Extinção de Espécies

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O continente americano vai desde o gélido Canadá até às terras quentes

da Argentina. Neste continente existe uma panóplia de países que têm


uma diversidade única no nosso planeta. Aqui podemos encontrar a
floresta amazónica, a ela associamos sempre o extenso rio com o mesmo
nome e os seus muitos animais e plantas. A Amazónia é de facto o ex-líbris
das Américas.
Mas é no norte deste continente, que existe o mais rico país do mundo: os
E.U.A. Com a sua variedade enorme de animais e plantas, com muitas
reservas naturais, este país tem conseguido salvar alguns animais como o
Búfalo, o Puma, os Lobos, etc.
Na zona central temos também de referir a importância de países como a
Costa Rica, Honduras ou El Salvador.
Na América do Sul o Brasil é de facto o país de referência para quem quer
ver no seu estado selvagem o Jaguar, a Arara, o Papa-formigas, entre
outros. Se estes países, de Norte a Sul, conseguirem salvar estas e outras
espécies, então será uma vitória para todo o Mundo.
Nome popular: Tucano
Nome Científico: Ramphastos toco
Distribuição geográfica: Região Norte e Central da América
do Sul.
Habitat natural: Florestas tropicais.
Hábitos alimentares: É uma espécie omnívora, alimentando-
se de animais e de vegetais. Come principalmente frutas,
insectos, ovos de outras aves e as crias destas. É com o bico,
também, que o Tucano captura pequenos lagartos e
lagartixas para complementar a sua alimentação.
Tamanho: Mede entre 55 e 61 cm de comprimento.
Peso: De 530 g a 550 g
Período de gestação: Os ovos eclodem após 18 dias de
incubação.
Número de crias: 2 a 4 ovos.
Tempo médio de vida: 15 anos.
Estado de conservação da espécie: Tem a sua existência
ameaçada no seu habitat natural, a selva amazónica, mas os
esforços do governo brasileiro já revelam um aumento no
número destas aves. Apesar disto já está extinta no estado
federal de São Paulo.
Nome popular: Tartaruga Marinha
Nome Científico: Dermochelys coriácea
Distribuição geográfica: Águas mornas e temperadas ao
longo do mundo.
Habitat natural: Águas mornas e temperadas ao longo
do mundo.
Hábitos alimentares: A tartaruga marinha alimenta-se
de moluscos, algas, crustáceos e carne.
Tamanho: Comprimento: pode atingir os 2 metros.
Peso: Pode chegar até 500 kg.
Período de gestação: 3 meses, período após o qual os
ovos eclodem.
Número de crias: De 1 a 2 centenas de ovos por vez.
Tempo médio de vida: Cerca de 180 anos.
Estado de conservação da espécie: A poluição, as redes
de pesca em que ficam presas e a procura dos seus ovos
pela cozinha asiática têm reduzido significativamente
esta espécie.
Nome popular: Jaguar
Nome Científico: Panthera onca
Distribuição geográfica: Actualmente está oficialmente extinto
nos Estados Unidos. É muito raro no México, mas ainda pode ser
encontrado na América Latina, incluindo o Brasil.
Habitat natural: Ocorre em vários tipos de habitat, desde
florestas como a Amazónica e a Mata Atlântica, até em ambientes
abertos como o Pantanal e o Cerrado.
Hábitos alimentares: Veados, macacos, tapires, aves, répteis,
anfíbios, peixe, pequenos roedores, animais domésticos. O Jaguar
pode sobreviver alimentando-se de qualquer animal, desde
herbívoros até insectos.
Tamanho: Comprimento (incluindo a cauda): 160 cm até 260 cm;
Altura: 68 cm até 76 cm.
Peso: Pode chegar aos 135 kg.
Período de gestação: A gestação é de 93 a 105 dias.
Número de crias: 1 ou 2
Tempo médio de vida: 20 anos
Estado de conservação da espécie: A destruição de habitats
aliada à caça predatória, devido principalmente ao alegado
prejuízo económico causado às criações de animais domésticos,
faz com que as populações tenham sido drasticamente reduzidas.
A espécie é classificada como vulnerável.
Nome popular: Puma
Nome Científico: Felis concolor
Distribuição geográfica: Américas, desde o Canadá até
quase o extremo da América do Sul.
Habitat natural: A Puma prefere viver em lugares de
difícil acesso – florestas, desertos e montanhas.
