As 3 Cruzes
As 3 Cruzes
As 3 Cruzes
Introduo
O que significa a cruz para voc?
Representa ela algo importante em sua vida?
A cruz, aps a morte de Cristo, tornou-se o smbolo da salvao.
Na cruz se consumou o grande plano de Deus para a redeno do homem.
Foi na cruz que teve lugar a maior manifestao do amor divino, atravs da morte de
Exposio do tema
A cena do Calvrio
Agora eu os convido a irmos, pela imaginao, at o Calvrio.
Fora de Jerusalm situava-se o local da crucifixo.
Por que se chamava Calvrio?
Supe-se que porque aquele monte, visto de longe, tinha a forma de um crnio, ou
Naquela ocasio ali se encontrava Jesus, pregado por cravos num madeiro.
E com ele dos malfeitores. A bblia no lhes d os nomes.
H um documento antigo, chamado Acta Pilati, (Atos de Pncio Pilatos) e nele
afirma-se que o malfeitor crucificado direita de Jesus chamava-se Dimas, ao qual a tradio
chama de bom ladro; e o outro malfeitor, esquerda de Cristo, chamava-se Gestas, que
a tradio nomeia de mau ladro.
Alm destes dois estava entre a turba um outro que estivera preso em Jerusalm, e que
deveria estar sendo executado nessa mesma ocasio, e deveria estar ocupando a cruz do
centro, precisamente a de Jesus. Esse outro era Barrabs. Deveria ser executado no fosse o
incidente conhecido. Quando Pilatos props ao povo soltar um prisioneiro na Festa, foi
preferido Barrabs e por isso Jesus foi mandado cruz.
Gestas. Naqueles tempos, a Judia era infestada por ladres audazes que chegavam a
oferecer combate aos soldados romanos que iam ao enlao deles. Cr-se que numa dessas
investidas policiais foram presos Barrabs, Dimas e Gestas.
Judeia.
esse homem, em meio das dores da cruz em que estava pregado, injuriava o Mestre. No se
comoveu com a atitude digna e serena daquele Homem ao centro. Morreu com o corao
Se estas paredes falassem, nos contariam a histria de muitas pessoas que por aqui
Voltemos ao Calvrio.
fazendo coro com a turba insensvel. Mas ao atentar melhor para a figura excelsa de Jesus,
ao ouvir as palavras de perdo em favor dos algozes, cedeu, abriu o corao, no resistiu aos
apelos do Esprito Santo, entregou o corao a Jesus. Embora no ltimo momento da vida,
aceitou a oportunidade que Deus, em Seu amor, lhe ofereceu. Foi perdoado e transformado
pela graa de Cristo.
Vejam a cena:
Os que estavam ao redor, a turba, os sacerdotes, os soldados, proferiam palavras de
escrnio: Confiou em Deus; livre-O agora, se O ama; se Filho de Deus, desa agora
da cruz.
Mas havia ali almas sinceras que contemplavam toda aquela estranha cena, e em cujos
E naquela hora escura de agonia e tristeza, eis que sobrevm a Cristo um raio de
Quando condenado por seu crime, ficara possudo de desnimo e desespero, mas
agora, pensamentos estranhos de ternura comearam a brotar em sua mente. Evoca tudo o
que j ouvira de Jesus, como Ele curava os doentes e perdoava os pecados. Ouvira as palavras
dos que nEle criam e O seguiam em pranto. Vira o ttulo colocado por sobre a cabea do
Salvador. Ouvira-o repetido pelos que passavam, alguns com lbios tristes e trmulos, outros
com gracejos e zombarias. O Esprito Santo iluminava-lhe a mente e pouco a pouco se liga
a cadeia de provas. Em Jesus ferido, zombado e pendente da cruz, v o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo. Num misto de esperana e de agonia em sua voz, a desamparada
3
moribunda alma atira-se sobre o agonizante Salvador. Senhor lembra-Te de mim, quando
entrares no Teu reino.
Por longas horas de agonia, injrias e escrnios caram aos ouvidos de Jesus. Pendente
da cruz, adeja-Lhe ainda em volta o som das chufas e maldies, corao anelante, estivera
atento a ver se ouvia alguma expresso de f da parte dos discpulos. E ouvira apenas
lamentosas palavras: Ns espervamos que fosse Ele o que iria remir a Israel.
Quo grata foi, pois, ao Salvador, a declarao de f e amor do ladro prestes a morrer.
Enquanto os dirigentes judeus negam a Jesus, e Seus prprios discpulos duvidam de Sua
divindade, o pobre ladro, no limiar da eternidade, Lhe chama Senhor. Muitos estavam
dispostos a chama-Lo Senhor quando operava milagres, e depois de haver ressurgido do
sepulcro; ningum, no entanto, O reconheceu enquanto, moribundo, pendia da cruz, a no
ser o ladro arrependido.
E quando Jesus vier em Seu reino, l estar Dimas, o ladro salvo por Jesus.
Estaremos ns dispostos a morrer para o pecado, pela graa de Deus?
glria original da Criao, pelo pecado, pela desobedincia. O salrio do pecado a morte.
O homem devia morrer. Mas Deus proveu um meio de escape, de redeno, de salvao.
Para isso, deveria morrer Cristo, o Cordeiro de Deus. Tal o fato que O leva cruz.
Ali estava a realizao do grande plano de Deus. Cristo morrendo pelo pecador.
Essa a mensagem da cruz. Naquela cena do Calvrio estava retratada toda a histria
da humanidade:
1. Numa cruz, um homem morria NO pecado. Representa ele todos os que rejeitam
o convite de jesus.
2. Noutra cruz, um homem morria PARA o pecado. Ele representa a todos os que
aceitam a Jesus e so salvos por Ele.
De que grupo, prezado amigo, querido irmo, deseja voc fazer parte? Do grupo
representado pelo mau e impenitente ladro, ou do grupo representado pelo bom ladro
arrependido? No h terceira opo. Apenas duas escolhas.
Depende apenas de nossa deciso. Por que no toma-la hoje mesmo? Assim,
poderemos ouvir tambm a doce e radiante promessa dos lbios de Jesus: Na verdade te
digo, hoje, estars comigo no Paraso.
Glria Jnior