Tubulações Industriais ECID
Tubulações Industriais ECID
Tubulações Industriais ECID
Mdulo I
Aula 01 - Tubos
Rev.A
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APRESENTAO
Esta apostila tem por objetivo instruir os alunos, de forma prtica e objetiva, a fim de obter
conhecimentos na rea de tubulao industrial.
Tem o intuito de ensin-los a escolher, definir e especificar corretamente os materiais e normas
para a execuo dos projetos ligados rea qumica, petroqumica, alimentcia, etc.
Tambm a instru-los quanto execuo de desenhos de fluxogramas, plantas, isomtricos,
equipamentos e suportes de tubulaes.
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SUMRIO:
1. Definio
2. Materiais
2.1. Caractersticas Principais dos Materiais para Tubos
2.1.1. Ao Carbono
2.1.2. Ferro Fundido
2.1.3. Aos-Liga Inoxidveis
2.1.4. Aos-Liga
2.1.5. Aos-Inoxidveis
2.1.6.
Metais No Ferrosos
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1. DEFINIO:
Tubo de Conduo - so elementos vazados, normalmente de forma cilndrica e seo constante, com
garantia de estanqueidade e resistncia presses internas ou externas, utilizadas como condutores de
materiais slidos (granulados ou particulados), lquidos, pastosos ou gasosos. Utilizados nas indstrias
de produo de petrleo e gs natural, bem como em refinarias e indstrias qumicas e petroqumicas,
nos gasodutos e nas redes de gs, nos produtos derivados do petrleo, nas farmacuticas, nas
alimentcias, etc.
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2. MATERIAIS:
H uma grande variedade de materiais para fabricao de tubos. Abaixo esto alguns dos principais
mais usados:
Tipo de fludo;
Resistncia ao escoamento do fludo;
Estrutural;
Custo e facilidade para instalao,
Condies de temperatura e de presso;
Resistncia corroso;
Durabilidade;
Disponibilidade do material.
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A-335 Gr. P1
A-335 Gr. P5
A-335 Gr. P11
A-335 Gr. P22
A-33 Gr. 3
A-33 Gr. 7
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Observaes:
o A resistncia mecnica muito baixa (a adio de Si, Mg ou Fe melhora a
resistncia mecnica).
o Devido ao alto coeficiente de transmisso de calor so muito empregados em
serpentinas, como tubos de aquecimento ou refrigerao.
o Os resduos resultantes da corroso no so txicos.
o Principal especificao a ASTM B.111
2.1.9. Chumbo
Baixa resistncia mecnica;
Pesado;
excepcional resistncia corroso;
Pode trabalhar com H2SO4 (cido sulfrico) em qualquer concentrao.
Usado para tubulao de esgoto, sem presso, tanto predial, quanto industrial.
Principais Tipos:
Nquel Comercial;
Metal Monel (67% Ni, 30% Cu);
Inconel (80% Ni, 20% Cr).
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Principais vantagens:
Pouco peso;
Alta resistncia corroso;
Coeficiente de atrito muito baixo;
Facilidade de fabricao e manuseio;
Baixa condutividade trmica e eltrica;
Cor prpria e permanente.
Principais desvantagens:
Baixa resistncia ao calor;
Baixa resistncia mecnica;
Pouca estabilidade dimensional;
Insegurana nas informaes tcnicas;
Alto coeficiente de dilatao;
Alguns plsticos podem ser combustveis.
Observaes:
o Resistem aos cidos e lcalis diludos;
o No resistem aos cidos e lcalis concentrados;
o A maioria dos plsticos sofre um processo de decomposio lenta, quando expostos
por muito tempo luz solar ( ao dos raios U.V.).
2.1.13. Tubos de Ao com Revestimento Interno
Revestimento anti-corrosivo, ou para evitar a contaminao do fludo conduzido.
Finalidades:
Revestimento anti-abrasivos e anti-erosivos;
Revestimentos refratrios (isolamento trmico interno).
Observao:
o Para servios com alta corroso, importante que o revestimento seja absolutamente
perfeito e contnuo para que no haja um ponto de corroso localizada, pois o efeito
poder ser pior do que se o tubo estivesse sem revestimento.
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Laminador Oblquo
(Mannesmann)
Laminadores de Acabamento
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b) Extruso e Fundio
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4. LIGAES:
Existem basicamente quatro tipos de ligaes de tubos:
Ligaes soldadas;
Ligaes rosqueadas;
Ligaes flangeadas;
Ligaes de ponta e bolsa.
5. EXTREMIDADES:
Existem quatro tipos de extremidades:
Lisa tubos so simplesmente esquadrejados, permitindo unies com solda de topo ou solda de
encaixe, unies com bolsa e unies por compresso.
Com chanfro tubos com ponta chanfrada tm uso freqente em unies com solda de topo.
Com rosca tubos com ponta rosqueada, so muito empregados para tubos galvanizados de ferro
forjado e de ao. Os tipos de roscas devero ser cnicas, normalmente NPT, BSP ou
WHITWORTH (as paredes destes tubos devero ser grossas sch 80 e sch160 - face o
enfraquecimento do tubo pelo rosqueamento).
Com bolsa tubos com ponta e bolsa, so usados nas instalaes de utilidades (gua, esgoto e
lquidos corrosivos), como os tubos de ferro fundido, cimento amido, pvc e de concreto.
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6. ESPESSURAS DE PAREDES:
Todos os tubos so designados por um nmero chamado dimetro nominal ips (iron pipe size) ou
bitola nominal.
At 12 o dimetro nominal no corresponde nenhuma dimenso fsica do tubo; a partir de 14 o
dimetro nominal coincide com o dimetro externo dos tubos.
