Treinameno Técnico Uag 2

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 32

TREINAMENTO TCNICO

UNIDADE DE GUA
GELADA (UAG)

NDICE
1. APLICAO DOS CHILLERS KRA/KRW E SEUS CONCEITOS BSICOS.......................
2. REFRIGERAO BSICA..................................................................................................................................
2.1.
Ciclo da refrigerao por compresso
3. PRINCIPAIS COMPONENTES DAS UNIDADES DE REFRIGERAO KRPER
3.1.
Compressor
3.1.1. Compressores Scroll
3.1.2. Compressor Alternativo
3.2.
Condensador
3.2.1. Shell Tube
3.2.2. Serpentina aletada
3.2.3. Condensador de micro canal
3.2.4. Condensadores a placas brasadas
3.3.
Dispositivos de expanso
3.3.1. Vlvula de expanso termosttica
3.3.2. Vlvula de expanso eletrnica
3.4.
Evaporadores
3.4.1. Evaporador casco e tubo
3.4.2. Feixe evaporador
3.4.3. Placas brasadas
3.5.
Bombas Hidrulicas
3.6.
Reservatrios
4. SUPERAQUECIMENTO / SUB RESFRIAMENTO
4.1.
Medio e ajuste do superaquecimento
4.1.1. Vlvula de expanso
4.2.
Consequncias com problemas no superaquecimento e no sub resfriamento
4.2.1. Superaquecimento muito baixo
4.2.2. Superaquecimento muito alto
4.2.3. Como medir o sub resfriamento
5. INTERPRETAO DE CURVAS DE BOMBAS
6. BALANCEAMENTO DO SISTEMA (PROCESSO)
6.1.
Exemplos e tipos de processo
6.1.1. Como ajustar a vazo de um processo
7. FOLHA DE TESTES
7.1.
Campo de identificao e clulas
7.2.
Ajustes dos sensores de temperatura
7.3.
Hidrulica
7.4.
Concluso da folha de testes
8. PRINCIPAIS ANLISES DE DEFEITOS

01

1. APLICAO DOS CHILLERS KRW/KRA E SEUS CONCEITOS BSICOS


Chillers so denominados como equipamentos de refrigerao de gua.
Os termos comerciais para Chillers especificam que so equipamentos de
refrigerao de processo, onde no se utiliza gabinete.
Os equipamentos que tem gabinete so simplesmente referenciados como
Unidades de gua gelada (UAG).
Tais equipamentos so utilizados em processos onde se aplicam o uso de gua
gelada como: trocadores de calor secundrios, ar condicionado, refrigerao de
moldes de injeo, calibradores de extruso, bem como a banheira da extrusora,
onde se resfria o produto extrusado. Encontramos estes equipamentos em
aparelhos hospitalares, alimentcios e outros processos onde se necessita de gua
gelada.
Um chiller nada mais que, uma unidade de refrigerao que trabalha em paralelo
com o sistema de bombeamento do fludo de trabalho.
de extrema importncia ter o fluxo e a presso de gua corretos para o perfeito
funcionamento destas unidades (as quais vamos conversar um pouco adiante).

2. REFRIGERAO BSICA
Compreende-se por refrigerao o fenmeno da troca de calor. Toda matria,
composta por tomos, necessita de troca de cargas (negativas e positivas),
buscando um equilbrio eltrico molecular, quando existe esta troca, existe tambm
a movimentao dessas molculas gerando e trocando calor umas com as outras. O
calor sempre transmitido do quente para frio. Assim quando resfriamos algum tipo
de matria, dizemos que RETIRAMOS calor desta matria.

Figura representando a troca de calor em corpos com temperaturas diferentes

2.1. Ciclo da refrigerao por compresso


Entende-se como refrigerao por compresso de vapor, a realizao do
fenmeno de refrigerao por compresso de vapores com propriedades de
condensao e evaporao em diferentes situaes termodinmicas.

Por exemplo: Os gases refrigerantes que conhecemos, evaporam a


temperaturas baixssimas e condensam a temperaturas altas.
A gua evapora a 100C ao nvel do mar, e congela a 0C.
Como possvel o R22, 410, 134 e outros gases, virarem lquido numa
temperatura mais quente, e evaporarem numa temperatura mais baixa?
Isso se d ao fato de termos diferentes PRESSES.
A presso num sistema de refrigerao o fator determinante da capacidade
de troca de calor.
Quanto maior a presso, maior ser a temperatura de mudana de estado.
Quanto menor a presso, menor ser sua temperatura de mudana de
estado.
Por isso, nossos equipamentos funcionam com alguns componentes que
iremos estudar. Cada um com sua importncia, e sua correta situao de
trabalho.
Ciclo de refrigerao por compresso, e seus principais componentes:

3. PRINCIPAIS COMPONENTES DAS UNIDADES DE REFRIGERAO KRPER.


Como dizamos no captulo anterior, vamos estudar um pouco um ciclo de
refrigerao por compresso de vapor. J sabemos que, para conseguirmos realizar
tal fenmeno, precisamos de uma mquina com um gs, onde se expande e
condensa em diferentes presses. Este por sua vez, consegue transportar o calor

de forma mais eficiente que os elementos naturais que conhecemos. Sendo assim,
vamos conhecer estes equipamentos que podem nos fornecer tal feito.

3.1. Compressor
o responsvel pela movimentao de todo fludo refrigerante pelo circuito
selado. Tem tambm, a funo de saturar o vapor que est comprimindo,
elevando sua temperatura e por compresso, sua presso.
Temos diversos tipos e conceitos de compressores para refrigerao. O
hermtico rotativo, o hermtico scroll, o semi-hermtico e o aberto.
Em nosso campo de atuao, 98% dos compressores so do modelo
hermtico SCROLL, devido a seu baixo consumo, maior rendimento, menor
nvel de rudo e melhor relao custo x benefcio.
Encontramos tambm, o compressor do tipo rotativo, que conta com pistes,
este com um consumo de energia maior, menor durabilidade e maior nvel de
rudo.
3.1.1.

