Relatório Experimental Tubo de Venturi e Tubo de Pitot
Relatório Experimental Tubo de Venturi e Tubo de Pitot
Relatório Experimental Tubo de Venturi e Tubo de Pitot
Araguana/Tocantins
Maio/2016
2
LISTA DE ILUSTRAES
PG
FIGURA 1.1: Perturbao do escoamento
07
07
08
08
09
09
09
13
3
LISTA DE TABELAS
PG
TAB. 3.1
Tabela de vazo
11
TAB. 3.2
14
4
SUMRIO
INTRODUO
05
1.1
Objetivo
05
1.2
Referencial Terico
05
MATERIAIS E MTODOS
08
2.1
Descrio do Equipamento
08
2.2
Mtodos Experimentais
09
RESULTADOS E DISCUSSO
11
3.1
Tubo de Venturi
11
3.2
Tubo de Pitot
13
CONCLUSO
15
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
15
5
1
INTRODUO
1.1 OBJETIVO
Foram realizados dois experimentos cada qual com seu prprio objetivo,
sendo estes colocados a seguir:
Ensaio 01: Obter uma equao que permita calcular a vazo a partir da
medida do diferencial de presso em um tubo de Venturi.
(1.2)
A equao de Bernoulli dada por:
(1.3)
6
Segundo Roma (2006) as partes da equao de Bernoulli esto ligadas as
condies de escoamento. Sendo p a presso no ponto,
potencial e
representa a energia
(1.4)
Onde:
= densidade do fluido;
A = rea da regio larga;
a = areo da regio estreita;
p= diferena de presso.
Segundo Brunetti (2008, p.208) o tubo de Pitot um tubo dobrado em
ngulo reto, cuja abertura esta na direo em que o fluido se move (a trajetria que
eles descrevem), onde colocado um piezmetro.
Nussenzveig (2002, p.24) diz que para medir a presso ou a velocidade em
um fluido em movimento, necessario introduzir nele algum instrumento de
medida, que geralmente perturba o escoamento.
Na Fig. 1.1 (a) podemos ver um fluxo uniforme de velocidade v. Na Fig. 1.1
(b) pode-se observar o que acontece com o fluxo que anteriormente era uniforme
quando introduz-se um corpo afilado, de forma aerodinamica. O qual perturba as
correntes, no ponto O da Fig. 1.1 (b), ocorre o que conhecido com ponto de
estagnao onde a velocidade se torna nula. Em contra partida, no ponto A da Fig.
1.1 (B), quase no ocorre interferencia, fazendo com que a velocidade de
escoamento continui a mesma inicial, Nussenzveig (2002, p.24 e 25).
Considerando-se que
a presso no ponto O e
a presso em A,
= 0, a Eq. de
8
Segundo Nussenzveig (2002, p. 25) se para medir
for utilizado um
ea
(1.7)
2 MATERIAIS E MTODOS
Manmetro digital
9
Tubo de Pitot
Placa metalica
Piezmetro
10
O primeiro experimento, no qual foi utilizado o tubo de Venturi foi realizado
seguindo os passos descritos a seguir.
Desencaixar os dois tubos que estavam encaixados no tubo de Pitot e
encaix-los nas duas entradas da placa metlica onde se l tubo de
Venturi alta e baixa presso;
Tampar as entradas do tubo de Pitot onde antes estavam os tubos;
Desconectar a outra extremidade dos tubos do piezmetro;
Ligar os dois tubos no manmetro, ligando-os as entradas de alta e baixa
presso do manmetro segundo a ordem j estabelecida na placa metlica
anteriormente, ou seja, as duas extremidades de cada tubo devem estar
nas mesmas presses;
Fechar o registro se houver algum aberto;
Ligar a bomba da mesa de fluidos, ligar o manmetro na tomada;
Ligar o registro do tubo de Venturi para verificar se h ar nos tubos;
Detectando-se bolhas de ar, desconecta-se o tubo do manmetro deixandoo desconectado para que as bolhas de ar saiam;
Assim que no houver mais bolhas de ar conectam-se novamente os tubos
ao manmetro;
Configurar o manmetro para o experimento com o tubo de Venturi;
Anotar os dados fixos d, D, r e K;
Fazer 4 aberturas diferentes da valvulado tubo de Venturi e anotar a vazo e
a variao de presso de cada abertura que so dados pelo manmetro.
No segundo experimento, utilizando o tubo de Pitot, foi seguido
metodologia descrita a seguir.
Desencaixar as extremidades dos dois tubos, do manmetro e da placa
metlica;
Encaixar um das extremidades dos tubos, no tubo e Pitot e a outra no
piezmetro, seguindo uma ordem para mais fcil reunio dos dados;
Abrir o registro um pouco, ligar a mesa de fluidos e verificar se existem
bolhas de ar;
11
Existindo bolhas de ar desconecta-se a extremidade dos tubos que estejam
no piezmetro, ate no haver mais bolhas de ar;
Abrir todas as sadas da parte inferior de piezmetro e com uma bomba de
ar na parte superior limpar o piezmetro, tirando toda gua de dentro dele;
Depois de limpo, tampar a sada que no ser utilizada e conectar a
extremidade dos tubos, agora sem bolhas, novamente no piezmetro,
conectando-as de forma rpida;
Verificar o equilbrio de presso no piezmetro;
Fazer cinco aberturas na vlvula do tubo de Pitot (de 1 a 5), e em cada
abertura verificar a vazo fazendo a leitura do rotmetro por 1 minuto,
fazer a leitura da variao de presso no piezmetro com o tubo de Pitot
em trs alturas diferentes sendo elas, em baixo, no meio e em cima.
3 RESULTADOS E DISCUSSO
Q exp. (L/min.)
1,8
16,8
35,6
77,5
P (kPa)
0,1
6,2
27,8
131
K terica
3,560x10
3,560x10
3,560x10
3,560x10
Q real (L/min.)
1,125x10
8,864x10
18,770x10
40,746x10
K exp
3,65
3,56
3,56
3,56
21,5
21,5
21,5
21,5
10,0
10,0
10,0
10,0
12
A equao terica utilizada:
13
14
TAB 3.2 TABELA DE VARIAO DE PRESSO
Vazo
(m/min)
Em baixo
No meio
Em cima
P baixa
P alta
P baixa
P alta
P baixa
P alta
(mmCa)
(mmCa)
(mmCa)
(mmCa)
(mmCa)
(mmCa)
01
1,0
511
514
514
514
514
515
02
1,3
574
575
572
574
573
574
03
2,3
780
790
778
790
780
789
04
2,6
855
867
852
868
854
866
05
5,1
1384
1425
1377
1432
1384
1424
O dimetro do tubo:
Abertura 01:
Abertura 02:
Abertura 03:
Abertura 04:
15
Abertura 05:
4 CONCLUSO
5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
16
NUSSENZVEIG, Herch Moyss. Curso de Fsica bsica 2. 4 Ed. So Paulo:
Edgard Blucher, 2002.