Extrusão e Trefilação
Extrusão e Trefilação
Extrusão e Trefilação
EXTRUSO E TREFILAO
CORNLIO PROCPIO
2015
EXTRUSO E TREFILAO
Trabalho
Acadmico
Atividade
Prtica
realizado
como
Supervisionada
na
Curso
de
Engenharia
Mecnica
CORNLIO PROCPIO
2015
INTRODUO
Extruso e Trefilao so processos de conformao plstica mecnica, A industria
atualmente tem a sua disposio uma literatura bem solida no quesito de estudos a
respeito de ambos processos, o que lhes permitem ter uma gama de produtos
trefilados como fios de uso geral, raias de bicicleta, tubos circulares ou no, com furo
interno ou no, permitindo ainda uma grande variedades de dimetros internos e
externos, e tambm muitos produtos extrudados que lhes garantem peas com
geometrias complexas e uniformes longitudinalmente. Dito isso, faz-se necessrio
um levantamento dos processos j citados, bem como suas tcnicas e maquinrios
e ainda afim de enriquecimento uma breve abordagem dos principais tipos de
defeitos.
EXTRUSO
Extruso um processo de conformao mecnica atravs do qual aplicada altas
tenses para se obter o alongamento do material e conseqente reduo na rea de
seo transversal. Esse processo geralmente feito a quente, ou seja, acima da
temperatura de recristalizao do material de momo que a passagem do tarugo ou
lingote pela ferramenta de menor dimetro provoque a deformao plstica e no
acarretando no encruamento.
Quando classificado pelo tipo de movimento do material pode ser classificada em
dois tipos, direta e inversa, onde a extruso inversa exige menos esforo de
deformao e permite a obteno de um produto mais homogenio enquanto a
laminao direta tem mais utilizao devido a simplicidade do equipamento, no
exigindo um pisto oco. Outra caracterstica importante de diferencia ambos que o
pisto na extruso direta age sobre o tarugo forando a passagem da ferramenta, o
que gera muito atrito, enquanto na extruso inversa o pisto se mantm fixo e o
recipiente com o tarugo avana tornando inexistente o atrito entre o tarugo e o
recipiente.
Todo o processo de extruso pode ser resumido da seguinte forma: O tarugo
aquecido em um forno acima da temperatura de cristalizao e logo em seguida
transportado rapidamente, para evitar a oxidao do material a um recipiente que
aloca o material. Em seguida, um pisto entre o final do tarugo e o comeo do
pisto, coloca-se uma placa metlica para evitar que o pisto se una ao tarugo.
Desta forma, aplica-se presso no pisto que conseqentemente empurra o lingote
ou tarugo contra um abertura estreita, que pode ter formato de diversos perfis,
extrudando o material.
Neste processo, destacam-se alguns fatores que influencia nos resultados da
extruso, como temperatura de trabalho, que deve ser mantida numa faixa
adequada, acima da temperatura de recristalizao, porem deve tambm ter um
limite para evitar desgaste excessivo da ferramenta, bem como gasto de energia,
perca de resistncia mecnica dos elementos da maquina extrusora e elevada
oxidao do tarugo. Para ligas de alumnio a temperatura adequada gira em torno de
375-475C, enquanto para ligas de cobre a faixa adequada de 650-975 C, e para
ligas de ao 875 a 1300C fornece adequada temperatura de trabalho. A velocidade
da ferramenta tambm tem importncia neste processo, pois esta diretamente
relacionada como quantidade de material produzido, e para velocidades altas, menor
perca de calor do tarugo, evitando ter que reaquece-lo gerando mais gastos,
Portanto este fator deve ser levado em conta juntamente com presso do pisto e
temperatura para ajuste adequado do processo. A condio de lubrificao atua
indiretamente sobre o modo de escoamento e fora de extruso, interferindo na
fora de atrito entre o tarugo e a ferramenta, e entre o tarugo e o recipiente, afetando
o acabamento superficial da pea e evitando o desgaste prematuro da ferramenta
extrusora como um todo, sendo os principais meios lubrificantes os vidros, a grafita e
leos com grafita. Considerando a geometria da ferramenta, importante salientar
que nas ferramentas cnicas no surge uma zona morta como o que se forma nas
planas, na regio adjacente ao furo de entrada. O escoamento nestas ferramentas
mais uniforme, apesar do esforo de extruso ser maior, dificultando ainda a
incluso de impurezas superficiais presentes no tarugo.
Os defeitos que podem aparecer em produtos extrudados podem ser: vazios
internos na parte final do extrudado, trincas de extruso, escamas superficiais, riscos
de extruso, incluso de particulas de material estranho, risco de extruso, bolhas
superficiais provenientes de gases, marcas transversais, manchas e perda de cores.
TREFILAO
CONCLUSO
A simplicidade terica na conformao plstica dos materiais estudados no processo
de extruso e trefilao, permitiu a industria uma abertura econmica na qual se
destacam produtos arquitetnicos e de acabamento, bem como fios em geral e
diversos perfis, caracterizados por sua excelente qualidade em relao aos custos,
bem como suas propriedades mecnicas. Portanto, se faz necessrio este estudo e
suas tcnicas, para que em eventuais circunstncias possa atender as necessidades
da industria e da sociedade maximizando a produo com tcnicas bem
consolidadas ou tendo por estas, uma base para implantao de outras.
REFERENCIAS
DUDRA. C. Tecnologia Mecanica: Extruso e Trefilao. Disponivel em:
https://kaiohdutra.files.wordpress.com/2012/10/aula-3-extrusc3a3o-etrefilac3a7c3a3o.pdf Acesso em: 4 de out de 2015.
Helman, H. Fundamentos da Conformao: Mecanica dos Metais. 2. Ed. So
Paulo SP. Arliber Editora LTDA 2005.
FILHO, E. B. Conformao Plstica dos Metais. 5. Ed. Campinas SP. Editora da
Unicamp 1997.