Hábitos alimentares: é carnívora. Alimenta-se de
carneiros selvagens, veados e outros animais que caça ao
entardecer.
Tamanho: Comprimento: até 2,40 m. Altura: até 63 cm.
Peso: até 100 kg.
Período de gestação: de 86 a 95 dias.
Número de crias: 2 a 3
Tempo médio de vida: 15 anos.
Estado de conservação da espécie: A redução do seu
habitat natural, a competição de outros grandes felinos
pela caça, a redução do número de animais que
constituem a sua base de alimentação e a perseguição
movida pelo Homem, na ânsia de proteger os seus
rebanhos, colocaram a Puma em risco.
Nome popular: Ocelote
Nome Científico: Leopardus pardalis
Distribuição geográfica: Actualmente ocorre em toda a
América Latina excepto no Chile. Nos Estados Unidos a
espécie foi praticamente extinta.
Habitat natural: Bosques tropicais, pântanos, campos,
savanas e regiões alargadas.
Hábitos alimentares: Alimenta-se basicamente de animais
silvestres, principalmente de pequenos roedores, mas
também de aves, répteis e outros mamíferos.
Tamanho: Comprimento: 90 cm até 130 cm.
Peso: 10 kg até 16 kg.
Período de gestação: Varia de 70 a 80 dias.
Número de crias: 2 ou 3
Tempo médio de vida: De 13 até 17 anos.
Estado de conservação da espécie: A caça intensiva a este
animal, motivada pela beleza da sua pele, motivou a redução
drástica do número de indivíduos. Com a lei de proibição à
caça este comércio diminuiu e hoje a principal ameaça a este
felino é a destruição de seu habitat. A espécie é classificada
como ameaçada de extinção.
Nome popular: Arara Azul Grande
Nome Científico: Anodorhynchus hyacinthinus
Distribuição geográfica: Norte e Nordeste do Brasil. Vive nas
matas do interior do Brasil: Maranhão, Bahia, Mato Grosso,
Minas Gerais e Goiás. Hoje é raro encontrá-la em liberdade. Mas,
no interior da Bahia, ainda podemos encontrar alguns espécimes
em liberdade.
Habitat natural: Florestas tropicais.
Hábitos alimentares: É omnívora. Alimenta-se de sementes e
frutas. Em cativeiro, é comum comer amendoim, girassol, milho
verde e frutas.
Tamanho: Até 1,10 metro. É a maior ave da família dos
psitacídeos.
Peso: Cerca de 500 g
Período de gestação: O período de incubação dura 30 dias.
Número de crias: Costumam nascer 2 crias de cada vez. São
alimentadas pelos adultos, que regurgitam a comida. Elas
chegam à idade adulta aos 6 meses.
Tempo médio de vida: 30 anos.
Estado de conservação da espécie: Esta espécie está em
extinção, principalmente devido à destruição do seu habitat
natural e à expansão humana para os territórios que antes eram
“propriedade” das araras e que agora se “humanizaram”.
O continente europeu tem vindo a sofrer, ao longo dos tempos, uma
enorme transformação na sua paisagem natural. Desde as zonas mais
recônditas da Rússia até às planícies de Portugal é possível encontrar uma
grande biodiversidade. Assim como a fauna e a flora variam do Norte para
o Sul da Europa, da Europa Ocidental para a Europa de Leste, assim
também há uma jurisdição não uniforme nos vários países europeus.
Cada país tem as suas próprias leis de conservação e protecção da vida
animal. Estas leis são insuficientes e muitas vezes omissas o que levou à
extinção do Urso pardo e do Cavalo selvagem, em alguns países europeus.
Ameaçados de extinção estão também o Lobo e o Lince ibérico, outrora
abundantes em toda a floresta mediterrânica, mas que só se encontram
agora em algumas reservas naturais portuguesas e espanholas.
Temos muito que fazer se queremos apreciar estas e outras espécies.
Nome popular: Urso Pardo
Nome Científico: Ursus arctos
Distribuição geográfica: América do Norte, Ásia e
Europa.
Habitat natural: São encontrados desde florestas
densas a pradarias subalpinas e tundra árctica.
Hábitos alimentares: Omnívoro. Come mel, frutas,
insectos, pequenos animais e peixes. Raramente
caça gamos, alces e outros animais.
Tamanho: Comprimento: 1 m até 2,80 metros.
