Treinameno Técnico Uag 2
Treinameno Técnico Uag 2
Treinameno Técnico Uag 2
UNIDADE DE GUA
GELADA (UAG)
NDICE
1. APLICAO DOS CHILLERS KRA/KRW E SEUS CONCEITOS BSICOS.......................
2. REFRIGERAO BSICA..................................................................................................................................
2.1.
Ciclo da refrigerao por compresso
3. PRINCIPAIS COMPONENTES DAS UNIDADES DE REFRIGERAO KRPER
3.1.
Compressor
3.1.1. Compressores Scroll
3.1.2. Compressor Alternativo
3.2.
Condensador
3.2.1. Shell Tube
3.2.2. Serpentina aletada
3.2.3. Condensador de micro canal
3.2.4. Condensadores a placas brasadas
3.3.
Dispositivos de expanso
3.3.1. Vlvula de expanso termosttica
3.3.2. Vlvula de expanso eletrnica
3.4.
Evaporadores
3.4.1. Evaporador casco e tubo
3.4.2. Feixe evaporador
3.4.3. Placas brasadas
3.5.
Bombas Hidrulicas
3.6.
Reservatrios
4. SUPERAQUECIMENTO / SUB RESFRIAMENTO
4.1.
Medio e ajuste do superaquecimento
4.1.1. Vlvula de expanso
4.2.
Consequncias com problemas no superaquecimento e no sub resfriamento
4.2.1. Superaquecimento muito baixo
4.2.2. Superaquecimento muito alto
4.2.3. Como medir o sub resfriamento
5. INTERPRETAO DE CURVAS DE BOMBAS
6. BALANCEAMENTO DO SISTEMA (PROCESSO)
6.1.
Exemplos e tipos de processo
6.1.1. Como ajustar a vazo de um processo
7. FOLHA DE TESTES
7.1.
Campo de identificao e clulas
7.2.
Ajustes dos sensores de temperatura
7.3.
Hidrulica
7.4.
Concluso da folha de testes
8. PRINCIPAIS ANLISES DE DEFEITOS
01
2. REFRIGERAO BSICA
Compreende-se por refrigerao o fenmeno da troca de calor. Toda matria,
composta por tomos, necessita de troca de cargas (negativas e positivas),
buscando um equilbrio eltrico molecular, quando existe esta troca, existe tambm
a movimentao dessas molculas gerando e trocando calor umas com as outras. O
calor sempre transmitido do quente para frio. Assim quando resfriamos algum tipo
de matria, dizemos que RETIRAMOS calor desta matria.
de forma mais eficiente que os elementos naturais que conhecemos. Sendo assim,
vamos conhecer estes equipamentos que podem nos fornecer tal feito.
3.1. Compressor
o responsvel pela movimentao de todo fludo refrigerante pelo circuito
selado. Tem tambm, a funo de saturar o vapor que est comprimindo,
elevando sua temperatura e por compresso, sua presso.
Temos diversos tipos e conceitos de compressores para refrigerao. O
hermtico rotativo, o hermtico scroll, o semi-hermtico e o aberto.
Em nosso campo de atuao, 98% dos compressores so do modelo
hermtico SCROLL, devido a seu baixo consumo, maior rendimento, menor
nvel de rudo e melhor relao custo x benefcio.
Encontramos tambm, o compressor do tipo rotativo, que conta com pistes,
este com um consumo de energia maior, menor durabilidade e maior nvel de
rudo.
3.1.1.
Compressor scroll
3.1.2.
Compressor Alternativo
J no compressor hermtico alternativo, o gs comprimido atravs de
pistes/virabrequim.
Desta forma, o gs se submete a uma condio alternada, onde se existe
a suco-descarga.
A vedao feita por palhetas, que quebram facilmente, ou
despalhetamento que o entortamento das palhetas, geralmente
causadas por golpes de lquido.
3.2. Condensador
Este o responsvel pela dissipao do calor admitido no processo. Num
sistema de refrigerao, o condensador o responsvel pela dissipao de
calor do processo e do calor gerado pelo compressor.
Temos diversos tipos de condensadores: Shell & Tube, Aletados, Microcanais
e Placas brasadas.
3.2.1.
Shell Tube
3.2.2.
Serpentina aletada
3.2.4.
3.3.1.
10
3.3.2.
Esta, por sua vez, tem a mesma funo da vlvula termosttica, porm,
ao invs de fazer o controle pela dilatao do gs da cmara de
dilatao, ela capta informaes de presso de evaporao por um
transdutor de presso e de temperatura de evaporao por um sensor de
temperatura. Um controlador, faz o ajuste da abertura da vlvula atravs
de um drive. A medida que as informaes de temperatura x presso se
alteram, a vlvula abre ou fecha o fluxo de gs refrigerante que vai para o
evaporador, controlando automaticamente o superaquecimento no
evaporador.
