felix culpa,
qu talem ac tantum meruit habere Redemptorem!
O vere beata nox,
qu sola meruit scire tempus et horam,
in qua Christus ab inferis resurrexit!
Hc nox est, de qua scriptum est:
Et nox sicut dies illuminabitur:
et nox illuminatio mea in deliciis meis.
Huius igitur sanctificatio noctis fugat scelera, culpas lavat:
et reddit innocentiam lapsis et mstis ltitiam.
Fugat odia, concordiam parat et curvat imperia.
In huius igitur noctis gratia,
suscipe, sancte Pater, laudis huius sacrificium vespertinum,
quod tibi in hac cerei oblatione sollemni,
per ministrorum manus
de operibus apum, sacrosancta reddit Ecclesia.
Sed iam column huius prconia novimus,
quam in honorem Dei rutilans ignis accendit.
Qui, licet sit divisus in partes,
mutuati tamen luminis detrimenta non novit.
Alitur enim liquantibus ceris,
quas in substantiam pretios huius lampadis
apis mater eduxit.
O vere beata nox,
in qua terrenis clestia, humanis divina iunguntur!
Oramus ergo te, Domine,
101
Segunda Parte
Liturgia da Palavra
20. Nesta viglia, me de todas as viglias, propem-se nove leituras: sete do Antigo
Testamento e duas do Novo (Epstola e Evangelho).
21. Por razes de ordem pastoral, pode-se diminuir o nmero de leituras do Antigo
Testamento, tendo-se porm em conta que a leitura da Palavra de Deus o principal
elemento desta viglia. Leiam-se pelo menos trs leituras do Antigo Testamento ou, em
casos especiais, ao menos duas. A leitura do xodo, cap. 14, nunca pode ser omitida.
22. Apagando as velas, sentam-se todos. E antes de comearem as leituras, o sacerdote
dirige-se ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:
Meus irmos e minhas irms,
tendo iniciado solenemente esta viglia,
ouamos no recolhimento desta noite a Palavra de Deus.
Vejamos como ele salvou outrora o seu povo
e nestes ltimos tempos
enviou seu Filho como Redentor.
Peamos que o nosso Deus leve plenitude
a salvao inaugurada na Pscoa.
23. Seguem-se as leituras. O leitor dirige-se ao ambo, onde faz a primeira leitura. Em
seguida, o salmista ou o cantor diz o salmo, ao qual o povo se associa pelo refro. Depois
todos se levantam e o sacerdote diz: Oremos. Aps um momento de silncio, diz a
orao.
Pode-se tambm substituir o salmo responsorial por um certo tempo de silncio: nesse
caso, omite-se a pausa depois do Oremos.
Oremos.
Deus, para celebrarmos o mistrio da Pscoa,
vs nos instrus com o Antigo e o Novo Testamento.
Fazei-nos compreender a vossa misericrdia,
para que, recebendo os bens que nos dais hoje,
esperemos firmemente os que ho de vir.
Por Cristo, nosso Senhor.
R/ Amm.
Ou, se houver batizandos:
Deus de bondade,
manifestai o vosso poder
nos sacramentos que revelam vosso amor.
Enviai o esprito de adoo
para criar um novo povo,
nascido para vs nas guas do batismo.
E assim possamos ser em nossa fraqueza
instrumentos do vosso poder.
Por Cristo, nosso Senhor.
R/ Amm.
31. Aps a orao e o responsrio da ltima leitura do Antigo Testamento, acendem-se as
velas do altar e o sacerdote entoa o hino Glria a Deus nas alturas, que todos cantam,
enquanto se tocam os sinos, segundo o costume do lugar.
32. Terminado o hino, o sacerdote diz a orao do dia, como de costume.
Oremos.
Deus, que iluminais esta noite santa
com a glria da ressurreio do Senhor,
despertai na vossa Igreja o esprito filial
110
Todos: Renuncio.
Conforme as circunstncias, esta frmula poder ser adaptada pelas Conferncias
Episcopais.
Em seguida, o sacerdote prossegue:
Celeb.: Credes em Deu, Pai todo-poderoso,
criador do cu e da terra?
Todos: Creio.
Celeb.: Credes em Jesus Cristo,
seu nico Filho, nosso Senhor,
que nasceu da Virgem Maria,
padeceu e foi sepultado,
ressuscitou dos mortos e subiu ao cu?
Todos: Creio.
Celeb.: Credes no Esprito Santo,
na Santa Igreja Catlica,
na comunho dos Santos,
na remisso dos pecados,
na ressurreio dos mortos
e na vida eterna?
Todos: Creio.
O sacerdote conclui:
O Deus todo-poderoso,
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
que nos fez renascer pela gua e pelo Esprito Santo
e nos concedeu o perdo de todo pecado,
guarde-nos em sua graa para a vida eterna,
116
118
LTIMOS ACRSCIMOS
Prot. 203/83, do dia 05 de fevereiro de 1983: O. Cist.
Prot. 330/83, do dia 05 de maro de 1983: O.C.S.O.
Prot. 1403/92, do dia 11 de setembro de 1992: O.C.S.O
Prot. 587/95/L, do dia 19 de outubro de 1995: O. Cist.
Prot. 629/95/L, do dia 19 de outubro de 1995: O.C.S.O.
119
Dia 20 de janeiro
B. Cipriano-Miguel Tansi, monge presbtero de O.C.S.O.
Orao do dia
Deus,
que no Bem-aventurado Cipriano Miguel, presbtero,
unistes o zelo apostlico do pastor
com a vida de converso do monge,
concedei-nos, por sua intercesso,
que, perseverando na orao,
busquemos sem desanimar
o advento do vosso Reino.
Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho,
na unidade do Esprito Santo.
Dia 02 de fevereiro
Na Apresentao do Senhor
Pode-se escolher esta orao para a bno das velas:
Oremos.
Deus de infinito poder, cujo Unignito
foi apresentado hoje no templo pela Virgem Me,
dignai-vos abenoar () estas velas
consagradas em honra de vosso nome,
e concedei, por intercesso de Santa Maria sempre Virgem,
que todos os que tiverem em suas mos
estas luzes em honra de vosso Filho, nosso Senhor,
gozem da sade do corpo,
e que, em todo lugar em que for acesa
a chama destas velas,
seja repelida a falsidade dos espritos imundos,
e ali todos meream gozar da alegria temporal,
at que, caminhando ao encontro do Esposo,
refulgentes com a luz das lmpadas,
meream entrar alegres para as npcias do Esposo.
Por Cristo nosso Senhor.
Dia 22 de abril
B. Maria Gabriela Sagheddu, monja de O.C.S.O.
Orao do dia
Deus, Pastor eterno,
que suscitastes na Bem-aventurada Maria Gabriela, virgem,
o desejo de oferecer a prpria vida
pela unidade de todos os cristos,
120
Dia 26 de abril
B. Rafael Arniz, oblato de O.C.S.O.
Orao do dia
Deus, que fizestes do Bem-aventurado Rafael
um discpulo preclaro na cincia da Cruz,
concedei-nos que, por sua intercesso,
vos amemos sobre todas as coisas,
e, seguindo o caminho da Cruz
com o corao dilatado,
consigamos participar do gozo pascal,
Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho,
na unidade do Esprito Santo.
Dia 18 de agosto
Bem-aventurados Joo Batista Souzy, presbtero,
e companheiros mrtires
Orao do dia
Senhor nosso Deus,
que concedestes a graa da fidelidade e do perdo
aos bem-aventurados Joo Batista Souzy
e seus companheiros, mrtires,
quando se encontravam em situao to dolorosa,
concedei-nos, por sua intercesso,
que sejamos sempre fiis Igreja,
e estejamos dispostos em todo momento
a reconciliar-nos com os irmos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho,
na unidade do Esprito Santo.
Outra orao Santssima Virgem Maria
Orao do dia
Deus, onipotente e eterno,
que, com a cooperao do Esprito Santo,
preparastes o corpo e a alma
da gloriosa Virgem Me Maria
para que merecesse uma digna morada de vosso Filho,
concedei que os que nos alegramos com sua comemorao
sejamos libertos por sua piedosa intercesso
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QUARTA PARTE
RITUAL
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outro lugar apropriado. Pode fazer-se uma procisso com gua benta, cruz, os Irmos
(Irms) com vestes monsticas e por ordem, o sacristo levando o santo leo, o Superior
(o sacerdote capelo) vestido com estola sobre a alva ou, ao menos, sobre a cogula e, se
abade, com o bculo.
70. Alm da orao do no 239, pode dizer-se a seguinte orao:
Deus todo-poderoso e eterno,
que, por meio de vosso Apstolo So Tiago,
mandastes que os presbteros da Igreja
atendessem e ungissem os enfermos,
concedei-nos, vos pedimos,
que, por meio de nossas mos,
vos digneis ungir e abenoar
com este leo santo
a este vosso servo enfermo (a esta vossa serva enferma),
e o que vos apresentamos externamente com f,
realize-o interiormente,
e de maneira invisvel, o vosso poder.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho
na unidade do Esprito Santo.
71. Se lhe parecer oportuno, o sacerdote conclui com as frmulas indicadas no no 52.
73. Alm das frmulas indicadas nos nos 240-241, pode-se usar a seguinte:
Oremos, irmos, a nosso Senhor Jesus Cristo,
e roguemos com toda insistncia,
que se digne visitar, alegrar e confortar
a este servo seu (a esta serva sua).
O Senhor se compadea de tuas iniqidades
e cure todas as tuas doenas
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130
Quando o enfermo que se encontra em perigo de morte vai receber a Comunho como
Vitico, e h tempo suficiente para que, como conveniente, seja-lhe administrado
solenemente o Sacramento, chama-se a comunidade como de costume e se renem todos
no Coro. O Abade (o sacerdote capelo) veste-se com alva e estola de cor branca, vai at
o lugar da reserva e toma dali o Corpo do Senhor.
Ento forma-se uma procisso at a enfermaria: vo frente os que levam as velas, a
cruz e a gua benta; segue-lhes o Abade (o sacerdote capelo, ou, se no h sacerdote, a
Abadessa) com o Sacramento coberto com o vu umeral, que levar sobre os ombros,
seguindo-lhes os Irmos (as Irms) em ordem e cantando salmos e hinos.
105. O sacerdote, se cr conveniente, pode concluir com uma das frmulas prprias, tal
como se indica no no 52.
106. Outra frmula de livre eleio:
Nosso Senhor Jesus Cristo, que disse aos seus discpulos:
"Tudo o que ligardes na terra
ser ligado no cu,
e tudo o que desligardes na terra
ser desligado no cu",
e que a ns, ainda que indignos,
quis contar no nmero de seus discpulos,
te absolva, por nosso ministrio,
de todos os pecados que por negligncia cometeste,
tanto de pensamento, como de palavra,
de ato ou de omisso,
e, livre dos vnculos dos teus pecados,
se digne conduzir-te ao reino dos cus.
Ele, que vive e reina pelos sculos dos sculos.
122. Veja-se outras frmulas mais acima, no no 106.
145. Guiados pela caridade fraterna que os monges devem demonstrar uns aos outros,
com amor casto, por Cristo que os chamou e os conduz vida eterna, muito
conveniente que, se o Irmo moribundo capaz de suportar uma orao mais longa,
imediatamente depois do indicado, chamados os Irmos com o sinal costumeiro, venham
rapidamente todos os que naquele momento possam faz-lo.
