Estatuto Servidores Publicos Civis Atual-MA
Estatuto Servidores Publicos Civis Atual-MA
Estatuto Servidores Publicos Civis Atual-MA
de
Seo X
Da readaptao
Art. 29 Readaptao a investidura do servidor estvel em
cargo de atribuies e responsabilidades compatveis com a
limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou
mental verificada em inspeo mdica.
1 Se julgado incapaz para o servio pblico, o
readaptando ser aposentado.
2 A readaptao ser efetivada, preferencialmente, em
cargo de atribuies afins, respeitada a habilitao exigida.
3 A readaptao do servidor independer de vaga.
Seo XI
Da reverso
Art. 30 Reverso o retorno atividade de servidor
aposentado por invalidez, quando, por junta mdica oficial,
forem
declarados
insubsistentes
os
motivos
da
aposentadoria.
1 A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo
resultante de sua transformao e depender de vaga.
2 Enquanto no houver vaga, o servidor permanecer
em disponibilidade remunerada.
Art. 31- No se proceder reverso se o aposentado j tiver
completado 70 (setenta) anos de idade.
Seo XII
Da reintegrao
Art. 32 A reintegrao a reinvestidura do servidor estvel
no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de
sua transformao, quando invalidada a sua demisso por
deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de
todas as vantagens.
1 Na hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor
ficar em disponibilidade remunerada, observado o disposto
no Art. 33 deste Estatuto.
2 Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual
ocupante ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenizao, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto
em disponibilidade remunerada.
I exonerao;
II demisso;
III promoo;
IV revogado (Lei n. 7.356/98, de 29/12/1998);
V revogado (Lei n. 7.356/98, de 29/12/1998);
VI readaptao;
VII aposentadoria;
VIII revogado (Lei n. 7.356/98, de 29/12/1998);
IX perda de cargo por deciso judicial;
X falecimento.
Art. 40 A vacncia dar-se- na data:
I da do ato que a determinar;
II do falecimento do servidor.
Art. 41- A exonerao de cargo efetivo dar-se- a pedido do
servidor, ou de ofcio.
Pargrafo nico A exonerao de ofcio dar-se-:
I quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio;
II quando, tendo tomado posse, o servidor no entrar em
exerccio no prazo estabelecido.
Art. 42 A exonerao de cargo em comisso dar-se-:
I a juzo da autoridade competente;
II a pedido do servidor.
Art. 43 A demisso dar-se- como penalidade de acordo
com o previsto no Ttulo IV, Captulo IV.
Captulo III
Da movimentao
Seo I
Da remoo
Art. 44 Remoo o deslocamento do servidor com o
respectivo cargo, a pedido ou de ofcio, no mbito do mesmo
rgo e Poder, com ou sem mudana de sede.
Seo II
Da redistribuio
Art. 45 Redistribuio o deslocamento do servidor, com o
respectivo cargo, para quadro de pessoal de outro rgo ou
entidade do mesmo Poder, observado o interesse da
administrao.
1 A redistribuio dar-se- exclusivamente para
ajustamento de quadros de pessoal s necessidades dos
servios, inclusive nos casos de reorganizao, extino ou
criao de rgo ou entidade.
2 Nos casos de extino de rgo ou entidade, os
servidores estveis que no puderem ser redistribudos, na
forma deste artigo, podero ser colocados em disponibilidade
at seu aproveitamento na forma do Art. 37.
3 A redistribuio somente poder ocorrer no mbito da
administrao direta, autrquica e fundacional, respeitadas as
lotaes das respectivas instituies.
4 Somente aps decorrido 1 (um) ano, poder o servidor
ser novamente redistribudo.
5 O servidor que se encontrar com a sua situao
irregular no ser redistribudo at que se proceda sua
regularizao.
Captulo IV
Da substituio
de
Art.
7.
Fica
institudo
auxlioalimentao, a ttulo de indenizao com despesa
de alimentao, aos membros da Polcia Militar e
do Corpo de Bombeiros Militar, desde que esteja
em efetivo exerccio das funes das Organizaes
Militares, nos valores constantes do Anexo X.