Peso: de 80 kg até 600 kg.
Período de gestação: Varia de 180 até 266 dias.
Número de crias: 2 ou 3
Tempo médio de vida: 20 a 30 anos.
Estado de conservação da espécie: A espécie
encontra-se ameaçada, entre outros factores, pela
destruição do seu habitat natural e pela poluição.
Nome popular: Lobo - Ibérico.
Nome Científico: Canis lupus signatus
Distribuição geográfica: Norte da Península Ibérica.
Habitat natural: Florestas.
Hábitos alimentares: A alimentação é muito variada,
dependendo da existência ou não de presas selvagens e dos
vários tipos de pastoreio presentes em cada região. As
principais presas selvagens do lobo são o javali, o corço e o
veado, e as presas domésticas mais comuns são a ovelha, a
cabra, o cavalo e a vaca. Ocasionalmente também mata e come
cães e aproveita cadáveres que encontra.
Tamanho: Comprimento: 1,10 m até 1,40 m; mais 30 a 45 cm de
cauda.
Peso: Machos: 30 a 40 kg; Fêmeas: 25 a 35 kg.
Período de gestação: cerca de 2 meses.
Número de crias: 3 a 8
Tempo médio de vida: Vivem um máximo de 15 anos.
Estado de conservação da espécie: As causas do declínio do
lobo são a sua perseguição directa e o extermínio das suas
presas selvagens. O declínio é actualmente agravado pela
fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do
número de cães vadios/assilvestrados.
Nome popular: Lince-Ibérico
Nome Científico: Lynx pardinus
Distribuição geográfica: Portugal e Espanha.
Habitat natural: Tem como habitats preferenciais os bosques e
matagais mediterrânicos onde procura abrigo.
Hábitos alimentares: Alimenta-se quase exclusivamente de coelhos
bravos, no entanto, a sua dieta pode ser complementada com
roedores, aves e crias de cervídeos.
Tamanho: Comprimento: 80 cm até 110 cm; mais cauda de 11 a 13
cm.
Peso: 10 kg até 13 kg.
Período de gestação: Varia entre 63 e 74 dias.
Número de crias: 1 a 4
Tempo médio de vida: Até 13 anos.
Estado de conservação da espécie: O lince ibérico é actualmente
considerado o felino mais ameaçado do mundo e encontra-se
classificado como espécie em perigo de extinção pelos Livros
Vermelhos de Portugal, Espanha e UICN. Também se encontra
protegido pela Convenção de Berna e pela Convenção que
regulamenta o Comércio de Espécies Selvagens, sendo considerado
pela Directiva Habitats como uma espécie prioritária. As principais
ameaças à sua sobrevivência são a acentuada regressão do coelho
bravo e a destruição dos habitats mediterrânicos.
Nome popular: Lontra
Nome Científico: Lutra lutra
Distribuição geográfica: Vive na Europa, Ásia, porção sul da América do
Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a
Argentina.
Habitat natural: Associada a zonas húmidas, ocorre em águas
continentais como rios, ribeiras, pauis, lagoas e albufeiras, em águas
salobras como os estuários, mas também nalguns pontos do litoral
marinho.
Hábitos alimentares: Possui uma dieta maioritariamente constituída por
peixe mas que pode incluir crustáceos, anfíbios, aves e alguns mamíferos
consoante a sua disponibilidade e abundância no meio.
Tamanho: Comprimento: 60 cm até 90 cm; mais cauda de 35 a 47 cm.
Peso: 6 kg até 10 kg.
Período de gestação: Cerca de 2 meses.
Número de crias: A ninhada pode ter entre 1 a 5 crias, sendo 2 a 3 o
mais usual.
Tempo médio de vida: Vive entre 6 a 8 anos.
Estado de conservação da espécie: Classificada como Vulnerável pela
União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Entre os
vários factores que colocam a espécie em perigo contam-se: a poluição e
destruição dos ambientes aquáticos e ripícolas, o uso de pesticidas na
agricultura que afecta a qualidade da água dos rios, os atropelamentos e
a perseguição directa por parte do Homem devido à concorrência pelo
peixe. Há a contar ainda com o facto de a sua pele ter um elevado valor
no sector têxtil.
Nome popular: Águia-real
Nome Científico: Aquila chrysaetos
Distribuição geográfica: A águia-real distribui-se
geograficamente por grande parte do Hemisfério Norte. Na
Europa encontra-se relativamente bem distribuída.