131
Todos reunidos, e aceso o Crio Pascal, o Abade, depois de uma saudao, pode aspergir
o enfermo e a todos os que se encontram ali, e entre uma breve munio ou orao (por
exemplo, nos 244 ou 246), se cr conveniente, pode mostrar ao moribundo um crucifixo
para que o beije, ou fazer-lhe o sinal da cruz sua frente antes de conceder-lhe (se ainda
no recebeu esta graa, no momento do Vitico) a indulgncia plenria in articulo mortis
(no 106).
Antes de tudo, recitem todos a Ladainha de todos os Santos, ou ao menos uma parte,
respondendo rogai por ele, fazendo uma meno especial do santo e dos santos patronos
do moribundo. Podem recitar-se ou cantar-se algumas das preces costumeiras,
principalmente:
O Smbolo dos Apstolos, Creio em um s Deus e a orao dominical, que tambm foi
recitada no batismo do Irmo.
O verso com o qual, em outro tempo, o Irmo encomendou ao Senhor sua profisso
monstica: Recebei-me, Senhor.
A antfona que todos os dias dirigimos Santssima Virgem Maria: Salve, Regina.
Quando se nota que se aproxima o momento da morte, o Abade (ou se no est o Abade,
um dos Irmos) pode recitar algumas das oraes seguintes.
Nos mosteiros de monjas, a Abadessa faz tudo o que compete ao Abade quando se trata
dos monges.
145. bis. Se por diversas razes ou necessidades os Irmos no podem reunir-se junto ao
Irmo moribundo, muito conveniente que, em um lugar e em uma hora apropriados,
renam-se para orar por ele. Ento, alm da Ladainha de todos os Santos e da orao de
encomendao dirigida a Deus, como se indica mais acima, pode-se cantar alguns
Salmos e escutar algumas leituras da Palavra de Deus, tal como se prope no no 144. Isso
pode ser feito tambm na celebrao de alguma Hora do Ofcio Divino, nesta ordem: em
lugar da leitura breve, se escolhe uma leitura mais larga, e se continua com um convite s
preces litrgicas, o Creio e a orao dominical, a orao de encomendao e a antfona
em honra da Santssima Virgem Maria.
132
RITUAL DA RECEPO
DOS IRMOS E DAS IRMS
H duplo aparato na parte inferior das pginas: as notas comuns so assinaladas por
nmeros; quanto s notas particulares, quer para os monges, quer para as monjas, remetese o leitor s letras minsculas.
133
PRELIMINARES
se tambm no ser sem motivo que nos rituais subseqentes, seja no ingresso no
noviciado, seja na profisso temporria, bem como na profisso solene, o pedido da graa
divina precede a mudana de hbito. Deste modo a prece da Igreja e a beno pessoal
adquirem maior importncia do que a vestio.
5. O noviciado, pelo qual a vida no Instituto principia, um tempo de experincia, no s
para o novio como para a sua famlia religiosa. No incio do noviciado convm realizarse um rito pedindo a graa de Deus para alcanar a sua finalidade prpria. Esse rito, por
sua natureza, deve ser sbrio e breve, reservado comunidade dos religiosos. Deve
tambm ser realizado fora da Missa.
6. Segue-se a primeira profisso, na qual o novio promete pelos votos temporrios,
perante Deus e a Igreja, seguir os conselhos evanglicos, segundo a Regra de So Bento.
A emisso dos votos temporrios faa-se no captulo; se as circunstncias o pedirem,
pode realizar-se em alguma Hora do Ofcio divino ou mesmo durante a Missa, mas sem
nenhuma solenidade especial.
Se alguma vez, por justa causa e de acordo com as Constituies, houver renovao da
profisso temporria, realize-se diante de todos no captulo, ou ao menos diante do
Superior e algumas testemunhas.
7. Terminado o perodo de tempo estabelecido, o monge emite a profisso solene, pela
qual se entrega para sempre ao servio de Deus e da Igreja. Pela profisso perptua
figurada a unio indissolvel de Cristo com a Igreja, sua Esposa.
O rito da profisso perptua, com a devida solenidade e assistncia da comunidade dos
religiosos e do povo, realiza-se muito a propsito na missa. Consta das seguintes partes:
a. A chamada ou petio do professando, que nunca se omite.
b. A homilia ou alocuo, expondo ao povo e ao professando o bam da vida monstica
cisterciense.
c. O interrogatrio, mais simples ou mais longo, pelo qual o Abade pergunta ao
professando se est preparado para se consagrar a Deus e procurar a perfeio da
caridade, segundo a Regra de So Bento e as Constituies da Ordem.
d. A orao silenciosa dos presentes ou sob a forma de ladainha, rogando a Deus Pai e
pedindo a intercesso da Virgem Maria e de todos os Santos.
e. A emisso dos votos, que feita perante a Igreja, o Abade, os Irmos e os fiis, seguida
da deposio da cdula sobre o altar, e da proclamao do versculo Recebei-me, Senhor..
f. A bno solene ou consagrao dos professo, com a qual a Me Igreja confirma a
profisso religiosa por uma consagrao litrgica, rogando ao Pai do cu que derrame
com abundncia sobre o professo os dons do Esprito Santo, a qual tambm pode
comear com o pedido de oraes do professo a cada um dos Irmos.
g. A entrega da cogula, o hbito monacal, pela qual se manifesta exteriormente a
consagrao perptua a Deus.
135
136
140
R/ Graas a Deus.
Ou:
O Senhor conduza os nossos coraes e nossos corpos
na caridade de Deus e na pacincia de Cristo.
R/ Amm.
Ou:
Ao Rei dos sculos, nico Deus, imortal e invisvel
honra e glria nos sculos dos sculos.
R/ Amm.
15. Se a profisso temporria, cujo lugar prprio o captulo, alguma vez se realizar
numa Hora do Ofcio divino, ou durante a Missa, o rito assim se desenvolve.
Em Laudes ou Vsperas faz-se uma leitura mais longa da Escritura, escolhida dentre as
propostas para a Missa no dia da profisso temporria. Depois desta leitura ou na Missa
depois do Evangelho, o professando faz a petio como acima, n. 8, e senta-se durante a
alocuo ou homilia. Terminado o sermo,o professando levanta-se e inicia-se o dilogo
entre ele e o Abade. Em seguida, l a profisso e tudo se faz como supramencionado, nos
9-13, ficando a bno para o fim da celebrao.
Tenha-se o maior cuidado para que nos ritos no haja confuso alguma com a profisso
solene, que logo vai ser descrita.
16. Depois da celebrao, seja qual for o modo empregado, registra-se a profisso num
livro especial onde se anotam diligentemente o dia, o ms e o ano, e assinam em primeiro
lugar o abade, depois o professo, e em terceiro lugar duas testemunhas.
146
Como exige a natureza do rito, toda a ao litrgica deve ser celebrada com a
conveniente solenidade, conservada, porm, a bela sobriedade que convm humildade e
simplicidade da nossa Ordem.
21. conveniente celebrar-se a Missa ritual do dia da profisso perptua, com
paramentos brancos. Na ocorrncia de uma solenidade ou de um domingo do Advento,
da Quaresma ou da Pscoa, celebra-se a Missa do dia, conservando, se for oportuno, as
frmulas prprias na orao eucarstica e na bno final.
22. Disponha-se tudo de tal sorte que toda a ao litrgica possa ser seguida por todos. O
rito da profisso realiza-se junto do trono ou diante do altar ou nos degraus do
presbitrio.
Alm do necessrio para a Missa, preparem-se:
este Ritual de profisso,
a cogula a ser entregue ao novo monge.
Petio
23. Lido o Evangelho, estando todos sentados, o professando conduzido para diante do
Abade que est sentado, com (mitra) e bculo, e ali, de p, faz a petio.
O Abade o interroga com estas palavras ou outras semelhantes:
O que pedes?
Responde com estas palavras ou outras semelhantes:
A misericrdia de Deus e da Ordem.
Ou:
Pelo Esprito chamado a seguir o Cristo na vida monstica,
em vosso meio aprendi
como se procura verdadeiramente a Deus
tanto na comunidade fraterna quanto na orao.
Hoje, aps longa deliberao,
desejando abraar a vossa vida,
peo-vos humildemente, meu Pai,
permitir-me emitir a profisso perptua
para o louvor de Deus e o servio Igreja.
148
O Abade acrescenta:
Deus, que comeou em ti a boa obra,
a complete at o dia de Cristo Jesus.
Todos:
Amm.
Ento o professando ocupa o seu lugar e o Abade, a no ser que se prefira de outro modo,
sentado, com (mitra e) bculo, faz a homilia, na qual oportunamente expe as leituras
bblicas, ou o dom e o ofcio da profisso religiosa monstica.
Interrogaes
24. Aps a homilia, o Abade pode interrogar o professando de modo mais simples,
dizendo:
Queres, Irmo, seguir a Cristo, guiado pelo Evangelho,
pelo caminho estreito e apertado
que a tradio da Ordem mostra,
prometendo estabilidade, converso dos costumes
e obedincia segundo a Regra de nosso Pai So Bento?
O professando responde:
Sim, meu Pai,
com a graa de Deus e o auxlio de vossas preces.
Ou tambm o Abade pode interrog-lo deste modo mais longo:
Irmo carssimo,
pelo batismo morreste para o pecado
e foste consagrado ao Senhor,
queres agora, pela profisso perptua,
ser consagrado mais intimamente a Deus?
O professando responde:
Quero.
149
O Abade:
Queres, Irmo, seguir a Cristo, guiado pelo Evangelho,
pelo caminho estreito e apertado
que a tradio da Ordem mostra,
prometendo estabilidade, converso dos costumes
e obedincia segundo a Regra de nosso Pai So Bento?
O professando responde:
Quero.
O Abade:
Queres, com o socorro propiciado
pelo dom do Esprito Santo
constante e firmemente tender
quela caridade para com Deus e o prximo
que, sendo perfeita, expulsa o temor?
O professando responde:
Quero.
Nos mosteiros de vida inteiramente contemplativa convm que o Abade acrescente:
Queres viver somente para Deus
na solido e no silncio,
na constncia da orao e em ardorosa penitncia,
na humildade do trabalho e na prtica das boas obras?
O professando responde:
Sim, meu Pai,
com a graa de Deus e o auxlio de vossas oraes.
Preces dos fiis
Em seguida o Abade convida que se faam as preces:
150
Meus Irmos,
oremos para que o Pai todo-poderoso,
derrame suas bnos
sobre este seu servo, nosso irmo N..
Ele o chamou para seguir a Cristo mais de perto.
que em sua bondade
o confirme no santo propsitod.
Dito isso, todos oram em silncio ou cantam-se as Ladainhas subseqentes.
26. Se forem cantadas as Ladainhas, advertncia do dicono Ajoelhemo-nos ,
imediatamente todos se ajoelham. No tempo pascal, porm, e nos domingos, omitida a
advertncia do dicono, o professando se ajoelha, enquanto os demais ficam de p.
Os cantores entoam as Ladainhas do rito de profisso religiosa, a que todos respondem.
