As Sete Taças
As Sete Taças
As Sete Taças
cabea uma coroa de ouro e, na mo, uma foice aguda. Sendo o termo Filho do
Homem uma linguagem referente ao Senhor Jesus (ver Dn 7.13) e o branco smbolo
de justia, a expresso utilizada por Joo identifica Aquele que estava assentado
sobre a nuvem como sendo o prprio Senhor Jesus em sua majestade como Rei,
estando Ele pronto a exercer justia, e da Ele ter em sua mo uma foice aguda. A
sega que ento descrita no versculo 16 e que realizada pelo prprio Senhor
Jesus E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice terra, e a
terra foi segada trata-se do julgamento do Senhor sobre as naes gentlicas
amadurecidas ento pela maldade, perversidade, iniqidade etc..., sendo isto
notadamente reconhecido pelo anjo que sai do templo e que clama com grande
voz: Lana a tua foice e sega! j vinda a hora de segar, porque j a seara da terra
est madura. Atravs da foice em suas mos, Jesus faz separao entre os bons e os
maus, e desta forma, as naes gentlicas sofrero os juzos das taas que ocasionar
a morte de muitos (vidas ceifadas), e alm disto estas naes sero tambm
conduzidas a se agruparem para a batalha do Armagedom que ter ento ocasio no
final dos ltimos trs anos e meio da Grande Tribulao. Acerca de Ap 14.14-16, W.
Malgo (2000, v. 3, p. 83) escreve:
...E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou sua foice sobre a terra, e a
terra foi ceifada. Uma ceifa estranha, que no podemos compreender racionalmente!
Essa ceifa de juzo engloba todas as catstrofes, que acontecero em breve sobre
esta terra. As taas da clera de Deus sero derramadas; para horror de todo o
mundo, Babilnia desmorona com grande barulho; so cortados os mais importantes
nervos vitais, seus adornos reais, sendo coberta de pragas, misria e fogo. Se Joo
diz aqui: ...e a terra foi ceifada, ento ele fala da concluso definitiva desta era da
graa, como fez tambm o Senhor quando estava sobre a terra: a ceifa a
consumao do sculo (Mt 13.39). Esse o curto, mas gravssimo, contedo da viso
de Joo sobre Armagedom, sobre a luta final dos povos, que descrita
detalhadamente em Apocalipse [...] 16.
Em Ap 14.17, Joo v saindo do templo, que est no cu, outro anjo, o qual
tambm tinha uma foice aguda. Na seqncia, ele v sair do altar outro anjo, que
tinha poder sobre o fogo, e clamou com grande voz ao que tinha a foice aguda,
dizendo: Lana a tua foice aguda e vindima os cachos da vinha da terra, porque j as
suas uvas esto maduras (Ap 14.18). A vinha da terra uma figura de linguagem
referente a nao de Israel (ver Sl 80.8-15; Jr 2.21; Os 10.1,2; Jl 1.7), e suas uvas
maduras uma figura de linguagem para o Israel apstata. A vindima que descrita em
Ap 14.19 E o anjo meteu a sua foice terra, e vindimou as uvas da vinha da terra, e
lanou-as no grande lagar da ira de Deus trata-se, portanto do juzo de Deus sobre o
Israel apstata da poca da Grande Tribulao, sendo este constitudo por aqueles
que se recusarem a reconhecer o Senhor Jesus como o verdadeiro Messias de Israel.
A nao de Israel estar neste perodo, tambm sendo conduzida a se agrupar para a
batalha do Armagedom, sendo que esta acontecer no vale do Megido (ver Zc 12.11),
o qual chamado em Ap 14.19 de o grande lagar da ira de Deus. O julgamento das
naes gentlicas representado pela ceifa e da nao de Israel representado pela
vindima, no grande lagar da ira de Deus tambm mencionado pelo profeta Joel em Jl
3.11-13:Ajuntai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e congregai-vos ( Senhor,
faze descer ali os teus fortes!); movam-se as naes e subam ao vale de Josaf;
porque ali me assentarei, para julgar todas as naes em redor. Lanai a foice, porque
j est madura a seara; vinde, descei, porque o lagar est cheio, os vasos dos lagares
transbordam; porquanto a sua malcia grande. Em Ap 14.20, Joo tem uma
anteviso desta batalha quando ento ele escreve: E o lagar foi pisado fora da
cidade, e saiu sangue do lagar at aos freios dos cavalos, pelo espao de mil e
seiscentos estdios. Tal linguagem indica o grande nmero de mortes que acontecer
por ocasio desta batalha tanto no que diz respeito aos gentios agrupados contra
Israel quanto no que diz respeito aos judeus que mantiverem os seus coraes
endurecidos. Acerca desta passagem, W. MacDonald(2008, p. 1011), escreve:
As uvas maduras so colhidas e lanadas no grande lagar da clera de Deus. O
processo de pisar as uvas para fazer vinho usado aqui para retratar um julgamento
esmagador. A vindima se dar fora da cidade de Jerusalm, talvez no vale de Josaf.
A carnificina ser to grande que o sangue correr como um riacho a uma
profundidade correspondente ao nvel dos freios dos cavalos e por uma extenso de
quase trezentos quilmetros, a distncia entre Jerusalm e o sul de Edom.
1.3 Os trs anjos e a proclamao dos juzos (Ap 14.6-13) Observamos mais uma
vez outro vislumbre da graa divina, um ltimo alerta, um ltimo escape. Deus nunca
se deixou a si mesmo sem testemunho. Antes de sua manifestao como o Messias
de Israel, enviou Joo Batista (Mt 3.1). Observando o Apocalipse vemos que Deus tem
pausado juzos para aplicar sua benigna misericrdia. Agora, os anjos saem antes que
as sete ltimas taas sejam lanadas na terra. O objetivo da mensagem que toda
tribo, lngua e nao tema ao Senhor e lhe d glria, porque vinda a hora do juzo
(Ap 14.6,7). Na seqncia, o segundo anjo traz a revelao antecipada da queda de
Babilnia (a igreja falsa mundial), e o terceiro avisa que os que forem selados pela
besta estaro perdidos para sempre (Ap 14.8-11). A concluso da mensagem
pacincia, morte e bem aventurana (Ap 14.12,12). Neste tempo no haver a frase
sou evanglico, como muitos apenas a declaram sem ter nada haver com Cristo.
Neste tempo, ser cristo no ser status, ser renunciar a prpria vida.
Joo relata em Ap 14.6-11, antes do relato acerca da ceifa e da vindima, a viso
de trs anjos que proclamam o evangelho eterno e os juzos de Deus sobre a terra. Tal
fato indica que Deus ainda dar aos homens mais uma oportunidade para que estes
recebam a salvao eterna antes que tenha incio o derramamento das sete taas, nas
quais consumada a ira de Deus sobre a terra. O primeiro anjo visto a voar pelo
meio do cu, tendo o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a
terra, e a toda nao, e tribo, e lngua e povo (Ap 14.6b). Este anjo conclama todos a
temerem a Deus e dar-lhe glria, advertindo quanto a vinda da hora do seu juzo. O
anjo exalta a Deus como o Criador do cu, e da terra, e do mar, e das fontes de guas
e desta forma, ele convoca os homens a ador-lo em contraposio aos
acontecimentos na terra onde muitos, encantados com o Anticristo, estaro a este
falso messias prestando adorao (ver Ap 13.4). O segundo anjo segue trazendo uma
anteviso quanto a queda do falso sistema de religio representado por
Babilnia: Caiu! Caiu Babilnia, aquela grande cidade que a todas as naes deu a
beber do vinho da ira da sua prostituio! (Ap 14.8). A queda, porm de fato de
Babilnia relatada somente em Ap 17, e sendo assim a queda sendo vista como j
consumada no anncio feito pelo anjo indica a oportunidade que ainda ser dada aos
homens para que estes fujam de todo falso sistema de religio, pois estes sero
tambm alvos dos juzos de Deus. O terceiro anjo adverte os homens a no adorarem
a besta, ou seja, o Anticristo e sua imagem e tambm a no receberem o sinal da
besta na testa ou na mo, pois o destino daqueles que assim procederem ser a
participao nos juzos de Deus representados pelas taas. O anjo fala tambm do
destino final daqueles que adorarem a besta, sendo este a perdio eterna, conforme
fica subentendido em Ap 14.9-11: Se algum adorar a besta e a sua imagem e
receber o sinal na testa ou na mo, tambm o tal beber do vinho da sua ira, e ser
atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E
a fumaa do seu tormento sobe para todo o sempre; e no tem repouso, nem de
dia nem de noite, os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que receber o sinal
do seu nome (Ap 14.9-11).