1000 P
onde:
Srie =
S
S= Tenso admissvel do material em psig
As sries padronizadas por esta norma so: 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160, onde a
espessura da parede cresce proporcionalmente srie (sch).
Para o mesmo dimetro nominal, existem vrias sries diferentes, isto , vrias espessuras diferentes,
onde os dimetros internos sero diferentes e os externos sero sempre iguais.
Exemplo:
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Dimetro nominal;
Espessura da parede ou srie (sch);
Tipo de extremidade (lisa, chanfrada e rosqueada)
Processo de fabricao (com ou sem costura);
Especificao do material;
Tipo de acabamento ou de revestimento;
Quantidade
Observao:
Normalmente indica-se a quantidade total em unidade de comprimento ou em peso.
A indicao do comprimento da barra de tubo pode variar em funo do processo de fabricao
(tamanho padro normalmente de 6 metros).
Exemplo:
18 metros de tubo, DN 4, sch 40, pontas chanfradas, sem costura, ASTM-A-106 Gr B, conforme
ASME B36.10.
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7. DIMENSIONAL
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Notas:
7.1. Esta tabela inclui tubos de todos os tipos de aos: ao-carbono e aos de baixa liga (norma ANSI B.36.10), e
aos inoxidveis (norma ANSI B.36.19).
7.2. A norma ANSI B.36.19 s abrange tubos at o dimetro nominal de 12.
7.3. As designaes Std, XS e XXS correspondem s espessuras denominadas standart, extra-forte e
duplo extra-forte da norma ANSI B.36.10. As designaes 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120 e 160 so os
nmeros de srie (schedule number) dessa mesma norma. As designaes 5S, 10S, 20S, 40S e 80S so da
norma ANSI B.36.19 para os tubos de aos inoxidveis.
7.4. As espessuras em mm indicadas na tabela so os valores nominais, as espessuras mnimas correspondentes
dependero das tolerncias de fabricao, que variam com o processo de fabricao do tubo. Para tubos sem
costura a tolerncia usual 12,5% do valor nominal.
7.5. Nesta tabela esto omitidos alguns dimetros e espessuras no usuais na prtica. Para a tabela completa,
contendo todos os dimetros de espessuras, consulte as normas ANSI B.36.10 e ANSI B.36.19.
7.6. Os pesos indicados nesta tabela correspondem aos tubos de ao-carbono ou de aos de baixa liga. Os tubos
de aos inoxidveis ferrticos pesam 5% menos, e os inoxidveis austenticos cerca de 2% mais.
7.7. Esses mesmos nmeros apresentam tambm a vazo em l/seg. para a velocidade de 1m/seg.
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8. NORMALIZAO
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9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
TELLES, Pedro Carlos Silva, Tubulaes Industriais: Materiais, Projetos e Montagens. 6.ed. So
Paulo: LTC, 1982. 252p.
TELLES, Pedro Carlos Silva; BARROS, Darcy G. de Paula, Tabelas e grficos para Projetos de
tubulaes. 6.ed. Rio de Janeiro: Intercincia, 1992. 191p.
Catlogos de Fabricantes:
Ciwal Vlvulas;
Conexes Tupy;
Ermeto;
Flacon;
Flaminas;
Sfay-Filtros.
Nota: Estas referncias correspondem s quatro primeiras aulas do curso Tubulaes Industriais.
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Mdulo I
Aula 02 - Conexes
SUMRIO:
1. Conexes
2. Meios de Ligao
3. Conexes Rosqueadas
4. Conexes Encaixe e Solda
5. Conexes Solda de Topo
6. Conexes com Flanges
7. Conexes Ponta e Bolsa
8. Conexes de Compresso
9. Peas Pr-fabricadas
9.1 Curvas em Gomos
9.2 Conexes Gomadas de Ao Carbono conforme norma AWWA
9.3 Bocas de Lobo Simples
9.4 Bocas de Lobo com Anel de Reforo
10. Conexes Patenteadas
1. CONEXES
Definio
So elementos usados em tubulao, para facilitar a manuteno e a operao da linha, com
as respectivas finalidades:
2. MEIOS DE LIGAO
3.
Rosqueadas;
Flangeadas;
Soldadas;
Bolsa;
Compresso;
Patenteadas.
CONEXES ROSQUEADAS
Definio:
So ligaes de baixo custo, de fcil execuo e montagem, sendo normalmente utilizadas
em dimetros pequenos. As ligaes rosqueadas so as nicas usadas para tubos
galvanizados.
Desvantagens:
Exemplo de Montagem:
Definio:
So usadas geralmente na rea industrial com dimetros de at 1.1/2, mas so fabricadas
nos dimetros nominais de 1/8 at 4, em ao-carbono forjado, nas especificaes ASTMA-105, ASTM-A-181 e ASTM-A-350, e em aos-liga e aos-inoxidveis, na especificao
ASTM-A-182.
So divididas em trs classes: 3000#, 6000# e 9000#, correspondente aos tubos de
espessuras 80, 160 e XXS respectivamente.
As dimenses so padronizadas pela norma ANSI.B.16.11.
Vantagens:
Possuem maior segurana contra vazamentos e suportam grandes presses.
Desvantagens:
No permitem o desmonte da tubulao e dificulta a operao de soldagem em locais de
difcil acesso.
Exemplo de Montagem:
Definio:
o tipo de montagem de conexo mais resistente, tanto para vibrao como para fadiga.
Sua capacidade para resistir a vibraes e fadiga determinada pela resistncia e
integridade da conexo soldada.
So normalmente usadas em tubulaes com dimetro nominal acima de 2, na sua grande
maioria em ao-carbono, que so fabricados desde at 42 de dimetro nominal em
diversas espessuras (schedule).
So fabricadas em ao-carbono e aos-liga, nas especificaes ASTM-A-234 e em aosinoxidveis na especificao ASTM-A-403.