Nas Ladainhas, pode-se omitir uma das splicas assinaladas com a mesma letra. No lugar
conveniente podem-se inserir invocaes de santos venerados pelo prprio mosteiro, bem
como o patrono do professando. Escolhem-se livremente as peties finais e permitido
acrescentar outras.
Senhor, tende piedade de ns.
Senhor, tende piedade de ns.
Cristo, tende piedade de ns.
Cristo, tende piedade de ns.
Senhor, tende piedade de ns.
Senhor, tende piedade de ns.
Santa Maria, Me de Deus, rogai por ns.
So Miguel, rogai por ns.
Santos Anjos de Deus, rogai por ns.
So Joo Batista, rogai por ns.
So Jos rogai por ns.
So Pedro e So Paulo, rogai por ns.
So Joo, rogai por ns.
151
155
156
Ou:
Deus, que alm de tudo criar por vosso Filho,
rejuvenescestes, por sua Encarnao,
o mundo envelhecido pelo pecado,
olhai com bondade,
pela graa do mesmo Senhor nosso,
vosso servo N.,
que renuncia vida secular.
Renovado, assim, em seu esprito,
ele se despoje do velho homem com seus atos,
e possa revestir-se do novo,
criado segundo Deus.
Por Cristo Senhor nosso.
Todos:
Amm.
Senhor Jesus Cristo,
caminho sem o qual ningum vai ao Pai,
libertai de toda concupiscncia
vosso servo N.
e guiai os seus passos na cincia da vida monstica.
Chamando os pecadores, dissestes:
"Vinde a mim todos os que estais cansados
sob o peso do vosso fardo
e eu vos darei alvio".
Fazei que o vosso convite
nele ressoe de tal modo
157
Amm.
Entrega da cogula
32. Terminada a bno, levanta-se o novo monge e aproxima-se do Abade que, depois
de retirar-lhe a capa, reveste-o da cogula, sem nada dizer, ou proferindo estas palavras ou
outras semelhantes:
O Senhor te revista do homem novo,
que segundo Deus foi criado
na justia e na santidade da verdade:
e o ministrio que se manifesta em ns exteriormente
por esta veste realize-se interiormente
por dom do Esprito Santo.
Ou:
Eis que nosso Irmo N.,
agora recebe esta veste,
determinada por nossos santos Pais
para uso dos que renunciam ao mundo,
como sinal de inocncia e humildade.
O Filho de Deus
que se dignou revestir-se de nossa mortalidade
revista de si mesmo nosso Irmo.
Ele que vive e reina para sempre.
Todos:
Amm.
33. Onde houver o costume e for oportuno (Cf. supra no 30), o Abade e os Irmos da
comunidade ento admitem o recm-professo ao sculo da paz, enquanto se canta a
antfona:
Eis como bom e alegre
habitarem juntos os irmos.
164
165
prometo estabilidade
segundo a Regra de So Bento, Abade,
diante de Deus e de todos os Santos
(cujas relquias aqui se conservam),
neste lugar denominado N.,
da (mesma) Ordem (...),
na presena de Dom N.N.,
Abade (Prior) do mesmo mosteiro. k
Se monge recebido vem da Ordem monstica beneditina, diz:
Eu, Irmo N.N.,
monge da Ordem de So Bento
prometo estabilidade
segundo a Regra de So Bento, Abade,
diante de Deus e de todos os Santos
(cujas relquias aqui se conservam),
neste lugar denominado N.,
(ou da Congregao N. ) da Ordem Cisterciense
(ou da Estrita Observncia),
na presena de Dom N.N.,
Abade (Prior) do mesmo mosteiro.k
Lida a carta, ele a assina e entrega ao Abade.
39. Em seguida o Abade e os irmos da comunidade admitem o monge novamente
estabilizado ao sculo da paz, enquanto o coro canta Onde o amor e a caridade, Deus a
est, ou o Salmo 132 Vinde e vede como bom, ou outro canto apropriado. Terminado
este, o monge volta a seu lugar e o Abade continua a Missa, que o mesmo monge
recentemente estabilizado, se for sacerdote, pode concelebrar como os outros monges
sacerdotes.
167
40. Depois registra-se o ato como de costume, e faz-se um instrumento que assinado
pelo Superior, o professo e as testemunhas. Um exemplar autntico deste instrumento
enviado quanto antes ao mosteiro de onde saiu o monge novamente estabilizado.
168
1. No dia em que comea o noviciado cannico convm realizar-se um rito para impetrar
a graa de Deus, que ilustre a natureza da vida monstica e a ndole de nossa Ordem; seja
simples, sbrio, reservado exclusivamente comunidade das Irms e por conseguinte
melhor escolher para isso a sala capitular; no permitido realiz-lo durante a Missa.
Embora sejam da competncia de cada comunidade os particulares do rito, este aqui vai
descrito com os elementos recebidos de nossa tradio ou propostos pela Igreja romana
depois do conclio Vaticano II.
2. Deve-se evitar nos textos do rito tudo que parea limitar a liberdade das novios ou
encobrir o verdadeiro sentido do noviciado como tempo de experincia.
Onde for costume, pode-se colocar o bculo junto da cadeira abacial.
3. Reunidas as Irms na sala capitular e dito o versculo: "O auxlio divino permanea
sempre conosco" ou um outro, todos se sentam. A postulante vai ao meio da sala e
prostra-se, ou ajoelha-se, ou inclina-se profundamente. Em seguida, pe-se de p diante
da Abadessa que a interroga com estas palavras ou outras semelhantes:
O que pedes?
A postulante responde:
A misericrdia de Deus e da Ordem.
ou palavras semelhantes, por exemplo:
Desejo experimentar o modo de vida
da vossa comunidade monstica,
para que me ajudeis a ver se minha vocao autntica
e possa ser recebida nesta famlia cisterciense
a fim de seguir o Cristo mais de perto.
Ou, se aprouver, omitida a interrogao, a postulante volta-se para a
Abadessa e a comunidade, e diz:
Impelida pela misericrdia de Deus
venho experimentar vosso estilo de vida monstica;
169
Amm.
A novia ento diante da Abadessa, ajoelha-se no meio e, onde houver o costume, a
Abadessa pode dar-lhe o nome novo, explicando as razes de tal mudana.
As Irms se levantam e a Abadessa diz, por exemplo:
Irms, So Bento nos exorta em sua Regra
a que "ao se iniciar qualquer boa obra
se ore com instantssima prece que ele a termine".
Todas juntas peamos
que em sua bondade ele conceda a nossa irm N.
o que natureza parecer menos fcil.
Todos brevemente rezam em silncio e a Abadessa acrescenta a coleta, na qual profere o
nome recebido no batismo ou, onde for costume, o nome novo.
Assisti, Senhor, as nossas preces,
em favor de vossa serva N. , que recebemos em vosso nome:
a fim de que, por vosso dom,
merea perseverar com devotamento em vossa Igreja
e alcanar a vida eterna.
Por Cristo nosso Senhor.
Ou:
Deus, fonte de toda vocao,
fazei que, em unio com esta nossa Irm, N.,,
que deseja seguir o vosso Filho na vida monstica,
busquemos a vossa vontade,
e realizemos assim o que desejais para ela.
Por Cristo nosso Senhora.
Todas:
Amm.
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172
12. Concluda a orao, todas se sentam. A professa ajoelha-se aos ps da Abadessa. Com
a ajuda da mestra, a Abadessa reveste a Irm recm-professa com o hbito prprio da
Ordem, sem nada dizer. No intervalo, se oportuno, canta-se a antfona
Procurei aquele a quem ama a minha alma.
com o Salmo 44 ou outro canto adaptadob.
13. Terminado o canto, onde for costume, a Abadessa entrega Irm recm-professa o
livro da santa Regra, com estas palavras ou outras semelhantes:
Recebe, Irm, a Regra de nosso santo Pai So Bento
a fim de que observando-a fielmente
atinjas a caridade perfeita.
A professa responde Amm e, tendo recebido o livro, volta ao seu lugar, onde fica de p
entre as Irms.
14. Finalmente a Abadessa conclui o rito, dizendo, por exemplo:
V/ O nosso auxlio est no nome do Senhor
R/ Que fez o cu e a terra.
Ou:
R. Bendigamos o Senhor.
V. Graas a Deus.
Ou:
O Senhor conduza os nossos coraes e nossos corpos
na caridade de Deus e na pacincia de Cristo. R. Amm.
Ou:
Ao Rei dos sculos, nico Deus, imortal e invisvel
honra e glria nos sculos dos sculos. R. Amm.
15. Se a profisso temporria, cujo lugar prprio o captulo, alguma vez se realizar
numa Hora do Ofcio divino, ou durante a Missa, o rito assim se desenvolve.
Em Laudes ou Vsperas faz-se uma leitura mais longa da escritura, escolhida dentre as
propostas para a Missa no dia da profisso temporria. Depois desta leitura ou na Missa
depois do Evangelho, a Abadessa vai cadeira preparada para si em lugar prprio no
presbitrio. A professanda faz a petio como acima, n. 8, e senta-se durante a alocuo
177
178
Como exige a natureza do rito, toda a ao litrgica deve ser celebrada com a
conveniente solenidade, conservada, porm, a bela sobriedade que convm humildade e
simplicidade de nossa Ordem.
21. conveniente celebrar-se a Missa ritual no dia da profisso perptua, com
paramentos brancos. Na ocorrncia de uma solenidade ou de um domingo do Advento,
da Quaresma ou da Pscoa, celebra-se a Missa do dia, conservando, se for oportuno, as
frmulas prprias na orao eucarstica e na bno final.
22. Disponha-se tudo de tal sorte que toda a ao litrgica possa ser seguida por todos.
Conforme a disposio do lugar, prepara-se no presbitrio em lugar oportuno uma
cadeira para a Abadessad. O rito da profisso realiza-se junto da cadeira ou diante do altar
ou nos degraus do presbitrio.
Alm do necessrio para a Missa, preparem-se:
este Ritual de profisso,
a cogula a ser entregue nova monja,
o vu preto a ser imposto nova monja.
Petio
23. Lido o Evangelho, estando todos sentados, A professanda conduzida para diante da
Abadessa que est sentada com o bculo e ali, de p, faz a petio.
A Abadessa a interroga com estas palavras ou outras semelhantes:
O que pedes?
Responde com estas palavras ou outras semelhantes:
A misericrdia de Deus e da Ordem.
Ou:
Pelo Esprito chamada a seguir o Cristo na vida monstica,
em vosso meio aprendi
como se procura verdadeiramente a Deus
tanto na comunidade fraterna quanto na orao.
Hoje, aps longa deliberao,
desejando abraar a vossa vida,
peo-vos humildemente, minha Me,
180
Interrogaes
24. Aps a homilia, o Sacerdote pode interrogar a professanda de modo mais simples,
dizendo:
Queres, Irm, seguir a Cristo,
guiada pelo Evangelho,
pelo caminho estreito e apertado
que a tradio da Ordem mostra,
prometendo estabilidade e converso dos costumes
e obedincia segundo a Regra de nosso Pai So Bento?
A professanda responde:
Sim, meu Pai,
com a graa de Deus e o auxlio de vossas preces.