Em Ap 14.12, Joo mostra a importncia dos santos, aqueles que ainda
estiverem vivos e outros que se converterem durante este perodo final de Grande
poro do seu copo. Porque o Senhor justo, e ama a justia; o seu rosto olha para
os retos.
2.2 Eles esto vestidos de linho puro Observamos que os trajes dos anjos, no
presente texto so semelhantes aos trajes de Cristo descritos no captulo 1.13. Eles
simbolizam a dignidade e o elevado ofcio. O linho puro aponta para a justia dos
santos, roupagem que a noiva de Cristo vestir (Ap 19.8). [...].
2.3 Peito cingido com cinto de ouro Em Isaas 15.11 est escrito: E a justia ser
o cinto dos seus lombos. Estas vestes e cintos s eram usados pelos sacerdotes e
juzes da alta Corte. No caso dos anjos nesta seo, refere-se a funo de juzes por
eles desempenhada. Os sete magistrados da Suprema Corte estavam cingidos com
cinto de ouro e a mesma coisa dita acerca de Cristo (Ap 1.13). Eles eram uma
comisso proveniente dos mais elevados cus. Seus trajes simbolizam poder,
dignidade, retido e verdade (Is 22.21; Ef 6.14).
Os trajes dos anjos semelhantes aos trajes de Cristo indicam o Senhorio de
Cristo sobre os anjos que em tudo lhe obedecem, inclusive na execuo dos juzos de
Deus. Alm disto, o linho branco indica a pureza e justia de suas aes, j que o linho
puro na Bblia smbolo de justia. O fato dos anjos estarem cingidos com cintos de
ouro pelo peito e no pela cintura indica que nenhuma intercesso poder deter a ira
de Deus sobre a impiedade dos homens. O cinto de ouro pelo peito fala do juzo de
Deus, enquanto que o cinto de ouro na cintura fala da graa de Deus em funo do
ofcio sacerdotal de Jesus Cristo no Santo dos santos. Em Ap 15.7, Joo observa que
um dos quatro animais que d aos sete anjos as sete taas cheias da ira de Deus.
Sendo os quatro animais, querubins representando a criao de Deus, esta entrega
mostra os juzos de Deus tambm em resposta ao clamor de sua prpria criao, pois
conforme Paulo diz em Rm 8.20-22:...a criao ficou sujeita vaidade, no por sua
prpria vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperana de que tambm a
mesma criatura ser libertada da servido da corrupo, para a liberdade da glria
dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criao geme e est juntamente com
dores de parto at agora. O templo se enche com a fumaa da gloria de Deus e do
seu poder; e ningum podia entrar no templo, at que se consumassem as sete
pragas dos sete anjos(Ap 15.8). Esta linguagem de Ap 15.8 indica, mais uma vez a
impossibilidade de qualquer intercesso sacerdotal, conforme tambm compreende W.
MacDonald (2008, p. 1011) de acordo com o seguinte comentrio descrito abaixo:
O ato de ningum poder penetrar no santurio, enquanto no se cumprirem os sete
flagelos significa que, agora, nenhuma intercesso sacerdotal poder deter a ira de
Deus.
3. Os alvos das quatro primeiras taas No captulo 16, semelhana das pragas
derramadas sobre o Egito, os sete anjos recebem ordem para despejar suas taas
Lio 09
27 de Maio de 2012
Texto ureo
Verdade Aplicada
Objetivos da Lio
de pertencer a ela;
Textos de Referncia
Ap 15.5
Ajuda Versculos
Ajuda 1
A ira de Deus
com
Senhor
(1:13).
Comparando
com
19:8
apario
do
nmero sete
especialmente
adequada.
As Harpas de Deus
sugere vastido e
assentada
vidro
sugere
calma
slida
Um
ou paz
mar
de
graa
glria
do
cntico
que
foi
este
cntico
domnio
universal
do
Senhor,
os
santos
celebram
A Glria de Deus
e portanto,
apresentam
aos
anjos
acontecimentos
1.
(15:6).
2.
3.
que
vive
pelos
sculos
dos
sculos.
Antes
de
deixarmos
este
captulo
preparatrio
somos
11).
que
temos
aqui
no
glria
em
de as feridas
feridas
abertas
indicam
desesperana
E por que o mar cobre maior poro da terra, esta praga ser
largamente difundida em seu poder de acarretar a morte.
Sangue, a marca vvida e terrvel da morte, foi derramado
abundantemente pela besta. Mas agora o sangue dos mrtires
h de ser vingado. A besta comea a colher o que semeou.
como
transformadas
as
fontes
em
de
sangue
prosperidade
bem-estar
(envenenado
moralmente).
dos
santos
dos
profetas,
agora
pessoa
real,
como
instrumento
de
Satans,
est
Tais trevas sem alvio fazem com que os homens mordam de dor
as suas lnguas. Este juzo parece acontecer simultaneamente
com os efeitos das pragas anteriores. As dores e chagas da
primeira taa tornam-se mais assustadoras pelas trevas.
William Ramsay lembra-nos que a expresso mordiam de dor
as suas lnguas nica na Bblia e indica uma agonia mais
intensa e excruciante. Tal ao sugere ira por causa da
desiluso de suas esperanas e da derrocada de seu governante
e reino. Planejam vingana mas no a podem efetuar; da a sua
pecaram
mesma
que
agora
sofre
milagroso
da
besta,
as
multides
estaro
As Trs Rs
sistemas
histricos
futuristas.
Assim,
pode
haver
ensinam
mentiras
na
sujeira
de
lascvias
principal
Escrituras
de
influncia).
conclumos
que
De
boca
vrias
passagens
a fonte e
das
o meio de
A Batalha do Armagedom
sangrenta
de
toda
histria,
devemos
examinar
monte,
vem
de
uma
de Megido no
permitiria
presena
de
vastos
persistncia
no
pecado
endurece
Bibliografia H. Lockyer
http://www.ebdareiabranca.com/2012/2trimestre/licao09.htm
27 DE MAIO DE 2012
TEXTO UREO
E vi outro grande e admirvel sinal no cu Sete anjos que tinham as sete
ltimas pragas, porque nelas consumada a ira de Deus. Ap 15.1
VERDADE APLICADA
S entenderemos as maravilhosas implicaes de pertencer Igreja,
quando formos arrebatados para estar para sempre com o Senhor.