Compressor scroll

Compressores usados em refrigerao Scroll (esquerda) e alternativo (direita).

No compressor scroll, o gs refrigerante comprimido de forma


balanceada e continua. O gs refrigerante captado por uma cmara de
suco e atravs dos caracis comprimido e direcionado para a
descarga, de forma homognea e contnua. Sua vedao realizada
pelas paredes dos caracis e seus bolses de gs.

Funcionamento compressor Scroll

3.1.2.

Compressor Alternativo
J no compressor hermtico alternativo, o gs comprimido atravs de
pistes/virabrequim.
Desta forma, o gs se submete a uma condio alternada, onde se existe
a suco-descarga.
A vedao feita por palhetas, que quebram facilmente, ou
despalhetamento que o entortamento das palhetas, geralmente
causadas por golpes de lquido.

Funcionamento de compressor alternativo (pisto)

Nenhum desses compressores pode admitir a compresso de lquidos.


Todo sistema deve ser perfeitamente balanceado pelo superaquecimento

e pelo sub-resfriamento. Condies como vapor de suco altamente


superaquecido ou lquidos, causam danos irreparveis aos compressores
como queima, travamentos, perda de capacidades ou queima do leo
lubrificante.

3.2. Condensador
Este o responsvel pela dissipao do calor admitido no processo. Num
sistema de refrigerao, o condensador o responsvel pela dissipao de
calor do processo e do calor gerado pelo compressor.
Temos diversos tipos de condensadores: Shell & Tube, Aletados, Microcanais
e Placas brasadas.
3.2.1.

Shell Tube

O condensador do tipo shell and tube consiste de uma carcaa cilindrica,


na qual instalada uma quantidade de tubos horizontais e paralelos,
conectados a duas placas de tubos dispostas em ambas extremidades. O
gs refrigerante circula por dentro da carcaa em volta dos tubos, ao
passo que a gua circula por dentro dos tubos. Estes condensadores
funcionam com um sistema de gua industrial, proveniente de uma torre
de resfriamento de sistema aberto, fechado ou dry coolers.
A temperatura de condensao gira em torno de seus 35C at 40C,
levando em considerao a temperatura da gua de 25C, podendo
chegar a 30C.
As presses do gs dependem das condies de trabalho, como
temperatura de evaporao e condio climtica externa.

3.2.2.

Serpentina aletada

Este tipo de condensador foi utilizado por muitos anos em sistemas de


refrigerao fracionrios, refrigeradores domsticos, comerciais, ou em
instalaes onde no se dispe de uma instalao de gua industrial. Seu
conceito proporciona a troca de calor em diversas situaes como a
disposio ou no de conveco forada (ventiladores).
Hoje em dia, esto sendo substitudos por trocadores de micro canal,
onde se economiza gs refrigerante e tem maior resistncia de presso.
(veremos a seguir)
3.2.3.

Condensador de micro canal

Com sua alta eficincia de troca, os trocadores de micro canal prometem


ser uma tendncia no mercado de refrigerao, por utilizarem menos gs
refrigerante. Sua resistncia mecnica, bem como sua leveza, tem sido
grandes fatores para a utilizao deste produto. Fabricado totalmente em
liga de alumnio, o trocador a placa pode ser utilizado at mesmo com
gases refrigerantes com alta presso de condensao, como o R410A.

3.2.4.

Condensadores de placas brasadas

Os condensadores de placas brasadas so fabricados em inox. As placas


so unidas com lminas de cobre ou nquel e brasadas em forno a vcuo.
A cada segunda placa subsequente, virada 180C para criar canais de
fluxo de dois fluidos em contracorrente. O projeto das placas cria uma
grande turbulncia, resultando numa excelente transferncia de calor
mesmo com baixas velocidades dos fludos.
O ponto negativo desse tipo de trocador de calor est na fragilidade deste
conceito para o uso sob presses baixas em baixas temperaturas (no
caso dos evaporadores, que veremos em breve).
Outro cuidado significativo que devemos ter com este conceito de
trocador de calor, est na qualidade da gua utilizada. Dever ser de
extrema limpeza, sem quaisquer resduos slidos em suspenso. Este
tipo de trocador no oferece nenhum tipo de condies de limpeza, por
isso se houver algum entupimento ou perfurao, o mesmo s poder ser
descartado.

3.3. Dispositivos de expanso


Entende-se por dispositivos de expanso, dispositivos que oferecem grande
resistncia a passagem do fluido refrigerante. Com esta resistncia, quando o
fluido consegue passar pelo orifcio, tem sua presso rebaixada de forma
instantnea, alterando sua caracterstica termodinmica, fazendo o gs
absorver o calor no evaporador.
Temos diversos tipos de dispositivos que proporcionam a queda da presso do
gs refrigerante. Ao nosso uso, se aplica somente a vlvula de expanso
termosttica, e a vlvula de expanso eletrnica.

3.3.1.

Vlvula de expanso termosttica

Trabalha sob a influncia da dilatao de um gs existente na cmara de


dilatao que exerce uma fora de balanceamento sobre a mola, essa

10

mola impulsiona a abertura do orifcio de expanso. Quando maior for a


dilatao deste gs, maior ser a fora exercida sobre a mola que tende a
abrir o orifcio, proporcionando maior passagem em quantidade do gs
refrigerante. Dispe de um parafuso para o ajuste de superaquecimento,
controlando assim o fluxo de gs superaquecido na sada do evaporador.

3.3.2.

Vlvula de expanso eletrnica

Esta, por sua vez, tem a mesma funo da vlvula termosttica, porm,
ao invs de fazer o controle pela dilatao do gs da cmara de
dilatao, ela capta informaes de presso de evaporao por um
transdutor de presso e de temperatura de evaporao por um sensor de
temperatura. Um controlador, faz o ajuste da abertura da vlvula atravs
de um drive. A medida que as informaes de temperatura x presso se
alteram, a vlvula abre ou fecha o fluxo de gs refrigerante que vai para o
evaporador, controlando automaticamente o superaquecimento no
evaporador.