Ou tambm o Sacerdote pode interrog-la deste modo mais longo:
Irm carssima,
pelo batismo morreste para o pecado
e foste consagrada ao Semhor,
queres agora, pela profisso perptua,
181
A professanda responde:
Sim, meu Pai,
com a graa de Deus e o auxlio de vossas oraes.
ouvi-nos, Senhor.
Ou:
Para que nos digneis instruir-nos
na disciplina regular, ouvi-nos, Senhor.
e. Para que vos digneis abenoar
os pais que vos oferecem
esta sua filha, vossa serva, ouvi-nos, Senhor.
f. Para que vos digneis fazer esta vossa serva
cada vez mais conforme ao Cristo,
primognito de muitos irmos, ouvi-nos, Senhor.
Ou:
Para que vos digneis conceder a esta vossa serva
a virtude da perseverana, ouvi-nos, Senhor.
Ou:
Para que vos digneis abenoar e santificar
esta vossa serva, nossa Irm,
nesta escola de vosso servio, ouvi-nos, Senhor.
Jesus, Filho do Deus vivo, ouvi-nos, Senhor
Cristo, ouvi-nos.
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Cristo ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Cristo, atendei-nos.
27. Aps a orao silenciosa ou aps as Ladainhas, o Sacerdote de p, com as mos
estendidas, diz:
Atendei, Deus, as preces do vosso povo
e preparai pela vossa graa
o corao desta vossa serva, nossa Irm N.,
que vos ser consagrada.
Que o Esprito Santo a purifique
e acenda nela o vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus, vosso Filho,
na unidade do Esprito Santo.
Todos:
Amm.
Exceto no domingo e no tempo pascal, o dicono diz Levantai-vos e todos se levantam.
Profisso
28. O Sacerdote senta-se. A professanda fica de p no degrau diante da Abadessa, que
segura o bculo, e l a carta que escreveu segundo a frmula das Constituies ou da
Ordem, ou da Congregao, ou do Mosteirof.
Em seguida vai ao altar, onde depe a carta de profisso e assina-a no prprio altar.
Beija-o e volta ao meio. Ento levanta-se o Sacerdote e todos igualmente se levantam.
29. A professa de p, como antes, diante dos degraus, canta por trs vezes o versculo:
Recebei-me, Senhor,
segundo a vossa palavra e terei a vida.
No seja confundida a minha esperana.
A professa faz uma vnia, com as mos e os joelhos no cho, cada vez que o terminar.
187
A comunidade repete por trs vezes o versculo, acrescentando no fim da ltima repetio
o Glria ao Pai.
escolhestes um povo
mais numeroso que as estrelas do cu
e por meio de Moiss
destes os mandamentos da aliana.
Neste vosso povo eleito
floresceram santas mulheres,
louvveis pela piedade e a fortaleza,
exemplares pela justia e a f ).
E ao chegar a plenitude dos tempos,
fizestes brotar da raiz de Jess
a Virgem santssima,
que sob a ao do Esprito Santo
e a sombra do vosso poder
deu luz, num parto virginal, o Redentor do mundo.
Ele, pobre, humilde e obediente,
tornou-se fonte e modelo de toda santidade.
Fundou a Igreja, sua esposa,
e tanto a amou
que se entregou por ela
e a santificou pelo seu sangue.
Na vossa providncia, Pai,
quisestes que muitas das vossas filhas
se tornassem discpulas do Cristo,
e merecessem a dignidade de esposas.
(Com sua admirvel variedade
floresce a santa Igreja,
192
Entrega da cogula
32. Terminada a bno, levanta-se a nova monja e aproxima-se da Abadessa que, depois
de retirar-lhe a capa, reveste-a da cogula e impe-lhe o vu pretoi , sem nada dizer, ou
proferindo estas palavras ou outras semelhantes:
O Senhor te revista do homem novo,
que segundo Deus foi criado
na justia e na santidade da verdade:
e o ministrio que se manifesta
em ns exteriormente por esta veste
realize-se interiormente por dom do Esprito Santo.
Ou:
Eis que nossa Irm N.,
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prometo estabilidade
segundo a Regra de So Bento, Abade,
diante de Deus e de todos os Santos
(cujas relquias aqui se conservam),
neste lugar denominado N., da (mesma) Ordem (...),
na presena de Dona N.N.,
Abadessa (Prioresa) do mesmo mosteirol .
(e de Dom N.N., Abade de N., Padre Imediato)m.
Se a monja recebida vem da Ordem monstica beneditina, diz:
Eu, Irm N.N., monja da Ordem de So Bento,
prometo estabilidade,
segundo a Regra de So Bento, Abade,
diante de Deus e de todos os seus Santos
(cujas relquias aqui se conservam),
neste lugar denominado N.,
( ou da Congregao N. ) da Ordem Cisterciense
( ou da Estrita Observncia),
na presena de Dona N.N.,
Abadessa (Prioresa) do mesmo mosteiro.
Lida a carta, ele a assina e entrega a Abadessa.
39. Em seguida a Abadessa e as Irms da comunidade admitem a monja novamente
estabilizada ao sculo da paz, enquanto o coro canta Onde o amor e a caridade, Deus a
est, ou o Salmo 132 Vinde e vede como bom, ou outro canto apropriado. Terminado
este, a monja volta a seu lugar e o Celebrante continua a Missa.
40. Depois registra-se o ato como de costume, e faz-se um instrumento que assinado
pela Superiora, a professa e as testemunhas. Um exemplar autntico deste instrumento
enviado quanto antes ao mosteiro de onde saiu a monja novamente estabilizada.
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APNDICE
MISSA
2. Em todos os dias, exceto nos domingos, solenidades, festas, bem como nas frias do
Advento do dia 17 ao dia 24 de dezembro inclusive, IV feira de Cinzas, a Quaresma, e
toda a Semana Santa, permitido celebrar a Missa prpria.
3. A Antfona da entrada e a Antfona da comunho podem ser tiradas de uma das trs
Missas "no dia da profisso...".
4. O hino Glria a Deus pode ser cantado segundo a norma 53 da Instruo Geral do
Missal Romano.
5. No Missal, tanto a Orao do dia quanto as oraes sobre as oferendas e depois da
comunho so prprias para esta ocasio.
6. As Leituras podem ser tiradas da Missa do dia ou dos textos que no Lecionrio se
propem para a profisso religiosa.
7. Na orao universal ou orao dos fiis pode haver uma inteno relativa ao
aniversrio da profisso religiosa, segundo a norma 69 da Instruo Geral do Missal
Romano.
8. Na Prece eucarstica, pode-se usar o prefcio da Missa "no dia da profisso religiosa".
NO 25o ANIVERSRIO DA PROFISSO
9. Depois do Evangelho da Missa e da homilia, o Irmo pode aproximar-se dos degraus
do presbitrio e ali, estando todos de p, dizer voltado para o altar:
Eu, Irmo N.N.,
prometi h vinte e cinco anos
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201
O Abade diz:
E Deus te conceda a vida eterna.
Ento o Jubilar pode cantar por trs vezes o versculo:
Recebei-me, Senhor,
segundo a vossa palavra e viverei.
No deixeis que eu seja confundido em minha esperana.
A comunidade repete por trs vezes o mesmo versculo, acrescentando da ltima vez o
Glria ao Pai.
16. O Abade sem o bculo (e a mitra), levanta-se e, com as mos juntas, convida
orao, dizendo:
Supliquemos ao Senhor, Irmos carssimos,
por seu servo, nosso Irmo, N.,
a fim de que o conduza inclume
com misericrdia ao porto que deseja.
Depois da orao silenciosa de todos, com as mo estendidas, o Abade diz uma das
seguintes preces:
Deus onipotente e misericordioso,
que de modo admirvel,
relacionados ao nmero cinqenta,
realizastes grandes mistrios da salvao
e, por um dom do Esprito Parclito,
destes a vossos fiis a perfeita liberdade dos filhos,
ns vos suplicamos que concedais a este vosso servo,
nosso Irmo N.,
cujo jubileu de profisso ns celebramos
a abundncia de vossa graa,
e como completou, por vosso dom, o ano quinquagsimo,
203
consiga a indulgncia
e, perseverando de modo louvvel
neste santo propsito regular
prossiga dedicado ao vosso servio.
Progredindo do bom ao melhor,
suba aos cumes das virtudes
e aps a milcia da vida presente
com imenso jbilo de corao
merea alcanar seguramente
a recompensa e a alegria
da eterna felicidade que prometestes.
Por Cristo nosso Senhor.
Ou:
Deus, longnime e misericordioso,
que ordenastes aos pais no deserto
que celebrassem o jubileu no tempo determinado
e fossem remitidas todas as dividas,
e que enviastes vosso Filho para evangelizar os pobres
e pregar um ano de graa do Senhor,
concedei a vosso servo, nosso Irmo N.,
a perseverana na observncia da Regra
e de vosso mandamentos
e nas lutas de seu percurso
a fim de que, por meio de vosso abundante auxlio
merea obter as alegrias da celeste Jerusalm
e o jbilo da glria sempiterna.
204
21. Faz-se tudo de maneira semelhante para a monja Jubilar, e, alm do bculo que lhe
entregue ou, em seu lugar, a Abadessa pode impor cabea da Jubilar uma coroa,
dizendo:
Recebe a coroa, sinal da recompensa
que nosso Senhor, Jesus Cristo,
te haver de conceder
pelo fiel combate, no servio divino,
e por tuas boas aes,
aps o trnsito desta vida.
A Jubilar responde:
Amm.
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Se alguma circunstncia exigir que o rito da oblao se realize na Missa, o novo Oblato
no depe a carta sobre o altar, como se faz no dia da profisso, mas a entrega ao Abade.
muito conveniente que, segundo a norma 73 da Instruo Geral do Missal Romano,
leve ao altar as ofertas para a Eucaristia.
210
RITUAL DE EXQUIAS
FONTES PRINCIPAIS E SIGLAS
Na parte inferior h um duplo aparato: as notas comuns esto indicadas com nmeros,
enquanto que as notas particulares, que se referem ou aos monges ou s monjas, o leitor
ver expressas por letras.
211
PRELIMINARES
onde ser velado, a igreja do mosteiro, ou algum outro lugar apto, e em seguida comease a velar.
5. A viglia diante do corpo do Irmo defunto constituem uma espcie de orao
contnua, formada por diversos elementos, a saber:
A Liturgia das Horas, seja a prpria do dia, ou a do Ofcio de Defuntos, se
o dia litrgico o permite, ou algumas partes selecionadas do mesmo.
A recitao do Saltrio, intercalando algumas leituras e oraes.
A celebrao da Missa, seja a que se diz depois de receber o anncio da
morte, ou a de exquias.
Quando no se pode celebrar o Ofcio de Defuntos da Liturgia das Horas, enquanto est o
corpo presente ou ausente, nem antes nem imediatamente depois do sepultamento, em
lugar desses Ofcios tenha-se uma Viglia ou uma Celebrao da Palavra.
6. Depois da Missa de exquias na Igreja, tem lugar o rito da "ltima encomendao e
despedida", para o qual pode estar presente toda a comunidade crist.
Este rito no deve ser entendido como alguma "purificao" da alma do morto obtida
especialmente pelo sacrifcio eucarstico mas como despedida final, pela qual a
comunidade crist sada um de seus membros antes de ser sepultado. Embora na morte
haja sempre certa separao, contudo, os cristos, que so um em Cristo, nem pela morte
podero sentir-se separados.