OBJETIVOS DA LIO
Exaltar a importncia da igreja e o privilgio incomparvel de pertencer a
ela;
Enfatizar que estaremos prontos para julgar o mundo quando amarmos
justia e a santidade; e
Deixar claro que s sero julgados por Deus aqueles que se recusarem a
sofrer a disciplina do Senhor.
GLOSSRIO
Vindima: colheita de uvas
Impraticvel: que no se pode por em prtica, inexequvel; e
Recrudescimento: aumentar, recrescer.
TEXTOS DE REFERNCIA
Ap 15.5
E, depois disto, olhei, e eis que o templo do tabernculo do
testemunho se abriu no cu.
Ap 15.6
E os sete anjos que tinham as sete pragas saram do templo,
vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cinto de ouro pelo
peito.
Ap 16.1
E ouvi vinda do templo, uma forte voz, que dizia aos sete anjos:
Ide e derramai sobre a terra as sete taas da ira de Deus.
Ap 16.7
E ouvi outro do altar que dizia: Na verdade, Senhor, Deus Todo
Poderoso, verdadeiros e justos so os Teus juzos.
Ap 16.17 E o stimo anjo derramou a sua taa no ar, e saiu grande voz
do Templo do cu, do Trono, dizendo: Est feito.
LEITURAS COMPLEMENTARES
E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante ao Filho do
homem, que tinha sobre a sua cabea uma coroa de ouro, e na sua mo uma foice aguda.
E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a
nuvem: Lana a tua foice, e sega; a hora de segar te vinda, porque j a seara da terra est
madura.
E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice terra, e a terra foi segada.
E saiu do templo, que est no cu, outro anjo, o qual tambm tinha uma foice aguda.
E saiu do altar outro anjo, que tinha poder sobre o fogo, e clamou com grande voz ao que
tinha a foice aguda, dizendo: Lana a tua foice aguda, e vindima os cachos da vinha da terra,
porque j as suas uvas esto maduras.
E o anjo lanou a sua foice terra e vindimou as uvas da vinha da terra, e atirou-as no
grande lagar da ira de Deus.
E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar at aos freios dos cavalos, pelo
espao de mil e seiscentos estdios.
E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que
tem poder sobre estas pragas; e no se arrependeram para lhe darem glria.
E o quinto anjo derramou a sua taa sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e
eles mordiam as suas lnguas de dor.
E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do cu; e
no se arrependeram das suas obras.
Sbado: Ap 16.17-21
E o stimo anjo derramou a sua taa no ar, e saiu grande voz do templo do cu, do trono,
dizendo: Est feito.
E houve vozes, e troves, e relmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido
desde que h homens sobre a terra; tal foi este to grande terremoto.
E a grande cidade fendeu-se em trs partes, e as cidades das naes caram; e da grande
babilnia se lembrou Deus, para lhe dar o clice do vinho da indignao da sua ira.
E toda a ilha fugiu; e os montes no se acharam.
E sobre os homens caiu do cu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os
homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui
grande.
INTRODUO
Voc estudou na lio anterior que a pregao do Evangelho Eterno ser, ao
mesmo tempo, apelo converso, anncio da destruio da sociedade
fundada na injustia e na soberba humana e aviso quanto ao destino ltimo
da Besta e de seus adoradores. Cumpridas estas etapas o julgamento divino
sobre a terra e seus habitantes ser concludo e as ltimas sentenas sero
executadas porque nelas consumada a ira de Deus.
1. CURIOSIDADES INICIAIS
A seo intitulada A ceifa e a vindima (Ap 14.14-20) faz parte dos
preparativos para o derramamento das ltimas pragas da ira de Deus, por
isso, foi includa nesta lio. Nela aparecem quatro anjos que somados aos
trs de Apocalipse 14.6-13 perfazem um total de sete. Pelas suas
caractersticas parecem apontar para os anjos das trombetas em Apocalipse
8.2, e para os que derramaro os sete clices do furor de Deus sobre a
Terra.
Uma foice aguda. A foice aguda (afiada) indica que a ceifa ser rpida e
completa. Temos aqui o simbolismo da ceifa (Jl 3.13), que representa o
julgamento no fim da presente era (Mt 13.39-43). A foice objeto
mencionado por mais de 12 vezes nas Escrituras (Is 2.4; Jl 3.10, 13; Mq 4.3;
Mc 4.29), e por sete delas nos versculos que temos nesta seco (vs. 14,
15, 16, 17, 18, 19). O livro do Apocalipse apresenta Cristo em sua
magnitude! No captulo 22.1 v-se seu poder repousante. O Pai e o Filho
esto assentados no trono. No captulo 19.11 ele est assentado sobre
um cavalo branco, o que indica seu poder que avana. Mas aqui o Cordeiro
est assentado sobre uma nuvem, o que indica seu poder de executar o
juzo. (Apocalipse versiculo por versiculo Severino Pedro)
3.1. O solo
...uma chaga m e maligna. Os juzos das trombetas limitam-se, mais
ou menos, aos limites do mundo romano, mas os juzos das taas ho de
cobrir a terra e devem constituir a guerra total de Deus sobre o mundo. Na
consumao deste juzo encontramos paralelo na passagem de J 2.7, onde
lemos: Ento saiu Satans da presena do Senhor, e feriu a J duma chaga
maligna.... J. Filo refere-se a lceras (elkos) dolorosas como castigo
apropriado que se deveria esperar contra os aderentes do culto do
imperador. Nos ltimos dias maus, os adoradores da Besta, tero de sofrer
os horrores descritos neste versculo. Os medicamentos terrenos no
podero impedir ou curar essa chaga m e maligna. Os magos de Fara
(Janes e Jambres) no podiam permanecerem quietos diante de Moiss
...por causa da sarna; porque havia sarna em os magos, e em todos os
egpcios (x 9.11b); ali, aquelas eram de carter temporrios; porm,
sendo de carter escatolgico; so incurveis (Dt 28.27, 35). A sexta praga
do Egito que tem o seu paralelo nesta primeira aqui, foi dirigida contra os
magos egpcios; neste ponto, porm, a praga se volta contra aqueles que
adorarem a Besta. Assim como se submeteram marca da Besta, assim
tambm tero de submeter-se marca do Deus vingador. (Apocalipse
versiculo por versiculo Severino Pedro)
3.2. As guas
...e morreu no mar toda a alma vivente. Esta segunda praga tem seu
paralelo, na primeira praga que caiu no Egito, quando o Rio Nilo tornou-se
em sangue, matando os peixes (x 7.14 e ss). Mas aqui o prprio mar
afetado em grau supremo. Quando dos juzos das trombetas, somente uma
tera parte se transformou em sangue, e somente uma tera parte da
vida marinha pereceu (8.9). Mas, no presente texto, os efeitos sero mais
vastos. O mar tornou-se em sangue como de um morto, imundo e
coagulado, impossibilitando a vida no mesmo. O sangue uma vvida e
terrvel da morte, o salrio do pecado. Essa foi a primeira praga do Egito, o
Nilo transformou-se em sangue... mas agora ser o mar... cardumes de
criaturas que tinham vida no mar morreram, e como testemunha apodrecida
da iniqidade dos sditos da Besta, o homem do pecado.... Alguns
estudiosos da Apocalipse, opinam que toda essa descrio simblica,
referindo-se ao envenenamento do sangue da vida das naes, como se a
questo fosse de ordem moral ou espiritual, e no literal. Mas devemos
ter mente o que disse Jesus a Joo: ...estas coisas ho de acontecer (1.1,
19; 22.6).
