Contabilidade Tributária
Contabilidade Tributária
Contabilidade Tributária
RA: 427699
RA: 407206
RA: 405577
RA: 435193
1.0 INTRODUO
Legislao Tributria pode ser entendida como o conjunto de normas que envolvem
assuntos tributrios. Segundo o art. 96 do CTN, a expresso Legislao Tributria
compreende as leis, os tratados e as convenes internacionais, os decretos e as normas
complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e as relaes jurdicas
a eles pertinentes. O objetivo da Contabilidade Tributria Apurar o resultado
econmico do exerccio social (lucro contbil), e seguida, atender de forma extra
contbil s exigncias das legislaes do IRPJ e da Contribuio Social sobre o Lucro
Lquido, determinando a base de clculo fiscal para a formao das provises destinadas
ao pagamento desses tributos, as quais sero abatidas do resultado contbil, para a
determinao do lucro lquido do perodo base apurado. O objetivo desse trabalho
mostrar a importncia da Contabilidade Tributria, para melhor aprimoramento e
conhecimento acadmico.
2.0- Capitulo 1
Histria dos tributos / Sistema Tributrio Nacional
A histria dos tributos no Brasil comeou com as cobranas impostas pela Coroa
Portuguesa para financiar seus gastos e da Igreja, por isso o Brasil iniciou sua histria
tributria com grande influncia de seu pas colonizador, que tinha como cultura no o
melhor e mais justo para a populao, mas sim o mais vantajoso para os administradores
e o governo. Para mudar esse contexto, foi necessrio muito esforo e foram
desencadeados muitos movimentos revoltosos. At hoje o sistema tributrio brasileiro
criticado por conta de sua complexidade, alta carga tributria sobre os contribuintes e
ineficincia de sua destinao. Ainda hoje, a precariedade dos servios prestados a
populao em detrimento alta arrecadao tributria, motivo de revolta principal
motivo pelo qual ocorre a sonegao. Boa parte do que arrecada, serve apenas para
suprir os gastos da mquina administrativa pblica. Para tentar solucionar esta situao,
o governo geralmente aumenta os tributos, invs de diminuir os gastos.
Dividindo a histria dos tributos de acordo com os perodos da histria do Brasil, vemos
que desde a poca Colonial at a poca Republicana, o sistema tributrio foi evoluindo e
deixando de ser algo sem retorno e extremamente sacrificante aos contribuintes, e se
amenizando estes aspectos negativos. Ainda h muito a ser revisto e melhorado, porm
se comparado ao incio dos tempos modernos em que o tratamento de divindade dado ao
governo era motivo para extorso dos bens do cidado, e a sociedade em si evoluiu
significativamente. Obviamente, no perodo do Brasil Repblica, veio se consolidando
um sistema tributrio da forma que temos hoje e os instrumentos legislativos e
democrticos melhor adequando os direitos e deveres dos envolvidos, os agentes ativos
e passivos.
2.1 A cobrana de tributos no Brasil aconteceu da seguinte forma:
Durante o perodo denominado pr-colonial, que vai de 1500 a 1530, a preocupao de
Portugal era manter a posse das terras conquistadas, a primeira atividade econmica
realizada no Brasil foi a extrao do pau-brasil, sendo que para a exportao do mesmo
o Rei o fazia por meio de terceiros, a parir disto passou-se a cobrar o primeiro imposto
pago no Brasil que foi o Quinto, tendo base na legislao portuguesa.
O perodo que se seguiu, de 1530 a 1580, foram criados novos tributos tais como: o
pagamento pela concesso para explorao e comrcio do pau-brasil, especiarias e
drogas; direitos das alfndegas reais; quintos dos metais e das pedras preciosas; dzima
dos pescados e das colheitas de todos os produtos da terra, colhidos ou fabricados.
Em 1548 constatou-se que a arrecadao no se dava como era esperado, ento se criou
a figura do Provedor-Mor, que se iniciou a estrutura de administrao tributria.
Em 1640 com a crise financeira Portugal dependia do Brasil para se sustentar, assim a
tributao do comrcio de escravos passou a ser da seguinte forma: pela entrada do
escravo na colnia, pela mudana de atividade e taxa adicional.