Seja o rito introduzido por uma palavra explicativa da celebrao; sigam-se alguns
momentos de silncio, o gesto de asperso e incensao e o canto de despedida. Esse
canto de despedida deve ter melodia e texto apropriado e convm que no seja apenas
cantado pelos presentes, mas que estes o sintam como o ponto culminante de todo o rito.
Tambm a asperso relembra o batismo pelo qual fomos inscritos no livro da vida, e a
incensao que presta homenagem ao corpo do morto, templo do Esprito Santo, podem
considerar-se como gestos de despedida.
O rito da ltima encomendao e despedida somente poder ser celebrado nos funerais
com a presena do corpo.
7. Ao rito da ltima encomendao e despedida do defunto, para o qual pode estar
presente toda a comunidade crist, segue-se a procisso ao cemitrio, da qual podem
participar os consangneos do defunto e os hspedes, se h algum, junto com a
comunidade monstica.
Essa procisso por si mesma um smbolo da passagem pelo Mar Vermelho e da sada
para o Egito, quando o povo hebreu empreendeu o caminho at a terra prometida.
tambm smbolo da Pscoa de Cristo quando, atravs da morte, passou ao Pai. Assim
sendo, o cemitrio prefigurao daquele lugar de refrigrio e de paz que o Paraso, em
cujo centro est a rvore da vida.
8. Depois da bno do sepulcro, o sepultamento como a volta do defunto ao p da
terra da qual Deus formou o homem, agora, porm, com esperana de ressurreio. Essa
213
215
216
E depois pode, dando a volta ao redor do fretro, no apenas aspergir gua, mas tambm
incensar o corpo do Irmo defunto.
4. O Abade convida orao e, depois de um tempo de silncio, diz:
Deus, que sois o nico que pode
dar consolo depois da morte,
concedei-nos, vos rogamos, que a alma de vosso servo,
livre das amarras da terra,
seja contada entre os que participam de vossa redeno.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Acolhei, Pai, a alma do vosso filho N.,
que chamastes deste mundo.
Concedei-lhe, livre de todos os pecados,
a felicidade eterna, a luz e a paz.
Que ele merea ser contado entre os escolhidos
na glria da ressurreio.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Esprito Santo.
Ou outra orao, como se diz mais abaixo no no 6.
E todos respondem:
Amm.
5. Quando o cantor comear o Salmo 129 ou outro (como 114/115, 120, 121) com
alguma antfona ou com R/ Libera me, Domine, de viis inferi, ou outro, organiza-se a
procisso at o lugar para onde ser a viglia, por exemplo, a igreja ou outro lugar mais
oportuno.
Vai primeiro o Irmo que leva o crio; seguem-no os Irmos por ordem: os mais jovens, e
em seguida os mais velhos, depois o fretro e o Abade com o bculo, acompanhado dos
ministros.
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Na igreja, o corpo coloca-se na metade do coro, com o rosto voltado para o Oriente ou
para o altar; se se cr conveniente, pode conservar-se o costume mais moderno de por o
ministro ordenado com o rosto voltado para o povoa.
6. Terminado o canto e posto o crio sobre o candelabro, junto cabea do defunto, o
Abade faz uma breve monio e se faz uma leitura breve ou outra mais longa, das que se
encontram no apndice ou outras leituras bblicas. Guardado um breve silncio, o Abade
convida os assistentes a orar.
Nesse momento pode fazer-se, em primeiro lugar, uma breve orao litnica, por
exemplo:
Acolhei, Senhor, o vosso servo em vossa feliz morada.
R/ Kyrie, eleison.
Dai-lhe o descanso e o Reino, ou seja, a Jerusalm celeste.
R/ Kyrie, eleison.
Dignai-vos coloc-lo no seio de vossos patriarcas Abrao, Isaac e Jac.
R/ Kyrie, eleison.
Fazei-lhe participar da primeira ressurreio e que ressuscite entre os
santos.
R/ Kyrie, eleison.
Que no dia da ressurreio receba seu corpo, junto com os que
tambm vo receb-lo.
R/ Kyrie, eleison.
Que se una aos bem-aventurados, que esto direita do Pai.
R/ Kyrie, eleison.
Que possua a vida eterna em companhia do grupo dos justos.
R/ Kyrie, eleison.
Depois, segue a coleta:
Vos encomendamos, Senhor Jesus, a alma do vosso servo,
pela qual, por vossa bondade, vos dignastes descer Terra;
tende misericrdia do que em vosso nome emigra
desta vida instvel e to incerta
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10. Com exceo dos Domingos, das solenidades, das festas do Senhor que esto no
Calendrio geral, as frias da Quaresma e da Semana Santa, os dias de oitavas de Pscoa
e Natal, e tambm as frias a partir do dia 17 at 24 de dezembro inclusive, em vez do
Ofcio do dia, conveniente celebrar pelo defunto o Ofcio de Defuntos na ntegra; nos
outros dias, diante da sepultura, celebra-se s em parte, ou seja, somente as Viglias
noturnas, as Laudes e as Vsperas, em cujas horas se reza as seguintes partes desse
Ofcio: a antfona do invitatrio, e tambm a segunda leitura, tomada das obras dos
Padres e dos Escritores eclesisticos, assim como a leitura breve com seu responsrio, as
antfonas do Benedictus e do Magnificat, as preces e a orao conclusiva.
11. Se no celebrado o Ofcio dos Defuntos, nem total nem parcialmente, em uma hora
apropriada tem-se uma celebrao da Palavra Divina, sendo o Abade seu moderador, mas
que no se celebre imediatamente antes da Missa de defuntos, para que o rito no se
torne pesado nem a Liturgia da Palavra d a impresso de ser uma duplicao. Nessas
circunstncias, essa celebrao pode ser unida Hora de Completas.
Ento podem ser feitas leituras bblicas e patrsticas, que expressem e ajudem a
compreender o sentido da morte crist, intercalando cantos, especialmente do Salmos, ou
tomados do Ofcio dos Defuntos.
12. A ordenao adequada desta celebrao a seguinte: dita uma monio introdutria,
depois da salmodia tem-se uma leitura bblica com responsrio, se se cr oportuno.
Depois de um tempo de silncio, tem-se uma segunda leitura das obras dos Padres ou dos
escritores eclesisticos; em vez dessa leitura, o Abade ou outro sacerdote presente pode
dizer algumas palavras. Tambm pode-se ter uma leitura depois de cada Salmo, de tal
modo que depois do Antigo Testamento siga o Novo, e o Evangelho por ltimo. Toda a
celebrao termina com a orao universal ou dos fiis e com a orao dominical ou
outra orao apropriada.
13. Quando essa celebrao acontece depois da Hora de Completas, pode-se ordenar
assim:
O versculo introdutrio Vinde Deus em meu auxlio;
O hino selecionado para a circunstncia;
A salmodia para a qual, em lugar dos Salmos que indica a Regra, pode-se
selecionar outros;
A leitura bblica mais longa com seu responsrio, deixando um espao de
silncio;
Outra leitura bblica ou dos Padres, ou dos Escritores eclesisticos, ou
algumas palavras;
O cntico evanglico de Simeo Nunc Dimittis;
A splica litnica,
A orao;
221
A bno;
A antfona de Santa Maria Virgem Salve Regina.
222
17. Assim como a comunidade comeou a viglia junto ao corpo do defunto com uma
celebrao comunitria, assim tambm, enquanto conduzido sepultura, antes de retirlo dos lugares onde serviu fielmente ao Senhor no mosteiro, os Irmos se renem para
celebrar juntos esta viglia solene.
18. Dita a orao depois da comunho da Missa de exquias, ou se no se celebra o
sacrifcio eucarstico, uma vez terminada a Liturgia da Palavra, o Abade, revestido de
estola sobre a alva, casula ou capa pluvial, (mitra e) bculo, se aproxima do fretro, tendo
ao seu lado os ministros do livro, da gua benta e do incenso, enquanto outro Irmo toma
o crio pascal ou a cruz na cabeceira.
19. Quando no se celebrou antes a Missa nem alguma Hora do Ofcio Divino, o Abade
pode saudar os presentes, como se faz no princpio da Missa, ou dizendo:
O Deus da esperana faa transbordar vossa f,
para que com a fora do Esprito Santo
transbordeis em esperana,
e o Senhor esteja sempre convosco.
Todos respondem:
Amm.
20. O Abade, deixando o bculo, introduz o rito com estas ou outras palavras
semelhantes:
Conforme o costume cristo
vamos sepultar o corpo do nosso Irmo N.
Peamos com toda a confiana a Deus
- para quem tudo vive que ressuscite na glria dos santos
este pobre corpo que hoje sepultamos
223
Ou:
Senhor Jesus Cristo, permanecendo trs dias no sepulcro,
santificastes os tmulos dos vossos fiis,
para que, recebendo nossos corpos,
fizessem crescer a esperana de nossa ressurreio.
Que N., nosso Irmo, descanse em paz neste sepulcro
at que vs, ressurreio e vida,
o ressusciteis para contemplar a luz eterna
na viso da vossa face.
Vs que sois Deus com o Pai
na unidade do Esprito Santo.
Ou:
Deus de misericrdia,
que concedeis o repouso aos vossos fiis,
abenoai este tmulo
e mandai um anjo para guard-lo.
Purificai de todo pecado o nosso Irmo N.
cujo corpo aqui sepultamos
para que se alegre sempre convosco
na companhia dos vossos santos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Esprito Santo.
Ou:
Deus, vs condenastes a uma justa morte
o homem pecador e ensinastes que ele revive
pela penitncia e pela ressurreio.
229
28. Depositado o corpo com o rosto coberto, o Abade, com um instrumento que lhe
entregue nesse momento, joga um pouco de terra sobre ele. Uma vez feito isso, afasta-se
um pouco do sepulcro. Enquanto os Irmos designados cobrem o corpo com terra, pode
continuar a Salmodia, especialmente com o Salmo 138 e sua antfona:
Da terra me formastes
e me revestistes de carne:
Senhor, meu Redentor,
ressuscitai-me no ltimo dia.
ltimos sufrgios
29. Uma vez sepultado o corpo, interrompe-se a salmodia e faz-se a orao dos fiis,
segundo um dos seguintes formulrios ou com palavras semelhantes, seja integralmente
ou parcialmente:
A
30. O Abade convida orao, dizendo:
Como Deus todo-poderoso
chamou para si o nosso Irmo N.,
entregamos seu corpo terra de onde veio.
Mas o Cristo que ressuscitou
como primognito dentre os mortos
h de transformar nosso corpo
imagem de seu corpo glorificado.
Recomendemos pois ao Senhor este nosso Irmo
para que ele o receba na sua paz
e lhe conceda a ressurreio do corpo no ltimo dia.
O dicono, um ministro ajudante, ou outro Irmo faz as splicas e todos respondem
Amm.
Recebei, Senhor, a alma de vosso servo que volta para vs;
cobri-a com uma veste celestial e lavai-a
na fonte da vida eterna:
231
35. Ao fim de todo o rito, segundo o costume de cada regio, pode-se ter algum canto, e
depois o Abade, se cr oportuno, abenoa os assistentes, como se faz ao final da Missa.