Actualmente, a população europeia estima-se entre os 5000 e
os 7200 casais nidificantes. A população nacional encontra-se
estimada entre 56 e 63 casais nidificantes, devendo estar a
aumentar ligeiramente. A maior parte da população nidifica
no Nordeste transmontano e Alto Douro. Os demais casais
distribuem-se nas serras da Peneda, Gerês, região do Tejo
Internacional, Marão, troço médio do Guadiana e
pontualmente noutras áreas.
Habitat natural: Espécie que essencialmente nidifica em
habitats rupícolas (rochosos), no entanto, se estes meios
escassearem pode construir os seus ninhos em árvores. Na
Península Ibérica aproximadamente 90% dos casais constroem
os seus ninhos em meios rupícolas. Pode nidificar desde o
nível do mar até altitudes superiores aos 2000 metros.
Contudo, na Península prefere claramente as áreas
montanhosas e com menor pressão humana. Florestas, serras
e montanhas da Europa.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de mamíferos, aves e répteis de
tamanho médio, podendo recorrer de igual modo a animais mortos.
Na maior parte das situações, as principais presas consumidas são
coelhos, lebres e várias espécies de galiformes. Captura com alguma
frequência outras espécies de predadores, como raposas ou genetas.
Geralmente, captura as suas presas no solo, caçando
preferencialmente em áreas abertas, evitando zonas muito
arborizadas. Alimenta-se de sementes e frutas. Em cativeiro, é
comum comer amendoim, girassol, milho verde e frutas.
Tamanho: 95 cm de comprimento e até 2m de envergadura (é a
maior das águias).
Peso: De 3 kg até 6,125 kg.
Período de gestação: A águia-real é uma espécie monogâmica, que
realiza apenas uma postura por ano, sendo normalmente constituída
por 2 ovos (por vezes, pode apresentar 1 ou 3 ovos). As aves incubam
os ovos durante 43-45 dias. Este trabalho é feito por ambos os
elementos do casal, contudo a fêmea permanece mais tempo no
ninho. O ninho é constituído por uma pilha de ramos e outro tipo de
materiais vegetais.
Número de crias: 1 a 3 ovos.
Tempo médio de vida: Máximo de 32 anos em liberdade; máximo de
46 anos em cativeiro.
Estado de conservação da espécie: Está em vias de extinção porque o
homem destruiu o seu habitat e teima em roubar-lhe a sua fonte de
alimento: a caça.
Este é, porventura, o continente que mais associamos à natureza
selvagem. De facto, muitos dos animais que vemos em jardins
zoológicos e circos (os elefantes, as zebras, os macacos, os leões,
etc...) são originários de África.
Mas a caça furtiva tem vindo a diminuir o número de populações no
seu habitat natural (as florestas, as savanas e as montanhas deste
continente).
Sabemos quais são as espécies mais ameaçadas, mas fazemos
pouco para as proteger, se bem que a responsabilidade desta tarefa
deva ser atribuída aos governantes, que infelizmente estão mais
preocupados com a sua fortuna pessoal, do que com a destruição
de grandes extensões de mata selvagem.
Consequentemente, os animais e plantas que ali vivem são os
grandes prejudicados.
Nome popular: Gorila da Montanha
Nome Científico: Gorilla gorilla beringei
Distribuição geográfica: Este do Zaire, Ruanda,
Uganda, a altitudes entre os 1600 m e os 4000 m.
Habitat natural: Florestas tropicais secundárias.
Hábitos alimentares: Os gorilas são animais
predominantemente herbívoros, alimentando-se
de folhas e rebentos.
Tamanho: Macho: média de altura de 1,70 metros;
Fêmea: média de altura de 1,50 metros.
Peso: Macho: 160 kg; Fêmea: 90 kg (em
liberdade).
Período de gestação: 250-270 dias
Número de crias: 1, gémeos raros
Tempo médio de vida: 35 anos
Estado de conservação da espécie: Esta espécie
encontra-se em perigo de extinção, devido à caça e
à destruição do seu habitat natural.
Nome popular: Elefante
Nome Científico: Loxodonta africana (Elefante africano da
savana); Loxodonta cyclotis (Elefante africano da floresta).
Distribuição geográfica: África subsariana
Habitat natural: Savanas e florestas tropicais.