3.4. Evaporadores
Assim como nos condensadores, temos vrias concepes de evaporadores.
Vamos estudar alguns, que so utilizados em nossas linhas. So estes,
Evaporador casco e tubo, Feixe evaporador, e Placas brasadas.
11
3.4.1.
3.4.2.
Feixe evaporador
12
3.4.3.
Placas brasadas.
13
14
3.6. Reservatrios
15
4. SUPERAQUECIMENTO / SUBRESFRIAMENTO
Este ponto do treinamento exige muita ateno. Existem muitas dvidas em torno
deste processo portanto, no hesite em perguntar.
5.1 Medio e ajuste do superaquecimento
Superaquecimento til
Primeiro, vamos conhecer o principal componente, responsvel pela dosagem
do fluido refrigerante em estado liquido dentro do evaporador.
5.1.1.
Vlvula de expanso
A vlvula de expanso tem a funo de manter o evaporador com
quantidade suficiente de gs refrigerante para satisfazer todas as
condies de carga trmica prevista para o sistema, controlando tambm
a temperatura de evaporao e o que chamamos de superaquecimento.
16
5.2.2.
5.2.3.
18
19
20
21
22
23
Motor 5 CV
Quando estamos fazendo a anlise de rendimento do equipamento, utilizamos este
grfico de curva, para ajustarmos a presso de projeto, e assim, fazer os clculos e
saber quanto de rendimento nosso equipamento est dando efetivamente.
24
25
7.1.1.
7.2.
26
Vamos supor que tenha um erro de 0.5C no sensor, o delta que seria de 4,
passa para 4.5C, se multiplicarmos pela vazo de 3750 litros por hora
(3.75M/h), a capacidade iria para 16.875 Kcal/h.
Uma diferena de 1.875 Kcal/h, pode comprometer um processo, e colocar a
perder um dia de manuteno.
Por isso, de extrema importncia o ajuste do offset dos sensores do
equipamento. A instalao destes sensores, tambm de extrema
importncia para que obtenhamos uma leitura correta da temperatura.
Na parte de testes relacionada refrigerao, o tcnico responsvel far
acerto do equipamento. Os itens de superaquecimento, sub-resfriamento so
extremamente importantes para o funcionamento, para a eficincia e para a
garantia do nosso produto.
Cada item deve ser seguido rigorosamente, respeitando as presses, os
tempos e principalmente os resultados dos testes e ajustes na parte de
refrigerao.
Percebam que, alguns itens de teste esto conjugados parte de
refrigerao, como por exemplo, o item de pressurizao, do mtodo de
anlise de vazamento e a colorao dos visores de lquido. Isso para que
cada tcnico acompanhe todos os campos, revisando cada dado que possa
interferir no processo de fabricao.
8. PRINCIPAIS ANLISES DE DEFEITOS
Neste captulo, vamos fazer alguns comentrios sobre defeitos bastante
encontrados em campo.
Primeiro, vamos comentar sobre os alarmes encontrados em nosso equipamento,
e depois alguns problemas onde nosso sistema supervisrio no indica, porm
cabe a ns resolvermos.
Lembrem-se sempre, nosso cliente depende totalmente da nossa capacidade. Ns
representamos e apresentamos a imagem da empresa. Durante toda a histria da
Krper, o bom atendimento e a qualidade no atendimento foram fatores cruciais
para chegarmos onde estamos e nossa meta crescer.
Atendimento de manuteno no deve de forma alguma ter uma terceira visita. O
problema dever ser solucionado na primeira visita. A segunda s poder existir,
no caso de uma falta de componente de grande relevncia, ou por tempo para
execuo.
27
MOTIVO
SEQUNCIA OU FALTA DE FASE
CORREO
MEDIR AS TENSES NA ENTRADA DO
EQUIPAMENTO. HAVENDO AS
TENSES CORRETAS, INVERTER
DUAS DAS FASES NA ENTRADA DO
EQUIPAMENTO.
A50
FALHA NO VENTILADOR
VERIFICAR O FUNCIONAMENTO DO
VENTILADOR. POSSVEL DESARME
POR ALTA CORRENTE, OU
TEMPERATURA NO DISJUNTOR.
VERIFIQUE POSSVEIS MAUS
CONTATOS, TRAVAMENTO OU CURTOCIRCUITO NO VENTILADOR.
A03
AH0
AH1
28
AH2
AL0
AL1
29
AL2
AC0
FALHA NO COMPRESSOR
VERIFIQUE SE O COMPRESSOR NO
EST EM CURTO-CIRCUITO COM O
AUXLIO DE UM MULTMETRO, SE
ESTIVER EM CURTO SUBSTITUA-O.
VERIFIQUE O FUNCIONAMENTO DO
CONTATO NO DISJUNTOR-MOTOR,
QUANTO AO SEU RE-ACIONAMENTO.