Finalmente, diz como despedida:
Vamos agora em paz,
lembrando-nos de nosso Irmo diante do Senhor.
36. Se por causa do mau tempo no se pode fazer a procisso at o Cemitrio, em um
lugar idneo interrompe-se a Salmodia e se organizam os ltimos sufrgios, como se
indica mais acima nos nmeros 29-35. Depois, em um momento oportuno, renem-se
alguns Irmos, e o corpo, que havia sido depositado em um lugar adequado, enterrado
pelo Abade, que abenoa a sepultura, asperge-a e incensa-a, sem fazer nada mais, a no
ser o que lhe inspire a devoo, ou o respeito das pessoas.
37. Depois, faa-se uma carta ou carto de comunicao de falecimento, que se deve
enviar a todos os mosteiros da Famlia Cisterciense, com esta frmula, e fazendo as
devidas modificaes:
Die 11 augusti 1992, obiit in nostro monasterio B.M. de Fontaneto,
(vel Congregationis N.) Ordinis Cisterciensis (vel Strictioris
Observanti), in dicesi Divionensi (Gallia), Frater Hilarius,
(novitius, professus temporalis, conversus, oblatus, diaconus,
sacerdos, iubilarius, etc.), pro cuius anima vestras precamur orationes
et sacrificiorum suffragia ex caritate et orabimus pro vestris.
Em portugus:
No dia 11 de agosto de 1992, morreu em nosso mosteiro de Nossa
Senhora de Fontaneto (ou da Congregao N.) da Ordem Cisterciense
(ou da Estrita Observncia), na diocese de Dijon (Frana), o Irmo
Hilrio, (novio, professo simples, converso, oblato, dicono,
sacerdote, jubilado, etc.), e por sua alma pedimos, por caridade,
vossas oraes e o sufrgio dos sacrifcios, e rezaremos tambm por
vs.
239
MOSTEIROS FEMININOS
240
E depois pode, dando a volta ao redor do fretro, no apenas aspergir gua, mas tambm
incensar o corpo da Irm defunta.
4. A Abadessa convida orao e, depois de um tempo de silncio, diz:
Deus, que sois o nico que pode
dar consolo depois da morte,
concedei-nos, vos rogamos, que a alma de vossa serva,
livre das amarras da terra,
seja contada entre os que participam de vossa redeno.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Esprito Santo .
Ou:
Acolhei, Pai, a alma de vossa serva N.,
que chamastes deste mundo.
Concedei-lhe, livre de todos os pecados,
a felicidade eterna, a luz e a paz.
Que ela merea ser contada entre os escolhidos
na glria da ressurreio,
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Esprito Santo.
Ou outra orao, como se diz mais abaixo no no 6.
E todos respondem:
Amm.
5. Quando a cantora comear o Salmo 129 ou outro (como 114/115, 120, 121) com
alguma antfona ou com R/ Libera me, Domine, de viis inferi, ou outro, organiza-se a
procisso at o lugar para onde ser a viglia, por exemplo, a igreja ou outro lugar mais
oportuno.
Vai primeiro a Irm que leva o crio; seguem-na as Irms por ordem: as mais jovens, e
em seguida as mais velhas, depois, o fretro e a Abadessa com o bculo, acompanhada
dos ministros.
241
Na igreja, o corpo coloca-se na metade do coro, com o rosto voltado para o Oriente ou
para o altar.
6. Terminado o canto e posto o crio sobre o candelabro, junto cabea da defunta, a
Abadessa faz uma breve monio e se faz uma leitura breve ou outra mais longa, das que
se encontram no apndice ou outras leituras bblicas. Guardado um breve silncio, a
Abadessa convida os assistentes a orar.
Nesse momento pode fazer-se, em primeiro lugar, uma breve orao litnica, por
exemplo:
Acolhei, Senhor, a vossa serva em vossa feliz morada.
R/ Kyrie, eleison.
Dai-lhe o descanso e o Reino, ou seja, a Jerusalm celeste.
R/ Kyrie, eleison.
Dignai-vos coloc-la no seio de vossos patriarcas Abrao, Isaac e Jac.
R/ Kyrie, eleison.
Fazei-lhe participar da primeira ressurreio e que ressuscite entre os
santos.
R/ Kyrie, eleison.
Que no dia da ressurreio receba seu corpo, junto com os que
tambm vo receb-lo.
R/ Kyrie, eleison.
Que se una aos bem-aventurados, que esto direita do Pai.
R/ Kyrie, eleison.
Que possua a vida eterna em companhia do grupo dos justos.
R/ Kyrie, eleison.
Depois, segue a coleta:
Vos encomendamos, Senhor Jesus, a alma de vossa serva,
pela qual, por vossa bondade, vos dignastes descer Terra;
tende misericrdia da que em vosso nome emigra
desta vida instvel e to incerta
242
244
10. Com exceo dos Domingos, das solenidades, das festas do Senhor que esto no
Calendrio geral, as frias da Quaresma e da Semana Santa, os dias de oitavas de Pscoa
e Natal, e tambm as frias a partir do dia 17 at 24 de dezembro inclusive, em vez do
Ofcio do dia, conveniente celebrar pela defunta o Ofcio de Defuntos na ntegra; nos
outros dias, diante da sepultura, celebra-se s em parte, ou seja, somente as Viglias
noturnas, as Laudes e as Vsperas, em cujas horas se reza as seguintes partes desse
Ofcio: a antfona do invitatrio, e tambm a segunda leitura, tomada das obras dos
Padres e dos Escritores eclesisticos, assim como a leitura breve com seu responsrio, as
antfonas do Benedictus e do Magnificat, as preces e a orao conclusiva.
11. Se no celebrado o Ofcio dos Defuntos, nem total nem parcialmente, em uma hora
apropriada tem-se uma celebrao da Palavra Divina, sendo a Abadessa sua moderadora,
mas que no se celebre imediatamente antes da Missa de defuntos, para que o rito no se
torne pesado nem a Liturgia da Palavra d a impresso de ser uma duplicao. Nessas
circunstncias, essa celebrao pode ser unida Hora de Completas.
Ento podem ser feitas leituras bblicas e patrsticas, que expressem e ajudem a
compreender o sentido da morte crist, intercalando cantos, especialmente do Salmos, ou
tomados do Ofcio dos Defuntos.
12. A ordenao adequada desta celebrao a seguinte: dita uma monio introdutria,
depois da salmodia tem-se uma leitura bblica com responsrio, se se cr oportuno.
Depois de um tempo de silncio, tem-se uma segunda leitura das obras dos Padres ou dos
escritores eclesisticos; em vez dessa leitura, a Abadessa ou um sacerdote presente pode
dizer algumas palavras. Tambm pode-se ter uma leitura depois de cada Salmo, de tal
modo que depois do Antigo Testamento siga o Novo, e o Evangelho por ltimo. Toda a
celebrao termina com a orao universal ou dos fiis e com a orao dominical ou
outra orao apropriada.
13. Quando essa celebrao acontece depois da Hora de Completas, pode-se ordenar
assim:
O versculo introdutrio Vinde Deus em meu auxlio;
O hino selecionado para a circunstncia;
A salmodia para a qual, em lugar dos Salmos que indica a Regra, pode-se
selecionar outros;
A leitura bblica mais longa com seu responsrio, deixando um espao de
silncio;
Outra leitura bblica ou dos Padres, ou dos Escritores eclesisticos, ou
algumas palavras;
O cntico evanglico de Simeo Nunc Dimittis;
A splica litnica;
A orao;
245
A bno;
A antfona de Santa Maria Virgem Salve Regina.
transbordeis em esperana,
e o Senhor esteja sempre convosco.
Todos respondem:
Amm.
20. O Sacerdote, introduz o rito com estas ou outras palavras semelhantes:
Conforme o costume cristo
vamos sepultar o corpo da nossa Irm N.
Peamos com toda a confiana a Deus
- para quem tudo vive que ressuscite na glria dos santos
este pobre corpo que hoje sepultamos
e acolha sua alma entre os eleitos.
Que ela alcance misericrdia no julgamento,
para que, resgatada pela morte
e asolvida de seus pecados,
seja reconciliada com o Pai.
E, transportada nos ombros do bom Pastor,
merea gozar alegria eterna
na companhia de Cristo Rei
com todos os seus santos.
E todos rezam por algum tempo em silncio.
21. Em seguida, o Sacerdote asperge e incensa o corpo da defunta enquanto se canta este
responsrio:
Creio que o meu Redentor vive
e que ressuscitarei no ltimo dia.
* Em minha prpria carne verei a Deus, meu Salvador.
247
250
Pode-se cantar tambm estes mesmos Salmos com uma s antfona, O coro dos anjos,
como mais acima.
Ou:
Os anjos te conduzam ao paraso, como acima.
Ou:
Ouvi uma voz do cu que dizia: felizes os que morrem no Senhor.
Ou:
Eu sou a ressurreio e a vida:
quem cr em mim, mesmo se estiver morto, viver;
e quem vive e cr em mim, no morrer para sempre.
Ou dizendo aleluia como nica resposta.
O Sepultamento
25. Ao chegar sepultura, a gua benta e o incenso se colocam aos ps do sepulcro,
enquanto a cruz e o crio colocam-se cabeceira; As Irms, segundo o permita o lugar,
situam-se de um e de outro lado. O Sacerdote e a Abadessa, pem-se aos ps do sepulcro
entre os demais ministros.
26. Estando todos prximos da sepultura, o Sacerdote, ou a Abadessa, dirige uma
exortao a todos os assistentes com estas palavras, ou com outras parecidas:
Com piedoso amor convertido em lembrana
fazemos memria de nosso ser querido,
a quem o Senhor levou deste mundo:
e rogamos encarecidamente, misericrdia
de nosso Deus, que se digne conceder-lhe uma pacfica
e tranqila manso,
e lhe perdoe todas as ofensas.
Dito isso, o Abade bendiz o sepulcro, dizendo:
Deus, vs criastes o sol e a terra,
e destes o lugar s estrelas;
251
27. Enquanto se coloca o corpo no sepulcro, se ainda no se cantou, pode-se ento cantar
o Salmo 41A com a antfona:
Entrarei no santo tabernculo
at casa de Deus.
Ou o Salmo 125 com a antfona:
Chorando, chorando sairo
espalhando as sementes,
cantando, cantando, voltaro,
trazendo os seus feixes.
Ou o Salmo 131 com a antfona:
Este , para sempre, o lugar do meu repouso;
aqui habitarei porque assim o quis.
28. Depositado o corpo com o rosto coberto, a Abadessa, com um instrumento que lhe
entregue nesse momento, joga um pouco de terra sobre ela. Uma vez feito isso, afasta-se
um pouco do sepulcro. Enquanto as Irms designadas cobrem o corpo com terra, pode
continuar a Salmodia, especialmente com o Salmo 138 e sua antfona:
Da terra me formastes
e me revestistes de carne:
Senhor, meu Redentor,
ressuscitai-me no ltimo dia.
ltimos sufrgios
29. Uma vez sepultado o corpo, interrompe-se a Salmodia e faz-se a orao dos fiis,
segundo um dos seguintes formulrios ou com palavras semelhantes, seja integralmente
ou parcialmente:
A
30. O Sacerdote convida orao, dizendo:
Como Deus todo-poderoso
chamou para si a nossa Irm N.,
entregamos seu corpo terra de onde veio.