Hábitos alimentares: é herbívoro. Alimenta-se de cerca de
300 kg diários de vegetais. O elefante ingere cerca de 200
litros de água por dia e desloca-se de acordo com a
abundância ou escassez de alimento.
Tamanho: 7 ou 8 metros de comprimento e 4 metros de
altura.
Peso: em média 7500 kg.
Período de gestação: 22 meses.
Número de crias: 1
Tempo médio de vida: 70 anos.
Estado de conservação da espécie: A caça de elefantes,
causada principalmente pelo seu marfim – muito
apreciado na China e na Índia, reduziu significativamente
as populações de elefantes africanos. Actualmente, o
elefante africano está em vias de extinção e têm-se
tomado medidas para proteger esta espécie.
Nome popular: Rinoceronte negro
Nome Científico: Diceros bicornis
Distribuição geográfica: África do Sul, Quénia, Malawi, Namíbia,
Suazilândia, Tanzânia e Zimbabué.
Habitat natural: pastagens, savanas e locais com abundância de
arbustos.
Hábitos alimentares: é herbívoro. Come folhas de acácias e ervas.
Desloca-se a grandes distâncias para conseguir água.
Tamanho: O comprimento varia entre os 3 metros e os 3,80 metros.
A altura situa-se entre 1,40 metros e 1,70 metros.
Peso: De 800 kg a 1350 kg.
Período de gestação: De 420 a 570 dias.
Número de crias: 1
Tempo médio de vida: Cerca de 35 anos.
Estado de conservação das espécies: Todas as espécies de
rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto
de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de 2 em
2 anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de
sofrerem pela destruição do seu habitat. Eles têm sido caçados
intensivamente porque praticamente todas as suas partes são
usadas na medicina tradicional. A parte mais valiosa é o corno, que
tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de
adagas, ou para preparar uma poção que supostamente permite
detectar venenos.
Nome popular: Leão
Nome Científico: Panthera leo
Distribuição geográfica: África, pequena porção na
Índia, Balcãs e Grécia.
Habitat natural: Savana.
Hábitos alimentares: é carnívoro. Geralmente as
fêmeas caçam e alimentam todo o grupo, mas o
macho costuma ser o primeiro a alimentar-se. Quando
o macho estiver saciado, as leoas e as crias podem
alimentar-se. Da sua alimentação consistem: gnus,
zebras, búfalos, gazelas, girafas e antílopes.
Tamanho: Comprimento: 2 m mais a cauda. Altura: 1
m.
Peso: em média 250 kg.
Período de gestação: De 102 a 113 dias.
Número de crias: De 2 a 3
Tempo médio de vida: 20 anos.
Estado de conservação da espécie: Não globalmente
ameaçado de extinção, mas vulnerável.
Nome popular: Chimpanzé
Nome Científico: Pan Troglodytes
Distribuição geográfica: Ocidente e centro de África,
norte do rio Zaire, do Senegal à Tanzânia.
Habitat natural: Floresta húmidas produtoras de
frutos. Desde o nível do mar até os 2000 m
Hábitos alimentares: Frutas, cerca de 5% de insectos e
pequenos mamíferos.
Tamanho: Macho 77-92 cm; Fêmea: 70-85 cm.
Peso: Macho: 40 kg; Fêmea: 30 kg (em liberdade).
Período de gestação: 230-240 dias.
Número de crias: 1, gémeos raros
Tempo médio de vida: 40 a 45 anos.
Estado de conservação da espécie: Devido à
destruição do seu habitat e à caça ilegal de chimpanzés
pelo mercado de carne e de animais, pensa-se que
restam apenas 150.000 chimpanzés nos bosques e
florestas da África Central e Ocidental. Há um século
atrás havia aproximadamente dois milhões.
É na Ásia que se encontra um dos animais ameaçados de extinção
mais conhecidos: o Panda Gigante.
A destruição do habitat natural dos animais, combinada com a
poluição têm-se revelado uma mistura "explosiva". A verdade é que, se
excluirmos a caça, estes dois factores são os principais responsáveis pela
redução significativa de determinadas espécies animais.
Por outro lado, a caça intensiva - seja com vista à obtenção de peles
para o mercado têxtil (Tigre, Leopardo, etc.); seja com vista à obtenção
de partes dos animais para outros mercados (corno de Rinoceronte para
a Medicina Tradicional, marfim de Elefante para o mercado de arte, etc.)
ou ainda para consumo humano - tem-se revelado uma perigosa inimiga
de muitas espécies animais.