Suas dimenses so padronizadas pela norma ANSI.B.16.9.
Vantagens:
Possuem maior segurana contra vazamentos e suportam grandes presses.
Desvantagens:
O custo do equipamento de soldagem e o treinamento especializado necessrio para efetuar
tais conexes podem ser elevados. Alm disso, o tempo necessrio para instalar conexes
por solda a topo em um sistema maior que o requerido para instalar outras opes de
conexes. O grau de conhecimento e experincia do instalador tambm deve ser levado em
conta, por ser essencial a qualidade das soldas. O acesso para manuteno em tubulaes
soldadas muito difcil.
Exemplo de Montagem:
Definio:
So fabricadas principalmente em ferro fundido e de ao fundido.
As conexes em ferro fundido so empregadas em tubulaes de grande dimetro e baixa
presso (adutoras, linhas de gua e de gs), e tambm, onde aja a necessidade de facilitar a
desmontagem.
So peas fabricadas com flange de face plana, em duas classes de presso (125# e 250#),
nos dimetros nominais de 1 at 24. Esto padronizadas na norma P-PB-15 da ABNT e
ANSI.B.16.1.
As conexes de ao-fundido so empregadas para altas presses de temperatura de trabalho.
So fabricadas nos dimetros de 2 at 24, com face de ressalto, ou face para junta de anel
e seis classes de presso (150#, 300#, 400#, 600#, 900# e 1500#), conforme norma
padronizada ANSI.16.5.
Vantagens:
Permitem fcil remoo de acessrios e equipamentos.
Desvantagens:
Alto custo, necessidade de manuteno, grande peso e volume, riscos de vazamentos nas
juntas.
Definio:
So fabricadas de 2 a 24 em ferro fundido, nas classes de presso nominal 125# e 250#.
Vantagens:
Fcil montagem, permitem flexibilidade (pequena nas juntas), ideal para tubulaes
subterrneas (gua e esgoto).
Desvantagens:
Baixa presso, necessidade de apoio nas junes e est sujeita vazamentos.
Exemplo de montagem:
9. CONEXES DE COMPRESSO
Definio:
As conexes oferecem ligaes seguras e livres de vazamentos, alm de suportar altas
presses, vcuo, vibraes, golpes e temperaturas elevadas.
Elas no transmitem o torque de aperto ao tubo.
So recomendadas para servios em baixa, mdia e alta presso, dentro das faixas de
segurana de todos os tubos metlicos comumente usados e encontrados no mercado.
So empregadas em diversas aplicaes em circuitos de instrumentao, sistemas de
controle e processos.
So fabricadas em ao inoxidvel, ao carbono, cobre ou lato, para tubos com dimenses
em polegadas ou milmetros. So rpidas e fceis de montar, necessitando de um mnimo de
informaes para sua instalao e no requerem uso de ferramentas especiais de montagem.
Vantagens:
Facilidade de montagem e desmontagem, suportam altas vibraes, choques e ondas de
presso e possuem vedaes perfeitas.
Desvantagens:
Alto custo.
Exemplo de montagem:
Definio:
So fabricadas com pedaos de tubos ou chapas, e tem a mesma funo das conexes vistas
anteriormente, ou seja, mudana de direo ou derivao de linhas.
9.1 Curvas em Gomos
Essas curvas tm, em relao s curvas sem costura de dimetros e espessuras iguais, uma
resistncia e uma flexibilidade bem menores. As arestas e soldas so pontos de
concentraes de tenses e tambm pontos sujeitos a corroso e a eroso.
Elas so usadas, principalmente nos casos com dimetro acima de 20 (devido ao alto
custo) e dificuldade de obteno de outros tipos de curvas de grandes dimetros.
Para tubulaes de presses e temperaturas moderadas (classe de presso: 150 400#), em
dimetros acima de 8 Padronizao conforme norma ANSI.B.31.
Em tubulaes de ao-liga ou inoxidveis, no aplicvel o uso de curva em gomos,
embora no seja proibido por norma.
10.CONEXES PATENTEADAS
Definio:
So ligaes de montagem e desmontagem fcil e permitem movimentos angulares e
pequenos movimentos axiais.
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Mdulo I
Aula 03 Flanges e
Acessrios
Rev.A
Ecid
SUMRIO:
1. Flanges
2. Tipos de Flanges
2.1.
2.2.
2.3
2.4
2.5
2.6
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1. Flanges
Definio
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2. Tipos de Flanges
2.1. Flange Pescoo (Welding Neck)
o mais usado em tubulaes industriais para quaisquer presses e temperaturas, para
dimetros de 1 '' ou maiores. Mais resistentes que os flanges no integrais, que permite
melhor aperto;
O flange ligado ao tubo por uma nica solda (de topo), ficando a face interna do tubo
perfeitamente lisa.
A montagem com esses flanges cara porque cada pedao de tubo ligado a ele deve ter os
extremos chanfrados para solda, e tem de ser cortado na medida certa, com muito pequena
tolerncia no comprimento.
Para requisio de material alm dos itens como dimetro, material e classe de presso deve
ser tambm mencionado o schedule do flange (compatvel com o tubo a ser soldado).
Esquema de Montagem
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corroso
sob
contato
(crevice
corrosion). No devem tambm ser empregados para servios com hidrognio.
