Modelo de Carta de Intenção
Modelo de Carta de Intenção
Modelo de Carta de Intenção
CARTA DE INTENO
Prezada Comisso,
A violncia se faz presente na nossa sociedade ao longo dos tempos e infelizmente cada vez
mais invade o espao escolar sem pedir licena, causando o caos e uma barbrie dentro e fora da
sala de aula, levando os nossos alunos (crianas, adolescentes e adultos) a se digladiarem
constantemente e vivendo em p de guerra, pois no estamos acostumados a respeitar as
ideologias alheias e acima de tudo, temos uma enorme dificuldade em compreender e aceitar as
diferenas do outro em razo disso, no estamos tendo um ambiente escolar socialmente
harmonioso e saudvel que permite com que os alunos e professores tenham estmulo, prazer e
segurana em estudar e lecionar e estejam aptos a construir uma cultura de paz, de cidadania e
de so convivialidade.
Pretendo como Professor Mediador Comunitrio ajudar a escola em que eu for atuar a encontrar
mecanismos para eliminar os conflitos imprevisveis como, por exemplo: a indisciplina, a falta
de limite, a falta de respeito, a falta de compromisso com os estudos, o bullying, a agresso
(fsica, material, verbal, moral, psicolgica, sexual e virtual), comportamentos (indesejveis e
inadmissveis), etc; trabalhar alinhado e em conjunto com a equipe gestora, coordenao
pedaggica, funcionrios e colaboradores da escola, pais, professores efetivos; categoria F e O;
e principalmente com os Eventuais porque estes docentes encontram enorme dificuldade, em ser
ouvidos e respeitados pelos alunos e na maioria das vezes, no sabem como lidar com situaes
conflituosas que ocorrem em sala de aula. Vale mencionar que, vou estar empenhado em
promover, conscientizar e encorajar os alunos a respeitarem a diferena e a praticarem a
tolerncia, pois como Professor Mediador Comunitrio vou defender a ideia: Aceitar uma
opo. Respeitar um dever.
A tarefa no vai ser fcil, mas nada me impede de esforar, tentar colocar em prtica as metas,
mesmo que sejam audaciosas para os paradigmas educacionais, sociais e culturais vigentes, pois
acredito que a escola precisa de gente de ao.
As escolas pblicas estaduais do Estado de So Paulo abrigam alunos de diferentes idades,
nveis de desenvolvimento psicossocial e estratos sociais, que devem receber do Estado
atenes adequadas s suas necessidades. Como Professor Mediador Comunitrio vou procurar
abrir espaos e criar relaes de parceria para trazer os pais ou responsveis para dentro do
mbito escolar, pois so os principais interessados numa boa educao para seus filhos dessa
forma vamos trabalhar juntos, trocando informaes, compartilhando decises e colaborando
com a rotina de trabalho dos professores para garantir uma educao de qualidade para todos os
nossos estudantes.
Ao surgir, condutas (incompatveis, indesejveis, inadmissveis) que possa estar interferindo no
bom andamento das aulas e atrapalhar a aprendizagem escolar dos alunos procurarei apurar os
fatos de forma neutra e imparcial buscando o apoio da equipe gestora, coordenao
pedaggica, professores, funcionrios, pais e/ou responsveis e o conselho escolar para
chegarmos a um consenso e juntos aplicarmos medidas disciplinares, sempre considerando, na
caracterizao da falta, a idade do aluno e a reincidncia do ato sempre com muito cuidado, para
no expor o aluno ao ridculo e ao constrangimento com a inteno de preservar sua (auto)
imagem.
Atravs de Projetos Pedaggicos Transversais e Interdisciplinares, conscientizaremos os alunos
a partir de aes scio-educativas e culturais, a fim de evidenciar que o Estado de So Paulo,
adverte que a falta de respeito, desacato ou afronta a diretores, professores, colaboradores da
escola ou qualquer funcionrio pblico uma falta grave o que acarreta penalizaes nos termos
da Constituio da Repblica Federativa do Brasil e das leis vigentes. necessrio mostrar para
os alunos que o aparelho de celular no combina com sala de aula e, a partir da, estabelecer um
acordo amigvel que ao entrar na sala de aula este equipamento eletrnico deve ser desligado ou
colocado no modo silencioso para atrapalhar o processo de ensino aprendizagem, de acordo
com o dispositivo da Lei n. 12.730 de 11 de outubro de 2007.
Vale lembrar que, o acordo estender para o uso de notebook, tablet, jogos portteis, tocadores
de msica ou outro dispositivo de comunicao ou entretenimento que perturbem o ambiente
escolar; prejudiquem o aprendizado ou que possa gerar conflitos, por exemplo, intrigas de
adolescentes, indisciplina em sala de aula, fofocas de alunos contra aluno, falta de ateno e de
compromisso com as atividades propostas em classe, roubo e perda de celulares, etc.
Em casos extremos e aps analisar o histrico de conflitos e problemas causado pelo aluno vou
propor a equipe gestora, coordenao pedaggica, docentes, pais e/ou responsveis o
encaminhamento[3] do aluno Sade Escolar, baseado na assistncia mdica, psicolgica,
fonoaudiloga, psicopedagogo, assistente social, etc; com o objetivo de cuidar de distrbios,
prevenirem os agravos e proporcionar uma melhor qualidade de vida para o aluno e estabelecer
sua insero no contexto escolar.
Sem mais para o momento.
Atenciosamente,
_________________________________________
Fabrcio Oliveira
[1] Peter Burke um historiador ingls, e doutorado na Universidade de Oxford, foi professor
de Histria das Idias na School of European Studies da Universidade de Essex, por dezesseis
anos professor na Universidade de Sussex e professor na Universidade de Princeton; atualmente
professor emrito da Universidade de Cambridge. Autor de 22 livros publicados, 12 deles
traduzidos e editados em portugus.
[2] Hibridismo cultural a mistura de vrias culturas, todas as culturas esto envolvidas entre si,
nenhuma delas nica e pura, todas so hbridas, heterogneas. A msica, a linguagem oferece
muitos exemplos notveis de hibridizao. Idia extrada do livro: BURKE, Peter. Hibridismo
Cultural. 3. ed. So Leopoldo: Unisinos, 2010. p. 13 14.
[3] O encaminhamento pode ser direcionado a servios de orientao em situaes de abuso de
drogas, lcool ou similares; para casos de intimidao baseada em preconceito ou assdio; ao
Conselho Tutelar em caso de abandono intelectual, moral ou material por parte dos pais ou
responsveis.