Em 1808 os portugueses se refugiaram a colnia, foi preciso criar novos impostos para
sustentar a elite lusitana, tais como: dcima urbana, dcima de herana e legados, sisa
dos bens e meia-sisa dos escravos; impostos sobre o consumo de gado e gua ardente. O
Banco do Brasil foi criado em 1812, a partir dos custos dos impostos.
No perodo das regncias houve revolues marcantes, como exemplo, a Farroupilha,
esta se motivou pelos altos impostos que eram cobrados sobre charque e couro. Ainda
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as leis, mas sim detalhar ou dar explicaes prticas, ou ainda reunir e consolidar a
legislao dispersa sobre determinado tributo.
Toda lei quando aprovada precisa ser publicada para conhecimento de todos.
Aps publicada precisa ter um tempo para surtir efeitos, o que chamamos de vigncia. A
aplicao s feita quando ocorrer uma situao concreta.
Alm de estabelecer os tributos, a Constituio Federal estabelece limite ao poder
coercitivo dos governos.
3.2
Assim
temos
os
seguintes
princpios
Constitucionais:
Legalidade: Os entes federativos no podem instituir, cobrar ou aumentar tributos sem
que tenha sido estabelecido por lei.
Isonomia: Todo contribuinte com uma situao econmica semelhante precisa ser
tratado de forma igual.
Irretroatividade: proibido cobrar tributos sobre fatos ocorridos antes do incio da
vigncia da lei.
Anterioridade de Exerccio: O tributo s pode ser cobrado no exerccio seguinte ao da
criao da lei que o houver institudo ou aumentado. Exemplo: Imposto de Renda e
Proventos de Qualquer Natureza - IR, IPTU, IPVA e outros
Anterioridade Nonagesimal: A cobrana do tributo s pode ser feita 90 dias aps a
data da criao da lei que o instituiu ou aumentou. Exemplo: IPI, ICMS, COFINS,
CSLL e outros.
Vedao ao confisco: O tributo no pode destruir o patrimnio daquele que est sendo
tributado, ou inviabilizar as atividades econmicas produtoras de riqueza.
Liberdade de trfego: Esse princpio impede que qualquer tributo limite a
movimentao de pessoas e mercadorias.
Alm dos princpios a Constituio faz ainda outra restrio ao poder de tributar,
estabelecendo que alguns assuntos s podero ser tratados por meio da reserva de lei
complementar que exige mais de 50% dos votos de todos os parlamentares.
Imunidade tributria: so normas que definem a no tributao de impostos sobre
situaes especficas.
Renncia Fiscal: Quando o governo renuncia algum imposto com o objetivo de
estimular o comportamento das empresas e das pessoas.
O processo judicial tributrio tem a funo de resolver as divergncias entre o fisco e o
contribuinte. H dois tipos de ao de iniciativa do fisco: a execuo fiscal e a cautelar
fiscal.
3.3 As funes de iniciativa do contribuinte podem ser: ao anulatria de
lanamento tributrio, ao declaratria, ao de consignao em pagamento, ao de
repetio de indbito e mandado de segurana.
4.0 Captulo 03
Esse captulo tem como objetivo conceituar tributos e apresentar sua caracterizao,
conforme os tpicos abaixo:
4.1 O que tributo?
Tributo toda prestao em dinheiro, constitudo por ato lcito e s podem ser
institudos ou alterados por lei.
Os tributos so classificados quanto espcie em: impostos, taxas, contribuies de
melhorias, contribuies sociais e emprstimos compulsrios.
Impostos: So cobrados independentes de uma contraprestao especfica por parte do
governo. Exemplo: IR, IPI etc.
Taxas: So cobradas somente quando existe uma prestao de servios do estado.
Exemplo: as taxas de servios administrativos, a taxa de controle e fiscalizao
ambiental.
Contribuies de melhorias: So cobradas quando ocorre uma obra pblica que ir
valorizar os imveis da redondeza.
4.2 As contribuies sociais dividem-se em trs:
Contribuies de domnio econmico: onde o produto de sua arrecadao deve se
destinado a financiar a prpria atividade interventiva.
Contribuies de categoria profissionais: so vinculadas as atividades profissionais.
Contribuies de seguridade social: so destinadas a financiar a seguridade social.