3.4. Evaporadores
Assim como nos condensadores, temos vrias concepes de evaporadores.
Vamos estudar alguns, que so utilizados em nossas linhas. So estes,
Evaporador casco e tubo, Feixe evaporador, e Placas brasadas.

11

3.4.1.

Evaporador casco e tubo

Ao contrrio dos condensadores casco e tubo, no evaporador casco e


tubo, o gs circula por dentro dos tubos e a gua por fora. As serpentinas
so confeccionadas em cobre e contam com chicanas que promovem o
fluxo de gua de forma alternada, proporcionando a troca de calor da
gua, nos tubos com o gs refrigerante. J a carcaa, assim como no
condensador cilndrica, e provm de isolamento trmico, para no haver
perda de capacidade por radiao.

3.4.2.

Feixe evaporador

Este produto do mesmo conceito que o evaporador mencionado acima,


porm, instalado dentro do reservatrio para sistemas abertos.
Os tipos de sistemas (abertos ou fechados), sero explicados em breve,
pois se diferem por tipos de processo. Aberto, como em injetoras e
fechados para extrusoras.

12

3.4.3.

Placas brasadas.

Estes componentes, assim como os condensadores, tem seus pontos


positivos e negativos. Porm, os evaporadores em particular tem um
ponto que exige muito mais cuidados: O congelamento.
O congelamento no evaporador a placas se deve a vrios motivos. Falta
de presso de evaporao, falta de gua, vazo de gua comprometida e
entupimentos na linha hidrulica so os principais fatores que resultam no
rompimento do evaporador causando um dano gravssimo no sistema
frigorgeno, por causa da inundao do sistema com gua. Sistemas de
proteo dedicados a este uso devem ser aplicados.
Pressostatos, sistemas de gs quente, sistemas de controle de
temperatura de segurana e pressostatos diferenciais so alguns deles.

3.5. Bombas hidrulicas


Componente de extrema importncia num sistema de refrigerao industrial, a
bomba hidrulica responsvel pelo bombeamento da gua no circuito. A
bomba, que geralmente do tipo centrfuga, deve estar na curva de
funcionamento. As bombas utilizadas na Krper funcionam geralmente numa
presso de 30mca, correspondente a 3Kgf/cm. Algumas linhas, geralmente
em evaporadores com feixe, podem trabalhar com uma presso de at
2Kgf/cm.
As bombas so divididas em quatro partes cruciais:
Motor eltrico, selo de vedao, rotor de bombeamento e voluta da bomba.

13

Muitos cuidados extremamente necessrios bomba, muitas vezes passam


desapercebidos. O sentido de rotao, a cavitao, alta temperatura, e alta
amperagem, muitas vezes resultante de m condio de bombeamento so
alguns destes cuidados que passam desapercebidos.
A escorva da bomba depende do conceito de instalao. Geralmente
priorizamos a instalao da bomba numa condio afogada, proveniente de
uma coluna dgua de um reservatrio.
Toda bomba tem uma condio especfica de funcionamento. A presso na
cabea da bomba necessria. Cada bomba, cada processo exigem uma
presso e vazo especfica. muito importante conhecermos a carta da curva
de cada bomba hidrulica.

14

3.6. Reservatrios

Os reservatrios podem ter vrias finalidades. A principal manter a bomba


afogada para evitar a cavitao. Encontramos tambm a finalidade de um
banco de frio. O acmulo de gua fria ou gelada num reservatrio oferece ao
processo de refrigerao certa agilidade no controle da temperatura, tendo-se
em vista que, para a mudana de temperatura necessrio vencer a inrcia
trmica, para depois vencer a mudana de temperatura. Com o banco de frio,
a gua quente do retorno de processo cai no reservatrio, dissipando seu calor
e pr-resfriando a gua. Outra finalidade coletar a gua de retorno, se acaso
tiver uma coluna dgua depois do processo e antes da bomba. Muitas vezes,
tendo um circuito aberto, a gua de retorno pode transbordar o reservatrio.
Neste caso, um reservatrio maior pode conter este problema.
Quando os reservatrios no so necessrios.
Em situaes onde o ponto aberto no processo, como no caso de extrusoras,
ou no caso onde o sistema seja hermtico. Se por acaso o reservatrio no for
usado, dever dispor de um mecanismo de purga do ar do sistema.
No reservatrio se encontra o sensor de nvel e o sensor de temperatura de
sada para processo, tendo em vista que, do reservatrio, a bomba o
pressuriza para o processo sem alguma interferncia de troca de calor.
Os reservatrios podem ser de vrios materiais. Utilizamos o ao inox, e a fibra
para a fabricao destes componentes.

15

4. SUPERAQUECIMENTO / SUBRESFRIAMENTO
Este ponto do treinamento exige muita ateno. Existem muitas dvidas em torno
deste processo portanto, no hesite em perguntar.
5.1 Medio e ajuste do superaquecimento
Superaquecimento til
Primeiro, vamos conhecer o principal componente, responsvel pela dosagem
do fluido refrigerante em estado liquido dentro do evaporador.
5.1.1.

Vlvula de expanso
A vlvula de expanso tem a funo de manter o evaporador com
quantidade suficiente de gs refrigerante para satisfazer todas as
condies de carga trmica prevista para o sistema, controlando tambm
a temperatura de evaporao e o que chamamos de superaquecimento.

De acordo com a figura 1, antes do ponto X o evaporador est cheio de


refrigerante lquido e gasoso, esta parte do evaporador efetiva para o
resfriamento. No ponto X o lquido est totalmente evaporado, caso a
vlvula for regulada para 6K de superaquecimento, o gs que passa pelo

16

bulbo remoto deve estar 6K mais quente do que a temperatura do


refrigerante em evaporao.

a) Como medir o superaquecimento til


Instale um manmetro de baixa presso na sada do evaporador.
Converta a presso lida no manmetro de temperatura (temperatura
de evaporao), para isso dever ser utilizada uma tabela ou rgua
de presso x temperatura na escala equivalente ao tipo de
refrigerante que est sendo utilizado na instalao
Atravs de um termmetro confivel, medir a temperatura de suco
prxima ao bulbo sensor da vlvula de expanso termosttica.
O valor do superaquecimento ser igual: Temperatura de suco
(obtida atravs do termmetro) Temperatura de suco (obtida
atravs da presso de suco, convertida em temperatura saturada)

5.2. Consequncias com problemas no superaquecimento e no subresfriamento


5.2.1.