FAA O REAPERTO DE TODOS OS
BORNES DO QUADRO ELTRICO E DO
CONECTOR DO COMPRESSOR
Alr
VERIFIQUE A TEMPERATURA DO
FLUIDO DE PROCESSO
VERIFIQUE A TEMPERATURA DO GS
REFRIGERANTE NA SADA DA VLVULA
DE EXPANSO, ATRAVS DA PRESSO
DE SUCO X TEMPERATURA (tabela
de presso x temperatura)
A09
VERIFIQUE A TEMPERATURA DO
PROCESSO, SE ESTIVER ACIMA DE
35C, SUBSTITUA A GUA DO
PROCESSO. APS ESTE
PROCEDIMENTO, VERIFIQUE O
FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO,
COM RELAO A ALARMES,
RENDIMENTO, E CARGA TRMICA DE
PROCESSO
A7A
VERIFIQUE SE O SENSOR DE
TEMPERATURA EST DEVIDAMENTE
CONECTADO, E POSICIONADO NO
LOCAL CERTO PARA A MEDIO.
VERIFIQUE SE O MESMO NO EST
ROMPIDO
VERIFIQUE O AJUSTE DE OFFSET NO
CONTROLADOR
A7h
VERIFIQUE SE O SENSOR DE
TEMPERATURA EST DEVIDAMENTE
CONECTADO, E POSICIONADO NO
LOCAL CERTO PARA A MEDIO.
VERIFIQUE SE O MESMO NO EST
ROMPIDO
VERIFIQUE O AJUSTE DE OFFSET NO
CONTROLADOR
AE1
SE HOUVER O ACIONAMENTO DA
VLVULA HOT GS, VERIFIQUE A
PRESSO DE BAIXA DO GS
REFRIGERANTE
VERIFIQUE A VAZO DE GUA NO
EVAPORADOR
30
AX1
SE HOUVER O ACIONAMENTO DA
VLVULA HOT GS, VERIFIQUE A
PRESSO DE BAIXA DO GS
REFRIGERANTE
VERIFIQUE A VAZO DE GUA NO
EVAPORADOR
SE HOUVER O ACIONAMENTO DA
VLVULA HOT GS, VERIFIQUE A
PRESSO DE BAIXA DO GS
REFRIGERANTE
VERIFIQUE A VAZO DE GUA NO
EVAPORADOR
CAUSA
CONSEQUNCIA
PROVIDNCIA
AJUSTE A CARGA DE GS.
FAA O AJUSTE DE
SUPERAQUECIMENTO, SE
NECESSRIO, SUBSTITUA A
VLVULA DE EXPANSO
VERIFIQUE A VAZO DE GS
E A TROCA NO
EVAPORADOR
RETORNO DE
REFRIGERANTE LQUIDO
EXCESSO DE GS
BAIXO
SUPERAQUECIMENTO
VLVULA TRAVADA ABERTA
BAIXO RENDIMENTO NO
EVAPORADOR
QUEBRA DO COMPRESSOR
ALTA TEMPERATURA DE
DESCARGA
PRESSO DE DESCARGA
MUITO ALTA
PRESSO DE BAIXA MUITO
BAIXA
SUPERAQUECIMENTO
MUITO ALTO
SUB RESFRIAMENTO MUITO
BAIXO
QUEIMA DO COMPRESSOR
QUEBRA DO COMPRESSOR
FAA O BALANCEAMENTO
DO SISTEMA DE
REFRIGERAO
ALTA PRESSO DE
DESCARGA
EXISTNCIA DE VAPORES
INCONDENSVEIS, OU
INCOMPATVEIS NO
SISTEMA
CONDENSADOR SUJO
EXCESSO DE GS
REFRIGERANTE
OBSTRUO NA LINHA DE
DESCARGA
QUEIMA DO COMPRESSOR
DESARME DO
PRESSOSTATO DE ALTA
DESARME DA PROTEO
DO COMPRESSOR
TRAVAMENTO DO
COMPRESSOR
FAA O BALANCEAMENTO
DO SISTEMA DE
REFRIGERAO
QUEIMA DO COMPRESSOR
]
DESARME DO
PRESSOSTATO DE BAIXA
CONGELAMENTO DO
TROCADOR A PLACAS
PROCURE VAZAMENTOS DE
GS REFRIGERANTE
SUBSTITUA O FILTRO
SECADOR
SUBSTITUA A VLVULA DE
EXPANSO
VAZAMENTO NO SISTEMA
SELADO
BAIXA PRESSO DE
SUCO
OBSTRUO NO FILTRO
SECADOR
BAIXA TEMPERATURA NO
PROCESSO
VLVULA DE EXPANSO
TRAVADA NA POSIO
FECHADA
CONTAMINAO DO
SISTEMA POR UMIDADE OU
ACIDEZ
QUEIMA DE COMPRESSOR