Esquema de Montagem
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Esquema de Montagem
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Esquema de Montagem
Ecid
Esquema de Montagem
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Esquema de Montagem
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A face dos flanges tem um rasgo circular profundo, onde se encaixa uma junta em forma de
anel metlico. Consegue-se nesses flanges uma melhor vedao com o mesmo grau de aperto
dos parafusos, no s devido ao de cunha da junta de anel nos rasgos dos flanges como,
tambm, porque a presso interna tende a dilatar a junta de anel apertando-a contra as paredes
dos rasgos. Os flanges para junta de anel garantem tambm melhor vedao em servios com
grandes variaes de temperatura. A dureza da face dos flanges deve ser sempre superior do
anel metlico da junta, recomendando-se os seguintes valores mnimos, de acordo com o
material: ao-carbono: 120 Brinell; aos-liga e aos inoxidveis tipos 304, 316, 347 e 321: 160
Brinell; aos inoxidveis tipos 304L e 316L: 140 Brinell.
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Os flanges so fabricados com ressalto (ou face lisa) e podem ser requisitados com os acabamentos
da juno abaixo mencionados.
No havendo especificao o flange ser de ressalto e o acabamento com ranhura STANDART.
1 Ranhura STANDART
Espiral contnua, com passo de 0,70mm a 1,00mm, raio 1,60mm a 2,40mm e profundidade
resultante de 0,06mm a 0,080mm.
2 Ranhura Espiral
Espiral contnua em V de 90 passo 0,60mm a 1,00mm raio 0,00 a 0,40mm.
3 Ranhura Tipo 125 RMS
Espiral contnua, passo 0,30mm a 0,40mm raio 0,30mm a 0,40mm.
4 Ranhura Concntrica
Concntrica em V de 90 passo 0,60mm a 1,00mm raio 0,00 a 0,40mm e profundidade de
aproximadamente de 0,13mm a 0,40mm.
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5. Materiais
As principais especificaes da ASTM para flanges forjados so:
So sete as classes de presso para flanges, especificadas pela norma ANSI.B.16.5: 150#, 300#,
400#, 600#, 900#, 1500#, 2500#.
A partir da edio de 1981, a norma ANSI/ASME B.16.5 inclui tambm as tabelas de dimenses e
presses admissveis em unidades SI, definindo as classes: PN20, PN50, PN68, PN100, PN150,
PN250 e PN420.
Alm dos flanges de ao, existem ainda flanges de ferro fundido, ferro malevel, metais no
ferrosos e vrios materiais plsticos.
6. Acessrios
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passagem do fludo pelo orifcio ocorre uma queda brusca na presso, iniciando-se,
posteriormente, a recuperao parcial, completada na regio de 8 dimetros na jusante da
placa.
Fabricados e calculados conforme normas internacionais como ISA RP 3.2 , ISO 5167, SHELL,
SPINK, MULLER entre outras, em materiais como ao inox e aos liga, nas classes de presso
de 150 a 2500 lbs.
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7.2
Borracha Natural
Borrachas Sintticas
Materiais Plsticos
Papelo Hidrulico
7.1.2
7.1.3
7.1.4
7.1.5
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9. Figura 8 e Raquetes
Definio:
So acessrios instalados em uma tubulao, entre flanges, quando se necessita de um bloqueio
rigoroso e absoluto ou por economia (sendo eles mais baratos do que as vlvulas), ou em locais
onde o bloqueio seja feito esporadicamente.
Fabricado em diversos materiais como ao carbono, ao inox e aos liga nos dimetros de 1/2
a 60, em classes de presso de 150 a 2500lbs.
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Definio:
So peas destinadas a reter poeiras, slidos em suspenso e corpos estranhos, em correntes de
lquidos ou de gases.
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Mdulo I
Aula 04 - Vlvulas
Rev.A
Ecid
SUMRIO:
1. VLVULAS
2. CLASSIFICAO DAS VLVULAS
2.1.
Vlvulas de Bloqueio
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1. VLVULAS
Definio:
Vlvula um acessrio destinado a bloquear, restabelecer, controlar ou interromper o fluxo
de uma tubulao. Alm de controlar o fluxo, controlar o nvel, o volume, a presso, a
temperatura e a direo dos lquidos e gases nas tubulaes. Essas vlvulas, por meio da
automao, podem ligar e desligar, regular, modular ou isolar.
Seu dimetro pode variar de menos de 1 at maiores que 72.
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2.1.
Vlvulas de Bloqueio
Destinam-se apenas a estabelecer ou interromper o fluxo, ou seja, s devem
trabalhar completamente abertas ou completamente fechadas.
Vlvulas de gaveta
Vlvulas de macho
Vlvulas de esfera
Vlvulas de comporta
Aplicao
So utilizadas como vlvulas de bloqueio (on/off) em servios de gua,
leo ou gs para fluidos sem slidos em suspenso ou com poucos
slidos. Tambm no devem ser empregadas onde os fluidos
transportados venham a se solidificar no interior das vlvulas que o
caso de resinas, tintas e vernizes.
Principais vantagens:
Passagem livre quando totalmente abertas, grande diversidade de
dimetros, a variedade dos meios de ligao, aplicao em larga gama de
presso e temperatura, alm de permitir o fluxo nos dois sentidos e ter
uma fcil manuteno.
Principais desvantagens:
Dificilmente do uma vedao absolutamente estanque. No so
indicadas em operaes freqentes, no devem ser usadas para regulagem
de fluxo, as grandes dimenses externas e o custo elevado de alguns
modelos.
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2.1.2
Vlvulas de Macho
Aplicao:
As vlvulas de macho aplicam-se principalmente nos servios de
bloqueio de gs, em quaisquer dimetros, temperaturas e presses. E
tambm no bloqueio rpido de gua, vapor e lquidos em geral (em
pequenos dimetros e baixas presses). Tambm so recomendadas
para servios com lquidos que deixem sedimentos, ou que tenham
slidos em suspenso.
Para as vlvulas de 3 ou 4 vias, o macho furado em T, em L ou
em cruz, dispondo assim, as vlvulas com 3 ou 4 bocais para ligao
s tubulaes. So empregadas nos dimetros de at 4.