...nos rios e nas fontes das guas. Essa praga tem tambm seu
paralelo na primeira praga que caiu sobre o Egito, que atingiu no somente
o rio Nilo, mas tambm as fontes, os poos e os ribeiros, transformando-os
em sangue. Nos dias sombrios do governo do Anticristo homens tero
manchado a terra com o sangue dos mrtires. Deus agora lhes dar sangue
a beber uma justa retribuio, como declarada em Gl 6.7. Esta a lei da
compensao divina para os sditos da Besta. deus como Justo Juiz, em sua
perfeita justia e retido, derramar a sua grande ira, no tempo da terceira
taa, dando sangue a beber aos que derramaram sangue dos santos. Ser
uma das mais horrendas pragas desta srie de sete quando os homens e
os animais tero somente sangue coagulado para beber. (Apocalipse
versiculo por versiculo Severino Pedro)
3.3. O sol
...abrasasse os homens com fogo. A quarta taa tem mais ou menos
seu paralelo na sexta praga do Egito. A da saraiva misturada com fogo (x
9.24 e ss). Na introduo, porm, tem seu paralelo na nona praga egpcia
(x 10.21-23). Na passagem em foco vemos os homens sendo abrasados
com fogo, embora a palavra fogo, no grego, culto ela indique a extrema
intensidade do calor solar. A literatura paralela do Apocalipse predissera que
Deus far o sol ficar parado na mesma altura por trs dias, criando um calor
excessivo que castigar aos povos mpios e rebeldes. lamentvel dos
homens desprezarem a sombra do Altssimo e se submeterem, mesmo
que contragosto, ao fogo do juzo de Deus. A profecia bblica no foi escrito
para satisfazer a curiosidade humana, antes do que cumprimento, e, sim,
para instruir aqueles que viverem na poca do seu cumprimento. Oremos
pelos homens! Deus pode humilhar os que andam na soberba (Dn 4.37).
CONCLUSO
O controle de todas as coisas pertence a Deus. Quando chegarem os dias
compreendidos pelo derramar das sete taas, todos os poderes inimigos de
Deus e resistentes ao Seu domnio estaro a servio dEle, e prepararo o
palco, onde eles mesmos sero julgados e condenados. Portanto, querido
irmo, se tudo estiver dando errado na tua vida, sossegue Deus est no
controle.
...O grande rio Eufrates. O rio Eufrates era um dos rios do Paraso (Gn
2.14). Seu nome em hebraico perath, derivado do acadiano purattu,
que representa o sumeriano buranun, e a forma neotestamentria,
Euphart~es. Os hebreus o chamavam de o grande rio (ver notas
expositivas sobre isso, 9.14). O Eufrates forma-se pela juno de dois
tributrios: o Murado-Su, que comea no lago Van, e o Kara-Su ou Frata, que
nasce a 74 quilmetros a nordeste de Erzerum.
1. O curso total do rio Eufrates desde sua ntida nascente at sua
desembocadura no Golfo prsico de 3.093 quilmetros e 600 metros. Sua
profundidades varia entre 3 e 10 metros e sua largura de 200 a 400
metros aproximadamente. Seu leito se encravava na sia Continental, e na
antiguidade era conhecido como a linha divisria entre o mundo oriental e
Ocidental. O juzo desta taa secar suas guas momentaneamente, pois
doutra forma, seriam necessrios trs anos consecutivos sem chuver.
Ilustrando a passagem em foco, temos Deus abrindo o mar Vermelho (x
14.21, 2), de igual modo o Jordo 40 anos depois (Js captulo 3). Tambm
est profetizado a secura do rio Nilo (Is 11.15). O grande rio Eufrates
passar por um momento semelhante na histria. Suas guas secaro
preparando assim o caminho dos reis do oriente que vem em demanda
da terra de Israel.
2. Reis do Oriente. H. Lindsey diz: Cremos que a China o princpio da
formao dessa grande profecia chamada reis do leste pelo Apstolo
Joo. Como o emblema nacional do Japo o sol nascente, pode ser que
essa nao partilhe no avano das asiticas. Isso se depreende na forma
plural (reis do Oriente) vista no presente texto. Recentemente um
documentrio de TV sobre a China Vermelha, denominado A Voz do
Drago, citava potncia dispor de um exrcito popular de 200.000.000
de homens.
A setima taa o terceiro ai v.17
...Est feito. A stima taa a consumao do terceiro ai (a stima
trombeta), Ambas as coisas nos levam ao fim desta era, e ambas envolvem
a ira final. A presente expresso lembra-nos das ltimas palavras do
Senhor Jesus na cruz, quando disse: Est consumado (Jo 19.30). Elas
marcam o trmino de uma grande obra e o incio de outra; ambas so
consolidadas na terceira expresso: Est cumprido (Ap 21.6). Est feito,
no presente texto, para declarar que os reinos do mundo vieram a ser de
nosso Senhor e do seu Cristo. o fim da presente era e o estabelecimento
do governo de Cristo com poder e grande glria. A grande vos que disse:
Est feito. a voz de Deus e sua declarao final. Deus que diz a ltima
palavra. Convm notar que no segundo dia da criao quando Deus criou
os ares, no pronunciou a palavra: (bom); isso se reveste de
significao especial (Gn 1.6-8). Satans o prncipe ...das potestades do
ar (Ef 2.2), e portanto sua influncia perniciosa ser derribada de qualquer
posio nesta stima taa. (Apocalipse versiculo por versiculo
Severino Pedro)
Fontes:
Bblia de Estudo Dake Atos
Bblia de Estudo Pentecostal - CPAD
Comentrio Bblico de Moody - Apocalipse
Apocalipse Versculo por Versculo - Severino Pedro da Silva CPAD
Daniel e o Apocalipse o Panoramana do Futuro Antonio Gilberto CPAD
Revista: APOCALIPSE Editora Betel - 2 Trimestre 2012 Lio 09.
http://prrafaelnimer.blogspot.com.br/2012/05/licao-09-as-sete-tacas-da-irade-deus.html
Apocalipse: Lio 27
As Trombetas
As Taas
1 Adoradores da besta
na terra (16:1-2)
2 O mar se torna em
sangue (16:3)
Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taa pela terra, e, aos
homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem,
sobrevieram lceras malignas e perniciosas.
Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taa pela terra: A obedincia imediata
caracterstica dos servos fiis ao Senhor. Deus mandou, e o anjo foi. A sua taa castiga a terra
ou, mais precisamente, os adoradores da besta na terra.
Aos homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem: Aqueles que
cederam presso e participaram do culto imperial para evitar as conseqncias diante do
governo romano (13:14-17) agora sofrem nas mos do Soberano Rei dos reis.
Sobrevieram lceras malignas e perniciosas: Como a sexta praga no Egito (xodo 9:8-9),
os adoradores da besta foram afligidos por lceras. Aquela praga atingiu os prprios magos,
aqueles que induziam as pessoas a acreditarem em falsas religies. (xodo 9:11). Esta afeta
os participantes de falsa religio.
16:5 Ento, ouvi o anjo das guas dizendo: Tu s justo, tu que s e que
eras, o Santo, pois julgaste estas coisas;
Ento, ouvi o anjo das guas dizendo: Alm do seu trabalho de derramar sua taa sobre os
rios e as fontes das guas, este anjo tem uma proclamao.
Tu s justo, tu que s e que eras, o Santo, pois julgaste estas coisas: Em executar uma
parte do julgamento dos mpios, o anjo percebe a justia de Deus, e o adora. A justia divina
sempre foi motivo de louvor: Levanto-me meia-noite para te dar graas, por causa dos
teus retos juzos (Salmo 119:62). Deus eterno, Santo e justo.