Superaquecimento muito baixo


Pode resultar em retorno de lquido ao compressor, que poder causar
quebra mecnica prematura do compressor devido diluio do leo no
refrigerante, ocasionando falha nos mancais, travamento das bielas no
virabrequim, travamento dos anis nos pistes, travamento dos pistes
nos cilindros, quebra de biela, quebra de caracol mvel ou fixo,
travamento de rolamento nos mancais, etc...

5.2.2.

Superaquecimento muito alto


Resultar em altas temperaturas de descarga, o que poder causar a
carbonizao do leo, danos aos anis dos pistes, paredes dos
cilindros e camisas. De modo geral causar desgaste prematuro em
todas as partes mveis do compressor reduzindo sua vida til.
Falta de resfriamento do motor eltrico do compressor, podendo
causar a queima prematura do enrolamento do estator (os
compressores hermticos tm seu motor resfriado pelo prprio gs de
suco).
Diminuio da capacidade frigorfica do evaporador e aumento da
potncia consumida do compressor

5.2.3.

Como medir o sub-resfriamento


17

Medir a presso de condensao na vlvula de servio na linha de


descarga e transformar em temperatura na tabela ou rgua de presso
e temperatura, atento ao tipo de refrigerante que est sendo utilizado
no equipamento.
Medir a temperatura na linha de lquido antes do filtro secador
utilizando um termmetro confivel.
Subtrair a temperatura da linha de lquido da temperatura de
condensao, essa diferena o sub-resfriamento natural. (Temp. de
condensao Temp. linha de lquido)

desejvel ter um sub- resfriamento em torno de 3 a 5K, para evitar


perdas de rendimento por causa do flash gs (evaporao instantnea
do lquido) na linha de lquido.
O flash-gs na linha faz com que a vlvula de expanso entre em
hunting (flutuao do ponto de equilbrio de operao), ou seja, a ao
modulante da vlvula ficar comprometida com a presena de vapor
refrigerante.
Esta ao modulante conseguida quando a vlvula de expanso recebe
o refrigerante na condio de lquido sub-resfriado, ocasio onde
presso do bulbo (que age no lado externo do diafragma) e com um
aumento da presso tende a abrir a vlvula. igual soma da presso
do evaporador (que age no lado interno do diafragma atravs do furo de
equalizao no corpo da vlvula), com um aumento da presso a vlvula
tende a fechar, mais a presso da mola (que tende a fechar a vlvula),
porm esta presso pode variar aumentando ou diminuindo a pr-carga
da mola agindo na haste rosqueada que se encontra embaixo da vlvula
e que possibilita o ajuste da calibragem da mesma.

18

19

Tabelas de presso x temperatura dos principais gases refrigerantes.

20

6. INTERPRETAO DE CURVAS DE BOMBAS


Neste captulo, aprenderemos sobre balanceamento de redes e anlise de
rendimentos de uma unidade de gua gelada.
Quando estamos tratando de troca trmica, independente do fluido, a presso e a
vazo so extremamente importantes para um correto funcionamento.
Toda troca trmica se baseia em uma frmula bem simples de se entender:
Q= m . c . T
Onde:
Q = Quantidade de calor (Kcal/h)
M = Massa de produto, em vazo (M/h)
C= Calor especfico do produto (cal/(g.C) para gua, utilize 1)
T= Delta T ( diferena de temperatura, emC)
Nesta parte, onde se aplica a VAZO da bomba, que determinar a quantidade de
calor a ser trocada no trocador de calor.
Projetamos os equipamentos da Krper para rodar em uma presso de 3,0 Kgf/cm,
ou 30 mca, e um T de 4C.
A presso de 3 Kgf/cm um dado de conveno coletiva na qual supre as perdas
de cargas que geralmente um equipamento de processo se submete
(principalmente em trocadores a placas brasadas).
Sendo assim, em um selecionamento de bombas, precisamos de uma bomba que
atenda a presso e a vazo do meu processo (chiller).
Vamos simular um equipamento de 75000Kcal/l.
Aplicando a frmula, saberei qual a vazo necessria para a troca dessa
capacidade em uma hora.
Q= m . c . T
75000= m . 1 . 4
75000 = m . 4
m = 75000 / 4
m = 18750 Lts/h ou
18.75 M/h
Sendo assim, nossa bomba ter que suprir a presso de 3 Kgf/cm e a vazo de
18,75M/h.

21

Primeiro, utilizaremos uma tabela de curvas para obtermos o tamanho da bomba, e


depois selecionaremos o rotor e o motor eltrico. Neste primeiro exemplo,
utilizaremos as curvas da fornecedora KSB.
Adiante mostraremos outros modelos de tabelas de seleo e curvas de outras
bombas como Thebe, Grundfos, etc.
Outro detalhe importante fazer a seleo sempre com rotao de 3500 RPM

Para nosso exemplo, o modelo da bomba selecionada, uma 32-125.1.


Reparem nas linhas de presso e de vazo, e no ponto de cruzamento dessas duas
informaes.
partir disso, utilizaremos outra tabela, esta, da curva da bomba propriamente dita,
onde teremos os dados de potncia do motor eltrico, rendimento da bomba, NPSH
(presso de suco at a cavitao da bomba), etc.

22

No quadro superior, encontramos as linhas curvas onde, cruzando com a linha de


presso, achamos o ponto de seleo do rotor da bomba. Para nosso caso,
utilizaremos um rotor de 138mm.
No quadro inferior, temos a potncia necessria, cruzando a linha do rotor, com a
linha de presso, onde teremos horizontalmente a potncia necessria de 3,5CV.
Neste caso, o motor ser de 5CV
Portanto, nossa seleo ficaria da seguinte forma:
Bomba KSB 32/125.1
Rotor - 138mm

23

Motor 5 CV
Quando estamos fazendo a anlise de rendimento do equipamento, utilizamos este
grfico de curva, para ajustarmos a presso de projeto, e assim, fazer os clculos e
saber quanto de rendimento nosso equipamento est dando efetivamente.