Ecid
Principais vantagens:
Fluxo ininterrupto nos dois sentidos, construo simples e robusta,
fechamento rpido e, em alguns tipos de construo, proteo da
superfcie de vedao.
Principais desvantagens:
No devem ser usadas para regulagem de fluxo, por usar material
resiliente na vedao da sede limita a gama de temperatura e o custo
elevado de alguns modelos com esferas forjadas.
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Ecid
2.1.4
Ecid
Vlvulas de globo
Vlvulas de agulha
Vlvulas de controle
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CURSO
DE
TUBULAES
INDUSTRIAIS
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CURSO
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TUBULAES
INDUSTRIAIS
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2.2.4 Vlvulas Borboleta
Principais Vantagens:
As vantagens so muitas, como facilidade de montagem, construo compacta,
robusta, leve, ocupa pouco espao, excelentes caractersticas de escoamento,
com alta capacidade de vazo, baixo custo e boa performance como vlvula de
regulagem e de controle.
Principais Desvantagens
No deve ser instalada prxima a outras vlvulas, acessrios ou conexes.
Depois de um determinado tempo de operao podem apresentar vazamentos
decorrentes do desgaste natural das partes internas.
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CURSO
DE
TUBULAES
INDUSTRIAIS
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Principal Desvantagem:
Presso e temperatura de trabalho limitada ao elastmero do diafragma.
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CURSO
DE
TUBULAES
INDUSTRIAIS
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a paralisao e fundamentais tambm para se evitar que a sobre-presso causada
por golpes de arete resultantes da parada brusca do escoamento chegue s bombas.
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TUBULAES
INDUSTRIAIS
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2.4.1 Vlvula de Segurana.
So destinadas a trabalhar com fludos elsticos (vapor, ar, gases).
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2.6. Ventosas
Devem ser instaladas nos pontos altos das linhas com a finalidade de expelir o ar
deslocado pelo lquido durante o enchimento da tubulao, expelir
automaticamente o ar acumulado durante a operao e admitir ar durante o
processo de esvaziamento da tubulao, bem como manter a presso de
esvaziamento dentro dos limites previstos em projeto, evitando o colapso e
protegendo a tubulao.
Existem dois modelos de ventosa, o primeiro denominado de ventosa simples,
que tem como funo expelir continuamente o ar acumulado durante a operao da
linha. O segundo denominado de ventosa de trplice funo que tem como
funes: expelir continuamente o ar acumulado durante a operao, expelir o ar
deslocado durante o enchimento da linha e admitir ar durante o esvaziamento da
linha.
Na instalao se requer uma vlvula de bloqueio entre a ventosa e a linha, para
manuteno.
So usadas em adutoras.
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CURSO
DE
TUBULAES
INDUSTRIAIS
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2.7. Vlvulas Redutoras de Presso
Definio:
Principais desvantagens.
Custo final pois uma vlvula redutora de presso sempre
requer a instalao de uma estao redutora de presso. Alm disso, requerem uma
manuteno constante.
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DE
TUBULAES
INDUSTRIAIS
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Wafer modelo de vlvulas instaladas entre dois flanges com parafusos passantes em
volta do corpo da vlvula. So usadas principalmente para vlvulas borboletas, e
tambm de reteno e de esfera, para presses moderadas e temperaturas ambientes.
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TUBULAES
INDUSTRIAIS
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DE
TUBULAES
INDUSTRIAIS
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Ao inoxidvel AISI 304
Ao inoxidvel AISI 316
Bronze ASTM B-62
6. SELEO DE VLVULAS
feita em duas etapas :
Seleo do tipo geral da vlvula
Especificao das diversas caractersticas e detalhes da vlvula selecionada
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CURSO
DE
TUBULAES
INDUSTRIAIS
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Exemplo de como especificar uma vlvula:
Fluido: gua potvel
Instalao: aparente
Presso de servio: baixa
Temperatura: ambiente
Vlvula gaveta, dimetro nominal de 1, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62,
classe 125#, castelo roscado ao corpo, haste fixa com rosca interna, cunha inteiria
cnica deslizante, volante de lumnio e extremidades roscadas conforme ABNT NBR
6414 (BSP).
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DE
TUBULAES
INDUSTRIAIS
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ANSI B.16.34 Presses admissveis e espessuras mnimas de vlvulas de ao fundido
e ao forjado, at 30, das classes 150# a 2500# com extremidades flangeadas ou para
solda de topo.
ANSI.B.16.104 Tolerncias de estanqueidade para vlvulas de de controle.
Normas API (American Petroleum Institute)
API-6D Vlvulas de gaveta, de esfera, de macho e de reteno, de ao, para
oleodutos, classes 150# a 2500#.
API-526 Vlvulas de segurana de ao, flangeados, classes 150# a 2500#.
API-593 Vlvulas macho, de ferro dctil, flangeadas.
API-594 Vlvulas de reteno tipo wafer, de ferro fundido, classes 125# e 250#, e
de ao fundiod, clases 150# a 2500#.
API-597 Vlvulas de gaveta, tipo vnturi, flangeadas ou para solda de topo.
API-598 Inspeo e testes de vlvulas.
API-599 Vlvulas de macho, de ao, flangeadas ou para solda de topo, classes 150# a
2500#.
API-600 Vlvulas de gaveta de ao, flangeadas ou para solda de topo, classes 150# a
2500#.
API-602 Vlvulas de gaveta de ao, de pequeno dimetro.
API-603 Vlvulas de gaveta leves, classe 150# resistentes corroso.
API-604 Vlvulas de gaveta e de macho, de ferro nodular, classes 150# e 300#.
API-606 Vlvulas de gaveta, de ao, de pequeno dimetro, com corpo extendido.