1 O auxlio-alimentao somente ser
concedido aos militares sujeitos jornada de
trabalho de quarenta horas semanais, contnuas ou
em regime de planto e que no receba refeio
fornecida pelo rgo em seu local de trabalho.
2 O auxlio-alimentao ser concedido
por dia efetivamente trabalhado, no sendo devido
nos perodos de frias, licenas e ao militar cedido
para outro rgo pblico.
3 No caso do retorno do militar ao trabalho, no
decorrer do ms, o auxlio ser devido proporcionalmente aos
dias trabalhados. 4 inacumulvel o recebimento do
auxlio-alimentao com qualquer da mesma natureza, tais
como cestas bsicas ou refeio fornecida pelo rgo.
5 O auxlio-alimentao no se incorpora aos
proventos e no constitui salrio-contribuio para a
previdncia social.
6 A despesa com o auxlio-alimentao correr
conta do Fundo Estadual de Segurana Pblica
Seo II
Das gratificaes e adicionais
Art. 74 Alm do vencimento e das vantagens previstas
nesta lei, sero deferidas aos servidores as seguintes
gratificaes e adicionais:
I gratificao pelo exerccio de cargo em comisso;
II gratificao pelo exerccio de funo de chefia e
assistncia intermediria;
III gratificao natalina;
IV gratificao pela execuo de trabalho tcnico- cientfico;
V gratificao por condies especiais de trabalho;
VI gratificao de natureza tcnica
VII gratificao de aumento de produtividade;
VIII gratificao de recuperao tributria;
IX gratificao de risco de vida;
X gratificao especial de exerccio da funo policial;
XI gratificao especial de exerccio;
XII adicional por tempo de servio;
XIII adicional pelo exerccio de atividades insalubres e
perigosas;
XIV adicional pela prestao de servio extraordinrio;
XV adicional noturno;
XVI adicional de frias;
XVII outras gratificaes ou adicionais previstos em lei.
Subseo I
Da gratificao pelo exerccio de cargo em comisso
Art. 75 Pelo exerccio de cargo em comisso que o servidor
tenha exercido ou venha a exercer, devida uma gratificao
de representao em valores fixados em lei.
1 revogado (Lei n. 6.524/95, de 21/12/1995);
2 revogado (Lei n. 6.524/95, de 21/12/1995);
3 revogado (Lei n. 6.524/95, de 21/12/1995);
4 revogado (Lei n. 6.524/95, de 21/12/1995);
5 revogado (Lei n. 6.524/95, de 21/12/1995);
6 revogado (Lei n. 6.524/95, de 21/12/1995);
7 revogado (Lei n. 6.524/95, de 21/12/1995);
Subseo II
Da gratificao pelo exerccio de funo de chefia
e assistncia intermediria
Art. 76 Ao servidor efetivo designado para exercer funo
de direo e assistncia intermediria devida uma
gratificao, em valores estabelecidos por lei.
Subseo III
Da gratificao natalina
Art. 77 A gratificao natalina corresponde a 1/12 (um doze
avos) da remunerao a que o servidor fizer jus no ms de
dezembro, por ms de exerccio no respectivo ano.
Pargrafo nico A frao igual ou superior a 15 (quinze)
dias ser considerada como ms integral.
Art. 78 Ao servidor inativo ser paga igual gratificao, em
valor equivalente ao respectivo provento de responsabilidade
do Estado.
Do adicional noturno
Art. 106 Adicional por trabalho noturno o valor pecunirio
devido ao servidor cujo trabalho seja executado entre 22
(vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia
seguinte e ser remunerado com um acrscimo de 25%
(vinte e cinco por cento) sobre o salrio-hora diurno.
Pargrafo nico A hora de trabalho noturno ser
computada como de 52 (cinqenta e dois) minutos e 30
(trinta) segundos.
Art. 107 Em se tratando de servio extraordinrio, o
acrscimo de que trata o artigo anterior incidir sobre a
remunerao prevista no Art. 103 deste Estatuto.
Subseo XV
Do adicional de frias
Art. 108 Independentemente de solicitao, ser pago ao
servidor, por ocasio das frias, um adicional correspondente
a 1/3 (um tero) da remunerao do perodo das frias.
