Relatório de Ergonomia
Relatório de Ergonomia
Relatório de Ergonomia
Relatrio Ergonmico
JUIZ DE FORA
JULHO/2016
Relatrio Ergonmico
1. Anlise da demanda
Analise da mquina brunidora, equipamento utilizado em retficas que
auxilia o acabamento e limpeza de blocos de motor.
Dentre os possveis problemas encontrados esto: inadequao das
dimenses do equipamento aos operadores; uso de material alternativo na
execuo da funo da mquina e na tentativa de aumentar a segurana e
proteo do operador; manuseio de material de peso elevado devido a
inexistncia de equipamento que auxilie nessa funo; movimentao de
componente da mquina atravs da fora braal repetidas vezes; movimento
constante de elevao e retrao; Envergamento da coluna para realizar a
tarefa de limpeza e acabamento da pea.
Brunidora de cilindros, responsvel pelo ajuste, retirada de resqucios e
acabamento dos cilindros aps retificao. Utiliza-se leo diesel como um
liquido refrigerante. A mquina analisada foi fabricada nos anos 80, no
possumos informaes especificas com o fabricante. Compe-se de corpo em
ao, motor eltrico, correia de transmisso, reservatrio de fluido, chaves de
ignio e a ferramenta de brunir.
Figura 1
2 Analise da tarefa
2.1 Fatores ergonmicos bsicos
Em tratando-se da realizao da tarefa designada, o objeto de estudo
analisado cumpre com a sua funo de uso. Tendo isto em vista, existe a
segurana de que a mquina vai efetuar o seu trabalho de maneira correta. No
entanto ela no oferece nenhum tipo de segurana para o seu operador assim
como nenhuma comodidade, o trabalho se torna cansativo e incomodo.
O produto possui volume espacial de alcance, muito maior do que aquilo
que adequado e confortvel para a segurana do usurio. Suas formas
foram o operador a manter posturas inadequadas, desconfortveis e
prejudiciais por perodos longos de tempo alm da necessidade de aplicao
de foras e esforo fsico excessivos.
No manuseio da mquina o usurio faz constantes movimentos de
elevao de braos em angulao incorreta. As pegas das manivelas e apoios
no so adequadas, no possuindo nenhum tipo de aderncia.
O objeto de estudo utiliza em seu funcionamento fluidos viscosos que se
espalham pelo seu permetro e que contribuem para que o mesmo esteja
sempre sujo, alm de possuir superfcies propicias ao acmulo de resduos (ver
figura 2). O ambiente tambm um fator colaborador para o acumulo de
sujeira, pois sua atmosfera est sempre repleta de partculas residuais das
outras mquinas. Dados estes fatores o local e o maquinrio possuem
constante necessidade de limpeza para que seu funcionamento no seja
afetado.
Como o equipamento foi desenvolvido na dcada de 80 sua manuteno
fica comprometida, uma vez que a empresa no possui um profissional
habilitado para esta tarefa. Consertos so realizados eventualmente, quando
h necessidade.
Figura 2
2.2 Os operadores
Os operadores da mquina, todos do sexo masculino, possuem suas
medidas variantes entre 165cm e 188cm de altura, idades entre 20 e 70 anos,
com formao acadmica variando de fundamental completo, curso tcnico na
rea de mecnica e superior.
2.3 A tarefa
Para a execuo da tarefa coloca-se o bloco de motor na mquina e o
fixa na base atravs de parafusos. O processo de funcionamento do objeto
inicia-se com a rotao da chave de ignio. Em seguida o operador faz um
movimento de elevao de brao acima da linha dos olhos para puxar a ala do
mecanismo. Ajusta-se a ferramenta de brunir (polir), e com esta ajustada iniciase o processo de brunimento, que consiste no movimento de sobe e desce
realizado manualmente pelo operador. Na sequencia desliga-se a maquina e
faz-se o acabamento externo manualmente utilizando-se de lixa, talhadeira e
fludo (leo diesel).
Figura 4
Figura 5
3 Anlise da Atividade
A brunidora no possui em sua estrutura nenhum tipo de signo visual
que auxilie e informe quanto ao seu uso. O que a torna pouqussimo acessvel
quelas pessoas que no possuem conhecimento de seu funcionamento. Outra
questo extremamente relevante para esta anlise o fato de a mquina no
possuir nenhum tipo de mecanismo de ajuste e adaptao; regulagens de
altura e de necessidade de emprego de fora etc.
Como uma boa parte de produtos industriais de sua categoria, no
houve preocupao esttica durante o desenvolvimento do equipamento. Ele
possui uma pintura vermelha simples presente apenas por uma questo de
proteo da oxidao.
O ambiente da oficina em que o aparelho se encontra quase hostil
sade humana, pois possui iluminao muito precria, as paredes so todas
acinzentadas, no existe ventilao adequada e toda a organizao dos
equipamentos confere ao local uma atmosfera de sufocamento (ver figura 6).
Figura 6
BIBLIOGRAFIA
IIDA, Itiro. Ergonomia, projeto e produo. 2 Edio. So Paulo: Edgard
Blcher, 2005
GOMES F., Joo. Ergonomia do Objeto: sistema tcnico de leitura ergonmica.
So Paulo: Escrituras Editora, 2003.
MENEZES, Marizilda dos Santos, PASCHOARELLI, Luis Carlos (org.) Design e
ergonomia: aspectos tecnolgicos. So Paulo: Cultura Acadmica, 2009.