API-609 Vlvulas de borboleta de ferro fundido, classe 125#, e de ao fundido, classe
150#.
Todas as normas acima incluem dimenses, materiais, construo, condies de
trabalho, testes de aceitao, etc.
ISA-RP 4.1 (Norma da Intrument Society of Amrica) Padroniza dimenses de
vlvulas de controle.
Mdulo II
Aula 01 Isolamentos
Trmicos e Sistemas de
Aquecimento para Tubulao.
Rev.A
SUMRIO:
1. Isolamento Trmico - Definio
1.1. Classes de Isolamentos Trmicos
1.2. Colocao dos Isolamentos Trmicos
1.3. Isolamento Interno
1.4. Isolamento Externo
1.5. Material
1.6. Espessuras dos Isolamentos trmicos
1.7. Detalhes de Montagem
1.8. Normas a Consultar Isolamento a Frio
1.9. Normas da ABNT a Consultar Isolamento a Quente
2. Sistema de Aquecimento para Tubulaes
2.1. Aquecimento por Tubos Externos Paralelos (Steam Tracing)
2.2. Disposio dos Tubos de Aquecimento
2.3. Dimetros de Trocos de Suprimentos e de Recolhimentos
2.4. Comprimento Mximo Admissvel
2.5. Material
2.6. Dilatao Diferencial
2.7. Aquecimento de Vlvulas
2.8. Montagem
2.9. Isolamento Trmico
2.10.
Coleta de Condensado
2.11.
Identificao das Linhas Aquecidas
2.12.
Detalhes de Montagem
3. Outros Sistemas de Aquecimento
3.1. Tubo de aquecimento enrolado externamente
3.2. Tubo de aquecimento integral
3.3. Tubo de aquecimento interno
3.4. Camisa externa
3.5. Aquecimento eltrico
4. Referncias Bibliogrficas
Isolamentos Trmicos tem como principal finalidade, reduzir as trocas de calor dos tubos e
equipamentos para o meio ambiente ou vice e versa.
1.5 Material
Um material de baixa condutividade trmica ser o isolante ideal, sendo que a condutividade
dos diversos tipos de materiais varia com a espcie de slido usado.
Quase todos os tipos de materiais de isolamento podem ser construdos em formas de sees
moldadas, cuja vantagem a velocidade de montagem.
Notas:
o Os testes hidrostticos devem ser realizados antes da montagem do isolamento trmico. Nos
casos em que esta prtica no for vivel, deve-se deixar as regies a serem inspecionadas
provisoriamente sem isolamento.
o Nos pontos onde so necessrias medies peridicas de espessura da tubulao,recomendase que sejam deixadas aberturas dotadas de caixas para medies peridicas.
Fotos: www.actec.ind.br
10
Desvantagens:
Aquecimento irregular e difcil controle;
Aquecimento inicial lento.
11
12
2.5 Material
Para temperatura de vapor at 200C e para dimetros at , os tubos de aquecimento, podem
ser de cobre sem costura, recozimento macio, especificao ASTM B.88, tipo K e alumnio
extrudados especificao ASTM B.210.
Para temperaturas de vapor mais altas e dimetros maiores, os tubos de aquecimento so de ao
carbono.
13
Quando for preciso aquecer o castelo da vlvula, prever unies para no dificultar a manuteno.
2.8 Montagem
O trajeto dos tubos de aquecimento dever ser estudada de forma que o fluxo de vapor seja
de preferncia descendente.
No conveniente que os tubos de aquecimento sejam muito curtos, para que as
quantidades de condensados recolhidos nos purgadores no sejam excessivamente
pequenas.
Cada vez que tem de prever uma conexo rosqueada no tubo de aquecimento, a mesma
dever ser colocada fora do revestimento.
14
2.10
15
Coleta de Condensado
2.11
16
17
o No Isomtrico
Indicar somente se a linha estiver aquecida em parte ou totalmente. Quando estiver aquecida
parcialmente, representar o incio e o fim do comprimento a aquecer (usar anotaes do
fluxograma).
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Detalhes de Montagem
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4. Referncias Bibliogrficas
TELLES, Pedro Carlos Silva, Tubulaes Industriais: Materiais, Projetos e Montagens. 6.ed.
So Paulo: LTC, 1982. 252p.
TELLES, Pedro Carlos Silva; BARROS, Darcy G. de Paula, Tabelas e grficos para Projetos de
tubulaes. 6.ed. Rio de Janeiro: Intercincia, 1992. 191p.
Sites consultados:
http://www.demec.ufmg.br
http://www.fibraben.com.br/acessorios.htm
Mdulo II
Aula 02 Purgadores de
Vapor
Rev.A
SUMRIO:
1. Definio
2. Causas do aparecimento de condensado em tubos de vapor
3. Finalidade
4. Empregos de purgadores
5. Acumuladores ou Botas
6. Casos em que se devem colocar obrigatoriamente os purgadores
7. Eliminao de condensado em equipamentos
8. Tipos de purgadores
8.1. Purgadores de bia
8.2. Purgadores de balde
8.3. Purgadores termodinmicos
8.4. Purgadores eletrnicos
9. Instalaes tpicas
10. Fatores que influenciam na escolha de um purgador
11. Caractersticas dos purgadores
12. Casos tpicos de emprego de purgadores
13. Separadores de umidade
14. Golpe de Arete
15. Referncias bibliogrficas
INTRODUO:
Esta aula referente a purgadores, mas antes de entrarmos neste assunto, vamos falar um pouco sobre
vapor e sua importncia
Como outras substncias, a gua pode se apresentar nos estados slido (gelo), lquido (gua) e gasoso
(vapor). Estudaremos a gua nos estados lquido, gasoso e a transio de um estado para outro.