Nome popular: Leopardo das Neves
Nome Científico: Panthera uncia
Distribuição geográfica: Entre 3 000 e 6 000
metros, nos Himalaias e nas montanhas do norte
da China.
Habitat natural: As montanhas.
Hábitos alimentares: Desde um Yak (que pesa
mais de 200kg) até um pequeno veado
almiscarado (que pesa somente 10kg). Podem
caçar aves como o faisão ou as pequenas
marmotas.
Tamanho: Comprimento: até 1,50 metro; mais 1
metro de cauda. Altura: até 70 cm.
Peso: Até 80 kg.
Período de gestação: cerca de 90 dias.
Número de crias: Em média 3.
Tempo médio de vida: 20 anos.
Estado de conservação da espécie: Encontra-se
em vias de extinção.
Nome popular: Panda Vermelho
Nome Científico: Ailurus fulgens
Distribuição geográfica: Nepal, no Sikkim, norte da
Birmânia e sul da China.
Habitat natural: Principalmente as árvores.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de ervas, frutos, raízes
e brotos de bambu. Come também insectos e crias de
pássaros.
Tamanho: Altura: até 35 cm. Comprimento: até 60 cm;
Mais 40 cm de cauda.
Peso: Até 4 kg.
Período de gestação: 90 a 150 dias.
Número de crias: 1 a 4
Tempo médio de vida: 8 a 10 anos.
Estado de conservação da espécie: A espécie encontra-
se ameaçada devido sobretudo à destruição do seu
habitat.
Nome popular: Panda Gigante
Nome Científico: Ailuropoda melanoleuca
Distribuição geográfica: Sul da China e Tibete.
Habitat natural: Florestas de bambu da região montanhosa
da China, em altitudes de 1500 até 3000 metros.
Hábitos alimentares: Alimentam-se quase exclusivamente
de folhas tenras e brotos de bambu.
Tamanho: até 1,50 m.
Peso: até 160 kg.
Período de gestação: 7 a 9 meses.
Número de crias: 2
Tempo médio de vida: A média de vida dos Pandas é de 10
a 15 anos no seu habitat selvagem e até 30 anos em
cativeiro.
Estado de conservação da espécie: A devastação das
florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (base
alimentar do Panda), o excesso de burocracia, ineficiência e
a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção.
Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua
capacidade de procriar é mínima.
Nome popular: Rinoceronte de Java
Nome Científico: Rhinoceros sondaicus
Distribuição geográfica: Sudoeste asiático: Indonésia e Vietname.
Habitat natural: Vive em florestas tropicais densas. Estes animais
preferem zonas com muita água e lama.
Hábitos alimentares: Alimentam-se de bagas, sementes, folhas e
frutas.
Tamanho: Altura: 1,50 m – 1,70 m. Comprimento: 2 m – 4 m.
Peso: de 900 kg até 1400 kg.
Período de gestação: 16 meses
Número de crias: 1
Tempo médio de vida: 35 anos.
Estado de conservação da espécie: Todas as espécies de
rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto
de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de dois
em dois anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de
sofrerem pela destruição do seu habitat. Eles têm sido caçados
intensivamente porque praticamente todas as suas partes são
usadas na medicina tradicional. A parte mais valiosa é o corno, que
tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de
adagas, ou para preparar uma poção que supostamente permite
detectar venenos.
Nome popular: Tigre
Nome Científico: Panthera tigris
Distribuição geográfica: Índia, Manchúria, China e Indonésia.
Podem ainda ser encontrados no Afeganistão, Paquistão e Irão.
Habitat natural: O habitat original do tigre foi a Sibéria. Daí
espalhou-se pelas estepes geladas, florestas húmidas e bosques.
Hábitos alimentares: Devido à vasta distribuição geográfica, a
alimentação do tigre é muito variada. Em geral devora cervos e
outros herbívoros, mas quando estes faltam, pode alimentar-se de
ursos, na Sibéria, e bovinos, na Índia e Indonésia.
Tamanho: Comprimento: de 1,42 m até 2,60 m. Mais cauda que
pode atingir 1 m. Altura: 90cm a 100 cm.
Peso: de 130 kg até 320 kg.
Período de gestação: de 100 a 108 dias.