2. Joo usou a linguagem de Jesus junto com a linguagem de diversas profecias j cumpridas
do Antigo Testamento para descrever o castigo de uma outra cidade ou povo que matava
santos e profetas. Neste caso, a destruio de Jerusalm, j passada, serviria para enriquecer
o pano de fundo da profecia contra os poderes romanos.
O ponto, por enquanto, que linguagem semelhante no prova que os assuntos sejam
idnticos. Este fato importante no estudo de qualquer profecia da Bblia. O fato de dois livros
usarem figuras semelhantes no quer dizer que necessariamente falam do mesmo assunto.
claro que Jerusalm e os judeus mataram profetas e santos, mas o governo Romano, tambm,
perseguiu e matou os servos de Jesus. Em qualquer dos dois casos, a nfase
doApocalipse est na morte das testemunhas de Jesus (17:6), no na morte dos fiis do Velho
Testamento.
Teremos mais observaes sobre a data do livro e o escopo de suas profecias no decorrer do
nosso estudo.
16:7 Ouvi do altar que se dizia: Certamente, Senhor Deus, TodoPoderoso, verdadeiros e justos so os teus juzos.
Ouvi do altar que se dizia: Certamente, Senhor Deus, Todo-Poderoso, verdadeiros e
justos so os teus juzos: Novamente, voltamos ao quinto selo (6:9-11). As almas debaixo do
altar pediram vingana, e Deus respondeu que teriam que esperar mais um pouco. Agora que o
Senhor deu sangue para os opressores beberem, o altar proclama a justia de Deus. A justia
divina pode demorar, mas ela vem! Pedro diz que qualquer demora na aplicao da justia
divina deve ser vista como uma demonstrao da misericrdia e longanimidade de Deus (2
Pedro 3:7-10).
16:12 Derramou o sexto a sua taa sobre o grande rio Eufrates, cujas
guas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vm do
lado do nascimento do sol.
Derramou o sexto a sua taa sobre o grande rio Eufrates, cujas guas secaram, para que
se preparasse o caminho dos reis que vm do lado do nascimento do sol: Esta figura
apresenta algumas dificuldades, e as explicaes dos comentaristas so diversas. Quais reis
vm do oriente? o mesmo exrcito que os espritos imundos se ajuntam nos versculos
seguintes, ou o povo de Deus vindo para estar com ele diante das ameaas dos servos do
diabo?
Por vrios motivos, parece-me mais razovel ver aqui os servos de Deus. Considere:
1. Quando Deus voltou para abenoar seu povo e habitar no meio dele, sua glria entrou no
templo pela porta que olha para o oriente (Ezequiel 43:4).
2. Todas as pessoas na Bblia que atravessam corpos de gua em terra seca so os servos de
Deus sob a sua proteo, no os seus inimigos: os israelitas na sada do Egito (xodo 14:1525; Salmo 106:9-10); os israelitas na entrada em Cana (Josu 3:12 - 4:18); Elias e Eliseu
juntos (2 Reis 2:4-8); Eliseu sozinho (2 Reis 2:13-14). Na profecia de Isaas 11:15-16, Deus
seca o Eufrates para permitir o restante do seu povo escapar do cativeiro. Em Isaas 51:10,
Deus secou as guas do mar para deixar passar os remidos (cf. Zacarias 10:10-12).
3. Exrcitos so representados como guas ou rios, at pelas guas do Eufrates (Isaas 8:7-8),
e o vento de Deus seca e espalha essas guas (Isaas 17:12-14).
4. O exrcito que vem do Eufrates na sexta trombeta de Deus, trazendo fogo e enxofre e
matando a tera parte dos homens mpios (9:13-21).
Baseado nestas observaes, o que vemos aqui a ao de Deus para vencer o poder militar
dos mpios e deixar os seus fiis atravessarem o Eufrates em terra seca para chegar ao
Senhor. uma imagem do povo voltando do cativeiro para habitar na presena de Deus, e para
ficar com o Senhor contra o diabo e seus servos.
E se dirigem aos reis do mundo inteiro: Estes espritos tm um objetivo especfico. Querem
enganar os reis do mundo. Novamente, a figura destaca a influncia mundial do drago e de
seus aliados, um fato que se enquadra bem com as caractersticas do imprio romano
identificado no captulo 13.
Com o fim de ajunt-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso: O propsito
dos espritos enganadores colocar os reis contra Deus. Desde o den, o Diabo tem
procurado criar inimizade entre Deus e os homens. Ele distorceu e contrariou as palavra de
Deus para enganar Eva, e vem fazendo a mesma coisa ao longo da histria. Aqui, os servos
dele tm o propsito de ajuntar os reis da terra contra os servos de Deus.
A peleja pode ser uma batalha fsica, como a batalha entre Israel e Sria, em que um esprito
mentiroso na boca de todos os ... profetas de Acabe enganou o rei para provocar a guerra
(1 Reis 22:1-28). Pode ser uma batalha espiritual, como as batalhas contra os prncipes da
Prsia e da Grcia em Daniel 10:13-21. Pode incluir os dois aspectos, como a luta do Fara
contra Deus, que envolveu tanto a batalha espiritual de um corao obstinado como o exrcito
do Egito que morreu no Mar Vermelho. Independente da natureza da batalha em si, o resultado
seria o julgamento dos povos rebeldes, semelhante a cena no vale da Deciso em Joel 3. Deus
vai julgar os reis enganados pelos espritos que saem da boca do drago, da besta e do falso
profeta.
16:15 (Eis que venho como vem o ladro. Bem-aventurado aquele que
vigia e guarda as suas vestes, para que no ande nu, e no se veja a sua
vergonha.)
Antes de deixar Joo continuar o relato do trabalho dos espritos imundos, Jesus interrompe
com uma mensagem de exortao aos fiis.
Eis que venho como vem o ladro: A figura do ladro utilizada na Bblia para enfatizar o
julgamento repentino e a falta de preparo das pessoas julgadas. Representa as conseqncias
naturais do pecado e da negligncia nesta vida (Provrbios 6:9-11), como tambm a vinda do
Senhor para julgar (Lucas 12:35-40; Mateus 24:42-43; 1 Tessalonicenses 5:2-4; 2 Pedro 3:10;
Apocalipse 3:3). A nfase est na preparao para a chegada do Senhor.
Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que no ande nu, e no
se veja a sua vergonha: Esta a terceira de sete bem-aventuranas no livro (veja a lista na
lio 3). A pessoa preparada, que no teme a vinda do Senhor, vigia e aguarda o Senhor (cf.
Mateus 25:1-13). Guardar as vestes indica a pureza dos fiis, que no contaminaram as
suas vestiduras e andaro de branco (3:4; cf. Tiago 1:27). A nudez, por outro lado, mostra a
impureza de pessoas despreparadas, como a igreja em Laodicia (3:17). Quando Ado perdeu
a sua inocncia e ouviu a voz de Deus no jardim, ele se escondeu porque estava nu e
envergonhado (Gnesis 3:8-10). A nudez representa a vergonha, especialmente a vergonha de
castigo (Ezequiel 16:36-37; Osias 2:9-10; Miquias 1:1; Naum 3:5).
batalha final de Saul contra os filisteus (1 Samuel 31). Quando Je, encarregado com a
exterminao da casa de Acabe, mandou matar Acazias, rei de Jud, este morreu em Megido
(2 Reis 9:27). Armagedom, ento, representa um lugar de julgamento e de batalhas decisivas.
Certamente, Deus julgar e aplicar a sua justia!
entender o ponto. Mas no devemos diluir a mensagem e perder o impacto. Deus disse Feito
est! e chamou ateno a suas palavras com sinais assustadores.
lceras, no tm gua, sofrem sobre o calor intenso do sol, e agora vem chuva de pedras
enormes!