Pargrafo nico As vantagens decorrentes do exerccio de
cargo em comisso ou de funo gratificada sero
consideradas no clculo do adicional de que trata este artigo.
Captulo III
Das frias
Art. 109 O servidor gozar por ano, obrigatoriamente, 30
(trinta) dias consecutivos de frias, observada a escala
previamente organizada.
1 Somente aps os doze primeiros meses de efetivo
exerccio adquirir o servidor direito as ferias.
2 proibido levar conta de frias qualquer falta ao
trabalho.
Art. 110 Durante as frias o servidor ter direito a todas as
vantagens do seu cargo.
Art. 111- S permitida a acumulao de frias at o mximo
de dois anos, no caso de imperiosa necessidade de servio.
Pargrafo nico Ocorrendo a situao prevista neste artigo,
a autoridade administrativa competente dever, em despacho
escrito, cancelar as frias do servidor, justificando a razo do
procedimento e definindo a nova data da concesso.
Art. 112 As frias somente podero ser interrompidas por
motivo de calamidade pblica, comoo interna, e
convocao para jri, servio militar ou eleitoral ou por motivo
de superior interesse pblico.
Art. 113 Os membros da famlia que trabalhem na mesma
repartio tm direito de gozar frias no mesmo perodo,
desde que no importe em prejuzo para o servio.
Art. 114 O pagamento da remunerao das frias ser
efetuado no ms antecedente ao gozo das mesmas.
1 O servidor exonerado do cargo efetivo ou em comisso
perceber indenizao relativa ao perodo das frias a que
tiver direito e ao incompleto, na proporo de 1/12 (um doze
avos) por ms de efetivo exerccio ou frao igual ou superior
a 14 (quatorze) dias.
2 A indenizao ser calculada com base na
remunerao do ms em que for publicado o ato
exoneratrio.
3 revogado (Lei n. 6.524/95, de 21/12/1995);
4 revogado (Lei n. 6.524/95, de 21/12/1995).
Seo II
Do afastamento para realizar misso ou estudo em outro
ponto
do territrio nacional ou no exterior
Art. 162 O servidor no poder ausentar-se do Estado para
estudo ou misso oficial em outro ponto do territrio nacional
ou no exterior, sem autorizao prvia do Chefe do Poder,
concedida atravs de ato publicado no Dirio Oficial do
Estado.
1 Quando o afastamento ocorrer para participao em
curso, dever este se relacionar obrigatoriamente com a
atividade profissional do servidor.
2 A ausncia no exceder a 4 (quatro) anos e, finda a
misso ou estudo, somente decorrido igual perodo ser
permitida nova ausncia.
3 Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo no
ser concedida exonerao ou licena para tratar de
interesse particular antes de decorrido perodo igual ao do
afastamento, ressalvada a hiptese de ressarcimento da
despesa havida com seu afastamento.
Seo III
Do afastamento para participar de curso de doutorado,
mestrado,
especializao ou aperfeioamento no Estado
Art. 163 O afastamento do servidor com o objetivo de
freqentar curso de doutorado, mestrado, especializao ou
aperfeioamento no mbito do Estado somente se efetivar
quando relacionado com sua atividade profissional e
depender de autorizao prvia do Chefe do Poder.
1 O ato de afastamento a que se refere este artigo
dever, obrigatoriamente, ser publicado no Dirio Oficial do
Estado.
2 O perodo de afastamento para freqentar cursos de
doutorado e mestrado no exceder a 4 (quatro) anos,
incluindo-se as prorrogaes; para os cursos de
especializao e aperfeioamento 2 (dois) anos, incluindo-se
o perodo destinado elaborao de monografia.
3 Quando os cursos a que refere este artigo ocorrerem
na cidade de domiclio do servidor, a liberao para
afastamento ocorrer somente quando o horrio do curso
coincidir com o seu horrio de trabalho.
4 No ser permitido novo afastamento nem concedida
exonerao antes de decorrido prazo igual ao do afastamento
concedido ao servidor, ressalvada hiptese de ressarcimento
da despesa havida.
Seo IV
Do afastamento de servidora me de excepcional
Art. 164 Poder ser autorizado o afastamento, de at 2
(duas) horas dirias, servidora me de excepcional, desde
que devidamente comprovada esta condio.