7. BALANCEAMENTO DO SISTEMA (PROCESSO)


O principal motivo de falta de rendimento encontrados na rua o
desbalanceamento de rede de processo.
Principalmente onde se tem uma troca indireta, o desbalanceamento causa muitos
problemas, at parada de processos, acarretando prejuzos considerveis ao
cliente.
A frmula de carga de eficincia do nosso equipamento utilizada em diversos
momentos e casos em nossa trajetria profissional.

7.1. Exemplos e tipos de processo


A primeira coisa a ser obervada num processo : A carga trmica do processo.
A partir desta carga saberemos se nosso equipamento atender ou no o
processo de nosso cliente.
Vamos supor que o processo seja o pior caso para um processo de
refrigerao, onde se trabalha com um sistema aberto, com bombeamento
auxiliar.
Exemplo para obteno da vazo correta para processo:
Carga trmica do processo: 20.000 Kcal/h
Processo: Extruso
Vazo do processo: ?
Equipamento instalado: KRW22UPM
Vazo do chiller: 6M/h, 3.0 Kgf/cm de presso
Bomba do chiller: Thebe TH16AL 1.5CV 136mm
Rendimento aprox da bomba: 0,8

24

Curva de bomba como a da KSB, representado a seleo da bomba

Outro modelo de curva, com os mesmos resultados, de fcil compreenso.

25

Este processo dever ser realizado na parte de processo do cliente, afim de


colocar o processo na vazo correta. Sendo um processo de 20.000 Kcal,
teramos uma vazo de 5M/h.
Portanto o balanceamento seria de 5M/h no processo e 6M/h na gua gelada.
Um ponto importantssimo a vazo do processo, que dever sempre ser mais
baixa do que a vazo do chiller.
Se for o contrrio, o equipamento estar retirando menos calor do que est
ganhando numa mesma quantidade de tempo, o que far a temperatura subir.
No caso de reservatrios comunicantes, onde se utiliza transbordo, o
transbordo executa um papel de by-pass, e sempre ser feito da gua gelada
para a gua quente e sempre do tanque de processo para o tanque de
circulao.
O by-pass executa um papel fundamental num processo, seja ele aberto, ou
fechado.
Para a refrigerao o by-pass possibilita uma quebra na inrcia trmica da
gua, o que favorece a troca trmica, e o rendimento do equipamento.

7.1.1.

Como ajustar a vazo de um processo


Primeiro, faa o ajuste de vazo do chiller, garanta um T de 4C entre a
sada para processo e o retorno do processo.
Se for um processo com uma bomba independente para processo, ajuste
a vazo da mesma, tendo em considerao deixar menor que a vazo da
bomba de gua gelada.
Se houver mais bombas de processo, garanta que a soma das vazes de
todas no seja maior que a vazo da bomba de gua gelada do chiller.

7.2.

Ajustes dos sensores de temperatura


No offset dos sensores a primeira coisa a ser avaliada deve ser o correto
funcionamento.
Vamos exemplificar um erro de sonda e o que pode interferir na leitura do
rendimento da mquina.
Sabemos que Q=m.c.T
Supondo que temos uma mquina de 15.000 Kcal e sua vazo seja calculada
para 3,75 M/h, o T ser de 4C, pois 15000 dividido por 3750 litros, resulta
em 4 que ser o delta T.

26

Vamos supor que tenha um erro de 0.5C no sensor, o delta que seria de 4,
passa para 4.5C, se multiplicarmos pela vazo de 3750 litros por hora
(3.75M/h), a capacidade iria para 16.875 Kcal/h.
Uma diferena de 1.875 Kcal/h, pode comprometer um processo, e colocar a
perder um dia de manuteno.
Por isso, de extrema importncia o ajuste do offset dos sensores do
equipamento. A instalao destes sensores, tambm de extrema
importncia para que obtenhamos uma leitura correta da temperatura.
Na parte de testes relacionada refrigerao, o tcnico responsvel far
acerto do equipamento. Os itens de superaquecimento, sub-resfriamento so
extremamente importantes para o funcionamento, para a eficincia e para a
garantia do nosso produto.
Cada item deve ser seguido rigorosamente, respeitando as presses, os
tempos e principalmente os resultados dos testes e ajustes na parte de
refrigerao.
Percebam que, alguns itens de teste esto conjugados parte de
refrigerao, como por exemplo, o item de pressurizao, do mtodo de
anlise de vazamento e a colorao dos visores de lquido. Isso para que
cada tcnico acompanhe todos os campos, revisando cada dado que possa
interferir no processo de fabricao.
8. PRINCIPAIS ANLISES DE DEFEITOS
Neste captulo, vamos fazer alguns comentrios sobre defeitos bastante
encontrados em campo.
Primeiro, vamos comentar sobre os alarmes encontrados em nosso equipamento,
e depois alguns problemas onde nosso sistema supervisrio no indica, porm
cabe a ns resolvermos.
Lembrem-se sempre, nosso cliente depende totalmente da nossa capacidade. Ns
representamos e apresentamos a imagem da empresa. Durante toda a histria da
Krper, o bom atendimento e a qualidade no atendimento foram fatores cruciais
para chegarmos onde estamos e nossa meta crescer.
Atendimento de manuteno no deve de forma alguma ter uma terceira visita. O
problema dever ser solucionado na primeira visita. A segunda s poder existir,
no caso de uma falta de componente de grande relevncia, ou por tempo para
execuo.

27

TABELA DE FALHAS IDENTIFICADAS PELO FABRICANTE


FALHA
AFA

MOTIVO
SEQUNCIA OU FALTA DE FASE

CORREO
MEDIR AS TENSES NA ENTRADA DO
EQUIPAMENTO. HAVENDO AS
TENSES CORRETAS, INVERTER
DUAS DAS FASES NA ENTRADA DO
EQUIPAMENTO.