UMIDADE NO SISTEMA
MISTURA DE GSES
REFRIGERANTES
MISTURA COM NITROGNIO
USO DE LEO
LUBRIFICANTE INCORRETO
FALHAS ELTRICAS
FALTA DE FASE
INVERSO DE FASE
DESBALANCEAMENTO DE
FASES
MAU CONTATO
CONSEQUNCIA POR
QUEIMA DO COMPRESSOR
QUEIMA DO COMPRESSOR
OBSTRUO DA VLVULA
DE EXPANSO
VARIAO NAS MEDIES
DE PRESSO DE
ALTA/BAIXA PRESSO
FALTA DE RENDIMENTO
OUTROS PROBLEMAS
ELTRICOS
ALARMES
31
FAA A LIMPEZA DO
SISTEMA COM 141-B
SUBSTITUA O FILTRO
SECADOR
FAA O PROCEDIMENTO DE
VCUO CORRETAMENTE
FAA NOVA CARGA DE
LEO LUBRIFICANTE
ANLISE DE CONTINUIDADE
EM CONTATOS
TROCA DE CONTATOR EM
CASO DE QUEIMA DO
COMPRESSOR
REAPERTAR CONEXES
ELTRICAS
FALTA DE RENDIMENTO
DESBALANCEAMENTO DE
PROCESSO
FALTA DE GS
REFRIGERANTE
CONDIES EXTERNAS
EDVERSAS
DESBALANCEAMENTO DO
CIRCUITO DE
REFRIGERAO
ALARMES DE ALTA
TEMPERATURA
ALTA TEMPERATURA DO
PROCESSO
PARALIZAO DO
EQUIPAMENTO
ROMPIMENTO DE PLACAS
ENTUPIMENTO DO
TROCADOR
BAIXA TEMPERATURA DE
EVAPORAO
FALTA DE GS
ROMPIMENTO NO
EVAPORADOR
INUNDAO DO SISTEMA
COM GUA
SUJEIRA NA BOMBA
CAVITAO
ENTUPIMENTO DE FILTRO
SENTIDO INVERSO DE
FUNCIONAMENTO
ALARMES DE FALTA DE
FLUXO
CONGELAMENTO DO
EVAPORADOR
TEMPERATURAS ERRADAS
OFFSET DE SENSORES
ROMPIMENTO DE
SENSORES
MAU CONTATO NOS
SENSORES
LEITURA ERRADA DA
TEMPERATURA
ALARME DE SENSORES
RUDO EXCESSIVO NA
BOMBA
ROLAMENTOS
DESGASTADOS
TRAVAMENTO DA BOMBA
DESGASTE E
COMPROMETIMENTO DO
ROTOR
SUBSTITUA OS
ROLAMENTOS
VAZAMENTO NA BOMBA
DESGASTE DE VEDAO
SELO MECNICO AVARIADO
VAZAMENTO DA GUA DO
PROCESSO
SUBSTITUA A GUARNIO,
E/OU SELO MECNICO DE
VEDAO
INVERSO NA ROTAO DA
BOMBA
FUNCIONAMENTO DA
BOMBA SEM GUA
PRODUTO QUMICO
REAGENTE
SLIDOS ABRASIVOS EM
SUSPENSO
RESSECAMENTO, OU
ROMPIMENTO DA VEDAO
DO SELO
TROQUE O SELO
MECNICO, E AVALIE AS
CONDIES DE
FUNCIONAMENTO DA
BOMBA.
AVARIA NO SELO
MECNICO
VERIFICAR AS VAZES DE
PROCESSO, E DO CHILLER
TROCA DA GUA DE
PROCESSO, E VERIFICAO
DE FUNCIONAMENTO
AJUSTE DE
SUPERAQUECIMENTO E
SUB-RESFRIAMENTO
LIMPEZA DO SISTEMA COM
R141b
ALTO VCUO
VERIFICAO DOS
SISTEMAS DE PROTEO
REALIZAR A LIMPEZA NOS
FILTROS, E NO ROTOR DA
BOMBA
ESCORVA DO AR DA BOMBA
INVERSO DAS FASES, E
SINCRONIA COM REL DE
FALTA E INVERSO DE
FASES
FAZER A MEDIO DE
CONTINUIDADE
FAZER COMPARAO DE
LEITURA COM PENTA, E
AJUSTAR OFFSET
SUBSTITUIO DO SENSOR
Esperamos que este treinamento tenha ajudado a esclarecer alguma dvida com
relao aos nossos equipamentos de gua gelada. Para outros esclarecimentos, no
deixem de perguntar e levar ao seu encarregado, ou ao departamento de engenharia.
Sua dvida pode ser a dvida de outros.
Neilor Paiva
Depto de Engenharia UAG
32