Seo V
Do afastamento para exercer atividade poltico-partidria
Art. 165 O servidor ter direito ao afastamento, sem
remunerao, durante o perodo que mediar entre a sua
Complementar n.
073, de
Complementar n.
073, de
Complementar n.
073, de
de
de
de
de
de
Seo II
Do salrio famlia
Art. 195 Salrio-famlia o auxlio pecunirio especial
concedido pelo Estado ao servidor ativo ou em
disponibilidade e ao inativo como contribuio para as
despesas de manuteno de seus dependentes, de acordo
com valor fixado em lei.
Art. 196 Consideram-se dependentes econmicos para
efeito de percepo do salrio-famlia:
I o cnjuge ou companheiro(a);
II os filhos, inclusive os enteados e adotivos at 21 (vinte e
um) anos de idade ou, se estudante, at 24 (vinte e quatro)
anos ou, se invlido, de qualquer idade;
III a me e o pai sem economia prpria.
1 O servidor que no possuir os dependentes referidos
no inciso II poder perceber salrio-famlia relativo ao menor
que, mediante autorizao judicial, viver sob sua guarda e
sustento, at o limite mximo de duas cotas.
2 Em se tratando de rfo parente at 3 (terceiro) grau,
que mediante autorizao judicial viver sob a guarda e
sustento do servidor, no haver limite de cotas nem
concorrncia com os dependentes referidos no inciso II.
Art. 197 No se configura a dependncia econmica
quando o beneficirio do salrio-famlia perceber rendimento
do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou
proventos da aposentadoria, em valor igual ou superior ao
salrio mnimo.
Art. 198 Quando pai e me forem servidores pblicos
estaduais e viverem em comum, o salrio famlia ser pago a
um deles, quando separados, ser pago a um e outro de
acordo com a distribuio dos dependentes.
Pargrafo nico Ao pai e me equiparam-se o padrasto, a
madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos
incapazes.
Art. 199 O salrio-famlia no est sujeito a qualquer tributo,
nem servir de base para a contribuio previdenciria.
Art. 200 No ser percebido o salrio-famlia nos casos em
que o servidor deixar de receber o respectivo vencimento ou
provento.
Seo III
Da penso
(vide Seguridade Social dos Servidores Pblicos Estaduais)
Complementar n.
073, de
Complementar n.
073, de
Complementar n.
073, de
Complementar n.
073, de
Complementar n.
073, de
Complementar n.
073, de
Complementar n.
073, de
Complementar n.
073, de
TTULO I V
Do regime disciplinar
Captulo I
Dos deveres
Art. 209 So deveres do servidor:
I exercer com zelo e dedicao as atribuies legais e
regulamentares inerentes ao cargo;
II ser leal s instituies a que servir;
III observar as normas legais e regulamentares;
IV cumprir as ordens superiores, exceto quando
manifestamente ilegais;
V atender com presteza:
a) ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas,
ressalvadas as protegidas por sigilo;
b) expedio de certides requeridas para defesa de direito
ou esclarecimento de situaes de interesse pessoal;
c) s requisies para a defesa da Fazenda Pblica Estadual;
VI zelar pela economia do material e conservao do
patrimnio pblico;
VII guardar sigilo sobre assuntos da repartio;
VIII manter conduta compatvel com a moralidade
administrativa;
IX ser assduo e pontual ao servio;
X tratar com urbanidade os demais servidores e o pblico
em geral;
XI representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de
poder;
XII residir no local onde exercer o cargo ou, mediante
autorizao, em localidade vizinha, se no houver
inconveniente para o servio;
XIII manter esprito de cooperao e solidariedade com os
companheiros de trabalho;
XIV apresentar-se convenientemente trajado em servio ou
com o uniforme que for determinado para cada caso;
XV sugerir providncias tendentes melhoria dos servios;
XVI levar ao conhecimento da autoridade superior as
irregularidades de que tiver cincia em razo do cargo que
ocupa ou da funo que exera.
Pargrafo nico A representao de que trata o inciso XI
ser, obrigatoriamente, apreciada pela autoridade superior
quela contra a qual formulada, assegurando-se ao