Os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande: Todo
este sofrimento deve ser motivo para se arrependerem, mas continuam endurecendo os
coraes. No admitem os seus erros, nem a justia de Deus.
Concluso
A besta da terra tem poder para afligir e at matar os servos de Deus, aqueles que recusam
adorar a besta. Mas Deus mostra seu poder para castigar com muito mais severidade os
adoradores da besta. Os sete flagelos trazem sofrimento incrvel aos seguidores da besta, mas
eles ainda no se humilham diante de Deus.
Perguntas
1. As sete taas so semelhantes (embora mais severas) a qual outra srie de sete que j
estudamos?
2. Quem mandou os anjos derramarem suas taas?
3. O primeiro flagelo afetou quais pessoas?
4. O segundo e o terceiro flagelos nos lembram de qual praga no Egito?
5. O que aconteceu quando a quarta taa foi derramada?
6. Quem tinha autoridade sobre os flagelos?
7. Os homens blasfemaram Deus depois de quais trs dos sete flagelos?
8. Cada flagelo terminou antes de comear o prximo, ou foram cumulativos?
9. Os reis que vieram do lado do nascimento do sol eram servos de Deus ou servos do
drago?
10. Qual foi a misso dos trs espritos imundos no sexto flagelo?
11. O que significa Armagedom?
12. O efeito do castigo da stima taa foi limitado a uma s cidade?
13. Qual foi o peso de cada pedra na grande saraivada do stimo flagelo?
http://www.estudosdabiblia.net/b09_27.htm
AS SETE TAAS
ASSETETAASDAIRA
O 3 ANJO: Derramou a sua taa nos rios e nas fontes das guas, e
se tornaram em sangue. Ap. 16:4-7.
A QUEDA DA BABILNIA
As Escrituras se referem sobre a queda de trs tipos de Babilnias:
1).A Babilnia histrica (prefigurativa da diablica) - A cidade do rei
Nabucodonosor, a qual foi destruda no passado. Jr. 50:14-16.
A BATALHA DO ARMAGEDOM
E vi o cu aberto, e eis um cavalo branco: e o que estava assentado
sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justia.
E seguiam-no os exrcitos no cu em cavalos brancos, e vestidos de
linho fino, branco e puro.
E no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e
Senhor dos senhores. Ap. 19:11,14 e 16
Jaime e Jlio
http://apocalipsejj.blogspot.com.br/p/as-sete-tacas-da-ira.html
Ap 16.1 - E ouvi vinda do templo, uma forte voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre
a terra as sete taas da ira de Deus.
Ap 16.7 - E ouvi outro do altar que dizia: Na verdade, Senhor, Deus Todo
Poderoso, verdadeiros e justos so os Teus juzos.
Ap 16.17 - E o stimo anjo derramou a sua taa no ar, e saiu grande voz do Templo do cu, do
Trono, dizendo: Est feito.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Sbado: Ap 16.17-21
INTRODUO
Voc estudou na lio anterior que a pregao do Evangelho Eterno ser, ao
mesmo tempo, apelo converso, anncio da destruio da sociedade fundada na
injustia e na soberba humana e aviso quanto ao destino ltimo da Besta e de seus
adoradores. Cumpridas estas etapas o julgamento divino sobre a terra e seus
habitantes ser concludo e as ltimas sentenas sero executadas porque nelas
consumada a ira de Deus.
1. CURIOSIDADES INICIAIS
A seo intitulada A ceifa e a vindima (Ap 14.14-20) faz parte dos preparativos
para o derramamento das ltimas pragas da ira de Deus, por isso, foi includa nesta
lio. Nela aparecem quatro anjos que somados aos trs de Apocalipse 14.6-13
perfazem um total de sete. Pelas suas caractersticas parecem apontar para os anjos
das trombetas em Apocalipse 8.2, e para os que derramaro os sete clices do furor
de Deus sobre a Terra.
1.1. O anjo de coroa na cabea e foice na mo
Apocalipse 14.14 e Daniel 7.13 indicam que esse anjo o Senhor. Esse algum como
"filho do homem" uma figura de Cristo, que est pronto para lanar a foice do julgamento, em
um mundo j amadurecido pela maldade e perversidade. bom observar que o anjo no d
ordem ao que est assentado,ele dama, como algum que sabe o momento de agir. O versculo
17 deixa claro que o que executa no o que est assentado, "outro anjo", o que fica bem claro
no texto que o anjo do versculo 14 o prprio Senhor Jesus.
O julgamento final acontecer 'em dois tempos: primeiro sero recolhidos os servos de
Deus,representados na lavoura de trigo madura (Ap 14.15); depois, sero condenados os demais
habitantes da terra, os adoradores da Besta, representados pela vinha madura: os cachos de uvas
sero colhidos e lanados no lagar da ira de Deus (Ap 14.19), "mas o trigo, ajuntai-o no Meu
celeiro" (Mt 13.30).
1.3. Os trs anjos e a proclamao dos juzos (Ap 14. 6-13).
Observamos mais uma vez outro vislumbre da graa divina, um ltimo alerta, um ltimo
escape. Deus nunca se deixou a si mesmo sem testemunho. Antes de sua manifestao como o
Messias de Israel, enviou Joo Batista (Mt 3.1). Observando o Apocalipse vemos que Deus
tem pausado juzos para aplicar Sua benigna misericrdia. Agora, os anjos saem antes que as
sete ltimas taas sejam lanadas na terra. O objetivo da mensagem que toda tribo, lngua e
nao tema ao Senhor e lhe d glria, porque vinda a hora do juzo (Ap 14. 6.7). Na
sequncia, o segundo anjo traz a revelao antecipada da queda de Babilnia (a igreja falsa
mundial), e o terceiro avisa que os que forem selados pela besta estaro perdidos para sempre
(Ap 14. 8-11). A concluso da mensagem pacincia, morte e bem-aventurana (Ap 14.12,13).
Neste tempo no haver a frase "sou evanglico", como muitos apenas a declaram sem ter nada
haver com Cristo. Neste tempo, ser cristo no ser status, ser renunciar a prpria vida.
Apocalipse 14.15 informa-nos que chegado o tempo da colheita. O termo grego
para maduro o verbo "zeraino".
Nos
dias de Jesus
na
terra, j
havia
chegado o "tempo", mas faltava a "hora". Em seus dias, os campos estavam apenas
brancos para a ceifa (Mt 4.36). Agora, ser lanada a foice, pois a seara j est
madura (Ap 14.15b).
2. OS ANJOS DAS SETE TAAS DA IRA DE DEUS
O captulo 15 relata a detalhada preparao para o julgamento final. E os sete
anjos... saram do templo (Ap 15.6). O juzo provm do mesmo templo celestial. Os
anjos saem no como servos ou mensageiros, mas como administradores reais do
juzo, cingidos altura do peito com cintos de ouro. A ira de Deus repartida entre os
sete anjos por um dos seres viventes e estar contida em sete taas de ouro.
2.1. Eles saram do Templo no Cu (Ap 15.5,6)
No presente texto, "o templo" que Joo viu se "abrir" no foi na terra, mas no cu. O
apstolo contemplou o interior do "lugar" do testemunho de Deus. Os judeus criam que as
coisas terrenas eram figuras das coisas celestiais (Hb 8.5; 9.23), de maneira que o templo
terrestre era apenas uma cpia do celestial (Ap 3.12; 7.15; 11.19; 14.15). A grande lio que
aprendemos aqui que do templo procede justia e, sendo a igreja uma cpia do templo
celeste, devemos estar prontos para combater a toda sorte de injustias atravs de nossos
agentes.