A50

FALHA NO VENTILADOR

VERIFICAR O FUNCIONAMENTO DO
VENTILADOR. POSSVEL DESARME
POR ALTA CORRENTE, OU
TEMPERATURA NO DISJUNTOR.
VERIFIQUE POSSVEIS MAUS
CONTATOS, TRAVAMENTO OU CURTOCIRCUITO NO VENTILADOR.

A03

BAIXO NVEL OU FLUXO DE GUA

AH0

PRESSO ALTA NO COMPRESSOR


(para equipamento com 1 compressor)

CHECAR O NVEL DE GUA NO


RESERVATRIO. NO CASO DE
EQUIPAMENTO SEM RESERVATRIO,
VERIFICAR O ACIONAMENTO DO
FLUXOSTATO OU DA CHAVE DE NVEL.
SE NO HOUVER FLUXO, VERIFIQUE
REGISTROS, FILTROS E A EXISTNCIA
DE GUA NO CIRCUITO, BEM COMO O
FUNCIONAMENTO DA BOMBA DE
CIRCULAO.
Para condensao gua: VERIFIQUE A
CIRCULAO DA GUA NO
CONDENSADOR. SE NECESSRIO,
REALIZAR A MEDIO DE VAZO COM
UM BALDE E CRONMETRO.
Para condensao ar: VERIFIQUE O
FUNCIONAMENTO E A ROTAO DO(S)
VENTILADOR(ES).
VERIFIQUE A TEMPERATURA DA GUA
DO PROCESSO (no pode estar superior
a 35C)
VERIFIQUE AS CONDIES DO LOCAL
DE INSTALAO DO EQUIPAMENTO,
VERIFIQUE A CARGA DE GS,
REALIZANDO A LEITURA DE SUBRESFRIAMENTO E
VERIFIQUE O FUNCIONAMENTO DO
PRESSOSTATO

AH1

PRESSO ALTA OU FALHA


COMPRESSOR 1 (para sistemas com
mais de um compressor)

28

Para condensao gua: VERIFIQUE A


CIRCULAO DA GUA NO
CONDENSADOR. SE NECESSRIO,
REALIZAR A MEDIO DE VAZO COM
UM BALDE E CRONMETRO.
Para condensao ar: VERIFIQUE O
FUNCIONAMENTO E A ROTAO DO(S)
VENTILADOR(ES).
VERIFIQUE A TEMPERATURA DA GUA
DO PROCESSO (no pode estar superior
a 35C)
VERIFIQUE AS CONDIES DO LOCAL
DE INSTALAO DO EQUIPAMENTO,
A CARGA DE GS, REALIZANDO A
LEITURA DE SUB-RESFRIAMENTO,
VERIFIQUE ALGUM DESARME DA
PROTEO DO COMPRESSOR 1 E
VERIFIQUE O FUNCIONAMENTO DO
PRESSOSTATO DE ALTA, OU DO
DISJUNTOR-MOTOR

AH2

PRESSO ALTA OU FALHA


COMPRESSOR 2 (para sistemas com
mais de um compressor)

Para condensao gua: VERIFIQUE A


CIRCULAO DA GUA NO
CONDENSADOR. SE NECESSRIO,
REALIZAR A MEDIO DE VAZO COM
UM BALDE E CRONMETRO.
Para condensao a ar: VERIFIQUE O
FUNCIONAMENTO E A ROTAO DO(S)
VENTILADOR(ES).
VERIFIQUE A TEMPERATURA DA GUA
DO PROCESSO (no pode estar superior
a 35C)
VERIFIQUE AS CONDIES DO LOCAL
DE INSTALAO DO EQUIPAMENTO,
VERIFIQUE A CARGA DE GS,
REALIZANDO A LEITURA DE SUBRESFRIAMENTO,
VERIFIQUE ALGUM DESARME DA
PROTEO DO COMPRESSOR 2 E
VERIFIQUE O FUNCIONAMENTO DO
PRESSOSTATO DE ALTA,OU DO
DISJUNTOR-MOTOR

AL0

PRESSO BAIXA NO COMPRESSOR


(para equipamento com 1 compressor)

BAIXA PRESSO DE FUNCIONAMENTO.


FAA OS TESTES DE VAZAMENTO. SE
NECESSRIO FOR, RECOLHA O GS
REFRIGERANTE, PRESSURIZE O
SISTEMA COM 350lbs DE NITROGNIO,
E REFAA O TESTE COM ESPUMA
DENSA, COM A AJUDA DE UMA
ESPONJA. (o pincel proporciona uma
espuma muito rala)
VERIFIQUE A TEMPERATURA DO
PROCESSO, E A TEMPERATURA NA
SADA DA VLVULA DE EXPANSO.
A FALTA DE FLUXO TAMBM PODE
OCASIONAR A QUEDA DE PRESSO.
SE NECESSRIO, VERIFIQUE A VAZO
DE GUA. VERIFIQUE A TEMPERATURA
DE CONDENSAO
VERIFIQUE O FUNCIONAMENTO DO
FILTRO SECADOR, MEDINDO O T NA
ENTRADA E SADA DO FILTRO. (a
diferena no pode ser superior a 0.7C)

AL1

PRESSO BAIXA COMPRESSOR 1 (para


equipamentos com mais de um
compressor)

BAIXA PRESSO DE FUNCIONAMENTO.


FAA OS TESTES DE VAZAMENTO. SE
NECESSRIO FOR, RECOLHA O GS
REFRIGERANTE, PRESSURIZE O
SISTEMA COM 350lbs DE NITROGNIO,
E REFAA O TESTE COM ESPUMA
DENSA, COM A AJUDA DE UMA
ESPONJA. (o pincel proporciona uma
espuma muito rala)
VERIFIQUE A TEMPERATURA DO
PROCESSO, E A TEMPERATURA NA
SADA DA VLVULA DE EXPANSO.
A FALTA DE FLUXO TAMBM PODE
OCASIONAR A QUEDA DE PRESSO.
SE NECESSRIO, VERIFIQUE A VAZO
DE GUA.
VERIFIQUE A TEMPERATURA DE
CONDENSAO
VERIFIQUE O FUNCIONAMENTO DO
FILTRO SECADOR, MEDINDO O T NA
ENTRADA E SADA DO FILTRO. (a
diferena no pode ser superior a 0.7C)

29

AL2

PRESSO BAIXA COMPRESSOR 2

BAIXA PRESSO DE FUNCIONAMENTO.