Ao cedermos calor para a gua, sua temperatura aumenta at atingir um determinado valor. A partir
deste, a gua no tem mais como se manter em estado lquido. Esse valor corresponde ao PONTO DE
EBULIO, isto , qualquer adio de calor far com que parte desta gua ferva, se transformando
em vapor.
Podemos considerar, de forma sinttica que vapor nada mais que a unio do elemento qumico
GUA com o elemento fsico ENERGIA OU CALOR.
PRODUO DE VAPOR
Para melhor explicar a produo de vapor, utilizaremos o exemplo da figura abaixo:
Suponhamos um cilindro com a parte inferior vedada, envolvido com isolamento trmico com
eficincia de 100 %, de tal forma que no haja perda de calor para a atmosfera e contendo 1 kg de gua
temperatura de 0C (ponto de fuso). Essa condio ser tomada, doravante, como ponto de
referncia, onde passaremos a considerar, para nossos propsitos, que a QUANTIDADE DE CALOR
existente nessa massa de gua igual a ZERO.
Supondo que a presso exercida sobre a gua seja atmosfrica, qualquer adio de calor absorvida pela
gua far com que sua temperatura se eleve, conforme mostra a figura.
A temperatura da gua aumentar at que se atinja o valor de 100C. Nessas condies, qualquer
aumento adicional de calor far com que a gua no consiga se manter em estado lquido, sendo que
uma parte dessa massa ferver, ou melhor, se transformar em vapor, conforme figura 3.
Quanto maior a quantidade de calor absorvida pelo sistema, maior ser a massa de gua transformada
em vapor, conforme as figuras 4 e 5.
Observando a posio final do grfico Temperatura x Calor, podemos divid-lo em trs partes distintas,
conforme a figura 7:
1. Definio
Purgadores de vapor so dispositivos automticos que separam e eliminam o condensado formado
nas tubulaes de vapor e nos aparelhos de aquecimento, sem deixar escapar o vapor.
3. Finalidade
importante a remoo do condensado do ar e de outros gases existentes nas tubulaes de vapor,
pelas seguintes razes:
4. Empregos de purgadores
Os purgadores de vapor so empregados nos seguintes casos:
a. Para eliminao do condensado formado nas tubulaes de vapor em geral;
b. Para reter o vapor nos equipamentos de aquecimento vapor.
importante ressaltar que o sistema de instalao do purgador completamente diferente entre
estes dois casos.
Existem dois tipos de instalaes para purgadores: aberto ou fechado.
Sistema aberto: o condensado descartado para a atmosfera por um dreno, sem o seu
aproveitamento.
Sistema fechado: o condensado descartado para um coletor, onde ser reaproveitado no processo.
5. Acumuladores ou Botas
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8. Tipos de Purgadores
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9. Instalaes Tpicas
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Separador de umidade vertical, classe 125#, corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B,
extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT).
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O gradual aumento da massa de condensado poder formar uma barreira compacta, que se arrasta pela
tubulao a altas velocidades. No momento em que encontra um obstculo (purgador, vlvula, filtro ou
mudanas de direo), o impacto causado por essa massa se d de forma violenta, provocando alto
nvel de rudo e, pior, o rompimento de conexes e acessrios e tambm riscos aos operadores. Esses
riscos sero maiores se as tubulaes formarem pontos baixos, conforme figura abaixo.
Com o objetivo de minimizar a ocorrncia de golpes de ariete, as linhas de vapor devem ser drenadas a
cada 30 metros e em TODOS os pontos baixos, e construdas com inclinao favorvel ao fluxo.
Deve-se evitar a montagem de redues concntricas, por ser forte potencial de golpes de arete. A
forma correta de montagem de redues de tubulaes a utilizao de redues excntricas.
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TELLES, Pedro Carlos Silva; BARROS, Darcy G. de Paula, Tabelas e grficos para Projetos de
tubulaes. 6.ed. Rio de Janeiro: Intercincia, 1992. 191p.
Sites Pesquisados:
www.spiraxsarco.com.br
Mdulo II
Aula 03 Curvas e Juntas de
Expanso
Rev.a
SUMRIO:
Introduo:
Dilatao trmica
A maioria dos materiais dilata-se quando aquecida e contrai-se, quando resfriada. Por estarem
relacionados com o aumento ou a diminuio da temperatura dos corpos, esses fatos so conhecidos,
como dilatao e contrao trmica.
Para resolvermos os problemas de flexibilidade nas tubulaes devido a dilatao trmica, so usados
alguns acessrios (juntas de expanso) ou so feitas mudanas no traado das linhas.
Clculo de Flexibilidade
o clculo das tenses internas e das reaes nos pontos com restrio de movimentos, provenientes
das dilataes trmicas.
O clculo feito separadamente para cada trecho de tubulao entre dois pontos de ancoragem.
Instala-se vrias curvas de expanso no mesmo local por uma questo de aproveitamento de espao e
economia (suportes e fundaes)
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dimetro nominal.
comprimento mximo de instalao.
presso de operao.
movimentos a absorver ( axial, lateral, angular ).
temperatura de operao.
tipo de fludo.
material da tubulao existente.
norma da tubulao.
tipo de terminais ( ponta p/solda ,flange etc. ).
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5. Referncias Bibliogrficas
TELLES, Pedro Carlos Silva, Tubulaes Industriais: Materiais, Projetos e Montagens. 6.ed.
So Paulo: LTC, 1982. 252p.
TELLES, Pedro Carlos Silva; BARROS, Darcy G. de Paula, Tabelas e grficos para Projetos de
tubulaes. 6.ed. Rio de Janeiro: Intercincia, 1992. 191p.
Sites consultados:
http://www.dinatecnica.com.br Juntas de expanso
http://www.debas.eel.usp.br/~clelio/pdf/aula10.pdf
Mdulo II
Aula 04 Fluxogramas,
Numerao de Linhas,
Especificaes e Lista de
Linhas.