O comentrio da Bblia Pentecostal destaca o texto de Mateus 5.6 como um dos mais
importantes versculos do Sermo do Monte. Porque desejo por justia condio
fundamental para uma vida de santidade. Tal fome percebida no maior lder que a
nao de Israel j teve Moiss (Ex 33.13,18). Na verdade, o estado espiritual do cristo
durante toda a sua vida no somente depender da Palavra de Deus, Sua presena e sua
volta, mas tambm de ter fome e sede de justia (Dt 4.29; Sl11 9; 2Tm 4.8; Mt 5.6).
2.2. Eles esto vestidos de linho puro
Observemos que os trajes dos anjos, no presente texto, so semelhantes aos trajes de
Cristo descritos no captulo 1.13. Eles simbolizam a "dignidade e o "elevado ofcio". O linho
puro aponta para a justia dos santos, roupagem que a noiva de Cristo vestir (Ap 19.8). Temos
nesta comparao um vislumbre do futuro. Seremos semelhantes a Cristo, que por sua vez est
trajado como os anjos (lJo 3.18).
INTRODUO
As sete taas da ira de Deus o pice do seu juzo. Semelhante e ao mesmo tempo
conectada com as dez pragas no Egito e as sete trombetas que eram os alertas de Deus aos
mpios, as taas, entretanto, so a consumao da sua ira. No soar das trombetas, a ira de
Deus estava entrelaada com a sua misericrdia, porm nas taas, a sua ira inexorvel!
Esta cena que precede a segunda vinda de Cristo e o juzo final pode ser dividida em 4
sees paralelas. Na primeira seo descrito o flagelo de Deus sobre os homens (vs.1-9). Na
segunda seo vemos o flagelo de Deus sobre a besta e o seu reino (vs.10-11). Na terceira
seo a terra destruda (vs.12-16). E por fim na quarta seo a terra extinta do universo
(vs.17-21).
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EXPLANAO
No texto em pauta, dito que Joo ouve uma forte voz vinda do santurio dizendo aos sete
anjos que derramem as sete taas da ira de Deus sobre a terra. Por conseguinte, o primeiro
dentre os sete anjos derramou a primeira taa na terra que feriu dolorosamente com feridas
malignas as pessoas que tinham a marca da besta.
A voz que Joo ouviu vinda do santurio era a voz do prprio Deus. Conforme podemos
notar, no (15.8) o apstolo enfatiza a glria de Deus e o seu poder. E tambm no (16.17)
descrito que aps o derramar das sete taas, Deus diz do santurio que tudo est
feito! NVI Portanto o Deus soberano e bendito no qual enche o santurio com a sua glria e
poder que envia os seus sete anjos a derramar as sete taas. Todavia, estas taas no devem
ser entendidas como taas literais. As taas simplesmente denotam os juzos de Deus sendo
executados.
Apesar dos efeitos das taas serem diferentes dos das trombetas, as duas cenas ocorrem
paralelamente 2. Enquanto a segunda trombeta matou um tero das criaturas que vivem no mar
(8.8-9), a segunda taa traz morte a todos os seres vivos no mar. 3 O mar ficar completamente
poludo e sujo pelos corpos das criaturas mortas!
O suprimento alimentcio provindo do mar subtrado da raa humana. 4 Este ser um tempo
de escassez! A fome ser inevitvel!
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Aps o mar se tornar em sangue na segunda taa, no obstante, a terceira taa quando
derramada torna tambm os rios e as fontes de gua em sangue. Via de regra, percebemos
dois paralelos aqui nesta terceira taa:
Primeiro, temos o paralelo desta taa com a terceira trombeta, no qual o juzo de Deus foi
parcial onde apenas um tero das guas se tornaram amargas culminando na morte de muitas
pessoas (8.10-11). Por outro lado, temos o segundo paralelo, porm, com a primeira praga no
Egito
onde
as
guas
tornaram-se
em
sangue
(Ex
7.19;
17-18).
Semelhante aos egpcios na poca de Moiss que sofreram esta praga no podendo beber
das guas dos rios devido sua contaminao (Sl 78.44), todavia, esta terceira taa ao mesmo
tempo difere e complementa a taa anterior nos seus efeitos.
Por conseguinte, enquanto o anjo derrama a terceira taa, ele declara a justia de Deus no
seu julgamento contra os que mataram os santos de todas as eras que recebem a punio
merecida e, ao mesmo tempo, engrandece a Deus como o justo juiz, eterno, santo, onipotente
e vingador (vs.5-7).
O julgamento de Deus atingiu um mundo rebelde, para justia dos que foram martirizados (6.9),
e em resposta s oraes dos santos perseguidos (9.13).5
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Nessa quarta taa, vemos que o quarto anjo executa o juzo de Deus afetando o sol
intensificando o seu calor sobre os homens de maneira superlativa.
A luz do sol normalmente fornece calor e conforto a todos os seres vivos, especialmente
raa humana; agora o sol veio a ser um poder destrutivo. Em vez de ser uma beno, o sol
veio a ser uma maldio.7
O calor ser escaldante sobre a terra! Alm de sofrerem pela escassez de alimento e de gua
como resultado do juzo da segunda e da terceira taa, os seguidores da besta agora, nesta
quarta taa derramada, sofrero de um calor insuportvel a ponto de serem queimados pela
forte luz do sol sentindo grande ardncia por todo o corpo.
Simon Kistemaker ressalta que o fracasso (dos adoradores da besta minha nfase) em dar
glria a Deus resulta do fato de Deus os abandonar. Deus faz com que os pecadores se
enduream em seus prprios pecados como um ato de juzo divino. Em suma, tais pessoas
esto perdidas para sempre.8
(Rm 1.24-28) Por isso Deus os entregou impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos
dos seus coraes, para a degradao dos seus corpos entre si. Trocaram a verdade de Deus
pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que
bendito para sempre. Amm. Por causa disso Deus os entregou a paixes vergonhosas. At
suas mulheres trocaram suas relaes sexuais naturais por outras, contrrias natureza. Da
mesma forma, os homens tambm abandonaram as relaes naturais com as mulheres e se
inflamaram de paixo uns pelos outros. Comearam a cometer atos indecentes, homens com
homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perverso. Alm do mais,
visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposio mental
reprovvel, para praticarem o que no deviam. NVI
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Conforme vimos, os trs primeiros flagelos atingiram a terra, o mar, os rios e o sol, cujo
propsito era ferir e atormentar os adoradores da besta.
No obstante, este quinto flagelo agora direcionado a besta e ao seu reino. Ou seja, ao
imprio de Satans. Assim como o Egito ficou em densas trevas como resultado da nona praga
(Ex 10.21-23a), tambm o trono de Satans juntamente com os seus adeptos que compe o
seu reino ser tomado de densas trevas.