FAA OS TESTES DE VAZAMENTO. SE
NECESSRIO FOR, RECOLHA O GS
REFRIGERANTE, PRESSURIZE O
SISTEMA COM 350lbs DE NITROGNIO,
E REFAA O TESTE COM ESPUMA
DENSA, COM A AJUDA DE UMA
ESPONJA. (o pincel proporciona uma
espuma muito rala)
VERIFIQUE A TEMPERATURA DO
PROCESSO, E A TEMPERATURA NA
SADA DA VLVULA DE EXPANSO.
A FALTA DE FLUXO TAMBM PODE
OCASIONAR A QUEDA DE PRESSO.
SE NECESSRIO, VERIFIQUE A VAZO
DE GUA.
VERIFIQUE A TEMPERATURA DE
CONDENSAO
VERIFIQUE O FUNCIONAMENTO DO
FILTRO SECADOR, MEDINDO O T NA
ENTRADA E SADA DO FILTRO. (a
diferena no pode ser superior a 0.7C)

AC0

FALHA NO COMPRESSOR

VERIFIQUE SE O COMPRESSOR NO
EST EM CURTO-CIRCUITO COM O
AUXLIO DE UM MULTMETRO, SE
ESTIVER EM CURTO SUBSTITUA-O.
VERIFIQUE O FUNCIONAMENTO DO
CONTATO NO DISJUNTOR-MOTOR,
QUANTO AO SEU RE-ACIONAMENTO.
FAA O REAPERTO DE TODOS OS
BORNES DO QUADRO ELTRICO E DO
CONECTOR DO COMPRESSOR

Alr

TEMPERATURA MUITO BAIXA

VERIFIQUE A TEMPERATURA DO
FLUIDO DE PROCESSO
VERIFIQUE A TEMPERATURA DO GS
REFRIGERANTE NA SADA DA VLVULA
DE EXPANSO, ATRAVS DA PRESSO
DE SUCO X TEMPERATURA (tabela
de presso x temperatura)

A09

TEMPERATURA MUITO ALTA

VERIFIQUE A TEMPERATURA DO
PROCESSO, SE ESTIVER ACIMA DE
35C, SUBSTITUA A GUA DO
PROCESSO. APS ESTE
PROCEDIMENTO, VERIFIQUE O
FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO,
COM RELAO A ALARMES,
RENDIMENTO, E CARGA TRMICA DE
PROCESSO

A7A

FALHA SENSOR TEMPERATURA DE


RETORNO

VERIFIQUE SE O SENSOR DE
TEMPERATURA EST DEVIDAMENTE
CONECTADO, E POSICIONADO NO
LOCAL CERTO PARA A MEDIO.
VERIFIQUE SE O MESMO NO EST
ROMPIDO
VERIFIQUE O AJUSTE DE OFFSET NO
CONTROLADOR

A7h

FALHA SENSOR DE TEMPERATURA DE


SADA

VERIFIQUE SE O SENSOR DE
TEMPERATURA EST DEVIDAMENTE
CONECTADO, E POSICIONADO NO
LOCAL CERTO PARA A MEDIO.
VERIFIQUE SE O MESMO NO EST
ROMPIDO
VERIFIQUE O AJUSTE DE OFFSET NO
CONTROLADOR

AE1

VLVULA HOT GS (alarme de anticongelamento da placa) (para


equipamento com 1 compressor)

SE HOUVER O ACIONAMENTO DA
VLVULA HOT GS, VERIFIQUE A
PRESSO DE BAIXA DO GS
REFRIGERANTE
VERIFIQUE A VAZO DE GUA NO
EVAPORADOR

30

AX1

VLVULA HOT GS (alarme de anticongelamento da placa) (para


equipamento com 2 compressores)

SE HOUVER O ACIONAMENTO DA
VLVULA HOT GS, VERIFIQUE A
PRESSO DE BAIXA DO GS
REFRIGERANTE
VERIFIQUE A VAZO DE GUA NO
EVAPORADOR

VLVULA HOT GS (alarme de anticongelamento da placa) (para


equipamento com 2 compressores)

SE HOUVER O ACIONAMENTO DA
VLVULA HOT GS, VERIFIQUE A
PRESSO DE BAIXA DO GS
REFRIGERANTE
VERIFIQUE A VAZO DE GUA NO
EVAPORADOR

PRINCIPAIS PROBLEMAS NUM CIRCUITO DE REFRIGERAO,


RELACIONADOS DESBALANCEAMENTO DO SISTEMA.
FALHA

CAUSA

CONSEQUNCIA

PROVIDNCIA
AJUSTE A CARGA DE GS.
FAA O AJUSTE DE
SUPERAQUECIMENTO, SE
NECESSRIO, SUBSTITUA A
VLVULA DE EXPANSO
VERIFIQUE A VAZO DE GS
E A TROCA NO
EVAPORADOR

RETORNO DE
REFRIGERANTE LQUIDO

EXCESSO DE GS
BAIXO
SUPERAQUECIMENTO
VLVULA TRAVADA ABERTA
BAIXO RENDIMENTO NO
EVAPORADOR

QUEBRA DO COMPRESSOR

ALTA TEMPERATURA DE
DESCARGA

PRESSO DE DESCARGA
MUITO ALTA
PRESSO DE BAIXA MUITO
BAIXA
SUPERAQUECIMENTO
MUITO ALTO
SUB RESFRIAMENTO MUITO
BAIXO

QUEIMA DO COMPRESSOR
QUEBRA DO COMPRESSOR

FAA O BALANCEAMENTO
DO SISTEMA DE
REFRIGERAO

ALTA PRESSO DE
DESCARGA

EXISTNCIA DE VAPORES
INCONDENSVEIS, OU
INCOMPATVEIS NO
SISTEMA
CONDENSADOR SUJO
EXCESSO DE GS
REFRIGERANTE
OBSTRUO NA LINHA DE
DESCARGA