Rev.A
SUMRIO:
1. Fluxograma - Definio
1.1. Simbologia
2. Classificao das Tubulaes Industriais Quanto ao Fludo Conduzido
3. Numerao de Linhas
4. Listas de Linhas
5. Especificao de Material de Tubulao
6. Abreviaturas
6.1. Projetos industriais
7. Simbologia de Instrumentao
8. Referncias Bibliogrficas
1. Fluxograma - Definio:
Fluxograma: uma representao simblica, que descreve a sequncia das fases de um processo,
visando o estudo do seu funcionamento.
Tem por objetivo e finalidade, melhorar a visualizao do processo, sendo uma ferramenta til para
verificar como os vrios passos do processo esto relacionados entre si, na anlise das causas de um
inconveniente, para descobrir eventuais falhas de procedimento ou seqncia de operaes.
Eles se apresentam como desenhos esquemticos e sem escala, no tem nenhum efeito de
fabricao, construo ou montagem.
Normalmente so feitos dois tipos de fluxogramas: o de processo e o de engenharia.
Fluxograma de Processo
So elaborados na fase inicial do projeto e neles devem constar:
Equipamentos de caldeiraria importantes (tanques, torres, vasos, permutadores de calor, etc.);
Mquinas importantes (bombas, compressores, etc.);
Tubulaes principais, com indicao de fludo contido e do sentido de fluxo;
Principais vlvulas;
Principais instrumentos.
Para se ter uma melhor clareza, os fluxogramas devem seguir certa ordem na disposio dos
equipamentos e tubulaes, independente de sua verdadeira localizao. Vamos definir algumas regras.
Para linhas principais: usar um trao mais forte, para melhor se sobressair das outras;
Linhas horizontais: devem ser contnuas e linhas verticais so interrompidas ao se cruzarem;
Colocar setas de sentido de fluxo nas mudanas de direo;
Os vasos, tanques, torres e demais equipamentos de processo devem estar na parte central do
desenho;
Bombas, compressores e outras mquinas devem ser colocados na parte inferior do desenho;
Observao: Para cada disciplina criada uma lista de identificao para definir os nomes dos
equipamentos, linhas de tubulao e instrumentos de uma rea. Esta identificao denominada como
Tag (l-se tague).
Prof Jos Aparecido de Almeida
V-33
B-31A
P-31
B-31B
T-31
P-32
B-32A
B-32B
P-33
V-31
B-33A
B-33B
P-34
T-32
P-35
B-34A
B-34B
P-36
V-32
DATA
PROJ.
TTULO
REV.
DES.
NMERO
DESCRIO
VERIF.
DATA
APROV.
POR
REV.
APROV.
1.1. Simbologia
Para todos os tipos usuais de vasos, equipamentos e vlvulas, instrumentos, etc, existem
convenes de desenhos que devem ser sempre obedecidas.
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2. Classificao das Tubulaes Industriais Quanto ao Fludo Conduzido (Caso Mais Importante).
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3. Numerao de Linhas
Para todo projeto necessrio adotar uma sistemtica de identificao para todas as tubulaes.
Esta identificao importante, para se ter o controle desde a fase de projeto, fabricao,
montagem, inspeo, teste, operao e manuteno.
Normalmente as linhas so identificadas por uma sigla composta com as seguintes caractersticas:
2
V
304
D
dimetro nominal;
classe de fludo;
nmero de ordem da linha (seqencial);
especificao de materiais.
Exemplo: 2"-V-304-Bv.
Nota: V = vapor.
4. Listas de Linhas
necessrio a criao de uma lista de linhas de tubulao, onde nela constaro os principais dados
e caractersticas, tais como:
Nmero da linha;
Presso de projeto;
Presso de operao;
Presso de teste;
Temperatura de projeto;
Temperatura de operao;
Tipo e espessura de isolamento;
Nmero do fluxograma ao qual ela pertence;
Ponto de incio;
Ponto de chegada;
Etc.
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27
A lista de abreviaes para produtos, abaixo relacionada, representa apenas um exemplo, pois cada
empresa define e adota seus padres em funo de sua necessidade usual.
Produto
cidos
gua para Gerao de Vapor
gua para Incndio
gua para Resfriamento de Mquinas
gua para Resfriamento de Retorno
gua para Uso Industrial
gua Potvel
Ar Comprimido de Instrumento
Ar Comprimido de Servio
Condensado de Alta Presso
Condensado de Baixa Presso
Descarga de Vlvula de Segurana
Esgoto cido
Esgoto Sanitrio
Gs Inerte
Hidrocarbonetos em Geral
Hidrognio
leo Lubrificante
Oxignio
Produtos Qumicos
Soda Custica
Vapor de Baixa Presso
Vapor de Alta Presso
Smbolo
AC
AV
AGI
ARM
ARR
AD
AP
AI
AS
CA
CB
SV
EA
ES
GI
HC
HD
OL
O2
PQ
SC
VB
VA
28
29
30
31
32
33
6. Abreviaturas
6.1. Projetos industriais
As abreviaes em sua maioria j so padronizadas e usadas no mbito das empresas de engenharia,
porm algumas delas so definidas e adotadas em funo da necessidade e uso de cada empresa.
34
7. Simbologia de Instrumentao
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8. Referncias Bibliogrficas
TELLES, Pedro Carlos Silva, Tubulaes Industriais: Materiais, Projetos e Montagens. 6.ed.
So Paulo: LTC, 1982. 252p.
TELLES, Pedro Carlos Silva; BARROS, Darcy G. de Paula, Tabelas e grficos para Projetos de
tubulaes. 6.ed. Rio de Janeiro: Intercincia, 1992. 191p.