254
do Paraso, R/
*e conhea os segredos divinos, R/
*que participe da viso dos que vem Deus
face a face, R/
*cante com os que cantam o cntico novo, R/
*e se associe aos que escutam a harmonia celestial, R/
B
31. O Sacerdote convida orao, dizendo:
Rezemos por nossa Irm N. ao Senhor Jesus Cristo, que disse: "Eu
sou a ressurreio e a vida. Aquele que cr em mim, ainda que esteja
morto viver. E todo aquele que vive e cr em mim, no morrer para
sempre".
O dicono, a Abadessa, ou uma das Irms diz as oraes, respondendo
todos: Ns vos pedimos, Senhor! ou Senhor, tende compaixo desta
pecadora!
Vs que chorastes sobre Lzaro, enxugai as nossas lgrimas: R/
Vs que ressuscitastes os mortos, dai a vida eterna a esta nossa Irm:
R/
Vs que prometestes o Paraso ao bom ladro arrependido, recebei no
cu esta nossa Irm: R/
Acolhei entre os santos esta nossa Irm purificada com a gua do
batismo e assinalada pela sagrada uno: R/
Recebei mesa do vosso reino esta nossa Irm tantas vezes
alimentada pelo vosso corpo e sangue: R/
Fortalecei pela consolao da f e pela esperana da vida eterna a ns,
entristecidos pela morte de nossa Irm: R/
C
32. Em lugar dessas splicas, pode-se cantar uma antfona longa, ao final da qual, em
forma litnica, todos suplicam trs vezes. O Sacerdote convida orao dizendo:
Oremos, irmos carssimos,
pela alma de nossa Irm
256
260
34. O Sacerdote pode ento incluir na orao as Irms que descansam no Cemitrio e
todos os defuntos, dizendo:
Deus, que na vossa misericrdia
concedeis o repouso aos vossos fiis,
dai o perdo dos pecados a vossos servos
e a todos os que adormeceram no Cristo,
para que, livres de suas culpas,
sejam associados ressurreio do vosso Filho.
Que convosco vive e reina na unidade do Esprito Santo.
Todos respondem:
Amm.
35. Ao fim de todo o rito, segundo o costume de cada regio, pode-se ter algum canto, e
depois o Sacerdote, se cr oportuno, abenoa os assistentes, como se faz ao final da
Missa. Finalmente, diz como despedida:
Vamos agora em paz,
lembrando-nos de nossa Irm diante do Senhor.
36. Se por causa do mau tempo no se pode fazer a procisso at o Cemitrio, em um
lugar idneo interrompe-se a Salmodia e se organizam os ltimos sufrgios, como se
indica mais acima nos nmeros 29-35. Depois, em um momento oportuno, renem-se
algumas Irms, e o corpo, que havia sido depositado em um lugar adequado, enterrado
pelo Sacerdote, ou a Abadessa, que abenoa a sepultura, asperge-a e incensa-a, sem fazer
nada mais, a no ser o que lhe inspire a devoo, ou o respeito das pessoas.
37. Depois, faa-se uma carta ou carto de comunicao de falecimento, que se deve
enviar a todos os mosteiros da Famlia Cisterciense, com esta frmula, e fazendo as
devidas modificaes:
Die 11 augusti 1992, obiit in nostro monasterio B.M. de Fontaneto,
(vel Congregationis N.) Ordinis Cisterciensis (vel Strictioris
Observanti), in dicesi Divionensi (Gallia), Soror Humbelina,
(novitia, professa temporalis, conversa, externa, oblata, iubilaria,
etc.), pro cuius anima vestras precamur orationes et sacrificiorum
suffragia ex caritate et orabimus pro vestris.
Em portugus:
No dia 11 de agosto de 1992, morreu em nosso mosteiro de Nossa
Senhora de Fontaneto (ou da Congregao N.) da Ordem Cisterciense
261
262
APNDICE
263
84 Senhor, foste bom com tua terra. Perdoaste a iniqidade do teu povo.
85 Senhor, presta ateno, responde-me.
Ou: Tu s bom, Senhor, e perdoas, s cheio de misericrdia.
90 Vou saci-lo com longos dias e lhe mostrarei minha salvao.
114 Caminharei na presena do Senhor na terra dos vivos.
120 O Senhor te preservar de todo mal, preservar tua vida.
129 Se consideras as culpas, Senhor, quem pode agentar?
137 Senhor, no abandones a obra de tuas mos.
142 No me escondas teu rosto, para eu no ser como quem desce ao sepulcro.
Ou, no T.P.: Pelo teu nome, Senhor, conserva-me vivo [aleluia].
150 Todo ser vivo louve o Senhor.
Leituras Bblicas
Como no Ritual Romano de Exquias nos 83-144
Na Ordem Cisterciense,
265
266
267
268
269
RITUAL DA ELEIO,
CONFIRMAO E BNO
DE UM ABADE OU DE UMA ABADESSA
NA ORDEM CISTERCIENSE DA ESTRITA OBSERVNCIA
Aprovado no Captulo Geral dos Abades O.C.S.O. do ano de 1974 e adaptado s normas
do Cdigo de Direito Cannico e s Constituies da Ordem.
A ELEIO
1. Na vacncia de alguma sede da ordem, por morte do abade, ou ao chegar o Abade ao
termo estabelecido para seu ministrio, o Prelado, ao qual de direito compete, escolhe e
determina o dia oportuno para a futura eleio e convoca, segundo a norma do Direito, a
todos os eleitores.
Exortem-se os irmos a que nesses dias no somente se entreguem com maior freqncia
orao e s boas obras, mas ainda sejam suficientemente informados acerca das normas
do Direito universal e prprio sobre a eleio.
2. Em hora e tempo convenientes antes da eleio, por exemplo, na vspera depois de
Vsperas, o Presidente do eleio convoca os eleitores. Se for Delegado, medida do
possvel, em primeiro lugar leia-se o documento de delegao. Aps breve exortao do
Presidente, por sufrgios secretos, sejam escolhidos trs ( ou ao menos dois)
escrutinadores da prpria comunidade. Os eleitores podem aceitar ou rejeitar tal eleio;
se um for excludo, seja escolhido outro. Entre os escolhidos seja tido por primeiro, ou
mais velho, o que tiver obtido a maioria dos sufrgios.
Alm disso, ao Presidente compete a eleio e convocao dos secretrios e de duas
testemunhas; costume, quanto possvel, que no sejam escolhidos entre os membros da
comunidade.
270
CAPTULO DA ELEIO
5. hora determinada, dado o sinal, renem-se na sala capitular, ou outro lugar idneo,
todos os que tomam parte na eleio. Desde ento at terminada a eleio, ningum tenha
contato com pessoa estranha assemblia.
Se tiver sido previsto que a instalao ser imediata, disponham-se sobre a mesa o texto
dos Evangelhos, as chaves da igreja e o sigilo do mosteiro numa bandeja, bem como a
cruz peitoral abacial.
O Presidente comea recitando o versculo: "Auxilium divinum" ou um outro, ao qual
todos respondem: "Amm". Se, porm, a Missa votiva do Esprito Santo tiver sido
celebrada na vspera, ento canta-se primeiro o Hino: "Veni , Creator Spiritus" ao qual
o Presidente acrescenta a orao: "Deus qui corda fidelium".
6. Lido o captulo 64 da santa Regra, "De ordinando Abbate", o Presidente da eleio
faz breve exposio e desperta entre os eleitores o esprito de f e discrio a fim de
estabelecerem eles na casa de Deus um digno administrador.
7. Em seguida o cantor ( ou o secretrio) l por ordem a lista de todos os eleitores. Lido o
prprio nome, cada eleitor levanta-se e responde: "Presente". Se algum dos eleitores
estiver ausente, o Prior ou um outro declara ao Presidente qual o motivo. No final
proclama-se o nmero dos vocais. Os participantes podem prestar o juramento, se o
Presidente julgar oportuno.
8. Ento procede-se eleio. O cantor distribui a cada eleitor as cdulas, comeando
pelos escrutinadores. As cdulas podem ser preparadas, por exemplo, com os nomes
escritos de todos os eleitores, bastando marcar um quadro ou fazer um sinal junto do
nome daquele que se quer sufragar; alm disso, haja espao onde o nome de um noeleitor e o nome de seu mosteiro possa ser escrito.
9. O primeiro escrutinador, depois que o segundo descobriu a urna onde sero colocados
os sufrgios, vira-a para baixo, para mostrar que est vazia; em seguida, a repe e cobre.
10. Logo, a uma ordem do Presidente, os escrutinadores se aproximam com sua cdula
da mesa para tal preparada, secretamente escrevem seu sufrgio, apresentam-no e o
271
colocam na urna sobre a mesa, diante das testemunhas; em seguida, sentam-se diante
desta mesa. Os outros eleitores agem do mesmo modo e, tendo jogado o sufrgio na urna,
deixam a sala da eleio.
11. Para junto do doente que no possa comparecer, contanto que esteja em casa, vo os
escrutinadores com as testemunhas e o secretrio, a fim de que possa tambm ele dar seu
sufrgio.
12. Recolhidos todos os sufrgios, o primeiro escrutinador mistura-os, tira-os da urna e
conta-os para verificar se correspondem ao nmero dos eleitores. Se houver excedente,
imediatamente chama os eleitores, o Presidente declara nula a eleio e, destrudas as
cdulas, reitera-se a eleio.
13. Se o nmero dos sufrgios for exato, o primeiro escrutinador abre as cdulas,
secretamente as l as passa aos companheiros para que sejam lidas; cada um deles anota
os sufrgios. Os sufrgios so contados conforme a norma das Constituies e so
notificados ao Presidente e s testemunhas.
14. Assim anotados e contados os sufrgios de todos, logo so chamados sala os
eleitores, e o primeiro escrutinador declara os sufragados, comeando por aquele que
recebeu menor nmero, de tal modo que diga no final:
Excludas as cdulas nulas, em nmero X,
a maioria exigida pelo Direito prprio
seria X. Portanto:
- no houve eleio, nem postulao.
Ou:
- Segundo a norma de nossas Constituies, foi eleito (postulado) Dom
N., que recebeu X votos.
Se foi eleito o primeiro escrutinador, outro dos escrutinadores diz e faz o
supramencionado.
15. Se no houve eleio, nem postulao, procede-se a nova eleio.
Entretanto, o Presidente da eleio, com o assentimento do captulo conventual, tem a
faculdade de limitar o nmero dos escrutnios, para o bem da comunidade. Neste caso, se
no se conseguir uma eleio ou postulao, a sesso se conclui como abaixo, n. 18.
16. Se for obtida a eleio ou postulao e declarada pelo escrutinador, o Presidente a
proclama:
Eu declaro que Dom N. verdadeira e canonicamente
eleito (postulado) legtimo Abade
272
CONFIRMAO E INSTALAO
19. Enquanto no for confirmado nem instalado o Eleito ou Postulado, a no ser por
delegao da parte de quem de direito, no exerce jurisdio alguma. Na comunidade,
contudo, ocupa um lugar adjacente sede abacial.