A nona praga que fez com que os egpcios ficassem na escurido por trs dias, consistiu numa
mudana fsica da natureza, mas o derramamento desta quinta taa provoca escurido
espiritual para todos os seguidores de Satans. Essa escurido espiritual comeou no
passado, continua no presente e mundialmente abrangente. 9
Os inquos perdem toda a coragem. Desesperam-se. Mordem a lngua de tanta dor, no s por
causa dos flagelos, mas, tambm, por causa das feridas que foram acometidos quando
a primeira taa foi derramada.10
O trono da besta , de alguma forma, o maior golpe de Satans. Ele invadiu toda a
estrutura da sociedade humana, levando-a para longe do propsito inicial de Deus,
pervertendo-a para satisfazer seus prprios fins. O resultado o "mundo", a organizao da
sociedade humana, alienada de Deus. Este "mundo" cpia da sociedade de Deus, a igreja.
o reino da besta em oposio ao reino de Cristo. E sobre isto sobre esta imponente
estrutura, fruto do triunfo laborioso do drago, sobre este reino coroado com o trono, e com o
trono ocupado pela besta que a quinta taa derramada; e da a confuso. 11
Portanto, mesmo diante do sofrimento que se agrava no derramar de cada taa, contudo,
nesta quinta taa os homens novamente no se arrependeram dos seus pecados expressos no
final da sexta trombeta que so: culto aos dolos, assassinato, feitiaria, imoralidade sexual e
roubo (9.20-21). Eles continuaram neste estilo de vida pecaminoso!
E mesmo sofrendo dolorosamente com as feridas purulentas como efeito da primeira taa
derramada, os homens continuaram a blasfemar contra Deus por causa de todo o mal que os
estava assolando. O tempo do arrependimento se foi para eles!
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Em seguida, visto por Joo trs espritos imundos semelhantes a rs sarem da boca do
drago, da besta e do falso profeta. Estes espritos, diz o apstolo, so os espritos malignos
que operam milagres e que vo incitar os governantes do mundo inteiro a se reunirem para o
Armagedom, a grande batalha no dia final contra Cristo e a igreja.
Portanto, diante disso, Cristo exorta os crentes a permanecerem vigilantes na f (Mt 24.42;
25.13; Mc 13.33), e se conservarem vestidos com a palavra de Deus a fim de resistirem e
vencerem as tentaes, o pecado, os ataques de Satans e triunfarem sobre a mediocridade
espiritual caracterizada pela nudez.
Via de regra, os trs espritos imundos que saem da boca de Satans, do anticristo e do
falso profeta que operam milagres no devem ser entendidos literalmente. Estes trs espritos
na verdade representam idias, planos, projetos e mtodos satnicos introduzidos dentro da
esfera do pensamento e ao.12
Estes espritos por meio do anticristo e do falso profeta operam sinais extraordinrios, cujo
intuito enganar as pessoas do mundo inteiro, em adio os governantes a fim de reuni-los
para o Armagedom. Essa batalha das naes contra Cristo e sua igreja de inspirao
satnica.13
(13.13) E realizava grandes sinais, chegando a fazer descer fogo do cu terra, vista dos
homens. NVI
(Mt 24.24) Porque surgiro falsos cristos e falsos profetas, e faro to grandes sinais e
prodgios que, se possvel fora, enganariam at os escolhidos. NVI
Quanto ao significado do termo Armagedom, existem vrias interpretaes sugeridas pelos
estudiosos. Contudo, a melhor interpretao para o Armagedom seria no entend-lo
literalmente como um lugar especfico onde haver a batalha final, porm, como um smbolo
que representa o livramento de Deus para o seu povo em meio s veementes batalhas contra
os seus inimigos.
Simon Kistemaker considera o termo Armagedom como um smbolo por meio do qual Deus
livra seu povo do mal e demonstra que ele tem poder e a fora para subverter seus inimigos. 14
Hernandes Dias Lopes acentua que o Armagedom um lugar de muitas batalhas decisivas em
Israel. Armagedom um smbolo, mais do que um lugar. Fala da batalha final, da vitria final,
quando Cristo vir em glria e triunfar sobre todos os seus inimigos. 15
Sendo assim, a sexta taa e os seus flagelos descrevem o Armagedom e a segunda vinda
de Cristo. Fatos que acontecem simultaneamente quando Satans percebe que a sua derrota
inevitvel, ele incita as naes contra Deus. Nessa batalha final Jesus esmaga todos os
inimigos debaixo dos seus ps. o fim.17
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Com a sexta taa derramada, a terra foi destruda, agora, com a stima taa derramada, a
terra extinta. Essa taa afeta o ar que provavelmente restringido por completo da terra que
culmina na morte de todos os seres vivos. Depois disso, houve, ento, relmpagos, vozes,
troves e um forte terremoto. NVI
Estes sinais, contudo, enfatizam a presena de Deus acompanhada do seu juzo. Podemos ver
Deus tambm manifestar o seu juzo com um terremoto na abertura do sexto selo (6.12).
Em seguida, descrito mais uma expresso de juzo. mencionado aqui, assim como no
(6.14) na abertura do sexto selo que todas as ilhas fugiram, e as montanhas
desapareceram. NVI Esta passagem denota a terra sendo restaurada e transformada por Deus
quando Ele se assenta no grande trono branco para o dia do julgamento (20.11).
E por fim, caram sobre os homens, vindas do cu, enormes pedras de granizo, de cerca de
trinta e cinco quilos cada. Assim como a chuva de granizo, a stima praga no Egito atingiu e
destruiu os homens, os animais e as plantaes, a chuva de granizo que matou os amonitas
durante a conquista de Israel pela terra (Js 10.11), e a chuva de granizo, mencionada pelos
profetas, descrito como uma fora destrutiva (Is 32.19; Ez 13.11, 13; 38.22).18
A chuva de granizo aqui derramada pela stima taa mpar no que tange o seu efeito. Esta
chuva assim como o terremoto sobrepuja em intensidade e poder de destruio em relao s
outras chuvas de granizo que ocorreram na histria. Porm, mesmo assim, os homens ainda
blasfemaram contra Deus por causa deste terrvel flagelo.
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CONCLUSO
Os Israelitas no foram poupados e passaram pelas dez pragas que devastaram o Egito.
Porm, Deus livrou o seu povo do juzo. Deus livrou os Israelitas da chuva de granizo, que foi a
stima praga. (Ex 9.26) Somente na terra de Gsen, onde estavam os israelitas, no caiu
granizo. NVI
Deus livrou os Israelitas do enxame das moscas, que foi a quarta praga. (Ex 8.22-23) "Mas
naquele dia tratarei de maneira diferente a terra de Gsen, onde habita o meu povo; nenhum
enxame de moscas se achar ali, para que voc saiba que eu, o Senhor, estou nesta terra.
Farei distino entre o meu povo e o seu. Este sinal miraculoso acontecer amanh". NVI
Deus livrou os animais dos Israelitas da morte, que foi a quinta praga. (Ex 9.4) Mas o Senhor
far distino entre os rebanhos de Israel e os do Egito. Nenhum animal dos israelitas
morrer". NVI
Deus livrou os Israelitas das trevas, a nona praga. (Ex 10.22-23) Moiss estendeu a mo para
o cu, e por trs dias houve densas trevas em todo o Egito. Ningum pde ver ningum, nem
sair do seu lugar durante trs dias. Todavia, todos os israelitas tinham luz nos locais em que
habitavam. NVI
Deus livrou os Israelitas da dor da morte do filho primognito, que foi a dcima praga. (Ex 11.7)
Entre os israelitas, porm, nem sequer um co latir contra homem ou animal. Ento vocs
sabero que o Senhor faz distino entre o Egito e Israel! NVI
Semelhante aos Israelitas, a igreja passar pela grande tribulao assim como passar
pelas sete taas da ira de Deus. Isto uma verdade incontestvel! Porm, em contrapartida
com os mpios que sero terrivelmente flagelados por Deus, os crentes, todavia, so protegidos
do efeito assolador das sete taas. A igreja passar pelas sete taas, mas no sofrer o juzo
das sete taas.
http://www.materiasdeteologia.com/2012/11/as-sete-tacas-da-ira-de-deuspor.html