Emprstimos Compulsrios: Ocorre quando o pas est em calamidade e precisa de
um investimento pblico de carter urgente e de relevante interesse nacional. Os valores
arrecadados precisam ser restitudos aos contribuintes.
4.3 O tributo possui as seguintes funes:
Fiscal: Quando seu principal objetivo a arrecadao de recursos para o estado.
Extrafiscal: Quando tem por objetivo interferir no domnio econmico.
Parafiscal: Custeio de atividades especficas.
Os tributos so divididos em diretos e indiretos.
Diretos: so os que incidem sobre o patrimnio ou a renda. Ex: IRPF, IRPJ,
IPTU .
Indiretos: So os que incidem sobre a circulao de bens ou servios. Ex: ICMS, IPI.
Hiptese de Incidncia: a regra que devemos seguir sobre determinada lei.
Fato Gerador: o momento em que se considera que a hiptese de incidncia ocorreu.
Ele pode ser instantneo, peridico, complexivos e persistentes.
Instantneo: Caracteriza em um nico ato.
Peridico: aquele que a lei determina o momento da apurao do tributo.
Complexivo: Depende de operao para determinar o montante do tributo devido.
Persistente: So constantes, no tem prazo certo para a concluso.
Base de Clculo: o valor sobre o qual aplicada a alquota para apurao do tributo.
Alquota: o percentual estabelecido por lei, onde aplicado sobre a base de clculo
determina o valor do tributo a ser recolhido. Essa alquota pode ser expressa em reais ou
em percentual.
Na obrigao tributria podemos verificar que a obrigao no somente de pagamento,
existem tambm outras obrigaes que caso no sejam obedecidas gera multas. Ex: no
7
atividade.
CSLL 09%
PIS 1,65%
COFINS 7,60%
CSLL 09%
PIS 0,65%
COFINS 3,00%
produzidos no pas no mesmo perodo identificado pelo PIB, produto interno bruto, o
resultante de tal diviso resultar no percentual da carga tributria. Acontece que a tal
carga tributria vem apresentando ao longo das ltimas dcadas um aumento contnuo,
ou seja, cada vez mais a sociedade transfere recursos para o setor pblico. Ao longo do
governo Jos Sarney a carga flutuou de 20% at 22,66%, o que se transposto para dias
do ano, tomando o ano de 365, significaria que se trabalhou de 73 a 82 dias no perodo
para arcar com a transferncia de recursos ao governo, ou seja, algo entre 2,5 meses a
aproximadamente pouco menos de 3 meses.
Ou dito de outra forma, concentrando o pagamento, at o ms maro se trabalharia
meramente para arcar com carga tributria. A partir do Governo Collor-Itamar, tem um
aumento da carga que flutua entre o mnimo de 24,66% at o mximo de 29,86%, ou
seja, mnimo de 90 dias e mximo de 109, ou seja, agora o mnimo de 3 meses, e j se
avana meados de abril os dias trabalhados para sustentar o Estado. No primeiro
governo FHC, a carga praticamente se estabiliza no pico do perodo anterior, o mnimo
27,40% e mximo de 29,04%, ou seja, entre 100 a 107 dias, porm em seu segundo
mandato, vai estabelecer um crescimento progressivo iniciando com 31,51% em 1999 e
terminando em 36,44% em 2002, quantificados em dias de 115 dias para 133, ou seja,
do final de abril para abocanhar recursos inerentes at meados de maio.
Iniciado o governo Lula a expanso desacelerou-se, mas continuou a acontecer assim
partir em 2003 de 135 dias, com 36,99%, e terminou seu primeiro mandado com
39,73%, portanto 145 dias, ou seja, de meados de maio, para ltima semana de maio. J
em seu segundo mandato a partir de 2007, inicia-se com um pequeno crescimento e
parece se estabilizar em torno 40 a 40,5%, o que implica em dizer que aproximadamente
cinco meses de carga tributria. De modo geral o que vemos foi que se consideramos os
anos 70 que segundo o IBPT teve uma mdia de 76 dias correspondendo a carga, e que
ainda apresentou valores aproximados nos anos 80, foi um profundo acrscimo, j que
hoje nos aproximamos dos 150 dias, por muito pouco, no podemos dizer que a carga
tributria dobrou, ou dito de outra forma que antes pagvamos em torno de 2,5 meses de
carga, mas passamos a recolher praticamente 5,0 meses.
