Linha Do Tempo - Educação de Surdos No Brasil
Linha Do Tempo - Educação de Surdos No Brasil
Linha Do Tempo - Educação de Surdos No Brasil
LIBRAS
Rio de Janeiro
2012
Sumrio
INTRODUO................................................................................................................1
EDUCAO DE SURDOS NO BRASIL ...................................................................2
INICIO ..................................................................................................... 2.1
ORALISMO ............................................................................................. 2.2
INOVAES EDUCACIONAIS PARA SURDOS......................................2.4
BILINGUISMO......................................................................................... 2.5
POLTICAS PBLICAS, DIRETRIZES E CONQUISTAS EM PROL DE
MELHORIAS NO ENSINO DE LIBRAS...................................................2.6
CONCLUSO..................................................................................................................3
BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................4
INTRODUO
Desde 1994 quando a Declarao de Salamanca decretou que a educao
de direito de toda e qualquer criana, independente de sua etnia, classe
social ou necessidade especial, todas as pessoas com deficincia vm sendo
inseridas nas escolas que so de melhor acesso a sua famlia, a escola que
pertence mesma comunidade em que reside.
Fato este reafirmado com a LDB Lei e Diretrizes de Base da Educao,
nmero 9.394 de 1996. Este documento ressalta que de direito a
oportunidade de acesso e permanncia de todos os alunos em escolas
regulares de ensino. s crianas com necessidades educacionais especiais
lhe sero cedidas o subsdio que for necessrio.
Contudo, ainda que amparados por Lei, no caso do aluno Surdo, mais do
que acesso e adaptao arquitetnica so necessrios para sua efetiva
incluso. O Surdo como um estrangeiro em sala de aula, pois pertence
utiliza de uma lngua diferente da comunidade escolar e da que vive.
O Surdo uma pessoa com experincias puramente visuais, pessoas com
uma viso de mundo muito diferente das que escutam. Tendo esta
compreenso de mundo de forma silenciosa e visualmente muito mais
perceptiva, obvio que este tambm ter uma cultura diferente, a Cultura
Surda, bem como uma lngua que se identifique com tal cultura, que melhor
expresse essa viso de mundo: a Lngua de Sinais; que no Brasil se
oficializou como Libras Lngua Brasileira de Sinais (Lei n. 10.436 de 24 de
Abril de 2002).
Logo abaixo sero apontados os acontecimentos histricos referentes
educao dos Surdos no Brasil.
EDUCAO DE SURDOS NO BRASIL
INICIO
A educao de surdos teve incio no governo Imperial de D. Pedro II, quando
o professor francs Hernest Huet - em 1855 - a convite de D. Pedro II, veio
para o Brasil para fundar a primeira escola para meninos surdos. Hernest
Huet nasceu na Frana em 1822 e ficou surdo aos 12 anos de idade.
O Instituto foi fundado em 1857 recebendo o nome de Imperial Instituto de
Surdos-Mudos e foi criado pela Lei n 839, de 26 de setembro de 1857.
Somente pessoas surdas do sexo masculino eram acolhidas. Foi dirigida por
Hernest Huet, no perodo de 1857 a 1861. Com o advento da Repblica,
recebeu o nome de Instituto Nacional de Surdos-Mudos e posteriormente,
com os progressos alcanados na recuperao de surdos, transformou-se no
Instituto Nacional de Educao de Surdos INES, que atualmente um
centro nacional de referncia. Por muitos anos essa foi a nica instituio
oficial que recebeu alunos surdos de todo o Brasil e de pases da Amrica
Latina.
ORALISMO
Como pode ser visto o resgate dos principais eventos histricos foram
apresentados, permitindo uma maior compreenso e anlise acerca da
educao dos Surdos. Foi observado que as principais conquistas,
oficializaes e diretrizes no que tangem a educao dos Surdos so
bastante recentes. Portanto, muito ainda tem-se a explorar, melhorar e
acrescer. A maior deficincia est ainda nas polticas pblicas, pois nessas
que se baseiam toda a organizao da escola e o planejamento do
professor.
Cabe a cada educador no cruzar os braos, buscar o aperfeioamento.
Numa poca em que h um constante desenvolvimento e a tecnologia
avana a cada momento, necessrio acompanhar a evoluo com
urgncia, buscar recursos, usar novas metodologias, criar espao
especificado para as diferentes disciplinas possibilitando a facilitao e a
integrao de todos.
O ideal seria formar os surdos, desde sua infncia ao conhecimento das
duas lnguas. A cada lngua que aprendemos ampliamos a percepo que
temos do mundo e as possibilidades de interpretar as situaes da vida
cotidiana.
No s necessria a inovao educacional, mas o estmulo entre alunos,
professor e famlia, para a construo do conhecimento. Pois se sabe que
cada criana aprende com a famlia e com a sociedade a qual pertence.
Cada grupo familiar tem seu cdigo, sua maneira prpria de viver. preciso
ter pacincia, acreditar que todos so capazes. de se esperar que a
educao inclusiva seja olhada com mais carinho na formao do Surdo,
pois cada um aprende dentro do seu limite e com muita vontade de poder
participar do processo ensino aprendizagem, no como um "aleijado" ou
doente, mas como um ser humano cheio de qualidades e vontade de
aprender.
Devemos acreditar que, todas as pessoas surdas devem ser respeitadas e
ter garantias de um tratamento digno como cidados.
BIBLIOGRAFIA
http://www.helb.org.br/
http://editora-arara-azul.com.br/novoeaa/revista/?
attachment_id=5922
http://www.webartigos.com/artigos/historico-da-educacao-dos-surdos/
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras_antigo/unida
de3/bilinguismo.htm