QUEIMA DO COMPRESSOR
DESARME DO
PRESSOSTATO DE ALTA
DESARME DA PROTEO
DO COMPRESSOR
TRAVAMENTO DO
COMPRESSOR

FAA O BALANCEAMENTO
DO SISTEMA DE
REFRIGERAO

QUEIMA DO COMPRESSOR
]
DESARME DO
PRESSOSTATO DE BAIXA
CONGELAMENTO DO
TROCADOR A PLACAS

PROCURE VAZAMENTOS DE
GS REFRIGERANTE
SUBSTITUA O FILTRO
SECADOR
SUBSTITUA A VLVULA DE
EXPANSO

VAZAMENTO NO SISTEMA
SELADO
BAIXA PRESSO DE
SUCO

OBSTRUO NO FILTRO
SECADOR
BAIXA TEMPERATURA NO
PROCESSO
VLVULA DE EXPANSO
TRAVADA NA POSIO
FECHADA

CONTAMINAO DO
SISTEMA POR UMIDADE OU
ACIDEZ

QUEIMA DE COMPRESSOR
UMIDADE NO SISTEMA
MISTURA DE GSES
REFRIGERANTES
MISTURA COM NITROGNIO
USO DE LEO
LUBRIFICANTE INCORRETO

FALHAS ELTRICAS

FALTA DE FASE
INVERSO DE FASE
DESBALANCEAMENTO DE
FASES
MAU CONTATO
CONSEQUNCIA POR
QUEIMA DO COMPRESSOR

QUEIMA DO COMPRESSOR
OBSTRUO DA VLVULA
DE EXPANSO
VARIAO NAS MEDIES
DE PRESSO DE
ALTA/BAIXA PRESSO
FALTA DE RENDIMENTO

OUTROS PROBLEMAS
ELTRICOS
ALARMES

31

FAA A LIMPEZA DO
SISTEMA COM 141-B
SUBSTITUA O FILTRO
SECADOR
FAA O PROCEDIMENTO DE
VCUO CORRETAMENTE
FAA NOVA CARGA DE
LEO LUBRIFICANTE
ANLISE DE CONTINUIDADE
EM CONTATOS
TROCA DE CONTATOR EM
CASO DE QUEIMA DO
COMPRESSOR
REAPERTAR CONEXES
ELTRICAS

FALTA DE RENDIMENTO

DESBALANCEAMENTO DE
PROCESSO
FALTA DE GS
REFRIGERANTE
CONDIES EXTERNAS
EDVERSAS
DESBALANCEAMENTO DO
CIRCUITO DE
REFRIGERAO

ALARMES DE ALTA
TEMPERATURA
ALTA TEMPERATURA DO
PROCESSO
PARALIZAO DO
EQUIPAMENTO

ROMPIMENTO DE PLACAS

ENTUPIMENTO DO
TROCADOR
BAIXA TEMPERATURA DE
EVAPORAO
FALTA DE GS

ROMPIMENTO NO
EVAPORADOR
INUNDAO DO SISTEMA
COM GUA

FALTA DE VAZO DE GUA

SUJEIRA NA BOMBA
CAVITAO
ENTUPIMENTO DE FILTRO
SENTIDO INVERSO DE
FUNCIONAMENTO

ALARMES DE FALTA DE
FLUXO
CONGELAMENTO DO
EVAPORADOR

TEMPERATURAS ERRADAS

OFFSET DE SENSORES
ROMPIMENTO DE
SENSORES
MAU CONTATO NOS
SENSORES

LEITURA ERRADA DA
TEMPERATURA
ALARME DE SENSORES

RUDO EXCESSIVO NA
BOMBA

ROLAMENTOS
DESGASTADOS

TRAVAMENTO DA BOMBA
DESGASTE E
COMPROMETIMENTO DO
ROTOR

SUBSTITUA OS
ROLAMENTOS

VAZAMENTO NA BOMBA

DESGASTE DE VEDAO
SELO MECNICO AVARIADO

VAZAMENTO DA GUA DO
PROCESSO

SUBSTITUA A GUARNIO,
E/OU SELO MECNICO DE
VEDAO

INVERSO NA ROTAO DA
BOMBA
FUNCIONAMENTO DA
BOMBA SEM GUA
PRODUTO QUMICO
REAGENTE
SLIDOS ABRASIVOS EM
SUSPENSO

RESSECAMENTO, OU
ROMPIMENTO DA VEDAO
DO SELO

TROQUE O SELO
MECNICO, E AVALIE AS
CONDIES DE
FUNCIONAMENTO DA
BOMBA.

AVARIA NO SELO
MECNICO

VERIFICAR AS VAZES DE
PROCESSO, E DO CHILLER
TROCA DA GUA DE
PROCESSO, E VERIFICAO
DE FUNCIONAMENTO
AJUSTE DE
SUPERAQUECIMENTO E
SUB-RESFRIAMENTO
LIMPEZA DO SISTEMA COM
R141b
ALTO VCUO
VERIFICAO DOS
SISTEMAS DE PROTEO
REALIZAR A LIMPEZA NOS
FILTROS, E NO ROTOR DA
BOMBA
ESCORVA DO AR DA BOMBA
INVERSO DAS FASES, E
SINCRONIA COM REL DE
FALTA E INVERSO DE
FASES
FAZER A MEDIO DE
CONTINUIDADE
FAZER COMPARAO DE
LEITURA COM PENTA, E
AJUSTAR OFFSET
SUBSTITUIO DO SENSOR

Esperamos que este treinamento tenha ajudado a esclarecer alguma dvida com
relao aos nossos equipamentos de gua gelada. Para outros esclarecimentos, no
deixem de perguntar e levar ao seu encarregado, ou ao departamento de engenharia.
Sua dvida pode ser a dvida de outros.

Neilor Paiva
Depto de Engenharia UAG

32

Você também pode gostar