7.0 Motivo da Existncia dos Tributos
Os tributos tm que ser revertidos em benefcios para a populao, tais como melhoras
da educao, sade, transporte, segurana dentre outros.
Temos as seguintes modalidades:
IMPOSTO: pagamento realizado pelo contribuinte para custear a mquina pblica, isto
, gerar, compor o oramento do Estado.
TAXA: a cobrana que a administrao faz em troca de algum servio pblico. Neste
caso, h um destino certo para a aplicao do dinheiro. Diferentemente do imposto, a
taxa no possui uma base de clculo e seu valor depende do servio prestado.
CONTRIBUIO: pode ser especial ou de melhoria. A primeira possui uma destinao
especfica para um determinado grupo ou atividade, como a do INSS (Instituto Nacional
de Seguridade Social). A segunda se refere a algum projeto/obra de melhoria que pode
resultar em algum benefcio ao cidado.
7.1 Principais aspectos e caractersticas da tributao nas pessoas jurdicas
As pessoas jurdicas e equiparadas esto obrigadas a cumprir com as obrigaes ou
normas legais.
EMPRESAS TRIBUTADAS PELO LUCRO REAL - DIPJ; LALUR; CSLL; PIS
10
Ms
Valor
Recolhido
12
Janeiro
Fevereiro
Maro
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Total
Ms
Janeiro
Fevereiro
Maro
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Total
R$ 25.000,00
R$ 32.000,00
R$ 41.000,00
R$ 44.000,00
R$ 36.000,00
R$ 52.000,00
R$ 45.000,00
R$ 28.000,00
R$ 35.000,00
R$ 32.000,00
R$ 44.000,00
R$ 36.000,00
R$ 450.000,00
R$ 25.000,00
R$ 57.000,00
R$ 98.000,00
R$ 142.000,00
R$ 178.000,00
R$ 230.000,00
R$ 275.000,00
R$ 303.000,00
R$ 338.000,00
R$ 370.000,00
R$ 414.000,00
R$ 450.000,00
-
4%
4%
4%
4%
4%
5,47 %
5,47 %
5,47 %
5,47 %
6,84 %
6,84 %
6,84 %
-
R$ 1.000,00
R$ 1.280,00
R$ 1.640,00
R$ 1.760,00
R$ 1.440,00
R$ 2.844,40
R$ 2.461,50
R$ 1.531,60
R$ 1.914,50
R$ 2.188,80
R$ 3.009,60
R$ 2.462,40
R$ 23.582,80
Valor
Recolhido
R$ 4.582,80
R$ 6.409,00
R$ 8.294,00
R$ 9.120,00
R$ 760,00
R$ 11.592,00
R$ 9.936,00
R$ 7.106,00
R$ 8.534,50
R$ 8.872,50
R$ 10.836,00
R$ 12.494,40
R$ 98.537,20
DRE 2011
LUCRO PRESUMIDO
LUCRO REAL
Receita Bruta
R$ 450.000,00 Receita Bruta
(-) Dedues da Receita Bruta
(R$ (-) Dedues da Receita Bruta
97.425,00)
ICMS
18 %
(R$ 81.000,00) ICMS
18 %
PIS
0,65 %
(R$ 2.925,00) PIS
1,65 %
COFINS
3%
(R$ 13.500,00) COFINS
7,60%
= Receita Lquida
R$ 352.575,00 = Receita Lquida
(-) Despesas Operacionais
(R$ 112.500,00) (-) Despesas Operacionais
Despesas com salrios 15%
(R$ 67.500,00) Despesas com salrios 15%
Despesas gerais 10%
(R$ 45.000,00) Despesas gerais 10%
(-) CMV 35%
(R$ 157.500,00)
(-) CMV 35%
= Lucro antes do IR e CSLL
R$ 82.575,00
= Lucro antes do IR e CSLL
Base de clculo IRPJ 8%
R$ 36.000,00
(-) IRPJ 15%
(-) IRPJ 15%
(R$ 5.400,00)
R$ 450.000,00
(R$122.625,00)
(R$ 81.000,00)
(R$ 7.425,00 )
(R$ 34.200,00)
R$ 327.375,00
(R$ 112.500,00)
(R$ 67.500,00)
(R$ 45.000,00)
(R$ 157.500,00)
R$ 57.375,00
(R$ 8.606,25)
13
R$ 54.000,00
(R$ 4.860,00)
R$ 72.315,00
(-) CSLL 9%