20. Na hora estabelecida, dado o sinal, todos os irmos, professos e novios se renem no
captulo para a confirmao e instalao feita pelo Presidente da eleio ou Delegado da
competente Autoridade.
Recitado oportunamente o versculo "Divinum auxilium" ou um outro, e lido o captulo
2 da Santa Regra: "Qualis debeat esse Abbas", o Presidente dirige-se ao Eleito e o
confirma ou depois de juridicamente confirmado, declara:
Eu, irmo N., com minha autoridade,
(te confirmo) (declaro-te confirmado)
como verdadeiro Abade
e superior deste mosteiro de Nossa Senhora de N.
273
BNO
27. O Rito de bno do Abade o intitulado Ordo benedictionis Abbatis et Abbatissae
no Pontifical romano, salvo, no entanto, o direito do Abade Geral de abenoar todos os
Abades e Abadessas da Ordem e observada a tradio da Ordem, segundo a qual entregase ao Abade e Abadessa o bculo pastoral (Rituale Cistercience, Westmalle 1949, L.
VIII, c. V,1 e c. VI,9; assim como Constitutio Apostolica Non mediocri, 30 iulii 1902, e
Rescr. S.C.R. 8 maii 1913).
28. Se, porm, a bno for conferida no mesmo dia ou no dia imediatamente seguinte
pelo mesmo Prelado que preside a eleio, confirmao e instalao, convm que no
prprio ato da confirmao, lida a santa Regra bem como o instrumento de delegao,
feita por quem de direito, o Presidente interrogue o Eleito como est previsto no rito da
Bno. Neste caso, na prpria missa da Bno, terminada a homilia, o Eleito
conduzido por dois monges sede do Prelado e, omitida qualquer interrogao, logo se
cantam as Ladainhas, precedida, no entanto, pela exortao do prelado. Depois da bno
e da recepo do bculo, o Abade recebe o sculo da paz da parte do Prelado e dos
Abades presentes; aos monges, contudo, no d o sculo da paz, porque pouco antes j o
fez na instalao. Depois, se a disposio do lugar o permitir, o Prelado conduz o Abade
que foi abenoado prpria sede no coro.
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32. No caso de eleio, permite-se entrar estranhos na sala, e o novo Abade Geral emite a
profisso de f e o juramento de fidelidade, conforme as frmulas prescritas pela Santa
S e ocupa o lugar de Presidente.
Imediatamente, ou depois da alocuo, todos cantam solenemente o "Te Deum
laudamus". Terminado o hino, o Presidente (ou, se ele tiver sido eleito, o Abade da casa
mais antiga), voltado para o novo Abade Geral, diz:
Deus eterno e onipotente,
nico a operar maravilhas,
infundi em vosso servo N.
e na Ordem que lhe foi confiada,
o Esprito da graa salutar.
E, a fim de que verdadeiramente vos agrade,
caia sobre ele o perptuo orvalho de vossa bno.
Por Cristo nosso Senhor.
E todos respondem:
Amm.
No momento oportuno, convocados cada um dos Captulos Gerais, depois de lido na
ntegra e publicamente pelo secretrio o instrumento da eleio, assinam todos por
ordem, a saber, o novo Abade Geral, o Presidente da eleio, os eleitores (eleitoras), as
testemunhas, o secretrio. As cdulas, no entanto, e outras anotaes pertencentes
eleio, pelo secretrio ou um outro sejam cuidadosamente destrudas.
33. Se o Eleito para o ministrio de Abade Geral no estiver presente no captulo e no
puder comparecer imediatamente, ou, no caso de Postulao, se for necessrio esperar o
indulto da Santa S, termina-se o instrumento da eleio; lido este e assinado como
acima, n. 32, e dito o versculo "Adjutorium nostrum" ou um outro, e se for oportuno,
precedido pela orao: "Actiones nostras", todos se retiram.
Apresentando-se o Eleito ou o Postulado confirmado pela Santa S, em momento
oportuno, renem-se os dois Captulos Gerais ou os delegados e testemunhas deles e
depois que ele aceitar publicamente a eleio (ou postulao), se isto ainda no tiver sido
feito, o novo Abade Geral emite a profisso de f e o juramento de fidelidade e toma seu
lugar.
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APNDICE
JURAMENTO
Pode-se prestar o juramento, se for oportuno.
a. Os Escrutinadores (e tambm o secretrio e as testemunhas) podem prestar o seguinte
juramento:
Eu, irmo N. (cada um profere seu prprio nome),
prometo a Deus, autor da fidelidade e da verdade,
que na eleio em curso e no futuro,
agirei com fidelidade, sem fraude nem dolo,
e que nada revelarei do que for feito ou dito
a no ser a quem de direito.
E, colocando as mos sobre o texto dos Evangelhos, acrescenta:
Assim me ajude Deus
e os santos Evangelhos de Deus,
que toco com as mos.
b. Todos os eleitores juntos, de p, nos respectivos lugares, podem prestar juramento sob
a seguinte forma:
O primeiro eleitor com as duas mos sobre o texto dos Evangelhos, diz:
Eu, irmo N.,
juro e prometo a Deus onipotente que escolherei
aquele que acredito
que ser mais til a nossa Igreja (nossa Ordem),
tanto no espiritual como no temporal.
Assim me ajude Deus
e os santos Evangelhos de Deus,
que toco com as mos.
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NA ORDEM CISTERCIENSE
Aprovado pelo Snodo O. Cist. de 1994 e confirmado pelo Captulo Geral O. Cist. de
1995.
1. A eleio do Abade consta de trs partes: eleio, confirmao (se houver), instalao.
Todas as prescries acerca da eleio de um Abade so vlidas para a de uma Abadessa,
exceto o que for determinado em contrrio no respectivo lugar.
ELEIO
CAPTULO PREPARATRIO
(ONDE HOUVER O USO)
2. Antes da prpria eleio pode ser feito um captulo preparatrio. hora conveniente,
por exemplo, na vspera antes ou depois das Vsperas, o Presidente da eleio convoca
os eleitores e, lidos os captulos 2o e 64o (vv. 1a, 2, 7-22) da santa Regra, assim como os
nmeros das Constituies que tratam da eleio de um Abade, faz breve alocuo.
3. Imediatamente depois so nomeados escrutinadores os dois ltimos professos solenes,
a no ser que o captulo prefira escolh-los.
4. Para conhecer o parecer dos eleitores, segundo juzo do Presidente ou o pedido da
maioria dos eleitores, neste captulo preparatrio pode-se realizar o chamado "prescrutnio", sem ter contudo efeito jurdico. Este pr-escrutnio realiza-se praticamente
como determinado abaixo para a eleio (nos 12 ss).
Por fim, cada um dos eleitores, por ordem de precedncia, aproximam-se do Presidente e
tocam com as duas mos o texto do Evangelho, dizendo:
Assim me ajudem Deus e estes santos Evangelhos,
(que toco com as mos).
12. Terminado isso, procede-se eleio. O cantor com seu auxiliar distribui as cdulas
da eleio (com envelope) a cada um dos eleitores, mas corta ou cancela o nome do
eleitor a quem entrega a cdula. As cdulas podem ser preparadas de sorte que tenham
escritos os nomes de todos os eleitores; o nome daquele ao qual o eleitor quer dar seu
sufrgio cortado ou pode ser designado por um quadro ou outro sinal. Alm disso, haja
nas cdulas um espao onde possa ser escrito o nome de algum que no seja eleitor.
13. O escrutnio pode ser realizado de dois modos:
Primeiro modo:
Cada um dos eleitores toma a cdula (excludo o seu nome), corta ou designa o nome
daquele ao qual quer sufragar (e coloca-o no envelope). Se algum tencionar dar o voto a
algum monge de outro mosteiro de nossa Ordem, escreve seu nome na parte da cdula a
tal destinada. Depois, os escrutinadores renem numa urna as cdulas (envelopes) com os
sufrgios e a levam mesa do Presidente.
Segundo modo:
A uma ordem do Presidente, os escrutinadores, aproximando-se com sua cdula da mesa
para tal preparada, do secretamente seu sufrgio e o levam e colocam na urna sobre a
mesa; em seguida sentam-se diante desta mesa. Os outros eleitores agem do mesmo
modo e, lanando o sufrgio na urna, saem da sala da eleio.
14. Ao enfermo, que no pode comparecer, contanto que esteja na casa onde se realiza a
eleio, vo os escrutinadores, a fim de que tambm ele possa dar seu sufrgio.
15. Reunidos todos os sufrgios, o primeiro escrutinador mistura-os com a mo, tira-os
da urna e conta-os a fim de se saber se igualam ao nmero dos Eleitores. Se houver
mesmo que seja um s a mais, o Presidente declara nula a eleio e, destrudas as
cdulas, repete-se a eleio.
16. Se o nmero dos sufrgios concorda, o primeiro escrutinador abre as cdulas, mostraa ao outro escrutinador e l em alta voz o nome daquele ao qual foi dado o sufrgio;
depois coloca as cdulas na urna. O segundo escrutinador e o secretrio anotam os
sufrgios dados a cada um. Os sufrgios so contados segundo a norma das
Constituies.
17. Terminado o escrutnio dos sufrgios e chamados sala os eleitores, se houverem
sado (Cf. acima, no no 13, segundo modo), o primeiro escrutinador l o resultado da
eleio:
Votantes: xx, votos dados: xx, votos vlidos so: xx,
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NDICE
APRESENTAO 4
PRIMEIRA PARTE: CALENDRIO 8
O Calendrio Geral 9
Elenco de outros Santos cistercienses que figuram no martirolgio 22
SEGUNDA PARTE: OFCIO DIVINO 25
Instruo Geral sobre a Liturgia das Horas para os mosteiros
da O.C.S.O. 26
Normas Gerais 26
Ordem a seguir na Liturgia das Horas de cada dia 28
Esquema de distribuio dos Salmos 32
Instruo Geral sobre a Liturgia das Horas para os mosteiros
da O. Cist. 37
Princpios teolgicos. 37
Normas Gerais 38
Exemplo do Ordinrio 39
Esquemas de distribuio dos Salmos 43
Apndice sobre o modo de unir as Horas 49
TERCEIRA PARTE: MISSAL 52
Missal a ser utilizado 53
Rito da Semana Santa 54
Domingo de Ramos na Paixo do Senhor 54
Sagrado Trduo Pascal 73
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Tempo Pascal 95
Prprio dos Santos 122
QUARTA PARTE: RITUAL 126
Variaes do Ritual Romano no Rito da Reconciliao ou
Penitncia 128
Variaes do Ritual Romano no Rito da Uno dos enfermos
e seu cuidado pastoral 129
Ritual da receo dos Irmos e das Irms 134
Preliminares 135
Mosteiros masculinos
Rito da recepo de novios 138
Rito da profisso temporria de um monge 142
Rito da profisso solene de um monge 148
Rito de nova estabilidade de um monge 167
Mosteiros femininos
Rito da recepo de novias 170
Rito da profisso temporria de uma monja 174
Rito da profisso solene de uma monja 180
Rito de nova estabilidade de uma monja 198
Apndice
Rito facultativo no 25o ou 50o aniversrio da profisso 200
Rito da oblao na vida regular da comunidade 209
Ritual de exquias 212
Preliminares 213
Mosteiros masculinos
Viglia junto ao defunto 217
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