Número de crias: 1 a 4
Tempo médio de vida: O tempo médio de vida de um tigre é de 20
anos. Em geral, os machos vivem menos que as fêmeas.
Estado de conservação da espécie: A espécie encontra-se em
perigo de extinção e actualmente é uma espécie protegida.
Quando se fala da Oceânia pensamos imediatamente na imensa ilha
que é a Austrália.
Esta é a zona do planeta que associamos normalmente a animais como
os cangurus, crocodilos, tubarões, avestruzes, etc... Mas além destes
animais temos muitos mais, além de inúmeras plantas e insectos raros.
A Oceânia abrange a Austrália, a Nova Zelândia, a Papua Nova Guiné e
ainda imensas ilhas no oceano Pacífico (como as ilhas Cook). A grande
barreira de Coral ao longo da costa australiana tem uma das maiores
concentrações de espécies marinhas do mundo ( Tubarões brancos,
serpentes marinhas, etc...).
Mas relativamente aos animais em vias de extinção, não podemos
deixar de referir o Diabo da Tasmânia, o Ornitorrinco, etc. Neste
continente existe uma preocupação muito grande pelas espécies
ameaçadas pelo Homem. O Koala, o Ornitorrinco e o Diabo da Tasmânia
estão a ser salvos em reservas próprias por toda a Oceânia.
Nome popular: Diabo da Tasmânia
Nome Científico: Sarcophilus harrisii
Distribuição geográfica: Ilha da Tasmânia.
Habitat natural: Zonas rurais, desertos.
Hábitos alimentares: Animais mortos (carne putrefacta) e
quando isto não está disponível o Diabo da Tasmânia
comerá a terra que cava, insectos, ovos de pássaro e
qualquer coisa.
Tamanho: O comprimento varia de 52 a 80 cm, mais a
cauda, que mede de 23 a 30 cm.
Peso: Macho: de 6 a 9 kg; Fêmea: de 4 a 5 kg.
Período de gestação: 21 dias
Número de crias: 3 ou 4
Tempo médio de vida: 7 a 9 anos.
Estado de conservação da espécie: O Diabo da Tasmânia foi
caçado durante a colonização por agricultores, que viam os
seus galináceos mortos por este animal. Por outro lado,
pensa-se que os Dingos são responsáveis pela erradicação
do Diabo da Tasmânia da Austrália. Actualmente o Diabo da
Tasmânia é uma espécie protegida.
Nome popular: Koala
Nome Científico: Phascolarctos cinerus
Distribuição geográfica: Sudeste e Nordeste da Austrália
Habitat natural: Eucaliptais
Hábitos alimentares: Folhas de eucalipto
Tamanho: O comprimento pode variar entre 60 cm até 80 cm.
Peso: Pode variar entre 7 kg até 12 kg.
Período de gestação: 35 dias.
Número de crias: 1
Tempo médio de vida: 17 anos.
Estado de conservação da espécie: Estes marsupiais
encontram-se num processo de extinção que se iniciou com a
colonização inglesa na Austrália onde surgiu o culto de caçar e
matar Koalas para usar a sua pele. Hoje, a caça não é o maior
risco enfrentado pelos Koalas que são mortos por queimadas
nas florestas e por falta de árvores que são cortadas pelos
lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, os Koalas
acabam por se moverem para as cidades, onde são mortos,
atropelados em estradas ou por cães.
Nome popular: Ornitorrinco
Nome Científico: Ornithorhynchus anatinus
Distribuição geográfica: Secção oriental da Austrália e
ilha da Tasmânia.
Habitat natural: Rios e lagos de água doce, bem como
túneis subterrâneos que escava no solo.
Hábitos alimentares: O Ornitorrinco é carnívoro e
alimenta-se de insectos, vermes e crustáceos de água
doce.
Tamanho: 40 cm, mais 13 cm de cauda.
Peso: Chega a pesar, no máximo, 4 kg.
Período de gestação: O Ornitorrinco é o único mamífero
que põe ovos. O período de incubação dos ovos é de 10
dias.
Número de crias: 2 ou 3 ovos em cada postura.
Tempo médio de vida: 15 anos
Estado de conservação da espécie: A poluição dos rios e
lagos tem destruído significativamente a população de
Ornitorrinco.
Trabalho elaborado por:
 Patrícia Marques nº19
 Sílvia Castro nº21
8ºB

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