(R$ 5.163,75)
= Lucro Lquido
R$ 43.605,00
SIMPLES NACIONAL
Receita Bruta
R$ 450.000,00
(-) Dedues da Receita Bruta
(R$ 23.582,80)
= Receita Lquida
R$ 426.467,20
(-) Despesas Operacionais
(R$ 112.500,00)
Despesas com salrios 15%
(R$ 67.500,00)
Despesas gerais 10%
(R$ 45.000,00)
(-) CMV 35%
(R$ 157.500,00)
= Lucro Lquido
R$ 156.467,20
DRE 2012
LUCRO PRESUMIDO
Receita Bruta
R$ 1.200.000,00
(-) Dedues da Receita Bruta (R$
259.800,00)
ICMS
18 %
(R$ 216.000,00)
PIS
0,65 %
(R$ 7.800,00)
COFINS
3%
(R$ 36.000,00)
= Receita Lquida
R$ 940.200,00
(-) Despesas Operacionais
(R$ 370.000,00)
Despesas com salrios
(R$ 250.000,00)
Despesas gerais 10%
(R$ 120.000,00)
(-) CMV
= Lucro antes do IR e CSLL
Base de clculo IRPJ 8%
(-) IRPJ 15%
Base de clculo CSLL 12%
(-) CSLL 9%
= Lucro Lquido
LUCRO REAL
Receita Bruta
(-) Dedues da Receita Bruta
R$ 1.200.000,00
(R$ 327.000,00)
ICMS
18 %
(R$ 216.000,00)
PIS
1,65 %
(R$ 19.800,00)
COFINS
7,60%
(R$ 91.200,00)
= Receita Lquida
R$ 873.000,00
(-) Despesas Operacionais
(R$ 370.000,00)
Despesas com salrios
(R$ 250.000,00)
Despesas gerais 10%
(R$
120.000,00)
(R$ 400.000,00) (-) CMV
(R$ 400.000,00)
R$ 170.200,00 = Lucro antes do IR e CSLL
R$ 103.000,00
R$ 96.000,00
(-) IRPJ 15%
(R$ 15.450,00)
(R$ 14.400,00)
R$ 144.000,00
(-) CSLL 9%
(R$ 9.270,00)
(R$ 12.960,00)
R$ 142.840,00 = Lucro Lquido
R$ 78.280,00
SIMPLES NACIONAL
Receita Bruta
R$ 1.200.000,00
14
(R$ 98.537,20)
R$ 1.101.462,80
(R$ 370.000,00)
(R$ 250.000,00)
(R$ 120.000,00)
(R$ 400.000,00)
R$ 331.462,80
Aps efetuarmos os clculos dos valores dos tributos que foram recolhidos no ano de
2011 e 2012, conseguimos analisar que em ambos os anos a melhor forma de tributao
seria pelo Simples Nacional, pois a empresa obteria de lucro 34,77% com relao ao
faturamento bruto em 2011 e 27,62% em 2012. E a menos vantajosa seria, tambm em
ambos os casos, a de lucro real.
Esse resultado possvel devido ao ainda baixo faturamento da empresa que lhe
proporciona a vantagem das baixas alquotas de tributao do Simples Nacional.
Todavia, deve-se observar que essas alquotas so progressivas conforme o aumento no
faturamento da empresa, chegando a um ponto onde possivelmente a tributao por
lucro presumido se tornar mais vivel.
Por esse motivo, de vital necessidade um Planejamento Tributrio para definir qual a
melhor opo para tais empresas, para que as mesmas se enquadrem no regime que lhe
fornea menores custos tributrios.
10.0 CPC 32
11.0 Resumo:
Aps a realizao dos clculos verificamos que quando seguimos as normas da
internacionalizao da contabilidade brasileira facilitamos para que os usurios possam
fazer uma melhor anlise e comparao dos dados da empresa.
Tambm importante para os investidores que atravs das informaes obtidas com
base nas normas pode-se ter uma reduo do nvel de incerteza mediante informaes
adequadas e confiveis ao analisar uma empresa.
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